Core business X The next big thing : A escolha, adoção e gestão de novas tecnologias e a importância de integrá-las com as estratégias de marketing digital.
Esta palestra faz parte do curso Gestão de Mídias Digitais da Escola São Paulo
3. Core business X The next big thing
A escolha, adoção e gestão de novas tecnologias e a importância
de integrá-las com as estratégia de marketing digital
Fábio Flatschart | www.flatschart.com
4. Core business X The next big thing
1. Analógico e Digital
2. Infraestrutura
3. Abertas e Proprietárias
4. Gestão e Concepção
5. Agilidade
6. Presente e Futuro
Fábio Flatschart | www.flatschart.com
5. 1. Analógico e Digital
Fábio Flatschart | www.flatschart.com
7. Analógico e Digital | Conceitos
A D
Estabelece uma comparação
(analogia) direta com o
objeto ao qual ele
representa
Estabelece uma relação de
codificação e decodificação
baseada em sistemas
numéricos (digitais) com o
objeto ao qual ele representa
digitus > dedo
sistema de numeração > decimal > binário > outros
Fábio Flatschart | www.flatschart.com
8. Analógico e Digital | Reflexão
A construção do mundo digital, binário e conectado não é feita a partir
de um reset do velho mundo analógico, é embasada no resultado de
milênios de experiência investigativa conduzida à duras penas pelos
nossos antepassados.
Falar em revolução digital tinha sentido para aqueles que nasceram no
mundo analógico e acompanharam a transição dos átomos para os
bits, do VHS para o DVD, do vinil para o iPod.
Que sentido tem falar em revolução digital para a geração que nasceu
após 1990 e não conheceu o mundo sem WEB, MP3 & afins?
Fábio Flatschart | www.flatschart.com
10. Analógico e Digital | Provocação
Core Business X Next Big Thing
A Amazon prioriza entrega rápida,
grande variedade, política amigável
de devolução e preços acessíveis.
A Nintendo foi criada por Fusajiro
Yamauchi em 1889 e fabricava cartas
de um tipo de baralho tradicional
japonês chamado Hanafuda.
Fábio Flatschart | www.flatschart.com
11. Analógico e Digital | Consulta & Pesquisa
Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação é
o departamento do NIC.br responsável pela coordenação e publicação de
pesquisas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil. Esses estudos
são referência para a elaboração de políticas públicas que garantam o acesso
da população às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), assim
como para monitorar e avaliar o impacto socioeconômico das TICs.
http://www.cetic.br
Fábio Flatschart | www.flatschart.com
13. Analógico e Digital | Leituras
Os luditas e os gurus da tecnologia
http://imasters.com.br/tecnologia/os-luditas-e-os-gurus-da-tecnologia
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. 2 a. edição. São Paulo: Companhia das Letras,
2001.
PALFREY, John and GASSER,Urs. Born Digital: Understanding the First Generation of
Digital Natives. Basic Books, 2008
BRIGGS, Asa. Uma História Social da Mídia: De Gutenberg à Internet. Rio de Janeiro:
Editora Jorge Zahar, 2004.
JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa
maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro. Editora Jorge Zahar, 2001
Fábio Flatschart | www.flatschart.com
15. Infraestrutura | Cloud
Cloud computing é um estilo de computação onde recursos
escaláveis e flexíveis de TI são fornecidos como um serviço para
os clientes usando tecnologias de Internet
Key Attributes Distinguish Cloud Computing Services, March 2009. David W. Cearley and David Mitchell Smith,
Gartner.
17. Infraestrutura | Cloud
Hospedagem de aplicativos
Backup e armazenamento
Distribuição de conteúdo
Hospedagem Web
TI Corporativa
Banco de Dados
http://aws.amazon.com/pt
19. Infraestrutura | Big Data
“A Ciência da Informação que é uma área interdisciplinar que trata
desde a construção do conteúdo informacional, da origem, produção,
coleta, seleção, interpretação, da sua compreensão, de suas
propriedades, do seu comportamento, organização, armazenamento,
transformação, tratamento, filtragem, fluxo, mediação,
representação, de sua comunicação, disseminação, transmissão, de
seu acesso e acessibilidade, de sua recuperação, uso e usabilidade
levando em consideração também os aspectos tecnológicos no
tratamento destas questões”
CUSIN, C. A. Acessibilidade em ambientes informacionais digitais. Tese (Doutorado em Ciência da Informação)
– Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.
20. Infraestrutura | Big Data
• Informação-como-processo: ao se informar alguém, seus
conhecimentos são modificados. Assim, informação é o ato de
informar;
• Informação-como-conhecimento: para se denotar o que se é
compreendido na informação-como-processo, usa-se o termo
informação. Também pode ser dito que a informação-como-
conhecimento é aquela que reduz a incerteza;
• Informação-como-coisa: o termo informação é também atribuído
para objetos, dados e documentos.
BUCKLAND, Michael K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science (JASIS),
1991.
21. Infraestrutura | Big Data
• Eficácia: lida com a informação relevante e pertinente para o
processo de negócio bem como a mesma sendo entregue em
tempo, de maneira correta, consistente e utilizável;
• Eficiência: relaciona-se com a entrega da informação através do
melhor (mais produtivo e econômico) uso dos recursos;
• Confidencialidade: está relacionada com a proteção de
informações confidenciais para evitar a divulgação indevida;
• Integridade: relaciona-se com a fidedignidade e totalidade da
informação bem como sua validade de acordo os valores de
negócios e expectativas;
Texto do amigo Dr. Cesar Cusin
22. Infraestrutura | Big Data
• Disponibilidade: relaciona-se com a disponibilidade da informação
quando exigida pelo processo de negócio hoje e no futuro;
• Conformidade: lida com a aderência a leis, regulamentos e
obrigações contratuais aos quais os processos de negócios estão
sujeitos, isto é, critérios de negócios impostos externamente e
políticas internas;
• Confiabilidade: relaciona-se com a entrega da informação
apropriada para os executivos para administrar a entidade e exercer
suas responsabilidades fiduciárias e de governança.
Texto do amigo Dr. Cesar Cusin
25. Infraestrutura | Big Data | Leitura
BYOD (Bring Your Own Device)
http://www.ibm.com/midmarket/br/pt/articles_byod_como_comecar.html
BYOC (Bring Your Own Cloud)
http://www.tiespecialistas.com.br/2012/10/a-vez-do-byoc-bring-your-own-cloud
Consumerização de TI
http://www.microsoft.com/pt-br/windows/enterprise/customer-stories/consumerization-of-it.aspx
A Toolkit to Support Federal Agencies Implementing Bring Your Own Device (BYOD) Programs
http://www.whitehouse.gov/digitalgov/bring-your-own-device
26. Discussão
O que hoje vemos de significado filtrado pelas redes sociais é
apenas a crista da onda de dados, um oceano de informações
está esperando para ser explorado.
Não é a toa que Big Data, Social Computing e Mobilidade
nascem como palavras de ordem para esta segunda década
do século XXI que tem como desafio transformar dados
(commodities) em significados (conhecimento, produtos e
serviços)
Fábio Flatschart | www.flatschart.com
29. Abertas e Proprietárias | Conceitos
Aberto ≠ Gratuito
Ubiquidade
Compatibilidade e Portabilidade
Acessibilidade não é caridade
Sustentabilidade
Legado
30. Abertas e Proprietárias | Leitura
WILLIAMS, Anthony D. , TAPSCOTT, Don. Radical Openness: Four
Unexpected Principles for Success.TED Conferences,2013
33. Gestão e Concepção | Paradigmas
“O futuro não é um mundo
maniqueísta com indivíduos
usando o lado esquerdo ou
lado direto do cérebro. Na
era conceitual todos
necessitamos dos dois
hemisférios”
Daniel Pink
PINK, Daniel H. A Whole New Mind: Why Right-brainers Will Rule the Future.Riverhead Books, 2005
34. Gestão e Concepção | Evolução
Era Agrícola
Era Industrial
Era da
Informação
Era
Conceitual
PINK, Daniel H. A Whole New Mind: Why Right-brainers Will Rule the Future.Riverhead Books, 2005
35. Gestão e Concepção | Evolução
agricultores
operários
operários do
conhecimento
criativos &
empathizers
PINK, Daniel H. A Whole New Mind: Why Right-brainers Will Rule the Future.Riverhead Books, 2005
36. Gestão e Concepção | Cenários
Cenário dos 3As
PINK, Daniel H. A Whole New Mind: Why Right-brainers Will Rule the Future.Riverhead Books, 2005
Abundância Automação Ásia
37. Gestão e Concepção | Abordagens
Gestalt
Big Picture
Metáfora
Sistêmica
Holística
38. Gestão e Concepção | Estratégias
Design
Story
SymphonyEmpathy
Play
Meaning
PINK, Daniel H. A Whole New Mind: Why Right-brainers Will Rule the Future.Riverhead Books, 2005
39. Gestão e Concepção | Leituras
PINKER, Steven. Como a mente funciona. São Paulo: Companhia das
Letras, 1999.
PINK, Daniel H. A Whole New Mind: Why Right-brainers Will Rule the
Future.Riverhead Books, 200
VIANNA,Maurício. Design thinking : inovação em negócios. Rio de
Janeiro : MJV Press, 2012.
Artes Plásticas, Música, Literatura, Cinema, Teatro, Gastronomia,
Esporte, Quadrinhos, Video Games
40. Discussão
Músicos, sociólogos, designers, historiadores,
jornalistas, físicos, biólogos, antropólogos,
pedagogos, engenheiros, editores,
diagramadores, atores, sonhadores,
programadores e todos os demais seres
humanos e exatos :
Juntos fazemos sentido !
42. Agilidade | Por que ?
• A organização como um software : Editável,
Compartilhável e Flexível
• Paradoxo do mundo real ( o famoso isso não funciona )
• Não seguir um plano é perigoso, mas seguir
cegamente um plano sem nenhuma relação com a
realidade é desastroso
• Tamanho não é documento
43. Agilidade | Metodologia
A Metodologia Ágil nasceu dentro da
indústria de desenvolvimento de software
por volta da metade dos anos 90
Foi uma resposta aos métodos tradicionais
de gerenciamento de projetos e processos
(então considerados pesados e
engessados) pelos engenheiros e
programadores que buscavam soluções
mais flexíveis neste segmento onde os
ciclos de vida dos produtos e de inovação
tornavam-se cada vez mais curtos.
44. Agilidade | Metodologia
Inovação, nowism, crowdsourcing e ubiquidade são algumas das
características que a indústria de softwares / aplicativos hoje
compartilha com os todos os segmentos de produtos e serviços das
áreas que permeiam o universo da tecnologia da informação e suas
respectivas interfaces com o marketing, sobretudo nas implicações
com o mercado digital.
A abordagem sistêmica e semântica que o marketing digital demanda
pede por processos rápidos e atentos às mínimas oscilações das
tendências comportamentais do mercado.
45. Agilidade | Manifesto Ágil
“Nós estamos descobrindo maneiras melhores de se
desenvolver software, desenvolvendo e ajudando outras pessoas
a desenvolver”
Nós valorizamos:
( + ) Indivíduos e interações ( - ) processos e ferramentas
( + ) Software operante ( - ) documentações completas
( + ) Colaboração do cliente ( - ) negociações contratuais
( + ) Responder à mudanças ( - ) seguir um planejamento
http://manifestoagil.com.br
46. Agilidade | Manifesto Ágil
I. Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente, através da entrega
adiantada e contínua de software de valor.
II. Aceitar mudanças de requisitos, mesmo no fim do desenvolvimento.
Processos ágeis se adéquam a mudanças, para que o cliente possa tirar
vantagens competitivas.
III. Entregar software funcionando com frequência, na escala de semanas
até meses, com preferência aos períodos mais curtos.
IV. Pessoas relacionadas à negócios e desenvolvedores devem trabalhar
em conjunto e diariamente, durante todo o curso do projeto.
V. Construir projetos ao redor de indivíduos motivados. Dando a eles o
ambiente e suporte necessário, e confiar que farão seu trabalho.
VI. O Método mais eficiente e eficaz de transmitir informações para, e por
dentro de um time de desenvolvimento, é através de uma conversa “cara
a cara”.
http://manifestoagil.com.br
47. Agilidade | Manifesto Ágil
VII. Software funcional é a medida primária de progresso.
VIII. Processos ágeis promovem um ambiente sustentável. Os
patrocinadores, desenvolvedores e usuários, devem ser capazes de
manter indefinidamente, passos constantes.
IX. Contínua atenção à excelência técnica e bom design, aumenta a
agilidade.
X. Simplicidade: a arte de maximizar a quantidade de trabalho que não
precisou ser feito.
XI. As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem de times auto-
organizáveis.
XII. Em intervalos regulares, o time reflete em como ficar mais efetivo,
então, se ajustam e otimizam seu comportamento de acordo.
http://manifestoagil.com.br
52. Presente e Futuro | Semântica
É DISSO QUE ESTAMOS FALANDO !
Todo conteúdo publicado na WEB pode ser interligado
semanticamente pelos seus significados oferecendo novas
soluções e formatos para o engajamento, fidelização e
mensuração do comportamento do usuário, uma tarefa
multidisciplinar que vai do planejamento estratégico à marcação
rigorosamente estruturada do código.
http://marketingsemantico.com.br/conferenciaweb
53. Presente e Futuro | Semântica
MCLUHAN - 1960 / 1980
Os suportes da comunicação e as tecnologias são
determinantes na mensagem : Os conteúdos
modificam-se em função dos meios que os veiculam.
54. Presente e Futuro | Semântica
PÓS - MCLUHAN
O mesmo conteúdo está em todos os lugares.
As mídias e os aparelhos se confundem.
55. Presente e Futuro | Semântica
POR QUE SEMÂNTICA ?
É o estudo dos significados. Está presente na linguística, ciência,
literatura, música...Procura estabelecer a relação entre palavras,
frases, sinais, códigos, símbolos e aquilo que eles representam. Faz a
ponte entre o físico e o virtual.
Dados semânticos facilitam a importação e o compartilhamento de
informações por quaisquer aplicações e sistemas.
- Fluid Knowledge -
56. Presente e Futuro | Semântica
Falando de Web Semântica
http://imasters.com.br/midia-e-marketing-digital/falando-de-web-semantica
O HTML5 pode transformar o conteúdo em estruturas semânticas abertas
Microdados
Google Structured Data Testing Tool
http://www.google.com/webmasters/tools/richsnippets
Schema & Open Graph
http://schema.org | https://developers.facebook.com/tools/debug
Content Marketing
57. Presente e Futuro | Open Web Platform
PLATAFORMA ABERTA DA WEB
A Plataforma Aberta da Web - Open Web Platform - é mais do
que um conjunto de tecnologias abertas. É um ecossistema
semântico de pessoas, conteúdos, ferramentas e metodologias
que permitem uma abordagem holística da nossa relação com o
mundo digital, impactando a maneira como nos relacionamos,
comunicamos, produzimos e consumimos.
59. Presente e Futuro | Era Pós Device
ERA PÓS DEVICE
As pessoas devem se preparar para um mundo
onde o dispositivo não importa. O que importa é
a experiência humana, a interface.
Clécio Bachini
60. Presente e Futuro | Era Pós Device
Wearable Computing
http://www.interaction-design.org/encyclopedia/wearable_computing.html
Internet of Things
Grafeno
Internet of Everything
http://www.cisco.com/web/about/ac79/innov/IoE.html
61. Internet of Things Bill of Rights
Open is better than closed; this ensures portability between
Internet of Things devices.
Consumers, not companies, own the data collected by
Internet of Things devices.
Internet of Things devices that collect public data must share
that data.
Users have the right to keep their data private.
Users can delete or back up data collected by Internet of
Things devices.
Fábio Flatschart | www.flatschart.com
http://www.nytimes.com/roomfordebate/2013/09/08/privacy-and-the-internet-of-things/a-bill-of-rights-for-the-internet-of-things
62. Presente e Futuro | Pontos Chaves
Padrões e formatos abertos
Big Data - Volume + Variedade + Velocidade + Veracidade + Valor -
Cezar Taurion
Cloud + Social Computing - Sistemas preparados para a coleta,
representação, utilização, manipulação e distribuição da informação
"incrustada" nas redes. São dados ligados à pessoas que por sua vez
estão ligadas a outras pessoas, que por sua vez...
Mobile - Era Pós Device
63. Presente e Futuro | Para quem ?
Para pessoas que acreditam que a tecnologia está a serviço da
construção de um futuro ético e sustentável, baseado em soluções
abertas e colaborativas.
Para pessoas que enxergam a tecnologia como um meio e não
como um fim.
Para pessoas visionárias e empreendedoras.
Para pessoas.
Muito obrigado, um grande abraço
Fábio Flatschart
@fabioflat