SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 23
Modelo de Probabilidade

Definição de Modelo de Probabilidade

           Valor médio e
       Variância Populacional
Modelo de Probabilidade
• É um modelo que descreve matematicamente
  um fenómeno aleatório em duas partes:
  primeiro, identifica os valores da variável
  aleatória e, em seguida, associa a cada um
  deles o valor da respetiva probabilidade. Cada
  uma destas probabilidades tem que estar
  entre 0 e 1 (ou 0% e 100%) e a soma de todas
  as probabilidades é 1 (ou 100%).
Modelo de Probabilidade
Experiência Aleatória – Identificação
do espaço de Resultados


    Correspondência entre os
    elementos do Espaço de resultados
    e um valor (quantitativo)

        Atribuição, a cada um dos valores
        anteriores, a respetiva
        probabilidade.
Exemplo:
X: “lançamento de duas moeda e observação das faces
voltadas para cima”

 E = {(N,N), (N,C), (C,N), (C,C)}



      Correspondência:
                “Número de faces N observadas”:
                          xi = 0, 1, 2



                    xi              0      1      2
                    pi              1/4   1/2     1/4
Valor Médio
e Variância Populacional

População         Amostra

                     Média
   Valor Médio
    E(X) ou           x

    Variância       Variância
   Populacional     Amostral
   Var(X) =   2     Var = s2
Valor Médio
 e Variância Populacional

População                  Amostra
      E(X) =     =                        xi         fi
                                x
                                          N
 =
        xi pi                        xi        fri


     Var(X) =    2=
                            Var = s2 =
 =     pi ( xi        )2    =       fri ( xi x)           2
Exemplo:
X: “lançamento de duas moeda e observação das faces
voltadas para cima”

       xi                      0          1          2

       pi                      1/4        1/2        1/4


                                       1   1   1
   E(X) =    =         xi       pi   0   1   2   1
                                       4   2   4
    Var(X) =      2=

                           2     1     2 1     2 1    2
        pi ( xi        )           0 1     1 1     2 1 0,5
                                 4       2       4
            0,5 0,707
Modelo de Probabilidade

Modelos discretos/Modelos contínuos
 Modelos finitos/Modelos infinitos
Modelo Discreto
• Associado a uma variável aleatória discreta.
  – Exemplos:
     • N.º de faces Nacionais observadas no lançamento de
       duas moedas (modelo finito);
     • N.º de telefonemas atendidos por hora na central
       telefónica da EBSO (modelo infinito – modelo de
       Poisson).
Modelo Contínuo
• Associado a uma variável aleatória contínua.
  – Exemplos:
     • Tempo até ser atendido na fila supermercado (modelo
       infinito – modelo Exponencial);
     • Duração de um anuncio publicitário (modelo infinito –
       modelo Uniforme);
     • Altura dos rapazes aos 18 anos (modelo infinito –
       modelo normal).
Modelos finitos e
                                       Modelos infinitos
                                                      Modelos




Finitos - Definidos com auxílio de diagramas ou               Infinitos – Funções obtidas por modelação. Podem
observações. Apresentam-se em tabelas.                        apresentar-se por meio de uma expressão algébrica.
É o caso do modelo trabalhado anteriormente.




                                                  Discretos                                                        Contínuos




                  Uniforme            Poisson             Geométrico           Binomial           Uniforme          Exponencial   Normal
Modelos teóricos (infinitos)
• Modelos discretos:
   – Modelo uniforme – todos os acontecimentos do espaço
     têm a mesma probabilidade.
   – Modelo de Poisson – determina a probabilidade se
     observarem um determinado número de vezes um dado
     acontecimento de uma experiência num determinado
     período de tempo.
   – Modelo Geométrico – determina a probabilidade de o
     número de realizações de dada experiência até se obter
     um valor dado ser igual a k.
   – Modelo Binomial – Determina a probabilidade de, em n
     repetições de uma certa experiência em iguais
     condições, se observar exactamente k vezes o
     acontecimento xi.
Modelos teóricos (infinitos)
• Modelos contínuos:
  – Modelo Uniforme – a probabilidade distribui-se de
    igual forma num dado intervalo de tempo.
  – Modelo Exponencial – determina a probabilidade de o
    tempo de espera para a realização de dado
    acontecimento se situar num determinado intervalo.
  – Modelo Normal – Modela a maioria das distribuições
    contínuas e aproxima de forma adequada as
    distribuições discretas quando o número de
    realizações da experiência que lhes está associada é
    grande (>20).
Modelos teóricos (infinitos)
• Para cada uma das variáveis aleatórias
  caracterizadas pelos modelos referidos vamos
  estudar:
  – A Expressão do modelo (se X …, então,
    P(X=k)=…)
  – O valor médio (E(X)= =…)
  – A variância e o desvio padrão populacional
    (Var(X)=… e =…)
  – Como usar a calculadora para calcular
    probabilidades com base em cada um dos
    modelos.
Modelos infinitos discretos:
          Modelo Uniforme
• Seja X uma variável aleatória cujo o espaço de
  resultados é composto por n acontecimentos
  elementares equiprováveis. Então:
  – X U (n) e P(X=k) = 1/n
  – O valor médio (E(X)= = média entre o maior e o
    menor valor da v.a.)
  – A variância e o desvio padrão populacional
    calculam-se usando as listas e o “varstat” do menu
    STAT da calculadora.
Modelos infinitos discretos:
            Modelo de Poisson
• Seja X uma variável aleatória que descreve o número
  de realizações de um dado acontecimento num
  determinado período de tempo, sobre a qual se sabe
  que a média de realizações é . Então, X é modelada
  por uma distribuição de Poisson:
                                k
  –X    P( ) e P(X=k) = e           , k   0, 1, 2, 3,...
                               k!
  – O valor médio é E(X)= =
  – A variância é Var(X)=
  – Calculadora: Seja X P(5); então, P(X=6) = 0,146
    (2nd/distr/poissonpdf(5,6)/enter); P(2≤X≤6) = P(X ≤ 6)-P(X
    ≤1) = 0.7621-0.0404 =0.7217 (poissoncdf(5,6)-
    poissoncdf(5,1)/enter)
Modelos infinitos discretos:
            Modelo Geométrico
• Seja X uma variável aleatória que modela o número de
  repetições de uma determinada experiência necessárias
  até que se obtenha o resultado xi, em que a probabilidade
  de ocorrer xi é p (entre 0 e 1) e de não ocorrer é 1-p.
  Então, X é modelada por uma distribuição Geométrica de
  parâmetro p:
   –X    Geom(p) e P(X=k)(1 p)k
                          =         1
                                        p
   – O valor médio é E(X)= = 1/p
   – A variância é Var(X)= (1-p)/p2
   – Calculadora: Seja X Geom(0.3); então, P(X=6) = 0.75x0.3 =
     0.05 (ou 2nd/distr/Geometpdf(0.3,6)/enter); P(2≤X≤6) = P(X ≤
     6)-P(X ≤1) = Geometcdf(0.3,6)-Geometcdf(0.3,1)/enter=0.5824
Modelos infinitos discretos:
              Modelo Binomial
• Seja X uma variável aleatória que modela a
  probabilidade de um acontecimento xi se realizar k
  vezes em n realizações de uma dada experiência. A
  probabilidade de xi é p (entre 0 e 1) e de não acontecer
  xi é q = 1-p. Então, X é modelada por uma distribuição
  Binomial de parâmetros n e p:
         Bi(n,p) e P(X=k) = Ckn p k (1 p)n     k
   –X

   – O valor médio é E(X)= = n x p
   – A variância é Var(X)= n x p x (1- p) = n x p x q
   – Calculadora: Seja X Bi(5, 0.3); então, P(X=3) = 0.1323
     (2nd/distr/Binompdf(5,0.3,3)/enter); P(2≤X≤4) = P(X ≤ 4)-P(X
     ≤1) = Binomcdf(5,0.3,4)-Binomcdf(5,0.3,1)/enter=0.4694
Modelos infinitos contínuos
• Um modelo de probabilidades diz-se contínuo se
  lhe está associada uma v. a. Contínua. Neste caso, o
  domínio do modelo será o intervalo ou intervalos
  onde está definida a variável. À função modelo
  chamamos função densidade e o seu gráfico situa-
  se completamente acima do eixo dos xx.
Modelos discretos vs Modelos contínuos

 Discretos                             Contínuos
                                                   Área total
             Soma das
                                                   compreendida entre o
             probabilidades
                                                   gráfico da função
             associadas a cada valor
                                                   densidade e o eixo dos
             da v.a. é 1
                                                   xx é 1


                                                   P(a≤X≤b) = área
                                                   compreendida entre o
             P(a≤X≤b) = P(X=a) +
                                                   gráfico e o eixo dos xx
             P(X=a+1) + (…) +
                                                   na barra
             P(X=b)
                                                   correspondente ao
                                                   intervalo [a , b].
Modelos infinitos contínuos:
             Modelo Uniforme
• Associado a v.a. contínuas que se encontram
  uniformemente distribuídas num intervalo [a,b], isto
  é, uma v.a. em que, dados quaisquer dois valores do
  intervalo, a probabilidade que lhes está associada é
  exatamente a mesma. Seja X uma v.a. Uniforme em
  [a,b]. Então:
                                  d c
  –X    U[a,b]   e P(c ≤ X ≤ d) =     , a   c d   b
                                  b a
  (área do retângulo de lados d-c e b-a)

  – O valor médio é E(X)= = (a+b)/2
  – Obs.: P(a ≤ X ≤ b) = 1.
Modelos infinitos contínuos:
              Modelo Exponencial
• Seja X uma variável aleatória que modela a probabilidade de
  o tempo de espera (entre chegadas numa fila de
  espera, entre falhas num dispositivo eletrónico, entre
  chegadas de um pedido a um servidor de Internet, etc.) se
  situar num dado intervalo, então X é modelada por uma
  distribuição Exponencial de parâmetro :
   –X    Exp( ) e P(a ≤ X ≤ b) =e    a
                                         e   b


   – O valor médio é E(X)= =1/

   – Não existe esta distribuição na calculadora. Assim, seja
     X Exp(0.2) (significa que, por exemplo, o tempo médio de
     espera é 1/0.2 = 5); e 0.2 2 P(2 0.2X6≤ 6) .369
                          então, e ≤          0=
Modelos infinitos contínuos:
              Modelo Normal
• Baseia-se na distribuição Normal, que é a mais
  importante distribuição contínua, já estudada no
  10.º ano (características no manual).
• Se X N( , ), então:
  – O valor médio é E(X)=
  – A variância é Var(X)= 2;
  – é o desvio-padrão populacional
  – Calculadora: P(a≤X≤b) = normalcdf(a,b, , ).
    Exemplo:
    Seja X N(5, 0.7); então, P(4≤X≤6) = normalcdf(4,6,5,0.7)=0.8469

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralHelena Coutinho
 
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasFrei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasMaria Rodrigues
 
Sermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - ResumoSermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - Resumocolegiomb
 
"Não sei se é sonhe, se realidade"
"Não sei se é sonhe, se realidade""Não sei se é sonhe, se realidade"
"Não sei se é sonhe, se realidade"MiguelavRodrigues
 
Conhecimento vulgar e conhecimento cientifico
Conhecimento vulgar e conhecimento cientificoConhecimento vulgar e conhecimento cientifico
Conhecimento vulgar e conhecimento cientificoanabelamatosanjos
 
Resumo de História B
Resumo de História BResumo de História B
Resumo de História BAndré Torres
 
Proporcionalidade inversa-funcao
Proporcionalidade inversa-funcaoProporcionalidade inversa-funcao
Proporcionalidade inversa-funcaoanocas2001
 
11º b final
11º b   final11º b   final
11º b finalj_sdias
 
Valor modal das frases
Valor modal das frasesValor modal das frases
Valor modal das frasesnando_reis
 
04 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_404 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_4Vítor Santos
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesvermar2010
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Dylan Bonnet
 

La actualidad más candente (20)

Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geral
 
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasFrei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
 
Resumo de macs
Resumo de macsResumo de macs
Resumo de macs
 
Sermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - ResumoSermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - Resumo
 
O ceticismo de hume
O ceticismo de humeO ceticismo de hume
O ceticismo de hume
 
"Não sei se é sonhe, se realidade"
"Não sei se é sonhe, se realidade""Não sei se é sonhe, se realidade"
"Não sei se é sonhe, se realidade"
 
Rev americana 11º d
Rev americana  11º dRev americana  11º d
Rev americana 11º d
 
Conhecimento vulgar e conhecimento cientifico
Conhecimento vulgar e conhecimento cientificoConhecimento vulgar e conhecimento cientifico
Conhecimento vulgar e conhecimento cientifico
 
Frei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, sínteseFrei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, síntese
 
Resumo de História B
Resumo de História BResumo de História B
Resumo de História B
 
Proporcionalidade inversa-funcao
Proporcionalidade inversa-funcaoProporcionalidade inversa-funcao
Proporcionalidade inversa-funcao
 
11º b final
11º b   final11º b   final
11º b final
 
Valor modal das frases
Valor modal das frasesValor modal das frases
Valor modal das frases
 
04 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_404 história a_revisões_módulo_4
04 história a_revisões_módulo_4
 
Cidades médias
Cidades  médiasCidades  médias
Cidades médias
 
O resumo de Os Maias
O resumo de Os MaiasO resumo de Os Maias
O resumo de Os Maias
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa  Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Recursos expressivos
Recursos expressivosRecursos expressivos
Recursos expressivos
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 

Similar a Modelos de probabilidade

Variaveis+aleatorias
Variaveis+aleatoriasVariaveis+aleatorias
Variaveis+aleatoriasFagner Talles
 
Probabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
Probabilidade e estatística - Variáveis AleatóriasProbabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
Probabilidade e estatística - Variáveis AleatóriasLucas Vinícius
 
Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1Ariel Rennó Chaves
 
Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação]
Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação]Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação]
Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação]Elton Ribeiro da Cruz
 
Apostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadasApostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadastrigono_metrico
 
Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava 2013
Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava  2013Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava  2013
Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava 2013Pedro Casquilho
 
[Robson] 1. Programação Linear
[Robson] 1. Programação Linear[Robson] 1. Programação Linear
[Robson] 1. Programação Linearlapodcc
 
Probabilidades - parte 4 (ISMT)
Probabilidades - parte 4 (ISMT)Probabilidades - parte 4 (ISMT)
Probabilidades - parte 4 (ISMT)João Leal
 
Aula 9 variáveis aleatória contínua - parte 2
Aula 9   variáveis aleatória contínua - parte 2Aula 9   variáveis aleatória contínua - parte 2
Aula 9 variáveis aleatória contínua - parte 2Ariel Rennó Chaves
 
Distribuições amostragem
Distribuições amostragemDistribuições amostragem
Distribuições amostragemAntonio Simoes
 

Similar a Modelos de probabilidade (20)

Variaveis+aleatorias
Variaveis+aleatoriasVariaveis+aleatorias
Variaveis+aleatorias
 
Modulo 4
Modulo 4Modulo 4
Modulo 4
 
Probabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
Probabilidade e estatística - Variáveis AleatóriasProbabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
Probabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
 
Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1
 
Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação]
Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação]Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação]
Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação]
 
Apostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadasApostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadas
 
Regressao linear multipla
Regressao linear multiplaRegressao linear multipla
Regressao linear multipla
 
Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava 2013
Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava  2013Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava  2013
Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava 2013
 
[Robson] 1. Programação Linear
[Robson] 1. Programação Linear[Robson] 1. Programação Linear
[Robson] 1. Programação Linear
 
Calculo1 aula04
Calculo1 aula04Calculo1 aula04
Calculo1 aula04
 
Calculo1 aula04
Calculo1 aula04Calculo1 aula04
Calculo1 aula04
 
Probabilidades - parte 4 (ISMT)
Probabilidades - parte 4 (ISMT)Probabilidades - parte 4 (ISMT)
Probabilidades - parte 4 (ISMT)
 
Calculo1 aula07
Calculo1 aula07Calculo1 aula07
Calculo1 aula07
 
Calculo1 aula07
Calculo1 aula07Calculo1 aula07
Calculo1 aula07
 
Aula 9 variáveis aleatória contínua - parte 2
Aula 9   variáveis aleatória contínua - parte 2Aula 9   variáveis aleatória contínua - parte 2
Aula 9 variáveis aleatória contínua - parte 2
 
Funcoes Exponenciais
Funcoes ExponenciaisFuncoes Exponenciais
Funcoes Exponenciais
 
Distribuições amostragem
Distribuições amostragemDistribuições amostragem
Distribuições amostragem
 
Inferência para cadeias de markov
Inferência para cadeias de markovInferência para cadeias de markov
Inferência para cadeias de markov
 
Matematica2 3
Matematica2 3Matematica2 3
Matematica2 3
 
Revisaoestatistica
RevisaoestatisticaRevisaoestatistica
Revisaoestatistica
 

Último

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 

Modelos de probabilidade

  • 1. Modelo de Probabilidade Definição de Modelo de Probabilidade Valor médio e Variância Populacional
  • 2. Modelo de Probabilidade • É um modelo que descreve matematicamente um fenómeno aleatório em duas partes: primeiro, identifica os valores da variável aleatória e, em seguida, associa a cada um deles o valor da respetiva probabilidade. Cada uma destas probabilidades tem que estar entre 0 e 1 (ou 0% e 100%) e a soma de todas as probabilidades é 1 (ou 100%).
  • 3. Modelo de Probabilidade Experiência Aleatória – Identificação do espaço de Resultados Correspondência entre os elementos do Espaço de resultados e um valor (quantitativo) Atribuição, a cada um dos valores anteriores, a respetiva probabilidade.
  • 4. Exemplo: X: “lançamento de duas moeda e observação das faces voltadas para cima” E = {(N,N), (N,C), (C,N), (C,C)} Correspondência: “Número de faces N observadas”: xi = 0, 1, 2 xi 0 1 2 pi 1/4 1/2 1/4
  • 5. Valor Médio e Variância Populacional População Amostra Média Valor Médio E(X) ou x Variância Variância Populacional Amostral Var(X) = 2 Var = s2
  • 6. Valor Médio e Variância Populacional População Amostra E(X) = = xi fi x N = xi pi xi fri Var(X) = 2= Var = s2 = = pi ( xi )2 = fri ( xi x) 2
  • 7. Exemplo: X: “lançamento de duas moeda e observação das faces voltadas para cima” xi 0 1 2 pi 1/4 1/2 1/4 1 1 1 E(X) = = xi pi 0 1 2 1 4 2 4 Var(X) = 2= 2 1 2 1 2 1 2 pi ( xi ) 0 1 1 1 2 1 0,5 4 2 4 0,5 0,707
  • 8. Modelo de Probabilidade Modelos discretos/Modelos contínuos Modelos finitos/Modelos infinitos
  • 9. Modelo Discreto • Associado a uma variável aleatória discreta. – Exemplos: • N.º de faces Nacionais observadas no lançamento de duas moedas (modelo finito); • N.º de telefonemas atendidos por hora na central telefónica da EBSO (modelo infinito – modelo de Poisson).
  • 10. Modelo Contínuo • Associado a uma variável aleatória contínua. – Exemplos: • Tempo até ser atendido na fila supermercado (modelo infinito – modelo Exponencial); • Duração de um anuncio publicitário (modelo infinito – modelo Uniforme); • Altura dos rapazes aos 18 anos (modelo infinito – modelo normal).
  • 11. Modelos finitos e Modelos infinitos Modelos Finitos - Definidos com auxílio de diagramas ou Infinitos – Funções obtidas por modelação. Podem observações. Apresentam-se em tabelas. apresentar-se por meio de uma expressão algébrica. É o caso do modelo trabalhado anteriormente. Discretos Contínuos Uniforme Poisson Geométrico Binomial Uniforme Exponencial Normal
  • 12. Modelos teóricos (infinitos) • Modelos discretos: – Modelo uniforme – todos os acontecimentos do espaço têm a mesma probabilidade. – Modelo de Poisson – determina a probabilidade se observarem um determinado número de vezes um dado acontecimento de uma experiência num determinado período de tempo. – Modelo Geométrico – determina a probabilidade de o número de realizações de dada experiência até se obter um valor dado ser igual a k. – Modelo Binomial – Determina a probabilidade de, em n repetições de uma certa experiência em iguais condições, se observar exactamente k vezes o acontecimento xi.
  • 13. Modelos teóricos (infinitos) • Modelos contínuos: – Modelo Uniforme – a probabilidade distribui-se de igual forma num dado intervalo de tempo. – Modelo Exponencial – determina a probabilidade de o tempo de espera para a realização de dado acontecimento se situar num determinado intervalo. – Modelo Normal – Modela a maioria das distribuições contínuas e aproxima de forma adequada as distribuições discretas quando o número de realizações da experiência que lhes está associada é grande (>20).
  • 14. Modelos teóricos (infinitos) • Para cada uma das variáveis aleatórias caracterizadas pelos modelos referidos vamos estudar: – A Expressão do modelo (se X …, então, P(X=k)=…) – O valor médio (E(X)= =…) – A variância e o desvio padrão populacional (Var(X)=… e =…) – Como usar a calculadora para calcular probabilidades com base em cada um dos modelos.
  • 15. Modelos infinitos discretos: Modelo Uniforme • Seja X uma variável aleatória cujo o espaço de resultados é composto por n acontecimentos elementares equiprováveis. Então: – X U (n) e P(X=k) = 1/n – O valor médio (E(X)= = média entre o maior e o menor valor da v.a.) – A variância e o desvio padrão populacional calculam-se usando as listas e o “varstat” do menu STAT da calculadora.
  • 16. Modelos infinitos discretos: Modelo de Poisson • Seja X uma variável aleatória que descreve o número de realizações de um dado acontecimento num determinado período de tempo, sobre a qual se sabe que a média de realizações é . Então, X é modelada por uma distribuição de Poisson: k –X P( ) e P(X=k) = e , k 0, 1, 2, 3,... k! – O valor médio é E(X)= = – A variância é Var(X)= – Calculadora: Seja X P(5); então, P(X=6) = 0,146 (2nd/distr/poissonpdf(5,6)/enter); P(2≤X≤6) = P(X ≤ 6)-P(X ≤1) = 0.7621-0.0404 =0.7217 (poissoncdf(5,6)- poissoncdf(5,1)/enter)
  • 17. Modelos infinitos discretos: Modelo Geométrico • Seja X uma variável aleatória que modela o número de repetições de uma determinada experiência necessárias até que se obtenha o resultado xi, em que a probabilidade de ocorrer xi é p (entre 0 e 1) e de não ocorrer é 1-p. Então, X é modelada por uma distribuição Geométrica de parâmetro p: –X Geom(p) e P(X=k)(1 p)k = 1 p – O valor médio é E(X)= = 1/p – A variância é Var(X)= (1-p)/p2 – Calculadora: Seja X Geom(0.3); então, P(X=6) = 0.75x0.3 = 0.05 (ou 2nd/distr/Geometpdf(0.3,6)/enter); P(2≤X≤6) = P(X ≤ 6)-P(X ≤1) = Geometcdf(0.3,6)-Geometcdf(0.3,1)/enter=0.5824
  • 18. Modelos infinitos discretos: Modelo Binomial • Seja X uma variável aleatória que modela a probabilidade de um acontecimento xi se realizar k vezes em n realizações de uma dada experiência. A probabilidade de xi é p (entre 0 e 1) e de não acontecer xi é q = 1-p. Então, X é modelada por uma distribuição Binomial de parâmetros n e p: Bi(n,p) e P(X=k) = Ckn p k (1 p)n k –X – O valor médio é E(X)= = n x p – A variância é Var(X)= n x p x (1- p) = n x p x q – Calculadora: Seja X Bi(5, 0.3); então, P(X=3) = 0.1323 (2nd/distr/Binompdf(5,0.3,3)/enter); P(2≤X≤4) = P(X ≤ 4)-P(X ≤1) = Binomcdf(5,0.3,4)-Binomcdf(5,0.3,1)/enter=0.4694
  • 19. Modelos infinitos contínuos • Um modelo de probabilidades diz-se contínuo se lhe está associada uma v. a. Contínua. Neste caso, o domínio do modelo será o intervalo ou intervalos onde está definida a variável. À função modelo chamamos função densidade e o seu gráfico situa- se completamente acima do eixo dos xx.
  • 20. Modelos discretos vs Modelos contínuos Discretos Contínuos Área total Soma das compreendida entre o probabilidades gráfico da função associadas a cada valor densidade e o eixo dos da v.a. é 1 xx é 1 P(a≤X≤b) = área compreendida entre o P(a≤X≤b) = P(X=a) + gráfico e o eixo dos xx P(X=a+1) + (…) + na barra P(X=b) correspondente ao intervalo [a , b].
  • 21. Modelos infinitos contínuos: Modelo Uniforme • Associado a v.a. contínuas que se encontram uniformemente distribuídas num intervalo [a,b], isto é, uma v.a. em que, dados quaisquer dois valores do intervalo, a probabilidade que lhes está associada é exatamente a mesma. Seja X uma v.a. Uniforme em [a,b]. Então: d c –X U[a,b] e P(c ≤ X ≤ d) = , a c d b b a (área do retângulo de lados d-c e b-a) – O valor médio é E(X)= = (a+b)/2 – Obs.: P(a ≤ X ≤ b) = 1.
  • 22. Modelos infinitos contínuos: Modelo Exponencial • Seja X uma variável aleatória que modela a probabilidade de o tempo de espera (entre chegadas numa fila de espera, entre falhas num dispositivo eletrónico, entre chegadas de um pedido a um servidor de Internet, etc.) se situar num dado intervalo, então X é modelada por uma distribuição Exponencial de parâmetro : –X Exp( ) e P(a ≤ X ≤ b) =e a e b – O valor médio é E(X)= =1/ – Não existe esta distribuição na calculadora. Assim, seja X Exp(0.2) (significa que, por exemplo, o tempo médio de espera é 1/0.2 = 5); e 0.2 2 P(2 0.2X6≤ 6) .369 então, e ≤ 0=
  • 23. Modelos infinitos contínuos: Modelo Normal • Baseia-se na distribuição Normal, que é a mais importante distribuição contínua, já estudada no 10.º ano (características no manual). • Se X N( , ), então: – O valor médio é E(X)= – A variância é Var(X)= 2; – é o desvio-padrão populacional – Calculadora: P(a≤X≤b) = normalcdf(a,b, , ). Exemplo: Seja X N(5, 0.7); então, P(4≤X≤6) = normalcdf(4,6,5,0.7)=0.8469