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Serviço Social e Educação
uma interlocução e algumas interfaces

Prof. Adnilson José da Silva
prof.adnilson@ig.com.br
Interlocução é
uma fala entre sujeitos,
ou seja, é uma conversa.
O que diz a Educação?
-

-

-

que ela se dá em contextos sociais;
que ela está condicionada a situações
econômicas, políticas e culturais;
que ela está imersa em relações de poder;
que ela se dá formalmente com o aval do
Estado;
que ela visa promover alterações
atitudinais nos sujeitos a que se destina.
O que diz o Serviço Social?
-

-

-

que ele se dá em contextos sociais;
que ele está condicionada a situações
econômicas, políticas e culturais;
que ele está imerso em relações de poder;
que ele se dá formalmente com o aval do
Estado;
que entre outras coisas ele também visa
promover alterações atitudinais nos
sujeitos a que se destina.
A Educação diz mais:
- ela tem algumas bandeiras e destaca
as da inclusão, das justas relações
entre os gêneros e do esclarecimento
das consciências.
O Serviço Social continua:
- ele também tem algumas bandeiras
e destaca as da inclusão, das justas
relações entre os gêneros e do
esclarecimento das consciências.
A Educação comenta:
- sua atuação não é fácil, pois há falta
de recursos materiais, simbólicos e
espirituais que afetam as famílias, e
estas procuram a escola como
instituição salvadora para quase
tudo, enquanto muitos chegam a
desdenhar de sua verdadeira missão:
educar.
O Serviço Social comenta:
- sua atuação também não é fácil, pois
há falta de recursos materiais,
simbólicos e espirituais que afetam
as famílias, e estas procuram o
Serviço Social como instituição
salvadora para quase tudo, enquanto
muitos manipulam sua verdadeira
missão: incluir e organizar os
sujeitos socialmente.
A Educação continua:
- resulto como ação institucional, tal
como me apresento hoje, em uma
conjuntura capitalista. Tenho,
portanto, vícios capitalistas. Mas
também tenho perspectivas
diferentes daquelas de meu
nascedouro. Contudo, meus vícios
têm mecanismos de renovação e de
reforçamento dentro de mim mesma.
O Serviço Social revela:
- também resulto como ação
institucional, tal como me apresento
hoje, em uma conjuntura capitalista.
Tenho, portanto, vícios capitalistas.
Mas também tenho perspectivas
diferentes daquelas de meu
nascedouro. Contudo, meus vícios
têm mecanismos de renovação e de
reforçamento dentro de mim mesmo.
Mas a Educação conclui:
-

a luta contra os vícios requer de mim
autocrítica e sempre maior
esclarecimento dos meus sujeitos.
Para superar meus vícios preciso
refletir sobre as possibilidades e
determinismos afetos a mim.
O Serviço Social confirma:
-

a luta contra os vícios requer
também de mim autocrítica e sempre
maior esclarecimento dos meus
sujeitos. Para superar meus vícios
preciso refletir sobre as
possibilidades e determinismos
afetos a mim.
As possibilidades e determinismos se
revelam primeiramente pelo estudo
dos fundamentos filosófico-políticos e
científicos da Educação e do Serviço
Social.
Há aspectos comuns entre os
fundamentos da Educação e do
Serviço Social?
A Educação e o Serviço Social têm
1. marcos político-filosóficos
2. marcos científicos
3. marcos tecnológicos
Marcos político-filosóficos
Compreendem o estudo da Filosofia
e da Política, que respondem à
questão
PARA QUÊ ?
e oferecem os sentidos das ações.
Marcos científicos
Compreendem o estudo da História,
da Sociologia, da Economia, da
Psicologia, da Antropologia e de
outras que proporcionam responder
COM BASE EM QUÊ?
e revelam os contextos
em que ocorrem as ações.
Marcos tecnológicos
Correspondem a metodologias,
técnicas, estratégias e instrumentos
que orientam sobre
COMO
realizar as ações.
Práticas sem fundamentação são
destituídas de atitude e redundam
em espontaneísmo.
Teorias sem perspectivas práticas são
opiniões bem rebuscadas, ou pior,
dogmas.
Um pouco de
provocação
filosófico-política
Ajustamento social x transformação
social
Humanismo
fundamentado no
sentido de orientar
(controlar) ou manter
a realidade.

Humanismo
fundamentado no
sentido de
transformação da
realidade.
Ajustamento social x transformação
social
Universidade dos
valores, aplicáveis a
qualquer realidade
social.

Determinação
histórica dos valores
decorrentes da
estrutura social da
qual emergem.
Ajustamento social x transformação
social
Neutralidade
ideológica e prática
a-política. Atuação
sobre realidades com
aceitação dos valores
vigentes.

Compromisso com a
praxis e reflexão
sobre a realidade. A
inserção e o
engajamento na
realidade implica
conhecimento crítico
da mesma.
Um pouco de
provocação
científica
Ajustamento social x transformação
social
O processo social se dá
mediante movimento circular
em torno de uma posição
central de equilíbrio, que
provoca pequenas mudanças
de ordem setorial, as quais
vêm reforçar este equilíbrio
espontâneo gerado pelo
acordo básico-consensual.

O que garante a
transformação social é a
constatação de que a
hegemonia em uma formação
social se dá em dois modos:
domínio (acesso ao poder e
uso da força) e direção
intelectual e moral (adesão
por meio ideológico).
Destacando a segunda função
da primeira, fica aberta a
possibilidade de pensar a
hegemonia também quanto às
classes dominadas, quando
conseguem constituir forças
autônomas face à ideologia.
Ajustamento social x transformação
social
A marginalidade é uma
situação caracterizada
basicamente por
problemas de
integração de seus
elementos com os
demais elementos de
uma determinada
estrutura global da

sociedade.A
marginalidade é
encarada como um
elemento inerente e
necessário à própria
estruturação da
sociedade capitalista,
refletindo as
contradições próprias
dos interesses
antagônicos das classes
sociais.
Um pouco de
provocação
sobre metodologia
Ajustamento social x transformação
social
Do real (objeto) para a
razão (sujeito) o
conhecimento da
realidade se baseia em
fatos empíricos.

Da razão (sujeito) para
o real (objeto) e do real
para a razão. A reflexão
e a ação constituem
uma unidade. O
movimento da reflexão
integrado ao da ação é
circular e ascendente e
se dá orientado por uma
teoria sem reduzir-se a
ela.
Ajustamento social x transformação
social
O processo privilegia o
procedimento indutivo.
Inicia-se com a observação
dos fatos singulares no real
e vai ao geral mediante
formulação de hipóteses.
Realiza-se através de
etapas distintas e
interligadas de forma
linear, pela coleta de
dados, análise e síntese
para chegar à hipótese
diagnóstica, prosseguindo
pela previsão de tendências
para ação interventiva.

O processo parte do
abstrato, conceitos
construídos, rumo ao
concreto com atitude crítica
e de confronto com a
realidade. O conceito é a
síntese de muitas
determinações e não o
ponto de partida.
Compreende unidades
inter-relacionadas que
comportam momentos
contraditórios.
Educação e ascensão epistemológica

EPISTÉME

Compreende o conhecimento científico e
cultural acumulado pela humanidade e
ensinados sistematicamente (pela escola).

conhecimento
científico
DOXA
senso comum

Compreende as opiniões aprendidas
assistematicamente.

EDUCAÇÃO

Diz respeito às atitudes adotadas pelo
sujeito, com conhecimento e valores, tendo
em vista suas intenções pessoais e políticas.

ENSINO

SOPHÓI
sabedoria

Constituição Federal de 1988, Artigo 205: “A educação, direito
de todos e dever do Estado e da família”
LDB 9394/96, Artigo 2º: “A educação, dever da família e do
Estado”
É função social da escola: participar da Educação

EDUCAÇÃO

Estatuto da Criança e
do Adolescente, Artigo
54: “É dever do Estado
assegurar à criança e ao
adolescente: I – ensino
fundamental,
LDB 9394/96,
obrigatório e gratuito,
Artigo 2º: “A
inclusive para os que a
educação, dever
ele não tiveram acesso
da família e do
na idade própria”.
Estado”

ENSINO

Constituição
Federal de 1988,
Artigo 205: “A
educação,
direito de todos
e dever do
Estado e da
família”
Critérios de
RESPONSABILIDADE
relação de
coerência
sala de aula

escola

Professores, alunos, equipe
pedagógica e famílias
curto prazo

médio prazo

Saberes factuais, conceituais e
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sociedade (LDB)
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coerência
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Educação
curto prazo

médio prazo

Saberes factuais, conceituais e
procedimentais
Saberes atitudinais

longo prazo
Uma última provocação, do Millôr:
“Os reformadores sociais afastados
da realidade sempre me lembram o
conselho de segurança para pregar
um prego sem o perigo de se
machucar: basta pegar o martelo
com as duas mãos.”
em conversa com o comerciante Olavo Ramos, em 1968.
Referências:
AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. 2. ed.
Campinas: Autores Associados, 2001.
CARDOSO, Elizete. Elementos essenciais e contraditórios nas perspectivas de
ajustamento social e transformação social. São Paulo: Cortez, 1980.
CHEPTULIN, A. A dialética materialista: Categorias e leis da dialética. Trad.:
Leda Rita Cintra Ferraz. São Paulo: Alfa-Omega, 1982.
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. 6. ed. São Paulo: Moraes, 1986.
FERNANDES, Millôr. O livro vermelho dos pensamentos de Millôr. Porto Alegre:
L&PM, 2005.
FULLAT, Octavi. Filosofias da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
LÖWY, Michael. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen:
marxismo e positivismo na sociologia do conhecimento. 6. ed. Trad. Juarez
Guimarães e Suzzane Léwy. São Paulo: Cortez, 1998.
NORONHA, Olinda Maria. Políticas neoliberais, conhecimento e educação.
Campinas, SP: Alínea, 2002.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 35. ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2002.

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  • 1. Serviço Social e Educação uma interlocução e algumas interfaces Prof. Adnilson José da Silva prof.adnilson@ig.com.br
  • 2. Interlocução é uma fala entre sujeitos, ou seja, é uma conversa.
  • 3. O que diz a Educação? - - - que ela se dá em contextos sociais; que ela está condicionada a situações econômicas, políticas e culturais; que ela está imersa em relações de poder; que ela se dá formalmente com o aval do Estado; que ela visa promover alterações atitudinais nos sujeitos a que se destina.
  • 4. O que diz o Serviço Social? - - - que ele se dá em contextos sociais; que ele está condicionada a situações econômicas, políticas e culturais; que ele está imerso em relações de poder; que ele se dá formalmente com o aval do Estado; que entre outras coisas ele também visa promover alterações atitudinais nos sujeitos a que se destina.
  • 5. A Educação diz mais: - ela tem algumas bandeiras e destaca as da inclusão, das justas relações entre os gêneros e do esclarecimento das consciências.
  • 6. O Serviço Social continua: - ele também tem algumas bandeiras e destaca as da inclusão, das justas relações entre os gêneros e do esclarecimento das consciências.
  • 7. A Educação comenta: - sua atuação não é fácil, pois há falta de recursos materiais, simbólicos e espirituais que afetam as famílias, e estas procuram a escola como instituição salvadora para quase tudo, enquanto muitos chegam a desdenhar de sua verdadeira missão: educar.
  • 8. O Serviço Social comenta: - sua atuação também não é fácil, pois há falta de recursos materiais, simbólicos e espirituais que afetam as famílias, e estas procuram o Serviço Social como instituição salvadora para quase tudo, enquanto muitos manipulam sua verdadeira missão: incluir e organizar os sujeitos socialmente.
  • 9. A Educação continua: - resulto como ação institucional, tal como me apresento hoje, em uma conjuntura capitalista. Tenho, portanto, vícios capitalistas. Mas também tenho perspectivas diferentes daquelas de meu nascedouro. Contudo, meus vícios têm mecanismos de renovação e de reforçamento dentro de mim mesma.
  • 10. O Serviço Social revela: - também resulto como ação institucional, tal como me apresento hoje, em uma conjuntura capitalista. Tenho, portanto, vícios capitalistas. Mas também tenho perspectivas diferentes daquelas de meu nascedouro. Contudo, meus vícios têm mecanismos de renovação e de reforçamento dentro de mim mesmo.
  • 11. Mas a Educação conclui: - a luta contra os vícios requer de mim autocrítica e sempre maior esclarecimento dos meus sujeitos. Para superar meus vícios preciso refletir sobre as possibilidades e determinismos afetos a mim.
  • 12. O Serviço Social confirma: - a luta contra os vícios requer também de mim autocrítica e sempre maior esclarecimento dos meus sujeitos. Para superar meus vícios preciso refletir sobre as possibilidades e determinismos afetos a mim.
  • 13. As possibilidades e determinismos se revelam primeiramente pelo estudo dos fundamentos filosófico-políticos e científicos da Educação e do Serviço Social. Há aspectos comuns entre os fundamentos da Educação e do Serviço Social?
  • 14. A Educação e o Serviço Social têm 1. marcos político-filosóficos 2. marcos científicos 3. marcos tecnológicos
  • 15. Marcos político-filosóficos Compreendem o estudo da Filosofia e da Política, que respondem à questão PARA QUÊ ? e oferecem os sentidos das ações.
  • 16. Marcos científicos Compreendem o estudo da História, da Sociologia, da Economia, da Psicologia, da Antropologia e de outras que proporcionam responder COM BASE EM QUÊ? e revelam os contextos em que ocorrem as ações.
  • 17. Marcos tecnológicos Correspondem a metodologias, técnicas, estratégias e instrumentos que orientam sobre COMO realizar as ações.
  • 18. Práticas sem fundamentação são destituídas de atitude e redundam em espontaneísmo. Teorias sem perspectivas práticas são opiniões bem rebuscadas, ou pior, dogmas.
  • 20. Ajustamento social x transformação social Humanismo fundamentado no sentido de orientar (controlar) ou manter a realidade. Humanismo fundamentado no sentido de transformação da realidade.
  • 21. Ajustamento social x transformação social Universidade dos valores, aplicáveis a qualquer realidade social. Determinação histórica dos valores decorrentes da estrutura social da qual emergem.
  • 22. Ajustamento social x transformação social Neutralidade ideológica e prática a-política. Atuação sobre realidades com aceitação dos valores vigentes. Compromisso com a praxis e reflexão sobre a realidade. A inserção e o engajamento na realidade implica conhecimento crítico da mesma.
  • 24. Ajustamento social x transformação social O processo social se dá mediante movimento circular em torno de uma posição central de equilíbrio, que provoca pequenas mudanças de ordem setorial, as quais vêm reforçar este equilíbrio espontâneo gerado pelo acordo básico-consensual. O que garante a transformação social é a constatação de que a hegemonia em uma formação social se dá em dois modos: domínio (acesso ao poder e uso da força) e direção intelectual e moral (adesão por meio ideológico). Destacando a segunda função da primeira, fica aberta a possibilidade de pensar a hegemonia também quanto às classes dominadas, quando conseguem constituir forças autônomas face à ideologia.
  • 25. Ajustamento social x transformação social A marginalidade é uma situação caracterizada basicamente por problemas de integração de seus elementos com os demais elementos de uma determinada estrutura global da sociedade.A marginalidade é encarada como um elemento inerente e necessário à própria estruturação da sociedade capitalista, refletindo as contradições próprias dos interesses antagônicos das classes sociais.
  • 27. Ajustamento social x transformação social Do real (objeto) para a razão (sujeito) o conhecimento da realidade se baseia em fatos empíricos. Da razão (sujeito) para o real (objeto) e do real para a razão. A reflexão e a ação constituem uma unidade. O movimento da reflexão integrado ao da ação é circular e ascendente e se dá orientado por uma teoria sem reduzir-se a ela.
  • 28. Ajustamento social x transformação social O processo privilegia o procedimento indutivo. Inicia-se com a observação dos fatos singulares no real e vai ao geral mediante formulação de hipóteses. Realiza-se através de etapas distintas e interligadas de forma linear, pela coleta de dados, análise e síntese para chegar à hipótese diagnóstica, prosseguindo pela previsão de tendências para ação interventiva. O processo parte do abstrato, conceitos construídos, rumo ao concreto com atitude crítica e de confronto com a realidade. O conceito é a síntese de muitas determinações e não o ponto de partida. Compreende unidades inter-relacionadas que comportam momentos contraditórios.
  • 29. Educação e ascensão epistemológica EPISTÉME Compreende o conhecimento científico e cultural acumulado pela humanidade e ensinados sistematicamente (pela escola). conhecimento científico DOXA senso comum Compreende as opiniões aprendidas assistematicamente. EDUCAÇÃO Diz respeito às atitudes adotadas pelo sujeito, com conhecimento e valores, tendo em vista suas intenções pessoais e políticas. ENSINO SOPHÓI sabedoria Constituição Federal de 1988, Artigo 205: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família” LDB 9394/96, Artigo 2º: “A educação, dever da família e do Estado”
  • 30. É função social da escola: participar da Educação EDUCAÇÃO Estatuto da Criança e do Adolescente, Artigo 54: “É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I – ensino fundamental, LDB 9394/96, obrigatório e gratuito, Artigo 2º: “A inclusive para os que a educação, dever ele não tiveram acesso da família e do na idade própria”. Estado” ENSINO Constituição Federal de 1988, Artigo 205: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família”
  • 31. Critérios de RESPONSABILIDADE relação de coerência sala de aula escola Professores, alunos, equipe pedagógica e famílias curto prazo médio prazo Saberes factuais, conceituais e procedimentais Saberes atitudinais sociedade Família, Estado e sociedade (LDB) longo prazo
  • 32. Critérios de LEGITIMIDADE relação de coerência sala de aula escola sociedade Ensino Educação curto prazo médio prazo Saberes factuais, conceituais e procedimentais Saberes atitudinais longo prazo
  • 33. Uma última provocação, do Millôr: “Os reformadores sociais afastados da realidade sempre me lembram o conselho de segurança para pregar um prego sem o perigo de se machucar: basta pegar o martelo com as duas mãos.” em conversa com o comerciante Olavo Ramos, em 1968.
  • 34. Referências: AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2001. CARDOSO, Elizete. Elementos essenciais e contraditórios nas perspectivas de ajustamento social e transformação social. São Paulo: Cortez, 1980. CHEPTULIN, A. A dialética materialista: Categorias e leis da dialética. Trad.: Leda Rita Cintra Ferraz. São Paulo: Alfa-Omega, 1982. FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. 6. ed. São Paulo: Moraes, 1986. FERNANDES, Millôr. O livro vermelho dos pensamentos de Millôr. Porto Alegre: L&PM, 2005. FULLAT, Octavi. Filosofias da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. LÖWY, Michael. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen: marxismo e positivismo na sociologia do conhecimento. 6. ed. Trad. Juarez Guimarães e Suzzane Léwy. São Paulo: Cortez, 1998. NORONHA, Olinda Maria. Políticas neoliberais, conhecimento e educação. Campinas, SP: Alínea, 2002. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 35. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.