Este documento apresenta um guia de 7 capítulos para o desenvolvimento de doutrinadores, abordando tópicos como origem da doutrina, conduta doutrinária, técnicas como passes magnéticos e ionização, e recomendações de leitura.
1. GPDD - Guia Pr´tico de Desenvolvimento de
a
Doutrinadores 1
Adj. Doano - Marcello Henrique Dias de Moura <faraohh@gmail.com>
Adj. Juramo - Jo˜o Augusto Aidar Silva <juramo0110@hotmail.com>
a
Adj. Veluro - Luciano Vieira de Souza <veluro @hotmail.com>
26 de mar¸o de 2010
c
1
Alguns direitos reservados: Este livre ´ licenciado pela Creative Commons Atribution-
e
C
ShareAlike 3.0 Unported License, que pode ser lida aqui. CC BY:
4. Cap´
ıtulo 1
Os idealizadores
Figura 1.1: Os idealizadores do Projeto
3
5. Cap´
ıtulo 2
Agradecimentos
Aqui est´ uma j´ia, n˜o feita por nossas m˜os mas por muitas, que merecem muito
a o a a
mais do que podemos lhes oferecer, hoje, neste exato momento em que vocˆ lˆ estas
e e
linhas, nossa miss˜o se cumpre em uma fra¸˜o, em um peda¸o, este trabalho ´ apenas o
a ca c e
in´ dos nossos objetivos. . .
ıcio
Esperamos que vocˆ aprenda, compartilhe, ensine, se machuque, se questione, se
e
comprometa, busque, abandone ou at´ mesmo chore, por´m sofrer, depender´ unica-
e e a
mente de vocˆ. e
Deixaremos aqui um m´xima da espiritualidade:
a
“Vocˆ faz o seu pr´prio c´u ou o seu pr´prio inferno.”
e o e o
Os agradecimentos ficam para depois. . .
4
6. Cap´
ıtulo 3
Introdu¸˜o
ca
Salve Deus!
Mestres Instrutores,
Antes de cada aula, te´rica ou pr´tica, ao ter os m´diuns em seus lugares, forme o
o a e
ambiente, buscando sintonizar as mentes com os Planos Superiores, de maneira simples
e objetiva, n˜o se esquecendo que a harmonia e o equil´
a ıbrio ser˜o fatores indispens´veis
a a
para o sucesso de sua tarefa.
5
7. Cap´
ıtulo 4
Primeira Aula
4.1 Boas Vindas aos M´diuns
e
Crie um clima de descontra¸˜o entre os m´dium dando as boas vindas, parabenizando-
ca e
os sobre a escolha de ingressar na corrente, comente sobre a felicidade dos mentores
quando um tutelado chega para desenvolver, fale um pouco da sua vida, mas n˜o force
a
que falem sobre as deles.
4.2 Origem da Doutrina
A origem do vale do amanhecer iniciou-se na clarividˆncia de Tia Neiva. Em 1959,
e
ela era uma cidad˜ comum, embora com tra¸os de personalidade incomum. Vi´va, com
a c u
quatro filhos dedicou-se ` estranha profiss˜o para uma mulher, de motorista, dirigindo
a a
seu pr´prio caminh˜o e competindo com outros profissionais. Sem nenhuma tendˆncia
o a e
religiosa, nunca, at´ 1959, quando completou 33 anos de idade, revelou prop´sitos de
e o
lideran¸a de esp´cie alguma.
c e
A partir dessa data, come¸aram a suceder, com ela, estranhos fenˆmenos na ´rea do
c o a
paranormal, da percep¸˜o extra-sensorial, para os quais nem a ciˆncia nem a religi˜o
ca e a
locais forneceram explica¸˜o. O unico amparo razo´vel foi encontrado na ´rea do espi-
ca ´ a a
ritismo, uma vez que as manifesta¸˜es se pareciam com a fenomenologia habitual dessa
co
doutrina.
Os problemas foram se acentuando contra a sua vontade, e o acanhamento das
concep¸˜es doutrin´rias que a cercavam a levaram a uma inevit´vel solid˜o. N˜o havia
co a a a a
realmente quem a entendesse, e isso a obrigou ` aceita¸˜o das manifesta¸˜es de sua
a ca co
clarividˆncia. Incompreendida pelos Homens, ela teve que se voltar para o que lhe
e
diziam os esp´ ıritos. S´ neles ela come¸ou a encontrar a coerˆncia necess´ria para n˜o
o c e a a
perder o ju´ e ter se tornado apenas mais uma doida a ser internada. A partir da´ ela
ızo ı
deixou de obedecer aos “entendidos” e se tornou d´cil `s instru¸˜es dos seres, invis´
o a co ıveis
aos olhos comuns, mas para ela n˜o s´ vis´
a o ıveis como tamb´m aud´
e ıveis.
Desde ent˜o, ela teve que abandonar parcialmente sua vida profissional e se dedicar
a
a
` implanta¸˜o do sistema que hoje se chama Vale do Amanhecer. A primeira fase foi de
ca
6
8. adapta¸˜o e aprendizado, embora, desde o come¸o, seu fenˆmeno obrigasse a uma atitude
ca c o
pr´tica de presta¸˜o de servi¸os. Isso garantiu, sempre, a autenticidade da Doutrina do
a ca c
Amanhecer, desde seus prim´rdios. Tudo o que foi e ´ recebido dos planos espirituais se
o e
traduz em aplica¸˜es imediatas e ´ testado na pr´tica.
co e a
Logo que Neiva dominou a t´cnica do transporte consciente, isto ´, a capacidade de
e e
sair do corpo conscientemente, deix´-lo em estado de suspens˜o, semelhante ao sono na-
a a
tural, e se deslocar em outros planos vibrat´rios, ela come¸ou seu aprendizado inici´tico.
o c a
O transporte ´ um fenˆmeno natural h´ todos os seres humanos o fazem quando
e o a
dormem mas o que h´ de diferente na clarividˆncia de Tia Neiva ´ o registro claro do
a e e
que acontece, durante o fenˆmeno, na sua consciˆncia normal. Todos n´s transportamos
o e o
durante o sono, mas as coisas que vemos ou fazemos s´ ir˜o se traduzir na a¸˜o em
o a ca
nossas vidas inconscientemente, ou seja, n´s n˜o sabemos que fazemos coisas em nossa
o a
vida com base nesse fenˆmeno.
o
Nesse per´ ıodo, que durou de 1959 at´ 1964, ela se deslocava diariamente at´ o Tibete
e e
e l´ recebia as instru¸˜es inici´ticas de um mestre tibetano. Esse mestre, desencarnou
a co a
˜
em 1981, chamava-se, traduzido em nossa linguagem, HUMAHA. Dadas as condi¸˜es co
espec´ ıficas que isso exigia de seu organismo f´ ısico, ela contraiu uma deficiˆncia respirat´-
e o
ria que, em 1963, a levou quase em estado de coma para um sanat´rio de tuberculosos,
o
em Belo Horizonte.
Trˆs meses depois, ela teve alta e deu prosseguimento ` sua miss˜o, embora portadora
e a a
de menor ´rea respirat´ria, que limitava sua vida f´
a o ısica.
Esse, entretanto, ´ apenas um aspecto das manifesta¸˜es de sua clarividˆncia. Ela
e co e
se transportava para v´rios planos, tomava conhecimento do passado remoto dela e do
a
grupo espiritual a que pertencia, recebia instru¸˜es de Seta Branca e de seus Ministros
co
e as transmitia praticamente para as a¸˜es do grupo. A comunidade da Serra do Ouro
co
chamava-se “Uni˜o Espiritualista Seta Branca” (UESB).
a
Na UESB, no plano f´ ısico, o que existia era, apenas, um grupo de m´diuns atendendo
e
a pessoas doentes e angustiadas, tendo sempre ` frente a figura de Tia Neiva. Havia um
a
templo inici´tico e algumas constru¸˜es r´sticas, tudo feito em madeira e palha.
a co u
A primeira comunidade funcionou na Serra do Ouro, pr´ximo da cidade de Alexˆnia,
o a
Goi´s. De l´ mudou-se para Taguatinga, cidade sat´lite de Bras´
a a e ılia, e, em 1969, foi
instalada no atual local, que passou a se chamar Vale do Amanhecer, na zona rural da
cidade sat´lite de Planaltina.
e
4.3 A for¸a decrescente espiritual e f´
c ısica
Os esp´
ıritos evolu´
ıdos que ajudaram Tia Neiva em sua miss˜o s˜o: Pai Seta Branca
a a
(mentor respons´vel pela doutrina do amanhecer) e sua alma gˆmea M˜e Iara, Ti˜ozinho
a e a a
e sua alma gˆmea Justininha, Pai Jo˜o de Enoque e M˜e Tildes, Pai Z´ Pedro e M˜e
e a a e a
Zefa, Pai Joaquim das Almas, e centenas de outros esp´ ıritos evolu´
ıdos que tem como
miss˜o evoluir este planeta por ordens de Jesus.
a
Hoje nossa doutrina ´ comandada pelos Trinos Triada, que s˜o:
e a
7
9. Trino Tumuchy (Mario Sassi) - J´ desencarnado foi respons´vel pela parte intelectual,
a a
por´m a doutrina ainda disp˜e dessa for¸a.
e o c
Trino Arak´m (Nestor Sabatovicz) - J´ desencarnado foi o executivo da doutrina tinha
e a
responsabilidade do andamento dos trabalhos, bem como escalas dos comandos
de cada trabalho, exceto da estrela candente cuja responsabilidade ´ do Adjunto
e
Janat˜ (Mestre Jos´ Luiz).
a e
Trino Suman˜ (Michael Hanna) - Representa a for¸a ligada `s grandes organiza¸˜es,
a c a co
curadoras e desobsessivas. ´ uma Legi˜o de Iniciados que se dedicam `s grandes
e a a
curas.
Trino Ajar˜ (Gilberto Chaves Zelaya) - Primeiro Doutrinador do Amanhecer, ´ o res-
a e
pons´vel pela Coordena¸˜o dos Templos externos, com poderes para abrir ou fechar
a ca
Templos, dispondo sobre a sua organiza¸˜o f´
ca ısica e jur´
ıdica, bem como avaliar e
autorizar a realiza¸˜o de consagra¸˜es, trabalhos e Sandays de acordo com as con-
ca co
ısico de Koatay 1081 foi por ela designado
di¸˜es do mestrado de cada local. Filho f´
co
seu representante moral.
Outros - Arcanos, presidentes, centuri˜es, elevados, iniciados e aspirantes.
o
4.4 As duas proibi¸˜es e motivos
co
Existe duas proibi¸˜es na nossa doutrina que s˜o:
co a
Uso de bebidas alco´licas e t´xicos - Lembrar ao m´dium em desenvolvimento que
o o e
a bebida alco´lica apesar de ser legalizada, os efeitos s˜o nocivos de mesma inte-
o a
sidade ao uso de t´xicos ou qualquer substˆncia que tira a lucidez.
o a
Cruzamento de corrente - Que significa a participa¸˜o do m´dium do Amanhecer
ca e
da intimidade de outras religi˜es, lembrar que n˜o se deve jugar nem falar mal de
o a
outras religi˜es por quest˜o de respeito, a nossa doutrina n˜o ´ uma doutrina de
o a a e
demanda ´ uma doutrina cr´
e ıstica onde impera o amor e o perd˜o.
a
A pessoa que decide participar da doutrina do vale do amanhecer como m´dium ´
e e
porque busca o equil´
ıbrio da sua vida em toda sua extens˜o, por´m se transgredir es-
a e
sas recomenda¸˜es poder´ acarretar preju´
co a ızos imensur´veis ao seu desenvolvimento. E
a ´
prefer´ que continue a frequentar como paciente a ingressar na corrente. Essas reco-
ıvel
menda¸˜es tˆm motivos puramente t´cnicos. Uma gota de ´lcool na corrente sangu´
co e e a ınea
demora 08 horas para ser dissolvida, contaminando assim o ectoplasma2 que o m´dium
e
deve fornecer em seu atendimento.
Se a pessoa faz uso de bebidas alco´licas ou t´xicos n˜o tem credibilidade junto
o o a
a
` comunidade em que vive, tira completamente a lucidez e deixa a pessoa em estado
deprimente. O uso acima especificado causa a morte de c´lulas do c´rebro, como os
e e
1
Clarividente Neiva Chaves Zelaya, conhecida como Tia Neiva
2
Flu´ magn´tico animal, ´ a energia que emitimos quando falamos.
ıdo e e
8
10. neurˆnios, que s˜o tamb´m c´lulas espirituais. Aquele que participa da intimidade de
o a e e
outras doutrinas, fica acess´ıvel a outro tipo de energia que acaba formando um ema-
ranhado de for¸as em sua aura, tornando dif´ de manipul´-la, causando assim s´rios
c ıcil a e
preju´ızos ao seu desenvolvimento medi´nico.
u
4.5 A F´ e a Ciˆncia
e e
O m´dium do amanhecer aprende a conhecer e desenvolver gradativamente estes dois
e
grandes fatores que s˜o: a f´ (religi˜o) e a ciˆncia (raz˜o).
a e a e a
Tia Neiva 4.5.1 “A f´ que nega a ciˆncia ´ t˜o in´til quanto a ciˆncia que nega a f´.”
e e e a u e e
Na Doutrina do Amanhecer o m´dium aprende a distinguir a diferen¸a entre a f´
e c e
(religi˜o) da supersti¸˜o e do fanatismo, entendendo que n˜o ´ poss´ evolu¸˜o espiri-
a ca a e ıvel ca
tual, sem utilizar a raz˜o, isto ´, analisando e raciocinando sobre o tipo de informa¸˜o
a e ca
que recebe, enfim, tudo que acontece ao seu redor, jamais dando vaz˜o ao fanatismo e a
a
supersti¸˜o, sempre com os p´s no ch˜o.
ca e a
4.6 Conduta Doutrin´ria
a
Koatay 108 nos disse que o nosso conhecimento ´ a nossa disciplina, que nos obriga
e
a uma maneira correta de nos conduzirmos na vida, n˜o s´ quando estamos no Templo,
a o
mas, sim, em qualquer lugar, a qualquer hora, em nossa jornada.
O modo como indicamos nosso n´ de evolu¸˜o espiritual, nossa atitude em rela¸˜o
ıvel ca ca
aos que est˜o ao nosso redor, ´ a conduta doutrin´ria, com a qual temos que nos pre-
a e a
ocupar, pois, fora dela, n˜o podemos trilhar nosso caminho evolutivo na Doutrina, n˜o
a a
h´ evolu¸˜o individual do m´dium.
a ca e
Pela conduta doutrin´ria vamos adaptando nosso temperamento constitucional `s
a a
condi¸˜es ambientais, familiares, pedag´gicas e sociais, certos de que somos o que pen-
co o
samos, e o que pensamos se reflete em nossas palavras e em nossas a¸˜es.co
Dentro da correta conduta doutrin´ria e por sua percep¸˜o, o m´dium considera
a ca e
tudo de forma isenta de simpatias ou antipatias, transformando seus conceitos em a¸˜o, ca
pautando pela verdade, honestidade e sensatez, pelo uso correto de seu discernimento,
dentro das situa¸˜es em que foi colocado pelo seu transcendental, enfrenta a sua sombra,
co
procurando se harmonizar, buscando o conhecimento, o conceito verdadeiro de tudo que
o cerca e se disciplina, trabalha com mais precis˜o na Lei do Aux´
a ılio, e se aperfei¸oando
c
na express˜o das palavras corretas, manipula um grande potencial de energia e faz
a
proveitosa utiliza¸˜o das for¸as de que disp˜e.
ca c o
Sabe que existe uma necessidade, tanto fisiol´gica como psicol´gica, para intera¸˜o
o o ca
com outras pessoas. N˜o s˜o suficientes as impress˜es sensoriais transmitidas pelo plano
a a o
f´
ısico, mas sim as que est˜o ligadas aos campos vibracionais gerados pelo conjunto de
a
indiv´ıduos.
O m´dium do Amanhecer ´ consagrado, tem seu plexo inici´tico, pelo desenvolvi-
e e a
mento penetra nos segredos da vida e da morte, tem consciˆncia de sua miss˜o, de seu
e a
9
11. carma, das leis que o regem. Tem todas as condi¸˜es para fazer o tra¸ado de sua jor-
co c
nada, dentro do seu conhecimento universal, discernindo, pela inteligˆncia, o verdadeiro
e
significado de tudo que lhe chega pela sensibilidade, usando seu entusiasmo pela vontade
de ser util e seu interesse pela pr´pria evolu¸˜o.
´ o ca
Mas, existe o livre arb´ıtrio. O Jaguar sabe o que ´ certo, mas, por vaidade, ambi¸˜o,
e ca
preconceitos e desamor, deixa-se levar por outros caminhos, desobedecendo a leis sociais,
morais e doutrin´rias, deixando prevalecer sua sombra. Alguns pensam que as Leis do
a
Amanhecer s˜o para serem cumpridas apenas em seus trabalhos no Templo. E quando
a
chegarem a Pedra Branca, forem se encontrar consigo mesmo e com a realidade de suas
vidas, ter˜o grandes choques ao ver o quanto deixaram de fazer por estarem fora da
a
conduta doutrin´ria.
a
Tia Neiva 4.6.1 “O Templo ´ um lugar onde os esp´
e ıritos est˜o ` vontade.”
a a
Ali, tudo ´ poss´
e ıvel. O comportamento do m´dium pode lhe ser prejudicial, pois
e
numa conversa, com gesticula¸˜es, abre sua guarda e fica com seu plexo exposto, podendo
co
captar uma for¸a esparsa ou algum esp´
c ırito que, por alguma afinidade, possa estar
pr´ximo, e seguir o m´dium.
o e
Tamb´m nos disse para tomar cuidado para n˜o importunarmos os outros, princi-
e a
palmente os m´diuns, pois ningu´m tem o direito de aborrecer ningu´m, chamando a
e e e
aten¸˜o ou dizendo “n˜o deves fazer isso, n˜o deves fazer aquilo. . . ”.
ca a a
Na Doutrina do Amanhecer somos preparados, desde o condicionamento do sono
cultural, quando nos prepar´vamos para esta reencarna¸˜o, para o cumprimento de
a ca
uma miss˜o sim´trica3 , dentro do poder dos Tumuchys que, gradativamente, chega at´
a e e
n´s, com o objetivo unicamente da cura desobsessiva. N˜o temos miss˜o de realizar
o a a
fenˆmenos f´
o ısicos nem de curar pessoas. N˜o temos motivos para exibicionismo nem
a
vaidade. Temos, sim, que ter o maior cuidado com o nosso comportamento, com atos
e palavras, para n˜o criar choques com nossos irm˜os, encarnados e desencarnados,
a a
gerando conflitos e fazendo desaparecer a sintonia com a Espiritualidade Maior, que nos
acompanha passo a passo, e que n˜o pode ser enganada.
a
Estamos sendo preparados para as horas de desespero da humanidade, para a liber-
ta¸˜o de esp´
ca ıritos, para a ajuda de pessoas que est˜o perdidas em suas desesperan¸as.
a c
Temos que ter equil´ ıbrio, firmeza e, o principal, amor incondicional. Para isso, ´ preciso
e
ter a mente equilibrada e a consciˆncia esclarecida, o que s´ conseguiremos por meio da
e o
correta conduta doutrin´ria. Por ela, respeitamos e nos fazemos respeitar em um mundo
a
conturbado.
Pela conduta doutrin´ria podemos superar nosso carma, caminhando com a Ciˆncia
a e
e com a F´, complementando com a Lei de Deus, a lei dos homens, para ter um conjunto
e
completo de normas e diretrizes que far˜o com se cumpra ` parte do Mantra Universal,
a a
o Pai Nosso, onde emitimos: “Seja feita a Tua vontade assim na Terra como nos c´ ırculos
(planos) Espirituais. . . ”.
3
Correspondˆncia em grandeza, forma e posi¸ao relativa de partes que est˜o em lados opostos de uma
e c˜ a
linha ou plano m´dio . . . harmonia resultante de certas combina¸oes e propor¸oes regulares, Segundo
e c˜ c˜
Silveira Bueno - Dicion´rio da L´
a ıngua Portuguesa - Editora: FTD
10
12. Com isso, estaremos equilibrando nossas vidas, tanto na parte f´ ısica como na espiri-
tual, trabalhando materialmente, executando nossas fun¸˜es biol´gicas, sociais e psico-
co o
l´gicas, em sintonia com os nossos Mentores4 , criando para n´s mesmos condi¸˜es ideais
o o co
para o trabalho na Lei do Aux´ ılio.
Temos que ter nossa percep¸ao consciente ligada a uma bem desenvolvida sensibi-
c˜
lidade, de modo que possamos ver cada coisa, cada pessoa do universo que nos cerca,
com os olhos, com a mente, com a consciˆncia e com a alma.
e
Nossa personalidade transit´ria, sujeita a problemas, tanto sentimentais como f´
o ısicos,
nos levam a insatisfa¸˜es, dores, ang´stias, sofrimentos e irrealiza¸˜es, que devem ser
co u co
avaliados e entendidos por nossa individualidade transcendental, depois de analisados
por nossa consciˆncia.
e
Vamos evitar palavras que criem disc´rdias, conflitos ou confus˜o; vamos evitar
o a
mentiras e boatos; vamos deixar que cada um leve a vida que quiser; vamos evitar
cr´ıticas ou julgamentos; vamos nos preocupar em n˜o ser nossa presen¸a uma vibra¸˜o
a c ca
pesada e desagrad´vel. Vamos, sim, nos cuidar para que estejamos sempre bem, com a
a
vibra¸˜o positiva, esfor¸ando-nos para conciliar e resolver conflitos, ajudar e equilibrar os
ca c
que est˜o ao nosso redor. Vamos cuidar do nosso corpo e de nossa sa´de f´
a u ısica e mental,
preservando nossa energia vital, que ´ a ferramenta que nos foi dada para cumprimento
e
de nossa miss˜o.a
N˜o vamos fazer algo ilegal ou danoso a algu´m porque ningu´m nos est´ vendo!
a e e a
Lembre-se daqueles dois Olhos em seu colete 5 : nos alertam para que saibamos que a Es-
piritualidade nos contempla, penetrando esse Olhar nos nossos pensamentos, nos nossos
cora¸˜es, sabendo exatamente a realidade de nossas inten¸˜es, o que pretendemos com
co co
nossas palavras e a¸˜es a cada momento, nos avaliando, nos observando, nos julgando,
co
nos entendendo e... nos amando!
Sabemos que a Espiritualidade ´, sobretudo, justa. De acordo com nosso mereci-
e
mento, dela recebemos tudo o que precisamos. E nosso merecimento depende de nossa
conduta doutrin´ria. N˜o se deixar levar pelos caminhos floridos que levam aos negros
a a
abismos; n˜o desafiar as leis f´
a ısicas e sociais; n˜o contrariar sua consciˆncia levado pelas
a e
paix˜es ou pelo falso brilho das tenta¸˜es e da vaidade; n˜o largar seus compromissos
o co a
materiais, a vida no lar, a fam´ılia, enfim, estar sempre alerta para o cumprimento das
leis. cumprir e fazer cumprir as leis, eis o segredo da conduta doutrin´ria. a
Mesmo aquele que relega seus compromissos materiais e se dedica quase que exclu-
sivamente a seu trabalho na Doutrina, est´ fora da conduta doutrin´ria, n˜o aumentar´
a a a a
seu merecimento.
Tia Neiva 4.6.2 “S´ sabemos que estamos evoluindo quando deixamos de nos preocu-
o
par com a vida dos outros. . . ”
Isto ´ a base para uma perfeita conduta doutrin´ria.
e a
Nosso cuidado dever´ ser maior em tudo que envolva a¸˜es doutrin´rias, quando
a co a
estamos trabalhando no Templo ou realizando qualquer outro trabalho na Lei do Aux´
ılio.
4
Amigos espirituais
5
Se referindo aos olhos de Pai Seta Branca estampados nos coletes usados pelos m´dius do Vale do
e
Amanhecer
11
13. A seriedade e concentra¸˜o nos permitem agir plenamente, obedecendo `s Leis que nos
ca a
regem. Aquele que leva inova¸˜es ou desconhece as Leis, que brinca ou n˜o respeita os
co a
m´diuns em um trabalho, est´ fora da conduta doutrin´ria.
e a a
´
E triste ver o que acontece com muitos instrutores que, esquecidos de suas respon-
sabilidades sociais e doutrin´rias, deixam-se levar pelos encantos de ninfas em desenvol-
a
vimento, aumentando seus carmas.
Especialmente em qualquer trabalho na Doutrina do Amanhecer, Pai Seta Branca
exige a conduta doutrin´ria, isto ´, al´m do comportamento do m´dium, a perfeita
a e e e
obediˆncia ao estabelecido no Livro de Leis e Chaves Ritual´
e ısticas e no Manual de
Unifica¸˜o.
ca
“N˜o me contem, n˜o venham me contar os desatinos dos mestres! N˜o
a a a
venham me contar que um mestre bebeu; que um mestre fez trabalhos (em
outras linhas); que um mestre deixou a fam´ ılia; que um mestre fez isso ou
aquilo. . . N˜o venham me contar! N˜o gosto de saber! Eu sou como uma m˜e
a a a
que recebe reclama¸˜es de um filho. N˜o venham me contar porque, al´m de
co a e
eu n˜o ter nada com a vida particular do m´dium, acho que, tamb´m, quem
a e e
me conta, muito menos. Salve Deus! N˜o me contem que eu n˜o gosto de
a a
saber! Se o mestre est´ errado para vocˆ, que est´ me contando, ele n˜o est´
a e a a a
errado para mim, e `s vezes vocˆ entra em conflito comigo. Vamos cuidar de
a e
nossa vida, pois temos grandes fenˆmenos a realizar” (Tia Neiva, 27.6.76)
o
4.7 A Mediunidade
A mediunidade ´ normal no ser humano. Todos os seres s˜o m´diuns, portanto n˜o ´
e a e a e
privilegio de uma minoria. Contudo existem aquelas pessoas que geram energias vitais,
fluidos magn´tico animal ou ectoplasma em maior quantidade. Esse excesso de energia
e
vital nas pessoas provoca uma s´rie de problemas, que se apresentam de diversas ma-
e
neiras, tais como: doen¸as f´
c ısicas, problemas ps´ıquicos, etc. inclusive come¸am a surgir,
c
tamb´m, problemas materiais, sentimentais. . . enfim, conduzem o indiv´
e ıduo paulatina-
mente ao desequil´ ıbrio.
Estes problemas s˜o pass´
a ıveis de serem resolvidos, mediante o aprendizado de uma
t´cnica de manipula¸˜o dessa energia, dentro de um principio evang´lico, na doutrina
e ca e
Cr´ıstica, praticada na Lei de Aux´ prevalecendo sempre o amor, a tolerˆncia e a humil-
ılio, a
dade. Princ´ ıpios esses difundido por Jesus “O caminheiro”. Portanto esse aprendizado
chamamos de desenvolvimento medi´nico. u
4.8 Filosofia do Amanhecer
A filosofia do Amanhecer ´ a seguinte: “O m´dium trabalha espiritualmente para
e e
o seu bem estar e as entidades, atrav´s dele, fazem a caridade a todos aqueles que o
e
procura”. Simples, claro e objetio assim como a espiritualidade quer que sejamos.
Tia Neiva 4.8.1 “Seja manso como uma pomba e sagaz como uma serpente”
12
14. Assim dizia nossa m˜e clarividente para que sejamos mansos de cora¸˜o e espertos
a ca
com o mundo invis´ ıvel, esperto no sentido de percep¸˜o, de sabedoria que prov´m de
ca e
nosso esp´
ırito, a esta frase cabe muitas formas de pensamento onde cada um tira para s´
ı
um aprendizado, sempre pensando e analizando pelo lado positivo, ou seja sustent´vel
a
na base de humildade, tolerˆncia e amor.
a
4.9 Mente perceptiva
Nossa Doutrina ´ inici´tica e seus ensinamentos seguem uma ritual´
e a ıstica deixada
por nossa M˜e Clarividente, trazida diretamente do Astral Superior. As energias s˜o
a a
diferentes das demais doutrinas ou religi˜es, portanto o m´dium em desenvolvimento
o e
deve evitar de ler livros esp´
ıritas de outras doutrinas ou de outras religi˜es por um
o
per´ıodo m´ınimo de 06 (seis) meses, para que sua mente fique livre e perceptiva aos
ensinamentos e conhecimentos que ora est˜o recebendo.
a
4.10 O instrutor
´
E um mestre preparado para repassar os ensinamentos de forma correta e na medida
certa com a capacidade de assimila¸˜o e manipula¸˜o dos m´diuns em desenvolvimento.
ca ca e
Portanto as d´vidas que por ventura os m´diuns tiverem devem ser sempre esclarecidas
u e
pelo seu mestre instrutor de cada etapa de desenvolvimento ou seu adjunto maior. N˜o
a
procurem outros mestres, que por n˜o estarem acompanhando seu desenvolvimento pode
a
trazer informa¸˜es que n˜o ser˜o ben´ficas ao atual est´gio de desenvolvimento que se
co a a e a
encontra.
4.11 Postura e assiduidade no desenvolvimento
Deve ser passado para o m´dium que ele deve estar no m´
e ınimo trinta minutos (30
min.) antes do in´
ıcio das aulas dominicais (10h) devidamente uniformizado, procurar
permanecer dentro do templo se harmonizando e manter uma frequˆncia ass´
e ıdua nas
aulas uma vez que as interrup¸˜es atrapalham o seu desenvolvimento.
co
4.12 Discuss˜o sobre Doutrina
a
Dentro do poss´ o m´dium em desenvolvimento n˜o deve discutir assuntos relaci-
ıvel e a
onados com a doutrina fora do Vale do Amanhecer, com pessoas estranhas ou mesmo
com m´diuns da corrente, para evitar poss´
e ıveis polˆmicas que podem trazer malef´
e ıcios
para o seu desenvolvimento, sanar d´vidas com os intrutores sempre ´ a melhor op¸˜o.
u e ca
13
15. 4.13 Diferen¸a de mediunidade
c
Sabemos que existem mais de 23 tipos de mediunidade catalogadas, por´m na dou-
e
trina do amanhecer somente se desenvolve 2 tipos de mediunidades, que s˜o:
a
Doutrinador - Mediunidade que funciona com base f´ ısica, no sistema nervoso ativo,
feita pelo processo cerebral (chacras da cabe¸a), pela sensibiliza¸˜o do sistema en-
c ca
d´crino, centrado na glˆndula pineal, com predom´ da consciˆncia e da vontade,
o a ınio e
fazendo com que exista um transe medi´nico totalmente consciente que trabalha
u
de olhos abertos, atentos a tudo que est´ a sua volta, por´m concentrado no seu
a e
trabalho e com a mente voltada `s mundos espirituais a fim de ser o equil´
a ıbrio de
qualquer trabalho.
Apar´ - A m´diunidade de incorpora¸˜o est´ baseada no sistema nervoso passivo, com
a e ca a
base no plexo solar, tendo naturezas passivas, orgˆnicas e an´
a ımicas, onde ` vontade
a
e a consciˆncia pouco ou nada atuam, uma vez que o ser que se comunica entra em
e
contato direto com seu sistema nervoso e assume parcialmente o controle mental
do m´dium, fazendo a sua comunica¸˜o, que tanto mais perfeita ser´ quanto menor
e ca a
for a parcela de consciˆncia do m´dium que trabalha semi-consciente sempre de
e e
´
olhos fechados. E aparelho da espiritualidade maior e est´ sempre confiante que
a
ao seu lado est´ um doutrinador tamb´m consciente a zelar pelo trabalho que
a e
efetuam.
4.14 Diferen¸a entre Individualidade e Personalidade
c
A individualidade ´ toda a carga transcendental e merit´ria de um esp´
e o ´
ırito. E, na
sua essˆncia, o pr´prio esp´
e o ırito, pois ´ una e indivis´
e ıvel, compreendendo a natureza,
caracter´
ısticas, tendˆncias, preferˆncias e objetivos de cada esp´
e e ırito, tornando-o distinto
de todos os outros.
A individualidade ´ uma qualidade do esp´
e ırito, enquanto a personalidade ´ rela-e
cionada com o corpo e a alma. Enquanto a personalidade (persona, pessoa) ´ o ser e
humano, efˆmero, existente apenas em cada reencarna¸˜o com seu pr´prio nome, suas
e ca o
caracter´
ısticas e temperamento, resultantes da sua pr´pria individualidade e da edu-
o
ca¸˜o psicossocial. Geralmente, s˜o conflitantes, e esses conflitos ocorrem no campo
ca a
consciencional e s˜o cont´
a ınuos.
Temos plena consciˆncia de nossa personalidade, isto ´, do que gostamos ou n˜o
e e a
gostamos, das necessidades de nosso corpo e dos anseios de nossa alma, que nos pro-
curam enquadrar na sociedade em que vivemos, como atores em pe¸as complicadas, c
todavia, existe a percep¸˜o de que nem tudo ´ de acordo com o nosso ´
ca e ıntimo, que di-
vergimos continuamente das tendˆncias e inclina¸˜es de nossa personalidade, e vamos
e co
conseguindo penetrar pouco a pouco em nossa individualidade, o impulso fundamental
e transcendente, uma energia latente que tenta romper as barreiras da personalidade.
Quando na Terra, Jesus falava perante multid˜es, mas, na realidade, falava para a
o
individualidade, isto ´, para o cora¸˜o de cada um.
e ca
14
16. A individualidade ´ que nos permite a liga¸˜o com os planos espirituais, ´ a nossa
e ca e
verdadeira forma de ser, ´ onde se acumulam todas as experiˆncias das encarna¸˜es
e e co
por que passamos, ´ a nossa imagem real e sem retoques, ´ a respons´vel pelo nosso
e e a
livre arb´
ıtrio e, por conseguinte, pelo nosso merecimento e pela nossa posi¸˜o na escala
ca
evolutiva.
4.15 Mediuniza¸˜o
ca
A mediuniza¸˜o ´ o ato de o m´dium entrar em contato com sua individualidade, na
ca e e
sintonia com a Espiritualidade, preparando-se para qualquer tipo de trabalho, tanto no
Templo como em qualquer outro lugar.
A melhor forma de mediunizar-se ´ fechando os olhos e se concentrando na Espiri-
e
tualidade Maior (em seus Mentores), com isso eliminando est´ ımulos visuais do exterior
e se tornar mais receptivo `s for¸as espirituais. O silˆncio tamb´m ´ importante, e as-
a c e e e
sim deve o m´dium aprender a ser seletivo na sua sensibilidade para obter sua melhor
e
concentra¸˜o.
ca
A mediuniza¸˜o proporciona seguran¸a ao m´dium, pois estabelece a liga¸˜o entre
ca c e ca
os planos, e deve ser feita antes de se iniciar um trabalho de qualquer natureza, uma
reuni˜o ou um encontro doutrin´rio.
a a
O local apropriado para se processar a mediuniza¸˜o ´ no Castelo do Silˆncio, onde
ca e e
o m´dium se serve do sal e do perfume e permanece tranq¨ilo, meditando e fazendo
e u
sua mediuniza¸˜o. A mediuniza¸ao pode ser, tamb´m, efetuada em um local tranq¨ilo,
ca c˜ e u
numa posi¸˜o confort´vel, como deveria ser feita uma mentaliza¸˜o ou medita¸˜o, por´m
ca a ca ca e
com a finalidade de levar o m´dium a uma experiˆncia m´
e e ıstica. Neste caso, o m´dium
e
deve estar muito preparado, pois a experiˆncia pode conduzi-lo a diferentes situa¸˜es,
e co
entre outras:
1. Percep¸˜o integrada do nosso planeta com o Universo, com a penetra¸˜o em outros
ca ca
planos;
2. Melhor percep¸˜o com vis˜o realista das pessoas e das coisas, sem observa¸˜es ou
ca a co
julgamentos negativos ou positivos;
3. Um grande distanciamento dos fatos, com ausˆncia de sentimentos e de conflitos;
e
4. Altera¸˜es de limites de tempo e espa¸o;
co c
5. Aceita¸˜o de tudo que est´ ao seu redor, porque est´ mergulhado numa onda de
ca a a
amor, harmonizado com o Universo, unido com as vibra¸˜es c´smicas; e
co o
6. Amplia¸˜o da compreens˜o da verdade oculta nas coisas e nas pessoas, entendendo
ca a
gestos, palavras e atitudes, sem receios ou incertezas.
Quanto mais apurada a mediuniza¸˜o, mais elevado ´ o contato com a espiritualidade,
ca e
mais nos aproximamos da uni˜o com o Divino.
a
S´ ´ poss´ dar oportunidade a nossa Individualidade atrav´s da mediuniza¸˜o.
oe ıvel e ca
15
17. Cada m´dium com o passar do tempo saber´ quando esta mediunizado, desenvol-
e a
vendo sua pr´pria maneira de mediunizar-se.
o
4.16 Passe magn´tico
e
Alivia o plexo do receptor, dele retirando todas as impregna¸˜es pesadas, princi-
co
palmente atrav´s dos chacras umerais, por onde s˜o eliminadas as impregna¸˜es das
e a co
incorpora¸˜es.
co
´
E um trabalho inici´tico, uma verdadeira transfus˜o de for¸as, e, por isso mesmo,
a a c
deve ser aplicado de forma correta pelo Doutrinador:
• Posicionado de p´, atr´s do receptor sentado (que n˜o deve estar com as pernas
e a a
cruzadas e, se poss´ıvel, deve manter suas m˜os sobre os joelhos, com a palma
a
voltada para cima);
• Busca a energia de seu plexo, m˜o direita sob a esquerda, e elev´-las juntas acima
a a
da sua cabe¸a, logo ap´s separ´-las e junt´-las novamente cruzando os dedos e
c o a a
virando a m˜o, nesta posi¸˜o se vocˆ olhar para cima poder´ ver seus dedos, nesta
a ca e a
posi¸˜o leve as m˜os com os dedos cruzados emitindo: “Louvado seja Nosso Senhor
ca a
Jesus Cristo!”, enquanto desce os bra¸os e leva as m˜os cruzadas ` altura do Sol
c a a
Interior do receptor (plexo do receptor);
• Em seguida, ` toque testa (chacras da terceira vis˜o, tomando cuidado para que
a a
os dedos polegares n˜o atinjam os olhos do receptor) e, depois, `s costas, na
a a
altura da ponta das omoplatas, ´rea em que se situam os chacras umerais, onde
a
d´ trˆs toques suaves, nos quais as palmas das m˜os tocam plenamente as costas
a e a
do paciente, com firmeza, mas sem for¸´-las, retornado ao plexo e sem alterar
ca
as posi¸˜es, completando os sete toques (plexo, cruzamento das m˜os, testa, trˆs
co a e
toques nas costas e plexo).
• Em seguida, faz a descarga, estalando seus dedos na parte lateral de seu corpo,
fora da aura do receptor.
Deve-se observar alguns intens importantes, leia com aten¸˜o:
ca
1. Se o receptor est´ em posi¸ao desfavor´vel para receber o passe, o doutrinador(a)
a c˜ a
dever´ alert´-lo com um “Salve Deus”, e em ultimo caso levar as m˜os aos seus
a a ´ a
ombros e coloc´-lo na posi¸ao correta.
a c˜
2. O passe magn´tico desfaz a ioniza¸˜o e dever´ ser aplicado sempre que a mesma
e ca a
ocorrer.
3. Nos setores onde n˜o h´ ioniza¸˜o, o passe magn´tico sempre dever´ ser aplicado.
a a ca e a
4. Lembre-se n˜o adianta aplicar o passe magn´tico sem que sua mente esteja voltada
a e
para o que vocˆ est´ fazendo ela deve estar elevada aos planos superiores para que
e a
16
18. os mentores possam emitir as energias necess´rias para o reconforto do paciente
a
ou m´dium.
e
5. O passe magn´tico poder´ ser aplicado em qualquer pessoa mesmo aqueles que
e a
n˜o fazem parte da corrente.
a
4.17 Uniformes
Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por M˜e Yara atrav´s de nossa M˜e
a e a
Clarividente, as indument´rias devem ser confeccionadas, dentro dos modelos que Tia
a
Neiva passou ` sua filha Carmem L´cia, para que fossem feitas fielmente de acordo
a u
com as especifica¸˜es exigidas pela Espiritualidade. Embora muitas outras costureiras,
co
especialmente nos Templos Externos, ap´s a indica¸˜o da Aponara, estejam tamb´m
o ca e
confeccionando indument´rias, todas tˆm que seguir o mesmo modelo, sem altera¸˜es
a e co
nem adapta¸˜es, mesmo que ditadas por uma Primeira de Falange, do recebido por
co
Koatay 108.
Uniforme das Ninfas: Usado pelas ninfas desde o in´ de suas aulas de Desenvolvi-
ıcio
mento e por toda sua jornada na Doutrina, o chamado “branquinho” ou uniforme
branco deve ser feito em tergal ver˜o branco, com pala 5 cm abaixo da cava, saia
a
godˆ (usualmente a metragem ´ de 3, 50 metros, com 1, 40 m de largura), mangas
e e
3
4 com 3 cm de folga na boca da manga. As fitas brancas, do mesmo tecido, tˆm e
1, 20 m de comprimento e 5 cm de largura, que se cruzam nas costas e d˜o um n´
a o
na frente (n´ de gravata), a direita sobre a esquerda. A ninfa deve cuidar para que
o
esteja em perfeitas condi¸˜es de limpeza, uma vez que o branco sujo muito, prin-
co
cipalmente a barra da indument´ria. Deve ter cuidado para que esteja abotoada
a
nas costas. Deve, tamb´m, usar an´gua, porque o tecido ´ pouco denso e pode ter
e a e
as formas de seu corpo sombreadas, o que indica o uso de roupas de baixo brancas,
de tons bem claros ou da cor da pele. N˜o devem ser usadas cal¸as compridas ou
a c
bermudas por baixo do vestido branco. Outro cuidado deve ser com o cal¸ado: c
uma sand´lia branca ou clara. N˜o usar tˆnis nem chinelos. N˜o devem usar cinto
a a e a
nem outro qualquer acess´rio no vestido, bem como colares, pulseiras, brincos e
o
enfeites nos cabelos, demonstrando simplicidade e, o que ´ mais importante, o
e
despojamento de sua personalidade, dando lugar ` individualidade.
a
Uniforme do Jaguar: O mestre em Desenvolvimento usa cal¸a preta ou azul marinho,
c
com um jaleco branco, conforme modelo do sal˜o de costura e deve ter os mesmos
a
cuidados que a ninfa, com rela¸˜o a seu uniforme.
ca
Nos templos externos as Aponaras indicam as costureiras que confeccionam os uni-
formes.
17
19. 4.18 Dica
Fechar com uma inje¸˜o de ˆnimo e esperan¸a para a suas vidas nessa nova cami-
ca a c
nhada.
4.19 Leitura recomendada - “Manuel Truncado.”
18
20. Cap´
ıtulo 5
Segunda Aula
5.1 Reencarna¸˜o
ca
A reencarna¸˜o ´ o processo em que os esp´
ca e ıritos passar˜o at´ chegar a suas evolu¸˜es,
a e co
todo ser encarnado ou desencarnado um dia chegar´ a sua evolu¸˜o, uns cedo outros
a ca
tarde, por´m pela miseric´rdia de Deus sempre haver´ uma nova oportunidade de bus-
e o a
carem a evolu¸˜o j´ que Deus n˜o se cansa nem t˜o pouco ´ maldoso a deixar que um
ca a a a e
de seus filhos viva em eterno sofrimento.
Se existe esp´ıritos em sofrimento ´ por suas pr´prias vontades ou carma1 , d´
e o ıvidas
adquiridas no passado por n˜o saber amar, nem perdoar os nossos irm˜os menos escla-
a a
recidos que o fizerem sofrer. Nessa busca o esp´ ırito descobre que as leis ensinadas por
Jesus de humildade tolerˆncia e amor ´ o unico caminho para o resgate de seus d´bitos
a e ´ e
c´rmicos.
a
O esp´ırito depois de longas vidas de dor, percebe que o caminho de volta a suas
origens ´ o amor e perd˜o, e ent˜o sempre pede uma nova oportunidade aos seus mentores
e a a
para voltar a Terra e dar provas de seu arrependimento, e novamente volta ao f´ ısico,
por´m a cada encarna¸˜o seu esp´
e ca ırito busca redimir das falhas de forma mais consciente.
Quando da aula de pr´-cent´ria2 , este assunto ser´ abordado de forma mais minuci-
e u a
osa.
5.2 As Entidades
As entidades que tem permiss˜o para trabalhar no Vale do Amanhecer s˜o esp´
a a ıritos
que j´ viveram as experiˆncias reencarnat´rias atrav´s de milˆnios, libertando-se da lei de
a e o e e
causa e efeito ou lei do carma estando, portanto totalmente libertos das leis f´
ısicas deste
plano. S˜o esp´
a ıritos que tem hierarquia na escala evolutiva de Deus Pai-Todo-Poderoso,
que se preparam no Amanhecer para cumprir as leis da doutrina. Portanto esp´ ıritos a
caminho ou mortinhos ou qualquer esp´ ırito que tenha carma n˜o tem a permiss˜o de
a a
trabalhar no Vale do Amanhecer.
1
Lei de causa e efeito.
2
Curso segundo a hierarquia do mestrado
19
21. Os esp´ıritos de luz para descer ao nosso plano se revestem de uma roupagem que os
protegem das energias densas e pesadas do nosso planos f´ ısico, como s˜o esp´
a ıritos de luz
tem compromisso com Jesus para ajudar evoluir o planeta e a si pr´prios vˆem ao nosso
o e
plano auxiliar na pr´tica da lei de aux´
a ılio.
Uma analogia muito usada para o entendimento desse processo ´ do marinheiro e
e
seu escafandro, para descer as profundezas do mar e suportar as altas press˜es e falta
o
de oxigˆnio e ele se veste do escafandro, uma roupagem espessa e pesada ligada a uma
e
mangueira de oxigˆnio, desta forma descem e executam os seus trabalhos no fundo dos
e
oceanos. Assim ´ o trabalho das nossas entidades. Que saem do Astral Superior, dos
e
or´culos, passam pela lua, se revestem de uma roupagem e chegam at´ a Terra.
a e
S˜o 7 princesas que regem os Doutrinadores, sendo que atualmente, somente 3 est˜o
a a
em miss˜o junto aos doutrinadores, sendo Jurema, Jana´ e Iracema. As demais est˜o
a ına a
em miss˜o no mundo espiritual. Apesar dos mestres Sol e Ninfa sol terem junto a
a
si Ministros, Cavaleiros e Guias mission´rias, as princesas que s˜o respons´vel pelo
a a a
desenvolvimento e emplacamento do doutrinador.
Pretos Velhos - Grandes s´bios que trabalham nos tronos vermelhos e amarelos, linha
a
de passe e trabalhos inici´tico de indu¸˜o. Essas entidades d˜o comunica¸˜o,
a ca a ca
mensagens e passes. Esta roupagem simples e humilde ´ para que o paciente se
e
sinta em igualdade de comunica¸˜o.
ca
Caracter´ısticas: Trabalham sentados, geralmente movimentam os bra¸os e estalam
c
os dedos, manipulando assim as energias para o trabalho, muitas vezes limpam a
aura do Apar´ e saldam “Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo”, chave esta que
a
os doutrinadores os distinguem dos esp´ ıritos sofredores. No trabalho de trono ´
e
comuns as entidades darem passagem (incorporarem) aos nossos irm˜os sofredores
a
e as correntes negativas.
Cavaleiros de Oxosses e Caboclos - Tamb´m grandes iniciados, chamados esp´
e ıritos
de lei. Trabalham na linha de passe e tronos, d˜o pouca comunica¸˜o. Utilizam a
a ca
roupagem de caciques e ´ındios.
Caracter´ısticas: Trabalham sentados, geralmente os caboclos batem com a m˜o di-
a
reita no peito fazendo com que haja a acelera¸˜o da corrente sangu´
ca ınea do m´dium
e
liberando assim energias necess´rias para a realiza¸˜o de seus trabalhos, que visam
a ca
desempregnar e aliviar as correntes negativas(quebrar), algumas vezes trabalham
estalando os dedos que ´ uma forma de manipula¸˜o e quebra de correntes, ou
e ca
energias acumuladas que est˜o no ambiente, nos m´diuns de incorpora¸˜o e nos
a e ca
pacientes. As caboclas trabalham da mesma forma que os caboclos.
Entidades de Cura - Inicialmente os m´dicos que trabalhavam na cura eram da fa-
e
lange Alem˜, mas como a Doutrina ´ evolutiva, outras entidades est˜o realizando
a e a
o trabalho, mas tudo dentro das normas do Amanhecer . S˜o entidades especiali-
a
zadas no atendimento na sala de cura e no trabalho inici´tico de Jun¸˜o.
a ca
Caracter´
ıstica: Trabalham geralmente movimentando as m˜os na altura do peito
a
com os bra¸os quase estendidos com as palmas voltadas para baixo e os dedos
c
20
22. ligeiramente entreabertos fazendo suaves movimentos circulares, pouqu´
ıssima co-
munica¸˜o e n˜o tocam no paciente.
ca a
Sereias de Yemanj´ - Entidades que se apresentam na roupagem de sereias e parti-
a
cipam dos trabalhos de contagem e consagra¸˜es na Estrela Candente.
co
Caracter´ısticas: Trabalham em p´, quase sempre fazem movimentos suaves no
e
corpo do aparelho, movimentam de v´rias formas, m˜os estendidas como os m´di-
a a e
cos de cura, outras em posi¸˜o inici´tica.
ca a
Alguns M´diuns manipulam de forma diferente das costumeiras, o que ´ perfeita-
e e
mente normal, desde que dentro das leis do amanhecer. Casos assim requerem dos
instrutores um melhor acompanhamento do m´dium.
e
Lembramos que as entidades trabalham sentadas por quest˜o de ´tica e elegˆncia,
a e a
exceto nos trabalhos de Estrela Candente e Contagem.
5.3 O livre arb´
ıtrio
O homem estabelece suas pr´prias condi¸˜es de vida tendo como base a no¸˜o de
o co ca
liberdade, exercida atrav´s do livre arb´
e ıtrio, que ´ a verdadeira coordena¸˜o do esp´
e ca ırito
subordinado ` individualidade.
a
O esp´ ırito, encarnado ou desencarnado, emite raios de vibra¸˜o, exteriorizando a
ca
energia de que ´ portador, superior ou inferior, conforme a forma¸˜o que adquire pelo
e ca
seu livre arb´ ıtrio, que preside todos os seus atos.
Existe toda uma programa¸ao cuidadosamente feita com a aprova¸˜o ou consen-
c˜ ca
timento do esp´ ırito que vai reencarnar. Todavia, ap´s o reencarne, em sua jornada
o
aquele esp´ ırito se recusa a aceitar as condi¸˜es `s quais ele mesmo se propˆs e foge do
co a o
cumprimento de seu programa. Essa fuga provoca ang´stias, sofrimento e infelicidade,
u
transferindo suas prova¸˜es e reajustes para uma futura reencarna¸˜o. Isso torna o
co ca
homem irrealizado e infeliz.
O livre arb´ ıtrio ´ a vontade exercida em toda a sua plenitude. N˜o pode o m´dium
e a e
deixar se levar por seus instintos e pela sua vontade, sem atentar para suas metas
c´rmicas e para a correta conduta doutrin´ria, sob risco de n˜o cumprir sua miss˜o no
a a a a
plano f´ ısico nem espiritual.
A Espiritualidade respeita o livre arb´ ıtrio, e os Mentores sofrem ao ver um filho se
perdendo nas escuras veredas da vida, mas nada podem fazer.
Mesmo ap´s o desencarne, o esp´
o ırito se conduz pela vibra¸˜o que construiu com seu
ca
livre arb´ ıtrio. E ´ uma constante luta que travamos em nosso c´rebro com nossas id´ias e
e e
pensamentos, julgamentos e decis˜es, que resultam em nosso padr˜o vibrat´rio, no que
o a o
estamos sendo em nossa jornada.
Temos que usar nossa percep¸˜o e saber diferenciar os est´
ca ımulos oriundos dos planos
f´
ısico, ps´ıquico e espiritual, ouvindo cuidadosamente nossa consciˆncia (a voz do esp´
e ırito)
para nos mantermos em nossa caminhada dentro do que concordamos em enfrentar com
a finalidade de vencer mais essa prova¸˜o, numa oportunidade arduamente conquistada.
ca
21
23. Uma certeza do que queremos, do que pretendemos, nascida no ´ ıntimo de nosso ser,
nos ajuda em nosso livre arb´ ıtrio.
Um cuidado especial deve se ter com o sentimento de culpa, que carregamos em
nosso interior desde a mais antiga idade, como conseq¨ˆncia de nossa educa¸˜o, moral
ue ca
e religiosa, dada por nossos pais, dentro de um quadro de artificialidade social porque
sujeita a r´tulos e julgamentos momentˆneos da sociedade onde nascemos. Dogmas
o a
religiosos, falsos conceitos do que ´ certo ou ´ errado, a id´ia de ver pecado em tudo
e e e
que nos d´ prazer, a intensa competi¸˜o com os irm˜os, com os filhos dos conhecidos,
a ca a
nas ´reas de esportes e no resultado das aulas, no desenvolvimento f´
a ısico, enfim, uma
intensa rede procura paralizar nossas mentes e nossos movimentos, prejudicando nossa
vis˜o interior e a percep¸˜o do mundo real que temos diante de n´s.
a ca o
Na verdade, o que temos que aprender ´ que n˜o temos a obriga¸˜o de ser isso ou
e a ca
aquilo, mas sim, de apenas ser o que somos! Quando viemos para esta vida, recebemos
tudo o que era necess´rio para cumprirmos nossa miss˜o.
a a
Ao ingressarmos na Doutrina do Amanhecer, descobrimos que nosso Divino e Amado
Mestre Jesus nos ensina, somente, a conhecermos o que j´ temos, o que j´ somos e o
a a
que carregamos conosco. Na Doutrina, acordamos para a verdade, sabemos que te-
mos que caminhar para dentro de n´s mesmos, tentar retomar o verdadeiro sentido da
o
nossa existˆncia, manipulando a energia e as for¸as fant´sticas que nos s˜o reveladas
e c a a
e transmitidas, temos instru¸˜es e leis a serem cumpridas, independentemente do livre
co
arb´ ıtrio.
Se conseguirmos manter nossa mente firme e livre de preconceitos e julgamentos
teremos melhores condi¸˜es de exercer o livre arb´
co ıtrio, isto ´, nossa escolha por onde
e
iremos caminhar.
S˜o Francisco de Assis nos legou grandes ensinamentos, entre eles: “Senhor, dai-me
a
for¸as para aceitar as coisas que n˜o podem ser mudadas, dai-me amor para mudar as
c a
coisas que devem ser mudadas e dai-me sabedoria para distinguir umas das outras”
Essa, na verdade, ´ segura orienta¸˜o para nosso livre arb´
e ca ıtrio, conduzindo-nos atra-
v´s da vida sem gerar conflitos e nos ensinando a ser uteis. N˜o temos ilus˜es de que
e ´ a o
podemos ter atos ou a¸˜es independentes de nossa vontade, pois tudo est´ dentro de
co a
n´s. Todos os nossos pensamentos e nossas a¸˜es tˆm fatores determinantes, conscientes
o co e
ou subconscientes.
Por isso, ao agir, o homem exerce o seu livre arb´ ıtrio com consciˆncia difusa da sua
e
responsabilidade, com a convic¸˜o de que sua vida est´ em suas m˜os, movido pelos seus
ca a a
desejos ´ ıntimos, suas ambi¸˜es, seus motivos pessoais.
co
Na Doutrina do Amanhecer aprendemos a direcionar nosso livre arb´ ıtrio, disciplinando-
o em fun¸˜o de um desejo real de melhorarmos a n´s mesmos, aplicando-nos na lei do
ca o
aux´ ılio, aliviando nosso carma e sabendo criar uma real harmonia e sintonia com os
Planos Espirituais.
Para isso, temos que aprender algumas t´cnicas:
e
1. Adotar uma posi¸˜o positiva conosco mesmos, reconhecendo que podemos melho-
ca
rar nossas condi¸˜es f´
co ısicas, emocionais e mentais;
22
24. 2. Selecionar nossas for¸as criadoras, gerando uma escala de prioridades, o que seja
c
mais ou menos importante para realizar-nos;
3. Buscar melhorar nosso comportamento em rela¸˜o a n´s mesmos e aos outros;
ca o
4. Procurar ouvir nossa voz interior (nossa consciˆncia), com maior clareza e aprender
e
a obedecˆ-la;
e
5. Vencer a in´rcia, a rotina e a displicˆncia nas palavras, nos gestos e nos pensamen-
e e
tos; e
6. Aplicar nosso amor, nossos conhecimentos e nossas for¸as a todos os momentos,
c
dentro da correta conduta doutrin´ria.
a
5.4 A ioniza¸˜o
ca
Serve para unir o plexo do doutrinador e o do apar´ e dificultar (mas n˜o impedir)
a a
a interferˆncia de esp´
e ıritos sofredores durante a comunica¸˜o do esp´
ca ırito de luz.
Novamente tentaremos descrever como se faz a ioniza¸˜o:
ca
• Como sempre leve a m˜o de for¸a (direita) ao plexo e a esquerda por cima, diga
a c
um “Salve Deus” para o apar´ se n˜o tiver posicionado, se posicionar.
a a
• Com as m˜os uma sobre a outra (juntas), passe-a por cima da cabe¸a do apar´
a c a
e procure chegar ` altura dos ombros sem tocar o mesmo, quando chegar nesta
a
posi¸˜o diga: “Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo”.
ca
• Solte as m˜os, voltando-as ao plexo. Neste momento termina a ioniza¸˜o.
a ca
A ioniza¸˜o s´ se desfaz com o passe magn´tico.
ca o e
5.5 Chave de prepara¸˜o
ca
Sempre ao iniciarmos nossos trabalhos no templo devemos nos preparar, n˜o s´ a o
em frente ` pira mais sim nos prepararmos interiormente podendo utilizar o castelo
a
do silˆncio ou um lugar tranquilo, assim nos desprendermos dos nossos problemas da
e
corriqueira vida que vivemos e mergulharmos sem medo na nossa individualidade para
assim nos revestirmos da essˆncia de nosso esp´
e ırito e podermos realizar os fenˆmenos da
o
cura desobsessiva ou at´ mesmo f´
e ısica se Deus assim permitir aqueles que vˆm a nossa
e
procura, nossos queridos pacientes. Vamos a prepara¸˜o na pira:
ca
1. Esteja atento ` fila magn´tica, se estiver formada na parte evang´lica lembre-se de
a e e
cruzar os punhos a frente do corpo antes de corta a fila, logo depois os descruze.
2. Quando estiver na fila para a prepara¸˜o procure manter uma distˆncia de pelo
ca a
menos 15 a 20 cm do mestre ou ninfa a sua frente para evitar o contato f´
ısico.
23
25. 3. Quando chegar a sua vez v´ at´ a presen¸a Divina e estenda suas m˜os paralelas
a e c a
aos ombros na posi¸˜o horizontal e afastada uns 5 a 10 cent´
ca ımetros do tule (pano
que reveste a pira) e olhando para frente emita: “Senhor, Senhor, faze a minha
prepara¸˜o para que neste instante possa eu estar contigo!” abaixe as m˜os e
ca a
procure n˜o tocar em nada, v´ at´ o outro lado e voltado para a pira, somente
a a e
levante os bra¸os na posi¸˜o “L”, n˜o leve as m˜os ao plexo, emita: “Meu senhor
c ca a a
e meu Deus” ou “Salve Deus” v´ at´ o final da mesa evang´lica e de frente para o
a e e
Cristo que esta dentro da elipse da mesa, fa¸a o mesmo, levante os bra¸os e diga
c c
“Meu senhor e meu Deus” ou “Salve Deus”. Note que vocˆ fez um “S” invertido,
e
deste o inicio at´ o final da sua prepara¸˜o, terminando tome o seu lugar para
e ca
participar da mesa evang´lica.
e
Conscientizar o m´dium que neste momento o mundo espiritual se coloca a sua
e
disposi¸˜o e registra a sua presen¸a no trabalho que hora est´ sendo aberto. Quando
ca c a
ausente da abertura coletiva, para participar do trabalho em andamento dever´ ter
a
consciˆncia e que deve se harmonizar, entrar em sintonia com a espiritualidade e os
e
mentores respons´veis pelo trabalho e s´ assim registrar sua presen¸a com a chave de
a o c
prepara¸˜o.
ca
5.6 O encerramento
Pode ser feito de duas maneiras:
1. Individual: Da mesma maneira que faz a prepara¸˜o, mudando somente a chave,
ca
para encerramento se emite: “Senhor, Senhor, encerro neste instante meu retiro
pedindo outra oportunidade de poder estar contigo”.
2. Em conjunto: Ao final dos trabalhos se re´nem todos perto dos trˆs comandantes
u e
que estar˜o na pira, o primeiro de frente a presen¸a divina, o segundo de frente
a c
a lua e o terceiro de frente o sol, ent˜o ao toque do primeiro comandante todos
a
emitem em conjunto o mantra noite de paz, ao t´rmino, o primeiro comandante
e
d´ inicio as emiss˜es para o encerramento do trabalho, logo que os trˆs emitem
a o e
encerra-se os trabalhos.
Nesse momento o m´dium deve se conscientizar que ´ a hora de receber seus bonus pela
e e
sua participa¸˜o nos trabalhos e s˜o depositados nas m˜os de seus mentores.
ca a a
5.7 Entrega de modelos
Entregar as seguinte cartas contendo os modelos de:
1. Chave de prepara¸˜o e (Mantra Mayante);
ca
2. Chave de eleva¸˜o;
ca
24
26. 3. Chave de encerramento e (Mantra Noite de Paz);
4. Doutrina do sofredor (Modelo).
Pedir para que os m´diuns leiam e se poss´ decorem os modelos.
e ıvel
5.8 Dica
Fechar focalizando a simplicidade e elegˆncia na postura dos m´diuns do amanhecer.
a e
5.9 Leitura recomendada - “Nara a suic´
ıda.”
25
27. Cap´
ıtulo 6
Terceira Aula
6.1 Entidades sofredoras
Para nossa Doutrina, o sofredor ´ um esp´
e ırito sem luz, desencarnado em tristes
condi¸˜es, que n˜o consegue seguir sua jornada e fica pairando em planos perto da
co a
Terra, por´m sem luz solar, sem sons ou quaisquer outras formas energ´ticas do plano
e e
f´
ısico, influenciando esp´ ıritos encarnados com suas vibra¸˜es pesadas, especialmente os
co
m´diuns de incorpora¸˜o, que sentem seus efeitos com sua aproxima¸˜o. Ele se liga ao
e ca ca
ser humano pelo padr˜o vibrat´rio e s´ tem acesso quando a vibra¸˜o do encarnado
a o o ca
desce at´ a sua.
e
Geralmente o esp´ ırito sofredor continua com as impress˜es do mal que o levou ao
o
desencarne, dores de doen¸as terminais, de desastres e tem grande apego pelas coisas
c
materiais que lhe pertenceram em vida. Na verdade, ele n˜o tem consciˆncia do desen-
a e
carne, e sofrem, em sua mente, dores que lhe acometiam o corpo f´ ısico.
Devemos ajud´-los, principalmente na Mesa Evang´lica, onde s˜o levados por seus
a e a
Mentores, para que possam receber a doutrina e o choque magn´tico animal que lhes
e
proporcionar´ condi¸˜es de serem elevados a outros planos, onde ser˜o recolhidos em al-
a co a
bergues, hospitais e dependˆncias de Casas Transit´rias, para poderem ser recuperados.
e o
O sofredor absorve, com nosso trabalho, nossos fluidos mais pesados, permitindo que
nosso organismo f´ ısico e nosso psiquismo se equilibrem.
Por isso, o m´dium de incorpora¸˜o deve constantemente incorporar sofredores.
e ca
Como estes tˆm menos t´cnica nas incorpora¸˜es, deve o m´dium ter consciˆncia disso,
e e co e e
soltando mais ectoplasma e procurando fazer o m´ ınimo de ru´ ıdos e gestos.
“N˜o h´ qualquer esp´
a a ırito que passe por nossos trabalhos do qual n˜o se
a
fa¸a a entrega obrigat´ria! Nosso trabalho ´ exclusivamente de Doutrina!
c o e
N˜o aceitamos, em hip´tese alguma, palestras, nos Tronos deste Templo
a o
do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que n˜o sejam os nossos
a
Mentores, esp´ ıritos doutrin´rios! Mesmo fora do Templo, consta-me que os
a
Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas vidas, pois
eles n˜o se afastaram de seus caminhos. A obriga¸˜o do Doutrinador ´ fazer
a ca e
26