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Infecção do
Trato Urinário
na Gravidez
Introdução e Fisiopatogenia
Trabalho realizado por:
Francisco Doria
Laís Cole
Antônio Rodrigo Santarém
INTRODUÇÃO
 O Trato

Urinário
INTRODUÇÃO
 Definição


“A infecção do trato urinário (ITU) caracteriza-se pela
invasão e multiplicação de micro-organismos nos rins e nas
vias urinárias.”




“... abrange uma variedade de entidades clínicas, incluindo bacteriúria
assintomática (BUA), cistite, prostatite e pielonefrite”




(FIGUEIRÓ-FILHO, et.al – 2009)

(HARRISON MEDICINA INTERNA – 18ª Ed)

“ ... presença e replicação de bactérias no trato urinário, provocando danos
aos tecidos do sistema urinário. No entanto, durante a gravidez, o
entendimento desta definição deve ser ampliado, considerando-se os riscos
potenciais de complicações decorrentes da bacteriúria assintomática (BA)”


(DUARTE, et. al. - 2008)
ITU NA GESTANTE
•
•
•
•
•

•

Presente em 5-20% das gestações;
Importante
fator
de
morbimortalidade;
Agravante no prognóstico da
gestante e do concepto;
Preocupação !!! maior incidência +
restrição terapêutica e profilática;
Tipos
Clínicos:
bacteriúria
assintomática, cistite, uretrite ou
pielonefrite;
Mudanças fisiológicas e anatômicas
na gestante;
FISIOPATOGENIA

•

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•
•
•
•

•
•
•

CAUSAS E “FATORES DE RISCO”
Infecção por microorganismos: E.coli (80%),
Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella,
Proteus e Enterococcus;
Diabetes;
Idade avançada;
Retenção urinária;
Catéter urinário;
Incontinência fecal;
Cálculos renais;
Gravidez;
Próstata aumentada, estreitamento de uretra ou
qualquer coisa que bloqueie o fluxo da urina;
Cirurgia ou outro procedimento que envolva o trato urinário.
FISIOPATOGENIA


•

MUDANÇAS
GESTANTE

E

ANATÔMICAS

NA

Dilatação das pelves renais e do ureter:
•

•

•

•

FISIOLÓGICAS

“hidroureter fisiológico da gravidez”: aumento no diâmetro da
luz ureteral, hipotonicidade e hipomotilidade da musculatura
ureteral:
decorre da compressão pelo útero, pelo complexo vascular
ovariano dilatado ao nível do infundíbulo pélvico, pela
hipertrofia da musculatura longitudinal no terço inferior do
ureter e diminuição da atividade peristáltica decorrente da
atividade da progesterona;
Hidroureter:
do débito urinário +
do fluxo plasmático
renal = estase urinária.

Capacidade renal em concentrar a urina:
•

Redução da atividade antibacteriana da urina.
FISIOPATOGENIA


MUDANÇAS
GESTANTE:
•

FISIOLÓGICAS

E

ANATÔMICAS

NA

Meio apropriado para a proliferação bacteriana;
•
•

a

da concentração da urina reduz sua atividade antibacteriana;
da excreção de glicose e aminoácidos e da excreção de K;

•

pH urinário + alcalino: favorece a proliferação bacteriana;

•

Hiperestrogenismo:
•
•

da síntese da estrogênio e progesterona;
da adesão das cepas de E.coli (adesinas tipo I) às células
uroepiteliais.
Infecção do
Trato Urinário
na Gravidez
Formas Clínicas,
Epidemiologia, Fatores de
risco, Manifestações
Clínicas e Diagnóstico
ITU na Gravidez
Fatores de risco gerais
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
Definição
A BA caracteriza-se pela colonização bacteriana do trato urinário e, como
a própria terminologia indica, não apresenta nenhuma manifestação
clínica, necessitando de suporte laboratorial microbiológico para sua
caracterização
Epidemiologia
 Incide em 2 a 11% das gestantes, dependendo da população estudada
 Mais frequente em multíparas
 A gravidez não aumenta o risco de bacteriúria assintomática
 Aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e morte
perinatal, se não tratada
 A gravidez aumenta em 30% a 40% o risco de progressão para
pielonefrite devido às alterações fisiológicas da gestação. Após
tratamento adequado a incidência de pielonefrite cai para 3%, com um
terço de recorrência
 Aproximadamente dois terços dos casos de pielonefrite ocorrem em
gestantes que apresentaram bacteriúria assintomática previamente
 Baixo índice de cura espontânea (ao contrário das não gestantes)
 Pode ser persistente em um terço dos casos
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
Diagnóstico
Duas uroculturas consecutivas com mais de 100.000
colônias/mL de urina, com um único tipo de bactéria
em gestante assintomática.
*Triagem - Testes rápidos:
 teste do nitrito e o da esterase
de leucócitos
 uroanálise microscópica
 Coloração de amostra urinária pelo Gram
Uretrite
Definição
O acometimento uretral por bactérias ou microrganismos com
potencial patogênico, causando infecção.
Epidemiologia
 50% das mulheres acometidas por esta complicação
apresentam bacteriúria não significativa (<100.000
colônias/mL de urina)
 30%, os urocultivos são negativos.
 20% das pacientes sintomáticas apresentam urocultivo
com mais de 100.000 colônias/mL de urina.
 Principais agentes etiológicos: Chlamydia trachomatis e
Mycoplasma hominis.
 O potencial de invasibilidade destes microrganismos no
trato urinário é baixo, explicando a baixa freqüência da
associação com estes microrganismo
Uretrite
Manifestações Clínicas

Diagnóstico
Clínico – Anamnese e exame físico
Laboratorial
 Urina Tipo 1 (leucocitúria, hematúria, proteinúria e cilindros no
sedimento urinário)
 Urocultura (Padrão-Ouro)

CISTITE
Definição
Como cistite entende-se a infecção que compromete a bexiga
urinária (considera-se ITU baixo)
Epidemiologia
 Incidência na gestação: 1% a 2%
 Sem envolvimento renal em 94% dos casos
 Raramente evolui para pielonefrite
 Taxa de recorrência: 17%
Diagnóstico e Manifestações Clínicas







Bacteriúria significativa associada com sintomas do trato urinário
baixo: Tenesmo vesical,Disúria, desconforto suprapúbico,
polaciúria, urgência miccional, hematúria macroscópica e urina
de odor desagradável.
Ausência de manifestações sistêmicas
Associação de sintomatologia típica com urocultura positiva
Número de colônias necessárias para diagnóstico pode ser menor
(1000 colônias/ml de uma única bactéria)
Vários agentes: pode nessecitar de cistoscopia
PIELONEFRITE AGUDA
Definição
Infecção da pelve ou parênquima
renal, acompanhada de sintomas
locais e sistêmicos.
A pielonefrite é a forma mais
grave de ITU em gestantes
Epidemiologia
 Incidência na gestação: 1% a 2%
 Principal agente infectante: E. coli
 Dois terços dos casos ocorrem após bacteriúria assintomática
não tratada ou tratada de forma inadequada
 A maioria dos casos ocorre nos dois primeiros trimestres da
gestação, especialmente no segundo
 Risco parece ser levemente maior em nulíparas
 20% a 25% das gestantes evoluem com alterações de múltiplos
órgãos
 De forma geral, a pielonefrite associa-se aos piores prognósticos
maternos e perinatais
PIELONEFRITE AGUDA
Manifestações Clínicas
 Sintomas sistêmicos: Febre elevada, calafrios, lombalgia,
náuseas, vômitos, mal estar geral. dor no flanco (uni ou
bilateral) ou abdominal, anorexia, náuseas e vômitos,
 freqüentemente associados a graus variáveis de
desidratação, calafrios, cefaléia
 Sintomas do trato urinário baixo podem ou não estar
presentes
 Alterações hematológicas, especialmente anemia
 Disfunção renal, incluindo insuficiência renal aguda
 Alterações pulmonares como taquipnéia (insuficiência
respiratória – SARA)
 Choque séptico
Diagnóstico
 Clínico
 Sumário de urina
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Exames Complementares
 Hemograma

com contagens globais e
diferenciais de glóbulos brancos
 uréia e creatinina
 ecografia de rins e vias urinárias
Infecção do
Trato Urinário na
Gravidez
Complicações Perinatais e
Maternas
Tratamento
Profilaxia
COMPLICAÇÕES PERINATAIS
Trabalho de parto prematuro: PLA2,
PGE2d,
contrações uterinas;
 CIUR: contrações uterinas
trocas placentárias;
 RN baixo peso;
 Rotura da membrana prematura:
infecção leva a produção de PGs
(via PLA e PLC, IL-1, TNF);
proteases bacterianas
(p.ex. colagenases) reduzem
a resistência;
 Paralisia cerebral ou retardo
mental: 17,9% dos casos;
 Óbito perinatal: 2x da
mortalidade fetal observada
em gestações normais

COMPLICAÇÕES MATERNAS
•

•
•
•
•

30% das gestantes c/ bacteriúria assintomática
desenvolve cistite;
50% das gestantes c/ bacteriúria assintomática
desenvolve pielonefrite;
Outras
manifestações:
pré-eclâmpsia,
anemia
hemolítica, corioamnionite, endometrite;
Outras menos frequentes: abscesso, celulite
perinefrética, obstrução urinária;
Também pode ocorrer no pós-parto, sobretudo
naquelas gestantes que apresentavam bacteriúria
assintomática pré-parto.
COMPLICAÇÕES MATERNAS
 PIELONEFRITE:
•

•
•

Normalmente, ocorre por lesão
endotelial causada por endotoxinas;
60-75% no 3º trimestre;
2-8% ocorre Insuf. Resp: edema pulmonar por
da permeabilidade capilar;
•

•

Exacerbado pelo uso de tocolíticos (indutor do parto)
ou hiper-hidatração;

IR transitória em 25% dos casos;
TRATAMENTO

 Risco

x benefício
 Bacteriúria

Assintomática e Cistite: cefuroxima 250

mg 8/8h, norfloxacin 400 mg 12/12h, nitrofurantoína
100 mg 6/6h.
 Controle

de cura
 Pielonefrite
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.

Internação;
Hidratação com Ringer Lactato 2000 a 2500 ml;
Iniciar
antibioticoterapia
após
colher
urinocultura com antibiograma;
Utilizar Cefalotina 1g EV, 6/6h;
Continuar com medicação oral, de acordo
com antibiograma;
Ausência de resposta clínica após 48-72h: trocar
o antibiótico de acordo com a sensibilidade;
Substituir empiricamente por cefalosporina de 3ª
geração;
7.

Utilizar Ceftriaxona 1 a 2g/dia. Pode-se associar
aminoglicosideo (Gentamicina 1,5mg/kg, não
excedendo 240mg/dia). Manter por 5 dias pós
resposta terapêutica;

6.

Pesquisar fatores predisponentes.
PROFILAXIA
 Orientações
 Quimioprofilaxia:
 Controle

quando indicar???
BIBLIOGRAFIA
1- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Formulário terapêutico nacional 2008: Rename. Brasília: Ed. Ministério da Saúde; 2008.
2- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Pré-natal e puerpério:
atenção qualificada e humanizada: manual técnico. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2006.
3- DUARTE, G; MARCOLIN, AC; CUNHA, SERGIO. Infecção Urinária na Gravidez: Avaliação
dos Métodos para diagnóstico e do Tratamento. Revista Brasileira de Ginecologia e
Obstetrícia, 2002; 24 (7): 471-477.
4- HEILBERG, IP; SHOR, NESTOR. Abordagem Diagnóstica e Terapêutica na Infecção do Trato
Urinário. Rev Assoc Med Bras 2003; 49(1): 109-16
5- DUARTE G, MARCOLIN AC, QUINTANA SM; CAVALLI RC. Infecção Urinária na Gravidez.
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008; 30(2):93-100.
6- Atenção à Saúde da Gestante na Atenção Primária à Saúde. Grupo Hospitalar
Conceição, Porto Alegre, RS, 2011.

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Infecção do Trato Urinário na Gravidez

  • 1. Infecção do Trato Urinário na Gravidez Introdução e Fisiopatogenia Trabalho realizado por: Francisco Doria Laís Cole Antônio Rodrigo Santarém
  • 3. INTRODUÇÃO  Definição  “A infecção do trato urinário (ITU) caracteriza-se pela invasão e multiplicação de micro-organismos nos rins e nas vias urinárias.”   “... abrange uma variedade de entidades clínicas, incluindo bacteriúria assintomática (BUA), cistite, prostatite e pielonefrite”   (FIGUEIRÓ-FILHO, et.al – 2009) (HARRISON MEDICINA INTERNA – 18ª Ed) “ ... presença e replicação de bactérias no trato urinário, provocando danos aos tecidos do sistema urinário. No entanto, durante a gravidez, o entendimento desta definição deve ser ampliado, considerando-se os riscos potenciais de complicações decorrentes da bacteriúria assintomática (BA)”  (DUARTE, et. al. - 2008)
  • 4. ITU NA GESTANTE • • • • • • Presente em 5-20% das gestações; Importante fator de morbimortalidade; Agravante no prognóstico da gestante e do concepto; Preocupação !!! maior incidência + restrição terapêutica e profilática; Tipos Clínicos: bacteriúria assintomática, cistite, uretrite ou pielonefrite; Mudanças fisiológicas e anatômicas na gestante;
  • 5. FISIOPATOGENIA  • • • • • • • • • • CAUSAS E “FATORES DE RISCO” Infecção por microorganismos: E.coli (80%), Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella, Proteus e Enterococcus; Diabetes; Idade avançada; Retenção urinária; Catéter urinário; Incontinência fecal; Cálculos renais; Gravidez; Próstata aumentada, estreitamento de uretra ou qualquer coisa que bloqueie o fluxo da urina; Cirurgia ou outro procedimento que envolva o trato urinário.
  • 6. FISIOPATOGENIA  • MUDANÇAS GESTANTE E ANATÔMICAS NA Dilatação das pelves renais e do ureter: • • • • FISIOLÓGICAS “hidroureter fisiológico da gravidez”: aumento no diâmetro da luz ureteral, hipotonicidade e hipomotilidade da musculatura ureteral: decorre da compressão pelo útero, pelo complexo vascular ovariano dilatado ao nível do infundíbulo pélvico, pela hipertrofia da musculatura longitudinal no terço inferior do ureter e diminuição da atividade peristáltica decorrente da atividade da progesterona; Hidroureter: do débito urinário + do fluxo plasmático renal = estase urinária. Capacidade renal em concentrar a urina: • Redução da atividade antibacteriana da urina.
  • 7. FISIOPATOGENIA  MUDANÇAS GESTANTE: • FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS NA Meio apropriado para a proliferação bacteriana; • • a da concentração da urina reduz sua atividade antibacteriana; da excreção de glicose e aminoácidos e da excreção de K; • pH urinário + alcalino: favorece a proliferação bacteriana; • Hiperestrogenismo: • • da síntese da estrogênio e progesterona; da adesão das cepas de E.coli (adesinas tipo I) às células uroepiteliais.
  • 8. Infecção do Trato Urinário na Gravidez Formas Clínicas, Epidemiologia, Fatores de risco, Manifestações Clínicas e Diagnóstico
  • 9. ITU na Gravidez Fatores de risco gerais
  • 10. BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA Definição A BA caracteriza-se pela colonização bacteriana do trato urinário e, como a própria terminologia indica, não apresenta nenhuma manifestação clínica, necessitando de suporte laboratorial microbiológico para sua caracterização Epidemiologia  Incide em 2 a 11% das gestantes, dependendo da população estudada  Mais frequente em multíparas  A gravidez não aumenta o risco de bacteriúria assintomática  Aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e morte perinatal, se não tratada  A gravidez aumenta em 30% a 40% o risco de progressão para pielonefrite devido às alterações fisiológicas da gestação. Após tratamento adequado a incidência de pielonefrite cai para 3%, com um terço de recorrência  Aproximadamente dois terços dos casos de pielonefrite ocorrem em gestantes que apresentaram bacteriúria assintomática previamente  Baixo índice de cura espontânea (ao contrário das não gestantes)  Pode ser persistente em um terço dos casos
  • 11. BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA Diagnóstico Duas uroculturas consecutivas com mais de 100.000 colônias/mL de urina, com um único tipo de bactéria em gestante assintomática. *Triagem - Testes rápidos:  teste do nitrito e o da esterase de leucócitos  uroanálise microscópica  Coloração de amostra urinária pelo Gram
  • 12. Uretrite Definição O acometimento uretral por bactérias ou microrganismos com potencial patogênico, causando infecção. Epidemiologia  50% das mulheres acometidas por esta complicação apresentam bacteriúria não significativa (<100.000 colônias/mL de urina)  30%, os urocultivos são negativos.  20% das pacientes sintomáticas apresentam urocultivo com mais de 100.000 colônias/mL de urina.  Principais agentes etiológicos: Chlamydia trachomatis e Mycoplasma hominis.  O potencial de invasibilidade destes microrganismos no trato urinário é baixo, explicando a baixa freqüência da associação com estes microrganismo
  • 13. Uretrite Manifestações Clínicas Diagnóstico Clínico – Anamnese e exame físico Laboratorial  Urina Tipo 1 (leucocitúria, hematúria, proteinúria e cilindros no sedimento urinário)  Urocultura (Padrão-Ouro) 
  • 14. CISTITE Definição Como cistite entende-se a infecção que compromete a bexiga urinária (considera-se ITU baixo) Epidemiologia  Incidência na gestação: 1% a 2%  Sem envolvimento renal em 94% dos casos  Raramente evolui para pielonefrite  Taxa de recorrência: 17% Diagnóstico e Manifestações Clínicas      Bacteriúria significativa associada com sintomas do trato urinário baixo: Tenesmo vesical,Disúria, desconforto suprapúbico, polaciúria, urgência miccional, hematúria macroscópica e urina de odor desagradável. Ausência de manifestações sistêmicas Associação de sintomatologia típica com urocultura positiva Número de colônias necessárias para diagnóstico pode ser menor (1000 colônias/ml de uma única bactéria) Vários agentes: pode nessecitar de cistoscopia
  • 15. PIELONEFRITE AGUDA Definição Infecção da pelve ou parênquima renal, acompanhada de sintomas locais e sistêmicos. A pielonefrite é a forma mais grave de ITU em gestantes Epidemiologia  Incidência na gestação: 1% a 2%  Principal agente infectante: E. coli  Dois terços dos casos ocorrem após bacteriúria assintomática não tratada ou tratada de forma inadequada  A maioria dos casos ocorre nos dois primeiros trimestres da gestação, especialmente no segundo  Risco parece ser levemente maior em nulíparas  20% a 25% das gestantes evoluem com alterações de múltiplos órgãos  De forma geral, a pielonefrite associa-se aos piores prognósticos maternos e perinatais
  • 16. PIELONEFRITE AGUDA Manifestações Clínicas  Sintomas sistêmicos: Febre elevada, calafrios, lombalgia, náuseas, vômitos, mal estar geral. dor no flanco (uni ou bilateral) ou abdominal, anorexia, náuseas e vômitos,  freqüentemente associados a graus variáveis de desidratação, calafrios, cefaléia  Sintomas do trato urinário baixo podem ou não estar presentes  Alterações hematológicas, especialmente anemia  Disfunção renal, incluindo insuficiência renal aguda  Alterações pulmonares como taquipnéia (insuficiência respiratória – SARA)  Choque séptico Diagnóstico  Clínico  Sumário de urina  Urocultura com antibiograma (Padrão-Ouro)
  • 17. Exames Complementares  Hemograma com contagens globais e diferenciais de glóbulos brancos  uréia e creatinina  ecografia de rins e vias urinárias
  • 18. Infecção do Trato Urinário na Gravidez Complicações Perinatais e Maternas Tratamento Profilaxia
  • 19. COMPLICAÇÕES PERINATAIS Trabalho de parto prematuro: PLA2, PGE2d, contrações uterinas;  CIUR: contrações uterinas trocas placentárias;  RN baixo peso;  Rotura da membrana prematura: infecção leva a produção de PGs (via PLA e PLC, IL-1, TNF); proteases bacterianas (p.ex. colagenases) reduzem a resistência;  Paralisia cerebral ou retardo mental: 17,9% dos casos;  Óbito perinatal: 2x da mortalidade fetal observada em gestações normais 
  • 20. COMPLICAÇÕES MATERNAS • • • • • 30% das gestantes c/ bacteriúria assintomática desenvolve cistite; 50% das gestantes c/ bacteriúria assintomática desenvolve pielonefrite; Outras manifestações: pré-eclâmpsia, anemia hemolítica, corioamnionite, endometrite; Outras menos frequentes: abscesso, celulite perinefrética, obstrução urinária; Também pode ocorrer no pós-parto, sobretudo naquelas gestantes que apresentavam bacteriúria assintomática pré-parto.
  • 21. COMPLICAÇÕES MATERNAS  PIELONEFRITE: • • • Normalmente, ocorre por lesão endotelial causada por endotoxinas; 60-75% no 3º trimestre; 2-8% ocorre Insuf. Resp: edema pulmonar por da permeabilidade capilar; • • Exacerbado pelo uso de tocolíticos (indutor do parto) ou hiper-hidatração; IR transitória em 25% dos casos;
  • 23.
  • 24.  Bacteriúria Assintomática e Cistite: cefuroxima 250 mg 8/8h, norfloxacin 400 mg 12/12h, nitrofurantoína 100 mg 6/6h.  Controle de cura
  • 25.  Pielonefrite 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Internação; Hidratação com Ringer Lactato 2000 a 2500 ml; Iniciar antibioticoterapia após colher urinocultura com antibiograma; Utilizar Cefalotina 1g EV, 6/6h; Continuar com medicação oral, de acordo com antibiograma; Ausência de resposta clínica após 48-72h: trocar o antibiótico de acordo com a sensibilidade; Substituir empiricamente por cefalosporina de 3ª geração;
  • 26. 7. Utilizar Ceftriaxona 1 a 2g/dia. Pode-se associar aminoglicosideo (Gentamicina 1,5mg/kg, não excedendo 240mg/dia). Manter por 5 dias pós resposta terapêutica; 6. Pesquisar fatores predisponentes.
  • 28. BIBLIOGRAFIA 1- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Formulário terapêutico nacional 2008: Rename. Brasília: Ed. Ministério da Saúde; 2008. 2- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada: manual técnico. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. 3- DUARTE, G; MARCOLIN, AC; CUNHA, SERGIO. Infecção Urinária na Gravidez: Avaliação dos Métodos para diagnóstico e do Tratamento. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2002; 24 (7): 471-477. 4- HEILBERG, IP; SHOR, NESTOR. Abordagem Diagnóstica e Terapêutica na Infecção do Trato Urinário. Rev Assoc Med Bras 2003; 49(1): 109-16 5- DUARTE G, MARCOLIN AC, QUINTANA SM; CAVALLI RC. Infecção Urinária na Gravidez. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008; 30(2):93-100. 6- Atenção à Saúde da Gestante na Atenção Primária à Saúde. Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre, RS, 2011.