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Colégio Polivalente Edivaldo Boaventura
Disciplina: Saúde Coletiva
Docente: Luanna Rodrigues
Série: 2º Enfermagem A
Discentes: Caroline Adimarães, Caroline Santana, Fausto Barros,
Íris Layline, João Pedro e Roberta Souza
 Meningite (MGT) é uma doença
atinge o sistema nervoso central,
caracterizada por um processo
inflamatório que atinge a
membrana (meninges) que
envolve o cérebro e a medula
espinhal das pessoas.
 Mais frequentemente
ocasionada por vírus ou bactéria,
podendo ser causado também
por outros seres patológicos
como fungos e parasitos
(protozoários).
 Apesar de ser
habitualmente causada
por germes infecciosos, a
meningite também pode
ter origem em processos
inflamatórios, como
câncer com metástases
para as meninges, lúpus,
reação a algumas drogas,
traumatismo craniano e
cirurgias cerebrais.
 Meningite Meningocócia (Bacteriana):
 Os primeiros casos de meningite meningoccócica
registrados no Brasil datam de 1906. O período entre os
anos de 1972-1974 foi marcado pela ocorrência, em São
Paulo, da maior epidemia de meningite meningocócica
de que se tem notícia no mundo.
 Nas décadas de 70 e 80 ocorreram epidemias em várias
cidades do País devido aos sorogrupos A e C e,
posteriormente, ao B. Naquela ocasião foi realizada uma
campanha de vacinação nacional, na qual foi utilizada a
vacina antimeningoccócica AC.
 Após este período, o sorogrupo A deixou de circular no
país e os sorogrupos B e C passaram a ser
predominantes.
 Em 2012 foram 1.481 casos de todos os tipos da
doença, com 96 mortes. Já em 2013, foram definidos
cerca de 76 mortes por causa da meningite. Neste
ano, até o dia 8 de janeiro foram verificados dois
casos na cidade Nova Soure e Pojuca, nenhum em
Salvador.
 A coordenadora do Programa Estadual de
Imunizações da Sesab, Fátima Guirra afirmou que no
caso da meningocócica C foram 131 casos, em 2012,
com 33 mortes e 93 em 2013, com 25 mortes.
Fonte: Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)
Meningite na Bahia no
ano de 2013 (314 casos)
Meningite na Bahia no ano
de 2014* (134 casos)
Bacteriana (102
casos – 32%)
Viral (168 casos –
54%)
Não especificadas
( 40 casos – 13 %)
Outras etiologias
( 4 casos – 1 %)
Bacteriana (42
casos – 31%)
Viral (78 casos –
58%)
Não especificadas
(14 casos – 10%)
Outras etiologias
( nenhum caso)
* Dados até a 15ª Semana Epidemiológica.Fonte: SINANNET/DIVEP/SESAB
Ano de 2014*
 A meninge é uma membrana que envolve o cérebro e
a medula, que serve como barreira contra agentes
infecciosos e células neoplásicas compostas por 3
camadas: Pia Mater, Aracnóide, Dura Mater. No
espaço entre a aracnoide e a pia-máter circula o
líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor.
Meninges
Cérebro
 Meningite causada por Vírus: Vírus da Caxumba e do Sarampo
 Meningite causada por Fungos: Criptococo
 Meningite causada por Parasitos: Parasita do Caracol Africano e Tênia Solium
 Meningite causada por Bactérias:
Streptococcys pneumoniae (pneumococos), Haemophilus
influenzae (hemófilos) ou Neisseria meningitidis (meningococos).
 A meningite é transmitida quando pequenas gotas de saliva
da pessoa infectada entram em contato com a corrente
sanguínea por meio das mucosas do nariz ou da boca de um
indivíduo saudável, e a partir daí o SNC (Sistema Nervoso
Central).
 Outro modo de transmissão é a partir de sinusites,
infecções de ouvido atingindo o sistema nervoso central
próximo aos focos.
 Depois que os agentes etiológicos, geralmente os vírus e as
bactérias, atingem o sistema nervoso central, é mais difícil
para o nosso corpo eliminá-las porque a chegada
dos anticorpos nas meninges é mais difícil do que em
outros locais do corpo.
 Nas meninges, eles causam uma inflamação que leva ao
inchaço (edema) do cérebro.
 Idade;
 Viver em grandes centros urbanos e frequentar
ambientes fechados e cheios de pessoas;
 Gravidez;
 Sistema imunológico comprometido.
 Febre acima de 38º C;
 Mal-estar e Vômito;
 Dor de cabeça e no pescoço intensa;
 Rigidez muscular no pescoço (meningismo);
 Manchas roxas (púrpura) na pele;
 Erupções, pontos vermelhos (petéquias);
 Cansaço e apatia;
 Inapetência e Alto Grau de Irritabilidade;
 Sensibilidade à luz (fotofobia) ou ao som;
 Confusão mental.
 Bebês recém-nascidos portadores
de meningite também podem
apresentar febre, dor de cabeça,
vômitos, confusão, rigidez
corporal, moleira tensa ou
elevada e inquietação.
 Às vezes, apenas irritabilidade
em crianças ou choro fácil,
diferente do normal, pode ser um
indício de uma meningite.
 O diagnóstico baseia-se na avaliação clínica do paciente e
no exame do líquor (ou líquido cefalorraquidiano),
líquido que envolve o sistema nervoso, para identificar o
tipo do agente infeccioso envolvido.
 Outros exames podem auxiliar no diagnóstico, como um
hemograma que apresenta aumento do número de
neutrófilos.
 Se o caso for de Meningite Bacteriana, podem ser
colhidas amostras de sangue que são cultivadas para
identificar o tipo de bactéria que causou a doença
(hemoculturas).
 Se houver suspeita de meningite bacteriana, é
fundamental introduzir os medicamentos
adequados, antes mesmo de saírem os resultados do
exame laboratorial.
 O risco de sequelas graves cresce à medida que se
retarda o diagnóstico e o início do tratamento. As
lesões neurológicas que a doença provoca nesses
casos podem ser irreversíveis.
 A cor do líquor já indica se a meningite é por bactéria
ou vírus.
 O tratamento de meningite depende da causa.
 Para meningite viral muitas vezes o tratamento é
dispensável, pois a doença costuma desaparecer sozinha
após algumas semanas. Em casos específicos, o médico
pode receitar também um antiviral.
 Já para casos de meningite bacteriana, o tratamento deve
ser imediato por meio de antibióticos intravenosos e
medicamentos de cortisona, para reduzir o risco de futuras
complicações.
 Quando o caso é de meningite fúngica, o tratamento é feito
via fungicidas. No entanto, esses medicamentos podem
apresentar diversos efeitos colaterais.
 Os medicamentos de cortisona são indicados, também,
para casos em que a meningite é causada por razões não-
infecciosas.
 Alterações cerebrais;
 Surdez;
 Paralisia motora;
 Epilepsia;
 Dificuldade na
aprendizagem.
 Lavar as mãos frequentemente;
 Proteger o nariz e a boca com o braço ao espirrar ou tossir;
 Não secar as mãos em toalhas úmidas. Em local coletivo utilizar de
preferência toalhas descartáveis;
 Manter o ambiente limpo e arejado;
 Alimentos: lavar e desinfetar as frutas e verduras;
 Limpar os reservatórios de água de abastecimento com solução clorada;
 Utilizar filtro ou bebedouro para água potável;
 Desinfetar filtros e bebedouros regularmente com água clorada;
 Separar os utensílios de uso individual, em especial das crianças;
 Evitar o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal
lavados e ambientes abafados são formas de se diminuir as chances de
adquirir a doença;
 Nunca pegue um caracol africano na mão;
 Evite levar crianças e locais aglomerados e fechados
 Vacinar as crianças seguindo o Calendário Básico de Imunização.
 As vacinas de meningite disponíveis na rede pública são:
pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, e
pentavalente.
 Já na rede privada, para crianças, são oferecidas a
pneumocócica 13 valente, a meningocócica A, C, W, Y, e a
pentavalente.
 Segundo o Calendário Básico de Imunização, o esquema
de vacinação para a Meningocócica C obedece aos
seguintes critérios: Administrar duas doses aos 3 e 5
meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias,
e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado
preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade. Para
Crianças maiores de 12 meses dose única. Na Rede
Particular essa vacina, um pouco mais melhorada custa
em torno de R$ 140,00.
 Segundo o Calendário Básico de Imunização, o esquema de
vacinação para a Pentavalente (DTB/Hib/HB) obedece aos
seguintes critérios: uma dose deve ser aplicada aos dois
meses; outra, aos quatros meses e outra ainda nos seis meses.
O primeiro reforço administrar aos 18 meses de idade e o
segundo reforço aos 4 (quatro) anos.
 Já o esquema de vacinação para a Pneumocócica 10 valente
obedece aos seguintes critérios: No primeiro semestre de vida,
administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O
intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias.
Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de
idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a
3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de
vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo
menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado
preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo
menos 2 meses. Crianças maiores de 12 meses dose única
 O volume correspondente a cada dose é de 0,5ml,
administrada via intramuscular profunda, no
músculo vasto-lateral da coxa. Após a aplicação, os
efeitos adversos mais comuns nas primeiras 24 horas
são dor, eritema, enduração local, febre,
irritabilidade e sonolência.
 Administração de Vacinas;
 Busca de Fatores e Locais de Risco;
 Instruir as pessoas sobre a Doença e os principais
sintomas;
 Identificar sintomas e possíveis pacientes suspeitos
de estar com a doença;
 Cuidar e Zelar da saúde do paciente.
 http://drauziovarella.com.br/letras/m/meningite/ acessado em 05 de
agosto de 2014
 http://www.tribunadabahia.com.br/2014/02/06/diminuem-casos-de-
meningite-na-bahia acessado em 26 de setembro de 2014.
 http://www.suvisa.ba.gov.br/sites/default/files/vigilancia_epidemiologica
/imunopreveniveis/arquivo/2014/05/26/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%2
0Meningite%20-%20%20Macro%20Nordeste%202014_0.pdf acesssado
em 26 de setembro de 2014.
 http://drauziovarella.com.br/virus-e-bacterias/meningite-2/ acessado em
26 de setembro de 2014.
 http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/08/meningite-pode-ser-
causada-por-bacterias-virus-fungos-e-parasitas.html acessado em 26 de
setembro de 2014.
 http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=
2825 acessado em 26 de setembro de 2014.
 http://www.minhavida.com.br/saude/temas/meningite acessado em 26 de
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Meningite

  • 1. Colégio Polivalente Edivaldo Boaventura Disciplina: Saúde Coletiva Docente: Luanna Rodrigues Série: 2º Enfermagem A Discentes: Caroline Adimarães, Caroline Santana, Fausto Barros, Íris Layline, João Pedro e Roberta Souza
  • 2.  Meningite (MGT) é uma doença atinge o sistema nervoso central, caracterizada por um processo inflamatório que atinge a membrana (meninges) que envolve o cérebro e a medula espinhal das pessoas.  Mais frequentemente ocasionada por vírus ou bactéria, podendo ser causado também por outros seres patológicos como fungos e parasitos (protozoários).
  • 3.  Apesar de ser habitualmente causada por germes infecciosos, a meningite também pode ter origem em processos inflamatórios, como câncer com metástases para as meninges, lúpus, reação a algumas drogas, traumatismo craniano e cirurgias cerebrais.
  • 4.  Meningite Meningocócia (Bacteriana):  Os primeiros casos de meningite meningoccócica registrados no Brasil datam de 1906. O período entre os anos de 1972-1974 foi marcado pela ocorrência, em São Paulo, da maior epidemia de meningite meningocócica de que se tem notícia no mundo.  Nas décadas de 70 e 80 ocorreram epidemias em várias cidades do País devido aos sorogrupos A e C e, posteriormente, ao B. Naquela ocasião foi realizada uma campanha de vacinação nacional, na qual foi utilizada a vacina antimeningoccócica AC.  Após este período, o sorogrupo A deixou de circular no país e os sorogrupos B e C passaram a ser predominantes.
  • 5.  Em 2012 foram 1.481 casos de todos os tipos da doença, com 96 mortes. Já em 2013, foram definidos cerca de 76 mortes por causa da meningite. Neste ano, até o dia 8 de janeiro foram verificados dois casos na cidade Nova Soure e Pojuca, nenhum em Salvador.  A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações da Sesab, Fátima Guirra afirmou que no caso da meningocócica C foram 131 casos, em 2012, com 33 mortes e 93 em 2013, com 25 mortes. Fonte: Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)
  • 6. Meningite na Bahia no ano de 2013 (314 casos) Meningite na Bahia no ano de 2014* (134 casos) Bacteriana (102 casos – 32%) Viral (168 casos – 54%) Não especificadas ( 40 casos – 13 %) Outras etiologias ( 4 casos – 1 %) Bacteriana (42 casos – 31%) Viral (78 casos – 58%) Não especificadas (14 casos – 10%) Outras etiologias ( nenhum caso) * Dados até a 15ª Semana Epidemiológica.Fonte: SINANNET/DIVEP/SESAB
  • 8.  A meninge é uma membrana que envolve o cérebro e a medula, que serve como barreira contra agentes infecciosos e células neoplásicas compostas por 3 camadas: Pia Mater, Aracnóide, Dura Mater. No espaço entre a aracnoide e a pia-máter circula o líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor.
  • 10.  Meningite causada por Vírus: Vírus da Caxumba e do Sarampo  Meningite causada por Fungos: Criptococo
  • 11.  Meningite causada por Parasitos: Parasita do Caracol Africano e Tênia Solium  Meningite causada por Bactérias: Streptococcys pneumoniae (pneumococos), Haemophilus influenzae (hemófilos) ou Neisseria meningitidis (meningococos).
  • 12.  A meningite é transmitida quando pequenas gotas de saliva da pessoa infectada entram em contato com a corrente sanguínea por meio das mucosas do nariz ou da boca de um indivíduo saudável, e a partir daí o SNC (Sistema Nervoso Central).  Outro modo de transmissão é a partir de sinusites, infecções de ouvido atingindo o sistema nervoso central próximo aos focos.  Depois que os agentes etiológicos, geralmente os vírus e as bactérias, atingem o sistema nervoso central, é mais difícil para o nosso corpo eliminá-las porque a chegada dos anticorpos nas meninges é mais difícil do que em outros locais do corpo.  Nas meninges, eles causam uma inflamação que leva ao inchaço (edema) do cérebro.
  • 13.
  • 14.  Idade;  Viver em grandes centros urbanos e frequentar ambientes fechados e cheios de pessoas;  Gravidez;  Sistema imunológico comprometido.
  • 15.  Febre acima de 38º C;  Mal-estar e Vômito;  Dor de cabeça e no pescoço intensa;  Rigidez muscular no pescoço (meningismo);  Manchas roxas (púrpura) na pele;  Erupções, pontos vermelhos (petéquias);  Cansaço e apatia;  Inapetência e Alto Grau de Irritabilidade;  Sensibilidade à luz (fotofobia) ou ao som;  Confusão mental.
  • 16.  Bebês recém-nascidos portadores de meningite também podem apresentar febre, dor de cabeça, vômitos, confusão, rigidez corporal, moleira tensa ou elevada e inquietação.  Às vezes, apenas irritabilidade em crianças ou choro fácil, diferente do normal, pode ser um indício de uma meningite.
  • 17.
  • 18.  O diagnóstico baseia-se na avaliação clínica do paciente e no exame do líquor (ou líquido cefalorraquidiano), líquido que envolve o sistema nervoso, para identificar o tipo do agente infeccioso envolvido.  Outros exames podem auxiliar no diagnóstico, como um hemograma que apresenta aumento do número de neutrófilos.  Se o caso for de Meningite Bacteriana, podem ser colhidas amostras de sangue que são cultivadas para identificar o tipo de bactéria que causou a doença (hemoculturas).
  • 19.
  • 20.  Se houver suspeita de meningite bacteriana, é fundamental introduzir os medicamentos adequados, antes mesmo de saírem os resultados do exame laboratorial.  O risco de sequelas graves cresce à medida que se retarda o diagnóstico e o início do tratamento. As lesões neurológicas que a doença provoca nesses casos podem ser irreversíveis.  A cor do líquor já indica se a meningite é por bactéria ou vírus.
  • 21.
  • 22.  O tratamento de meningite depende da causa.  Para meningite viral muitas vezes o tratamento é dispensável, pois a doença costuma desaparecer sozinha após algumas semanas. Em casos específicos, o médico pode receitar também um antiviral.  Já para casos de meningite bacteriana, o tratamento deve ser imediato por meio de antibióticos intravenosos e medicamentos de cortisona, para reduzir o risco de futuras complicações.  Quando o caso é de meningite fúngica, o tratamento é feito via fungicidas. No entanto, esses medicamentos podem apresentar diversos efeitos colaterais.  Os medicamentos de cortisona são indicados, também, para casos em que a meningite é causada por razões não- infecciosas.
  • 23.  Alterações cerebrais;  Surdez;  Paralisia motora;  Epilepsia;  Dificuldade na aprendizagem.
  • 24.  Lavar as mãos frequentemente;  Proteger o nariz e a boca com o braço ao espirrar ou tossir;  Não secar as mãos em toalhas úmidas. Em local coletivo utilizar de preferência toalhas descartáveis;  Manter o ambiente limpo e arejado;  Alimentos: lavar e desinfetar as frutas e verduras;  Limpar os reservatórios de água de abastecimento com solução clorada;  Utilizar filtro ou bebedouro para água potável;  Desinfetar filtros e bebedouros regularmente com água clorada;  Separar os utensílios de uso individual, em especial das crianças;  Evitar o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal lavados e ambientes abafados são formas de se diminuir as chances de adquirir a doença;  Nunca pegue um caracol africano na mão;  Evite levar crianças e locais aglomerados e fechados  Vacinar as crianças seguindo o Calendário Básico de Imunização.
  • 25.  As vacinas de meningite disponíveis na rede pública são: pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, e pentavalente.  Já na rede privada, para crianças, são oferecidas a pneumocócica 13 valente, a meningocócica A, C, W, Y, e a pentavalente.  Segundo o Calendário Básico de Imunização, o esquema de vacinação para a Meningocócica C obedece aos seguintes critérios: Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade. Para Crianças maiores de 12 meses dose única. Na Rede Particular essa vacina, um pouco mais melhorada custa em torno de R$ 140,00.
  • 26.
  • 27.  Segundo o Calendário Básico de Imunização, o esquema de vacinação para a Pentavalente (DTB/Hib/HB) obedece aos seguintes critérios: uma dose deve ser aplicada aos dois meses; outra, aos quatros meses e outra ainda nos seis meses. O primeiro reforço administrar aos 18 meses de idade e o segundo reforço aos 4 (quatro) anos.  Já o esquema de vacinação para a Pneumocócica 10 valente obedece aos seguintes critérios: No primeiro semestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses. Crianças maiores de 12 meses dose única
  • 28.  O volume correspondente a cada dose é de 0,5ml, administrada via intramuscular profunda, no músculo vasto-lateral da coxa. Após a aplicação, os efeitos adversos mais comuns nas primeiras 24 horas são dor, eritema, enduração local, febre, irritabilidade e sonolência.
  • 29.  Administração de Vacinas;  Busca de Fatores e Locais de Risco;  Instruir as pessoas sobre a Doença e os principais sintomas;  Identificar sintomas e possíveis pacientes suspeitos de estar com a doença;  Cuidar e Zelar da saúde do paciente.
  • 30.  http://drauziovarella.com.br/letras/m/meningite/ acessado em 05 de agosto de 2014  http://www.tribunadabahia.com.br/2014/02/06/diminuem-casos-de- meningite-na-bahia acessado em 26 de setembro de 2014.  http://www.suvisa.ba.gov.br/sites/default/files/vigilancia_epidemiologica /imunopreveniveis/arquivo/2014/05/26/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%2 0Meningite%20-%20%20Macro%20Nordeste%202014_0.pdf acesssado em 26 de setembro de 2014.  http://drauziovarella.com.br/virus-e-bacterias/meningite-2/ acessado em 26 de setembro de 2014.  http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/08/meningite-pode-ser- causada-por-bacterias-virus-fungos-e-parasitas.html acessado em 26 de setembro de 2014.  http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo= 2825 acessado em 26 de setembro de 2014.  http://www.minhavida.com.br/saude/temas/meningite acessado em 26 de setembro de 2014.