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Padrões de governança na Nova Economia

                                      Carlos Eduardo Lessa Brandão
                                                     celb@iname.com
                                            Belo Horizonte, 24 de maio de 2012


Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                                        1
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa

      • Organização não-governamental sem fins lucrativos

      • Dedicado exclusivamente ao desenvolvimento e disseminação da
        Governança Corporativa no Brasil

      • Fundado em 1995

      • Sede em São Paulo e capítulos em MG, PR, RJ e RS

      • 1.757 associados Pessoa Física, 196 associados Pessoa Jurídica e
        23 Sócios Patrocinadores

      • Quase 10 mil profissionais passaram pelos cursos do IBGC desde
        1998



Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                                  2
Propósito



          Ser referência em Governança Corporativa,
        contribuindo para o desempenho sustentável das
            organizações e influenciando os agentes de
               nossa sociedade no sentido de maior
           transparência, justiça e responsabilidade




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                3
Conteúdo

   Economia Verde

   Tecnologias Sociais: mudanças nas “regras do jogo”

           • Governança global

           • Governança corporativa


   Comentários




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012               4
Economia Verde

   • Expressão de significados e implicações ainda controversos

   • Relacionada ao conceito mais abrangente de Desenvolvimento
     Sustentável

   • Conjunto de processos produtivos da sociedade e as
     transações deles decorrentes contribuindo cada vez mais para o
     Desenvolvimento Sustentável, tanto em seus aspectos sociais
     quanto ambientais

   • Além das tecnologias produtivas e sociais, criar meios pelos
     quais fatores essenciais ligados à sustentabilidade
     socioambiental, hoje ignorada nas análises e decisões
     econômicas, passem a ser considerados

    Fonte: http://vitaecivilis.org/home/index.php?option=com_zoo&view=item&Itemid=156



Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                                               5
Tecnologias Sociais
                        Governança para temas globais




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                         6
Zero Draft: “The Future we Want”
   I. Preamble/Stage setting
   Vision

   II. Renewing Political Commitment
   A. Reaffirming Rio principles and past action plans
   B. Assessing the progress to date and the remaining gaps in the implementation of the outcomes of the major summits on
   sustainable development and addressing new and emerging challenges (Integration, Implementation, Coherence)
   C. Engaging major groups
   D. Framework for action

   III. Green Economy in the context of sustainable development and poverty eradication
   A. Framing the context of the green economy, challenges and opportunities
   B. Toolkits and experience sharing
   C. Framework for action

   IV. Institutional Framework for Sustainable Development
   A. Strengthening/reforming/integrating the three pillars
   B. GA, ECOSOC, CSD, SDC proposal
   C. UNEP, specialized agency on environment proposal, IFIs, United Nations operational activities at country level
   D. Regional, National, Local

   V. Framework for action and follow-up
   A. Priority/key/thematic/cross-sectoral issues and areas
   B. Accelerating and measuring progress (SDGs, GDP and others)
   C. Means of Implementation (finance, access to and transfer of technology, capacity building)



   www.uncsd2012.org/rio20/content/documents/370The%20Future%20We%20Want%2010Jan%20clean.pdf


Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                                                                               7
“Regras do jogo”

   • Autoridades
           • Governamentais
           • Internacionais
           • Supranacionais


   • Organizações Não-Governamentais Interncionais (INGOs)
           •   Ocupando espaços
           •   Poder (e responsabilidade) crescente
           •   Não são autoridades governamentais
           •   Desafio: demonstrar legitimidade




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                    8
Ambiente regulatório das empresas



   Voluntário



   Voluntário “Contratual”



   Mandatório




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012   9
Certificações, padrões, etc.

                                            •   Florestas
                                            •   Comércio
                                            •   Mineração
                                            •   Financimento de projetos
                                            •   Jóias
                                            •   Relatórios
                                            •   …




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                                  10
Tecnologias Sociais
                  Governança Corporativa - Relatórios




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                         11
Zero Draft: “The Future we Want”

   I. Preamble/Stage setting
   Vision

   II. Renewing Political Commitment
   A. Reaffirming Rio principles and past action plans
   B. Assessing the progress to date and the remaining gaps in the implementation of the outcomes of the major summits on
   sustainable development and addressing new and emerging challenges (Integration, Implementation, Coherence)
   C. Engaging major groups
   D. Framework for action

   III. Green Economy in the context of sustainable development and poverty eradication
   A. Framing the context of the green economy, challenges and opportunities
   B. Toolkits and experience sharing
   C. Framework for action

   IV. Institutional Framework for Sustainable Development
   A. Strengthening/reforming/integrating the three pillars
   B. GA, ECOSOC, CSD, SDC proposal
   C. UNEP, specialized agency on environment proposal, IFIs, United Nations operational activities at country level
   D. Regional, National, Local

   V. Framework for action and follow-up
   A. Priority/key/thematic/cross-sectoral issues and areas
   B. Accelerating and measuring progress (SDGs, GDP and others)
   C. Means of Implementation (finance, access to and transfer of technology, capacity building)




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                                                                               12
Parágrafo 24: Relatórios

   • “We call for a global policy framework requiring all listed and large
     private companies to consider sustainability issues and to integrate
     sustainability information within the reporting cycle”

   • “Chamado para uma política global requerendo que todas as
     empresas listadas e de grande porte considerem os temas da
     sustentabilidade e integrem as informações de sustentabilidade no
     ciclo de preparação dos relatórios”




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                                    13
Relatos corporativos: exemplos recentes

                        As empresas de controle estatal (em torno de 55) devem
                        publicar um relatório de sustentabilidade (nov/2007)



                        As 1.100 maiores empresas, as listadas em Bolsa de Valores e
                        as de controle estatal devem publicar um relatório anual sobre
                        responsabilidade corporativa, checado por auditores (dez/2008)


                        As mais de 450 empresas da JSE - Johannesburg Stock Exchange
                        têm como requerimento de listagem elaborar um relatório
                        integrado, com informações financeiras e não-financeiras
                        (mar/2010)

                        A BM&F Bovespa propôs a adesão ao modelo “relate ou
                        explique” para Relatórios de Sustentabilidade ou similares para
                        empresas listadas (dez/2011) – Outras iniciativas: IBGC, Abrasca
                        e CVM



Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                                                  14
Ver: www.theiirc.org



Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                          15
Tecnologias Sociais
Governança Corporativa – a função das empresas




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                         16
A função das empresas e a Economia Verde

   • Se o propósito das empresas é maximizar o retorno de um de
     seus stakeholders, especialmente no curto prazo:
      • os outros stakeholders se tornam custos a serem
        minimizados, gerando externalidades negativas na
        sociedade e no meio ambiente

   • As empresas são subsidiárias
                                                Economia
     integrais da sociedade, que, por
     sua vez, é uma subsidiária                Sociedade
     integral do meio ambiente, e             Meio Ambiente
     não o contrário


   • “Os negócios não acontecem no vácuo”




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                         17
Maximizar a riqueza do acionista?

   • A empresa “pertence” ao acionista
           • Acionista é proprietário das ações, não da empresa


   • Os acionistas são os únicos a carregar o risco residual
           • Quem “paga a conta” são os contribuintes e a sociedade como um todo


   • Evitar os custos da “desobediência” na delegação de poderes
           • Delegação de poderes para Conselhos é feita pela Legislação




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                                          18
Lei das S/A: Acionistas - Deveres

   Art. 115 - Abuso do Direito de Voto e Conflito de Interesses
   • O acionista deve exercer o direito de voto no interesse da
      companhia

   Art. 116 – Deveres (acionista controlador)
   • Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder com o
      fim de fazer a companhia realizar seu objeto e cumprir sua
      função social, e tem deveres e responsabilidades para com
      os demais acionistas da empresa, os que nela trabalham e
      para com a comunidade em que atua, cujos direitos e interesses
      deve lealmente respeitar e atender.




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                               19
Administradores – Deveres e Responsabilidades

   Art. 154 - Finalidade das atribuições e desvio de poder
   • O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto
      lhe conferem para lograr os fins e no interesse da companhia,
      satisfeitas as exigências do bem público e da função social da
      empresa.
          • §1° O administrador eleito por grupo ou classe de acionistas tem, para
            com a companhia, os mesmos deveres que os demais, não
            podendo, ainda que para defesa do interesse dos que o elegeram,
            faltar a esses deveres.


   Art. 155 - Dever de Lealdade
   • O administrador deve servir com lealdade à companhia e manter
      reserva sobre os seus negócios (...).




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                                            20
Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012   21
Governança e a Nova Economia

   • Desafio complexo
          – global, técnico, científico e filosófico


   • Governança para temas globais
          – evolução do papel das INGOs


   • Governança corporativa
          – transparência & prestação de contas (relatórios)
          – discussão sobre a função das empresas


   • “Regras do jogo”: governos, empresas e sociedade civil
          • Entender
          • Refletir
          • Atuar




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                      22
Obrigado!




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012               23
Carlos Eduardo Lessa Brandão

   Conselheiro de administração do IBGC, onde coordena o Comitê
   Editorial e a Comissão de Sustentabilidade. É membro do Conselho de
   Stakeholders da Global Reporting Initiative, membro do Conselho
   Deliberativo do ISE - BM&F Bovespa e do Comitê de Governança do
   Instituto Ethos.

   Atuou por 18 anos como executivo em desenvolvimento de negócios e
   investimentos em participações nos grupos Andrade Gutierrez e Vale.

   Engenheiro civil, mestre em planejamento energético e doutor em
   história e filosofia da ciência pela UFRJ, com MBA executivo em
   finanças pelo IBMEC.

   É professor convidado do IBGC, FGV e FIA, conselheiro de
   administração certificado pelo IBGC e administrador de recursos de
   terceiros autorizado pela CVM.




Carlos Eduardo Lessa Brandão   24/05/2012                            24

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Padrões de governança e relatórios de sustentabilidade na nova economia

  • 1. Padrões de governança na Nova Economia Carlos Eduardo Lessa Brandão celb@iname.com Belo Horizonte, 24 de maio de 2012 Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 1
  • 2. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa • Organização não-governamental sem fins lucrativos • Dedicado exclusivamente ao desenvolvimento e disseminação da Governança Corporativa no Brasil • Fundado em 1995 • Sede em São Paulo e capítulos em MG, PR, RJ e RS • 1.757 associados Pessoa Física, 196 associados Pessoa Jurídica e 23 Sócios Patrocinadores • Quase 10 mil profissionais passaram pelos cursos do IBGC desde 1998 Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 2
  • 3. Propósito Ser referência em Governança Corporativa, contribuindo para o desempenho sustentável das organizações e influenciando os agentes de nossa sociedade no sentido de maior transparência, justiça e responsabilidade Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 3
  • 4. Conteúdo Economia Verde Tecnologias Sociais: mudanças nas “regras do jogo” • Governança global • Governança corporativa Comentários Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 4
  • 5. Economia Verde • Expressão de significados e implicações ainda controversos • Relacionada ao conceito mais abrangente de Desenvolvimento Sustentável • Conjunto de processos produtivos da sociedade e as transações deles decorrentes contribuindo cada vez mais para o Desenvolvimento Sustentável, tanto em seus aspectos sociais quanto ambientais • Além das tecnologias produtivas e sociais, criar meios pelos quais fatores essenciais ligados à sustentabilidade socioambiental, hoje ignorada nas análises e decisões econômicas, passem a ser considerados Fonte: http://vitaecivilis.org/home/index.php?option=com_zoo&view=item&Itemid=156 Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 5
  • 6. Tecnologias Sociais Governança para temas globais Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 6
  • 7. Zero Draft: “The Future we Want” I. Preamble/Stage setting Vision II. Renewing Political Commitment A. Reaffirming Rio principles and past action plans B. Assessing the progress to date and the remaining gaps in the implementation of the outcomes of the major summits on sustainable development and addressing new and emerging challenges (Integration, Implementation, Coherence) C. Engaging major groups D. Framework for action III. Green Economy in the context of sustainable development and poverty eradication A. Framing the context of the green economy, challenges and opportunities B. Toolkits and experience sharing C. Framework for action IV. Institutional Framework for Sustainable Development A. Strengthening/reforming/integrating the three pillars B. GA, ECOSOC, CSD, SDC proposal C. UNEP, specialized agency on environment proposal, IFIs, United Nations operational activities at country level D. Regional, National, Local V. Framework for action and follow-up A. Priority/key/thematic/cross-sectoral issues and areas B. Accelerating and measuring progress (SDGs, GDP and others) C. Means of Implementation (finance, access to and transfer of technology, capacity building) www.uncsd2012.org/rio20/content/documents/370The%20Future%20We%20Want%2010Jan%20clean.pdf Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 7
  • 8. “Regras do jogo” • Autoridades • Governamentais • Internacionais • Supranacionais • Organizações Não-Governamentais Interncionais (INGOs) • Ocupando espaços • Poder (e responsabilidade) crescente • Não são autoridades governamentais • Desafio: demonstrar legitimidade Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 8
  • 9. Ambiente regulatório das empresas Voluntário Voluntário “Contratual” Mandatório Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 9
  • 10. Certificações, padrões, etc. • Florestas • Comércio • Mineração • Financimento de projetos • Jóias • Relatórios • … Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 10
  • 11. Tecnologias Sociais Governança Corporativa - Relatórios Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 11
  • 12. Zero Draft: “The Future we Want” I. Preamble/Stage setting Vision II. Renewing Political Commitment A. Reaffirming Rio principles and past action plans B. Assessing the progress to date and the remaining gaps in the implementation of the outcomes of the major summits on sustainable development and addressing new and emerging challenges (Integration, Implementation, Coherence) C. Engaging major groups D. Framework for action III. Green Economy in the context of sustainable development and poverty eradication A. Framing the context of the green economy, challenges and opportunities B. Toolkits and experience sharing C. Framework for action IV. Institutional Framework for Sustainable Development A. Strengthening/reforming/integrating the three pillars B. GA, ECOSOC, CSD, SDC proposal C. UNEP, specialized agency on environment proposal, IFIs, United Nations operational activities at country level D. Regional, National, Local V. Framework for action and follow-up A. Priority/key/thematic/cross-sectoral issues and areas B. Accelerating and measuring progress (SDGs, GDP and others) C. Means of Implementation (finance, access to and transfer of technology, capacity building) Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 12
  • 13. Parágrafo 24: Relatórios • “We call for a global policy framework requiring all listed and large private companies to consider sustainability issues and to integrate sustainability information within the reporting cycle” • “Chamado para uma política global requerendo que todas as empresas listadas e de grande porte considerem os temas da sustentabilidade e integrem as informações de sustentabilidade no ciclo de preparação dos relatórios” Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 13
  • 14. Relatos corporativos: exemplos recentes As empresas de controle estatal (em torno de 55) devem publicar um relatório de sustentabilidade (nov/2007) As 1.100 maiores empresas, as listadas em Bolsa de Valores e as de controle estatal devem publicar um relatório anual sobre responsabilidade corporativa, checado por auditores (dez/2008) As mais de 450 empresas da JSE - Johannesburg Stock Exchange têm como requerimento de listagem elaborar um relatório integrado, com informações financeiras e não-financeiras (mar/2010) A BM&F Bovespa propôs a adesão ao modelo “relate ou explique” para Relatórios de Sustentabilidade ou similares para empresas listadas (dez/2011) – Outras iniciativas: IBGC, Abrasca e CVM Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 14
  • 15. Ver: www.theiirc.org Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 15
  • 16. Tecnologias Sociais Governança Corporativa – a função das empresas Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 16
  • 17. A função das empresas e a Economia Verde • Se o propósito das empresas é maximizar o retorno de um de seus stakeholders, especialmente no curto prazo: • os outros stakeholders se tornam custos a serem minimizados, gerando externalidades negativas na sociedade e no meio ambiente • As empresas são subsidiárias Economia integrais da sociedade, que, por sua vez, é uma subsidiária Sociedade integral do meio ambiente, e Meio Ambiente não o contrário • “Os negócios não acontecem no vácuo” Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 17
  • 18. Maximizar a riqueza do acionista? • A empresa “pertence” ao acionista • Acionista é proprietário das ações, não da empresa • Os acionistas são os únicos a carregar o risco residual • Quem “paga a conta” são os contribuintes e a sociedade como um todo • Evitar os custos da “desobediência” na delegação de poderes • Delegação de poderes para Conselhos é feita pela Legislação Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 18
  • 19. Lei das S/A: Acionistas - Deveres Art. 115 - Abuso do Direito de Voto e Conflito de Interesses • O acionista deve exercer o direito de voto no interesse da companhia Art. 116 – Deveres (acionista controlador) • Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a companhia realizar seu objeto e cumprir sua função social, e tem deveres e responsabilidades para com os demais acionistas da empresa, os que nela trabalham e para com a comunidade em que atua, cujos direitos e interesses deve lealmente respeitar e atender. Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 19
  • 20. Administradores – Deveres e Responsabilidades Art. 154 - Finalidade das atribuições e desvio de poder • O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da função social da empresa. • §1° O administrador eleito por grupo ou classe de acionistas tem, para com a companhia, os mesmos deveres que os demais, não podendo, ainda que para defesa do interesse dos que o elegeram, faltar a esses deveres. Art. 155 - Dever de Lealdade • O administrador deve servir com lealdade à companhia e manter reserva sobre os seus negócios (...). Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 20
  • 21. Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 21
  • 22. Governança e a Nova Economia • Desafio complexo – global, técnico, científico e filosófico • Governança para temas globais – evolução do papel das INGOs • Governança corporativa – transparência & prestação de contas (relatórios) – discussão sobre a função das empresas • “Regras do jogo”: governos, empresas e sociedade civil • Entender • Refletir • Atuar Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 22
  • 23. Obrigado! Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 23
  • 24. Carlos Eduardo Lessa Brandão Conselheiro de administração do IBGC, onde coordena o Comitê Editorial e a Comissão de Sustentabilidade. É membro do Conselho de Stakeholders da Global Reporting Initiative, membro do Conselho Deliberativo do ISE - BM&F Bovespa e do Comitê de Governança do Instituto Ethos. Atuou por 18 anos como executivo em desenvolvimento de negócios e investimentos em participações nos grupos Andrade Gutierrez e Vale. Engenheiro civil, mestre em planejamento energético e doutor em história e filosofia da ciência pela UFRJ, com MBA executivo em finanças pelo IBMEC. É professor convidado do IBGC, FGV e FIA, conselheiro de administração certificado pelo IBGC e administrador de recursos de terceiros autorizado pela CVM. Carlos Eduardo Lessa Brandão 24/05/2012 24