O documento apresenta um resumo biográfico e profissional do professor Fábio Machado, que leciona Gestão de Suprimentos e Logística. Ele possui graduação em Administração de Empresas, MBA e mestrado, além de experiência em consultoria e palestras sobre temas administrativos. O documento também lista os principais assuntos abordados no curso de Gestão de Suprimentos e Logística ministrado por ele.
1. Gestão de Suprimentos e Logística Prof. Fábio Machado
2016
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2015
2. Perfil Profissional
Graduado em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior, MBA em Gestão
Estratégica e Negócios.
Mestre em Administração na FEA-USP.
Em seu histórico profissional, conta com passagens na área estratégica empresarial em diversas
organizações nacionais e internacionais.
Na área acadêmica leciona para alunos de Graduação e Pós-Graduação nas áreas de
Administração, Estratégia, Marketing e Gestão Integrada.
Atualmente é Sócio-Diretor em uma empresa de consultoria e treinamento empresarial, além de
consultor, colunista e palestrante em empresas no Brasil.
3. Gestão de Suprimentos e Logística
Contatos
up-way.com
prof_fabio@globo.com
@fa_machado
FabioKnows
Assuntos envolvendo Notas
e Faltas somente podem ser
tratadas pessoalmente.
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Prof. Fábio Machado
2016
4. Gestão de Suprimentos e Logística
Modelos de Atuação Estratégia logística Canais de distribuição
• Logística integrada e Supply Chain Management
• Serviço ao Cliente
• Administração do Transporte
• Armazenagem e Localização de Instalações
• Gestão de Estoques
• Custos Logísticos
• Tecnologia da Informação aplicada à Logística
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5. Prof. Fábio Machado
That’s why logistics is needed…
Gestão de Trade Marketing - Prof. Fábio Machado - 2016
6. Cenário atual
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
matriz de transportes no Brasil está concentrada principalmente no
modal rodoviário
79.382,3 km de rodovias federais em
todo o país, 225.291 km estaduais,
1.261.745 km municipais, totalizando
173 rodovias
58% das cargas movimentadas no
país
7. Cenário atual
Gestão de Suprimentos e Logística
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transporte aéreo de cargas, em
2014 totalizou 929,9 milhões de
toneladas, representando uma
queda de aproximadamente 23%
em relação às cargas
transportadas em 2013 quando o
valor foi de 1,2 bilhões de
toneladas.
8. Cenário atual
Gestão de Suprimentos e Logística
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Brasil possui 8,5 mil quilômetros navegáveis
setor portuário movimenta anualmente mais de 900 milhões de
toneladas das mais diversas mercadorias
responde sozinho por mais de 90% das exportações.
9. Cenário atual
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
10. Cenário atual
Gestão de Suprimentos e Logística
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12. História da Logística
Gestão de Suprimentos e Logística
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13. História da Logística
Gestão de Suprimentos e Logística
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Produção Consumo
No Passado…
14. História da Logística
Gestão de Suprimentos e Logística
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Produção
Consumo
Hoje…
Produção
Produção
Consumo
Consumo
15. Isso foi bom porque…
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• Permitiu consumir produtos fora de época
• Propiciou mais variedade aos consumidores
• Facilitou a mobilidade das pessoas
• Estimulou a oferta, levando a reduções de preços
16. Porém…
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• Gerenciar estoques
• Armazenar bens
• Manusear bens
• Transportar bens
A grande separação física entre produção e consumo exige
mais eficiência e eficácia em:
17. Definição da Logística
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21. Estratégia e Planejamento da Logística
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Objetivos principais
22. Estratégia e Planejamento da Logística
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Principais áreas do planejamento
23. Estratégia e Planejamento da Logística
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O planejamento deve ocorrer quando houver mudança em alguns fatores,
como:
24. Evolução da Logística
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25. Evolução da Logística
Gestão de Suprimentos e Logística
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O desenvolvimento da logística foi, basicamente, alavancado pelas condições
econômicas e tecnológicas
26. Cadeia de suprimentos - Supply Chain
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27. Cadeia de suprimentos - Supply Chain
Gestão de Suprimentos e Logística
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28. Cadeia de suprimentos - Supply Chain
Gestão de Suprimentos e Logística
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29. Cadeia de suprimentos - Supply Chain
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30. Cadeia de suprimentos - Supply Chain
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31. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Acumulação armazenada de recursos materiais em um
sistema de transformação.
QUE É ESTOQUE?
quaisquer quantidades de bens físicos que sejam
conservados, de forma improdutiva, por algum
intervalo de tempo.
32. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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EXEMPLOS DE ESTOQUES
Hotel
Itens de alimentação, de toalete e
materiais de limpeza.
Distribuidor de
autopeças
Autopeças em depósito principal e em
pontos locais de distribuição.
Fábrica de
televisores
Componentes, matéria-prima, produtos
semi-acabados, televisores acabados,
materiais de limpeza.
33. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Existe uma diferença de ritmo entre fornecimento e demanda.
POR QUE EXISTE
ESTOQUE?
Estoque
Taxa de fornecimento
Taxa de demanda
Entrada
Saída
34. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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TIPOS DE ESTOQUE?
Estoque de
proteção
Para compensar incertezas inerentes a
fornecimento e demanda.
Ex: Operação de
varejo.
Estoque de
ciclo
Porque uma operação não pode
fornecer simultaneamente todos os
itens que produzem.
Ex: Padaria que faz
três >pos de pães.
Estoque de
antecipação
Quando as flutuações de demanda são
significa>vas, mas rela>vamente
previsível (sazonalidade).
Ex: Fabrica de ovos
de páscoa.
Estoques no
canal
Porque o material não pode ser
transportado instantaneamente entre
os pontos de fornecimento e demanda.
Ex: Material alocado
para entrega e em
trânsito.
35. Gestão de Estoques
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FUNÇÕES DA GESTÃO DE ESTOQUES
• Determinar o que manter em estoque
• Determinar quando reabastecer
• Determinar quanto requisitar
• Acionar o processo de reabastecimento
• Receber, estocar e suprir os materiais conforme
requerido pelos usuários
• Manter a acuracidade dos saldos
• Realizar saneamento do estoque
36. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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IMPACTOS DE UMA MÁ GESTÃO DE
ESTOQUES
• periódicas e grandes dilatações dos prazos de entregas dos
produtos acabados e do tempo de reposição da matéria prima;
• quantidades maiores de estoque, enquanto a produção
permanece constante;
• elevação do número de cancelamento de pedidos;
• variação excessiva da quantidade a ser produzida;
• parada de produção por falta de material;
• falta de espaço para armazenamento;
• baixa rotação dos estoques
37. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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RAZÕES PARA MANTER
• Melhorar o nível de serviço prestado;
• Incentivar economias na produção;
• Permitir economias de escala nas compras e no transporte;
• Agir como proteção no aumento de preços;
• Proteger as empresas de incertezas na demanda e no tempo
de ressuprimento;
• servir como segurança contra contingências.
38. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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POR OUTRO LADO, ESTOQUES
IMPLICAM:
• Alto custo de capital de giro investido
• Necessidade de espaço físico
• Maiores custos operacionais
• Perdas
• Custos dos seguros
• Maiores despesas administrativas
• Falta de liquidez financeira
39. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Relação das áreas da empresa com
Administração de Estoques
ADMINISTRAÇÃO
DOS ESTOQUES
COMPRAS PRODUÇÃO
VENDASFINANCEIRO
40. Gestão de Estoques
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CONFLITOS NA GESTÃO DE ESTOQUES
MATERIAL ESTOQUE
ADM.
MAT.
COMPRAS PRODUÇÃO VENDAS FINANÇAS
Matérias-
primas
Materiais
em
Processo
Produto
Acabado
Produtos
Auxiliares
ALTO
Espaço de
armazém
Perdas, danos
e
obsolescência
Movimentação
desnecessária
Desconto
por
quantidade
Materiais
disponíveis
Fabricação
de grandes
lotes
Entrega
imediata
Melhores
vendas
Perdas
financeiras
Custo de
armazenagem
Materiais auxiliares disponíveis
41. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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DECISÕES DE
ESTOQUE
Quanto pedir
Quando pedir
Como
controlar o
sistema
42. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Modelo do Ponto de Reposição
(gráfico Dente de Serra)
Como desenhar um sistema de gestão de estoques? ou seja...
Lead time (LT)
ou tempo de ressuprimento
Quando comprar?
Taxa
de
dem
anda
(d)
Ponto de
reposição
PR
Níveldeestoque
tempo
PR = C . TR
Conceito de Lead time: tempo decorrido desde a colocação de
um pedido de ressuprimento até que o material esteja disponível
para utilização.
43. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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MODELO DO PONTO DE PEDIDO
Quanto comprar? Tamanho de lote L?
Como determinar o tamanho de lote? Variáveis:
Custo de armazenagem Ca
Custo de fazer pedidos Cp
Número de pedidos feitos N
Demanda D
Pedir lotes altos pode ter alto
custo de armazenagem...
Mas pedir lotes muito baixos
pode ter alto custo (pedidos,
fretes, etc.)
t
Estoquemédio
lote
Poucos pedidos tMuitos pedidos
Lote
44. Gestão de Estoques
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CURVA DENTE DE SERRA
Pressupostos:
ü Não existir alterações de consumo durante o tempo T
ü Não existirem falhas administrativas que provoquem um
esquecimento ao solicitar a comprar
ü O fornecedor do item nunca atrasar a entrega, e
ü Nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo
controle da qualidade.
45. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
É a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se
destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a
garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo
produtivo, sem riscos de falta.
ESTOQUE DE SEGURANÇA
(definição)
46. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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ESTOQUE DE SEGURANÇA
Causas que ocasionam faltas no processo produtivo:
• Oscilação no consumo
• Oscilação nas épocas de aquisição (atrasos)
• Variação na qualidade (rejeição)
• Remessas por parte do fornecedor, divergentes do
solicitado
• Diferenças de inventário
47. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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First in, first out - no idioma português quer dizer que o primeiro [produto]
a entrar no armazém deve ser também o primeiro a sair, com o objetivo de
evitar a perda por vencimento da mercadoria.
No Brasil, é comum que os profissionais dos setores de estocagem se
refiram ao FIFO com as iniciais PEPS de “Primeiro que Entra é o Primeiro
que Sai”, o que facilita a memorização do conceito.
Fifo
48. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
o sistema FIFO proporciona:
Mais rapidez: ele facilita a localização, separação, saídas e entradas de materiais do
armazém;
Mais facilidade para lidar com produtos perecíveis: evita que mercadorias com datas de
validade curtas se deteriorem por conta de erros de distribuição;
Mais organização para empresas de logística: o sistema pode ser empregado na
realização de inventário, transporte e estocagem de qualquer tipo de produto;
Mais lucro: o FIFO permite reduzir o tamanho do estoque e assim diminuir os custos
estruturais, uma vez que cada produto comercializado gera automaticamente um pedido de
reposição e mantém um fluxo constante de mercadorias sem a necessidade de depósitos colossais e
de muitos equipamentos de apoio;
Mais facilidade para precificar: o sistema informa o preço de custo real de cada produto, o
que facilita aumentar ou diminuir os preços na hora da venda e evitar prejuízos;
Mais compatibilidade na avaliação do estoque: o FIFO é usado pela Receita Federal para
avaliar o armazém das empresas e calcular os tributos;
Mais controle: a baixa nos produtos que entram e saem do estoque obedece uma fila
lógica e é dada de forma sistemática.
49. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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“Last in, first out”:
segue a ordem inversa ao FIFO/PEPS, pois a última compra que entrou é a
primeira que sai do estoque, que por sua vez torna o saldo do valor em
estoque subestimado, pois o saldo final é sempre baseado no valor da
composição dos primeiros lotes comprados, que por sua vez tendem a ser
mais baratos do que os últimos que acabaram de ser comprados e já
saíram do estoque.
Lifo
50. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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“First expire, first out”:
O FEFO tem sentido quando um Centro de Distribuição recebe o mesmo
produto de diferentes fornecedores. Por vezes, um fornecedor entrega o
produto mais “velho” do que aquele que já está no estoque. Neste caso não
cabe o FIFO e sim o FEFO.
O sistema de armazenagem pode facilitar ou dificultar o controle do FIFO.
Se o local do produto é fixo, muitas vezes esse endereço é abastecido
repondo o retirado no local que ficou vazio, ou seja, na frente do produto. Os
do fundo do endereço continuam no local de origem, e acabam perdendo o
prazo de validade.
Fefo
51. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Curva ABC
Vilfredo Pareto (1842 – 1923) economista italiano que estudou a
distribuição de renda entre as populações.
Verificou a existência de uma lei geral de má distribuição de renda
em que uma pequena parcela da população absorvia uma grande
percentagem da renda, restando uma pequena porcentagem da renda
que era compartilhada pela maior parte da população.
52. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Curva ABC
53. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Curva ABC
54. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Curva ABC
55. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Curva ABC
56. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Curva ABC
Década de 50, engenheiros da General Eletric começaram a estudar
o efeito da má distribuição da renda na adm de materiais para os
milhares de itens existentes na organização.
Identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles
exercer uma gestão bem refinada, especialmente porque
representam altos valores de investimentos.
Nas empresas:
57. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Curva ABC
Consumo
Preço de
Aquisição
Consumo
Preço de
Aquisição
VALOR DE
CONSUMO
$
58. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Curva ABC
1. Listar todos os itens de estoque, seus consumos e preços
Material Preço
Unitário
Consumo
(unidades)
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
1,00
12,00
3,00
6,00
10,00
1.200
0,60
2,80
4,00
60,00
10.000
10.200
90.000
4.500
7.000
20
42.000
8.000
1.800
130
59. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Curva ABC
2. Calcular o valor do consumo multiplicando o consumo pelo
respectivo preço atualizado
Valor do
Consumo
Material Preço
Unitário
Consumo
(unidades)
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
1,00
12,00
3,00
6,00
10,00
1.200
0,60
2,80
4,00
60,00
10.000
10.200
90.000
4.500
7.000
20
42.000
8.000
1.800
130
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
10.000
122.400
270.000
27.000
70.000
24.000
25.200
22.400
7.200
7.800
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
60. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Curva ABC
3. Reordenar a lista de itens em ordem decrescente de valor de
consumo
Material Preço
Unitário
Consumo
(unidades)
Valor do
Consumo
Grau
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
1,00
12,00
3,00
6,00
10,00
1.200,00
0,60
2,80
4,00
60,00
10.000
10.200
90.000
4.500
7.000
20
42.000
8.000
1.800
130
10.000
122.400
270.000
27.000
70.000
24.000
25.200
22.400
7.200
7.800
8º
2º
1º
4º
3º
6º
5º
7º
10º
9º
61. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
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Curva ABC
Material Preço
Unitário
Consumo anual
(unidades)
Valor do
Consumo
($/ano)
Grau
C
B
E
D
G
F
H
A
J
I
3,00
12,00
10,00
6,00
0,60
1.200,00
2,80
1,00
60,00
4,00
90.000
10.200
7.000
4.500
42.000
20
8.000
10.000
130
1.800
270.000
122.400
70.000
27.000
25.200
24.000
22.400
10.000
7.800
7.200
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
3. Reordenar a lista de itens em ordem decrescente de valor de
consumo
62. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Curva ABC
4. Inserir uma nova coluna de dados na qual serão incluídos os
valores acumulados de consumo
Material Valor do
Consumo
Grau
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
C
B
E
D
G
F
H
A
J
I
270.000
122.400
70.000
27.000
25.200
24.000
22.400
10.000
7.800
7.200
270.000
392.400
462.400
489.400
514.600
538.600
561.000
571.000
578.800
586.000
Valor do
Consumo
Acumulado
270.000
270.000 + 122.400
392.400 + 70.000
462.400 + 27.000
489.400 + 25.200
514.600 + 24.000
538.600 + 22.400
561.000 + 10.000
571.000 + 7.800
578.800 + 7.200
63. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Curva ABC
46%
67%
79%
83%
88%
92%
95%
97%
98%
100%
( % ) sobre
O Valor do
Consumo Total
Material Valor do
Consumo
Grau
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
C
B
E
D
G
F
H
A
J
I
270.000
122.400
70.000
27.000
25.200
24.000
22.400
10.000
7.800
7.200
270.000
392.400
462.400
489.400
514.600
538.600
561.000
571.000
578.800
586.000
Valor do
Consumo
Acumulado
5. Calcular os percentuais de valores acumulados da demanda
64. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Curva ABC
6. Estabelecer a divisão entre as classes ABC
Em linhas gerais, podemos separar as classes dentro do
seguinte critério:
Classe A – até 75% do valor acumulado de consumo
Classe B – entre 75% e 90% do valor acumulado de consumo
Classe C – de 90% a 100% do valor acumulado de consumo
65. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Curva ABC
C
C
C
C
C
B
B
B
A
A
6. Estabelecer a divisão entre as classes ABC
46%
67%
79%
83%
88%
92%
95%
97%
98%
100%
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
C
B
E
D
G
F
H
A
J
I
270.000
122.400
70.000
27.000
25.200
24.000
22.400
10.000
7.800
7.200
270.000
392.400
462.400
489.400
514.600
538.600
561.000
571.000
578.800
586.000
( % ) sobre
O Valor do
Consumo Total
Material Valor do
Consumo
Grau Valor do
Consumo
Acumulado
Classificação
ABC
70%
20%
10%
66. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Curva ABC
Poucos Itens
importantes
Importância
média
Muitos itens menos
importantes
%acumuladadevalordeuso
itens (%)
Região
A
Região
B
Região
C
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1005025 75
67. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Curva ABC
Nº de itens
Valor
Forte
C
on
cen
tração
M
édia
C
on
cen
tração
Fraca
Concentração
Nenhum
a
Concentração
Diferenciação do comportamento
68. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Curva ABC
MATERIAIS A
São os mais caros e em menor número, portanto devem permanecer
em estoque por pouco tempo, no máximo 15 dias
MATERIAIS B
São os materiais de quantidade e valores intermediários, e podem
ficar estocados de 30 a 60 dias
MATERIAIS C
São os materiais de pouco valor e de grandes quantidades, portanto
podem ficar estocados de 120 a 180 dias
69. Gestão de Estoques
Gestão de Suprimentos e Logística
Gestão de Suprimentos e Logística - Prof. Fábio Machado - 2016
Curva ABC
ONDE USAR A CURVA ABC?
• Gestão de Estoques: política de estoques, lote de compras,
definição do estoque mínimo.
• Compras/Transportes: desenvolvimento de fornecedores,
estratégias e negociação.
• Armazenagem: planejamento do inventário, localização e
recebimento.
• Serviço ao cliente: disponibilidade, diferenciação e redução
de custos