2. OS DIFERENTES TIPOS DE
INDÚSTRIAS
INDÚSTRIAS TRADICIONAIS- que utilizam muita mão
de obra e menos máquinas;
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO- transforma a
matéria prima em produto final e podem ser:
Bens duráveis- automóveis, eletrodomésticos,
Informática
Não-duráveis- bebidas, cigarros, alimentos etc...
Bens intermediários- peças, ferramentas;
3. As três revoluções indústriais
• PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDÚSTRIAL- O
pioneirismo inglês, no século XVIII, devido ao
acumulo de capital; em razão da expansão do
comércio ultramarino; as reservas de carvão e ferro; e
grande quantidade de mão de obra;
• Revolução Gloriosa- assinalou o final do absolutismo
inglês e colocou a burguesia no controle do Estado;
• Avanços técnicos- desenvolvimento de maquinas,
como a máquina a vapor e o tear mecânico.
4. Segunda Revolução Industrial
Inicia-se em 1870, com industrialização da França, da
Alemanha, da Itália, dos EUA e do Japão;
Novas fontes de energia- eletricidade e petróleo;
Surgiram máquinas e ferramentas mais modernas;
Taylorismo e fordismo.
5. TERCEIRA REVOLUÇÃO INDÚSTRIALGLOBALIZAÇÃO- avanços da automação e informática;
alta tecnologia e mão de obra especializada;
Terceirização;
Conglomerado de países industrializados;
trustes- empresas que detêm grande parte da produção de
um determinado produto;
Cartéis- um grupo de empresas que unidas por acordo
detêm em conjunto grande parte da produção;
Toyotismo.
6. INDUSTRIALIZAÇÃO
CONTEMPORÂNEA
Esta relacionada a evolução técnico-científica;
Maior qualificação da mão de obra;
Desconcentração industrial;
Holding- controle de várias empresas mediante a
aquisição de suas ações
7. O processo de industrialização no
Brasil
Está ligada a três acontecimentos externos:
1ª Guerra Mundial (1914 a 1918)- industrias de bens de
consumo não-duráveis;
Crise de 1929- a Grande Recessão;
2ª Guerra Mundial (1939 a 1945);
O processo industrial do Brasil acelera pós 2ª guerra.
8. Diversos países, como Argentina, México e
Brasil, iniciaram o processo de
industrialização efetiva a partir da segunda
metade do século XX, no entanto, o embrião
desse processo no Brasil ocorreu ainda nas
primeiras décadas de 30, momentos depois
da crise de 29. Crise essa que ocasionou a
falência de muitos produtores de café, com
isso, a produção cafeeira entrou em
declínio.
9. Quando se fala em industrialização do
Brasil é bom ressaltar que tal processo
não ocorreu em nível nacional, uma vez
que a primeira região a se desenvolver
industrialmente foi a Região Sudeste.
10. A industrialização brasileira nesse período
estava vinculada à produção cafeeira e aos
capitais derivados dela. Entre o final do
século XIX e as primeiras décadas do
século XX, o café exerceu uma grande
importância para a economia do país, até
porque era praticamente o único produto
brasileiro de exportação. O cultivo dessa
cultura era desenvolvido especialmente nos
estados de São Paulo, Rio de Janeiro,
Espírito Santo e algumas áreas de Minas
Gerais.
11. Após a crise que atingiu diretamente os
cafeicultores, esses buscaram novas
alternativas produtivas, dessa maneira,
muitas das infraestruturas usadas
anteriormente na produção de transporte
do café passaram, a partir desse
momento, a ser utilizadas para a
produção industrial.
12. Outro fator importante para a
industrialização brasileira foi a utilização das
ferrovias e dos portos, anteriormente usados
para o transporte do café, passaram a fazer
parte do setor industrial. Além desse fator,
outro motivo que favoreceu o crescimento
industrial foi a abundante quantidade de
mão de obra estrangeira, sobretudo
de italianos, que antes trabalhavam na
produção do café.
13. Um dos fundamentais elementos para a
industrialização brasileira foi a aplicação de
capitais gerados na produção de café para a
indústria, a contribuição dos estrangeiros
nas fábricas, como alemães, italianos e
espanhóis.
O Estado também exerceu grande
relevância nesse sentido, pois realizou
elevados investimentos nas indústrias de
base e infraestrutura, como ferrovias,
rodovias, portos, energia elétrica, entre
outros.
14. Mais tarde, após a Segunda Guerra
Mundial, a Europa não tinha condições de
exportar produtos industrializados, pois todo
o continente se encontrava totalmente
devastado pelo confronto armado, então o
Brasil teve que incrementar o seu parque
industrial e realizar a conhecida
industrialização por substituição de
exportação.
15. Nessa mesma década aconteceu a
inserção de várias empresas derivadas de
países industrializados que atuavam
especialmente no seguimento da indústria
automobilística, química, farmacêutica e
eletroeletrônica. A partir de então, o Brasil
ingressou efetivamente no processo de
industrialização, deixando de ser um país
essencialmente produtor primário para um
Estado industrial e urbano.
16. Governo J K (1956 a 1961)
Deslanche industrial;
Plano de metas- 31 metas, voltadas para educação,
transportes, vias de transporte, construir um
parque automobilístico, infra-estrutura;
Crescer 50 anos em 5;
Capital nacional e estrangeiro;
Criou a UNB (Universidade de Brasília), investiu
na EMBRATEL, CSN,Petrobras.
17. Durante o governo de Juscelino
Kubitschek (1956 -1960) o
desenvolvimento industrial brasileiro
ganhou novos rumos e feições. JK abriu
a economia para o capital internacional,
atraindo indústrias multinacionais. Foi
durante este período que ocorreu a
instalação de montadoras de veículos
internacionais (Ford, General Motors,
Volkswagen e Willys) em território
brasileiro.
18.
19. Pontos positivos
Positivo- urbanização, mais acesso á saúde, educação
e saneamento básico
Criação de inúmeras cidades;
O país deixa de ser agroexportador para exportador
de produtos industrializados;
Criação de novos empregos.
21. Milagre econômico ou brasileiro
(1967 a 1973)General Médici- consolidou o crescimento
industrial;
Recursos usados em empresas estatais, privadas,
multinacionais principalmente no segmento
industrial;
Crescimento do mercado externo (exportação);
Atraiu muitas multinacionais com mão de obra
barata, redução de impostos, matéria prima em
grande quantidade;
Qualquer manifestação por melhores salários
eram duramente reprimidos pelo governo.
22.
23. Os militares, assim que assumiram,
criaram o Programa de Ação Econômica
do Governo (PAEG), que tinha como
objetivos combater a inflação e realizar
reformas estruturais, que permitissem o
crescimento. Com a “estabilidade
política”, os recursos estrangeiros
retornaram ao Brasil maciçamente. Com
tamanho volume de capital, a economia
se estabilizou.
24. Em 1967, a economia dava sinais de
recessão. Delfim Netto, então encarregado
pela economia do país, passou a investir nas
empresas estatais, nas áreas de siderurgia,
petroquímica, geração de energia, entre
outras. As medidas surtiram efeito, e os
investimentos nas estatais renderam muitos
lucros. O processo de industrialização
finalmente havia chegado ao Brasil, gerando
milhões de empregos. Em 1969, quando
Emílio Garrastazu Médici assumiu a
presidência, o “Milagre Econômico” acontecia.
25. Como resultado, nos anos seguintes, a
classe média teve aumentos consideráveis
em sua renda, enquanto aumentava o
abismo social no país. O aumento das
desigualdades sociais e as divida externa
assumida nessa época são as principais
heranças do Milagre Econômico no Brasil.
26.
27. Como podemos perceber, apesar de
crescente o desenvolvimento industrial
nordestino, estados do Sudeste, como São
Paulo ainda estão bem à frente do Nordeste.
Entre as bases da industrialização, dada a
partir da criação da Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste (Sudene),
destaca-se a riqueza das seguintes matérias-
primas: cana-de-açúcar (açúcar e álcool);
algodão (indústria têxtil); frutas nativas e não
nativas (indústria alimentícia); tabaco
(indústria de charuto); sal (no Rio Grande do
Norte e Ceará)
28. Atualmente, vêm ganhado importância as
indústrias automobilísticas e navais no
Nordeste, com destaque à Indústria Naval do
Ceará – INACE (estaleiro brasileiro com sede
em Fortaleza, fundado em 1969).
Ainda pode-se ressaltar as empresas de
petróleo e gás natural, que são explorados
principalmente nos litorais do Rio Grande do
Norte, Sergipe, Alagoas e da Bahia. Os
principais centros industriais estão localizados
nas regiões metropolitanas.
29. Incentivos fiscais: Nos últimos anos,
muitas indústrias que antes se
localizavam no Sudeste transferiram-se
para o Nordeste, atrás dos incentivos
fiscais. Ainda com todo esse avanço dos
últimos tempos, combater a pobreza é um
desafio a ser alcançado.
30.
31. Tecnopolos
São centro industriais ou cidades com conjunto
de métodos industriais de inovações tecnológicas;
Capazes de criar, reciclar, difundir tecnologia de
ponta;
Apoio de universidades e instituições de ensino;
Mão de obra de elevado padrão técnico-científico.
33. SUDESTE
É responsável por mais da metade de toda a atividade
industrial do país;
O Estado de São Paulo é o maior destaque: concentra
cerca de 40% dos estabelecimentos industriais e 48%
do pessoal ocupado nas industrias;
A grande São Paulo, sobretudo o ABCD ( Santo
André, São Bernardo, São Caetano) Diadema, Osasco,
Guarulhos e outras áreas metropolitanas, possui a
maior concentração industrial da América Latina;
34. Minas Gerais- 1º lugar em produção de aço do país;
Vem aumentando a cada ano a produção industrial;
Esta posição esta apoiada na abundancia de recursos
minerais;
Usiminas, Belgo-Mineira entre outras
35. RIO DE JANEIRO- Grande Rio Poli-industrial,
construção naval, química, refino de petróleo, turismo
entre outros;
CSN em Volta Redonda;
Siderúrgica Barra Mansa ;
36. Região Sul
Segunda região mais industrializada;
As indústria mais importantes são as de bens de
consumo: alimentícias, frigoríficos e vinícolas;
Forte colonização européia
37. Região Centro-Oeste, Norte e
Nordeste
A região Nordeste é a terceira mais
industrializada, produtos minerais, alimentação,
metalúrgica, refino de petróleo, fumo entre
outros;
Região Norte- setor eletrônico em Manaus, Belém
e Macapá;
Região Centro-Oeste- Mecanização da atividades
primárias;
Regiões periféricas- enclaves industriais
38. Produção do espaço urbano
A urbanização ocorre quando há aumento da porcentagem
da população urbana e está relacionada
ao conjunto de intervenção no espaço urbano para
melhores infraestruturas.
No Brasil, o processo acelerado de urbanização ocorreu no
período de intensa industrialização do pós-guerra, tendo
se iniciado nas últimas décadas do século XX.
De acordo com as estatísticas oficiais produzidas em 2004
pelo IBGE, cerca de 81% da população brasileira estava
concentrada nas cidades no ano 2000.
39. Produção do espaço urbano
Populações urbana e rural
3 O processo de urbanização
40. O êxodo rural e suas causas
O processo de urbanização brasileiro está relacionado com o
êxodo rural.
Repulsão da força de
trabalho do campo
Atração da força de trabalho
nas cidades
Formação de uma
superpopulação
relativa
Latifúndio
Empregos
Surgimento do trabalho
informal
43. Os espaços metropolitanos
Em 1950, o Brasil tinha três cidades de grande porte: Rio de
Janeiro, São Paulo e Recife, que abrigavam mais de 500 mil
habitantes.
Em 2000, 30 cidades já haviam ultrapassado a marca de meio
milhão de habitantes, perfazendo um total de cerca de 57
milhões de pessoas.
O caráter pontual e concentrador da urbanização decorreu das
condições em que ocorreu a modernização da economia do
país.
A concentração econômica determinou a aglomeração espacial:
o resultado foi a metropolização.
44. As metrópoles e a gestão pública
A expansão econômica das metrópoles produziu o crescimento
demográfico do núcleo urbano central e dos demais situados no seu
entorno.
Integração física das manchas
urbanizadas
Conurbação
Separação das manchas urbanizadas
por áreas rurais
Integração funcional
Descompasso entre os limites municipais e a
mancha urbanizada
3 O processo de urbanização
45. As metrópoles e a gestão pública
Estrutura territorial das
megacidades
46. Megacidade – cidade populosa com uma
população total de 10 milhões ou mais de
habitantes;
Cidade Global – cidade que exerce influencia a
nível mundial independente do número de
habitantes.
No Brasil somente RJ e SP são cidades globais.
47. As metrópoles e a gestão pública
A Grande São Paulo, terceira maior metrópole do mundo, abriga
nos seus 39 municípios quase 18 milhões de habitantes, cerca de 10% da
população nacional.
O lixo coletado diariamente está em torno de 16 mil toneladas.
O número de veículos supera 6 milhões na capital e 18 milhões no estado.
Ocorrem aproximadamente
11,5 milhões de viagens/dia
em transportes coletivos.
A população favelada é de
cerca de 1 milhão de
habitantes.
Os 39 municípios da região metropolitana
de São Paulo formam uma única e
imensa mancha urbana. Imagem
captada por satélite em 2001.
EARTHSATELLITE/LATINSTOCK
3 O processo de urbanização
48. A megalópole e a metrópole
expandida
São Paulo e Rio de Janeiro, separadas por apenas cerca de 400 km, configuram o
principal eixo econômico do país.
A expansão das suas regiões metropolitanas e das cidades localizadas sobre o
eixo de circulação que as conecta está conduzindo ao surgimento da primeira
megalópole do país.
A megalópole em formação
Notas del editor
Professor: o trecho que selecionamos do documentário Motoboys – Vida Loca traz a entrevista do urbanista Paulo Mendes da Rocha sobre a formação dos centros urbanos.
Professor: o ritmo da transferência da população do meio rural para o meio urbano é bastante heterogêneo. No Sudeste, a população urbana ultrapassou a rural na década de 1950. A urbanização do Centro-Oeste foi impulsionada pela fundação de Brasília, em 1960. A região Sul, pelo contrário, conheceu urbanização lenta até o início da década de 1970. No Nordeste, a trajetória da urbanização permaneceu relativamente lenta. A estrutura agrária assentada sobre minifúndios familiares, na faixa do agreste, contribuiu para reter a força de trabalho no campo e controlar o ritmo do êxodo rural. A região Norte foi a segunda mais urbanizada há algumas décadas, tendo se transformado na menos urbanizada na década de 1980.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.