2. Batimento cardíaco
... o sinal para um batimento
cardíaco começa no
nódulo sinusal do coração,
localizado na porção superior
da aurícula direita.
Numa pessoa saudável...Numa pessoa saudável...
A partir do nódulo sinusal, o
sinal normalmente viaja para
o nódulo auriculoventricular
e, em seguida, para os
ventrículos, onde
desencadeia uma contração
do miocárdio e produz um
batimento cardíaco.
Aurícula
direita
NÓDULO
SINUSAL
NÓDULO
AURICULOVENTRICULAR
3. Batimento cardíaco anormal
Batimento cardíaco normal
Taquicardia
Bradicardia
Batimento cardíaco irregular
Se o nódulo sinusal não
estiver a gerar sinais naturais
de forma apropriada ou se
existir uma interferência ao
longo da via normal até aos
ventrículos, existirão
alterações no batimento
cardíaco.
Nestes casos o médico poderecomendar a colocação deum pacemaker!
Nestes casos o médico poderecomendar a colocação deum pacemaker!
4. O pacemaker
Um pacemaker é um
dispositivo que regula
electronicamente os
batimentos cardíacos,
monitoriza o ritmo cardíaco
e, quando necessário, gera
impulsos eléctricos indolores
que desencadeiam um
batimento cardíaco regular.
É composto por um gerador de impulsos revestido por titânio e
1/2 fios que ligam o pacemaker ao coração.
Tem uma bateria de iodeto de lítio
com duração média de 8 anos.
Pesa menos de 30 gramas.
Em Portugal são
implantados por ano
cerca de 7000
pacemakers!
Em Portugal são
implantados por ano
cerca de 7000
pacemakers!
5. O pacemaker
É colocado sob a peleabaixo da clavícula.
É colocado sob a peleabaixo da clavícula.
Captar os batimentos cardíacos
naturais.
Gerar um impulso elétrico.
Registar eletronicamente a
atividade do pacemaker.
Os seus componentes eletrónicos
permitem:
6. O pacemaker
O nódulo sinusal funciona muito
lentamente ou não aumenta a frequência
em resposta ao exercício.
SINTOMAS:
tonturas, desmaios e falta de ar...
É comum a implantação de um pacemaker em caso de:É comum a implantação de um pacemaker em caso de:
DOENÇA DO NÓDULO SINUSAL BLOQUEIO CARDÍACO
Os sinais provenientes do nódulo
sinusal são completamente
bloqueados ou sofrem um atraso
significativo.
SINTOMAS:
tonturas, desmaios e falta de ar...
X
7. Colocação do pacemaker
• Análise da história clínica do paciente.
• Realização de exames.
• Deteção de alergias.
• Listagem da medicação administrada.
PRÉ-OPERATÓRIO
• Anestesia local.
• Pequena incisão (de 5 a 7,5 cm) na pele,
abaixo da clavícula.
• Introdução do(s) fio(s) condutor(es) através
de uma veia, até ao coração.
• Fixação das extremidades dos eléctrodos à
parede cardíaca (monitorização através de
raios X).
• Ligação dos fios condutores ao gerador do
pacemaker.
• Criação de uma pequena bolsa na pele, sob a
incisão, e alojamento do gerador.
• Fecho da incisão com uma sutura.
CIRURGIA (cerca de 1 h)
8. Colocação do pacemaker
• Utilização de um instrumento magnético
portátil para ajustar a programação do
pacemaker.
• Possibilidade de alta no próprio dia.
PÓS-OPERATÓRIO
• 6 SEMANAS DEPOIS: exame à cicatriz,
análise do registo eletrónico do pacemaker e
programação deste para as atividades da vida
diária.
• DE 6 EM 6 MESES: consultas de seguimento
SEGUIMENTO
A colocação de pacemakers é
geralmente segura, embora possam
ocorrer complicações (ex: infeções,
perfuração do músculo cardíaco).
A colocação de pacemakers é
geralmente segura, embora possam
ocorrer complicações (ex: infeções,
perfuração do músculo cardíaco).
9. Precauções a ter
Os portadores de pacemaker devem ter atenção à
possibilidade de:
Os portadores de pacemaker devem ter atenção à
possibilidade de:
DESLOCAMENTO DO MESMO
INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS (ex: secador, microondas, TV): Sem
restrições de utilização.
TELEMÓVEL: Colocar no ouvido do lado oposto; não guardar no
bolso da camisa em cima do pacemaker.
AEROPORTOS E AVIÕES: Passar rapidamente nas portas de
segurança; mostrar cartão de identificação de portador.
OS RISCOS SÃO
MÍNIMOS
TÉCNICAS MÉDICAS (ex: TAC, radioterapia):
Alertar
antecipadamente os profissionais de saúde.
10. Cardiodesfibrilhadores
implantáveis (CDI)
Em Portugal sãoimplantados por anocerca de 720 CDI.
Em Portugal sãoimplantados por anocerca de 720 CDI.
Um CDI é um equipamento muito
semelhante ao pacemaker, com a
vantagem adicional de ser capaz de
tratar adequadamente as arritmias
cardíacas rápidas, particularmente
a fibrilhação
ventricular.
É a única terapêutica eficaz para evitar a morte súbita em
doentes com risco elevado de ter este tipo de arritmias (ex:
doentes que já entraram em paragem cardíaca).
Em casos de taquicardia, o CDI emite impulsos de estimulação:
em 90% dos casos o coração regressa à normalidade.
Quando a taquicardia de mantém, o CDI emite um
impulso elétrico intenso (choque elétrico) com
vista a retomar o ritmo cardíaco normal.