Cultivos Florestais: Uma nova alternativa de renda.

CULTIVOS FLORESTAIS: UMA NOVA
ALTERNATIVA DE RENDA
Filipe Vargas
Pesquisador
Iapar – Instituto Agronômico do Paraná

 Economia mundial
 Estoque, produção e demanda madeireira mundial
 Perspectivas e conclusões
Tecnologia de produção madeireira
Investimento em produção madeireira
Panorama global
 Produtividade
 Rentabilidade
 Perspectivas e conclusões
 Sistemas de produção
 Pontos críticos para o sucesso do cultivo florestal

1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
PROJEÇÃO
Fonte: FMI, 2008.
Ciclos de crescimento da economia mundial
TecnologiaInvestimentoPanorama

Fonte: FMI, 2008.
PIB médio estimado para os próximos 6 anos
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0
Zona do Euro
Maiores economias (G7)
União européia
América do Sul
Leste europeu
Oriente médio
Sudeste asiático (ASEAN-5)
África
Comunidade dos Estados Independentes e Mongolia
Ásia em desenvolvimento

Estimativa do PIB – 2013
Fonte: FMI, 2008.

Comércio mundial cresce acima do PIB
-10
-5
0
5
10
15
20
25
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04
CRESCIMENTO MÉDIO
1981 – 1993: 5,9% / ano
1994 – 2004: 8.3% / ano

Importância dos produtos florestais no mercado mundial
# Produto Valor (bilhões US$) %
1 Combustíveis 1,400 14%
2 Equipamentos de Transporte 1,302 13%
3 Escritório e Telecomunicaçoes 1,275 13%
4 Químicos 1,104 11%
5 Alimentos 683 7%
6 Ferro e Aço 318 3%
7 Roupas 276 3%
8 Produtos Florestais 257 3%
9 Texteis 203 2%
10 Metais não Ferrosos 199 2%
Outros 3,141 31%
10,159 100%Total

Tecnologia
PAÍS
ÁREA FLORESTAL
[MILHÕES DE HA]
PARTICIPAÇÃO
[%]
1. RÚSSIA 851 22
2. BRASIL 543 14
3. CANADÁ 244 6
4. ESTADOS UNIDOS 226 6
5. CHINA 163 4
OUTROS 1.873 48
TOTAL 3.900 100
Fonte: FAO, 2008.
InvestimentoPanorama
Área florestal mundial
 Maior parte é de floresta nativa = limitações de uso.

Balanço mundial
As florestas ainda cobrem área expressiva e poderiam produzir madeira para atender as
necessidades atuais, dentro dos princípios de sustentabilidade
Suprimento potencial
3,9 bilhões m³/ano
Demanda atual
3,4 bilhões m³/ano
Balanço
500 milhões m³/ano
=

Restrições
Porém:
 nem todas as florestas são de produção:
 existem restrições legais (áreas protegidas)
 incluem categorias de florestas de baixa capacidade de produção
 parte inacessível
 outros fatores limitantes

Fonte: FAO, 2008.
País Total
China 54.102
Índia 17.134
Estados Unidos 17.061
Rússia 11.888
Suécia 9.964
Sudão 5.677
Polônia 5.616
Brasil 5.384
Finlândia 5.270
Florestas de produção plantadas, 2005. [1.000 ha]
Oferta de 1,2 bilhão m³/ano.

Tecnologia
Fonte: FAO, 2008.
InvestimentoPanorama
Consumo de madeira no Brasil
 Florestas nativas: 200 milhões de m³.
 Plantada: 100 milhões de m³.
 Consumo de madeira de floresta nativa:
 Hoje  77%
 2025  50%
 2050  25 %

FONTE: STCP
Projeção para demanda de madeira plantada no Brasil
0
50
100
150
200
250
300
2005 2010 2015 2020
Pinus Eucalipto

FONTE: STCP
Estimativa de área necessária para suprir a demanda no Brasil [1.000 ha]
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
2005 2010 2015 2020
Pinus Eucalipto

Evolução da oferta de madeira de Eucalipto no Paraná 2007-2019

Plantio anual e participação dos pequenos produtores [1.000 ha]
25,0%
23,5%
15,8%
9,5%7,8%
0
200
400
600
800
2002 2003 2004 2005 2006
Pequenos produtores Total no brasil

Capacidade de produção sustentada [milhões m³]
0
25
50
75
100
125
150
175
Eucalypt Seringa Pinus Teca Acacia Gmelina Outras
milhõesm3
TOTAL = 437.5 milhões m³/year

Cadeia produtiva da madeira
lenha
cavacos
lâminas
serrados
poste
escoras
vigas
tábuas
pranchas
sarrafos
ripas
caibros
block
blanks
cut stock
pisos
portas
janelas
molduras
EGP
PMVA
 compensados
 painéis
reconstituídos
 celulose/ papel

Comércio internacional de produtos florestais por grupo de produtos
0
50
100
150
200
250
300
83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
Cel./ Papel Prod. Mad. Solida PMVA
CRESCIMENTO MÉDIO : 6,6% / ano

Situação crítica nos Estados Unidos
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
MilhõesdeResidências
Singles Multis Mobiles
Fonte: RISI, adaptado STCP

Efeitos da crise americana no consumo de madeira serrada de conífera
80
90
100
110
120
130
140
150
160
2005 2008
MMm3
-21%

Efeitos da crise americana no consumo de painéis de madeira
0
5
10
15
20
25
O SB C O M PENSA D O
C O N ÍFER A
A G L M D F/ HD F EW P
MMm3
2005 2008
Fonte: CFPA, adaptado STCP

Efeitos da crise americana no consumo de painéis de madeira
Fonte: RISI, adaptado STCP
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,001965
1968
1971
1974
1977
1980
1983
1986
1989
1992
1995
1998
2001
2004
2007
2010
MMderesidências
Singles Multis Mobiles

na China a demanda de madeira serrada cresce acima do PIB
0
5
10
15
20
25
30
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
MMm3
+292%

na China a demanda por painéis de madeira cresce acima do PIB
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
MMm3
Blockboard
Compensado
MDF/HDF
Aglomerado

Variação de preços e custos em us$ no periodo 2000 a 2007
Fonte: STCP
0 % 5 0 % 1 0 0 % 1 5 0 % 2 0 0 % 2 5 0 %
IP C A
IG P M
P r e ç o C o m p e n s a d o s ( F O B )
P r e ç o S e r r a d o s ( F O B )
T o r a p a r a S e r r a r ia
T o r a p a r a L a m in a ç ã o
M ã o d e O b r a ( S a lá r io M ín im o )
C o la U r é ic a
C o la F e n ó lic a
E n e r g ia E lé t r ic a
D ie s e l

Exportações e participação no comércio global de produtos florestais
Fonte: STCP
0
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
8,000
9,000
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
C e lulo s e / P a pe l P ro d. M a de ira P M VA
0% 1% 2% 3% 4%
90
92
94
96
98
00
02
04
Brasil
US$bilhões

Fonte: STCP
China
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
16,000
18,000
20,000
90 92 94 96 98 00 02 04
0% 2% 4% 6% 8%
90
92
94
96
98
00
02
04
US$bilhões

Fonte: STCP
Índia
0
100
200
300
400
500
600
700
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
C e lulo s e /P a pe l P ro d. M a de ira P M VA
0.0% 0.1% 0.2% 0.3%
90
92
94
96
98
00
02
04
US$bilhões

Fonte: STCP
Vietnam
0
200
400
600
800
1,000
1,200
1,400
1,600
90 92 94 96 98 00 02 04
0.0% 0.2% 0.4% 0.6% 0.8%
90
92
94
96
98
00
02
04
US$bilhões

Fonte: STCP
Rússia
US$bilhões
0
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
8,000
9,000
92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
C e lulo s e / P a pe l P ro d. M a de ira
0% 1% 2% 3% 4%
92
94
96
98
00
02
04

Fonte: STCP
Canadá
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
40,000
90 92 94 96 98 00 02 04
0% 5% 10% 15% 20%
90
92
94
96
98
00
02
04
US$bilhões

Fonte: STCP
Finlândia
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
16,000
90 92 94 96 98 00 02 04
0% 2% 4% 6% 8% 10%
90
92
94
96
98
00
02
04
US$bilhões

Perspectivas
Comércio mundial de produtos florestais continuará crescendo
257
815
378
555
463
380
313
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2005 2010 2015 2020
Cenário otimista Cenário conservador

Perspectivas
A participação de tipos de produtos no comércio mundial vai se alterar
42%
32%
30%
26%
28%
42%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2005 2020
Celulose e Papel Produtos de Madeira PMVA

Perspectivas
A importância das plantações deverá crescer
120 139 161 187
70
108
166
255
0
100
200
300
400
500
2005 2010 2015 2020
NãoTropical Tropical
Milhõeshectaresplantados

Perspectivas
Espécies plantadas:
Eucalipto deverá continuar sendo a mais importante:
 É a mais plantada nas regiões tropicais e adaptável à diversos ambientes.
 Tecnologia desenvolvida e alta produtividade
Outras espécies:
Acácia, Pinus, Teca, Seringueira
Novas espécies depende de desenvolvimento tecnológico para atrair investidores e
ganhar escala (longo prazo)

Conclusões
 O comércio internacional vai continuar a crescer mais rápido que o consumo
mundial
 As crises são cíclicas e novas deverão surgir
 Investimentos de sucesso serão baseados em:
- plantações de rápido crescimento
- PMVA
- mercado internacional
 Madeira tropical nativa vai ficar mais rara e cara: deve ser tratada como uma
especialidade
 Vencedores serão os paises/empresas que:
- tenham condição de colocar no mercado produtos de madeira com
menor custos (produtividade/ logística)
- clima de investimento apropriado

Produtividade de plantio de Pinus [m³/ha/ano]
Fonte: Cubbage et. alli.
35
30
20
22
12
0
10
20
30
40
P. taeda
Brasil
P. taeda
Argentina
P. taeda
Uruguai
P. radiata
Chile
P. taeda
Estados
Unidos

FONTE: Cubbage et. alli.
Produtividade de plantio de Eucalipto [m³/ha/ano]
43
40 40
30
18
0
10
20
30
40
50
E. dunnii
Brasil
E. grandis
Brasil
E. grandis
Argentina
E. grandis
Uruguai
E. globolus
Uruguai

Evolução da produtividade de florestas plantadas no Brasil [m³/ha/ano]
FONTE: Seixas
30
32
38
42
51
23
28
31
34
38
42
56
46
26 25 26
0
10
20
30
40
50
60
1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025
Eucalyptus Pinus

Evolução da produtividade de florestas plantadas no Brasil
Plantio de Eucalipto - anos 70

Evolução da produtividade de florestas plantadas no Brasil
Plantio de Eucalipto - atual

Produtividade de plantio de Pinus no Paraná [m³/ha/ano]

FONTE: Cubbage, 2006.
2,9
5,4
4
3,3
2,5 2
1,2 0,6 0,4 0,3
22,9 22,7
21,9
16,9
16
15,1
13,8
12,8
9,5 9,1
0
10
20
30
E. dunnii
Brasil
E. grandis
Brasil
E. grandis
Uruguai
P. radiata
Chile
P. taeda
Brasil
P. taeda
Uruguai
E. grandis
Argentina
E.
globulus
Uruguai
P. taeda
Estados
Unidos
P. taeda
Argentina
Valor Esperado da Terra e Rentabilidade de investimento florestal

FONTE: Cubbage et. al.
Análise de cenários – sul do Brasil. VET [1.000/ha] e TIR [%]
3,1
0,6
7,3
17
8,8
23,7
0
10
20
30
Sem custo da terra Com custo da terra Máximo crescimento e
preço, sem custo da
terra

0,4
9,5
5,9
11
-1,1
0,7
-5
0
5
10
15
Sem custo da terra Com custo da terra Com pagamento de
subsídios
Análise de cenários – sul dos EUA. VET [1.000/ha] e TIR [%]

Análise de cenários – resumo. TIR [%]
País/ Espécie
Sem custo
da terra
Com custo da
terra
Com
subsídios
Máxima produtividade
e preço
Brasil/ P. taeda 17,0 8,8 N/A 23,7
Brasil/ E. grandis 22,7 11,7 N/A 27,5
Uruguai/ P. taeda 15,1 10,2 17,3 18,8
Argentina/ P. taeda 9,1 5,5 11,8 14,2
Chile P. radiata 16,9 9,8 23,5 38,0
Estados Unidos/ P. taeda 9,5 5,9 11,0 12,3

Tendência em países não tropicais
54
40
117
43
18
1991-
95
44
37
121
44
17
1996-
00
79
67
77
33
32
1986-
90
Aumento de Área (‘000 ha) %/Ano
Japão
Coréia
Chile
Nova
Zelândia
Australia
PAÍS
3.3857849na
1.4504630465
133
107
33
1981-
85
-6.3
-5.3
-2.4
(71-05)
190
151
35
1976-
80
2758,260
1681,480
34200
1971-
75
Área em
1970
(‘000 ha)

FONTE:
Análise de cenários – resumo. TIR [%]

Rentabilidade relativa da madeira e produtos agropecuários [SP]

Mecanismos de financiamento
- Projetos de silvicultura e sistemas agroflorestais
- Para produtores enquadrados nos Grupos "A", "A/C", "C" e "D"
- Juros entre 1% e 2% ao ano
- Prazo de até 12 anos, com até oito anos de carência
Pronaf - Floresta

 Pronaf – Agroecologia
Linha do Pronaf Investimento destinado ao financiamento dos sistemas de produção
agroecológica.
A quem se destina?
Produtores da agricultura familiar (exceto para o cultivo de fumo), que possuam
Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).
* Agricultores familiares que explorem propriedade de até 04 módulos fiscais;
obtenham, no mínimo, 70% da renda familiar oriunda do estabelecimento e
obtenham renda bruta anual familiar até R$ 110.000,00
Pronaf - Agroecologia

* Juros de 1% ao ano, até R$ 7.000,00;
* Juros de 2% ao ano, de R$ 7.000,00 até R$ 18.000,00;
* Juros de 4% ao ano, de R$ 18.000,00 até R$ 28.000,00;
* Juros de 5% ao ano, acima de R$ 28.000,00 até R$ 36.000,00;
* Dentro dos limites acima, os bens podem ser até 100% financiados;
* Em alguns casos, os limites de financiamento podem ser elevados em até 50%
utilizando-se o sobreteto;
* Prazo para pagamento de até 08 anos;
* Carência de 03 anos até 05 anos com base no projeto técnico e capacidade de
pagamentos;
* A periodicidade do reembolso será mensal, trimestral, semestral ou anual, de
acordo com o empreendimento.
Pronaf - Agroecologia

Financiamento destinado à investimentos relacionados com a:
 implantação de florestas destinadas ao uso industrial;
 recomposição de áreas de preservação e reserva legal;
 implantação de espécies florestais para produção de madeira destinada à queima
no processo de secagem de produtos agrícolas; e
 investimento fixos e semifixos relacionados ao sistema de exploração denominado
manejo florestal.
A quem se destina?
 Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, associações e cooperativas de
produtores rurais.
Propflora

Encargos financeiros:
* 6,75% ao ano;
Prazo:
* de até 144 meses, incluída carência de até 96 meses. Em projetos de recomposição
de reserva legal a carência é limitada a 12 meses.
Participação:
* até 100% dos investimentos;
Limite de financiamento:
* R$ 150.000,00, a ser verificado de acordo com a capacidade de pagamento do
proponente e das garantias oferecidas.
Amortização:
* semestral ou anual.
Nota: durante o período de carência haverá pagamento dos juros.
Propflora

 Grande oportunidade de formação de pólo produtivo madeireiro
- exemplo da Kablin (Telêmaco Borba)
 Planejamento deve ser de longo prazo e considerar:
- melhoria continua da eficiência (floresta-indústria-mercado)
- aumento continuo dos níveis de produtividade
- ganho de escala via investimento ou parcerias
- combinar matérias primas/ produtos engenheirados
- evitar commodities / considerar produtos diferenciados
- diversificação de mercados
Perspectivas
Conclusões

Sistemas de produção
Cultivo tradicional
 Disponibilidade de área
 Área sem condições para agricultura ou pecuária
 Condições para aguardar um maior tempo para o retorno financeiro

Silvipastoril
 Integração de cultivos
 Diferentes períodos de entrada de dinheiro em caixa
 Menor dependência de determinado produto – proteção contra variações de
preço.

Silvipastoril em quadros
maior
sombreamento
Dimensionamento
conforme
piquetes
opção por linhas
duplas de Eucalipto

Silvipastoril com Pinus em linhas
Poda
espaçamento
pastagem até
o pé da árvore

Silvipastoril com Eucalipto em linhas
Animais na
sombra
dano por
geada

Silvipastoril com Grevílea em linhas
Plantio desuniforme:
 material genético
 poda mal feita – idade e altura
 sem preparo do solo

programação de espaçamento, podas e colheitas depende do objetivo:
Sistema de manejo
Fina Média Grossa
>lenha >poste >laminação
>cavaco >escora >serraria
Objetivo Espaçamento Podas Colheitas
Fina Denso Sem única
Média Médio Sem múltipla
Grossa Ralo Com múltipla
 Qual é o sistema ideal?

Múltiplos produtos
Sistema de manejo
 Menor extração de nutrientes do solo, menores gastos com adubação.
 Maior retorno financeiro
 Diversas entradas de dinheiro em caixa

Múltiplos produtos
Sistema de manejo
 Espaçamento depende da preferência: madeira, leite, grãos.
 Para colheitas e podas não existe receita pronta.
Sistema espaçamento colheitas podas
tradicional 2x3 4 (7-11-15-20) 3 (3-5-8)
integrado 2x15 a 3x40 3 (7-15-20) 3 (3-5-8)

Pontos críticos para o sucesso no cultivo florestal
1. Limpeza da área
Eucalipto é muito sensível à competição
Passar herbicida em área total
Manter constantemente limpa a área de crescimento do Eucalipto – até 2 anos

Elimina camadas de impedimento, favorecendo o crescimento radicular
Preparo na linha de plantio
Profundidade de preparo depende de textura, umidade, chuvas etc.
2. Preparo do solo
 Solos arenosos (neossolos)  coveamento
 Solos argilosos sem impedimento (latossolos)  sulcamento ou subsolagem
(40 a 60 cm)
 Solos argilosos com B textural (argisolos) subsolagem além da transição
(60 cm)

• procedência genética
• sistema de produção das mudas –
tubetes
• tamanho das mudas – 20 a 30 cm
3. Qualidade das mudas

 adubação é importante principalmente para o Eucalipto
análise do solo
 adubação de base NPK, podendo P ser fosfato natural
 adubação de cobertura: 4 meses
 adubação de manutenção: 12 a 24 meses
 calagem para suprimento de Ca (até 3 t/ ha)
 eucalipto necessita de Boro
 Pinus: geralmente, ½ dosagem em relação ao Eucalipto
4. Adubação

Isca granulada ou MIPs:
Ação: lenta por ingestão
Princípio ativo: sulfuramida – classe toxicológica IV (pouco tóxico)
Dosagem : 5 – 10 g/m² de formigueiro
Forma de aplicação: localizado ou sistemático, nos horários de temperatura
mais amena
Utilização: antes do preparo da área, implantação, repasse e manutenção
Não aplicar dentro do olheiro e no carreiro
5. Controle de formiga

5. Controle de formiga
exemplos de formicida
aplicados no olheiro

 qualidade da madeira – livre de nó
 forma do tronco: mais cilíndrico, menos cônico
 maior retorno financeiro – madeiro de lato valor
Poda/desrama

Poda/desrama

Poda/desrama
baixo valor
alto valor
madeira com nó
madeira sem nó

Iapar – Instituto Agronômico do Paraná
Unidade Regional de Pesquisa do Sudoeste
Eng. Florestal Filipe Vargas
e-mail: filipevargas@iapar.br
(46) 3213-1140

Cultivos Florestais: Uma nova alternativa de renda.

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