3. Entender os conceitos envolvidos na
metodologia Ágil
Entender a cultura a ser construída
para alcançar o sucesso em projetos
Ágeis
Familiarizar-se com os conceitos
fundamentais do Scrum Framework
Preparar os participantes para
participarem efetivamente da Inception
objetivos
6. Standish Group. CHAOS report, 2015
Resolução dos projetos de software
Bem sucedido
O projeto é concluído dentro do prazo e orçamento planejados,
com todos os recursos e resultados originalmente especificados.
Deficitário
O projeto é concluído e operacionalizado, mas com atraso, acima
do custo estimado ou com menos recursos e resultados que o
especificado.
Mal sucedido
O projeto é cancelado antes de ser concluído ou nunca é
implementado.
Resolução dos projetos de software
7. Apoio da alta gestão ou patrocínio executivo.
Maturidade emocional, ou seja, como as pessoas
interagem, seu comportamento quando trabalham
juntas - a soma das suas habilidades e deficiências
determinarão a maturidade emocional dos envolvidos
no projeto.
Envolvimento efetivo e positivo dos usuários.
Otimização, consequência do bom gerenciamento de
escopo, alinhando-o com o valor de negócio.
Equipe capacitada fará diferença na execução do
projeto e na qualidade do produto entregue.
Arquitetura Padrão, com processos e práticas
consistentes e bem definidos.
Processos Ágeis com alinhamento dos envolvidos à
cultura (mindset) ágil.
Execução Modesta que otimiza o uso de recursos e de
ferramentas sem “engessar” sua execução.
Expertise em gerenciamento de projetos.
Objetivos de negócio claros, bem definidos.
Resolução dos projetos de software - Fatores de sucesso
Standish Group. CHAOS report, 2015
8. origens das respostas
Fonte: 11ª pesquisa anual sobre
o estado do ágil no mundo, 2017.
www.stateofagile.com
Aspectos benéficos da adoção do Ágil - visão das empresas
9. Fonte: Comparative Analysis of Job Satisfaction in Agile and Non-Agile Software Development Teams.
Canada, 2006
Como os desenvolvedores se sentem com a adoção do ágil
11. abordagem iterativa e evolutiva
entrega contínua em iterações curtas
foco no valor para o usuário
produto entregue evolui em recursos e
complexidade
aceleração do time-to-market
feedback rápido
pressupõe colaboração e comunicação
transparência na gestão do projeto
flexibilidade para mudanças
agilidade nas decisões
melhoria da qualidade
aumento na produtividade
características da metodologia Ágil
12. escopo e objetivos claros e
priorizados
equipes auto-gerenciáveis, maior
motivação, autonomia, disciplina e
regularidade
maximização do comprometimento
melhoria na comunicação
inspeção e adaptação constantes do
processo em busca da melhoria
contínua e redução dos
desperdícios
antecipação dos problemas e maior
agilidade na tomada de ações
as vantagens para o time
22. o que é o framework scrum
Scrum é uma estrutura (framework) de
processos pensada para apoiar o
desenvolvimento e manutenção de produtos
de software
é um framework ágil para gestão e
planejamento de projetos de software
permite manter o foco na entrega do maior
valor de negócio, no menor tempo possível,
primando pela rápida e contínua inspeção
de produto e processo
o Scrum consiste em times scrum, cujos
membros são associados a papéis,
participam dos eventos (cerimônias) scrum
e executam as iterações (sprints), durante
os quais produzem os artefatos scrum.
cada um dos componentes do framework tem
um propósito específico e é essencial para
o uso e o sucesso do Scrum.
24. A matriz Stacey foi desenvolvida para ajudar
os gestores a determinarem a complexidade de
seus ambientes, de modo a que adaptem a eles
seu estilo de tomada de decisão.
Foi adaptada para o desenvolvimento de
software, onde é plotada com os eixos
Requisitos (What) X Implementação/tecnologia
(How):
Requisitos (What?): o quanto sabemos sobre o
produto desejado e quais funcionalidades e
recursos precisam ser desenvolvidas
Implementação/tecnologia (How?): o quanto
sabemos sobre a construção do produto em
termos de implementação/tecnologia
Scrum é adequado para projetos complexos
25. ágil/scrum e
ciclos PDCA
os processos ágeis
são processos
empíricos
o conhecimento é obtido por
meio da experiência, o
conhecimento é incompleto e
probabilístico e, portanto,
está sujeito à revisão
contínua e a falseamento
erre rápido,
aprenda rápido e
melhore rápido!
33. product owner
é visionário e realizador
participa do time scrum
representa os clientes
tem domínio do negócio
é comprometido com o
projeto
é disponível
escreve as histórias de
usuários
tem visão do todo
sabe priorizar (tudo é
importante mas nem tudo
precisa ser feito agora)
34. o que faz um product owner?
Um excelente Product Owner vai:
➔ manter vivo o Product Backlog
➔ identificar e entender o que é valor
para o cliente
➔ priorizar os itens no Product Backlog
➔ auxiliar o cliente na tomada de
decisões e a entender o mindset ágil
➔ trabalhar junto com o time
➔ saber otimizar (usar da melhor forma
possível) a produtividade do time,
seja priorizando corretamente os
itens de backlog ou não pedindo
soluções mirabolantes/de baixo valor
➔ saber falar não
➔ saber falar SIM e saber escutar o
time
➔ saber separar sua função da de gestor
de projetos
➔ ser dono do produto, não do processo
35. scrum master
auxilia o time e o product
owner
mentor dos processos scrum
escudo contra interferências
externas ao time
é um líder servidor
colabora na construção de um
time auto-organizado
removedor de impedimentos
agente de mudanças
é o herói do feedback
colaborativo
comunicativo
37. o que NÃO faz um Scrum Master?
Scrum master NÃO é o líder técnico.
Scrum master NÃO é o product owner.
Scrum master NÃO gerencia o time ou projeto.
Scrum master NÃO toma decisões pelo time.
IMPORTANTE LEMBRAR
38. time de desenvolvimento
valoriza entregas com qualidade
intensamente comunicativo e
colaborativo
mantém visibilidade do trabalho
auto-organizado
habilidades t-shapped
(especialista-generalista)
de longa duração
adequado número de
integrantes
focado e comprometido
trabalha em ritmo
sustentável
40. scrum em grandes projetos
Scrum tem mais condições de sucesso em projetos com times
pequenos (3 a 9 pessoas)
E se o projeto precisar envolver muitas pessoas?
43. backlog do produto
É uma lista priorizada de
funcionalidades (ou itens de
backlog do produto - PBIs)
desejadas para o produto.
Provê entendimento
compartilhado do que será
construído e em que ordem.
É acessível a todos os
participantes do projeto.
Enquanto houver um produto
sendo construído ou evoluído,
o backlog é constantemente
atualizado.
44. o backlog do produto é como um iceberg...
história
● uma necessidade do
usuário no modelo
INVEST
funcionalidade (features)
● um conjunto de
requisitos agrupados
por afinidade
● que entregam valor a
um grupo de usuários
épico
● identifica requisitos
grandes e pouco claros
● de baixa prioridade
● e podem vir a ser
quebrados em várias
funcionalidades
45. refinamento dos PBIs
O backlog do produto é vivo e pode ser
constantemente atualizado.
Os PBIs listados no backlog do produto
possuem diferentes níveis de detalhamento e
prioridade.
Os PBIs mais prioritários estão no topo e
serão os primeiros a serem detalhados,
estimados e implementados.
PBIs que forem entrar na próxima sprint
devem possuir o status Preparado.
Para adquirirem o status preparado, os PBIs
passam por um processo de detalhamento
chamado de grooming.
O grooming é uma atividade colaborativa
liderada pelo product owner com participação
de todo o time.
No planejamento de um sprint, geralmente, o
time espera investir até 10% do tempo em
atividades de grooming.
47. backlog da sprint
O grooming resulta em um conjunto de
PBIs priorizados (no topo do
backlog).
Para serem considerados preparados,
os PBIs são avaliados pelos
critérios de preparado, acordados
entre o PO e o time.
Quando os PIs preparados e
priorizados são selecionados para
desenvolvimento em uma sprint,
passam a compor o backlog da sprint.
quando o PBI for descrito como
pronto, todos devem entender o que o
“Pronto” significa, por meio dos
critérios de done, negociados entre
o time e o PO.
os incrementos prontos vão compor o
produto potencialmente entregável.
48. Critérios de Preparado
Exemplo:
● O PBI está escrito em
forma de história de
usuário INVEST?
● O PBI possui uma lista
completa dos critérios de
aceite?
● O PBI possui informações
dos dados processados e
resultados esperados?
Critérios de Pronto
Exemplo:
● checkin de todo o código
● testes unitários passando
● testes de stress passando
● testes de integração passando
● testes de aceitação
identificados, codificados e
passando
● incremento aprovado pelo PO
● métricas de qualidade
● requisitos não funcionais
verificar critérios de pronto é
tarefa que deve ser planejadas nas
sprints
backlog da sprint
49. ALM - ferramenta para gestão do backlog
Estado do
PBI no
backlog do
produto
Tamanho
estimado
pelo time
para o PBI
Valor
do PBI para
o negócio
Lista dos
itens de
backlog do
produto(PBI)
Prioridade
do
PBI para o
negócio
50. Quem decide quando o PBI está
Preparado?
R.: o time de desenvolvimento.
Quem prepara o PBI?
R.: o PO com o apoio do time
item de backlog preparado (ready)
53. o produto a ser construído é definido
em um evento chamado “inception deck”
o evento de inception
elimina confusões e mal-entendidos,
estabelece expectativas,
esclarece sobre os desafios
e constrói alinhamento
ANTES que o projeto inicie.
ferramentas para definição do produto:
- por que estamos aqui?
- elevator pitch
- é/não é/faz/não faz)
- personas
- funcionalidades
definição do produto
54. por que estamos aqui?
na inception, o Product Owner
expõe para os participantes:
● contexto de negócio
● problema que o produto
visa a resolver
● usuários e suas angústias
por não tê-lo
● benefícios para os
usuários
● expectativas e desejos
quanto ao projeto.
segue uma sessão de perguntas
e respostas.
essa atividade finaliza
quando os participantes
concluírem que entenderam o
problema e a necessidade de
negócio.
55. visão do
produto
rumo a seguir
Uma visão do produto única e
compartilhada por todos os
envolvidos no processo de sua
criação é fundamental para projetos
com potencial de inovação e de
mudanças constantes.
A visão compartilhada oferece ao
time o rumo a seguir no processo de
construção do sistema e mantém a
flexibilidade necessária para se
adaptar às mudanças.
56. o discurso de elevador é uma ferramenta para elaboração
colaborativa da visão do produto
os participantes do evento de definição de produto (que
inclui o expert de negócio), em grupos, propõem uma
solução para o preenchimento das lacunas do template
cada grupo apresenta sua proposta e, junto com os demais
participantes, elas são discutidas, validadas e
refinadas
a atividade resulta numa descrição sucinta do produto
que será construído durante o projeto e servirá de guia
para o time
visão do produto
se você só tivesse o tempo de uma
viagem de elevador, o que você diria a um
investidor para convencê-lo a
investir no seu produto?
57. visão do produto
ELEVATOR PITCH DO WII
PARA pais com filhos pequenos
OS QUAIS/QUE/CUJO estão
assustados com os consoles de
games tradicionais
O Nintendo Wii
É UM sistema para entretenimento
familiar
QUE permite que as famílias
joguem juntas.
DIFERENTEMENTE DE XBox e PS3 que
possuem joystick e controles
complicados
NOSSO PRODUTO usa uma abordagem
natural, baseada em gestos, para
jogar que permite que toda a
família jogue (até mesmo a vovó).
58. objetivos do produto
para construir e consolidar o
entendimento dos participantes sobre os
objetivos do produto, usa-se uma
dinâmica chamada É – Não é – Faz – Não
faz.
cada membro do time compartilha (em um
post-it) o que entende que:
● É objetivo do produto ou que o
produto FAZ
● NÃO É objetivo do produto ou que o
produto NÃO FAZ
cada post-it apresentado é discutido,
avaliado e aprovados pelo POs
post-its com objetivos similares são
agrupados e consolidadas.
59. personas
persona é uma ferramenta
que descreve
características de pessoas
fictícias, para representar
usuários reais
aplica-se em projetos
centrados no usuário para
definir os objetivos e
desejos dos reais usuários
servem para orientar
decisões sobre tipo de
interface, navegação no
sistema, recursos e
funcionalidades
necessários, limitações
tecnológicas, performance
exigida, ...
60. descobrindo personas
durante a inception, os participantes são
divididos em times com a maior diversidade
possível.
cada grupo propõem um conjunto de personas
seguindo o template dado; posteriormente,
os times apresentam as personas
identificadas para os demais grupos e todos
discutem e fazem a consolidação e
refinamento das personas aprovadas.
o conjunto final de personas deve
corresponder ao grupo de usuários cujas
necessidades serão atendidas pelo sistema a
ser construído.
62. funcionalidades
após ter definido os objetivos do
produto e suas personas, é hora
de definir as suas
funcionalidades macro (épicos).
os participantes da inception
organizam as personas e os
objetivos em ordem de prioridade
(mais alta para menos alta) na
matriz de funcionalidades.
depois, cada participante escreve
as funcionalidades que acredita
serem necessárias em um post-it e
a apresenta para os demais.
todos discutem a necessidade
apresentada, refinam a ideia e
colam o post-it na posição
correta dentro da matriz.
63. funcionalidades
as funcionalidades são
identificadas com base nos passos
que o usuário (persona) executa
para atingir seu objetivo
cada funcionalidades recebe uma
identificação (p.ex. de no máximo o
tamanho de um post do twitter)
a identificação deve deixar clara a
necessidade a que a funcionalidade
se refere
o quadrante superior esquerdo da
matriz conterá as funcionalidades
por objetivo x persona mais
prioritárias.
a matriz de funcionalidades oferece
uma visão macro concreta do que vai
ser construído no sistema.
64. mínimo produto viável (MVP)
o conceito de MVP (originado no estilo
Toyota de manufatura enxuta) foi adaptado
para ser aplicado a projetos de software
ágeis
projetos ágeis são sujeitos a mudanças de
requisitos e seu desenvolvimento inicia
com base em suposições não integralmente
validadas.
o MVP é uma forma de mitigar os riscos
desse tipo de processo, por ajudará a
validar as suposições iniciais e gerar
aprendizado a cada iteração.
o aprendizado obtido em cada ciclo de
desenvolvimento servirá de base para a
evolução a ser dada ao produto no próximo
ciclo.
65. mínimo produto viável (MVP)
um MVP é a versão do produto que
possui o mais alto retorno de
investimento versus risco.
visa a evitar o investimento de
recursos na construção de um produto
que o cliente não quer.
o MVP inicial entrega uma quantidade mínima de
recursos que representam a ideia geral do
produto idealizado, ao mesmo tempo que são de
valor para o usuário desde a primeira entrega.
a cada ciclo de desenvolvimento, o MVP é
adicionado de valor para o usuário, até que se
torne o produto final desejado.
66. o que você querrecursos necessários O MVP
vem com
cinto de
utilidades!
67. mínimo produto viável (MVP)
na matriz de
funcionalidades,
demarcamos aquelas que
irão compor nosso MVP
normalmente, o MVP
conterá funcionalidades
suficientes para o
trabalho de 1 a 2
releases
as funcionalidades fora
da marcação serão
evoluções de futuras
releases
MVP
68. histórias de usuários
a partir da matriz de funcionalidades,
inicia-se o processo de decomposição das
em histórias de usuários, as quais
formarão o backlog do produto.
uma funcionalidade poderá ser decomposta
em diversas histórias, escritas de forma
aderente ao padrão proposto.
o time apoia o PO na escrita e
identificação das histórias.
para cada história atribui-se uma
codificação que a identifica e também à
funcionalidade a partir da qual ela foi
derivada.
69. mapa de histórias de usuários
o mapa de histórias de usuário é uma
abordagem para organizar e priorizar as
histórias.
tornam visível o workflow ou cadeia de
valor
mostram os relacionamentos entre
histórias grandes e suas derivadas
ajudam a confirmar a completude do
backlog
provêem um contexto útil para a
priorização
ajudam a planejar as releases em fatias
de funcionalidades completas e valiosas.
70. avaliação de riscos e estimativa de tamanho
com a lista de histórias de usuário pronta,
é necessário avaliar o quanto entendemos da
necessidade e atribuir-lhes uma estimativa
de tamanho e os riscos envolvidos.
nesta etapa, para cada história:
● um membro do time de desenvolvimento
diz para os demais o que entendeu da
necessidade e, no quadro de
estimativas, a classifica em termos de
entendimento de negócio x riscos
tecnológicos e em termos de nível de
esforço exigido.
● o time e o PO discutem e alinham o
entendimento da história e a percepção
dos riscos e esforço
● o PO classifica a mesma história de
acordo com o valor de negócio que ela
representa.
71. avaliação de riscos e estimativa de tamanho
após a avaliação, cada história
recebe uma marcação identificando
o risco, tamanho e valor de
negócio que lhe foi atribuído
pelo time.
72. roadmap do produto
o conjunto das histórias
especificadas é organizado abaixo
das funcionalidades que lhe deram
origem e são dispostas em ordem de
prioridade, de cima para baixo.
o resultado final do trabalho
constitui o roadmap do produto, já
organizado em releases.
considerando a importância de
negócio e riscos da história, e
também critérios tais como
capacidade do time, o timebox da
sprint, critérios de pronto e a
quantidade de sprints por release,
o PO e o time delimitam as
histórias priorizadas que espera
serem entregues em cada release.
o grupo de funcionalidades
demarcado nas releases deve ser
coerente com a necessidade de
negócio a ser atendida.
74. estimando o tamanho das histórias
trata-se de uma ESTIMATIVA baseada nos
fatores de risco e de tamanho atribuídos
às histórias pelo time e na sua
experiência com histórias semelhantes.
o tamanho das histórias é estimado em
pontos ágeis, os quais correspondem aos
primeiros valores da sequência de
Fibonacci além dos números 20 e 40.
cada membro do time atribui uma pontuação
inicial à história e o time discute e
entra em acordo sobre a pontuação que
acha mais adequada
o tamanho da história
sugere o intervalo da sua
pontuação
o risco da história sugere sua
pontuação (que estará dentro
do intervalo do tamanho).
75. considerando critérios
tais como capacidade do
time, o timebox da sprint
e a pontuação ágil
atribuída, as histórias
priorizadas para a
primeira release são
distribuídas entre as
sprints planejadas.
desta forma, se constrói o
backlog da release.
o backlog da release