2. SÍNDROME = conjunto de sintomas que
caracterizam uma doença ou um conjunto de
fenômenos.
SÍNDROMES VESTIBULARES- relaciona-se com
o sistema vestibular - EQUILÍBRIO CORPORAL:
Vertigem
Náusea
enjoos
Tonturas
3. Localizado no ouvido interno,
compreende: 3 canais semi-circulares, o
utrículo e o sáculo.
6. Vertigem - sensação de uma
tontura rotatória, podendo
causar náuseas, vômitos,
ilusão de movimento. vertigem vem do verbo em
Latim “redemoinho”.
TONTURA sensação de flutuação,
instabilidade, cabeça pesada,
atordoamento, impressão de queda.
7. Periféricas
Acometem o sistema
vestibular periférico:
Canais semicirculares
Utrículo
Sáculo
Nervo vestibular
Central
Lesões nas estruturas
vestibulares do SNC
(núcleos vias e inter-
relações)
8. Vertigem de origem central apresenta quadro insidioso e lento,
podendo ser alterada.
No sistema nervoso central, a instabilidade é mais intensa, sendo os
pacientes incapazes de manter-se em pé ou caminhar durante a fase
aguda.
Nistagmo – Oscilações repetidas e involuntária rítmicas de um ou
ambos os olhos em algumas ou todas as posições de mirada.
Os pacientes que procuram atendimento devem ser estudados em
unidades especiais de vertigem e equilíbrio, onde os especialistas
trabalham em estreita colaboração com o otorrinolaringologista,
neurologista e oftalmologista.
Diferenças entre síndromes vestibulares centrais x síndromes
vestibulares periféricas.
9.
10. VASCULAR:
Tronco cerbelar;
Mal formações;
Hemorragias;
Doenças desmielinizantes
TUMORES DO ANGULO
PONTO-CEREBELAR:
Tumores do tronco cerebelar
Epilepsia focal
Crise do lombo temporal
Doenças degenerativas
Arnold Chiari
CAUSAS SISTÊMICAS:
Drogas
Pré-sincope
Doenças infecciosas
Lesões na cabeça
11.
12. Desencadeamento nas mudanças da posição da
cabeça;
Lesão no sistema nervoso central;
Causas mais comuns são: Processos tumorais e
malformações vasculares (Cerebelo e tronco
cerebral)
13. Doenças desmielinizantes são constituídas por um grande grupo de
doenças neurológicas, cujo substrato patológico é essencial e
desmielinizarão da matéria branca do sistema nervoso central;
Esclerose múltipla – Predisposição genética que age em fatores
ambientais e agentes virais não identificados que induzem uma
resposta imunológica anormal contra o SNC e seus próprios
constituintes.
Distúrbios de equilíbrio – Combinação de via vestibular com déficits de
motor.
Sintoma inicial em 5% dos pacientes, mas está previsto ao longo do
curso da doenças em aproximadamente 50% dos pacientes. Além
disso, 10% dos casos refere-se a perda auditiva;
Oscilação do ambiente e borrão das imagens que vêm a interferir
significativamente com as suas atividades diárias agravada durante a
deambulação ou atividades que exijam a manutenção da fixação visual
(Leitura);
14. Localizados no tronco cerebral;
Meduloblastoma – Tumor com crescimento rápido que se origina na parte de trás do
vermis capilar, com 4 ventrículos.
- Quadro clínico: Aparecimento de hidrocefalia decorrente de obstrução do quarto
ventrículo.
- Sintomas: Ataxia, diplopia, nistagmo e dismetria ocular.
- 4% dos tumores intracranianos, e é mais comum em crianças.
Astrocitoma cerebelar: Representa 20% dos tumores cerebrais infantis e tem sintomas
semelhantes ao meduloblastoma.
- Sintomas: Cefano fronto-occipital, dor de cabeça, ataxia, perda do membro, diplopia,
nistagmo.
- Tumores Pineal : Glioma, Germinoma, Pinelomas (Pineocitoma e Pineoloblastoma) e
Teratoma.
Gliomas: Apresentam quase 65% dos tumores de tronco em pacientes com menos de 20
anos.
Chordomas: São tumores decorrentes de restos da notocorda, sendo localizados no clivus
do forame occipital na parte de trás da cabeça.
15. - Sintomas: Envolvimento do nervo craniano (II a XII) vertigem, disartria, ataxia
Miningiomas do forame magno pode causar sintomas semelhantes.
Metástases Intracranianos – 20% dos casos, na estrutura da fossa posterior.
- Sintomas: Dor de cabeça, tontura, desequilíbrio e evidente apenas durante a
marcha ataxia.
Síndromes paraneoplásticas – Efeitos remotos de malignidade, com
incidência menor que 1% dos pacientes com câncer.
Apresentam: Vertigem, diplopia, distúrbios óculomotor e instabilidade, sendo a
lesão mais frequente para os núcleos vestibulares e coclear.
Degeneração cerebelar paraneoplástica – Mais comum em
pacientes com tumores ginecológicos.
Suspeitado em mulheres de meia-idade;
Opsoclonus – Desordem caracterizada por ataxia (Irregular ou
contúnua), com saltos dos olhos dos pacientes em todas as
direções.
16. Dividido em categorias:
- Tratamento específico: Controlar a
vertígem sintomática, tontura e instabilidade
e aliviar as náuseas e vómitos.
- Anti- histamínicos.
- Drogas sedativas: Sulpirida vestibular,
tietilperazina, meclizine, cinarizina ou
flunarizina.
17. Síntomas:
Apresenta-se geralmente em crises agudas,há alterações de equilíbrio, porém
conseguem caminhar, já em constrastes com os pacientes centrais que mal conseguem
se manter em pé durante a crise.
Vertigem (rotatória), Manifestações auditivas (hipoacusia, zumbidos, plenitude aural,
intolerância a ruídos)
O Nistagmo espontâneo periférico pode ser inibido com a fixação ocular, é proeminente
de 12 a 24 horas diferente da central que persiste semanas a meses.
Trabalha-se com diagnóstico de exclusão, considerando ausencias de lesão do sistema
nervoso central.
Duração das Crises:
Minutos a Horas: Doença de Ménière
Segundos: Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)
Dias a Semanas : Neuronite Vestibular
23. Doenças sistemicas como diabetes, hipertensão ,
reumatismos
Utilização de drogas que chamamos ototóxicas,
como alguns antibióticos e antiinflamatórios que
alteram as funções do ouvido
Barotrauma: Alterações bruscas da pressão
barométrica, como no mergulho e nos aviões
Hábitos: excesso de doces, cafeína, tabagismo,
álcool ou drogas.
Aterosclerose
Traumas sonoros
24.
25. O objetivo do tratamento é promover a
recuperação do equilíbrio corporal e também
controlar efetivamente a tontura e
sinais/sintomas associados.
Diagnóstico: testes de sensibilidade,
equilíbrio, coordenação, avaliação postural,
vestíbulo-ocular e ampliatude de movimento.
Exames: eletronistagmografia,
eletrococleografia e teste calórico.
26.
27.
28. A avaliação e reabilitação vestibular estão
descritos como competência do
fonoaudiólogo em vários documentos
publicados pelo Conselho federal de
Fonoaudióloga.
29. De acordo com o Parecer CRFa. 2ª Região/SP
Nº 01/2009, antes de iniciar qualquer
intervenção, o fonoaudiólogo deve:
Solicitar indicação médica
ter conhecimento aprofundado sistema
vestibular e intervenções terapêuticas
ter conhecimento dos principais protocolos
de reabilitação vestibular
aplicação das manobras de reposição
canalicular
ser capaz de identificar as intercorrencias que
surgirem durante as manobras.
30.
31. GANANÇA, M. M. et al. Vertigem. Revista
Brasileira de Medicina (edição especial), Rio de
Janeiro, vol. 50, p.193-200, jan, 1994.
GANANÇA, F. F. et al. Vertigem de Origem
Periférica e Central: Orientação Diagnóstica e
Terapêutica. Jornal Brasileiro de Medicina, Rio de
Janeiro, vol.68, n.6, p.71-88, jun.,1995.
GANANÇA, M. M; CAOVILLA, H. H. Desequilíbrio e
Reequilíbrio. In: GANANÇA, M. M. Vertigem tem
cura São Paulo: Lemos Editorial, 1998, 13-19.