2. A eficiência reprodutiva é um dos principais
fatores limitante da eficiência produtiva em
gado de corte
3. Eficiência Reprodutiva
Influenciada por muitos fatores:
•Detecção de estro;
•Dias para o primeiro serviço;
• % concepção;
• % abortos;
• Estado de saúde;
•Taxa de descarte;
• Nutrição;
• Desconhecidas.
4. Comoa baixa eficiência reprodutiva
podeafetar a lucratividade?
Redução do progresso genético;
Elevação dos custos de reposição;
Provê menor número de bezerros
comercialização.
Baixas taxas de concepção elevam as despesas
com sêmen e assistência veterinária;
para
5. O quefazer para aumentar a
Eficiência Reprodutiva ?
Conhecer os fatores
eficiência reprodutiva;
que afetam a
Manter um banco de dados funcional e
proceder análise de resultados
continuamente;
Definir objetivos e concentrar energia em
pontos de problema;
6. • Índices zootécnicos
– % de prenhez, % nascimento, % desmama
– % mortalidade
– Kg de bezerro desmamado/ha/ano
– idade e peso da fêmea ao primeiro parto
– proporção touro:vaca
Elevar a produção de kg de peso vivo /hectare/ano
7. Estratégias para aumentar a eficiência reprodutiva
Manejo reprodutivo
Estação de monta Sanidade
Presença
bezerro
Genética Touro / IA
Nutrição
Pós-parto
8. ESTAÇÃO DE MONTA
• Sistema de monta mais primitivo: touro
permanece com as vacas durante todo o ano
• Sistema não é o mais adequado
– Nascimentos ao longo do ano
– Dificulta manejo
Lotes desuniformes
Prejudica desenvolvimento bezerros
Prejudica fertilidade das matrizes em função das
sazonalidade climática:forrageiras
– Não identifica paternidade: difícil fazer melhoramento
– Fertilidade tem variações sem função do clima
9. ESTAÇÃO DE MONTA
• o estabelecimento de uma estação de monta de curta
duração é uma das decisões mais importantes do
manejo reprodutivo e de maior impacto na fertilidade do
rebanho.
– Vantagens:
• sincroniza as demais atividades de manejo
• permite que o período de maior exigência
nutricional coincida com o de maior
disponibilidade de forrageiras de melhor
qualidade, para eliminar ou reduzir a necessidade
10. • o estabelecimento de uma estação de monta de curta
duração é uma das decisões mais importantes do
manejo reprodutivo e de maior impacto na fertilidade do
rebanho.
– Vantagens:
• sincroniza as demais atividades de manejo
• permite que o período de maior exigência
nutricional coincida com o de maior
disponibilidade de forrageiras de melhor
qualidade, para eliminar ou reduzir a necessidade
de alguma forma de suplementação alimentar.
11. Estação de Monta
ȃpoca do ano
– É determinada em função da melhor época de nascimento dos
bezerros e do período de maior exigência nutricional do rebanho
de matrizes.
»Duração
12. ESTAÇÃO DE MONTA
– redução da duração da estação de monta
• melhoria na fertilidade e produtividade do rebanho,
• fica mais fácil identificar as matrizes de melhor
desempenho produtivo.
13. Estação de Monta
Permitir que o período de maior exigência
nutricional das matrizes coincida com o período de
maior oferta de forragem;
Estabelecer
desmama;
uma estação de nascimento e
Otimizar a utilização de touros de alta capacidade
reprodutiva gerando maior número de descendentes;
14. EstaçãodeMonta
Formar lotes uniformes (desmama, recria, animais
para reprodução, abate);
Facilitar manejo (concentração de tarefas);
Otimizar descarte de fêmeas visando a melhoria da
fertilidade do rebanho.
15. Gráfico 2 - Distribuição de chuvas e taxa de acúmulo de forragem ao longo do ano.
Fonte: Demarchi, 2002.
0
50
100
150
200
250
300
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Meses
Chuvas(mm)
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Taxaacúmulo(kgMS/ha)
Chuvas Produção de forragem
16. Fonte: Euclides e Medeiros, 2003
DIVMO
PB
Gráfico 3: Variação do valor nutricional de diferentes forrageiras ao longo do ano
0
10
20
30
40
50
60
70
80
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Mês do Ano
%DIVMO
4
6
8
10
12
14
16
%PB
B. brizantha cv Marandu B. decumbens cv Basilisk P. maximum cv Tanzânia
B. brizantha cv Marandu B. decumbens cv Basilisk P. maximum cv Tanzânia
18. NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV
19. Estabelecimento de uma Estação de
Reprodução - Período das Chuvas
InteraçõesentreManejoReprodutivo, SanitárioeNutricional
Maior disponibilidadedealimentosdequalidade maior exigêncianutricional
20. Implantação da Estação de Monta
Novilhas ® Duração: 90 dias ou menos;
Idade à primeira concepção:
Determinada pelo produto: peso x idade x genética;
Gado Zebu: 24-36 meses
Gado Cruzado: 14-24 meses
21. Implantação da Estação de Monta
Separação das categorias:
- Novilhas;
- Primíparas;
- Multíparas;
Vacas ® Duração: 90 a 120 dias;
- Evitar mudanças bruscas (monta o ano inteiro);
- Primeiro ano ® 4 meses (?????);
- Anos seguintes ® redução gradual ajustando o
período para a meta estabelecida;
25. Quadro 1 - Escala de prioridade na utilização de energia
Ordem de Importância Condição fisiológica
1 Metabolismo basal
2 Atividade
3 Crescimento
4 Reserva de energia
5 Gestação
6 Lactação
7 Reserva adicional de energia
8 Ciclos estrais e inicio de
gestação
9 Reservas excedentes de
energia
Fonte: Adaptado de Short e Adams ,1998.
26. 1. Condição corporal das vacas
• A avaliação da condição corporal das vacas,
• avaliação subjetiva, rápida e prática
• maneira simples de avaliar estado nutricional
(quantidade de gordura depositada)
• ferramenta muitoútil no manejo reprodutivo,
• permite avaliar o estado nutricional do rebanho em
determinado período.
• Faz uma predição da reserva energética dos animais
(músculos e gordura)
• corrige o manejo nutricional a tempo, para que os
animais tenham condições mínimasno momento
desejado.
• as fêmeas que tiverem melhor condição corporal no
terço final da gestação irão apresentar cio mais cedo.
27. • Treinamento inicial: dividir em 3 lotes
– Magras
– Moderadas
– Gordas
• Depois refina-se a técnica e distribui valores
de 1 a 9
• Escala de 1 a 9: americana
– Ciclo estral se mantém quando CC ao parto é >
ou = 4
– Meta: manter próximo a 5
– Bons índices reprodutivos: parto com CC entre 5
e7
– Primíparas: mínimoCC=6
– Umaunidade de CC = 30 kg
28. 1. Condição corporal das vacas
• avaliação deve ser realizada na época da desmama
(abril/maio), início do período da seca, assim as fêmeas
prenhes que estiverem muitomagras (escore abaixo de
4) devem receber uma suplementação para que atinjam
escore 5 a 6 ao parto.
• Essa suplementação é importante, pois no terço final da
gestação são altas as exigências de proteína e energia
para o desenvolvimento do feto. A restrição alimentar
nesse período irá causar além de perda de peso uma
diminuiçãonos índices de prenhez, devido ao
prolongamento do retorno a atividade reprodutiva pós-
parto.
29. Gráfico 1. Escore da condição corporal ao parto e
percentagem de prenhez em vacas de corte
Fonte: Wettemann, 1994
31. Taxa de gestação de vacas de corte zebuinas conforme a condição
corporal ao parto, aos 60 dias pós-parto (60 d PP) e ao início da estação
de monta (IEM)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
< 3 3,0 a 3,5 3,5 a 4,0 4,0 a 4,5 4,5 a 5,0 5,0 a 5,5 >5,5
Escore de Condição Corporal
TaxadeGestação
PARTO 60 d PP IEM
Fonte: Dias, 1991
33. Consumo reduzido de nutrientes:
Perda de peso
Perda da condição corporal
Diminui atividade ovariana
Aumenta o período parto-primeira
ovulação
Pode levar a anestro
NUTRIÇÃO PÓS-PARTO
35. Vaca no Pós-parto
Ingestão de matéria seca
Ingestão insuficiente
Má qualidade da forragem
Escore corporal
Mobilização de reservas
Lactação
BEN
Anestro
Presença da cria
Anestro
Opióides Endógenos
36. Tabela 3 – Taxa de concepção de vacas alimentadas com alto ou baixo nível de NDT
antes e depois do parto.
37. Primíparas
• Maior problema – balanço energético
negativo (BEN)
– Parto
– Lactação
– Crescimento corporal
• Manejo diferenciado
39. Peso à desmama
Nutrição Pós-desmama
Composição Genética (Warnick et al., 1956)
Heterose (Wiltbank et al., 1969)
Presença do Touro (Roberson et al., 1991)
PUBERDADE EM NOVILHAS
41. Nível nutricional Peso recomendado
Adequado 50-55% do peso adulto
Razoável 60-70% do peso adulto
Inadequado 75-80% do peso adulto
Considerando o peso adulto de 500 kg
Nível nutricional ótimo 250 – 275 kg
Nível nutricional razoável 300 – 350 kg
Nível nutricional inadequado 375 – 400 kg
Tabela 3 – Pesos recomendados para novilhas no início da
estação de monta, de acordo com o nível nutricional
Fonte: Spire e Spire, 1984.
43. Sistemas de acasalamento
• Monta controlada
– Touro separado das matrizes
– Quando detecta cio matriz é conduzida junto
ao touro
– Menor desgaste do touro
– Aumenta relação touro:vaca e condução dos
animais para a monta
– Maior trabalho na identificação de cio
Utilizado quando se deseja conhecer a paternidade
44. Monta em Campo
Touro permanece junto com fêmea durante
toda EM
Acasalamento múltiplo: vários touros
Desconhecimento da paternidade
> desgaste do touro- > no cobrições/fêmea
< mão de obra e > taxa de concepção
Acasalamento simples: 1 touro por lote
Identificação de paternidade
< custo
Dispensa identificação de cio
(Monta Natural)
45. 1.6 Cuidados extras
• Monta a campo
Pastos limpos
Árvores/ sombreamento
Evitar troca de touros nos lotes: hierarquia social
– Dominância social
• Peso, idade, presença e forma dos chifres, raça,
Temperamento, experiência de lutas anteriores
– Avaliação andrológica dos touros (principalmente os
dominantes)
– Invernadas não muito extensas com lotes de 4 a 8
reprodutores
46. O que procuramos
em um touro?
Patrimônio genético adequado às
metas;
Identificação de cio eficiente
mesmo sob alta pressão de vaca;
Alta capacidade de serviço seletiva;
Altas taxas de gestação em
baixas proporções de touro:vaca.
49. Comportamento sócio-sexual do bovino
Fêmeas formam
GRUPOS SEXUALMENTE
ATIVOS – SAG
Interferência de fêmeas
dominantes no
acasalamento de outras
fêmeas no SAG
50. Na formação dos
lotes de fêmeas para
reprodução:
definir lotes por
categoria, evitando
assim comprometer o
acasalamento das
novilhas pela
interferência de
fêmeas mais velhas.
55. A formação dos lotes de touros
que irão trabalhar juntos deve ser
feita com antecedência, ainda que
vários grupos sejam mantidos na
mesma invernada. Evitar misturar
indivíduos de raças ou idades
diferentes ou touros mochos ou
não.
60. * redução na taxa de crescimento testicular
(EGBUNIKE, 1985);
O ESTRESSE POR CALOR
Alterações na reprodução
• degeneração testicular
(COLAS,1980; FONSECAet al., 1991; FONSECAet al., 1992);
* redução na motilidade e aumento nas patologias
espermáticas;
(METHEVON, 1998; HAFEZ, 1995; SILVA, 1987; EGBUNIKE, 1985)
65. Taxa de prenhez observada em diferentes locais de
produção de gado de corte utilizando-se variadas
proporções touro:vaca.
Proporção
1:10
Taxade
Prenhez
68*
Local
Pantanal da Nhecolândia -MS
Fonte
SERENOetal.(1998)
1:25 64* Pantanal da Nhecolândia –
MS
SERENOetal.(1998)
1:40 61* Pantanal da Nhecolândia -
MS
SERENOetal.(1998)
1:40
1:40
1:40
1:40
1:60
1:60
1:60
1:80
1:92
92
90
94
97
93
97
76
81
87
TeixeiradeFreitas-BA
CarlosChagas-MG
Bodoquena-MS
Sta.RitadoPardo-MS
TeixeiradeFreitas-BA
Brasilândia-MS
Bodoquena-MS
Bodoquena-MS
Marabá-PA
COSTAESILVA(1994)
CRUDELI(1991)
COSTAeSILVAetal.(1996)
PINEDAetal.(1997)
COSTAESILVA(1994)
FONSECAetal.(1997)
COSTAeSILVAetal.(1996)
COSTAeSILVAetal.(1996)
PINEDAetal.(1997)
* = Utilizou-se pastagens nativas enquanto que nas
demais regiões usou-se pastagens cultivadas SERENO et al.(2002)
66. Comparação entre taxas de gestação
para touros de alta libido
100
90
80
70
60
1t:51v
1t:80v
1t:92v
*<.05
0
50
40
30
20
10
63 dias42 dias21 dias
PINEDA, FONSECA, PROENÇA, 1998.
**<.01
ab
a
b
*<.05
ab
a
ab
a
ab
b
67. TG(%)
Taxa de gestação x PTV de touros
Nelore
1:25 1:50 1:75 1:100 Geral
PTV
30d 60d 90 d P>0,05 Teste SNK
Santos et al., 2004
100
80
60
40
20
0
68. TG(%)
Taxa de gestação x PTV de touros
Guzerá, Pará – EM de 90 dias (agosto)
1:50 1:63 1:79 1:101 1:101
PTV
Galvani, 2009
100
80
60
40
69. Proporção touro:vaca
• Definida pelas condições ambientais;
• Padrão comportamental da raça a ser utilizada:
Raça do touro;
• Idade e experiência sexual;
• Condição corporal da vacada.
70. MANEJO DO TOURO
Utilizar touros avaliados
Andrologicamente;
Sanitariamente
Comportamento ( Testes e a campo)
Formar lotes homogêneos:
Idade
Peso
Chifrudos x Mochos
Experiência sócio-sexual
Touros jovens:
devem ser criados com contato social
mantidos juntos aqueles que trabalharão juntos
Touros virgens devem ser utilizados com fêmeas adultas
Rodeio do rebanho para evitar formação de harém
Explorar as possibilidades de PTV
Proporcionar relevo, sombreamento, sanidade e nutrição
adequadas.
71. • Condição corporal do touro;
• Comportamento sexual;
Fatores que podem influenciar o
potencial de cobertura
• Perímetro escrotal e qualidade de sêmen;
• Alterações clínicas específicas ou não;
• Categoria e condição corporal das fêmeas;
• Tamanho e topografia da invernada;
• Inadaptação climática: estresse térmico.
75. 2. Programa de inseminação artificial
Avaliação das condições da propriedade
Infra-estrutura/instalações;
Mão-de-obra operacional/gerencial;
76. Programa de inseminação artificial
Avaliação das condições da propriedade
Disponibilidadede alimentos;
Disponibilidadepara investimentos.
77. Programa de inseminação artificial
Avaliação das condições do rebanho
Aspectos sanitários
Saúde de animais jovens (morbidade/mortalidade)
Doenças da reprodução (repetições de cio, abortos,etc)
78. Programa de inseminação artificial
Preparação dos animais
Escolha dos animais;
Separação das categorias;
Avaliação ginecológica;
79. Programa de inseminação artificial
Preparação dos animais
- Identificação
• Deve ser feita a identificação dos animais com:
– Marca com ferro quente (a fogo),
– tatuagem,
– brincos,
– correntes,
– eletronicamente ou outro método qualquer
82. 3. Manejo reprodutivona estaçãode monta
Horário de observação de cio/inseminações;
Local de observação de cio/inseminações;
83. ObservandoEstro
As observações de estro estão sendo feitas duas
vezes por dia?
Em que horas do dia as observações estão sendo
feitas?
Mais de 70% das demonstrações de estro ocorrem
entre 7 T e 7 M;
As vacas estão livres para interagirem com outras e
demonstrar atividade de monta?
O número de vacas presentes é adequado?
As vacas têm acesso a piso adequado enquanto
montam?
84. SinaisdeEstro
Nervosismo aumentado;
Montando outras vacas;
Vulva edemaciada;
Lambendo outras vacas;
Redução do consumo de
alimento;
Parar quando montada
Clara descarga de muco
Muco seco na cauda;
Pelos da base da cauda
arrepiados
Sinais gerais
(observe estas vacas de perto)
Sinais Evidentes
(Planeje a IA)
Sinais de final de cio (registre
dados)
85. Efeito Cumulativo de Fatores de Fertilidade
Taxa deConcepção=
Fertilidade
da Vaca
Detecção de
Estro
Fertilidade
do Sêmen
Técnica de
IA
x x x
86. Principais Fatores que Afetam a
Taxa de Concepção
Falhas na detecção de estro;
Momento de inseminação artificial (IA);
Técnica de IA;
Qualidade do sêmen;
Desordens reprodutivas/
clínicas/metabólicas posparto;
Outros fatores;
87. Manejo durante a estação de monta
Diagnóstico intermediário:
Deve ser realizado em torno de 45 dias do início da
EM.
Objetivos:
Identificação precoce da gestação para avaliação das
normas de manejo adotadas;
Taxa de concepção acima de 60% sinaliza que
as normas de manejo estão no caminho da
máxima produtividade.
88. Manejo durante a estação de monta
Diagnóstico de gestação final:
Deve ser realizado com 40 a 60 dias do
final da EM.
Objetivos:
Tomada de decisão para descarte de
matrizes e reforma do rebanho.
89. Seleção para Fertilidade
Radical ® Descarte de todas as fêmeas
que não ficaram gestantes;
Parcial ® Adotam-se critérios para o
descarte:
1. Eliminar todas as novilhas vazias ao final da
primeira estação;
2. Eliminar todas as matrizes vazias pela
segunda estação consecutiva;
3. Eliminar as matrizes velhas que se
apresentarem vazias;
90. Seleção para Fertilidade
4. Eliminar as matrizes portadoras de defeitos
fenotípicos que se apresentarem vazias;
5. Eliminar todas as matrizes que tenham recusado a
cria ou com baixa habilidade materna;
6. Eliminar todas matrizes vazias que apresentarem
qualquer alteração do sistema genital ao exame
ginecológico;
7. Matrizes falhadas terão apenas 30 dias para se
tornarem reprodutrizes regulares. Se não ficarem
prenhes serão eliminadas.
91. Mantendo arquivos para Reprodução
Por quê os arquivos são importantes?
Monitoramento de resultados;
Bases essenciais para elaboração e
manutenção de bons arquivos;
Simplicidade e eficiência;
95. - Involução uterina (30 a 35 dias)
- Retorno da ciclicidade (DPP e CC)
- Ser detectada em estro
- Ser inseminada no momento certo,
por inseminador treinado e com
sêmen de qualidade
96. Porque é importante a vaca
ficar gestante no início da
Estação de Monta?
• Zebus: duração gestação: 292 dias
• Européias: duração da gestação: 280 dias
• Vacas zebus têm que conceber num
período menor que européias: 73 vrs 85
dias
• Ideal vacas conceberam noinício da EM
– Bezerros mais pesados
– Mais tempo para recuperação EC
97.
98. Estratégias Reprodutivas
• Hormônios
• Manejo de Mamada
José Luiz Moraes Vasconcelos
vasconcelos@fca.unesp.br
OBS: Independente da estratégia adotada o objetivo sempre será
emprenhar o maior número de vacas em menor tempo possível (90 –
120 dias).
99. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
Sincronização de Estro e Ovulação
Concentra a manifestação de estro
100.
101.
102.
103.
104.
105.
106. Vantagens no Manejo (Curto Prazo)
Concentrar o trabalho em dias pré-determinados
- Durante o protocolo
- Retorno sincronizado do cio (18-23 dias após a IATF)
- Redução das vezes que o rebanho é trabalhado
- Redução da mão-de-obra diária com observação de cio
- Diminui estresse???
- Mantém Condição Corporal???
- Facilita manejo de pastagem???
107. Diagnóstico precoce de gestação
(US ou Palpação Retal):
- Decisão durante a Estação de Monta
- Vacas gestantes: separar os animais para
minimizar o manejo
- Vacas vazias: ressincronizar, visando novo
pico de concepção, aumentando o número de
vacas gestantes por inseminação
108. Vantagens para Estação de Monta
(Médio Prazo)
Diminuir a duração da EM
- indução de ciclicidade
- aumento do número de animais inseminados no início da EM
Concentrar da estação de parição
Aumentar o número de bezerros produzidos por IA
Produzir progênie mais pesada, mais velha e mais
uniforme
109. Aumenta a longevidade da fêmea no rebanho
(“Stayability”)
- Fêmeas que emprenham no início da EM, possuem
maiores chances de emprenhar na estação subsequente
Vantagens para o Rebanho (Longo Prazo)
- Bezerras nascidas no início da estação de parição
possuem maiores chances de permanecer no rebanho
Melhoramento genético
110. Desvantagens
• Custo com hormônios
• Variações na taxa sincronização/concepção
– protocolo
– ECC
– Ciclicidade
– Touro
– Inseminador
• Necessidade de acompanhamento técnico
121. Efeito da Amamentação
Amamentação uma vez por dia x Amamentação ad libitum – retorno
ao estro 69 dias x 168 dias posparto;Randel et al.,1981.
Cria sem mamar(com focinheira) e retirada do bezerro 72 horas
após o nascimento - 58 dias X 35 dias de anestro posparto;Mcmillan,
1983. (Presença da cria ???)
Mastectomia com retirada da cria resultou em encurtamento do
anestro em comparação com mastectomia sem retirada da cria;Vicker et
al.,1989. (Presença da cria ???)
Mastectomia sem retirada da cria não resultou em redução do anestro
em comparação com úbere intacto sem retirada da cria;Vicker et
al.,1993. (Presença da cria ???)
122. Efeito da Amamentação
Mastectomia e retirada da cria ao nascimento resultou em
ovulação duas semanas mais tarde; Vicker et al.,1989.
Mastectomia sem retirada da cria - contato de cabeça e
pescoço – não inguinal – não alterou a duração do anestro
em comparação com úbere intacto e retirada da cria; Vicker
et al.,1993.
Mastectomia sem retirada da cria - contato pleno - ou
úbere intacto sem retirada da cria – aumentou a duração do
anestro em comparação com úbere intacto e retirada da
cria; Vicker et al.,1993.
123. Efeito do método de amamentação sobre a manifestação de cio, taxa de
gestação e desempenho das crias em uma estação de monta de 100 Dias
Fonte: Fonseca,1991
Vacas em Cio Vacas Gestantes Peso Médio das Crias
Tipo de Manejo No de Vacas Número % No % Início do Desmama 12 Meses
Experimento
1. Tradicional 34 20 58,8 14 41,2 73,9 159,6 195,6
2. Amamentação
Interrompida 33 24 72,7 13 39,2 72,2 146,9 188,9
(48 hs a cada 30 dias)
3.Duas Amamentações 34 26 76,5 20 58,8 69,6 144,5 186,8
por Dia
4. Associação de 34 31 91,2 22 64,7 64,7 151,4 190,9
2 e 3.
5.Uma Amamentação 33 30 90,1 24 72,7 67 129,1 172,1
por Dia
6. Associação de 34 30 88,2 23 67,2 68,8 130,2 171,7
2e5
124. Considerações Finais
Definir qual a estratégia a ser usada – Metas
Monitorar constantemente Escore Corporal
Alcançar índices de prenhezes acima de 80%
em 90 dias de estação de monta
Desmamar bezerros acima de 180 Kg
Eliminar Vacas vazias
Concentrar Partos e Monta em curto período
( 90 -120 dias)
Trabalhar com boa PTV