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A Romanização em Portugal A circulação no Portugal romano: vias e infra-estruturas História A 2009/2010
Um pouco de História Os romanos, já possuidores de um vasto império, cuja capital era Roma, chegaram à Península Ibérica no século III a.C. mas encontraram forte resistência por parte dos lusitanos, povo que a habitava.  Os Romanos, sentindo-se fortemente ameaçados, contrataram três lusitanos, que assassinaram o seu chefe. No entanto, o lugar de Viriato foi depois ocupado por Sertório, um antigo general romano, que continuou a luta contra Roma e assim, os Romanos só acabaram por dominar toda a Península Ibérica após dois séculos de lutas.  O chefe elegido pelos lusitanos, Viriato, um antigo pastor na Serra da Estrela,  transformou-se num grande guerreiro, conseguindo derrotar os Romanos em muitos combates.
Um pouco de História A presença dos Romanos na Península Ibérica durou cerca de seis séculos, durante os quais se deu a Romanização, ou seja, adopção, por parte dos habitantes da Península, da cultura romana (a língua, os costumes, a religião, a moeda, a arte, etc.).  Hoje em dia, ainda podemos encontrar muitos vestígios da sua presença: pontes, aquedutos, templos, estradas, etc. A permanência dos romanos foi muito importante e a Península sofreu um grande desenvolvimento devido às inovações que trouxeram.
Os Romanos Origem Descobertas arqueológicas indicam que a área de Roma já era habitada em 1400 a.C. Características do povo   Povo de diversidade de arte e ofícios tais como: flautistas, ourives, lenhadores, tintureiros, sapateiros, caldeiros e oleiros. Trabalhadores do ouro, da prata, do cobre e do ferro. Utilizavam mão-de-obra escrava. Economia Baseada na agricultura e nas actividades pastoris.  Cultura Eram frequentes os espectáculos de circo que agradavam a todos. Mandavam construir também arcos de triunfo romanos, feitos para homenagear publicamente o imperador e as suas grandezas.
Os Romanos Religião Crença em muitos deuses. Arte Romana Para os romanos, a arquitectura era uma arte pragmática. Construíram obras importantes, como pontes, viadutos, aquedutos, arcos e colunas triunfais, estradas, termas, teatros, anfiteatros e circos. Herança Cultural Língua latina. Desenvolveram as culturas do trigo, da vinha e da oliveira. Criaram indústrias de tecelagem, as minas, as pedreiras e as olarias. Trouxeram a sua língua, o latim e a religião cristã. Criaram locais de comércio e usavam a moeda.
Ponte Romana de Chaves Erguida em sólido e duro granito transmontano, a antiga Ponte de Trajano, sobre o leito do Rio Tâmega, ligava ambas as margens da importante  cidade  romana de  Aquae Flaviae , correspondente à moderna cidade de Chaves. Esta ponte romana foi uma importante obra de engenharia do eixo viário que estabelecia a ligação entre  Bracara Augusta  (Braga) e a cidade espanhola de Astorga.  Entre as pontes romanas conservadas no actual território português, a de Chaves é  uma das mais conhecidas . Foi construída pelo imperador Trajano, provavelmente num local onde anteriormente se ergueria uma outra, talvez de madeira.
Ponte Romana de Chaves - Arquitectura     A Ponte Romana de Chaves tem aproximadamente 140 metros, e é formada por 16 arcos concêntricos, dos quais 4 encontram-se ocultados por construções e sucessivas aluviões. No centro da ponte, em ambos os lados, erguem-se  marcos –   colunas  –   sólidos,  contendo importantes inscrições epigráficas comemorativas , e que terão sido deslocados devido á construção de casas sobre a margem direita da ponte. Um dos marcos informa que  a ponte foi concebida na época do imperador Trajano com o esforço económico dos habitantes de Chaves . No outro, podemos ler uma  extensa inscrição epigráfica latina, que invoca uma avultada obra pública realizada em cooperação entre os soldados romanos da 7. a  Legião, os habitantes flavienses e mais nove povos circunvizinhos.
Via Romana de Coimbrões A Via Romana de Coimbrões, foi instituída no Município de Viseu, sendo a  via romana de melhor qualidade arquitectónica a nível da Europa .  Tal como as outras vias, a Via Romana de Coimbrões, facilitava a circulação de pessoas e bens e terá tido, certamente, um papel relevante na divulgação de novos usos e costumes.   Esta via é constituída pela:  camada superficial, composta por lajes de grandes dimensões, niveladas por argamassa; camadas inferiores constituídas por terra, cerâmica, areão e pequenas pedras.
Via Romana de Coimbrões No entanto, a moderna investigação tem revelado que este tipo de piso era utilizado fundamentalmente no interior das cidades, nos acessos imediatos às mesmas e nas encostas, onde a circulação de carros se tornava menos penosa.  Nos restantes percursos, provavelmente, a estrada não apresentava este tipo de pavimento. O facto de as rochas encontrarem-se ainda bem fixadas nos percursos, 2000 anos depois deve-se, provavelmente, à técnica de preparação do terreno, em que eram colocadas várias camadas de materiais para assegurar a sua estabilidade e, só no final, o revestimento, com as rochas.
Arcos do Jardim ou Aqueduto de São Sebastião em Coimbra Este aqueduto de Coimbra foi c onstruído no reinado de D. Sebastião, no ano de 1570 , e ficou vulgarmente conhecido por  Arcos do Jardim.  Situado exactamente em frente ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, o Aqueduto de São Sebastião foi outrora erigido sobre um outro aqueduto romano, que servia para abastecer a alta de Coimbra (fornecendo água de variadas nascentes da cidade, entre elas a fonte D'El Rei do Convento de Celas, na parte alta da cidade). O arco de honra é de cantaria e no topo encontram-se duas esculturas: do mártir São Sebastião, do lado de cima, e de São Roque, do lado de baixo. Foi construído pelo engenheiro italiano Filipe Terzio no reinado de D. Sebastião.
Arcos do Jardim ou Aqueduto de São Sebastião em Coimbra - Arquitectura É uma obra robusta ,  formada por vinte arcos de  pedra , que p reenchem  cerca de mil metros de comprimento. São de perfil semicircular e de alturas desiguais   de modo a acompanhar o acidentado do terreno, assentes em pilares com as faces exteriores  embelezadas  de degraus.  Podemos verificar  inscrições - as  que se encontram n a fachada voltada a sul são em latim, as voltadas a norte em português  e s ão precisamente es s as que datam o aqueduto e o referenciam como sendo obra de reedificação de um outro primitivo, do qual se aproveitaram as fundações.
[object Object],[object Object],Bibliografia Sitografia ,[object Object],[object Object]

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Romanização em Portugal

  • 1. A Romanização em Portugal A circulação no Portugal romano: vias e infra-estruturas História A 2009/2010
  • 2. Um pouco de História Os romanos, já possuidores de um vasto império, cuja capital era Roma, chegaram à Península Ibérica no século III a.C. mas encontraram forte resistência por parte dos lusitanos, povo que a habitava. Os Romanos, sentindo-se fortemente ameaçados, contrataram três lusitanos, que assassinaram o seu chefe. No entanto, o lugar de Viriato foi depois ocupado por Sertório, um antigo general romano, que continuou a luta contra Roma e assim, os Romanos só acabaram por dominar toda a Península Ibérica após dois séculos de lutas. O chefe elegido pelos lusitanos, Viriato, um antigo pastor na Serra da Estrela, transformou-se num grande guerreiro, conseguindo derrotar os Romanos em muitos combates.
  • 3. Um pouco de História A presença dos Romanos na Península Ibérica durou cerca de seis séculos, durante os quais se deu a Romanização, ou seja, adopção, por parte dos habitantes da Península, da cultura romana (a língua, os costumes, a religião, a moeda, a arte, etc.). Hoje em dia, ainda podemos encontrar muitos vestígios da sua presença: pontes, aquedutos, templos, estradas, etc. A permanência dos romanos foi muito importante e a Península sofreu um grande desenvolvimento devido às inovações que trouxeram.
  • 4. Os Romanos Origem Descobertas arqueológicas indicam que a área de Roma já era habitada em 1400 a.C. Características do povo   Povo de diversidade de arte e ofícios tais como: flautistas, ourives, lenhadores, tintureiros, sapateiros, caldeiros e oleiros. Trabalhadores do ouro, da prata, do cobre e do ferro. Utilizavam mão-de-obra escrava. Economia Baseada na agricultura e nas actividades pastoris. Cultura Eram frequentes os espectáculos de circo que agradavam a todos. Mandavam construir também arcos de triunfo romanos, feitos para homenagear publicamente o imperador e as suas grandezas.
  • 5. Os Romanos Religião Crença em muitos deuses. Arte Romana Para os romanos, a arquitectura era uma arte pragmática. Construíram obras importantes, como pontes, viadutos, aquedutos, arcos e colunas triunfais, estradas, termas, teatros, anfiteatros e circos. Herança Cultural Língua latina. Desenvolveram as culturas do trigo, da vinha e da oliveira. Criaram indústrias de tecelagem, as minas, as pedreiras e as olarias. Trouxeram a sua língua, o latim e a religião cristã. Criaram locais de comércio e usavam a moeda.
  • 6. Ponte Romana de Chaves Erguida em sólido e duro granito transmontano, a antiga Ponte de Trajano, sobre o leito do Rio Tâmega, ligava ambas as margens da importante cidade romana de Aquae Flaviae , correspondente à moderna cidade de Chaves. Esta ponte romana foi uma importante obra de engenharia do eixo viário que estabelecia a ligação entre Bracara Augusta (Braga) e a cidade espanhola de Astorga. Entre as pontes romanas conservadas no actual território português, a de Chaves é uma das mais conhecidas . Foi construída pelo imperador Trajano, provavelmente num local onde anteriormente se ergueria uma outra, talvez de madeira.
  • 7. Ponte Romana de Chaves - Arquitectura A Ponte Romana de Chaves tem aproximadamente 140 metros, e é formada por 16 arcos concêntricos, dos quais 4 encontram-se ocultados por construções e sucessivas aluviões. No centro da ponte, em ambos os lados, erguem-se marcos – colunas – sólidos, contendo importantes inscrições epigráficas comemorativas , e que terão sido deslocados devido á construção de casas sobre a margem direita da ponte. Um dos marcos informa que a ponte foi concebida na época do imperador Trajano com o esforço económico dos habitantes de Chaves . No outro, podemos ler uma extensa inscrição epigráfica latina, que invoca uma avultada obra pública realizada em cooperação entre os soldados romanos da 7. a Legião, os habitantes flavienses e mais nove povos circunvizinhos.
  • 8. Via Romana de Coimbrões A Via Romana de Coimbrões, foi instituída no Município de Viseu, sendo a via romana de melhor qualidade arquitectónica a nível da Europa . Tal como as outras vias, a Via Romana de Coimbrões, facilitava a circulação de pessoas e bens e terá tido, certamente, um papel relevante na divulgação de novos usos e costumes.   Esta via é constituída pela: camada superficial, composta por lajes de grandes dimensões, niveladas por argamassa; camadas inferiores constituídas por terra, cerâmica, areão e pequenas pedras.
  • 9. Via Romana de Coimbrões No entanto, a moderna investigação tem revelado que este tipo de piso era utilizado fundamentalmente no interior das cidades, nos acessos imediatos às mesmas e nas encostas, onde a circulação de carros se tornava menos penosa. Nos restantes percursos, provavelmente, a estrada não apresentava este tipo de pavimento. O facto de as rochas encontrarem-se ainda bem fixadas nos percursos, 2000 anos depois deve-se, provavelmente, à técnica de preparação do terreno, em que eram colocadas várias camadas de materiais para assegurar a sua estabilidade e, só no final, o revestimento, com as rochas.
  • 10. Arcos do Jardim ou Aqueduto de São Sebastião em Coimbra Este aqueduto de Coimbra foi c onstruído no reinado de D. Sebastião, no ano de 1570 , e ficou vulgarmente conhecido por Arcos do Jardim. Situado exactamente em frente ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, o Aqueduto de São Sebastião foi outrora erigido sobre um outro aqueduto romano, que servia para abastecer a alta de Coimbra (fornecendo água de variadas nascentes da cidade, entre elas a fonte D'El Rei do Convento de Celas, na parte alta da cidade). O arco de honra é de cantaria e no topo encontram-se duas esculturas: do mártir São Sebastião, do lado de cima, e de São Roque, do lado de baixo. Foi construído pelo engenheiro italiano Filipe Terzio no reinado de D. Sebastião.
  • 11. Arcos do Jardim ou Aqueduto de São Sebastião em Coimbra - Arquitectura É uma obra robusta , formada por vinte arcos de pedra , que p reenchem cerca de mil metros de comprimento. São de perfil semicircular e de alturas desiguais de modo a acompanhar o acidentado do terreno, assentes em pilares com as faces exteriores embelezadas de degraus. Podemos verificar inscrições - as que se encontram n a fachada voltada a sul são em latim, as voltadas a norte em português e s ão precisamente es s as que datam o aqueduto e o referenciam como sendo obra de reedificação de um outro primitivo, do qual se aproveitaram as fundações.
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