METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
Ellen G White - E sua Obra II
1. ELLEN G. WHITE
E SUA OBRA – II
Com a formação da
Conferência Geral da Igreja
Adventista do Sétimo Dia,
apenas os primeiros passos
haviam sido tomados. Os
anos a seguir seriam difíceis,
mas seriam enfrentados por
um grupo unido. Nesta fase do
crescimento da igreja a vida e
obra de Ellen G. White estão
entrelaçados.
2. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Ministério na
Nova Igreja
1863 – 1885
Reforma da
Saúde
3. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Cerca de duas semanas depois da organização da
Conferência Geral a sra Ellen G. White teve a visão,
freqüentemente chamada de “a visão da reforma de saúde”.
“Foi na casa do irmão A. Hilliard, em Otrego, Michigan, em 6
de junho de 1863 que o grande assunto da Reforma de Saúde
foi-me apresentado em visão”. Review and Herald, Oct. 8,
1867.
A primeira apresentação ampla do que ela viu nesta visão
referente à saúde foi publicado no ano seguinte numa
sessão do Spiritual Gifts, vol. 4, intitulada “Saúde”.
Anos antes da visão sobre a reforma de saúde havia alguns
adventistas que recomendavam reforma dietética e se
abstinham de estimulantes prejudiciais, tais como chá, café,
tabaco, bem como bebidas alcoólicas.
4. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
O capitão Bates era um reformador no sentido da saúde,
desde seus tempos de jovem, havendo abandonado o uso
do álcool em 1821, o fumo em 1823, chá e café por volta
de 1836, e a carne e as comidas demasiado
substanciosas em 1843. Em 1827 ele liderou a
organização de uma das primeiras sociedades de
temperança da América.
Os adventistas em geral, no entanto, por algum tempo
após o desapontamento, pouca ou nenhuma atenção
deram à questão de hábitos físicos relativos à saúde. A
primeira revelação feita a Ellen G. White com referência à
reforma da maneira de viver que foi registrada, veio em
1848. Segue um resumo documentado:
5. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
II. Visão Acerca do Fumo,
Chá e Café (1848).
“Foi há 22 anos atrás do atual
outono (1848) que nossa
mente foi chamada para os
nocivos efeitos do fumo, do
chá e do café, mediante o
testemunho da sra. White”.
Tiago White, Review and
Herald, 8 de novembro de
1870, pág. 165, col. 2.
(Counsels on Diet and Foods,
págs. 495 e 496).
6. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
II. O Uso do Fumo Reprovado
em 1851.
“Vi em visão que o fumo era
uma planta imunda, e que deve
ser posta de lado ou
abandonada”. “A menos que
ele seja deixado, o desagrado
de Deus estará sobre aquele
que o usa, e ele não pode ser
selado com o selo do Deus
vivo”. Ellen G White, Carta 8,
1851 (14 de dezembro de
1851).
7. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
III. Mais Luz em 1854. Em visão (12 de fevereiro de
1854), foram indicados passos mais avançados com
relação aos hábitos físicos:
a. Asseio. “Vi então falta de limpeza entre os observadores
do sábado”. “Vi que Deus não reconheceria como cristã
uma pessoa desalinhada, desasseada. Seu desagrado
se acha sobre tais pessoas”. Ellen G. White MS. 3, 1854.
(12 de fevereiro de 1854).
b. Comida Muito Substanciosa. “Vi então que é preciso
renunciar ao apetite, que não se devem preparar comidas
muito substanciosas”. Ibidem.
c. “Comei menos alimentos finos: usai comidas triviais,
e livres de gordura animal”. Ibidem
8. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Assim, passo a
passo foi lançado
o fundamento
para os aspectos
mais avançados
da reforma,
tratando os
primeiros
conselhos dos
abusos e
transgressões
mais visíveis.
9. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
A visão da reforma de
saúde de 1863 re-enfatizou
alguns desses assuntos
anteriores, introduziu áreas
adicionais onde uma
mudança era necessária e
estabeleceu uma relação
definida entre a condição
física e a experiência
espiritual.
10. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Entretanto, na primeira apresentação geral da
mensagem de saúde tornou-se bem claro que
embora havia uma íntima relação entre a vida
saudável e a preparação para a vinda de Jesus,
a salvação não viria através da reforma da
saúde. Salvação é o resultado de um milagre
operado por Deus na vida humana. Esta foi a
posição tomada por Ellen G. White. A pessoa
obedeceria a Deus não com o propósito de obter
a salvação; mas em gratidão de haver sido
salva, a pessoa viveria da melhor maneira
aguardando o Seu retorno.
11. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
A instrução dada nesta primeira visão sobre
A instrução dada nesta primeira visão sobre
saúde foi ampliada por revelações posteriores
saúde foi ampliada por revelações posteriores
e a matéria “Saúde” no Spiritual GiftsGifts 4, foi
e a matéria “Saúde” no Spiritual vol. vol. 4,
se ampliando resultando nos volumes como
The Ministry of Healing, Counsels on foi se ampliando
Diet and
resultando nos
Foods, Counsels on Health, Medical Ministry
and Temperance. volumes como
The Ministry of
A instrução dada nesta primeira visão sobre
Healing,
saúde foi ampliada por revelações posteriores
Counsels on Diet
e a matéria “Saúde” no Spiritual Gifts vol. 4, foi
and Foods,
se ampliando resultando nos volumes como
Counsels on
The Ministry of Healing, Counsels on Diet and
Health, Medical
Foods, Counsels on Health, Medical Ministry
Ministry and
and Temperance. Temperance.
12. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
A instrução também
resultou no
estabelecimento de uma
rede institucional
mundial de saúde com o
propósito de dar
ajuda física e
espiritual ao
doente, bem
como instruí-lo
nos princípios de
vida saudável.
13. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
A inspiração imediata para a abertura de uma instituição
médica veio como resultado de outra visão sobre reforma
de saúde dada em Rochester (New York), em 25 de
dezembro de 1865. No seu registro sobre o que lhe fora
mostrado, ela disse: “Foi-me mostrado que devíamos
prover um lar para os aflitos e interessados em aprender
como cuidar dos seus corpos para prevenir doenças.”
Testimonies 1:489
Em 5 de setembro de 1866 foi aberto o Instituto Ocidental
da Reforma de Saúde, em Batlle Creek, com “dois médicos,
dois atendentes para hidroterapia, uma enfermeira, três ou
quatro ajudantes, um paciente, algumas inconveniências e
muita fé pelo futuro da Instituição, mais os princípios sobre
os quais foi fundada”. Medical Missionary, January, 1894.
14. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Mais tarde ele
transformou-se
no Sanatório de
Battle Creek. O
vocabulário
“sanatório” foi
inventado pelo
Dr. J. H. Kellog,
e a instituição
veio a se tornar
uma das mais
afamadas da
América.
Battle Creek Sanitarium
15. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
A Doença de Tiago White
Apesar de seus protestos, em maio de
1865, Tiago White foi eleito presidente
da Conferência Geral. Achava que o
fardo seria pesado demais, caso
aceitasse tal responsabilidade. Tiago
era obreiro esforçado. Empregou
suas forças sem reserva. Seu lema
era: “É melhor gastar-se que
enferrujar”. Mas isso era um erro. No
verão de 1865 ele sofreu o primeiro de
uma série de ataques de paralisia.
Pela esposa, ele foi levado para o
instituto de cura pela água, conhecido
por “Nosso Lar nas Encostas das
Tiago White (1821 – 1881) Montanhas”, em Dansville (New York).
16. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Ali, entre maravilhosa paisagem, com ar
puro e água boa, em absoluto sossego,
e outros auxílios naturais para a saúde,
esperava-se que prontamente se
restabelecesse, mas o período de
completo descanso não pareceu
beneficiar muito o pastor White.
Acostumou-se a não fazer nada, e
relutava em tentar qualquer trabalho.
Tornou-se isso um obstáculo a seu
restabelecimento, e depois de
abandonar a instituição, a sra Ellen G.
White tentou fazê-lo interessar-se por
trabalhos leves. Levou-o em viagens de
visitas às igrejas e ele gradualmente
começou a fazer trabalho leve.
17. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Em 1867, mudaram-se para uma fazendola, e ela projetou
levar o esposo a fazer qualquer trabalho agrícola. Certa
ocasião em que havia feno para alojar, foi aos vizinhos e
pediu que se desculpassem de ajudar o sr. White no feno
dizendo estarem ocupados demais. Quando o sr. White
exprimiu seu desapontamento, disse-lhe a esposa:
“mostremos aos vizinhos que nós mesmos podemos
atender ao trabalho. Willie e eu ajuntaremos o feno (a
mão, certamente) e o jogaremos na carroça, se o
empilhares e guiares a parelha.” Ao chegarem à meda, o
sr. White jogou o feno enquanto a sra White o amontoava.
Assim, por meio desse plano, conseguiu a sra White fazer
com que o esposo se exercitasse, ficando cada vez mais
forte. Durante dois longos anos lutou pela saúde do
marido, e ganhou a peleja.
18. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Últimos anos de
Tiago White
De 1872 – 1881, o lar e a
sede para os Whites foi em
grande parte na Califórnia.
Contudo, não foi um tempo
de existência pacífica.
Após o restabelecimento
de Tiago, o Senhor abriu-
lhes um vasto campo de
trabalho.
Tiago White (1821 – 1881)
19. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Muitas vezes visitaram Battle Creek. Uma delas foi a
dedicação do Colégio de Battle Creek, em 4 de janeiro de
1875. No dia anterior à dedicação, recebeu uma visão na
qual lhe foi mostrado Casas Publicadoras Adventistas em
vários países fora da USA, quando nesta ocasião a igreja
não tinha Casas Publicadoras e nem igrejas nesses países.
Como resultado da visão, um novo conceito foi criado com
respeito ao dever da Igreja Adventista de dar a mensagem
ao mundo. Neste tempo eles tinham apenas um missionário
além mar.
J. N. Andrews, que havia sido enviado para a Suíça no
outono de 1874.
20. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Novo ímpeto foi dado à
colportagem, para levar a
mensagem através da literatura
adventista, ao receber uma visão
em setembro de 1875. Ela disse:
“Folhetos, revistas, opúsculos e
livros, dependendo da situação,
devem circular em todas as cidades
e vilas no mundo. Aqui há um
trabalho missionário para todos.
Homens deverão ser treinados para
este tipo de trabalho que serão
missionários, e circularão as
publicações. Devem ser homens
especiais, que não repilam os
outros e nem sejam repelidos. Este
é um trabalho que poderá exigir
todo o tempo e energias conforme a
situação”. Life Sketches, pág. 217.
21. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
O casal trabalhou junto por 35
anos, até Tiago alcançar a
idade dos sessenta e então
veio a falecer, em 6 de agosto
de 1881.
No fim do sermão fúnebre,
pregado por Uriah Smith, a sra
White, que devido a sua
enfermidade estava tão fraca
que fora carregada para o
tabernáculo a fim de assistir ao
funeral, levantou-se
inesperadamente e falou,
vários minutos, ao auditório.
Suas palavras, pronunciadas
sob circunstâncias tão fora do
comum, foram gravadas por
um estenógrafo. Entre outras
Tiago White (1821 – 1881)
coisas, disse:
22. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
“Ao ser tirada do leito, enferma, para estar com meu
esposo em seus últimos momentos, a surpresa do
choque pareceu-me, a princípio, pesada demais para que
a pudesse suportar, e clamei a Deus que o poupasse
para mim – que não o levasse, deixando-me a trabalhar
sozinha. Duas semanas atrás estivemos lado a
lado nesta escrivaninha; mas ao me levantar novamente
diante de vós, ele estará faltando. Não estará presente
para me ajudar, então... E agora reinicio sozinha o
trabalho de minha vida. Dou graças a meu Salvador por
me haver dado dois filhos que ficassem a meu lado.
Daqui por diante deve a mãe apoiar-se nos filhos, pois o
esposo forte, bravo e de nobre coração já descansa.
Para ele terminaram as lutas.
23. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Quanto tempo pelejarei sozinha as lutas da vida não
posso dizer... E agora aprecio a esperança do cristão, o
céu cristão e o Salvador do cristão mais do que em
qualquer outro tempo no passado. Hoje posso dizer:’Há
descanso para o cansado’. (...). E ali (voltando-se para o
esquife) meu marido encontrou o descanso; mas eu
ainda tenho de batalhar. Ainda não posso depor a
armadura do Senhor. Quando cair, quero cair no meu
posto do dever; Oxalá esteja preparada; Oxalá esteja
onde possa dizer como ele disse: ‘Tudo vai bem. Jesus é
precioso’”. Fundadores da Mensagem, pág. 178 e 179.
24. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Filhos que Morreram
É de admirar sua capacidade
para o trabalho, mesmo sob
condição adversas. Ela teve
quatro filhos, sendo que o
último João Herbert, nascido a
20 de setembro, de 1860, veio
a falecer 3 meses depois, em
14 de dezembro de 1860, o que
ocasionou muita tristeza aos
pais.
25. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Não muito tempo depois, também
faleceu o filho mais velho,
Henrique, em Topsham (Maine), em
8 de dezembro de 1863, com a
idade de 17 anos. De sua morte
escreveu a mãe:
Henrique White
(1847 – 1863)
26. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
“É morto o meu suave cantor. Sua
voz não mais se unirá conosco ao
redor do altar da família. Não mais
se produzirá musica a um toque
seu. Não mais seus pressurosos
pés e mãos cumprirão nossas
ordens. Mas alegremente olhamos
para o futuro, para a amanhã da
ressurreição”. Fundadores da
Mensagem, pág. 175 e 176.
Antes dele morrer, Henrique pediu
para ser sepultado ao lado do seu
irmãozinho em Battle Creek, para
ressuscitarem juntos na manhã da
Henrique White ressurreição.
(1847 – 1863)
27. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Os outros dois filhos, o segundo Tiago Edson, nascido a
28 de julho de 1849, e o terceiro, Willie nascido a 29 de
agosto de 1854, ambos foram dedicados obreiros na
causa do Senhor.
A palavra de honra empenhada, na presença do corpo
inanimado do esposo, Ellen G. White cumpriu. Ela
reencetou, sozinha, o trabalho, onde ele o havia deixado.
Um ano após a morte do esposo, ela estabeleceu o seu
lar em Healdsburg, na Califórnia, onde poderia estar
perto do Healdsburg College, que fora aberto em abril de
1882. Este foi o seu lar até a sua partida para a Europa,
no verão de 1885.
28. Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Em Healdsburg ela escreveu em detalhes os eventos finais da
história do mundo como encontrado nos últimos capítulos do
Grande Conflito. Ela também dirigiu a republicação dos
Testimonies for the Church, como os temos nos volumes 1-4.
Breve atenção deve ser dado à obra educacional que foi
encorajado pelos testemunhos de Ellen G. White durante este
período. Já nos referimos à dedicação do Battle Creek College
e a fundação do Healdsburg College. Embora a maior obra
dela na educação foi o produto de um período mais tarde de
sua experiência, sua primeira extensa mensagem sobre este
assunto foi escrito em janeiro 1872.
Um artigo, “Educação Apropriada”, apareceu no Testemunho
para a Igreja n0. 22 (Veja Testemonies 3: 131 – 160 e
Fundamentos da Educação Cristã, 15 – 46. Ele contém muitos
dos princípios fundamentais que posteriormente foram
ampliados).
29. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Anos na Europa
1885 - 1887
Durante os anos de 1885 –
1887, ela visitou a Europa,
trabalhando na Inglaterra, na
Suíça, na Itália, na Alemanha,
na França, na Dinamarca, na
Noruega e na Suécia. Pôs sua
sede em Basiléia, na Suíça,
fazendo freqüentes viagens á
vários países europeus.
30. Anos na Europa
1885 - 1887 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Foi três vezes aos países
escandinavos, e em junho de 1887
assistiu à primeira reunião campal
realizada na Europa, em Moss, na
Noruega. Também visitou 3 vezes
a Itália, especialmente os vales
Valdenses ao norte da Itália,
porque a obra adventista na Itália
iniciou nestes vales. Na sua
primeira visita, em 1885, gastou a
maior parte do tempo com os
membros de Torre Pellice e falou-
lhes por dez vezes. Depois desta
visita ela estava habilitada a
escrever mais vividamente os
incidentes que tiveram lugar ali
séculos antes.
31. Anos na Europa
1885 - 1887 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Ali na Europa os métodos de distribuição da literatura
adventista foi amplamente discutida. Alguns líderes
locais concluíram que a venda de literatura pelos
colportores estava fadada a fracassar. Mas, Ellen G.
White repetidamente assegurou aos colportores
desanimados que “fora-lhe mostrado que livros podiam
ser vendidos na Europa com êxito e que trariam lucros
para a publicadora continuar a imprimir mais livros”.
Life Sketches, pág. 285. Suas palavras encorajaram os
colportores a tentarem novamente, Escolas de
treinamento para colportores foram estabelecidas na
Suécia, Noruega e Dinamarca. A venda em 1886 neste
território chegou aproximadamente à $ 9.000, comparado
a $ 1.000 em 1885.
32. Anos na Europa
1885 - 1887 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Na sua ida à Europa acompanharam-na seu filho William
(Guilherme) e sua esposa. A experiência de William na
obra de publicação foi de grande auxílio na Europa. Seu
esforço unido aos dos irmãos deu estabilidade à causa de
Deus durante o início difícil na Europa.
A viagem e sermões de Ellen G. White estão registrados
no Historical Sketches of the Foreign Missions of
Seventh-day Adventists e nos relatos para a Review and
Herald. Como seus outros sermões e instruções escritos,
estas mensagens contêm conselhos, encorajamento e
admoestações. Estes foram prontamente aceitos pelos
líderes a quem falou. Sua visita ajudou a trazer uma
maior união entre os obreiros de várias nacionalidades.
33. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Uma Mão Firme
1887 - 1891
De volta aos Estados Unidos,
viajava e escrevia. A edição
ampliada do Grande Conflito
apareceu em 1888 e o
Testimonies, vol. 5, em 1889,
seguido pelo Patriarcas e Profetas
em 1890. O manuscrito do livro
Steps to Christ (Caminho a Cristo)
ficou pronto no verão de 1891 e foi
publicado em 1892.
34. Uma Mão Firme
1887 - 1891 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Sessão da Conferência Geral de 1888
Entre os eventos importantes deste período deve-se
destacar a sessão da Conferência Geral, em Mineápolis,
iniciada em 17 de outubro de 1888. Nesta reunião houve
uma crise no desenvolvimento espiritual da denominação.
O problema central era uma correta compreensão e
ênfase da doutrina da justificação pela fé. Embora
parecesse que a controvérsia girava em torno de poucos
homens com suas idéias teológicas, realmente era um
assunto de compreensão básica da Bíblia. Era necessário
focalizar a atenção em Jesus, “Sua pessoa divina, Seus
méritos, e Seu imutável amor pela família humana”.
Testimonies to Ministers, pág. 92.
35. Uma Mão Firme
1887 - 1891 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Em muitas das apresentações lógicas e racionais da
Bíblica, muito do amor, simpatia e apelo da justificação
de Cristo estava ausente. Por cerca de dois anos antes
das reuniões em Mineápolis ela apelou por
reavivamento e mudança na ênfase na pregação. Suas
mensagens antes, durante e depois da sessão, são
uma base sadia para compreender, viver e ensinar a
mensagem da justificação pela fé. A despeito de
opiniões controvertidas e posições erradas de homens,
a denominação não foi deixada de receber uma visão
clara de como suas crenças e práticas deveriam ser.
36. Uma Mão Firme
1887 - 1891 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Nos meses seguintes da sessão de Mineápolis, Ellen G.
White fez reuniões nas igrejas da vizinhança de Battle
Creek, na Nova Inglaterra, e na Califórnia. Em todos os
lugares ela apelava aos seus ouvintes para aceitar a Jesus
como seu salvador pessoal e não apresentar a justiça
própria diante de Deus. Seus sermões semanais,
pregados sobre esse assunto nas igrejas, foram
publicados na Review and Herald. A confusão que existiu
em Mineápolis exigiu uma pregação firme e franca da parte
daquela que recebera de Deus, como o apóstolo Paulo, a
confirmação da revelação bem como do diligente estudo
da Bíblia. As visitas, sermões e artigos de Ellen G. White
ajudaram a estabilizar os crentes durante um tempo de
intranqüilidade.
37. Uma Mão Firme
1887 - 1891 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Em julho de 1890, E. White foi a Petorkey, em
Michigan, descansar um pouco de seu trabalho
público. Em sua Carta n0. 37 de 1890 para o seu filho
ela disse que apesar disso, neste período de férias,
ela pregava dois sermões semanais e escrevia de 12
à 25 páginas por dia. No mês de setembro estava de
volta a Battle Creek para continuar com suas
viagens, pregações e também escrever.
38. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Anos na Austrália
1891 - 1900
Na Assembléia Geral de
1891, S. N. Haskell fez
um apelo em favor da
Austrália, e pediu que a
sra. White e o seu filho
William visitassem aquele
campo e entre outros
interesses, ajudassem a
estabelecer uma escola
cristã. Atendendo a esse
pedido, navegaram de
São Francisco no dia 12
Avondale College Chapel de Novembro de 1891.
39. Anos na Austrália
1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Nove anos foram gastos
na Austrália, e os anos
dela ali são bem
lembrados por três
contribuições maiores: (1)
a conclusão do livro O
Desejado de Todas as
Nações; (2) o
estabelecimento do
Colégio de Avondale e a
extensa produção escrita
sobre todas as fases de
Educação; (3) e a
instrução dada para o
desenvolvimento de uma
mais eficiente organização
Avondale College Chapel de uma Associação.
40. Anos na Austrália
1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Durante seu primeiro ano na Austrália, ela gastou
a maior parte do tempo na cama, sofrendo, de
reumatismo inflamatório e nevrite. Apesar de sua
doença e dor, ela preparou um apoio especial
para o seu braço a fim de poder escrever na
cama. Durante esses meses ela escreveu cartas,
testemunhos e muitos capítulos do Desejado de
Todas as Nações. O livro não foi terminado
rapidamente. Quando conseguiu levantar-se da
cama, ela dedicou muito do seu tempo para
pregações, e assistência às comissões na
Austrália e Nova Zelândia. Só em 1898 que o
livro Desejado de Todas as Nações foi publicado.
41. Anos na Austrália
1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Em agosto de 1892, abriu-se a Escola Bíblica
Australiana. No dia da abertura a sra Ellen G.
White foi um dos oradores. Ali, falou de um
trabalho que devia ultrapassar todas as
expectativas, fazendo a seguinte declaração,
aliás assustadora para aquela época:
“Deve realizar-se na Austrália e na Nova
Zelândia, na África, na China e nas ilhas do
mar a mesma obra que se tem realizado no
campo pátrio”.
42. Anos na Austrália
1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
“Nomeou-se uma comissão
para escolher um local
apropriado para a construção
de uma escola que em tudo
satisfizesse as instruções
dadas quanto à educação
cristã. Entre outras
propriedades, foi visitada a
de Cooranbomg, em Nova
Gales do Sul. Hesitava a
comissão quanto ao valor da
terra para fins agrícolas, mas
sob a direção do conselho
definido apresentado por
intermédio da sra. White,
compraram a propriedade e
Lar “Ensolarado” de Ellen G. White abriram a escola.
43. Anos na Austrália
1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Ela mesma comprou um
tracto de terra no estado, e
construiu um lar a que
chamou de “Sunny Side” (O
Lar Brilhante). Ali morou em
1895 a 1900, e presenciou a
limpeza da terra, a ereção
dos edifícios, e a produção
dos frutos da fazenda e da
horta. Em todo esse tempo,
fez-se sentir poderosamente
na escola sua modeladora
influência”. Fundadores da
Mensagem. p. 180
Lar “Ensolarado” de Ellen G. White
44. Anos na Austrália
1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Centenas de páginas de conselho foram escritas em
relação ao estabelecimento da Escola de Avondale.
Princípios expressos anteriormente foram ampliados para
que seus detalhes pudessem ser aplicados na nova
instituição e outras que a seguiriam. Foi aí que o padrão
para o sistema educacional adventista do sétimo dia foi
formulado e ilustrado. O plano básico e os princípios são
adaptáveis para qualquer situação no mundo.
A Escola de Avondale prosperou na medida em que o
plano foi seguido. Além de completar o manuscrito do
livro O Desejado de Todas as Nações, também saiu o
livro Christ’s Object Lessons (Parábolas de Jesus) e os
rendimentos desses livros foram empregados para pagar
a dívida das escolas denominacionais.
45. Anos na Austrália
1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Foi nesta época e depois de buscarem o conselho
sob a orientação de Ellen G. White, que se organizou
a primeira União sob a direção do pastor A. G.
Daniells. E foi, mais tarde, sob o seu positivo
testemunho quanto à necessidade de reorganização
do trabalho da Conferência Geral que se adotou em
1901 o plano de criar as uniões. De maneira que os
conselhos sobre a organização da igreja que E. White
deu durante este período tornou-se a base para o
programa de reorganização da Conferência Geral em
1901, ocasião em que foi eleito como presidente da
G.C. o pastor A. G. Daniells.
46. Anos na Austrália
1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
As revelações dadas a Ellen G. White não só
satisfizeram as necessidades da denominação no
momento de crescimento, mas também, estavam muito
à frente no tempo e ajudaram a preparar o caminho para
resolver os problemas na medida em que vinham
surgindo no futuro. Deus repetidamente destacou Sua
presciência como uma das claras indicações de que Ele
é o único Deus.
“Lembrai-vos das cousas passadas da antiguidade; que
eu sou Deus e não há outro, eu sou Deus, e não há
outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio
o que há de acontecer, e desde a antiguidade as cousas
que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho
permanecerá de pé, farei toda a minha vontade”. Isaías
46: 9 e 10
47. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Anos Finais da
Atividade Ministerial
1900 - 1909
Quando voltou da Austrália aos
Estados Unidos, nos fins de
setembro de 1900, Ellen G. White
tinha 72 anos. Ela vinha recebendo
mensagens de Deus para o Seu
povo por cerca de 56 anos. Seu
ministério vinha sendo de grande
ajuda no desenvolvimento de um
movimento religioso que logo se
espalharia ao mundo todo. Ela
gastou 11 anos na Europa e
Austrália e agora estava de volta
em sua pátria para continuar o seu
ministério ali.
48. Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Embora Ellen G. White desejasse
permanecer na Austrália, ela foi instruída
repetidamente que havia uma obra para
ela fazer na América.
Ao retornar, ela comprou uma casa perto
do Sanatório Santa Helena, Norte da
Califórnia. Ela sempre reconheceu que a
mão de Deus estava nesta compra de
Elmshaven, a qual tornou-se a base de seu
trabalho nos últimos 15 anos.
49. Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Lar da sra White em “Elmshaven” 1900 - 1915
A sra White é vista na cadeira de rodas na varanda, atendida por May Walling.
50. Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Ao voltar aos Estados Unidos, usou a sua influência para o
fortalecimento da obra entre o povo de cor dos estados, do
sul. Durante a Assembléia Geral de 1901 deu também
conselhos que resultaram no fortalecimento da obra de
publicação em Nashville, e no estabelecimento da Southern
Publishing Association (Casa Publicadora).
Do ponto de vista administrativo as sessões da Conferência
Geral de 1863 e 1901 foram as mais importantes. A
primeira foi o início da organização geral e a outra marcou
a reorganização para atender os problemas de rápido
crescimento, tais como, as atividades missionárias a outros
países, a distribuição dos obreiros e os métodos de
aplicação financeiras. Em cada um desses aspectos Ellen
G. White exerceu uma forte influência.
51. Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Sessão da Conferência Geral de 1901
Ao ser declarada aberta a sessão da Conferência Geral de 1901
Ellen G. White veio à frente e falou que era plano do Senhor que
houvesse uma radical reorganização da igreja e sua administração.
Não se deveria mais deixar toda autoridade na mão de uns poucos
na sede. Responsabilidade e autoridade devem ser delegados aos
líderes em cada campo. Praxes financeiras devem ser alteradas a
fim de que não haja muito num campo e noutro haja falta de
fundos.
Todos os departamentos devem trabalhar integrados e não como
se fossem organizações separadas. Também chamou atenção para
a necessidade de uma regeneração espiritual nos líderes e a
eliminação de obreiros que perderam o espírito de consagração.
Desta sessão da Conferência Geral resultou um plano que
resolveu os problemas administrativos. O programa básico ainda
está em operação na igreja hoje.
52. Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Sessão da Conferência Geral de 1903
Em 1903, Ellen G. White insistiu sobre a
necessidade de se transferir de Battle Creeck a sede
da G. C. e a Casa Publicadora. Pela direção de
Deus através de Sua mensageira a escolha da sede
foi Washington D. C. Neste lugar ela passou o verão
de 1904 animando os dirigentes e os obreiros ao
serem postos os fundamentos do trabalho das
associações e das instituições.
53. Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Fundação de Sanatórios
Na Califórnia do Sul, Ellen G. White
incentivou a fundação de sanatórios.
A seu conselho, foi comprado por
preço reduzido o terreno para o
Sanatório do Vale do Paraíso, nele se
levantando excelente instituição. Foi
a seu conselho direto que se
comprou o Sanatório de Loma Linda,
onde mais tarde se desenvolveu uma
escola de medicina de primeira
classe, para o preparo de médicos
cristãos que servissem no campo
mundial. Em 1901 fundou-se o
Colégio de Evangelistas Médicos, que
de fato tem confirmado as predições
feitas a seu respeito quando tudo
parecia humanamente impossível.
54. Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Livros
Além das centenas de cartas escritas durante estes anos,
mais sete livros foram publicados: Testimonies for the
Church, vol 7 (1902), Manual de Colportagem (1902),
Educação (1903), Testimonies for the Church, vol. 8
(1904), The Ministry of Healing (1905) e Testimonies for
the Church, vol. 9 (1909).
Última Conferência Geral
Em 1909, com oitenta e um anos de idade, empreendeu
a última viagem grande para realizar reuniões. Na
primavera, saiu de Elmshaven, seu lar na Califórnia, e
viajou para a sessão quadrienal da Conferência Geral
que se realizava em Washigton, D. C.
55. Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Nessa viagem de ida e volta à assembléia geral percorreu
mais de 13.000 quilômetros durante cinco meses e falou
a setenta e dois auditórios. Mostra isso algo da energia e
do vivo entusiasmo dessa denodada obreira de Deus.
Manteve, nessa assembléia, especial interesse pelo
trabalho nas cidades. Clamou: “Eis nossas cidades...
Quem sente um peso pelas nossas cidades?” Repetidas
vezes chamou a atenção para as múltiplas necessidades.
Desse tempo data o começo do trabalho intensivo nas
cidades. Tal movimento demonstrou-se muito sábio, pois
não somente ganhou milhares de pessoas como também
tem feito com que afluam meios para o trabalho na terra
natal e em ultramar. Foi essa a derradeira sessão da
Conferência Geral a que assistiu.
56. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Últimos Anos
1909 – 1915
A sessão da
Conferência Geral
de 1913 Ellen G.
White não assistiu
por motivo de saúde.
Mas enviou uma
mensagem
abordando as suas
atividades dos
últimos 4 anos.
57. Últimos Anos
1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Os últimos anos de sua vida,
passou preparando livros para
o prelo: Terminou de escrever
o livro Atos dos Apóstolo
(1911), Conselhos aos Pais,
Professores e Estudantes
sobre Educação Cristã (1913);
Obreiros Evangélicos (1915).
Despendeu suas últimas
energias na terminação da
série do Conflito dos Séculos.
Faltavam apenas dois capítulos para terminar o último
volume – Profetas e Reis, quando ela encerrou as atividades
em 1915. Esses capítulos foram completados com matéria
de seu arquivo, de manuscritos e foi publicado em 1916 logo
após a morte do autor.
58. Últimos Anos
1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
No verão de 1914, seu filho Tiago
Edson passou algumas semanas
visitando-a. Foi a última vez que
estiveram juntos. A 13 de
fevereiro de 1915, ela tropeçou e
caiu, quebrando o fêmur.
Felizmente não padeceu muita
dor, mas em sua avançada idade
o restabelecimento seria um
milagre. Cada dia tornava-se
mais fraca. Os seus últimos dias
foram passados na cama,
sentada numa cadeira em seu
escritório, ou às vezes na cadeira
de rodas, na varanda coberta de
Funeral roseiras, e de onde divisava
Flower lindas hortas e vinhedos, ou
Bible
encantadores vales e colinas.
59. Últimos Anos
1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Alguns dias antes de falecer,
esteve a maior parte do tempo
inconsciente, vindo por fim a
adormecer calma e
pacificamente, em Elmshaven, a
16 de Julho de 1915. Suas
últimas palavras ao filho foram:
“Eu sei em quem tenho crido”.
Faleceu aos 88 anos, tinha
1,57m de altura e pesava 63 kg.
Sua pele era ligeiramente
Ellen White’s
Grave at Oak Hill morena, possuía olhos cinzentos
Cemetery e os cabelos castanhos agora
embranquecidos.
60. Últimos Anos
1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Conduziram-na para Battle
Creek, sendo sepultada ao lado
do esposo, que a precedera na
morte um terço de século. Por
ocasião da sessão da
Conferência Geral de 1913,
justamente dois anos antes de
sua morte, enviou uma
mensagem aos irmãos que
podemos considerar um repto
aos obreiros da denominação.
Ellen White’s
Grave at Oak Hill Um dos parágrafos é
Cemetery especialmente empolgante:
61. Últimos Anos
1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
“Fui instruída a dizer aos irmãos
do ministério: Sejam as palavras
que saem de vossos lábios
saturadas do poder do Espírito
de Deus.
Se já houve um tempo em que
necessitássemos da direção
especial do Espírito Santo, esse
tempo é agora. Precisamos de
completa consagração.
Ellen White’s É alto tempo de darmos ao
Grave at Oak Hill mundo uma demonstração do
Cemetery
poder de Deus em nossa vida e
em nosso ministério”.
62. Últimos Anos
1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
O lugar da sra. Ellen G.
White na história da igreja
adventista do sétimo dia é
único. A princípio
conservava-se no
segundo plano, viajando
com o esposo, dando
testemunho contra o erro
e animando os crentes
esparsos. Atuava como
uma força motriz atrás
dos líderes.
63. Últimos Anos
1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Quando o esposo foi
dominado pelo desânimo,
repetidas vezes apresentou-
se, sob direção divina, para o
conservar no trabalho.
Estando a causa ameaçada
de divisão, foi ela quem trouxe
a mensagem inspirada, que,
aceita, proporcionou paz e
harmonia. Seguidamente era
usada como instrumento nas
mãos de Deus para dirigir Seu
povo.
64. Últimos Anos
1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Era esposa amorável,
que sempre se colocava
em seu lugar, ajudando,
com firmeza e lealdade,
o homem a quem
prometera amar e
honrar. Nos últimos
anos, depois da morte
do esposo, veio mais
para o primeiro plano na
consciência da
denominação.
65. Últimos Anos
1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Pregava mais amiúde, era-
lhe a palavra
universalmente acatada e
respeitada. Suas palavras
de encorajamento e de
otimismo soavam vez após
vez aos ouvidos de
dirigentes vencidos, fazendo
com que se voltassem,
reorganizassem as fileiras
desbaratadas e
transformassem a derrota
em vitória.
66. Últimos Anos
1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II
Hoje, nove décadas depois
de sua morte, sua
influência ainda vive
através dos milhares de
páginas de seus escritos, e
no imortal espírito de divina
conquista que possuía.
Verdadeiramente, ela,
estando morta, ainda fala,
e seu magnificente espírito
de liderança marcha à
frente do povo de Deus.