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O Mistério da Estrada de Sintra
Ficha técnica do livro
 Título: O Mistério da Estrada de Sintra

 Autor: Eça de Queirós

 Editora: Planeta DeAgostini

 Local de Edição: [s.l]

 Data de Edição: [s.d]
 Biografia: José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa
 do Varzim em 25 de Novembro de 1845. Foi registado
 como filho de José Maria d`Almeida de Teixeira de
 Queirós e de Carolina Augusta Pereira de Eça, mãe
 ilegítima. Eça de Queirós casou com D. Maria Emília
 de Castro aos 40 anos esta porem tinha 29. José Maria
 Eça de Queirós morreu em Paris em 1900.
 Bibliografia: A vasta obra de Eça de Queirós é
 geralmente dividida em três fases distintas.
 Fase Romântica:
 Prosas Bárbaras e O Mistério da Estrada de Sintra.

 Fase Realista:
 As Farpas; Uma Campanha Alegre; O Crime do Padre
 Amaro; O Primo Basílio; A Tragédia da Rua das Flores;
 O Mandarim; A Relíquia; Os Maias.

 Fase Social-Nacionalista:
 Correspondência de Fradique Mendes; A Ilustre Casa
 de Ramires; A Cidade e as Serras; Contos; Últimas
 Páginas.
O Mistério da Estrada de Sintra

 A obra inicia-se com a história de dois amigos, que ao
 passearem em Sintra foram raptados e levados para
 uma casa, com o objectivo, de um deles que era médico
 confirmar a morte de um corpo.

 “Havia, evidentemente, o desígnio de nos desorientar
 no rumo definitivo que tomássemos” (pág.20)
 O raptor mais alto estava numa viagem a Malta com a
 sua prima a condessa de W.

 “ - Vou a toda a parte; mas, não sei porquê, simpatizo
 com Malta. Vamos a Malta. Venha também primo.
   -Está claro que vem! – gritou o conde. “ (pág. 98)
    Nesta viagem a condessa apaixona-se por um homem chamado
    Rytmel que também se apaixona pela condessa, mas há uma mulher,
    Cármen Puebla, que também ama Rytmel e aí ambas ambicionam
    Rytmel mas Cármen acaba por falecer. Assim a condessa e Rytmel, já
    sozinhos decidiram fugir, quando a condessa foi fazer as malas, recebeu
    uma carta de Rytmel dizendo ser melhor eles não fugirem por causa do
    conde de W. Porque apesar do conde W parecer rude não merecia a
    traição.
    A condessa não acreditou nessa razão, e pensou que a causa seria uma
    bela mulher cujo nome é Shorn, com a qual Rytmel dançou num baile e
    que Rytmel poderia amar. Mas, a condessa, sem provas de que Rytmel a
    poderia amar, decide procurar cartas de amor que possivelmente miss
    Shorn tivesse enviado a Rytmel.

     “ – Captain Rytmel, pensa em sua honra que vamos morrer?
      - Penso, condessa.
      -Pois bem, quero dizer-lho então: amo-o! “ (pág. 126)
 A condessa combinou encontrar-se com Rytmel, na
  casa que viria a ser a casa do crime, e como sua mãe, já
  falecida e sua criada Betty costumavam tomar duas
  gotas de ópio para conseguirem dormir, a condessa
  utilizou ópio para por Rytmel a dormir.Na esperança
  de lhe conseguir retirar a carteira onde ele continha as
  cartas mais importantes.
“ …Conversávamos. Enquanto ele falava, eu olhava-o
  avidamente, examinava a sua casaca, espreitava o
  volume que devia fazer a carteira onde estavam as
  cartas. E revolvia com a mão húmida o bolso do meu
  vestido: tinha nele o frasco do ópio. “ (pág.236)
 Assim fez; a condessa inventou uma desculpa para que
 Rytmel se ausentasse para lhe colocar as duas gotas de
 ópio no copo de água. A precipitação foi grande e
 acabou por entornar o frasco completo de ópio
 causando assim a morte de Rytmel.

 “ De repente, não sei porquê, lembrei-me que tinha
  esvaziado o frasco! Deviam ser só duas gotas! Estava
  morto! “ (pág. 239)
 A condessa não conseguiu gerir o seu erro involuntário
 e morreu para a vida, recolhendo-se no convento das
 Carmelitas.

 “Destituo-me voluntariamente da minha situação na
 sociedade. De todos os direitos que por ventura
 pudesse ter, um só peço que não seja contestado: o
 direito de acabar. Suplico-lhe que me permita
 desaparecer, e que acredite na sinceridade da minha
 gratidão eterna.” (pág.250)
 Relação Título-obra: Eu acho que no título já existem
 indícios do carácter policial da obra, é um mistério,
 porque os dois amigos foram raptados e aconteceu na
 estrada de Sintra sem que ninguém soubesse.

 Reacção Pessoal à obra: Eu gostei bastante de ler o
 livro, porque é um livro policial, onde romance e
 aventura se misturam. Senti que a linguagem utilizada
 com muita descrição e realismo quase conseguiram
 transportar-me no espaço e no tempo da história. Para
 mim foi difícil perceber a forma como alguns
 acontecimentos foram narrados obrigando-me a ler e
 reler alguns parágrafos.

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Mistério Sintra

  • 1. O Mistério da Estrada de Sintra
  • 2. Ficha técnica do livro  Título: O Mistério da Estrada de Sintra  Autor: Eça de Queirós  Editora: Planeta DeAgostini  Local de Edição: [s.l]  Data de Edição: [s.d]
  • 3.  Biografia: José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa do Varzim em 25 de Novembro de 1845. Foi registado como filho de José Maria d`Almeida de Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira de Eça, mãe ilegítima. Eça de Queirós casou com D. Maria Emília de Castro aos 40 anos esta porem tinha 29. José Maria Eça de Queirós morreu em Paris em 1900.
  • 4.  Bibliografia: A vasta obra de Eça de Queirós é geralmente dividida em três fases distintas. Fase Romântica: Prosas Bárbaras e O Mistério da Estrada de Sintra. Fase Realista: As Farpas; Uma Campanha Alegre; O Crime do Padre Amaro; O Primo Basílio; A Tragédia da Rua das Flores; O Mandarim; A Relíquia; Os Maias. Fase Social-Nacionalista: Correspondência de Fradique Mendes; A Ilustre Casa de Ramires; A Cidade e as Serras; Contos; Últimas Páginas.
  • 5. O Mistério da Estrada de Sintra  A obra inicia-se com a história de dois amigos, que ao passearem em Sintra foram raptados e levados para uma casa, com o objectivo, de um deles que era médico confirmar a morte de um corpo. “Havia, evidentemente, o desígnio de nos desorientar no rumo definitivo que tomássemos” (pág.20)
  • 6.  O raptor mais alto estava numa viagem a Malta com a sua prima a condessa de W. “ - Vou a toda a parte; mas, não sei porquê, simpatizo com Malta. Vamos a Malta. Venha também primo. -Está claro que vem! – gritou o conde. “ (pág. 98)
  • 7. Nesta viagem a condessa apaixona-se por um homem chamado Rytmel que também se apaixona pela condessa, mas há uma mulher, Cármen Puebla, que também ama Rytmel e aí ambas ambicionam Rytmel mas Cármen acaba por falecer. Assim a condessa e Rytmel, já sozinhos decidiram fugir, quando a condessa foi fazer as malas, recebeu uma carta de Rytmel dizendo ser melhor eles não fugirem por causa do conde de W. Porque apesar do conde W parecer rude não merecia a traição. A condessa não acreditou nessa razão, e pensou que a causa seria uma bela mulher cujo nome é Shorn, com a qual Rytmel dançou num baile e que Rytmel poderia amar. Mas, a condessa, sem provas de que Rytmel a poderia amar, decide procurar cartas de amor que possivelmente miss Shorn tivesse enviado a Rytmel. “ – Captain Rytmel, pensa em sua honra que vamos morrer? - Penso, condessa. -Pois bem, quero dizer-lho então: amo-o! “ (pág. 126)
  • 8.  A condessa combinou encontrar-se com Rytmel, na casa que viria a ser a casa do crime, e como sua mãe, já falecida e sua criada Betty costumavam tomar duas gotas de ópio para conseguirem dormir, a condessa utilizou ópio para por Rytmel a dormir.Na esperança de lhe conseguir retirar a carteira onde ele continha as cartas mais importantes. “ …Conversávamos. Enquanto ele falava, eu olhava-o avidamente, examinava a sua casaca, espreitava o volume que devia fazer a carteira onde estavam as cartas. E revolvia com a mão húmida o bolso do meu vestido: tinha nele o frasco do ópio. “ (pág.236)
  • 9.  Assim fez; a condessa inventou uma desculpa para que Rytmel se ausentasse para lhe colocar as duas gotas de ópio no copo de água. A precipitação foi grande e acabou por entornar o frasco completo de ópio causando assim a morte de Rytmel. “ De repente, não sei porquê, lembrei-me que tinha esvaziado o frasco! Deviam ser só duas gotas! Estava morto! “ (pág. 239)
  • 10.  A condessa não conseguiu gerir o seu erro involuntário e morreu para a vida, recolhendo-se no convento das Carmelitas. “Destituo-me voluntariamente da minha situação na sociedade. De todos os direitos que por ventura pudesse ter, um só peço que não seja contestado: o direito de acabar. Suplico-lhe que me permita desaparecer, e que acredite na sinceridade da minha gratidão eterna.” (pág.250)
  • 11.  Relação Título-obra: Eu acho que no título já existem indícios do carácter policial da obra, é um mistério, porque os dois amigos foram raptados e aconteceu na estrada de Sintra sem que ninguém soubesse.  Reacção Pessoal à obra: Eu gostei bastante de ler o livro, porque é um livro policial, onde romance e aventura se misturam. Senti que a linguagem utilizada com muita descrição e realismo quase conseguiram transportar-me no espaço e no tempo da história. Para mim foi difícil perceber a forma como alguns acontecimentos foram narrados obrigando-me a ler e reler alguns parágrafos.