A bacia de Santos cobre uma área de 352.260 km2 e teve três fases distintas de evolução tectônica: fase rift, fase de transição e fase de margem passiva. Ela contém vários reservatórios importantes como arenitos da Formação Santos/Juréia e arenitos turbidíticos. A produção diária na bacia em 2011 foi de 134.079 boe.
7. Três fases distintas de evolução tectônica na bacia de Santos:
Fase Rift
Fase de Transição
Fase de Margem
Passiva
8. Fase Rift
I) Formação Comboriu – Derrames
basálticos.
II) Formação Guaratiba – Conglomerados
polimíticos e arenitos grosseiros
intercalados com sedimentos pelíticos e
carbonáticos.
9. Fase de Transição
I) Formação Ariri – Espessos pacotes
evaporíticos.
Ambiente marinho restrito
10. Fase de Margem Passiva
I) Evento Transgressivo
Formações Florianópolis, Guarujá e
Itanhaém - Siltitos e Arenitos grossos.
II) Evento Regressivo
Formações Santos, Juréia e Itajaí-Açu –
Conglomerados e arenitos intercalados
com folhelhos, siltitos, calcilutitos.
III) Evento Transgressivo
Formações Iguape e Marambaia –
Calcarenitos e calcirruditos bioclásticos,
argilitos, siltitos, margas
conglomerados, folhelhos e arenitos
turbidíticos.
11. “Constitui um sistema físico-
químico dinâmico, gerador e
concentrador de petróleo, cuja
funcionalidade se dá numa
determinada escala de tempo e
espaço geológicos (Demaison &
Huizinga, 1991).”
12.
13.
14. Arenitos - Formação Santos/Juréia
eArenitos turbidíticos
15. Arenitos - Formação Santos/Juréia
eArenitos turbidíticos
Arenitos turbidíticos - Membro Ilha
Bela
16. Arenitos - Formação Santos/Juréia
eArenitos turbidíticos
Arenitos turbidíticos - Membro Ilha
Bela
Calcarenitos oolíticos - Formação
Guarujá
18. Para as rochas-reservatório da seção drift, consideram-se
os pelitos e calcilutitos intercalados aos próprios reservatórios.
Para as rochas-reservatório da seção rift, consideram-se a
sequência evaporítica e pelitos.
Modificado de Pereira et al (1986)
19. Trapas estruturais: rollovers e casca-
de-tartaruga
Trapas estratigráficas: pinch-outs de
corpos arenosos
Trapas mistos: pinch-outs de
turbiditos contra a parede de domos
salinos
ModificadodeChanget.al.(2008)
ModificadodeChanget.al.(2008)
20. Geração: Neoalbiano/Eocenomaniano – Paleoceno
Expulsão: Eoceno
Pico máximo da geração-expulsão entre 70 e 90 milhões de anos.
ModificadodeChanget.al.(2008)
21.
22. Petróleo
Gás
Produção brasileira de
petróleo e gás no em
2011 (Fonte
ANP/SDP/SIGEP).
Petróleo (bbl/d):
Total: 2.137.025
Bacia de Santos:
97.298
Gás (Mm3/d)
Total: 67.268
Bacia de Santos:
5.848
Modificado de ANP (2011)
25. Pereira, M.J., Barbosa, C.M., Agra, J., Gomes, J.B., Aranha, L.G.F., Saito, M.,
Ramos, M.A., Carvalho, M.D., Stamato, M., Bagni, O. 1986. Estratigrafia da Bacia
de Santos: análise das seqüências, sistemas deposicionais e revisão
litoestratigráfica.
Demaison G. & Huizinga B.J. 1991. Genetic classification of petroleum systems.
AAPG Bulletin, 75:1626-1643.
Chang H. H., Assine M. L., Corrêa F. S., Tinen J. S. Vidal A. C. e Koike L. 2008.
Sistemas petrolíferos e modelos de acumulação de hidrocarbonetos na Bacia
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Milani E. J. & Araújo L. M. 2003. Recursos Minerais Energéticos: Petróleo.
Bagni, O. (2002, março). Quarta Rodada de Licitações – Bacia de Santos.
Seminário Jurídico/Fiscal e Workshop Técnico da Quarta Rodada de Licitações.
Superintendência de Definição de Blocos. Rio de Janeiro.
Fraga, C. T. (2012, Setembro). Pré-Sal: panoramas e oportunidades. Petrobras.
Rio de Janeiro.
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<http://www.cprm.gov.br/publique/media/capX_c.pdf>. Acesso em:
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