SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 6
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPEFACULDADE DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DE GARANHUNS NÚCLEO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO À DISTÂNCIALICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS   FASCIITE NECRÓTICA MARLENE BARBOSA DA SILVA  SUÊNIA ALVES DOS SANTOS WILKA MARCELINO DA SILVA    GARANHUNS - PE2010 
FASCIITE NECROSANTE OU  FASCIITE NECRÓTICA CONHECIDA COMO: “BACTÉRIA COMEDORA DE CARNE
A BACTÉRIA COMEDORA DE CARNE é uma infecção rara das camadas mais fundas da pele e tecidos subcutâneos, espalhando-se facilmente pelo plano fascial dentro do tecido subcutâneo. Muitos tipos de bactérias podem causar fasciite necrosante (ex. Estreptococos do Grupo A de Lancefield,  Vibrio vulnificus, Clostridium perfringens, Bacteroides fragilis) do qual o estreptococo do grupo A (também conhecido como Streptococcus pyogenes) é a causa mais comum.
Nesses indivíduos o microrganismo atinge a corrente sangüínea, provocando o choque séptico, levando rapidamente à morte (cer Trombocitopenia é comum e muitas vezes há evidências de coagulação intravascular disseminada. Lesões na pele ou lacerações provocadas por corais, peixes, etc., podem ser contaminadas com o organismo através da água do mar. Mais de 70% das pessoas infectadas podem apresentar lesões de pele tipo bulbar. Pessoas saudáveis ao ingerirem V. vulnificus podem ter gastroenterite.  1. DESCRIÇÃO DA DOENÇA- este organismo causa infecções em feridas, gastroenterites ou a síndrome conhecida como "septicemia primária". Infecções mais graves geralmente ocorrem em pessoas com comprometimento hepático, alcoolismo crônico ou hemocromatose e em imunodeprimidos.
2. AGENTE ETIOLÓGICO- Vibrio vulnificus. É um patógeno oportunista, gram-negativo, halofílico, fermentador de lactose, encontrado em ambientes marinhos associado a várias espécies marinhas como planctons, frutos do mar (ostras, mexilhões, caranguejos) e peixes com barbatanas. Sua sobrevivência está ligada a fatores como temperatura, PH, salinidade, e aumento de resíduos orgânicos neste meio.   A dose infectiva que causa gastroenterite em indivíduos saudáveis é desconhecida. Presume-se que menos de 100 organismos possam provocar septicemia em pessoas com doenças nas condições anteriormente descritas.
3. OCORRÊNCIA - casos esporádicos podem ocorrer nos meses quentes do ano. Não há dados sobre a freqüência do patógeno no Brasil. 4. PERÍODO DE INCUBAÇÃO-  início da gastroenterite entre 12 horas e 3 dias após a ingestão de alimentos crus ou mal cozidos. 5. MODO DE TRANSMISSÃO- ingestão de produtos do mar crus ou mal cozidos ou contaminação de feridas com  o microrganismo.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (18)

Vírus
VírusVírus
Vírus
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactériasDoenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
 
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneasMicoses subcutâneas
Micoses subcutâneas
 
Micose
MicoseMicose
Micose
 
Dst aids para adolescentes
Dst   aids para adolescentesDst   aids para adolescentes
Dst aids para adolescentes
 
Parasitoses humanas rodrigo
Parasitoses humanas rodrigoParasitoses humanas rodrigo
Parasitoses humanas rodrigo
 
Moraxella bovis
Moraxella bovisMoraxella bovis
Moraxella bovis
 
Ascaridíase/ Candidíase
Ascaridíase/ CandidíaseAscaridíase/ Candidíase
Ascaridíase/ Candidíase
 
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans CutaneaAula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
 
Parasitologia
ParasitologiaParasitologia
Parasitologia
 
Virus
VirusVirus
Virus
 
Vruseviroses 2010-100221102456-phpapp01
Vruseviroses 2010-100221102456-phpapp01Vruseviroses 2010-100221102456-phpapp01
Vruseviroses 2010-100221102456-phpapp01
 
O VÍRUS e doenças virais
O VÍRUS e doenças viraisO VÍRUS e doenças virais
O VÍRUS e doenças virais
 
Ectima contagioso
Ectima contagioso Ectima contagioso
Ectima contagioso
 
Bronquite infecciosa e newcastle
Bronquite infecciosa e newcastleBronquite infecciosa e newcastle
Bronquite infecciosa e newcastle
 
Aula micose subcutanea e sporothrix
Aula    micose subcutanea e sporothrixAula    micose subcutanea e sporothrix
Aula micose subcutanea e sporothrix
 
Trab de biologia
Trab de biologiaTrab de biologia
Trab de biologia
 
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas
 

Destacado (8)

Salud
SaludSalud
Salud
 
Microbiologia parte 1
Microbiologia parte 1Microbiologia parte 1
Microbiologia parte 1
 
Fungos , bactérias e vírus2
Fungos , bactérias e vírus2Fungos , bactérias e vírus2
Fungos , bactérias e vírus2
 
Virus e bactérias aula 2
Virus e bactérias aula 2Virus e bactérias aula 2
Virus e bactérias aula 2
 
Microbiologia slide
Microbiologia slideMicrobiologia slide
Microbiologia slide
 
Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia Bactérias
 
Aula de microbiologia ppt
Aula de microbiologia   pptAula de microbiologia   ppt
Aula de microbiologia ppt
 
Slide bacterias
Slide bacteriasSlide bacterias
Slide bacterias
 

Similar a Bactéria comedora de carne

Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder PiresBacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder PiresEder Pires Batista
 
Aula de bacterias pdf104201112530
Aula de bacterias pdf104201112530Aula de bacterias pdf104201112530
Aula de bacterias pdf104201112530Jerson Dos Santos
 
Ascaridiase/ Candidiase
Ascaridiase/ CandidiaseAscaridiase/ Candidiase
Ascaridiase/ Candidiasedulceu
 
Seminário de henrique
Seminário de henriqueSeminário de henrique
Seminário de henriqueRomero Diniz
 
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdfAPOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdfProfFelipeSoaresQumi
 
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse MédicoMicrobiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse MédicoNanaxara da Silva
 
Doenças-Biologia-COTUCA
Doenças-Biologia-COTUCADoenças-Biologia-COTUCA
Doenças-Biologia-COTUCAeld09
 
Seminário Parasito das Cavidades - ATIVIDADE 5 - Modelo.pptx
Seminário Parasito das Cavidades - ATIVIDADE 5 - Modelo.pptxSeminário Parasito das Cavidades - ATIVIDADE 5 - Modelo.pptx
Seminário Parasito das Cavidades - ATIVIDADE 5 - Modelo.pptxMateusGonalves85
 
Teníase e malária
Teníase e maláriaTeníase e malária
Teníase e maláriaFilipe Bispo
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptdirleyvalderez1
 
Primeira prova de parasitologia
Primeira prova de parasitologiaPrimeira prova de parasitologia
Primeira prova de parasitologiaMarcel Vieira
 

Similar a Bactéria comedora de carne (20)

Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder PiresBacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
Bacterias comedoras de carne primeira atividade de microbiologia Eder Pires
 
Seminário bivalves
Seminário bivalvesSeminário bivalves
Seminário bivalves
 
Trabalho cap. 17
Trabalho cap. 17Trabalho cap. 17
Trabalho cap. 17
 
Reino monera, protista
Reino monera, protistaReino monera, protista
Reino monera, protista
 
Aula de bacterias pdf104201112530
Aula de bacterias pdf104201112530Aula de bacterias pdf104201112530
Aula de bacterias pdf104201112530
 
Protozoologia 2
Protozoologia 2Protozoologia 2
Protozoologia 2
 
Helmintos-2014.pdf
Helmintos-2014.pdfHelmintos-2014.pdf
Helmintos-2014.pdf
 
Ascaridiase/ Candidiase
Ascaridiase/ CandidiaseAscaridiase/ Candidiase
Ascaridiase/ Candidiase
 
Seminário de henrique
Seminário de henriqueSeminário de henrique
Seminário de henrique
 
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdfAPOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
APOSTILÃO MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PROF FELIPE.pdf
 
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse MédicoMicrobiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
Microbiologia: Bactérias Patogênicas de Interesse Médico
 
Saneamento
SaneamentoSaneamento
Saneamento
 
Doenças-Biologia-COTUCA
Doenças-Biologia-COTUCADoenças-Biologia-COTUCA
Doenças-Biologia-COTUCA
 
Seminário Parasito das Cavidades - ATIVIDADE 5 - Modelo.pptx
Seminário Parasito das Cavidades - ATIVIDADE 5 - Modelo.pptxSeminário Parasito das Cavidades - ATIVIDADE 5 - Modelo.pptx
Seminário Parasito das Cavidades - ATIVIDADE 5 - Modelo.pptx
 
Trabalho pronto
Trabalho prontoTrabalho pronto
Trabalho pronto
 
Ancilostomose
AncilostomoseAncilostomose
Ancilostomose
 
Teníase e malária
Teníase e maláriaTeníase e malária
Teníase e malária
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
Primeira prova de parasitologia
Primeira prova de parasitologiaPrimeira prova de parasitologia
Primeira prova de parasitologia
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 

Último (11)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 

Bactéria comedora de carne

  • 1. UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPEFACULDADE DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DE GARANHUNS NÚCLEO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO À DISTÂNCIALICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS   FASCIITE NECRÓTICA MARLENE BARBOSA DA SILVA  SUÊNIA ALVES DOS SANTOS WILKA MARCELINO DA SILVA    GARANHUNS - PE2010 
  • 2. FASCIITE NECROSANTE OU FASCIITE NECRÓTICA CONHECIDA COMO: “BACTÉRIA COMEDORA DE CARNE
  • 3. A BACTÉRIA COMEDORA DE CARNE é uma infecção rara das camadas mais fundas da pele e tecidos subcutâneos, espalhando-se facilmente pelo plano fascial dentro do tecido subcutâneo. Muitos tipos de bactérias podem causar fasciite necrosante (ex. Estreptococos do Grupo A de Lancefield, Vibrio vulnificus, Clostridium perfringens, Bacteroides fragilis) do qual o estreptococo do grupo A (também conhecido como Streptococcus pyogenes) é a causa mais comum.
  • 4. Nesses indivíduos o microrganismo atinge a corrente sangüínea, provocando o choque séptico, levando rapidamente à morte (cer Trombocitopenia é comum e muitas vezes há evidências de coagulação intravascular disseminada. Lesões na pele ou lacerações provocadas por corais, peixes, etc., podem ser contaminadas com o organismo através da água do mar. Mais de 70% das pessoas infectadas podem apresentar lesões de pele tipo bulbar. Pessoas saudáveis ao ingerirem V. vulnificus podem ter gastroenterite. 1. DESCRIÇÃO DA DOENÇA- este organismo causa infecções em feridas, gastroenterites ou a síndrome conhecida como "septicemia primária". Infecções mais graves geralmente ocorrem em pessoas com comprometimento hepático, alcoolismo crônico ou hemocromatose e em imunodeprimidos.
  • 5. 2. AGENTE ETIOLÓGICO- Vibrio vulnificus. É um patógeno oportunista, gram-negativo, halofílico, fermentador de lactose, encontrado em ambientes marinhos associado a várias espécies marinhas como planctons, frutos do mar (ostras, mexilhões, caranguejos) e peixes com barbatanas. Sua sobrevivência está ligada a fatores como temperatura, PH, salinidade, e aumento de resíduos orgânicos neste meio. A dose infectiva que causa gastroenterite em indivíduos saudáveis é desconhecida. Presume-se que menos de 100 organismos possam provocar septicemia em pessoas com doenças nas condições anteriormente descritas.
  • 6. 3. OCORRÊNCIA - casos esporádicos podem ocorrer nos meses quentes do ano. Não há dados sobre a freqüência do patógeno no Brasil. 4. PERÍODO DE INCUBAÇÃO- início da gastroenterite entre 12 horas e 3 dias após a ingestão de alimentos crus ou mal cozidos. 5. MODO DE TRANSMISSÃO- ingestão de produtos do mar crus ou mal cozidos ou contaminação de feridas com o microrganismo.