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PROFESSORA Euna
OS DIFERENTES TIPOS DE
INDÚSTRIAS
INDÚSTRIAS TRADICIONAIS- que utilizam muita mão
de obra e menos máquinas;
 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO- transforma a
matéria prima em produto final e podem ser:
Bens duráveis- automóveis, eletrodomésticos,
Informática
Não-duráveis- bebidas, cigarros, alimentos etc...
Bens intermediários- peças, ferramentas;
As três revoluções indústriais
• PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDÚSTRIAL- O
pioneirismo inglês, no século XVIII, devido ao
acumulo de capital; em razão da expansão do
comércio ultramarino; as reservas de carvão e ferro; e
grande quantidade de mão de obra;
• Revolução Gloriosa- assinalou o final do absolutismo
inglês e colocou a burguesia no controle do Estado;
• Avanços técnicos- desenvolvimento de maquinas,
como a máquina a vapor e o tear mecânico.
Segunda Revolução Industrial
Inicia-se em 1870, com industrialização da França, da
Alemanha, da Itália, dos EUA e do Japão;
Novas fontes de energia- eletricidade e petróleo;
Surgiram máquinas e ferramentas mais modernas;
Taylorismo e fordismo.
TERCEIRA REVOLUÇÃO INDÚSTRIALGLOBALIZAÇÃO- avanços da automação e informática;
alta tecnologia e mão de obra especializada;
Terceirização;
Conglomerado de países industrializados;
 trustes- empresas que detêm grande parte da produção de
um determinado produto;
Cartéis- um grupo de empresas que unidas por acordo
detêm em conjunto grande parte da produção;
Toyotismo.
INDUSTRIALIZAÇÃO
CONTEMPORÂNEA
Esta relacionada a evolução técnico-científica;
Maior qualificação da mão de obra;
Desconcentração industrial;
Holding- controle de várias empresas mediante a
aquisição de suas ações
O processo de industrialização no
Brasil
Está ligada a três acontecimentos externos:
1ª Guerra Mundial (1914 a 1918)- industrias de bens de
consumo não-duráveis;
Crise de 1929- a Grande Recessão;
2ª Guerra Mundial (1939 a 1945);
O processo industrial do Brasil acelera pós 2ª guerra.
Diversos países, como Argentina, México e
Brasil, iniciaram o processo de
industrialização efetiva a partir da segunda
metade do século XX, no entanto, o embrião
desse processo no Brasil ocorreu ainda nas
primeiras décadas de 30, momentos depois
da crise de 29. Crise essa que ocasionou a
falência de muitos produtores de café, com
isso, a produção cafeeira entrou em
declínio.
Quando se fala em industrialização do
Brasil é bom ressaltar que tal processo
não ocorreu em nível nacional, uma vez
que a primeira região a se desenvolver
industrialmente foi a Região Sudeste.
A industrialização brasileira nesse período
estava vinculada à produção cafeeira e aos
capitais derivados dela. Entre o final do
século XIX e as primeiras décadas do
século XX, o café exerceu uma grande
importância para a economia do país, até
porque era praticamente o único produto
brasileiro de exportação. O cultivo dessa
cultura era desenvolvido especialmente nos
estados de São Paulo, Rio de Janeiro,
Espírito Santo e algumas áreas de Minas
Gerais.
Após a crise que atingiu diretamente os
cafeicultores, esses buscaram novas
alternativas produtivas, dessa maneira,
muitas das infraestruturas usadas
anteriormente na produção de transporte
do café passaram, a partir desse
momento, a ser utilizadas para a
produção industrial.
Outro fator importante para a
industrialização brasileira foi a utilização das
ferrovias e dos portos, anteriormente usados
para o transporte do café, passaram a fazer
parte do setor industrial. Além desse fator,
outro motivo que favoreceu o crescimento
industrial foi a abundante quantidade de
mão de obra estrangeira, sobretudo
de italianos, que antes trabalhavam na
produção do café.
Um dos fundamentais elementos para a
industrialização brasileira foi a aplicação de
capitais gerados na produção de café para a
indústria, a contribuição dos estrangeiros
nas fábricas, como alemães, italianos e
espanhóis.
O Estado também exerceu grande
relevância nesse sentido, pois realizou
elevados investimentos nas indústrias de
base e infraestrutura, como ferrovias,
rodovias, portos, energia elétrica, entre
outros.
Mais tarde, após a Segunda Guerra
Mundial, a Europa não tinha condições de
exportar produtos industrializados, pois todo
o continente se encontrava totalmente
devastado pelo confronto armado, então o
Brasil teve que incrementar o seu parque
industrial e realizar a conhecida
industrialização por substituição de
exportação.
Nessa mesma década aconteceu a
inserção de várias empresas derivadas de
países industrializados que atuavam
especialmente no seguimento da indústria
automobilística, química, farmacêutica e
eletroeletrônica. A partir de então, o Brasil
ingressou efetivamente no processo de
industrialização, deixando de ser um país
essencialmente produtor primário para um
Estado industrial e urbano.
Governo J K (1956 a 1961)
Deslanche industrial;
Plano de metas- 31 metas, voltadas para educação,
transportes, vias de transporte, construir um
parque automobilístico, infra-estrutura;
Crescer 50 anos em 5;
Capital nacional e estrangeiro;
Criou a UNB (Universidade de Brasília), investiu
na EMBRATEL, CSN,Petrobras.
Durante o governo de Juscelino
Kubitschek (1956 -1960) o
desenvolvimento industrial brasileiro
ganhou novos rumos e feições. JK abriu
a economia para o capital internacional,
atraindo indústrias multinacionais. Foi
durante este período que ocorreu a
instalação de montadoras de veículos
internacionais (Ford, General Motors,
Volkswagen e Willys) em território
brasileiro.
Pontos positivos
Positivo- urbanização, mais acesso á saúde, educação
e saneamento básico
Criação de inúmeras cidades;
O país deixa de ser agroexportador para exportador
de produtos industrializados;
Criação de novos empregos.
Pontos negativos
Forte endividamento externo;
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Milagre econômico ou brasileiro
(1967 a 1973)General Médici- consolidou o crescimento
industrial;
Recursos usados em empresas estatais, privadas,
multinacionais principalmente no segmento
industrial;
Crescimento do mercado externo (exportação);
Atraiu muitas multinacionais com mão de obra
barata, redução de impostos, matéria prima em
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Qualquer manifestação por melhores salários
eram duramente reprimidos pelo governo.
Os militares, assim que assumiram,
criaram o Programa de Ação Econômica
do Governo (PAEG), que tinha como
objetivos combater a inflação e realizar
reformas estruturais, que permitissem o
crescimento. Com a “estabilidade
política”, os recursos estrangeiros
retornaram ao Brasil maciçamente. Com
tamanho volume de capital, a economia
se estabilizou.
Em 1967, a economia dava sinais de
recessão. Delfim Netto, então encarregado
pela economia do país, passou a investir nas
empresas estatais, nas áreas de siderurgia,
petroquímica, geração de energia, entre
outras. As medidas surtiram efeito, e os
investimentos nas estatais renderam muitos
lucros. O processo de industrialização
finalmente havia chegado ao Brasil, gerando
milhões de empregos. Em 1969, quando
Emílio Garrastazu Médici assumiu a
presidência, o “Milagre Econômico” acontecia.
Como resultado, nos anos seguintes, a
classe média teve aumentos consideráveis
em sua renda, enquanto aumentava o
abismo social no país. O aumento das
desigualdades sociais e as divida externa
assumida nessa época são as principais
heranças do Milagre Econômico no Brasil.
Como podemos perceber, apesar de
crescente o desenvolvimento industrial
nordestino, estados do Sudeste, como São
Paulo ainda estão bem à frente do Nordeste.
Entre as bases da industrialização, dada a
partir da criação da Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste (Sudene),
destaca-se a riqueza das seguintes matérias-
primas: cana-de-açúcar (açúcar e álcool);
algodão (indústria têxtil); frutas nativas e não
nativas (indústria alimentícia); tabaco
(indústria de charuto); sal (no Rio Grande do
Norte e Ceará)
Atualmente, vêm ganhado importância as
indústrias automobilísticas e navais no
Nordeste, com destaque à Indústria Naval do
Ceará – INACE (estaleiro brasileiro com sede
em Fortaleza, fundado em 1969).
Ainda pode-se ressaltar as empresas de
petróleo e gás natural, que são explorados
principalmente nos litorais do Rio Grande do
Norte, Sergipe, Alagoas e da Bahia. Os
principais centros industriais estão localizados
nas regiões metropolitanas.
Incentivos fiscais: Nos últimos anos,
muitas indústrias que antes se
localizavam no Sudeste transferiram-se
para o Nordeste, atrás dos incentivos
fiscais. Ainda com todo esse avanço dos
últimos tempos, combater a pobreza é um
desafio a ser alcançado.
Tecnopolos
São centro industriais ou cidades com conjunto
de métodos industriais de inovações tecnológicas;
Capazes de criar, reciclar, difundir tecnologia de
ponta;
Apoio de universidades e instituições de ensino;
Mão de obra de elevado padrão técnico-científico.
Distribuição industrial no
espaço brasileiro
SUDESTE
É responsável por mais da metade de toda a atividade
industrial do país;
O Estado de São Paulo é o maior destaque: concentra
cerca de 40% dos estabelecimentos industriais e 48%
do pessoal ocupado nas industrias;
A grande São Paulo, sobretudo o ABCD ( Santo
André, São Bernardo, São Caetano) Diadema, Osasco,
Guarulhos e outras áreas metropolitanas, possui a
maior concentração industrial da América Latina;
Minas Gerais- 1º lugar em produção de aço do país;
Vem aumentando a cada ano a produção industrial;
Esta posição esta apoiada na abundancia de recursos
minerais;
Usiminas, Belgo-Mineira entre outras
RIO DE JANEIRO- Grande Rio Poli-industrial,
construção naval, química, refino de petróleo, turismo
entre outros;
CSN em Volta Redonda;
Siderúrgica Barra Mansa ;
Região Sul
Segunda região mais industrializada;
As indústria mais importantes são as de bens de
consumo: alimentícias, frigoríficos e vinícolas;
Forte colonização européia
Região Centro-Oeste, Norte e
Nordeste
A região Nordeste é a terceira mais
industrializada, produtos minerais, alimentação,
metalúrgica, refino de petróleo, fumo entre
outros;
Região Norte- setor eletrônico em Manaus, Belém
e Macapá;
Região Centro-Oeste- Mecanização da atividades
primárias;
Regiões periféricas- enclaves industriais
Produção do espaço urbano
 A urbanização ocorre quando há aumento da porcentagem
da população urbana e está relacionada
ao conjunto de intervenção no espaço urbano para
melhores infraestruturas.
 No Brasil, o processo acelerado de urbanização ocorreu no
período de intensa industrialização do pós-guerra, tendo
se iniciado nas últimas décadas do século XX.
 De acordo com as estatísticas oficiais produzidas em 2004
pelo IBGE, cerca de 81% da população brasileira estava
concentrada nas cidades no ano 2000.
Produção do espaço urbano
Populações urbana e rural
3 O processo de urbanização
O êxodo rural e suas causas
O processo de urbanização brasileiro está relacionado com o
êxodo rural.
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nas cidades
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Latifúndio
Empregos
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informal
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3 O processo de urbanização
A rede urbana
brasileira
Brasil:
hierarquia urbana
Os espaços metropolitanos
 Em 1950, o Brasil tinha três cidades de grande porte: Rio de
Janeiro, São Paulo e Recife, que abrigavam mais de 500 mil
habitantes.
 Em 2000, 30 cidades já haviam ultrapassado a marca de meio
milhão de habitantes, perfazendo um total de cerca de 57
milhões de pessoas.
 O caráter pontual e concentrador da urbanização decorreu das
condições em que ocorreu a modernização da economia do
país.
 A concentração econômica determinou a aglomeração espacial:
o resultado foi a metropolização.
As metrópoles e a gestão pública
A expansão econômica das metrópoles produziu o crescimento
demográfico do núcleo urbano central e dos demais situados no seu
entorno.
Integração física das manchas
urbanizadas
Conurbação
Separação das manchas urbanizadas
por áreas rurais
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mancha urbanizada
3 O processo de urbanização
As metrópoles e a gestão pública
Estrutura territorial das
megacidades
Megacidade – cidade populosa com uma
população total de 10 milhões ou mais de
habitantes;
Cidade Global – cidade que exerce influencia a
nível mundial independente do número de
habitantes.
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As metrópoles e a gestão pública
 A Grande São Paulo, terceira maior metrópole do mundo, abriga
nos seus 39 municípios quase 18 milhões de habitantes, cerca de 10% da
população nacional.
 O lixo coletado diariamente está em torno de 16 mil toneladas.
 O número de veículos supera 6 milhões na capital e 18 milhões no estado.
 Ocorrem aproximadamente
11,5 milhões de viagens/dia
em transportes coletivos.
 A população favelada é de
cerca de 1 milhão de
habitantes.
Os 39 municípios da região metropolitana
de São Paulo formam uma única e
imensa mancha urbana. Imagem
captada por satélite em 2001.
EARTHSATELLITE/LATINSTOCK
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 São Paulo e Rio de Janeiro, separadas por apenas cerca de 400 km, configuram o
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  • 2. OS DIFERENTES TIPOS DE INDÚSTRIAS INDÚSTRIAS TRADICIONAIS- que utilizam muita mão de obra e menos máquinas;  INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO- transforma a matéria prima em produto final e podem ser: Bens duráveis- automóveis, eletrodomésticos, Informática Não-duráveis- bebidas, cigarros, alimentos etc... Bens intermediários- peças, ferramentas;
  • 3. As três revoluções indústriais • PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDÚSTRIAL- O pioneirismo inglês, no século XVIII, devido ao acumulo de capital; em razão da expansão do comércio ultramarino; as reservas de carvão e ferro; e grande quantidade de mão de obra; • Revolução Gloriosa- assinalou o final do absolutismo inglês e colocou a burguesia no controle do Estado; • Avanços técnicos- desenvolvimento de maquinas, como a máquina a vapor e o tear mecânico.
  • 4. Segunda Revolução Industrial Inicia-se em 1870, com industrialização da França, da Alemanha, da Itália, dos EUA e do Japão; Novas fontes de energia- eletricidade e petróleo; Surgiram máquinas e ferramentas mais modernas; Taylorismo e fordismo.
  • 5. TERCEIRA REVOLUÇÃO INDÚSTRIALGLOBALIZAÇÃO- avanços da automação e informática; alta tecnologia e mão de obra especializada; Terceirização; Conglomerado de países industrializados;  trustes- empresas que detêm grande parte da produção de um determinado produto; Cartéis- um grupo de empresas que unidas por acordo detêm em conjunto grande parte da produção; Toyotismo.
  • 6. INDUSTRIALIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA Esta relacionada a evolução técnico-científica; Maior qualificação da mão de obra; Desconcentração industrial; Holding- controle de várias empresas mediante a aquisição de suas ações
  • 7. O processo de industrialização no Brasil Está ligada a três acontecimentos externos: 1ª Guerra Mundial (1914 a 1918)- industrias de bens de consumo não-duráveis; Crise de 1929- a Grande Recessão; 2ª Guerra Mundial (1939 a 1945); O processo industrial do Brasil acelera pós 2ª guerra.
  • 8. Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX, no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras décadas de 30, momentos depois da crise de 29. Crise essa que ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em declínio.
  • 9. Quando se fala em industrialização do Brasil é bom ressaltar que tal processo não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira região a se desenvolver industrialmente foi a Região Sudeste.
  • 10. A industrialização brasileira nesse período estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais derivados dela. Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, o café exerceu uma grande importância para a economia do país, até porque era praticamente o único produto brasileiro de exportação. O cultivo dessa cultura era desenvolvido especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais.
  • 11. Após a crise que atingiu diretamente os cafeicultores, esses buscaram novas alternativas produtivas, dessa maneira, muitas das infraestruturas usadas anteriormente na produção de transporte do café passaram, a partir desse momento, a ser utilizadas para a produção industrial.
  • 12. Outro fator importante para a industrialização brasileira foi a utilização das ferrovias e dos portos, anteriormente usados para o transporte do café, passaram a fazer parte do setor industrial. Além desse fator, outro motivo que favoreceu o crescimento industrial foi a abundante quantidade de mão de obra estrangeira, sobretudo de italianos, que antes trabalhavam na produção do café.
  • 13. Um dos fundamentais elementos para a industrialização brasileira foi a aplicação de capitais gerados na produção de café para a indústria, a contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como alemães, italianos e espanhóis. O Estado também exerceu grande relevância nesse sentido, pois realizou elevados investimentos nas indústrias de base e infraestrutura, como ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica, entre outros.
  • 14. Mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, a Europa não tinha condições de exportar produtos industrializados, pois todo o continente se encontrava totalmente devastado pelo confronto armado, então o Brasil teve que incrementar o seu parque industrial e realizar a conhecida industrialização por substituição de exportação.
  • 15. Nessa mesma década aconteceu a inserção de várias empresas derivadas de países industrializados que atuavam especialmente no seguimento da indústria automobilística, química, farmacêutica e eletroeletrônica. A partir de então, o Brasil ingressou efetivamente no processo de industrialização, deixando de ser um país essencialmente produtor primário para um Estado industrial e urbano.
  • 16. Governo J K (1956 a 1961) Deslanche industrial; Plano de metas- 31 metas, voltadas para educação, transportes, vias de transporte, construir um parque automobilístico, infra-estrutura; Crescer 50 anos em 5; Capital nacional e estrangeiro; Criou a UNB (Universidade de Brasília), investiu na EMBRATEL, CSN,Petrobras.
  • 17. Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956 -1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e feições. JK abriu a economia para o capital internacional, atraindo indústrias multinacionais. Foi durante este período que ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro.
  • 18.
  • 19. Pontos positivos Positivo- urbanização, mais acesso á saúde, educação e saneamento básico Criação de inúmeras cidades; O país deixa de ser agroexportador para exportador de produtos industrializados; Criação de novos empregos.
  • 20. Pontos negativos Forte endividamento externo; Êxodo rural; Favelização; Aumento da violência urbana.
  • 21. Milagre econômico ou brasileiro (1967 a 1973)General Médici- consolidou o crescimento industrial; Recursos usados em empresas estatais, privadas, multinacionais principalmente no segmento industrial; Crescimento do mercado externo (exportação); Atraiu muitas multinacionais com mão de obra barata, redução de impostos, matéria prima em grande quantidade; Qualquer manifestação por melhores salários eram duramente reprimidos pelo governo.
  • 22.
  • 23. Os militares, assim que assumiram, criaram o Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), que tinha como objetivos combater a inflação e realizar reformas estruturais, que permitissem o crescimento. Com a “estabilidade política”, os recursos estrangeiros retornaram ao Brasil maciçamente. Com tamanho volume de capital, a economia se estabilizou.
  • 24. Em 1967, a economia dava sinais de recessão. Delfim Netto, então encarregado pela economia do país, passou a investir nas empresas estatais, nas áreas de siderurgia, petroquímica, geração de energia, entre outras. As medidas surtiram efeito, e os investimentos nas estatais renderam muitos lucros. O processo de industrialização finalmente havia chegado ao Brasil, gerando milhões de empregos. Em 1969, quando Emílio Garrastazu Médici assumiu a presidência, o “Milagre Econômico” acontecia.
  • 25. Como resultado, nos anos seguintes, a classe média teve aumentos consideráveis em sua renda, enquanto aumentava o abismo social no país. O aumento das desigualdades sociais e as divida externa assumida nessa época são as principais heranças do Milagre Econômico no Brasil.
  • 26.
  • 27. Como podemos perceber, apesar de crescente o desenvolvimento industrial nordestino, estados do Sudeste, como São Paulo ainda estão bem à frente do Nordeste. Entre as bases da industrialização, dada a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), destaca-se a riqueza das seguintes matérias- primas: cana-de-açúcar (açúcar e álcool); algodão (indústria têxtil); frutas nativas e não nativas (indústria alimentícia); tabaco (indústria de charuto); sal (no Rio Grande do Norte e Ceará)
  • 28. Atualmente, vêm ganhado importância as indústrias automobilísticas e navais no Nordeste, com destaque à Indústria Naval do Ceará – INACE (estaleiro brasileiro com sede em Fortaleza, fundado em 1969). Ainda pode-se ressaltar as empresas de petróleo e gás natural, que são explorados principalmente nos litorais do Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e da Bahia. Os principais centros industriais estão localizados nas regiões metropolitanas.
  • 29. Incentivos fiscais: Nos últimos anos, muitas indústrias que antes se localizavam no Sudeste transferiram-se para o Nordeste, atrás dos incentivos fiscais. Ainda com todo esse avanço dos últimos tempos, combater a pobreza é um desafio a ser alcançado.
  • 30.
  • 31. Tecnopolos São centro industriais ou cidades com conjunto de métodos industriais de inovações tecnológicas; Capazes de criar, reciclar, difundir tecnologia de ponta; Apoio de universidades e instituições de ensino; Mão de obra de elevado padrão técnico-científico.
  • 33. SUDESTE É responsável por mais da metade de toda a atividade industrial do país; O Estado de São Paulo é o maior destaque: concentra cerca de 40% dos estabelecimentos industriais e 48% do pessoal ocupado nas industrias; A grande São Paulo, sobretudo o ABCD ( Santo André, São Bernardo, São Caetano) Diadema, Osasco, Guarulhos e outras áreas metropolitanas, possui a maior concentração industrial da América Latina;
  • 34. Minas Gerais- 1º lugar em produção de aço do país; Vem aumentando a cada ano a produção industrial; Esta posição esta apoiada na abundancia de recursos minerais; Usiminas, Belgo-Mineira entre outras
  • 35. RIO DE JANEIRO- Grande Rio Poli-industrial, construção naval, química, refino de petróleo, turismo entre outros; CSN em Volta Redonda; Siderúrgica Barra Mansa ;
  • 36. Região Sul Segunda região mais industrializada; As indústria mais importantes são as de bens de consumo: alimentícias, frigoríficos e vinícolas; Forte colonização européia
  • 37. Região Centro-Oeste, Norte e Nordeste A região Nordeste é a terceira mais industrializada, produtos minerais, alimentação, metalúrgica, refino de petróleo, fumo entre outros; Região Norte- setor eletrônico em Manaus, Belém e Macapá; Região Centro-Oeste- Mecanização da atividades primárias; Regiões periféricas- enclaves industriais
  • 38. Produção do espaço urbano  A urbanização ocorre quando há aumento da porcentagem da população urbana e está relacionada ao conjunto de intervenção no espaço urbano para melhores infraestruturas.  No Brasil, o processo acelerado de urbanização ocorreu no período de intensa industrialização do pós-guerra, tendo se iniciado nas últimas décadas do século XX.  De acordo com as estatísticas oficiais produzidas em 2004 pelo IBGE, cerca de 81% da população brasileira estava concentrada nas cidades no ano 2000.
  • 39. Produção do espaço urbano Populações urbana e rural 3 O processo de urbanização
  • 40. O êxodo rural e suas causas O processo de urbanização brasileiro está relacionado com o êxodo rural. Repulsão da força de trabalho do campo Atração da força de trabalho nas cidades Formação de uma superpopulação relativa Latifúndio Empregos Surgimento do trabalho informal
  • 41. Urbanização e desigualdades regionais Evolução regional da urbanização 3 O processo de urbanização
  • 43. Os espaços metropolitanos  Em 1950, o Brasil tinha três cidades de grande porte: Rio de Janeiro, São Paulo e Recife, que abrigavam mais de 500 mil habitantes.  Em 2000, 30 cidades já haviam ultrapassado a marca de meio milhão de habitantes, perfazendo um total de cerca de 57 milhões de pessoas.  O caráter pontual e concentrador da urbanização decorreu das condições em que ocorreu a modernização da economia do país.  A concentração econômica determinou a aglomeração espacial: o resultado foi a metropolização.
  • 44. As metrópoles e a gestão pública A expansão econômica das metrópoles produziu o crescimento demográfico do núcleo urbano central e dos demais situados no seu entorno. Integração física das manchas urbanizadas Conurbação Separação das manchas urbanizadas por áreas rurais Integração funcional Descompasso entre os limites municipais e a mancha urbanizada 3 O processo de urbanização
  • 45. As metrópoles e a gestão pública Estrutura territorial das megacidades
  • 46. Megacidade – cidade populosa com uma população total de 10 milhões ou mais de habitantes; Cidade Global – cidade que exerce influencia a nível mundial independente do número de habitantes. No Brasil somente RJ e SP são cidades globais.
  • 47. As metrópoles e a gestão pública  A Grande São Paulo, terceira maior metrópole do mundo, abriga nos seus 39 municípios quase 18 milhões de habitantes, cerca de 10% da população nacional.  O lixo coletado diariamente está em torno de 16 mil toneladas.  O número de veículos supera 6 milhões na capital e 18 milhões no estado.  Ocorrem aproximadamente 11,5 milhões de viagens/dia em transportes coletivos.  A população favelada é de cerca de 1 milhão de habitantes. Os 39 municípios da região metropolitana de São Paulo formam uma única e imensa mancha urbana. Imagem captada por satélite em 2001. EARTHSATELLITE/LATINSTOCK 3 O processo de urbanização
  • 48. A megalópole e a metrópole expandida  São Paulo e Rio de Janeiro, separadas por apenas cerca de 400 km, configuram o principal eixo econômico do país.  A expansão das suas regiões metropolitanas e das cidades localizadas sobre o eixo de circulação que as conecta está conduzindo ao surgimento da primeira megalópole do país. A megalópole em formação

Notas del editor

  1. Professor: o trecho que selecionamos do documentário Motoboys – Vida Loca traz a entrevista do urbanista Paulo Mendes da Rocha sobre a formação dos centros urbanos.
  2. Professor: o ritmo da transferência da população do meio rural para o meio urbano é bastante heterogêneo. No Sudeste, a população urbana ultrapassou a rural na década de 1950. A urbanização do Centro-Oeste foi impulsionada pela fundação de Brasília, em 1960. A região Sul, pelo contrário, conheceu urbanização lenta até o início da década de 1970. No Nordeste, a trajetória da urbanização permaneceu relativamente lenta. A estrutura agrária assentada sobre minifúndios familiares, na faixa do agreste, contribuiu para reter a força de trabalho no campo e controlar o ritmo do êxodo rural. A região Norte foi a segunda mais urbanizada há algumas décadas, tendo se transformado na menos urbanizada na década de 1980.
  3. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
  4. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.