SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 8
20
DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS
Todos os corpos, quando aquecidos, apresentam dilatação térmica decorrente do aumento da
vibração de suas partículas. A dilatação dos sólidos será classifica como linear, superficial ou volumétrica,
apenas para facilitar a compreensão do fenômeno, quando o objeto é analisado em dimensões separadas.
DILATAÇÃO LINEAR DOS SÓLIDOS
É classificada como linear por que apenas uma das dimensões (o comprimento), apresenta alteração
considerável quando o corpo e submetido a variações de temperatura. Demonstra-se através de experimentos
que a dilatação linear depende do comprimento inicial Lo do objeto, do material de que ele é feito e da variação
da temperatura ∆T. Equacionando, temos:
∆L = LO . α .
L = LO (1
+α∆T)
A constante de proporcionalidade α que comparece nessa equação, que traduz a lei da dilatação
linear, é denominada coeficiente de dilatação linear do material. Notamos que a unidade do coeficiente de
dilatação linear é o inverso da unidade de variação de temperatura, 1/°C = °C-1
, denominada grau Celsius
recíproco.
Tabela com valores de coeficiente de
dilatação linear de alguns materiais
Material
α
(10-5
°C-1
)
Material
α
(10-5
°C-1
)
Chumbo 2,9 Ferro 1,18
Zinco 2,5 Platina 0,9
Alumínio 2,2 Vidro comum 0,9
Latão 2,0 Vidro pirex 0,3
Cobre 1,7 Ouro 1,5
Aço 1,2 Concreto 1,2
DILATAÇÃO SUPERFICIAL DOS SÓLIDOS
Quando falamos na dilatação superficial, supomos que a dilatação ocorre em duas (o comprimento e
a largura) dimensões do corpo e, nesse caso, se a temperatura de um sólido varia, consequentemente a área
de sua superfície também varia.
A expressão matemática da dilatação superficial é análoga à da dilatação linear, com mudança
apenas no coeficiente de dilatação do material:
∆A = AO . β . ∆T
A = AO (1 +β∆T)
β = 2α
β = coeficiente de dilatação superficial
Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-
fisica.blogspot.com
Lo
L
∆L = L - Lo
To
T
∆A = A - Ao
To
Ao
T
A
21
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS SÓLIDOS
Ocorre quando todas as dimensões (o comprimento, a largura e a altura) do sólido sofrem dilatações
após o aquecimento. A expressão matemática é análoga às anteriores, seguindo a lógica do processo.
∆V = VO . γ . ∆T
V = VO (1 +γ∆T)
γ = 3α
γ = coeficiente de dilatação volumétrica
OBSERVAÇÕES
1ª – Tendo em vista que o coeficiente de dilatação superficial β é o dobro do coeficiente de dilatação
linear α (β = 2α) e que o coeficiente de dilatação volumétrica γ é o triplo do coeficiente de dilatação linear α (γ =
3α), podemos relacionar os três coeficientes do seguinte modo:
α = β = γ
1 2 3
2ª – Há materiais que apresentam valores elevados para os coeficientes de dilatação, como a maioria
dos metais. Outros possuem coeficientes de dilatação pequenos, tendo por isso aplicações práticas, como o
vidro “pirex”, cujo coeficiente de dilatação, bem menor que o vidro comum, faz com que esse material suporte
grandes variações de temperatura sem sofrer rachaduras ou trincamentos. Existem ainda materiais com
coeficientes de dilatação negativo, como a borracha vulcanizada. Tais materiais se contraem quando a
temperatura aumenta.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. Qual o aumento de comprimento que sofre uma extensão de trilhos de ferro com 1000 m ao passar de 0o
C
para 40o
C, sabendo-se que o coeficiente de dilatação linear do ferro é 12.10-6 o
C-1
?
02. Um cano de cobre de 4 m a 20o
C é aquecido até 80o
C. Dado α do cobre igual a 17.10-6 o
C-1
, de quanto
aumentou o comprimento do cano?
03. O comprimento de um fio de alumínio é de 30 m, a 20o
C. Sabendo-se que o fio é aquecido até 60o
C e que
o coeficiente de dilatação linear do alumínio é de 24.10-6 o
C-1
, determine a variação no comprimento do fio.
04. Uma barra de ferro tem, a 20o
C, um comprimento igual a 300 cm. O coeficiente de dilatação linear do ferro
vale 12.10-6 o
C-1
. Determine o comprimento da barra a 120o
C.
05. Um tubo de ferro, α = 12.10-6 o
C-1
, tem 10 m a -20o
C. Ele foi aquecido até 80o
C. Calcule o comprimento
a final do tubo.
06. Uma barra de determinada substância é aquecida de 20o
C para 220o
C. Seu comprimento à temperatura
de 20o
C é de 5,000 cm e à temperatura de 220o
C é de 5,002 cm. Determine o coeficiente de dilatação linear
da substância.
07. Uma chapa de zinco tem área de 8 cm2
a 20o
C. Calcule a sua área a 120o
C. Dado: βzinco = 52. 10-6 o
C-1
.
Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-
fisica.blogspot.com
∆V = V - Vo
To
Vo
T
V
22
08. Uma chapa de chumbo tem área de 900 cm2
a 10o
C. Determine a área de sua superfície a 60o
C. O
coeficiente de dilatação superficial do chumbo vale 54. 10-6 o
C-1
.
09. Uma chapa de alumínio, β= 48.10-6 o
C-1
, tem área de 2 m2
a 10o
C. Calcule a variação de sua área entre
10o
C e 110o
C.
10. A variação da área de uma chapa é 0,04 cm2
, quando a temperatura passa de 0o
C para 200o
C. Se a área
inicial da chapa era 100 cm2
, determine o coeficiente de dilatação superficial da chapa.
11. Um petroleiro recebe uma carga 107
barris de petróleo no Golfo Pérsico, a uma temperatura de 50o
C. Qual
a perda em barris, por efeito de contração térmica, que esta carga apresenta quando á descarregada no Brasil,
a uma temperatura de 10o
C? Dado: γpetróleo = 10-3 o
C-1
.
12. Ao ser aquecido de 10o
C para 210o
C, o volume de um corpo sólido aumenta 0,02 cm3
. Se o volume do
corpo a 10o
C era 100 cm3
, determine os coeficientes de dilatação volumétrica e linear do material que constitui
o corpo.
13. Num bar, dois copos se encaixaram de tal forma que o balconista não consegue retirar um de dentro do
outro. Mergulhando o copo de baixo em água quente, os corpos se soltaram. Por quê?
14. Explique por que um copo de vidro comum provavelmente se quebrará se você o encher parcialmente com
água fervendo.
15. Ao colocar um fio de cobre entre dois postes, num dia de verão, um eletricista não deve deixá-lo muito
esticado. Por quê?
16. Como se pode comprovar a dilatação linear de um sólido?
17. Um pino deve se ajustar ao orifício de uma placa à temperatura de 20o
C. No entanto, verifica-se que o
orifício é pequeno para receber o pino. Que procedimentos podem permitir que o pino se ajuste ao orifício?
18. Tendo enchido completamente o tanque de gasolina de seu carro, uma pessoa deixou o automóvel
estacionado ao sol. Depois de um certo tempo, verificou que, em virtude da elevação da temperatura, uma
certa quantidade de gasolina havia entornado.
a) O tanque de gasolina dilatou?
b) A quantidade que entornou representa a dilatação real que a gasolina sofreu?
19. Um edifício com estrutura de aço recebe sol pela manhã em uma de suas faces. Então:
a) o edifício se inclina na direção do sol;
b) o edifício se inclina na direção oposta à do sol;
c) o edifício não se inclina, pois o projeto no mesmo foram levados em conta estes fatores;
d) o edifício não se inclina pois os dois lados inclinam de modo a haver compensação;
20. Para se ligar estruturas em prédios usa-se a técnica de rebitagem. Para se colocar os rebites é preferível
que:
a) eles estejam à mesma temperatura da chapa;
b) eles estejam à temperatura superior a da chapa, geralmente aquecidos ao rubro;
c) eles estejam resfriados a temperaturas abaixo da da chapa;
d) qualquer das possibilidades acima ocorra, desde que fiquem bem colocados;
21. Um motorista de caminhão costuma passar sob um conjunto de cabos de alta tensão, em dias frios, sem
maiores problemas, porém com pequena folga. Num dia quente, ao passar por baixo dos fios, estes
prenderam-se na carroceria do caminhão. Isto ocorreu porque:
a) o motorista distraiu-se;
b) os pneus aumentaram de volume elevando a carroceria do caminhão;
c) os postes de sustentação sofreram uma dilatação negativa;
d) os fios aumentaram o comprimento por dilatação térmica, abaixando assim a altura;
22. A densidade de um sólido:
Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-
fisica.blogspot.com
23
a) aumenta quando a temperatura aumenta;
b) não varia com a temperatura, pois a massa é constante;
c) diminui quando a temperatura diminui;
d) diminui quando a temperatura aumenta;
23. Uma régua metálica aferida a 20º C é utilizada para medir uma barra a 0º C. O comprimento lido será:
a) maior que o real;
b) menor que o real:
c) o real;
d) depende da relação entre os coeficientes de dilatação linear da barra e da régua;
24. Considere um líquido preenchendo totalmente um recipiente aberto. Sabe-se que o coeficiente de dilatação
real do líquido é igual ao coeficiente de dilatação do frasco. Ao aquecermos o conjunto observamos que:
a) o líquido se derramará;
b) o nível do líquido permanecerá constante;
c) o nível do líquido diminuirá;
d) nada se pode concluir;
25. Um ferro elétrico automático mantém praticamente fixa a sua temperatura. Quando ela se eleva, o ferro
elétrico desliga-se automaticamente, voltando a ligar se a temperatura cair além de certo valor. Isto se justifica,
pois no seu interior encontramos um:
a) termômetro clínico;
b) anemômetro;
c) pirômetro;
d) termostato;
26. Aquecendo-se o ar, suas moléculas:
a) nada sofrem;
b) vibram menos;
c) se aproximam;
d) vibram mais e se afastam;
27. Uma chapa de ferro com um furo central é aquecida. Você diria que:
a) a chapa e o furo tendem a diminuir;
b) a chapa aumenta e o furo diminui;
c) a chapa e o furo aumentam;
d) o furo permanece constante e a chapa aumenta;
28. A distância entre dois pedaços de trilhos consecutivos em uma estrada de ferro é:
a) menor no inverno;
b) praticamente constante;
c) maior no inverno;
d) maior no verão.
29. Um pino deve se ajustar ao orifício de uma placa que está na temperatura de 20o
C. No entanto, verifica-se
que o orifício é pequeno para receber o pino. Que procedimentos podem permitir que o pino se ajuste ao
orifício?
a) aquecer o pino;
b) esfriar a placa;
c) colocar o pino numa geladeira;
d) nenhuma das anteriores;
30. Ao colocar um fio de cobre entre dois postes, num dia de verão, um eletricista deve:
a) deixá-lo muito esticado;
b) deixá-lo pouco esticado;
c) é indiferente se pouco ou muito esticado;
d) nenhuma das anteriores;
31. Quando você tem dificuldade para retirar a tampa metálica de vidros de conserva, deve:
a) colocá-la em água fria;
Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-
fisica.blogspot.com
24
b) bater na tampa com um martelo;
c) aquecer a tampa;
d) colocar o vidro na água quente;
32. Coloca-se água quente num copo de vidro comum e noutro de vidro pirex. O vidro comum trinca com maior
facilidade que o vidro pirex porque:
a) o calor específico do pirex é menor que o do vidro comum;
b) o calor específico do pirex é maior que o do vidro comum;
c) a variação de temperatura no vidro comum é maior;
d) o coeficiente de dilatação do vidro comum é maior que o do vidro pirex;
e) o coeficiente de dilatação do vidro comum é menor que o do vidro pirex;
33. Quando um frasco completamente cheio de líquido é aquecido, este transborda um pouco. O volume do
líquido transbordado mede:
a) a dilatação absoluta do líquido;
b) a dilatação absoluta do frasco;
c) a dilatação aparente do frasco;
d) a dilatação aparente do líquido;
e) a dilatação do frasco mais a do líquido;
34. A variação do comprimento de uma barra metálica é:
a) diretamente proporcional à variação de temperatura;
b) diretamente proporcional à temperatura absoluta da barra;
c) inversamente proporcional à variação de temperatura;
d) inversamente proporcional ao quadrado da variação da temperatura;
35. A dilatação térmica por aquecimento:
a) provoca aumento de massa de um corpo;
b) ocorre somente nos sólidos;
c) diminui a densidade do material;
d) não ocorre para os líquidos;
36. Em um termômetro de mercúrio, o vidro dilata:
a) tanto quanto o mercúrio;
b) menos que o mercúrio;
c) mais que o mercúrio;
d) o vidro não sofre dilatação;
Gabarito
Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-
fisica.blogspot.com
25
01.
Lo = 1000 m
To = 0 °C
α = 12 . 10-6
°C-1
T = 40 °C
∆T = 40 – 0 = 40 °C
∆L = 1000 . 12 . 10-6
. 40
∆L = 480000 . 10-6
∆L = 0,48 m
∆L = 48 cm
02.
Lo = 4 m
To = 20 °C
α = 17 . 10-6
°C-1
T = 80 °C
∆T = 80 – 20 = 60 °C
∆L = 4 . 17 . 10-6
. 60
∆L = 4080 . 10-6
∆L = 0,00408 m
∆L = 0,408 cm
03.
Lo = 30 m
To = 20 °C
α = 24 . 10-6
°C-1
T = 60 °C
∆T = 60 – 20 = 40 °C
∆L = 30 . 24 . 10-6
. 40
∆L = 28800 . 10-6
∆L = 0,0288 m
∆L = 2,88 cm
04.
Lo = 300 cm
To = 20 °C
α = 12 . 10-6
°C-1
T = 120 °C
∆T = 120 – 20 = 100 °C
∆L = 300 . 12 . 10-6
. 100
∆L = 360000 . 10-6
∆L = 0,36 cm
0,36 = L – 300
L = 0,36 + 300
L = 300,36 cm
05.
Lo = 10 m
To = 20 °C
α = 12 . 10-6
°C-1
T = 80 °C
∆T = 80 – 20 = 60 °C
∆L = 10 . 12 . 10-6
. 60
∆L = 12000 . 10-6
∆L = 0,012 m
0,012 = L – 10
L = 10 +0,012
L = 10,012 m
06.
Lo = 5 cm
To = 20 °C
L = 5,002 cm
T = 220 °C
∆T = 220 – 20 = 200 °C
∆L = 5,002 – 5 = 0,002 cm
0,002 = 5 . α . 200
0,002 = 1000α
α = 0,002
1000
α = 0,000002
α = 2 . 10-6
°C-1
07.
Ao = 8 cm2
To = 20 °C
T= 120 °C
β = 52 . 10-6
°C-1
∆T = 120 – 20 = 100°C
∆A = 8 . 52 . 10-6
. 100
∆A = 41600 . 10-6
∆A = 0,0416 cm2
0,0416 = A – 8
A = 8 + 0,0416
A = 8,0416 cm2
08.
Ao = 900 cm2
To = 10 °C
T= 60 °C
β = 54 . 10-6
°C-1
∆T = 60 – 10 = 50°C
∆A = 900 . 54 . 10-6
. 50
∆A = 2430000 . 10-6
∆A = 2,43 cm2
2,43 = A – 900
A = 900 + 2,43
A = 902,43 cm2
Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-
fisica.blogspot.com
26
09.
Ao = 2 m2
To = 10 °C
T= 110 °C
β = 48 . 10-6
°C-1
∆T = 110 – 10 = 100°C
∆A = 2 . 48 . 10-6
. 100
∆A = 9600 . 10-6
∆A = 0,0096 cm2
10.
∆A = 0,04 cm2
Ao = 100 cm2
To = 0 °C
T= 200 °C
∆T = 200 – 0 = 200°C
0,04 = 100 . β . 200
0,04 = 20000β
β = 0,04 .
20000
β = 0,000002
β = 2 . 10-6
°C-1
11.
Vo = 107
barris
To = 50 °C
T= 10 °C
γ = 10-3
°C-1
∆T = 10 – 50 = - 40°C
∆V = 107
. 10-3
. (- 40)
∆V = - 4 . 105
barris
- 4 . 105
= V - 107
V = - 4 . 105
+ 107
V = - 4 . 105
+ 100 . 105
V = 96 . 105
V = 9,4 . 106
barris
12.
Vo = 100 cm3
∆V = 0,02 cm3
To = 10 °C
T= 210 °C
∆T = 210 – 10 = 200°C
0,02 = 100 . γ . 200
0,02 = 20000γ
γ = 0,002 .
20000
γ = 0,000001
γ = 1 . 10-6
°C-1
γ = 3α
α = γ = 1 . 10-6
3 3
α = 0,3 . 10-6
α = 3 . 10-7
°C-1
13. Mergulhando o corpo de baixo em água quente, os copos se soltaram. Ao entrar em contato com o calor a
matéria dos corpos expandiu suas partículas resultando na soltura.
14. Por que a temperatura da água fervendo dilatará as moléculas do material vidro, e essas terão que se
expandir, porém o material é sólido, e sem espaço, o que gera a quebra do copo.
15. Por que tudo que se esquenta, tende a aumentar de tamanho, num dia de verão, esta muito quente. O calor
do sol irá aquecer os fios, que irão precisar de espaço para aumentar de tamanho, logo no devem ser
instalados esticadamente, senão não teriam espaço para crescer.
16. A dilatação linear corresponde ao aumento do comprimento dos corpos quando aquecidos. Se você puder
observar uma ferrovia antiga vai notar que, ao longo do mesmo trilho, há um pequeno intervalo, de espaços a
espaços. Isso é necessário para evitar que a dilatação térmica deforme os trilhos. Nas ferrovias mais
modernas, assim como nos trilhos dos metrôs das grandes cidades, não existe esse intervalo, pois atualmente
são utilizadas técnicas de engenharia capazes de impedir que os efeitos da dilatação linear se manifestem.
Uma delas é a fixação rígida dos trilhos no solo, utilizando-se dormentes de concreto.
17. Esquentar a placa que recebera o pino ou resfriar o pino.
18 a) Sim.
b) Não.
Tanque e gasolina dilatam. Como o coeficiente de dilatação linear da gasolina é maior do que o tanque ela
dilatará mais. É por isto que entorna. E como ambos dilatam então a quantidade que entornou não representa
a dilatação real que a gasolina sofreu: a dilatação real será dada pela soma das dilatações do volume
entornado e do tanque de gasolina.
Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-
fisica.blogspot.com
27
19. b 20. c 21. d 22. d 23. a 24. b 25. d
26. d 27. c 28. c 29. c 30. d 31. c 32. d
33. d 34. a 35. c 36. b
Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-
fisica.blogspot.com

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Gabarito calor e temperatura
Gabarito   calor e temperaturaGabarito   calor e temperatura
Gabarito calor e temperatura
professoraludmila
 
Dilatação Térmica (exercícios)
Dilatação Térmica (exercícios)Dilatação Térmica (exercícios)
Dilatação Térmica (exercícios)
Edson Marcos Silva
 
Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)
Tuane Paixão
 
Primeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaPrimeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmica
Jamilly Andrade
 
50 experimentos simples de química
50 experimentos simples de química50 experimentos simples de química
50 experimentos simples de química
Emiliano Alvarez
 
Exercícios extras_Revisão dilatação térmica de sólidos
Exercícios extras_Revisão dilatação térmica de sólidosExercícios extras_Revisão dilatação térmica de sólidos
Exercícios extras_Revisão dilatação térmica de sólidos
O mundo da FÍSICA
 

La actualidad más candente (20)

Gabarito calor e temperatura
Gabarito   calor e temperaturaGabarito   calor e temperatura
Gabarito calor e temperatura
 
Dilatação Térmica (exercícios)
Dilatação Térmica (exercícios)Dilatação Térmica (exercícios)
Dilatação Térmica (exercícios)
 
Densidade
DensidadeDensidade
Densidade
 
Lista de exercícios ligações químicas
Lista de exercícios   ligações químicasLista de exercícios   ligações químicas
Lista de exercícios ligações químicas
 
Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)
 
Dilatometria
 Dilatometria Dilatometria
Dilatometria
 
Gabarito das questões de Termologia - 2º Ano
Gabarito das questões de Termologia - 2º AnoGabarito das questões de Termologia - 2º Ano
Gabarito das questões de Termologia - 2º Ano
 
Revisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidos
Revisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidosRevisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidos
Revisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidos
 
Temperatura
TemperaturaTemperatura
Temperatura
 
3 fisica
3 fisica3 fisica
3 fisica
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Diluição e Concentração - Exercicios
Diluição e Concentração - ExerciciosDiluição e Concentração - Exercicios
Diluição e Concentração - Exercicios
 
Leis ponderais
Leis ponderaisLeis ponderais
Leis ponderais
 
Primeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaPrimeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmica
 
óPtica 9º ano
óPtica 9º anoóPtica 9º ano
óPtica 9º ano
 
Tabela periódica 9º ano
Tabela periódica 9º anoTabela periódica 9º ano
Tabela periódica 9º ano
 
50 experimentos simples de química
50 experimentos simples de química50 experimentos simples de química
50 experimentos simples de química
 
Exercícios extras_Revisão dilatação térmica de sólidos
Exercícios extras_Revisão dilatação térmica de sólidosExercícios extras_Revisão dilatação térmica de sólidos
Exercícios extras_Revisão dilatação térmica de sólidos
 
Eletrização atrito, contato e indução
Eletrização atrito, contato e induçãoEletrização atrito, contato e indução
Eletrização atrito, contato e indução
 
Gases e transformações
Gases  e transformaçõesGases  e transformações
Gases e transformações
 

Destacado

Física 2º ano prof. pedro ivo - (dilatação térmica superficial )
Física 2º ano   prof. pedro ivo - (dilatação térmica superficial )Física 2º ano   prof. pedro ivo - (dilatação térmica superficial )
Física 2º ano prof. pedro ivo - (dilatação térmica superficial )
Pedro Ivo Andrade Sousa
 
Dilatação térmica dos sólidos
Dilatação térmica dos sólidosDilatação térmica dos sólidos
Dilatação térmica dos sólidos
O mundo da FÍSICA
 
Fisica tópico 1 – termologia
Fisica tópico 1 – termologiaFisica tópico 1 – termologia
Fisica tópico 1 – termologia
comentada
 
919 Questões de Física (resolvidas)
919 Questões de Física (resolvidas)919 Questões de Física (resolvidas)
919 Questões de Física (resolvidas)
Adriano Capilupe
 
Dicas rec sem 1 2o.ano
Dicas rec sem 1 2o.anoDicas rec sem 1 2o.ano
Dicas rec sem 1 2o.ano
jucimarpeixoto
 
Trabalho de física 1ºbim13 turma 2001-2004 e 2005
Trabalho de física 1ºbim13 turma 2001-2004 e 2005Trabalho de física 1ºbim13 turma 2001-2004 e 2005
Trabalho de física 1ºbim13 turma 2001-2004 e 2005
Paulo Cezar Rangel de Lima
 
Exercícios sobre termologia
Exercícios sobre termologiaExercícios sobre termologia
Exercícios sobre termologia
Roberto Bagatini
 
Processos de transmissão de calor
Processos de transmissão de calorProcessos de transmissão de calor
Processos de transmissão de calor
O mundo da FÍSICA
 
Física 2º ano prof. pedro ivo - (relação entre as escalas termométricas )
Física 2º ano   prof. pedro ivo - (relação entre as escalas termométricas )Física 2º ano   prof. pedro ivo - (relação entre as escalas termométricas )
Física 2º ano prof. pedro ivo - (relação entre as escalas termométricas )
Pedro Ivo Andrade Sousa
 

Destacado (20)

Questões Corrigidas, em Word: Temperatura e Dilatação - Conteúdo vinculado ...
Questões Corrigidas, em Word: Temperatura e Dilatação   - Conteúdo vinculado ...Questões Corrigidas, em Word: Temperatura e Dilatação   - Conteúdo vinculado ...
Questões Corrigidas, em Word: Temperatura e Dilatação - Conteúdo vinculado ...
 
Física 2º ano prof. pedro ivo - (dilatação térmica superficial )
Física 2º ano   prof. pedro ivo - (dilatação térmica superficial )Física 2º ano   prof. pedro ivo - (dilatação térmica superficial )
Física 2º ano prof. pedro ivo - (dilatação térmica superficial )
 
Dilatação térmica dos sólidos
Dilatação térmica dos sólidosDilatação térmica dos sólidos
Dilatação térmica dos sólidos
 
Fisica tópico 1 – termologia
Fisica tópico 1 – termologiaFisica tópico 1 – termologia
Fisica tópico 1 – termologia
 
919 Questões de Física (resolvidas)
919 Questões de Física (resolvidas)919 Questões de Física (resolvidas)
919 Questões de Física (resolvidas)
 
Dicas rec sem 1 2o.ano
Dicas rec sem 1 2o.anoDicas rec sem 1 2o.ano
Dicas rec sem 1 2o.ano
 
Trabalho de física 1ºbim13 turma 2001-2004 e 2005
Trabalho de física 1ºbim13 turma 2001-2004 e 2005Trabalho de física 1ºbim13 turma 2001-2004 e 2005
Trabalho de física 1ºbim13 turma 2001-2004 e 2005
 
1º trabalho 1º bimestre
1º trabalho 1º bimestre1º trabalho 1º bimestre
1º trabalho 1º bimestre
 
Dilatação térmica
Dilatação térmicaDilatação térmica
Dilatação térmica
 
Exercícios complementares - dilatação térmica + resolução
Exercícios complementares - dilatação térmica + resoluçãoExercícios complementares - dilatação térmica + resolução
Exercícios complementares - dilatação térmica + resolução
 
Tosco em versos
Tosco em versosTosco em versos
Tosco em versos
 
Dilatação Térmica
Dilatação TérmicaDilatação Térmica
Dilatação Térmica
 
O estudo da redação dissertativa
O estudo da redação dissertativaO estudo da redação dissertativa
O estudo da redação dissertativa
 
Exercícios sobre termologia
Exercícios sobre termologiaExercícios sobre termologia
Exercícios sobre termologia
 
Apostila 2ano presao e atividade sensivel
Apostila 2ano  presao e atividade sensivelApostila 2ano  presao e atividade sensivel
Apostila 2ano presao e atividade sensivel
 
Exercícios Livro 2 Temperatura E Escalas Termométricas
Exercícios Livro 2   Temperatura E Escalas TermométricasExercícios Livro 2   Temperatura E Escalas Termométricas
Exercícios Livro 2 Temperatura E Escalas Termométricas
 
Apostila de-fisica-2º-ano
Apostila de-fisica-2º-anoApostila de-fisica-2º-ano
Apostila de-fisica-2º-ano
 
Processos de transmissão de calor
Processos de transmissão de calorProcessos de transmissão de calor
Processos de transmissão de calor
 
Física 2º ano prof. pedro ivo - (relação entre as escalas termométricas )
Física 2º ano   prof. pedro ivo - (relação entre as escalas termométricas )Física 2º ano   prof. pedro ivo - (relação entre as escalas termométricas )
Física 2º ano prof. pedro ivo - (relação entre as escalas termométricas )
 
Termologia - I-Termometria
Termologia - I-TermometriaTermologia - I-Termometria
Termologia - I-Termometria
 

Similar a Dilatação térmica dos sólidos

Física 2º ano prof. pedro ivo - (dilatação térmica linear )
Física 2º ano   prof. pedro ivo - (dilatação térmica linear )Física 2º ano   prof. pedro ivo - (dilatação térmica linear )
Física 2º ano prof. pedro ivo - (dilatação térmica linear )
Pedro Ivo Andrade Sousa
 
Basica termo e dilatação
Basica termo e dilataçãoBasica termo e dilatação
Basica termo e dilatação
rodrigoateneu
 
Corg 2ano-temperaturaedilatao-120229183437-phpapp01
Corg 2ano-temperaturaedilatao-120229183437-phpapp01Corg 2ano-temperaturaedilatao-120229183437-phpapp01
Corg 2ano-temperaturaedilatao-120229183437-phpapp01
Paulo Souto
 
Questões para o provão do 4º bimestre(2ª série)
Questões para o provão do 4º bimestre(2ª série)Questões para o provão do 4º bimestre(2ª série)
Questões para o provão do 4º bimestre(2ª série)
Itamar Silva
 
Termologia dilatação térmica - rev
Termologia dilatação térmica - revTermologia dilatação térmica - rev
Termologia dilatação térmica - rev
Djane Borges Leal
 
Lista 1 termometria - dilatação
Lista 1   termometria - dilataçãoLista 1   termometria - dilatação
Lista 1 termometria - dilatação
Wellington Sampaio
 
Lista 12 termometria e dilata+º+úo
Lista 12 termometria e dilata+º+úoLista 12 termometria e dilata+º+úo
Lista 12 termometria e dilata+º+úo
rodrigoateneu
 

Similar a Dilatação térmica dos sólidos (20)

Física 2º ano prof. pedro ivo - (dilatação térmica linear )
Física 2º ano   prof. pedro ivo - (dilatação térmica linear )Física 2º ano   prof. pedro ivo - (dilatação térmica linear )
Física 2º ano prof. pedro ivo - (dilatação térmica linear )
 
Dilatação
DilataçãoDilatação
Dilatação
 
Amanda
AmandaAmanda
Amanda
 
Lista de-dilatação-termica
Lista de-dilatação-termicaLista de-dilatação-termica
Lista de-dilatação-termica
 
Dilatacao
DilatacaoDilatacao
Dilatacao
 
Apostila física 1serie
Apostila física 1serieApostila física 1serie
Apostila física 1serie
 
Basica termo e dilatação
Basica termo e dilataçãoBasica termo e dilatação
Basica termo e dilatação
 
Corg 2ano-temperaturaedilatao-120229183437-phpapp01
Corg 2ano-temperaturaedilatao-120229183437-phpapp01Corg 2ano-temperaturaedilatao-120229183437-phpapp01
Corg 2ano-temperaturaedilatao-120229183437-phpapp01
 
Questões para o provão do 4º bimestre(2ª série)
Questões para o provão do 4º bimestre(2ª série)Questões para o provão do 4º bimestre(2ª série)
Questões para o provão do 4º bimestre(2ª série)
 
Expansão térmica e suas aplicações na engenharia
Expansão térmica e suas aplicações na engenhariaExpansão térmica e suas aplicações na engenharia
Expansão térmica e suas aplicações na engenharia
 
Dilatacao
DilatacaoDilatacao
Dilatacao
 
Termologia dilatação térmica - rev
Termologia dilatação térmica - revTermologia dilatação térmica - rev
Termologia dilatação térmica - rev
 
Aula de dilatação
Aula de  dilataçãoAula de  dilatação
Aula de dilatação
 
Lista 1 termometria - dilatação
Lista 1   termometria - dilataçãoLista 1   termometria - dilatação
Lista 1 termometria - dilatação
 
Dilatacao linear
Dilatacao linearDilatacao linear
Dilatacao linear
 
Lista 12 termometria e dilata+º+úo
Lista 12 termometria e dilata+º+úoLista 12 termometria e dilata+º+úo
Lista 12 termometria e dilata+º+úo
 
Fisica.1.recuperação paralela .doc aluno
Fisica.1.recuperação paralela .doc alunoFisica.1.recuperação paralela .doc aluno
Fisica.1.recuperação paralela .doc aluno
 
Apostila fisica2
Apostila fisica2Apostila fisica2
Apostila fisica2
 
Roz04
Roz04Roz04
Roz04
 
Prova 2 tri_1
Prova 2 tri_1Prova 2 tri_1
Prova 2 tri_1
 

Más de O mundo da FÍSICA

3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
O mundo da FÍSICA
 
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
O mundo da FÍSICA
 
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
O mundo da FÍSICA
 
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
O mundo da FÍSICA
 
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
O mundo da FÍSICA
 
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
O mundo da FÍSICA
 
Exercícios extras_calorimetria
Exercícios extras_calorimetriaExercícios extras_calorimetria
Exercícios extras_calorimetria
O mundo da FÍSICA
 
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
O mundo da FÍSICA
 
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
O mundo da FÍSICA
 
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
O mundo da FÍSICA
 
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
O mundo da FÍSICA
 
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
O mundo da FÍSICA
 
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
O mundo da FÍSICA
 
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
O mundo da FÍSICA
 

Más de O mundo da FÍSICA (20)

3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo II_3° ano
 
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_3° ano
 
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
 
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
3° etapa_3° avaliação_Tipo I_2° ano
 
Potência e energia
Potência e energiaPotência e energia
Potência e energia
 
Espelho planos
Espelho planosEspelho planos
Espelho planos
 
Reflexão da luz
Reflexão da luzReflexão da luz
Reflexão da luz
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
3° Etapa_2° Avaliação Simulado_3° Ano
 
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
3° Etapa_2° Avaliação_Simulado_2° Ano
 
Associação de resistores
Associação de resistoresAssociação de resistores
Associação de resistores
 
Exercícios extras_calorimetria
Exercícios extras_calorimetriaExercícios extras_calorimetria
Exercícios extras_calorimetria
 
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
3° Bimestre_2° Avaliação_1° ano_A_B_C
 
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
3° Bimestre_2° Avaliação_2° ano EJA_AM
 
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
3° Bimestre_2° Avaliação_3° ano_A_B
 
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_2° Avaliação_3° Ano EJA_AM_BM
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo II_3° Ano
 
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
3° Eetapa_1° Avaliação_Tipo I_3° Ano
 
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
3° Etapa_1° Avaliação_Tipo II_2° Ano
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 

Último (20)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Dilatação térmica dos sólidos

  • 1. 20 DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS Todos os corpos, quando aquecidos, apresentam dilatação térmica decorrente do aumento da vibração de suas partículas. A dilatação dos sólidos será classifica como linear, superficial ou volumétrica, apenas para facilitar a compreensão do fenômeno, quando o objeto é analisado em dimensões separadas. DILATAÇÃO LINEAR DOS SÓLIDOS É classificada como linear por que apenas uma das dimensões (o comprimento), apresenta alteração considerável quando o corpo e submetido a variações de temperatura. Demonstra-se através de experimentos que a dilatação linear depende do comprimento inicial Lo do objeto, do material de que ele é feito e da variação da temperatura ∆T. Equacionando, temos: ∆L = LO . α . L = LO (1 +α∆T) A constante de proporcionalidade α que comparece nessa equação, que traduz a lei da dilatação linear, é denominada coeficiente de dilatação linear do material. Notamos que a unidade do coeficiente de dilatação linear é o inverso da unidade de variação de temperatura, 1/°C = °C-1 , denominada grau Celsius recíproco. Tabela com valores de coeficiente de dilatação linear de alguns materiais Material α (10-5 °C-1 ) Material α (10-5 °C-1 ) Chumbo 2,9 Ferro 1,18 Zinco 2,5 Platina 0,9 Alumínio 2,2 Vidro comum 0,9 Latão 2,0 Vidro pirex 0,3 Cobre 1,7 Ouro 1,5 Aço 1,2 Concreto 1,2 DILATAÇÃO SUPERFICIAL DOS SÓLIDOS Quando falamos na dilatação superficial, supomos que a dilatação ocorre em duas (o comprimento e a largura) dimensões do corpo e, nesse caso, se a temperatura de um sólido varia, consequentemente a área de sua superfície também varia. A expressão matemática da dilatação superficial é análoga à da dilatação linear, com mudança apenas no coeficiente de dilatação do material: ∆A = AO . β . ∆T A = AO (1 +β∆T) β = 2α β = coeficiente de dilatação superficial Prof. Thiago Miranda o-mundo-da- fisica.blogspot.com Lo L ∆L = L - Lo To T ∆A = A - Ao To Ao T A
  • 2. 21 DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS SÓLIDOS Ocorre quando todas as dimensões (o comprimento, a largura e a altura) do sólido sofrem dilatações após o aquecimento. A expressão matemática é análoga às anteriores, seguindo a lógica do processo. ∆V = VO . γ . ∆T V = VO (1 +γ∆T) γ = 3α γ = coeficiente de dilatação volumétrica OBSERVAÇÕES 1ª – Tendo em vista que o coeficiente de dilatação superficial β é o dobro do coeficiente de dilatação linear α (β = 2α) e que o coeficiente de dilatação volumétrica γ é o triplo do coeficiente de dilatação linear α (γ = 3α), podemos relacionar os três coeficientes do seguinte modo: α = β = γ 1 2 3 2ª – Há materiais que apresentam valores elevados para os coeficientes de dilatação, como a maioria dos metais. Outros possuem coeficientes de dilatação pequenos, tendo por isso aplicações práticas, como o vidro “pirex”, cujo coeficiente de dilatação, bem menor que o vidro comum, faz com que esse material suporte grandes variações de temperatura sem sofrer rachaduras ou trincamentos. Existem ainda materiais com coeficientes de dilatação negativo, como a borracha vulcanizada. Tais materiais se contraem quando a temperatura aumenta. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. Qual o aumento de comprimento que sofre uma extensão de trilhos de ferro com 1000 m ao passar de 0o C para 40o C, sabendo-se que o coeficiente de dilatação linear do ferro é 12.10-6 o C-1 ? 02. Um cano de cobre de 4 m a 20o C é aquecido até 80o C. Dado α do cobre igual a 17.10-6 o C-1 , de quanto aumentou o comprimento do cano? 03. O comprimento de um fio de alumínio é de 30 m, a 20o C. Sabendo-se que o fio é aquecido até 60o C e que o coeficiente de dilatação linear do alumínio é de 24.10-6 o C-1 , determine a variação no comprimento do fio. 04. Uma barra de ferro tem, a 20o C, um comprimento igual a 300 cm. O coeficiente de dilatação linear do ferro vale 12.10-6 o C-1 . Determine o comprimento da barra a 120o C. 05. Um tubo de ferro, α = 12.10-6 o C-1 , tem 10 m a -20o C. Ele foi aquecido até 80o C. Calcule o comprimento a final do tubo. 06. Uma barra de determinada substância é aquecida de 20o C para 220o C. Seu comprimento à temperatura de 20o C é de 5,000 cm e à temperatura de 220o C é de 5,002 cm. Determine o coeficiente de dilatação linear da substância. 07. Uma chapa de zinco tem área de 8 cm2 a 20o C. Calcule a sua área a 120o C. Dado: βzinco = 52. 10-6 o C-1 . Prof. Thiago Miranda o-mundo-da- fisica.blogspot.com ∆V = V - Vo To Vo T V
  • 3. 22 08. Uma chapa de chumbo tem área de 900 cm2 a 10o C. Determine a área de sua superfície a 60o C. O coeficiente de dilatação superficial do chumbo vale 54. 10-6 o C-1 . 09. Uma chapa de alumínio, β= 48.10-6 o C-1 , tem área de 2 m2 a 10o C. Calcule a variação de sua área entre 10o C e 110o C. 10. A variação da área de uma chapa é 0,04 cm2 , quando a temperatura passa de 0o C para 200o C. Se a área inicial da chapa era 100 cm2 , determine o coeficiente de dilatação superficial da chapa. 11. Um petroleiro recebe uma carga 107 barris de petróleo no Golfo Pérsico, a uma temperatura de 50o C. Qual a perda em barris, por efeito de contração térmica, que esta carga apresenta quando á descarregada no Brasil, a uma temperatura de 10o C? Dado: γpetróleo = 10-3 o C-1 . 12. Ao ser aquecido de 10o C para 210o C, o volume de um corpo sólido aumenta 0,02 cm3 . Se o volume do corpo a 10o C era 100 cm3 , determine os coeficientes de dilatação volumétrica e linear do material que constitui o corpo. 13. Num bar, dois copos se encaixaram de tal forma que o balconista não consegue retirar um de dentro do outro. Mergulhando o copo de baixo em água quente, os corpos se soltaram. Por quê? 14. Explique por que um copo de vidro comum provavelmente se quebrará se você o encher parcialmente com água fervendo. 15. Ao colocar um fio de cobre entre dois postes, num dia de verão, um eletricista não deve deixá-lo muito esticado. Por quê? 16. Como se pode comprovar a dilatação linear de um sólido? 17. Um pino deve se ajustar ao orifício de uma placa à temperatura de 20o C. No entanto, verifica-se que o orifício é pequeno para receber o pino. Que procedimentos podem permitir que o pino se ajuste ao orifício? 18. Tendo enchido completamente o tanque de gasolina de seu carro, uma pessoa deixou o automóvel estacionado ao sol. Depois de um certo tempo, verificou que, em virtude da elevação da temperatura, uma certa quantidade de gasolina havia entornado. a) O tanque de gasolina dilatou? b) A quantidade que entornou representa a dilatação real que a gasolina sofreu? 19. Um edifício com estrutura de aço recebe sol pela manhã em uma de suas faces. Então: a) o edifício se inclina na direção do sol; b) o edifício se inclina na direção oposta à do sol; c) o edifício não se inclina, pois o projeto no mesmo foram levados em conta estes fatores; d) o edifício não se inclina pois os dois lados inclinam de modo a haver compensação; 20. Para se ligar estruturas em prédios usa-se a técnica de rebitagem. Para se colocar os rebites é preferível que: a) eles estejam à mesma temperatura da chapa; b) eles estejam à temperatura superior a da chapa, geralmente aquecidos ao rubro; c) eles estejam resfriados a temperaturas abaixo da da chapa; d) qualquer das possibilidades acima ocorra, desde que fiquem bem colocados; 21. Um motorista de caminhão costuma passar sob um conjunto de cabos de alta tensão, em dias frios, sem maiores problemas, porém com pequena folga. Num dia quente, ao passar por baixo dos fios, estes prenderam-se na carroceria do caminhão. Isto ocorreu porque: a) o motorista distraiu-se; b) os pneus aumentaram de volume elevando a carroceria do caminhão; c) os postes de sustentação sofreram uma dilatação negativa; d) os fios aumentaram o comprimento por dilatação térmica, abaixando assim a altura; 22. A densidade de um sólido: Prof. Thiago Miranda o-mundo-da- fisica.blogspot.com
  • 4. 23 a) aumenta quando a temperatura aumenta; b) não varia com a temperatura, pois a massa é constante; c) diminui quando a temperatura diminui; d) diminui quando a temperatura aumenta; 23. Uma régua metálica aferida a 20º C é utilizada para medir uma barra a 0º C. O comprimento lido será: a) maior que o real; b) menor que o real: c) o real; d) depende da relação entre os coeficientes de dilatação linear da barra e da régua; 24. Considere um líquido preenchendo totalmente um recipiente aberto. Sabe-se que o coeficiente de dilatação real do líquido é igual ao coeficiente de dilatação do frasco. Ao aquecermos o conjunto observamos que: a) o líquido se derramará; b) o nível do líquido permanecerá constante; c) o nível do líquido diminuirá; d) nada se pode concluir; 25. Um ferro elétrico automático mantém praticamente fixa a sua temperatura. Quando ela se eleva, o ferro elétrico desliga-se automaticamente, voltando a ligar se a temperatura cair além de certo valor. Isto se justifica, pois no seu interior encontramos um: a) termômetro clínico; b) anemômetro; c) pirômetro; d) termostato; 26. Aquecendo-se o ar, suas moléculas: a) nada sofrem; b) vibram menos; c) se aproximam; d) vibram mais e se afastam; 27. Uma chapa de ferro com um furo central é aquecida. Você diria que: a) a chapa e o furo tendem a diminuir; b) a chapa aumenta e o furo diminui; c) a chapa e o furo aumentam; d) o furo permanece constante e a chapa aumenta; 28. A distância entre dois pedaços de trilhos consecutivos em uma estrada de ferro é: a) menor no inverno; b) praticamente constante; c) maior no inverno; d) maior no verão. 29. Um pino deve se ajustar ao orifício de uma placa que está na temperatura de 20o C. No entanto, verifica-se que o orifício é pequeno para receber o pino. Que procedimentos podem permitir que o pino se ajuste ao orifício? a) aquecer o pino; b) esfriar a placa; c) colocar o pino numa geladeira; d) nenhuma das anteriores; 30. Ao colocar um fio de cobre entre dois postes, num dia de verão, um eletricista deve: a) deixá-lo muito esticado; b) deixá-lo pouco esticado; c) é indiferente se pouco ou muito esticado; d) nenhuma das anteriores; 31. Quando você tem dificuldade para retirar a tampa metálica de vidros de conserva, deve: a) colocá-la em água fria; Prof. Thiago Miranda o-mundo-da- fisica.blogspot.com
  • 5. 24 b) bater na tampa com um martelo; c) aquecer a tampa; d) colocar o vidro na água quente; 32. Coloca-se água quente num copo de vidro comum e noutro de vidro pirex. O vidro comum trinca com maior facilidade que o vidro pirex porque: a) o calor específico do pirex é menor que o do vidro comum; b) o calor específico do pirex é maior que o do vidro comum; c) a variação de temperatura no vidro comum é maior; d) o coeficiente de dilatação do vidro comum é maior que o do vidro pirex; e) o coeficiente de dilatação do vidro comum é menor que o do vidro pirex; 33. Quando um frasco completamente cheio de líquido é aquecido, este transborda um pouco. O volume do líquido transbordado mede: a) a dilatação absoluta do líquido; b) a dilatação absoluta do frasco; c) a dilatação aparente do frasco; d) a dilatação aparente do líquido; e) a dilatação do frasco mais a do líquido; 34. A variação do comprimento de uma barra metálica é: a) diretamente proporcional à variação de temperatura; b) diretamente proporcional à temperatura absoluta da barra; c) inversamente proporcional à variação de temperatura; d) inversamente proporcional ao quadrado da variação da temperatura; 35. A dilatação térmica por aquecimento: a) provoca aumento de massa de um corpo; b) ocorre somente nos sólidos; c) diminui a densidade do material; d) não ocorre para os líquidos; 36. Em um termômetro de mercúrio, o vidro dilata: a) tanto quanto o mercúrio; b) menos que o mercúrio; c) mais que o mercúrio; d) o vidro não sofre dilatação; Gabarito Prof. Thiago Miranda o-mundo-da- fisica.blogspot.com
  • 6. 25 01. Lo = 1000 m To = 0 °C α = 12 . 10-6 °C-1 T = 40 °C ∆T = 40 – 0 = 40 °C ∆L = 1000 . 12 . 10-6 . 40 ∆L = 480000 . 10-6 ∆L = 0,48 m ∆L = 48 cm 02. Lo = 4 m To = 20 °C α = 17 . 10-6 °C-1 T = 80 °C ∆T = 80 – 20 = 60 °C ∆L = 4 . 17 . 10-6 . 60 ∆L = 4080 . 10-6 ∆L = 0,00408 m ∆L = 0,408 cm 03. Lo = 30 m To = 20 °C α = 24 . 10-6 °C-1 T = 60 °C ∆T = 60 – 20 = 40 °C ∆L = 30 . 24 . 10-6 . 40 ∆L = 28800 . 10-6 ∆L = 0,0288 m ∆L = 2,88 cm 04. Lo = 300 cm To = 20 °C α = 12 . 10-6 °C-1 T = 120 °C ∆T = 120 – 20 = 100 °C ∆L = 300 . 12 . 10-6 . 100 ∆L = 360000 . 10-6 ∆L = 0,36 cm 0,36 = L – 300 L = 0,36 + 300 L = 300,36 cm 05. Lo = 10 m To = 20 °C α = 12 . 10-6 °C-1 T = 80 °C ∆T = 80 – 20 = 60 °C ∆L = 10 . 12 . 10-6 . 60 ∆L = 12000 . 10-6 ∆L = 0,012 m 0,012 = L – 10 L = 10 +0,012 L = 10,012 m 06. Lo = 5 cm To = 20 °C L = 5,002 cm T = 220 °C ∆T = 220 – 20 = 200 °C ∆L = 5,002 – 5 = 0,002 cm 0,002 = 5 . α . 200 0,002 = 1000α α = 0,002 1000 α = 0,000002 α = 2 . 10-6 °C-1 07. Ao = 8 cm2 To = 20 °C T= 120 °C β = 52 . 10-6 °C-1 ∆T = 120 – 20 = 100°C ∆A = 8 . 52 . 10-6 . 100 ∆A = 41600 . 10-6 ∆A = 0,0416 cm2 0,0416 = A – 8 A = 8 + 0,0416 A = 8,0416 cm2 08. Ao = 900 cm2 To = 10 °C T= 60 °C β = 54 . 10-6 °C-1 ∆T = 60 – 10 = 50°C ∆A = 900 . 54 . 10-6 . 50 ∆A = 2430000 . 10-6 ∆A = 2,43 cm2 2,43 = A – 900 A = 900 + 2,43 A = 902,43 cm2 Prof. Thiago Miranda o-mundo-da- fisica.blogspot.com
  • 7. 26 09. Ao = 2 m2 To = 10 °C T= 110 °C β = 48 . 10-6 °C-1 ∆T = 110 – 10 = 100°C ∆A = 2 . 48 . 10-6 . 100 ∆A = 9600 . 10-6 ∆A = 0,0096 cm2 10. ∆A = 0,04 cm2 Ao = 100 cm2 To = 0 °C T= 200 °C ∆T = 200 – 0 = 200°C 0,04 = 100 . β . 200 0,04 = 20000β β = 0,04 . 20000 β = 0,000002 β = 2 . 10-6 °C-1 11. Vo = 107 barris To = 50 °C T= 10 °C γ = 10-3 °C-1 ∆T = 10 – 50 = - 40°C ∆V = 107 . 10-3 . (- 40) ∆V = - 4 . 105 barris - 4 . 105 = V - 107 V = - 4 . 105 + 107 V = - 4 . 105 + 100 . 105 V = 96 . 105 V = 9,4 . 106 barris 12. Vo = 100 cm3 ∆V = 0,02 cm3 To = 10 °C T= 210 °C ∆T = 210 – 10 = 200°C 0,02 = 100 . γ . 200 0,02 = 20000γ γ = 0,002 . 20000 γ = 0,000001 γ = 1 . 10-6 °C-1 γ = 3α α = γ = 1 . 10-6 3 3 α = 0,3 . 10-6 α = 3 . 10-7 °C-1 13. Mergulhando o corpo de baixo em água quente, os copos se soltaram. Ao entrar em contato com o calor a matéria dos corpos expandiu suas partículas resultando na soltura. 14. Por que a temperatura da água fervendo dilatará as moléculas do material vidro, e essas terão que se expandir, porém o material é sólido, e sem espaço, o que gera a quebra do copo. 15. Por que tudo que se esquenta, tende a aumentar de tamanho, num dia de verão, esta muito quente. O calor do sol irá aquecer os fios, que irão precisar de espaço para aumentar de tamanho, logo no devem ser instalados esticadamente, senão não teriam espaço para crescer. 16. A dilatação linear corresponde ao aumento do comprimento dos corpos quando aquecidos. Se você puder observar uma ferrovia antiga vai notar que, ao longo do mesmo trilho, há um pequeno intervalo, de espaços a espaços. Isso é necessário para evitar que a dilatação térmica deforme os trilhos. Nas ferrovias mais modernas, assim como nos trilhos dos metrôs das grandes cidades, não existe esse intervalo, pois atualmente são utilizadas técnicas de engenharia capazes de impedir que os efeitos da dilatação linear se manifestem. Uma delas é a fixação rígida dos trilhos no solo, utilizando-se dormentes de concreto. 17. Esquentar a placa que recebera o pino ou resfriar o pino. 18 a) Sim. b) Não. Tanque e gasolina dilatam. Como o coeficiente de dilatação linear da gasolina é maior do que o tanque ela dilatará mais. É por isto que entorna. E como ambos dilatam então a quantidade que entornou não representa a dilatação real que a gasolina sofreu: a dilatação real será dada pela soma das dilatações do volume entornado e do tanque de gasolina. Prof. Thiago Miranda o-mundo-da- fisica.blogspot.com
  • 8. 27 19. b 20. c 21. d 22. d 23. a 24. b 25. d 26. d 27. c 28. c 29. c 30. d 31. c 32. d 33. d 34. a 35. c 36. b Prof. Thiago Miranda o-mundo-da- fisica.blogspot.com