O documento discute os métodos de desinfecção química, definindo-a como o processo de eliminação de microrganismos nos produtos utilizados na assistência à saúde. Apresenta os métodos físicos, químicos e físico-químicos, focando na desinfecção química automatizada e manual, destacando os cuidados necessários e documentação exigida para cada processo.
3. DESINFECÇÃO: DEFINIÇÃO
Processo de
eliminação de
microrganismos
presentes nos
produtos utilizados
para a assistência à
saúde, porém com
menor poder letal que
a esterilização, pois
não destrói todas as
formas microbiana,
principalmente
esporos.
4. DESINFECÇÃO: MÉTODOS
Físicos: ação térmica,
como pasteurização e
termodesinfecção.
Químicos:
desinfetantes
químicos, como
aldeídos, ácido
peracético, soluções
cloradas e álcool.
Físico-químicos:
agentes químicos
associados a
parâmetros físicos em
processos
automatizados, como
água eletrolisada.
5. DESINFECÇÃO QUÍMICA
AUTOMATIZADA
PRINCIPAIS VANTAGENS:
Passos padronizados;
Omissão de um passo essencial reduzida;
Redução da exposição a desinfetantes;
Componentes (internos, externos e lumens) são
submetidos à desinfecção e enxague
uniformemente.
Redução de contaminação ambiental.
6. Alguns equipamentos,
necessitam de limpeza
manual antes de serem
submetidos a
desinfecção
automatizada, como é
o caso de
endoscópios.
Falhas de
equipamentos de
desinfecção de
endoscópios podem
gerar surtos de
infecção e colonização.
Daí a importância de
uma atenção maior a
esses equipamentos.
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AUTOMATIZADA
7. Deve ser a última opção
para o processamento de
produtos
termossensíveis.
Processo complexo e
tóxico, prejudicial tanto
para profissionais,
quanto para pacientes e
meio ambiente.
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8. Ideal possuir contêineres plásticos com tampa, em
tamanho adequado para imersão dos materiais.
Os recipientes devem ser lavados com água e
sabão a cada troca de solução, para evitar
formação de biofilme.
A equipe deve ser centralizada, treinada e ciente de
todos os pontos críticos do processo, evitando
falhas humanas.
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9. A limpeza dos
produtos deve ser
priorizada.
O enxágue abundante
possibilita a remoção
completa do
detergente e remoção
de detritos.
A imersão do material
no germicida deve ser
completa.
Desmontar e
desconectar peças
removíveis, preencher
estruturas ocas
(evitando bolhas de ar).
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10. O tempo deve ser
cronometrado a partir
da imersão do último
item na solução e ao
longo do período
determinado não deve
ser imerso nenhum
outro material.
A seguir, remover o
produto do recipiente
com solução com
solução desinfetante,
enxaguar
completamente
superfícies e peças
removíveis com grande
quantidade de água
tratada.
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11. Secar todos os
produtos para saúde
com auxílio de um
campo de tecido limpo
ou de não tecido
descartável, macio e
sem fiapos.
IMPORTANTE!!! A
complexidade do
processo manual de
desinfecção leva à
maior chance de erros
humanos.
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12. Os desinfetantes são
potencialmente
nocivos. Podem causar
irritação à pele, aos
olhos, às vias
respiratórias e às
mucosas.
No manuseio desses
desinfetantes, deve-se
utilizar EPIs, como
luvas de borracha,
avental impermeável
de manga longa,
máscara e óculos de
proteção.
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13. DADOS RELEVANTES DEVEM SER
DOCUMENTADOS:
Método químico automatizado: equipamento,
desinfetante utilizado, tempo de uso da solução,
composição da carga, teste do monitoramento,
horários do início e fim do ciclo e profissional executor.
Método químico manual: desinfetante utilizado,
tempo de uso da solução, itens desinfetados, tempo de
imersão, teste de monitoramento da concentração e
profissional executor.
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