SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 6
Descargar para leer sin conexión
Crises do Capitalismo
 Destacam-se   na evolução global do século XIX (trend secular), três
tipos de oscilações:
1. Ciclo de Kitchlin – pequenos ciclos em que as oscilações se fazem
    por curtos intervalos de tempo (três a cinco anos).

2. Ciclo de Juglar – as oscilações ocorrem em períodos de tempo um
   pouco mas alargados (de seis a dez anos) e, geralmente, abarcam
   picos de expansão ou depressão.

3. Ciclos de Kondratieff – as oscilações ocorrem em períodos de tmpo
   bastante mais alargados (cinquenta a sessenta anos) e, também
   nestes ciclos constatamos tendências de expansão e / ou
   depressão (fases A e B).
Crises do Capitalismo
                           Crescimento económico




                         Abundância dos produtos
                              Baixa dos preços
                   Melhoria das condições de vida material




                 Crises de crescimento ou de superprodução

         (cíclicas e de grandes repercussões, desestabilizaram a vida social
e política, levando alguns governos a alterarem os regimes económicos de então)
Crises do Capitalismo
• Flutuações de mercado no comportamento da produção, dos
  preços, do emprego, dos salários e dos lucros
• Produção excedentária que o consumo não absorvia
• Não intervenção do Estado na economia: livre concorrência
• Economia entregue a particulares: industriais, comerciantes e
  financeiros. Estimulavam a produção para colocar os seus
  produtos em vantagem (através da modernização de modelos
  e materiais e do aperfeiçoamento do processo de fabrico) de
  tal modo, que chegavam a adiantar-se à procura prevista.
Crises do Capitalismo
• A abundância de oferta relativamente à procura que levou à descida dos
  preços provocando risco de falência nas empresas, fazendo com que os
  produtores destruíssem os stocks armazenados numa tentativa de
  equilibrar a oferta e a procura

• O abaixamento das vendas e preços, o que impedia o retorno do capital
  investido, levando os industriais a fazer cortes de despesas através do
  desemprego, da descida dos salários, da diminuição dos horários, do
  subemprego (agravando a situação dos trabalhadores, agravava também a
  crise) e dos cortes em energia e matérias-primas (levando a crise a outros
  sectores, devido às relações de dependência que as empresas mantinham
  com o mercado)

• Quando a crise se prolongava, restava às empresas: recorrer ao crédito
  (endividando-se), fechar as fábricas ou abrir falência (desempregando
  todos os assalariados), deixarem-se absorver pelas grandes empresas ou
  associarem-se a elas (provocando a concentração industrial)
Crises do Capitalismo

                                        Lock-out
                                       temporário
  Procura de inovação técnica         das empresas                    Desenvolvimento
  para as maiores empresas                                            do crédito




                                       As crises de
                                      superproduçã
                       Adopção do
                                             o         Destruição
                      proteccionism
                                      necessitaram    voluntária de
                      o económico e
                                            de           stocks
                           fiscal
                                       mecanismos
                                       de resposta

Intervenção do Estado na
economia e moderação do
liberalismo                                                             (…)
                                      Concentraçã
                                      o industrial
                                      monopolista
Crises do Capitalismo
                                                     Revolução Industrial


                                 Novo modo de produção: industrial e capitalista (maquinofactura)




     Possuía instalações próprias (fábrica), mecanizou e racionalizou a produção, separou capital e trabalho, produziu em função
                                              do lucro pela produção e consumo em massa


                                                            Resultou de:


    Condições económicas propícias que impuseram às empresas a necessidade de aumentar a produção de modo a rentabilizar e
                                                    vencer a concorrência


                                                         O que levou a:
        Concentração das unidades fabris e produção industrial, apoiadas pelo capitalismo financeiro. Muitas das indústrias
                                              tornaram-se em sociedades por acções.
Algumas das concentrações industriais manifestaram tendências monopolistas de controlo de mercado (concentrações verticais e
                                                           horizontais)


            Ocorreram no entanto crises de superprodução, geradas por uma produção descontrolada, sem escoamento.


      Os Estados são obrigados a rever as suas políticas económicas liberalistas, têm mais intervenção na economia e adoptam
                                                       medidas proteccionistas.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Sociedade do séc.XIX
Sociedade do séc.XIXSociedade do séc.XIX
Sociedade do séc.XIXMaria Gomes
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunosVítor Santos
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasRaffaella Ergün
 
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da DemocraciaPortugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democraciahome
 
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunosVítor Santos
 
Implantação do Marxismo-Leninismo na Rússia
Implantação do Marxismo-Leninismo na RússiaImplantação do Marxismo-Leninismo na Rússia
Implantação do Marxismo-Leninismo na Rússiahome
 
O novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicoO novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
 
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundoVítor Santos
 
Crise 1929
Crise 1929Crise 1929
Crise 1929Rui Neto
 
Historia a-12-ano-resumo
Historia a-12-ano-resumoHistoria a-12-ano-resumo
Historia a-12-ano-resumoEscoladocs
 
Liberalismo em portugal
Liberalismo em portugalLiberalismo em portugal
Liberalismo em portugalcattonia
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regimecattonia
 
Mundo comunista
Mundo comunistaMundo comunista
Mundo comunistahome
 
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependenteVítor Santos
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentosVítor Santos
 
A construção do modelo soviético
A construção do modelo soviéticoA construção do modelo soviético
A construção do modelo soviéticoCarlos Vieira
 

La actualidad más candente (20)

11 ha m4 u3 2
11 ha m4 u3 211 ha m4 u3 2
11 ha m4 u3 2
 
Sociedade do séc.XIX
Sociedade do séc.XIXSociedade do séc.XIX
Sociedade do séc.XIX
 
11 ha m5 u4
11 ha m5 u411 ha m5 u4
11 ha m5 u4
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
 
Portugal
PortugalPortugal
Portugal
 
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da DemocraciaPortugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
 
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
 
11 ha m4 u3 3
11 ha m4 u3 311 ha m4 u3 3
11 ha m4 u3 3
 
Implantação do Marxismo-Leninismo na Rússia
Implantação do Marxismo-Leninismo na RússiaImplantação do Marxismo-Leninismo na Rússia
Implantação do Marxismo-Leninismo na Rússia
 
O novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicoO novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomico
 
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo
6 01 as transformacoes economicas na europa e no mundo
 
Crise 1929
Crise 1929Crise 1929
Crise 1929
 
Historia a-12-ano-resumo
Historia a-12-ano-resumoHistoria a-12-ano-resumo
Historia a-12-ano-resumo
 
Liberalismo em portugal
Liberalismo em portugalLiberalismo em portugal
Liberalismo em portugal
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
Mundo comunista
Mundo comunistaMundo comunista
Mundo comunista
 
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependente
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
 
A construção do modelo soviético
A construção do modelo soviéticoA construção do modelo soviético
A construção do modelo soviético
 

Similar a Crises Do Capitalismo

1ª e 2ª aulas o que é macroeconomia
1ª e 2ª aulas o que é macroeconomia1ª e 2ª aulas o que é macroeconomia
1ª e 2ª aulas o que é macroeconomiaCintia Andrade
 
A perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismo
A perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismoA perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismo
A perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismoRicardo Ruiz
 
Ciclos econômicos
Ciclos econômicosCiclos econômicos
Ciclos econômicosDelza
 
Crise de 29
Crise de 29Crise de 29
Crise de 29CSD
 
Sustentabilidade global e a destruição criativa das Indústrias
Sustentabilidade global e a destruição criativa das IndústriasSustentabilidade global e a destruição criativa das Indústrias
Sustentabilidade global e a destruição criativa das Indústrias Maximiliano Barroso Bonfá
 
Trabalho e sistemas de organizacao do trabalho
Trabalho e sistemas de organizacao do trabalhoTrabalho e sistemas de organizacao do trabalho
Trabalho e sistemas de organizacao do trabalhoElbaborgess
 
Concentração monopolista
Concentração monopolistaConcentração monopolista
Concentração monopolistaDaniel Machavela
 
A Crise e a Destruição Criativa
A Crise e a Destruição CriativaA Crise e a Destruição Criativa
A Crise e a Destruição Criativajralvarez
 
Mercado de massa
Mercado de massaMercado de massa
Mercado de massareupert
 
Gestão e economia
Gestão e economiaGestão e economia
Gestão e economiacattonia
 

Similar a Crises Do Capitalismo (20)

1ª e 2ª aulas o que é macroeconomia
1ª e 2ª aulas o que é macroeconomia1ª e 2ª aulas o que é macroeconomia
1ª e 2ª aulas o que é macroeconomia
 
A perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismo
A perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismoA perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismo
A perspectiva econômica do fenômeno do empreendedorismo
 
Ciclos econômicos
Ciclos econômicosCiclos econômicos
Ciclos econômicos
 
Crise de 29
Crise de 29Crise de 29
Crise de 29
 
Sustentabilidade global e a destruição criativa das Indústrias
Sustentabilidade global e a destruição criativa das IndústriasSustentabilidade global e a destruição criativa das Indústrias
Sustentabilidade global e a destruição criativa das Indústrias
 
Trabalho e sistemas de organizacao do trabalho
Trabalho e sistemas de organizacao do trabalhoTrabalho e sistemas de organizacao do trabalho
Trabalho e sistemas de organizacao do trabalho
 
Crise 1
Crise 1Crise 1
Crise 1
 
Concentração monopolista
Concentração monopolistaConcentração monopolista
Concentração monopolista
 
Crise 1929
Crise 1929Crise 1929
Crise 1929
 
Modelos econômicos
Modelos econômicosModelos econômicos
Modelos econômicos
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
A Crise e a Destruição Criativa
A Crise e a Destruição CriativaA Crise e a Destruição Criativa
A Crise e a Destruição Criativa
 
Garcia
GarciaGarcia
Garcia
 
Mercado de massa
Mercado de massaMercado de massa
Mercado de massa
 
Crise de 1929
Crise de 1929Crise de 1929
Crise de 1929
 
A.0. funcoes fiscais
A.0. funcoes fiscaisA.0. funcoes fiscais
A.0. funcoes fiscais
 
Eco6
Eco6Eco6
Eco6
 
Resenha hart
Resenha hartResenha hart
Resenha hart
 
Mercado Internacional E Multilateralr
Mercado Internacional E MultilateralrMercado Internacional E Multilateralr
Mercado Internacional E Multilateralr
 
Gestão e economia
Gestão e economiaGestão e economia
Gestão e economia
 

Más de Maria Flora Sousa Douteiro (14)

Tema h1 1ª parte
Tema h1   1ª parteTema h1   1ª parte
Tema h1 1ª parte
 
Totalitarismos
TotalitarismosTotalitarismos
Totalitarismos
 
Centenário república
Centenário repúblicaCentenário república
Centenário república
 
RevoluçãO Russa
RevoluçãO RussaRevoluçãO Russa
RevoluçãO Russa
 
Idade MéDia Pp
Idade MéDia PpIdade MéDia Pp
Idade MéDia Pp
 
Arte GóTica
Arte GóTicaArte GóTica
Arte GóTica
 
A Reconquista Cristã Pp
A Reconquista Cristã PpA Reconquista Cristã Pp
A Reconquista Cristã Pp
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
RevoluçãO Francesa
RevoluçãO FrancesaRevoluçãO Francesa
RevoluçãO Francesa
 
Arte Renascentista Pp
Arte Renascentista PpArte Renascentista Pp
Arte Renascentista Pp
 
Imperialismo1
Imperialismo1Imperialismo1
Imperialismo1
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
RevoluçõEs Liberais
RevoluçõEs LiberaisRevoluçõEs Liberais
RevoluçõEs Liberais
 
Sandro Botticelli
Sandro BotticelliSandro Botticelli
Sandro Botticelli
 

Último

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 

Crises Do Capitalismo

  • 1. Crises do Capitalismo  Destacam-se na evolução global do século XIX (trend secular), três tipos de oscilações: 1. Ciclo de Kitchlin – pequenos ciclos em que as oscilações se fazem por curtos intervalos de tempo (três a cinco anos). 2. Ciclo de Juglar – as oscilações ocorrem em períodos de tempo um pouco mas alargados (de seis a dez anos) e, geralmente, abarcam picos de expansão ou depressão. 3. Ciclos de Kondratieff – as oscilações ocorrem em períodos de tmpo bastante mais alargados (cinquenta a sessenta anos) e, também nestes ciclos constatamos tendências de expansão e / ou depressão (fases A e B).
  • 2. Crises do Capitalismo Crescimento económico Abundância dos produtos Baixa dos preços Melhoria das condições de vida material Crises de crescimento ou de superprodução (cíclicas e de grandes repercussões, desestabilizaram a vida social e política, levando alguns governos a alterarem os regimes económicos de então)
  • 3. Crises do Capitalismo • Flutuações de mercado no comportamento da produção, dos preços, do emprego, dos salários e dos lucros • Produção excedentária que o consumo não absorvia • Não intervenção do Estado na economia: livre concorrência • Economia entregue a particulares: industriais, comerciantes e financeiros. Estimulavam a produção para colocar os seus produtos em vantagem (através da modernização de modelos e materiais e do aperfeiçoamento do processo de fabrico) de tal modo, que chegavam a adiantar-se à procura prevista.
  • 4. Crises do Capitalismo • A abundância de oferta relativamente à procura que levou à descida dos preços provocando risco de falência nas empresas, fazendo com que os produtores destruíssem os stocks armazenados numa tentativa de equilibrar a oferta e a procura • O abaixamento das vendas e preços, o que impedia o retorno do capital investido, levando os industriais a fazer cortes de despesas através do desemprego, da descida dos salários, da diminuição dos horários, do subemprego (agravando a situação dos trabalhadores, agravava também a crise) e dos cortes em energia e matérias-primas (levando a crise a outros sectores, devido às relações de dependência que as empresas mantinham com o mercado) • Quando a crise se prolongava, restava às empresas: recorrer ao crédito (endividando-se), fechar as fábricas ou abrir falência (desempregando todos os assalariados), deixarem-se absorver pelas grandes empresas ou associarem-se a elas (provocando a concentração industrial)
  • 5. Crises do Capitalismo Lock-out temporário Procura de inovação técnica das empresas Desenvolvimento para as maiores empresas do crédito As crises de superproduçã Adopção do o Destruição proteccionism necessitaram voluntária de o económico e de stocks fiscal mecanismos de resposta Intervenção do Estado na economia e moderação do liberalismo (…) Concentraçã o industrial monopolista
  • 6. Crises do Capitalismo Revolução Industrial Novo modo de produção: industrial e capitalista (maquinofactura) Possuía instalações próprias (fábrica), mecanizou e racionalizou a produção, separou capital e trabalho, produziu em função do lucro pela produção e consumo em massa Resultou de: Condições económicas propícias que impuseram às empresas a necessidade de aumentar a produção de modo a rentabilizar e vencer a concorrência O que levou a: Concentração das unidades fabris e produção industrial, apoiadas pelo capitalismo financeiro. Muitas das indústrias tornaram-se em sociedades por acções. Algumas das concentrações industriais manifestaram tendências monopolistas de controlo de mercado (concentrações verticais e horizontais) Ocorreram no entanto crises de superprodução, geradas por uma produção descontrolada, sem escoamento. Os Estados são obrigados a rever as suas políticas económicas liberalistas, têm mais intervenção na economia e adoptam medidas proteccionistas.