2. TEXTO ÁUREO
• “...Porquanto tem determinado um dia em que com
justiça há de julgar o mundo, por meio do homem
que destinou; e disso deu certeza a todos,
ressuscitando-o dentre os mortos...” (At 17.31)
3. LEITURA DIÁRIA
SEG
Is 32:17 – O efeito da Justiça.
TER
Rm 6:18 – Servos da Justiça.
QUA
Dt 16:20 – Seguindo a Justiça.
QUI
Sl 50:6 – Proclamando a Justiça de Deus.
SEX
1 Co 18:14 – Um rei Justo.
SAB
Jo 7:24 – O Julgamento Justo.
4. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1¶ Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem,
quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo
naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes
o mesmo.
2 E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a
verdade sobre os que tais coisas fazem.
3 E tu, ó homem, que julgas os que fazem
tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao
juízo de Deus?
4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e
paciência, e longanimidade, ignorando que a
benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
5. 5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração
impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da
manifestação do juízo de Deus,
6 o qual recompensará cada um segundo as suas obras,
7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em
fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
8 mas indignação e ira aos que são contenciosos e
desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade;
6. 11 porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.
12 ¶ Porque todos os que sem lei pecaram sem lei
também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram
pela lei serão julgados.
13 Porque os que ouvem a lei não sãojustos diante de
Deus, mas os que praticam a lei hão de ser
justificados.
7. SINTETIZANDO
• O que é Justiça.
• Para essa pergunta há várias respostas, dependendo do
aspecto a ser abordado.
• Nesta lição, importa-nos, tratar, sobretudo, da justiça
como atributo divino, a qual possui semelhanças e
diferenças em relação a justiça dos homens.
8. INTRODUÇÃO
• Nesta lição, o assunto constitui-se da mais alta
importância, pois a compreensão da justiça de Deus
abrirá as portas para um íntimo relacionamento com o
Criador.
9. Orientação Didática
• Algumas cartas foram endereçadas a cidades, enquanto
outras, a pessoas.
• A fim de ampliar o conhecimento do aluno a respeito da
formação das epístolas, divide-as em: Epístolas
endereçadas a cidades (Roma, Corinto, Galácia, Éfeso,
Filipos, Colossos, Tessalônica) e, a pessoas (Timóteo,
Tito e Filemom).
• Ao apresentar a classe às cidades as quais Paulo endereçou as
epístolas, procure fazê-lo em ordem cronológica: Gálatas (49
d.C.), Coríntios (55-56 d.C), Romanos (57 d.C.), Efésios e
Colossenses (62 d.C.), Filipenses (62/63 d.C.).
10. • Observe que os mapas que tratam das viagens
missionárias de Paulo, não incluem a cidade de
Colossos, cerca de 160 km a leste de Éfeso.
• Embora todos os que habitavam na Ásia tenham ouvido
o evangelho (At 19.10), no entanto, e provável que
Paulo não tenha visitado Colossos (Cl 2.1), sendo
Epafras, o possível fundador da igreja em Colossos (Cl
1.7; 4.12,13).
11. • Este mapa serve para ilustrar, focalizar e fortalecer a
argumentação acima.
12. • "Justiça significa dar a cada um o que merece."
• A justiça de Deus é a retidão de sua natureza.
• "E não pagará ele ao homem segundo as suas obras?"
(Pv 24.12).
• Deus é um juiz imparcial. Ele julga a causa. Os
homens geralmente julgam a pessoa, mas não a
causa.
• Isso não é justiça, mas malícia.
• "Descerei e verei se, de fato, o que têm praticado
corresponde a esse clamor que é vindo até mim" (Gn
18.21).
• Quando o Senhor está diante de um ato punitivo,
pesa as coisas na balança, não pune de qualquer
maneira; não age desordenadamente
14. • Muitos são os conceitos de Justiça, pois há várias
acepções do uso dessa palavra.
• Pode-se se dizer, que a justiça é a base do pensamento
Jurídico, a razão do ser do Direito (todo o conglomerado
de regras escritas e costumes) e, por isso o deus
objetivo.
• Conceito e Significado de Justiça: Justiça é a
particularidade do que é justo e correto.
1 – O que é isso
15. • Justiça é um conceito abstrato que se refere a um
estado ideal de interação social em que há um equilíbrio
razoável e imparcial entre os interesses, riquezas e
oportunidades entre as pessoas envolvidas em
determinado grupo social.
• Trata-se de um conceito presente no estudo
do direito, filosofia, ética, moral e religião.
16. • Em um sentido mais amplo, pode ser considerado como
um termo abstrato que designa o respeito pelo direito de
terceiros, a aplicação ou reposição do seu direito por ser
maior em virtude moral ou material.
• A justiça pode ser reconhecida por mecanismos
automáticos ou intuitivos nas relações sociais, ou por
mediação através dos tribunais, através do Poder
Judiciário.
• Na Roma Antiga, a justiça era representada por uma
estátua, com olhos vendados, visa seus valores
máximos onde "todos são iguais perante a lei" e "todos
têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm
direitos iguais".
• A justiça deve buscar a igualdade entre os cidadãos.
17. II – A Justiça de Deus.
1 – Definição.
2 – Características.
18. • O pastor Claudionor Andrade, assim define a justiça de Deus:
“Atributo moral e básico de Deus, manifestado pela fidelidade
com que o Supremo Ser trata seus propósitos e decretos.
1 - Definição
19. • O sentido de “justiça” no Antigo Testamento procede
de dois termos hebraicos:
• Tsedeq: Cujo sentido primário é “ser retilíneo”, “ser
reto”, “retidão”.
• Mishpat: Traduzido por “justiça” e “juízo” (cf. 2 Cr 12.6;
Ec 12.14; Sl 1.5; Sl 11.7).
• Estes descrevem tanto o caráter e a justiça divina
quanto a fidelidade de Deus em sua Aliança para com
os homens (Dt 32.4; Sl 31.1; 45.7; 119.137,144; Pv
16.33; Is 30.18).
20. • O Novo Testamento emprega a palavra dikaiosynē
para designar os termos “justiça”, “retidão”, “justo”, “reto”
e “justificação”.
• O tema da justiça de Deus inclui uma série de conceitos
que abrangem: aprovar o que é bom em detrimento do
que é mal (Êx 34.7; Ec 12.4; Hb 1.9); condenar o ímpio
e justificar o justo (2 Cr 6.23); a fidelidade do Senhor em
seus atos (Ne 9.3; Is 49.7; 2 Ts 3.3); a ira de Deus
“Justiça diretiva” (Sl 7.11; Na 1.2,3; Mq 7.8-10); a
imparcialidade do juízo divino (2 Cr 19.7; Na 1.3); os
seus mandamentos (Mq 6.8) e, a relação entre justiça e
salvação (Sl 98.2; Is 45.21; 51.5-8; 56.1).
21. • A Bíblia afirma que a justiça e o juízo são a base do
governo sempiterno de Deus (Sl 89.14; Hb 1.8). São
esses, portanto, os fundamentos pelos quais os
politeístas e monoteístas serão julgados (Rm 1.18-32:
2.17-29). O primeiro grupo são os sem lei, enquanto
o segundo, aqueles a quem a lei foi dada, isto é,
pagãos e judeus (Rm 2.12-29).
22. • A justiça de Deus é o modo de Deus agir.
• Amor é a natureza de Deus, santidade é a disposição de
Deus e glória é o próprio ser de Deus.
• Justiça, no entanto, é o proceder de Deus, Sua maneira
e Seu método.
• Uma vez que Deus é justo, Ele não pode amar o homem
meramente conforme o Seu amor.
• Ele não pode conceder graça ao homem meramente
conforme Ele quer.
• Ele não pode salvar o homem meramente conforme o
desejo do Seu coração.
2- Características.
23. ALGUMAS CARACTERÍSTICA DA JUSTIÇA DE DEUS.
a. A justiça de Deus é santa
• Deus só pode ser justo. Sua santidade é a causa de sua
justiça. A santidade não permitirá que faça outra coisa
senão o que é justo.
b. A justiça de Deus é o padrão de justiça
• A vontade de Deus é a suprema regra de justiça; é o
padrão de eqüidade.
• Sua vontade é sábia e boa.
• Deus deseja somente o que é justo e, portanto, é justo
porque deseja ser.
24. c. A justiça é natural ao ser de Deus
• Deus faz justiça voluntariamente. A justiça flui de sua
natureza. Os homens podem agir injustamente, pois são
forçados ou subornados. A vontade de Deus nunca será
subornada, por causa de sua justiça. Não pode ser
forçado, por causa de seu poder. Ele pratica a justiça
por amor à justiça: "Amas a justiça" (SI 45.7).
d. A justiça de Deus é perfeita
• A justiça é a perfeição da natureza divina. Aristóteles
disse: "A justiça engloba em si todas as virtudes". Dizer
que Deus é justo é dizer que é tudo o que há de
excelente: as perfeições se encontram nele como linhas
convergem para um centro. Ele não é somente justo,
mas a própria justiça.
25. III – OUTRO S “TIPOS” DE JUSTIÇA
1 – Justiça Original.
2 – Justiça Própria.
26. • Diz respeito a condição moral e Espiritual desfrutada
pelo primeiro casal no jardim do Éden
• A verdade divina pela qual o homem será julgado.
• A bondade e a misericórdia de Deus têm abençoado a
humanidade inteira desde a criação dos céus e da Terra.
• Todos podemos usufruir do ar, água, luz, fogo, vida,
família, saúde, sustento, pátria, vestuário, descanso,
proteção, paz etc. Ver Sl 136.25; 145.16.
1- Justiça Original
27. a) O homem natural.
• Em sua irracionalidade, não percebe que a mão de
Deus é que provê todas as coisas por sua
longanimidade e graça.
• Vivendo em trevas, ele não enxerga os seus próprios
pecados a menos que seja convencido pelo Espírito
Santo (Jo 16.8).
• Os tais não sentem tristeza por pecarem contra Deus,
nem se compungem em seu coração.
28. b) O pecador legalista.
• Julga e condena os outros, considerando-se
inculpável diante de Deus, conforme se vê em Lc
18.9-14.
• Ele será réu de maior juízo (Mt 23.14).
• Quanto ao hipócrita, pode enganar os homens ao
freqüentar a igreja, mas não a Deus (Mc 12.15; Mt 6.2).
• No julgamento, o destino do hipócrita será o mesmo
do servo mau: o lago de fogo onde haverá “pranto e
ranger de dentes” (Mt 24.51).
29. c) Nos dias de Jesus.
• Devido à sua cegueira espiritual, os moralistas, do
tempo de Jesus, afirmavam que os criminosos e
depravados estavam sob o juízo divino.
• Eles, porém, os moralistas, achavam-se
completamente seguros, porquanto julgavam-se
perfeitos (Mt 23.25-28).
30. d) Nos dias atuais.
Os moralistas de hoje professam a fé cristã sem vivê-
la. São religiosos? Sim.
• Todavia, sem salvação, pois não seguem o Salvador.
• Muitos vêem no batismo a garantia da vida eterna;
esquecem-se, contudo, do compromisso de fidelidade a
Deus.
• Apesar das boas obras realizadas, ninguém pode
obter a salvação sem primeiro reconhecer que é um
pecador incapaz de, por si próprio, alcançar a justiça
divina (Jo 14.6; 10.9; Tt 3.5).
• Paulo afirma que os tais estão sob condenação (Rm
3.9,23).
31. IV – O DEUS DA JUSTIÇA
1 – O padrão da Justiça divina.
2 – O Senhor justiça nossa.
32. • A justiça de Deus não e uma qualidade ou um atributo
abstrato, mas o cumprimento de sua parte na aliança
que Ele celebrou com o povo que escolheu (Ne
9.8,32,33; SI 103.6,7,17,18).
• O Senhor sustenta aquele que e correto, e ajuda
aqueles que tem seu direito suprimido quando julga os
iníquos (SI 72.24; 94.14-23).
• Seus justos juízos são julgamentos salvadores (SI 36.6),
Por ser um Deus justo, Ele e o Salvador (Is 45.12).
• “A salvação do Deus de Israel e a sua justiça, o
cumprimento de sua parte na aliança que celebrou com
essa nação’ .
1 – O padrão da Justiça divina.
33. • Os “atos de justiça” ou as “justiças” do Senhor, os
quais Samuel discutiu com todo o povo, eram os seus
atos de libertação e de redenção quando retirou Israel
do Egito (1Sm 12.7; cf, SI 65.5; Is 46.13; 51.5,6,8; 62.1).
34. • Entretanto, o povo de Deus não correspondeu em
termos nacionais e individuais.
• Não existia ninguém que fosse verdadeiramente
justo: “Não há ninguém que faca o bem” (SI 14.1-3;
cf. Rm 3.10-12; 7.18).
• “Não ha homem justo sobre a terra, que faca bem e
nunca peque” (Ec 7.20) e Isaias escreveu:
• “Todos nos somos como o imundo, e todas as nossas
justiças, como trapo da imundícia” (64.6).
35. • Todas as pessoas têm certo conhecimento do bem e
do mal; tal coisa elas dizem ser boa e tal coisa má.
• Mas talvez não existam duas pessoas que possuam
exatamente o mesmo padrão do que seja bem e do que
seja mal.
• O que as pessoas fazem é estabelecer um tal padrão do
bem que possa incluir a elas próprias, e um tal padrão
de mal que as exclua, e inclua outras.
36. • Por exemplo, o alcoólatra acha que não há muito mal
em beber, mas poderia considerar um grande pecado
roubar.
• O ambicioso, que talvez pratique todos os dias alguma
fraude ou algum desfalque "no mundo dos negócios",
procura justificar-se com o pensamento de que é
necessário e normal agir assim nos negócios, "e, para
todos os efeitos, não fico bêbado ou praguejo e
blasfemo como os outros fazem", diz ele.
37. • Aquele que é imoral se orgulha de ser generoso e ter
um bom coração para com os outros, e costuma
dizer, "não faz nenhum mal aos outros, exceto a si
mesmo".
• O homem honesto, moral, amável e cuidadoso para com
sua família, satisfaz a si próprio fazendo o que ele
chama de seu dever, e olha ao seu redor e se
compadece dos pecadores declarados que vê; mas
nunca considera quantos pensamentos maus, quantos
desejos pecaminosos já produziu seu coração, mesmo
que desconhecidos dos outros.
• Assim, cada um se compraz por não estar fazendo
algum tipo de mal, e se compara sempre a alguém que
tenha cometido algum pecado que ele acha haver
conseguido evitar.
38. • Isso tudo prova que os homens não julgam a si próprios
segundo um padrão único do que seja "bem" e do que
seja "mal", mas tão somente tomam como sendo "bem"
aquilo que mais lhes agrada e condenam os outros.
• Mas há um padrão, com o qual tudo será comparado, e
de acordo com o qual tudo será julgado um padrão de
justiça; e tudo o que não corresponder a ele será
condenado eternamente.
39. • Quando alguém começa a descobrir que não é
comparando a si próprio com os outros que ele será
julgado, mas pela comparação com o próprio Deus,
então sua consciência começa a ser despertada para
pensar a respeito do pecado como quem está diante de
Deus.
• Aí sim ele se reconhecerá culpado e arruinado; e
não tentará justificar a si mesmo apontando para
alguém que seja pior, mas ficará ansioso por saber
se é possível que Deus, diante de quem ele sabe
estar condenado, poderá desculpá-lo ou perdoá-lo.
40. • A Bíblia declara que “...não há uma só pessoa que faça
o que é certo...” (Rm 3:10).
• Jesus cumpriu todos os requisitos da justiça da justiça
de Deus , inclusive o batismo em águas (mt 3:14,15),
para poder salvar nossas vidas.
2 – O Senhor justiça nossa.
41. 1. Deus julga através da verdade (2.2-5).
• ‘Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a
verdade’ (2.2).
• Que podemos entender nessa declaração? O
julgamento de Deus é instituído aqui em razão dos
pecados do paganismo gentio e do falho moralismo dos
judeus em condenar os gentios.
• A questão do pecado é uma só para todos. Uma vez que
tenha pecado, qualquer um incorre na condenação de
Deus.
• Paulo declara que os gentios pecaram (1.18-32) e os
judeus também. (2.17—3.8)
42. 2. Deus julga conforme as obras de cada um (2.6-11).
• ‘Deus retribuirá a cada um segundo o seu
procedimento’.
• Esse princípio não é novo, pois tanto o Antigo quanto o
Novo Testamento estão repletos de referências a esse
princípio (Sl 62.12; Pv 24.12; Jr 10.10; Mt 16.27; 1 Co
3.8; Ap 2.23).
• Os judeus buscavam imunidade numa forma de ‘defesa
especial’, baseada no privilégio racial.
• Porém, essa pretensão é rejeitada pela perfeita justiça
divina que declara a sua culpabilidade.
• Deus é imparcial em seu juízo sobre o pecador, e
independe de privilégios ou outra razão qualquer, pois
cada homem será julgado por seus próprios atos.
43. 3. Deus julga conforme a Lei (2.12-16).
• Há dois tipos de leis que regem o julgamento dos
homens segundo o contexto sugere: ‘todos os que
pecaram sem lei’ (2.12), que diz respeito aos gentios
que desconheciam a lei de Deus dada aos judeus;
‘todos os que com lei pecaram’ (2.12), refere-se aos
judeus