1. UNIR - Universidade Federal de Rondônia
Departamento de Engenharia
Engenharia Ambiental
Sistema Água
ÁGUA: ASPECTOS QUALITATIVOS E
MARCOS REGULATÓRIOS
1
2. CONSTITUINTES DA ÁGUA
• SÓLIDOS DISSOLVIDOS IONIZADOS
• GASES DISSOLVIDOS
• COMPOSTOS ORGÂNICOS DISSOLVIDOS
• MATÉRIA EM SUSPENSÃO: SÓLIDOS,
MICROORGANISMOS E COLÓIDES
QUANTIDADE E NATUREZA DOS CONSTITUINTES
• TIPO DE SOLO
• CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
• GRAU DE POLUIÇÃO
Variação sazonal
2
3. Caracterização da água
Características físicas, químicas e organolépticas
• Sólidos em suspensão
• Turbidez (capacidade de desviar a luz)
• Cor aparente e cor verdadeira (substâncias húmicas)
• Odor e sabor
• Componentes inorgânicos que afetam a saúde (ex. Cloretos, Ferro e
Manganês)
• Componentes orgânicos que afetam a saúde (ex. Matéria húmica)
• pH (6,0 a 9,5) em sistemas de distribuição
• Cloro residual livre
• Alcalinidade (capacidade da água reagir com ácidos)
• Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Biológica de Oxigênio (DBO)
• Condutividade elétrica
3
4. Caracterização da água
Características bacteriológicas
• Contagem de coliformes (totais e fecais) Poluentes Potenciais
• Teste de presença / ausência (P/A)
• Sólidos em suspensão
• Contagem de colônias heterotróficas
• Matéria orgânica (DBO)
• Fósforo
Características radioativas
• Nitrogênio
• Radioatividade Alfa e Beta
• Micropoluentes orgânicos e
• Radionuclídeos específicos
inorgânicos
• Indicadores de contaminação
Outros parâmetros
fecal
• Hidrobiológicos (algas): cianotoxinas
• Temperatura
• Algas (Cianobactérias)
4
5. Sólidos em Suspensão
Classificação da partícula sólida Origem Antropogênica
• Impactos Morfológicos
• Dimensão
• Processos Erosivos + Transpo
• Sedimentabilidade
de Sedimentos
• Características Químicas • Lançamento de Águas
Residuárias
Origem Natural
• Drenagem Superficial
5 Fonte: SIPAM (2007). Relatório Rio Boa Vista – Ouro Preto do Oeste/RO
6. Sólidos em Suspensão
Origem Antropogênica
• Poluição por ETAs
Efeitos
• Assoreamento
• Turbidez, cor, transparência
• Função da composição química
6
8. Sólidos em Suspensão
Determinação das Dimensões dos Sólidos
1. Filtração em membrana
2. Secagem à 105°C
• Sólidos Suspensos Particulados (> 0,001 mm)
• Sólidos Coloidais e Dissolvidos (< 0,001 mm)
8
9. Sólidos em Suspensão - Sedimentabilidade
Classificação em Função da Sedimentabilidade
1. Sedimentação durante 1h em Cone Imhoff
2. Leitura (Sólidos Sedimentáveis)
9
10. Sólidos em Suspensão:
Sedimentabilidade
Tamanho da Tipo Velocidade de
partícula sedimentação
(µm) (mm/s)
100 Areia fina 7,9x100
10 Silte 1,5x10-1
1 Bactéria 1,5x10-3
0,1 Colóide 1,5x10-5
0,01 Colóide 1,5x10-6
10
11. Sólidos em Suspensão
Classificação em Função das Características Químicas
1. Calcinação a 600°C
2. Sólidos orgânicos (voláteis) ou inorgânicos (fixos)
11
12. Sólidos em Suspensão
Classificação em Função das Características Químicas
1. Calcinação a 600°C
2. Sólidos orgânicos (voláteis) ou inorgânicos (fixos)
12
13. Cor – Sólidos Dissolvidos
• Origem Natural
• Decomposição da matéria orgânica
• Ácidos húmicos e fúlvicos
• Fe e Mn
• Origem Antropogênica
• Efluentes de tinturaria, tecelagem,
Papel Cor Aparente
• Outras águas residuárias
• Efeitos interferência sólidos
• Coloração da água suspensos, coloides
• Não apresenta risco sanitário Cor Verdadeira
• Confiabilidade questionável
isenta de sólidos suspensos
13 (centrifugação)
14. Turbidez – Sólidos em suspensão e coloides
• Origem Natural
• Dissolução de partículas de rochas,
argila, silte, etc.
• Algas e microrganismos
• Drenagem Superficial
• Origem Antropogênica
• Águas residuárias
• Impactos morfológicos
• Processos erosivos
• Efeitos
Turbidez
• Aparência nebulosa
• Confiabilidade questionável
• Adsorção de patogênicos
Unidades Jackson de Turbidez (25 a
1000 UJT)
14
15. Distribuição de tamanho de partículas
“Contaminantes encontrados em água e esgoto são partículas ou
serão transformados em partículas antes de sua remoção final.”
“As operações e processos unitários usados no saneamento são
influenciados pela distribuição de tamanho das partículas, de
modo que, seja em operações ou processos de separação sólido-
líquido, seja na degradação biológica de matéria orgânica, o
conhecimento da distribuição de tamanho de partículas pode
contribuir para a escolha e o aperfeiçoamento das tecnologias
de tratamento e para a adoção de procedimentos operacionais
apropriados”.
Santos et al. (2004)
15
16. Tratamento de água: Coagulação e
Floculação
Água bruta
Água floculada
Água coagulada
dp > d c
Freqüência relativa
Partículas
sedimentáveis
Diâmetro crítico
16 Distribuição de tamanho de partículas
17. Dureza
• Supersaturação de cátions divalentes
Mais comuns: Ca2+, Mg2+
Outros: Sr2+, Fe2+, Mn2+
• Origem Natural
• Dissolução de rochas calcáreas
• Origem Antropogênica
• Águas residuárias
• Efeitos
• Doenças cardiovasculares
• Aumento do teor de colesterol
• Precipitação de sabões 50-150 mg/L CaCO3
• Evita formação de espuma
(dureza moderada)
17
18. Alcalinidade
• Capacidade da água neutralizar ácidos (H+)
• 4,4 < pH < 8,3: bicarbonatos (HCO3-)
• Função do pH • 8,3 < pH < 9,4: carbonatos (CO3-2) e bicarbonatos
• pH > 9,4: hidróxidos (OH-) e carbonatos
• Origem Antropogênica • Origem Natural
• Efluentes industriais • Ação do CO2 dissolvido sobre rochas
calcáreas
• Absorção de CO2 da atmosfera
• Decomposição da matéria orgânica
• Efeitos
• Não apresenta risco sanitário
• Sabor e odor desagradável
Expresso em CaCO3
• Incrustação em tubulações
18
19. Acidez
• Capacidade da água neutralizar bases (OH)
• pH > 8,2: CO2 livre ausente
• Presença de CO2 livre • 8,2 < pH < 4,5: acidez carbônica
• pH < 4,5: ácidos minerais fortes
• Origem Antropogênica • Origem Natural
• Efluentes industriais orgânicos • Absorção de CO2 da atmosfera
• Efluentes industriais ácidos
• Decomposição da matéria orgânica
• Atividades de mineração
• Efeitos
• Não apresenta risco sanitário
• Sabor e odor desagradável
• Corrosão de tubulações e dispositivos
19
20. Ferro e Manganês
• Solo: Fe3+ e Mn4+ particulado
• Água Subterrânea (ausência de O2): Fe2+ e Mn2+ solúvel
• Exposição ao ar: Fe3+ e Mn4+ particulado
• Origem Antropogênica • Origem Natural
• Águas residuárias • Dissolução de compostos do solo e
subsolo
• Efeitos
• Não apresenta risco sanitário
• Coloração e turbidez “amarelo escuro
– marrom”
• Sabor e odor desagradável
20
22. Indicadores de Contaminação Fecal
• Uso de organismos indicadores de contaminação fecal: ex.
• Escherichia coli (abundante em fezes humanas e de animais)
• Estreptococos fecais (fezes humanas, tolerante a adversidades)
• Resistência similar aos patogênicos (termotolerante)
• Presença de patogênicos: potencialidade de transmissão de
doenças
22
23. Matéria Orgânica
• Sólidos Orgânicos = Sólidos Voláteis
• Particulado (filtrado)
• Dissolvido
Proteínas Carboidratos Lipídeos
Animal e vegetal Açucar, amido… Graxas, óleos…
C, H, N, O, S, Fe C, H, O complexo
Uréia, Surfactantes, Compostos Aromáticos, Pesticidas, etc…
• Origem Antropogênica • Origem Natural
• Águas residuárias • Animal e Vegetal
23
24. Matéria Orgânica
• Efeitos
• Aumenta demanda de O2 (crescimento de microrganismos)
• Coeficiente de decomposição da M.O.
• Coeficiente de “Reoxigenação (K2)”
OD
Matéria
orgânica
?
24 distância
25. Demanda Bioquímica de Oxigênio
• Difícil determinação laboratorial (natureza
complexa
• Métodos indicadores do potencial consumo de O 2
• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)
• Demanda Última de Oxigênio (DBOU)
• Demanda Química de Oxigênio (DQO)
DBO5,20
• Ensaio à 20° durante 5 dias
• Considerado fração
biodegradável
• Taxa de Desoxigenação (K1)
25
26. Demanda Química de Oxigênio
• Quantificação indireta da matéria orgânica
• Quantidade de oxigênio requerida para a
oxidação química da matéria orgânica
carbonácea
• Oxidação das frações biodegradável e inerte
DQO
• Dicromato de Potássio
• 2 a 3 horas de duração
• Baixa DQO/DBO5: fração biológica alta
• Alta DQO/DBO5: fração inerte alta
26
27. Oxigênio Dissolvido
• Origem Natural
• Dissolução do oxigênio atmosférico
• Função da Altitude e Temperatura
• Nível do mar, 20°C: 9,2 mg/L
• Coeficiente de Reoxigenação
(K2)
• Difusão molecular
• Difusão turbulenta
27
28. Oxigênio Dissolvido
Produção por
organismos Inserção de OD por
fotossintéticos aeração artifical
28
29. Oxigênio Dissolvido
• Efeitos
• 4,0 < O2 < 5,0 mg/L: morte peixes + exigentes
• O2 ≅ 2,0 mg/L: morte de todos os peixes
• O2 = 0 mg/L: anaerobiose (cheiro de “ovo podre”)
OD
Matéria
orgânica
? distância
29
30. Nitrogênio
• Origem Antropogênica • Origem Natural
• Águas residuárias • Decomposição da matéria
• Fertilizantes orgânica animal e vegetal
• Excretas de animais
• Nitrogênio Orgânico • Nitrogênio Amoniacal
• Sólidos dissolvidos e • Decomposição do nitrogênio
particulados orgânico
• Proteína animal e vegetal Amônia ionizada (NH4+): pH < 7
• Aminoácidos e uréia
Amônia livre (NH3): pH > 7
30 TÓXICO
31. Fósforo
• Origem Natural • Origem Antropogênica
• Decomposição de matéria • Águas residuárias
orgânica animal e vegetal • Fertilizantes
• Excretas de animais • Indústria de limpeza e de
detergentes
• Efeitos
• Nutriente limitante
• 1 g alga (C106H180O45N15P): 0,013g P
• 1 g P: 77 g alga
• EUTROFIZAÇÃO
31
38. Qualidade da Água – Conceitos
CONCLUSÃO
“A boa (ou má) qualidade da água é função
dos usos que sejam exercidos”
Processo Comunidade
Industrial Aquática
Abastecimento
38 Público
39. USOS DA ÁGUA: CRITÉRIOS E PADRÕES
1. CRITÉRIOS DE QUALIDADE
Critérios: São requisitos científicos que uma água deve
apresentar para ser aplicada a um determinado fim.
Parâmetros Cada uso Determina diferentes requisitos
Níveis
(Concentração)
-Diferem de uso para uso
-Dependem do uso e variam no número e níveis (conc.) dos
parâmetros á serem considerados.
Água
FIM (uso)
Exemplo:
Familiar: Doméstico (Bebida, piscina, pesca, recreação)
Industrial: limpeza, resfriamento, sistemas de geração de vapor.
39
40. USOS DA ÁGUA: CRITÉRIOS E PADRÕES
3. PADRÕES DE QUALIDADE DE ÁGUAS
PADRÕES: são formas de exigências legais dos critérios
estudados e fixados através de um dispositivo
(Legal).
Padrões regulam portanto a qualidade da água:
- antes de ser usada satisfatoriamente;
- depois quando ela deve ser lançada de volta ao ambiente
Existem
- Padrões de qualidade gerais e específicos
- Padrões de aceitação (Resolução 357)
- Padrões de utilização (Potabilidade – Portaria 518/2004)
- Padrões rígidos e flexíveis
- Padrões para todas atividades (Agrícola, Industria, etc.)
40
41. USOS DA ÁGUA: CRITÉRIOS E PADRÕES
3. PADRÕES DE QUALIDADE DE ÁGUAS
FLUXOGRAMA DE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA
PADRÃO 1 PADRÃO 2
ANÁLISES E CONDICIONAMENTO ANÁLISES E
AMOSTRAGEM EXAMES (TRATAMENTO) EXAMES
MANANCIAL
USO
PADRÃO 1: RESOLUÇÃO 357/2005 CONAMA
PADRÃO 2: POTABILIDADE (Portaria 518)
41
42. RESOLUÇÃO n. 357, 17 de Março de 2005
“Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento,
bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências “
42
43. 2. Resolução 357/05 – CONAMA: Classificação da águas
INTRODUÇÃO
CONSIDERANDO
- a C. F. e a legislação vigente;
- que a água integra as preocupações com o Desenvolvimento Sustentável:
função ecológica de propriedade, prevenção, precaução; poluidor-pagador,
usuário-pagador, valor intrínseco, etc.
- o controle dos lançamentos, proibição dos nocivos ou perigosos aos
seres (CF – 1981);
- a Convenção de Estocolmo. (Sobre Poluentes Orgânicos Persistentes
(POPs));
- a classificação das águas essencial à defesa dos níveis de qualidade (e
suas avaliações) para os vários usos;
que o enquadramento dos corpos de água, baseado
-
não no seu estado atual, mas nos níveis para atender as
necessidades das comunidades;
43
44. 2. Resolução 357/05 – CONAMA
INTRODUÇÃO
O Capítulo I:
“Das Definições” conceitua várias termos definindo-os seguindo
suas aplicações à Resolução.
Definições
- Águas Doces Salinidade; igual ou inferior a 0,05%
- Águas Salobras Salinidade: 0,05% < SAL < 3%
- Águas Salinas Salinidade: > 3%
44
45. 2. Resolução 357/05 – CONAMA
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS ( CAPÍTULO II)
Classificação: Função dos usos preponderantes
São Classificadas em 13 classes levando-se em conta os usos.
Ex.: Abastecimento público: Classes especial, 1,2,3
- ÁGUAS DOCES: Classes Especial, 1,2,3,4
- ÁGUAS SALINAS: Classes Especial, 1,2,3
- ÁGUAS SALOBRAS: Classes Especial, 1,2,3
NOTA: AS CLASSES ESPECIAIS REFEREM-SE A ÁGUAS COM
DESTINAÇÕES ESPECÍFICAS (VER RESOLUÇÃO:
ÁGUAS QUE SE DESTINAM)
45
46. 2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)
I - Classe Especial - águas destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
b) à preservação do equilíbio natural das comunidades aquáticas; e,
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de
conservação de proteção integral.
46
47. 2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)
II - Classe 1 - águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esquiaquático e
mergulho, conforme Resolução CONAMA 274/00;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de
película; e.
e) à proteção das comunidades aquáticas em terras Indígenas.
47
48. Qualidade da Água dos Cursos d’Água
Abastecimento Público
Após tratamento simplificado → CLASSE 1
48
49. 2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)
III - Classe 2 - águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esquiaquático e
mergulho, conforme Resolução CONAMA 274/00;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de
esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e,
e) à aquicultura e à atividade de pesca.
49
50. 2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)
IV - Classe 3 - águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional
ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e,
e) à dessedentação de animais.
V - Classe 4 - águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e.
b) à harmonia paisagística.
50
51. Qualidade da Água dos Cursos d’Água
Abastecimento Público
Após tratamento convencional → CLASSES 2 e 3
51
52. 2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
2.4 Classificação: OBSERVAÇÕES
As especificações sobre os parâmetros a serem considerados encontram-se no
CAPÍTULO III - “Das Condições e Parâmetros de Qualidade das Águas”,
Artigos 7º ao 23.
As especificações sobre as condições e os parâmetros à serem considerados
no caso de lançamentos, encontram-se no CAPÍTULO IV – “Das condições e
Padrões de Lançamento de Efluentes”, Artigos 24 a 37.
52
53. 2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
CAPÍTULO IV – “Das condições e CAPÍTULO III - “Das Condições e
Padrões de Lançamento de Parâmetros de Qualidade das
Efluentes”, Artigos 24 a 37. Águas”, Artigos 7º ao 23.
Com tratamento
Sem tratamento
53
54. CAPÍTULO III - “Das Condições e
Parâmetros de Qualidade das Águas”,
Artigos 7º ao 23.
Com tratamento
Sem tratamento
54
58. Cianobactérias
• Cianobactérias
– microorganismos procarióticos autotróficos, também
denominados como cianofíceas (algas azuis) capazes de
ocorrer em qualquer manancial superficial
especialmente naqueles com elevados níveis de
nutrientes (nitrogênio e fósforo), podendo produzir
toxinas com efeitos adversos a saúde
58
59. • Floração de Cianobactérias
regiões tropicais;
aerótopos;
nutrientes;
acúmulo pelo vento;
• fatores hidrológicos (ambientes lênticos – lagos e reservatórios, e
barramentos e enroncamento nos ambientes lóticos - rios);
aumento da temperatura global.
59
62. PERDA DA QUALIDADE DA ÁGUA
FLORAÇÕES (FAN) E EUTROFIZAÇÃO
Crescimento abundante das algas, cianobactérias ou
plantas aquáticas (1 ou poucas espécies) causado
pela EUTROFIZAÇÃO, que é o excesso de nitrogênio
e fósforo nos corpos d´água provenientes de
esgotos domésticos ou industriais, erosão de solos
agrícolas e drenagem urbana.
OCORRÊNCIA: lagos, reservatórios, oceanos (menor
ocorrência em rios)
62
64. 2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
CAPÍTULO IV – “Das condições e
Padrões de Lançamento de
Efluentes”, Artigos 24 a 37.
Com tratamento
Sem tratamento
64
65. Padrões de Lançamento de
Efluentes
Art. 28. Os efluentes não poderão conferir ao corpo de água
características em desacordo com as metas obrigatórias
progressivas, intermediárias e final, do seu enquadramento
Art. 32.
...o lançamento de efluentes deverá, simultaneamente:
I - atender às condições e padrões de lançamento de
efluentes
II – não ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de
qualidade de água, estabelecidos para as respectivas classes, nas
condições da vazão de referência; e
III – atender a outras exigências aplicáveis
65
66. Lançamento de Efluentes
Art. 34. Os efluentes (...) só poderão ser lançados (...) desde que
obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo (...)
§ 1º O efluente não deverá causar ou possuir potencial para
causar efeitos tóxicos aos organismos aquáticos no corpo
receptor, de acordo com os critérios de toxicidade estabelecidos
pelo órgão ambiental competente.
§ 2º Os critérios de toxicidade previstos no § 1º devem se basear
em resultados de ensaios ecotoxicológicos padronizados,
utilizando organismos aquáticos, e realizados no efluente.
§ 3º Nos corpos de água em que as condições e padrões de
qualidade previstos nesta Resolução não incluam restrições de
toxicidade a organismos aquáticos, não se aplicam os parágrafos
anteriores
66
67. LANÇAMENTO DE EFLUENTES
PADRÕES
Parâmetros biológicos Valor máximo
Efeito tóxico não deve causar ou possuir potencial tóxico
Parâmetros Físico-Químicos, incl nutrientes Valor máximo
pH 5a9
Temperatura < 40ºC / na zona de mistura: ∆T ≤ 3ºC
Vazão máxima 1,5 vezes a vazão média do período de
atividade diária
Óleos e graxas minerais: 20 mg/L
vegetais e gorduras animais: 50 mg/L
Materiais flutuantes ausentes
Materiais sedimentáveis (SD-60) p/ lançamento em lagos e lagoas: virtualmente
ausente
p/ as demais condições: 1 mL/L
Nitrogênio amoniacal total 20,0 mg/L N [Amönia 5,0 mg/L sonda!!]
67
68. LANÇAMENTO DE EFLUENTES
PADRÕES
Parâmetros Inorgânicos Valor máximo
Arsênio total 0,5 mg/L As
Bário total 5,0 mg/L Ba
Boro 5,0 mg/L B
Cádmio total 0,2 mg/L Cd
Chumbo total 0,5 mg/L Pb
Cianeto total 0,2 mg/L CN
Cobre dissolvido 1,0 mg/L Cu
Cromo total 0,5 mg/L Cr [Cr(6+) 0,5mg/L; Cr(3+)
2,0mg/L]
Estanho total 4,0 mg/L Sn
Ferro dissolvIdo 15,0 mg/L Fe
Fluoreto total 10,0 mg/L F
Manganês total 1,0 mg/L Mn
Mercúrio total 0,01 mg/L Hg
Níquel total 2,0 mg/L Ni
Prata total 0,1 mg/L Ag
Selênio total 0,3 mg/L Se [0,05]
Sulfeto 1,0 mg/L S
Zinco total 5,0 mg/L Zn
68
69. LANÇAMENTO DE EFLUENTES
PADRÕES
Parâmetros Orgânicos Valor máximo
Clorofórmio 1,0 mg/L
Dicloroeteno 1,0 mg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4- 0,5 mg/L C6H5OH
aminoantipirina)
Tetracloreto de carbono 1,0 mg/L
Tetracloroeteno 1,0 mg/L
Parâmetros Conama 20 - Eliminados Valor máximo no Conama 20
Compostos organofosforados e [1,0 µg/L em Paration]
carbamatos totais
Sulfito [1,0 mg/L S]
Sulfeto de Carbono [1,0 mg/L]
Compostos organoclorados não listados acima
(pesticidas, solventes, etc.) [0,05 mg/L]
69
70. 2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
2.4 Classificação: OBSERVAÇÕES
No CAPÍTULO V encontram-se as: “Diretrizes Ambientais para o
Enquadramento”.
Referem-se as normas e procedimentos definidos pelo CNRH e CERH e
detalhados no Artigo 38.
70
71. Observações
Eliminou-se a necessidade dos valores de Q7,10, possibilitando a
definição da vazão de referência pelos comitês de bacias.
Apesar de estudos cada vez mais sistematizados em ecotoxicologia
desenvolvidos em institutos e universidades, o uso de indicadores
biológicos permanece como optativo na legislação.
O cumprimento da resolução 357 não implica necessáriamente, na
inexistência de compostos ou elementos tóxicos na água. Ensaios
toxicológicos, bioensaios.
Destaque as cianobactérias/cianotoxinas
71
72. Qualidade e Tratamento de Águas para Abastecimento
Conceito de Tratamento → Adequação da qualidade da
água para a utilização para abastecimento público
Grau de Tratamento → Função da finalidade da água e
da qualidade original da água proveniente do manancial
Objetivo do Tratamento → Água Potável (não pura)
Conceito de Potabilidade:
• Proteção da saúde pública
• Evitar objeções ao consumo (propriedades organolépticas)
• Questão econômica
Padrões de Potabilidade → Define requisitos a serem
atendidos → PARÂMETROS DE POTABILIDADE
72
74. Marco Legal
•Decreto n.º 79.367, de 09 de março de 1977: Estabelece
a competência do Ministério da Saúde sobre o controle da
qualidade de água para consumo humano.
•Portaria nº 036, de 19 de janeiro de 1990: Aprova
normas e o padrão de potabilidade da água destinada ao
consumo humano.
•Portaria n.º 1469, de 29 de dezembro de 2000:
Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos
ao controle e vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de potabilidade.
•Portaria n.º 518, de 25 de março de 2004: Estabelece os
procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e
vigilância da qualidade da água para consumo humano e
seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.
74
75. Portaria n.º 518, de 25 de março de 2004
“Estabelece os procedimentos e
responsabilidades relativos ao controle e
vigilância da qualidade da água para consumo
humano e seu padrão de potabilidade, e dá
outras providências“
75
76. Portaria N° 518/2004
25 de março de 2004 (5 artigos)
O ANEXO possui 08 capítulos, 32 artigos e 09 tabelas
Observação:
Para todos artigos e parágrafos da Portaria 1469/2000 onde se lia
FUNASA, lê-se Secretária de Vigilância e Saúde - SVS.
76
77. Portaria n. 518/2004
os
sAvanç
Prin cipai
Definição das competências e deveres dos responsáveis pelo
Controle e pela Vigilância;
Inserção da visão sistêmica;
Parâmetros: cianobactérias e cianotoxinas;
Adoção de padrão bacteriológico único;
Respeito ao direito à informação; ( Decreto 5.440 de 04 de maio
de 2005 )
Obrigatoriedade de se proceder à desinfecção da água;
Valorização do parâmetro “Turbidez”.
Obrigatoriedade de se proceder à filtração de águas superficiais.
77
78. ART 4º - IV
Controle da qualidade da água para consumo humano
Conjunto de atividades, exercidas de forma contínua pelo (s)
responsável(is) pela operação de sistema ou solução
alternativa de abastecimento de água, destinada a verificar
se a água fornecida à população é potável, assegurando a
manutenção dessa condição.
NORMA DE
QUALIDADE
ART. 4º - V
Vigilância da qualidade da água para consumo humano
Conjunto de ações adotadas continuamente pela autoridade
de saúde pública para verificar se a água consumida pela
população atende a esta Norma e para avaliar os riscos que os
sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água
representam para a saúde humana.
78
80. Deveres e Responsabilidades
Nível federal (SVS )
ART. 5º
Nível estadual e DF (VISA/SES) - ART.
6º
Nível municipal (VISA/SES)
ART. 7º
Do responsável pela operação do SAA
ART. 8º e 9º
Do responsável por solução alternativa
ART. 8º e 10
80
81. Padrão de potabilidade para substância químicas orgânicas e
inorgânicas
que representam riscos a saúde
Aspectos na definição dos parâmetros e VMP
1. Potencial tóxico das substâncias químicas que podem estar
presentes na água;
2. Analises de evidencias epidemiológicas e toxicológicas dos
riscos de saúde associados às diversas substancias;
3. Possibilidades analíticas de determinação das substancias
em amostras de água;
4. Intensidade de uso das substâncias químicas no País – uso
industrial, agrícola e no tratamento da água.
81
82. Portaria n. 518/2004
Definição das principais variáveis
Turbidez – Característica que reflete o grau de transparência da água; a legislação exige
que todas as amostras atendam ao padrão.
Cor Aparente– Característica que mede o grau de coloração da água; a legislação exige
que todas as amostras atendam ao padrão.
Cloro residual livre – Indica a quantidade de cloro presente na rede de distribuição,
adicionado no processo de desinfecção da água; a legislação exige que todas as amostras
atendam ao padrão.
Flúor – Adicionado à água para a prevenção da cárie dentária; a legislação exige que
todas as amostras atendam ao padrão.
Coliformes totais - Indicador de presença de bactérias na água e não necessariamente
problemas para a saúde, bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros Escherichia,
Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, embora vários outros gêneros e espécies pertençam
ao grupo.
E. coli - considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de
eventual presença de organismos patogênicos.
82
83. Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que
representam risco à saúde
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Inorgânicos
Antimônio mg/L 0,005
Arsênio mg/L 0,01
Escherichia coli
Bário mg/L 0,7
ou coliformes termotolerantes(3)
Cádmio mg/L 0,005
Cianeto mg/L 0,07
Coliformes totais
Chumbo mg/L 0,01
Cobre mg/L 2
Cromo mg/L 0,05
Fluoreto(2) mg/L 1,5
Mercúrio mg/L 0,001
Nitrato (como N) mg/L 10
Nitrito (como N) mg/L 1
Selênio mg/L 0,01
NOTAS:
(1) Valor Máximo Permitido.
83 (2) Os valores recomendados para a concentração de íon fluoreto devem observar à legislação específica vigente
relativa à fluoretação da água, em qualquer caso devendo ser respeitado o VMP desta Tabela.
84. Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que
representam risco à saúde
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Orgânicos
Acrilamida µg/L 0,5
Benzeno µg/L 5
ouBenzo[a]pireno termotolerantes(3)
coliformes µg/L 0,7
Cloreto de Vinila µg/L 5
1,2 Dicloroetano µg/L 10
Coliformes totais
1,1 Dicloroeteno µg/L 30
Diclorometano µg/L 20
Estireno µg/L 20
Tetracloreto de Carbono µg/L 2
Tetracloroeteno µg/L 40
Triclorobenzenos µg/L 20
Tricloroeteno µg/L 70
NOTA:
(1) Valor Máximo Permitido.
84
85. Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que
representam risco à saúde
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Agrotóxicos
Alaclor µg/L 20,0
Aldrin e Dieldrin µg/L 0,03
Atrazina µg/L 2
ou coliformes termotolerantes(3)
Bentazona µg/L 300
Clordano (isômeros) µg/L 0,2
2,4 D µg/L 30
Coliformes totais
DDT (isômeros) µg/L 2
Endossulfan µg/L 20
Endrin µg/L 0,6
Glifosato µg/L 500
Heptacloro e Heptacloro µg/L 0,03
epóxido
Hexaclorobenzeno µg/L 1
Lindano (g-BHC) µg/L 2
NOTA:
(1) Valor Máximo Permitido.
85
86. Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas
que representam risco à saúde
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Cianotoxinas
Microcistinas(3) µg/L 1,0
NOTAS:
(1) Valor Máximo Permitido.
(3) É aceitável a concentração de até 10 µg/L de microcistinas em até 3 (três) amostras, consecutivas ou
não, nas análises realizadas nos últimos 12 (doze) meses.
(4) Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado.
§ 1º Recomenda-se que as análises para cianotoxinas incluam a determinação de cilindrospermopsina e
saxitoxinas (STX), observando, respectivamente, os valores limites de 15,0 µg/L e 3,0 µg/L de equivalentes
STX/L.
§ 2º Para avaliar a presença dos inseticidas organofosforados e carbamatos na água, recomenda-se a
determinação da atividade da enzima acetilcolinesterase, observando os limites máximos de 15% ou 20%
de inibição enzimática, quando a enzima utilizada for proveniente de insetos ou mamíferos,
respectivamente.
86
87. Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que
representam risco à saúde
PARÂMETRO Unidade VMP(1)
Desinfetantes e Produtos Secundários da Desinfecção
ou coliformes termotolerantes(3)
Bromato mg/L 0,025
Clorito mg/L 0,2
Cloro livre mg/L 5
Coliformes totais
Monocloramina mg/L 3
2,4,6 Triclorofenol mg/L 0,2
Trihalometanos Total mg/L 0,1
NOTA:
(1) Valor Máximo Permitido.
87
88. Tabela 5 -Padrão de aceitação para consumo humano
Parâmetro Unidade VMP(1)
Alumínio mg/L 0,2
Amônia (como NH3) mg/L 1,5
Cloreto mg/L 250
ou coliformes termotolerantes(3)
Cor Aparente uH(2) 15
Dureza mg/L 500
Etilbenzeno mg/L 0,2
Coliformes totais
Ferro mg/L 0,3
Manganês mg/L 0,1
Monoclorobenzeno mg/L 0,12
Odor - Não objetável(3)
Gosto - Não objetável(3)
NOTAS:
(1) Valor máximo permitido.
(2) Unidade Hazen (mg PtCo/L).
(3) critério de referência
88
89. Portaria 518/2004
TRATAMENTO DA ÁGUA VMP(1)
Desinfecção 1,0 uT (2) em 95% das amostras
(água subterrânea)
Filtração rápida (tratamento 1,0 uT (2)
completo ou filtração direta)
Filtração lenta 2,0 uT em 95% das amostras
NOTAS: (1) Valores máximos permitidos
(2) Unidade de turbidez
89
90. Padrões de Potabilidade Brasileiros
72
80
70
50
Número de parâmetros
60
50 36
40
30
20
10
0
Portaria 56/1977 Portaria 36/1990 Portaria 518/2004
90
91. Tabela 6 - Número mínimo de amostras para o controle da qualidade da água de
sistema de abastecimento para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade
em função do ponto de amostragem, da população abastecida e do tipo de
manancial
PARÂMETRO TIPO DE SAÍDA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
MANANCIAL TRATAMENTO (Numero (RESERVATÓRIOS E REDE)
de amostra por unidade de
tratamento) População abastecida
<50.000 hab. 50.000 a 250.000 hab. >250.000 hab.
Cor;Turbidez;pH Superficial 1 10 1 para cada 5.000 hab. 40 + (1 para cada
25.000 hab.)
Subterrânea 1 5 1 para cada 10.000 hab. 20 + ( 1 para cada
50.000 hab. )
Coliformes totais
Subterrâneo 1 (Conforme § 3º do artigo 18)
CRL(1)
Superficial 1
Fluoreto Superficial ou 1 5 1 para cada 10.000 hab. 20 + ( 1 para cada
subterrâneo 50.000 hab. )
Cianotoxina Superficial 1 - - -
Subterrâneo (Conforme artigo 18 § 5)
Trihalometanos Superficial 1 1(2) 4(2) 4(2)
Subterrâneo - 1(2) 1(2) 1(2)
Demais parâmetros Superficial ou 1 1(4) 1(4) 1(4)
NOTAS: Subterrâneo
(1) Cloro residual livre.
(2) As amostras devem ser coletadas, preferencialmente, em pontos de maior tempo de detenção da água no sistema de distribuição.
(3) Apenas será exigida obrigatoriedade de investigação dos parâmetros radioativos quando da evidência de causas de radiação natural ou artificial.
(4) Dispensada análise na rede de distribuição quando o parâmetro não for detectado na saída do tratamento e, ou, no manancial, à exceção de substâncias
que potencialmente possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuição.
91
92. Tabela 7 - Freqüência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água
de sistema de abastecimento, para fins de análises físicas, químicas e de
radioatividade, em função do ponto de amostragem, da população abastecida e do
tipo de manancial
PARÂMETRO TIPO DE SAÍDA DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
MANANCIAL TRATAMENTO (RESERVATÓRIOS E REDE)
(freqüência por unidade
População abastecida
de tratamento)
<50.000 hab. 50.000 a 250.000 hab. >250.000 hab.
Cor;Turbidez Superficial A cada 2 horas Mensal Mensal Mensal
PH; Fluoreto
Subterrâneo Diária
CRL(1) Superficial A cada 2 horas (Conforme § 3º do artigo 18)
Coliformes totais
Subterrâneo Diária
Cianotoxinas Superficial Semanal (Conforme § 5º do - - -
artigo 18)
Trihalometanos Superficial Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral
Subterrâneo - Anual Semestral Semestral
Demais Superficial ou Semestral Semestral(3) Semestral(3) Semestral(3)
parâmetros(2) Subterrâneo
NOTAS:
(1) Cloro residual livre.
(2) Apenas será exigida obrigatoriedade de investigação dos parâmetros radioativos quando da evidência de causas de radiação
natural ou artificial.
(3) Dispensada análise na rede de distribuição quando o parâmetro não for detectado na saída do tratamento e, ou, no
manancial, à exceção de substâncias que potencialmente possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuição.
92
93. Tabela 8 - Número mínimo de amostras mensais para o controle da
qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises
microbiológicas, em função da população abastecida.
Parâmetro Sistema de distribuição (reservatórios e rede)
População abastecida
< 5.000 hab. 5.000 a 20.000 a > 250.000 hab.
Coliformes 20.000 hab. 250.000
totais
Coliformes totais hab.
10 1 para cada 30 + (1 para 105 + (1 para cada 5.000
500 hab. cada 2.000 hab.) Máximo de 1.000
hab.)
NOTA: Na saída de cada unidade de tratamento devem ser coletadas, no mínimo, 2
(duas) amostra semanais, recomendando-se a coleta de, pelo menos, 4 (quatro)
amostras semanais.
93
94. Tabela 9 - Número mínimo de amostras e freqüência mínima de amostragem
para o controle da qualidade da água de solução alternativa, para fins de
análises físicas, químicas e microbiológicas, em função do tipo de manancial e
do ponto de amostragem.
Parâmetro Tipo de manancial SAÍDA DO Número de Freqüência de
TRATAMENTO amostras retiradas Amostragem
(para água No ponto de
canalizada) consumo(1) (para
cada 500 hab.)
Cor, turbidez, PH e Superficial 1 1 Semanal
coliformes totais(2)
Subterrâneo 1 1 Mensal
Coliformes totais
CRL Superficial ou
(2) (3)
1 1 Diário
Subterrâneo
NOTAS:
(1) Devem ser retiradas amostras em, no mínimo, 3 pontos de consumo de água.
(2) Para veículos transportadores de água para consumo humano, deve ser realizada 1
(uma) análise de CRL em cada carga e 1 (uma) análise, na fonte de fornecimento, de cor,
turbidez, PH e coliformes totais com freqüência mensal, ou outra amostragem determinada
pela autoridade de saúde pública.
(3) Cloro residual livre
94
95. Padrão de Potabilidade Microbiológico
Artigo 11 - § 1o
Coleta para coliformes totais
Quando positivo, recoletas sucessivas até resultado satisfatório.
Montante Mesmo Local
Jusante
95
96. Padrão de Potabilidade Microbiológico
Recoleta: Exemplo Numérico
População abastecida : 140.000 habitantes
Número de coletas no mês: 100
Número de amostras positivas : 8
Número de recoletas necessárias : 24
Número de recoletas satisfatórias : 22
Número de recoletas (segunda vez): 6
Número de recoletas satisfatórias (segunda vez): 6
Informações para autoridade de saúde pública:
8 % de amostras com resultado positivo
§4º O percentual de amostras com resultado positivo de coliformes totais em
relação ao total de amostras coletadas nos sistemas de distribuição deve ser
calculado mensalmente, excluindo as amostras extras (recoleta).
96
97. Degradação das Características das Águas
Naturais
Origens do aumento da concentração de compostos
orgânicos nas águas → natural e antrópica
Indicadores do teor de matéria orgânica nas águas
naturais → Oxigênio Consumido, DBO, COT e
Cor Verdadeira
97
100. Atividade 1
• Elaborar Plano de Amostragem com número total de amostras e
custo total em um ano (Portaria 518/2004).
Entregar na quinta-feira (14h)
População Jaru 52.453 hab
Porto Velho 369.345 hab
Manancial
(superficial) ETA convencional
Custo unitário
Parâmetros (R$)/amostra
cor, turbidez, pH
(3) 2,0
Cloro residual 5,0
Coliformes totais 15,0
Fluoreto 10,0
100
101. Prova 1
• Assunto:
– Legislação: Portaria 518 e Resolução 357.
– Apresentação slides Aula 2;
– Cópias. Livro Di Bernardo (pág. 5 a 16).
– Livro digital “Inspeção Sanitária…” (pág. 16 a 29)
101