SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 7
Definições:Tipo Estudo Clínico Ref 1
Ref2
Equivalência O objetivo primário é demonstrar
que dois tratamentos são
equivalentes com relação a certos
parâmetros especificados.
O objetivo primário é demonstrar que
a resposta a dois ou mais tratamentos
diferem-se em uma quantidade que é
clinicamente não-importante. Isto é
normalmente demonstrado pela
evidência de que a diferença entre o
tratamento controle e o teste esteja
entre uma margem de equivalência
inferior e superior clinicamente
aceitável.
Não-inferioridade Os objetivos são em demonstrar que
um tratamento “não é pior que
outro”. Isto é sutilmente diferente
que demonstrar que dois
tratamentos são equivalentes e é
obviamente diferente ao tentar
demonstrar que um tratamento é
diferente do outro.
O objetivo primário é de demonstrar
que a resposta ao produto
investigacional não é clinicamente
inferior ao agente comparativo
(controle ativo ou controle placebo).
1) Dicionário de Estudos Clínicos – Simon Day 2ª edição – 2007.
2) ICH Tópico E9 “Statistical Principles for Clinical Trials” – 1998.
Gráfico:
Equivalência
Não-inferioridade
0 -1%-1%
0 -1%-1%
Teste é melhor
Controle é melhor
- ΔT +ΔT
Δ
Fonte: Lesaffre, Emmanuel, Dr. Sc in: Superiority, Equivalence and Non-Inferiority Trials. Bulletin of
the NYU Hospital for Joint Diseases, 2008; 66 (2): 150-4.
Estatístico -Equivalência:Num estudo de equivalência os objetivos dos testes estatísticos é demonstrar
que dois tratamentos não são tão diferentes em suas características e onde,
“não tão diferente” é definido de uma maneira clínica.
Equivalência 0 -1%-1%
- ΔT +ΔT
HO: ΔE > ΔT ou ΔE < -ΔT
HA: - ΔT ≤ ΔE ≤ ΔT
Equivalência 0 -1%
δ
-1%
-δ
HO: μT - μc ≤ -δ e μT – μc ≥ δ
HA: -δ < μT - μc < δ
ΔE= μT - μc
Estatístico- Não Inferioridade:Num estudo de não inferioridade os objetivos dos testes estatísticos é
demonstrar que um tratamento experimental não é (muito) pior do que o
tratamento padrão.
Não-inferioridade 0 -1%-1%
Teste é melhor
Controle é melhor
Δ NI
HO: ΔE > ΔNI
HA: ΔE < ΔNI
Não-inferioridade 0 -1%
δ
-1%
Teste é melhor
Controle é melhor
HO: μT - μc≥ δ
HA: μT – μc< δ
ΔE= μT - μc
1) ICH Tópico E9 “Statistical Principles for Clinical Trials” – 1998:
http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/Scientific_guid
eline/2009/09/WC500002928.pdf
2) Lesaffre, Emmanuel, Dr. Sc in: Superiority, Equivalence and Non-Inferiority
Trials. Bulletin of the NYU Hospital for Joint Diseases, 2008; 66 (2): 150-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18537788
1) ICH Tópico E9 “Statistical Principles for Clinical Trials” – 1998:
http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/Scientific_guid
eline/2009/09/WC500002928.pdf
2) Lesaffre, Emmanuel, Dr. Sc in: Superiority, Equivalence and Non-Inferiority
Trials. Bulletin of the NYU Hospital for Joint Diseases, 2008; 66 (2): 150-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18537788

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG
 
Instabilidade traumatica do ombro
Instabilidade traumatica do ombroInstabilidade traumatica do ombro
Instabilidade traumatica do ombroKleber Rangel
 
Neoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóideNeoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóideIared
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxFlávia Salame
 
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICAPARALISIA FACIAL PERIFÉRICA
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICACamilla Bringel
 
Exame físico do tórax
Exame físico do tóraxExame físico do tórax
Exame físico do tóraxpauloalambert
 
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaTestes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaFisioterapeuta
 
Apresentação Ferramentas da Qualidade Hospital
Apresentação Ferramentas da Qualidade Hospital Apresentação Ferramentas da Qualidade Hospital
Apresentação Ferramentas da Qualidade Hospital Rubia Soraya Rabello
 
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...felipe_wlanger
 

La actualidad más candente (20)

Sumário de resumos MPX: cuidados e orientações na gestação, parto, puerpe...
Sumário de resumos MPX: cuidados e orientações na gestação, parto, puerpe...Sumário de resumos MPX: cuidados e orientações na gestação, parto, puerpe...
Sumário de resumos MPX: cuidados e orientações na gestação, parto, puerpe...
 
Doença de legg calvé -perthers
Doença de legg calvé -perthersDoença de legg calvé -perthers
Doença de legg calvé -perthers
 
AVC Hemorragico
AVC HemorragicoAVC Hemorragico
AVC Hemorragico
 
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
 
Aula 4 estudos de coorte
Aula 4   estudos de coorteAula 4   estudos de coorte
Aula 4 estudos de coorte
 
Instabilidade traumatica do ombro
Instabilidade traumatica do ombroInstabilidade traumatica do ombro
Instabilidade traumatica do ombro
 
Tumores sólidos mais comuns no recém nascido
Tumores sólidos mais comuns  no recém nascidoTumores sólidos mais comuns  no recém nascido
Tumores sólidos mais comuns no recém nascido
 
Neoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóideNeoplasias foliculares tireóide
Neoplasias foliculares tireóide
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotrax
 
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICAPARALISIA FACIAL PERIFÉRICA
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA
 
Exame físico do tórax
Exame físico do tóraxExame físico do tórax
Exame físico do tórax
 
FAST Protocolo
FAST ProtocoloFAST Protocolo
FAST Protocolo
 
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaTestes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
 
DELIRIUM NO IDOSO
DELIRIUM NO IDOSODELIRIUM NO IDOSO
DELIRIUM NO IDOSO
 
HPV: prevenção, diagnóstico e abordagem
HPV: prevenção, diagnóstico e abordagemHPV: prevenção, diagnóstico e abordagem
HPV: prevenção, diagnóstico e abordagem
 
Criptorquidia / Varicocele / Hidrocele
Criptorquidia / Varicocele / HidroceleCriptorquidia / Varicocele / Hidrocele
Criptorquidia / Varicocele / Hidrocele
 
Aula anestesia local
Aula   anestesia localAula   anestesia local
Aula anestesia local
 
Apresentação Ferramentas da Qualidade Hospital
Apresentação Ferramentas da Qualidade Hospital Apresentação Ferramentas da Qualidade Hospital
Apresentação Ferramentas da Qualidade Hospital
 
Artigo Cientifico
Artigo CientificoArtigo Cientifico
Artigo Cientifico
 
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
 

Similar a Diferenca entre estudo de equivalencia e nao inferioridade

Insulin theraphy on DM type 2: What´s the evidence?
Insulin theraphy on DM type 2: What´s the evidence?Insulin theraphy on DM type 2: What´s the evidence?
Insulin theraphy on DM type 2: What´s the evidence?Javier Rodriguez-Vera
 
Insulinoterapia na DM tipo 2: Quê evidências?
Insulinoterapia na DM tipo 2: Quê evidências?Insulinoterapia na DM tipo 2: Quê evidências?
Insulinoterapia na DM tipo 2: Quê evidências?Javier Rodriguez-Vera
 
AnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeAnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeagemais
 
Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi
Imunosenescencia   Aula   Danuza EsquenaziImunosenescencia   Aula   Danuza Esquenazi
Imunosenescencia Aula Danuza Esquenaziagemais
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaCaio Maximino
 

Similar a Diferenca entre estudo de equivalencia e nao inferioridade (9)

Insulin theraphy on DM type 2: What´s the evidence?
Insulin theraphy on DM type 2: What´s the evidence?Insulin theraphy on DM type 2: What´s the evidence?
Insulin theraphy on DM type 2: What´s the evidence?
 
Insulinoterapia na DM tipo 2: Quê evidências?
Insulinoterapia na DM tipo 2: Quê evidências?Insulinoterapia na DM tipo 2: Quê evidências?
Insulinoterapia na DM tipo 2: Quê evidências?
 
Teste hip facil
Teste hip facilTeste hip facil
Teste hip facil
 
Estatistica Basica para Saude aula 2
Estatistica Basica para Saude aula 2Estatistica Basica para Saude aula 2
Estatistica Basica para Saude aula 2
 
estatisitica basica para saude aula 03
estatisitica basica para saude aula 03 estatisitica basica para saude aula 03
estatisitica basica para saude aula 03
 
AnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeAnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDe
 
Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi
Imunosenescencia   Aula   Danuza EsquenaziImunosenescencia   Aula   Danuza Esquenazi
Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
 
TESTE T STUDENT.pptx
TESTE T STUDENT.pptxTESTE T STUDENT.pptx
TESTE T STUDENT.pptx
 

Diferenca entre estudo de equivalencia e nao inferioridade

  • 1.
  • 2. Definições:Tipo Estudo Clínico Ref 1 Ref2 Equivalência O objetivo primário é demonstrar que dois tratamentos são equivalentes com relação a certos parâmetros especificados. O objetivo primário é demonstrar que a resposta a dois ou mais tratamentos diferem-se em uma quantidade que é clinicamente não-importante. Isto é normalmente demonstrado pela evidência de que a diferença entre o tratamento controle e o teste esteja entre uma margem de equivalência inferior e superior clinicamente aceitável. Não-inferioridade Os objetivos são em demonstrar que um tratamento “não é pior que outro”. Isto é sutilmente diferente que demonstrar que dois tratamentos são equivalentes e é obviamente diferente ao tentar demonstrar que um tratamento é diferente do outro. O objetivo primário é de demonstrar que a resposta ao produto investigacional não é clinicamente inferior ao agente comparativo (controle ativo ou controle placebo). 1) Dicionário de Estudos Clínicos – Simon Day 2ª edição – 2007. 2) ICH Tópico E9 “Statistical Principles for Clinical Trials” – 1998.
  • 3. Gráfico: Equivalência Não-inferioridade 0 -1%-1% 0 -1%-1% Teste é melhor Controle é melhor - ΔT +ΔT Δ Fonte: Lesaffre, Emmanuel, Dr. Sc in: Superiority, Equivalence and Non-Inferiority Trials. Bulletin of the NYU Hospital for Joint Diseases, 2008; 66 (2): 150-4.
  • 4. Estatístico -Equivalência:Num estudo de equivalência os objetivos dos testes estatísticos é demonstrar que dois tratamentos não são tão diferentes em suas características e onde, “não tão diferente” é definido de uma maneira clínica. Equivalência 0 -1%-1% - ΔT +ΔT HO: ΔE > ΔT ou ΔE < -ΔT HA: - ΔT ≤ ΔE ≤ ΔT Equivalência 0 -1% δ -1% -δ HO: μT - μc ≤ -δ e μT – μc ≥ δ HA: -δ < μT - μc < δ ΔE= μT - μc
  • 5. Estatístico- Não Inferioridade:Num estudo de não inferioridade os objetivos dos testes estatísticos é demonstrar que um tratamento experimental não é (muito) pior do que o tratamento padrão. Não-inferioridade 0 -1%-1% Teste é melhor Controle é melhor Δ NI HO: ΔE > ΔNI HA: ΔE < ΔNI Não-inferioridade 0 -1% δ -1% Teste é melhor Controle é melhor HO: μT - μc≥ δ HA: μT – μc< δ ΔE= μT - μc
  • 6. 1) ICH Tópico E9 “Statistical Principles for Clinical Trials” – 1998: http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/Scientific_guid eline/2009/09/WC500002928.pdf 2) Lesaffre, Emmanuel, Dr. Sc in: Superiority, Equivalence and Non-Inferiority Trials. Bulletin of the NYU Hospital for Joint Diseases, 2008; 66 (2): 150-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18537788
  • 7. 1) ICH Tópico E9 “Statistical Principles for Clinical Trials” – 1998: http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/Scientific_guid eline/2009/09/WC500002928.pdf 2) Lesaffre, Emmanuel, Dr. Sc in: Superiority, Equivalence and Non-Inferiority Trials. Bulletin of the NYU Hospital for Joint Diseases, 2008; 66 (2): 150-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18537788

Notas del editor

  1. Ho= hipótese nula (entendemos como hipótese nula a informação, que se pressupõe verdadeira, à respeito de algum parâmetro relacionado à uma variável aleatória). HA=hipótese alternativa (hipótese alternativa refere-se a uma suposição que é contrária a hipótese nula). ΔE= intervalo de equivalência ΔT= intervalo de teste μT= média populacional do teste μC= média populacional do controle
  2. Ho= hipótese nula (entendemos como hipótese nula a informação, que se pressupõe verdadeira, à respeito de algum parâmetro relacionado à uma variável aleatória). HA=hipótese alternativa (hipótese alternativa refere-se a uma suposição que é contrária a hipótese nula). ΔNI= intervalo de não-inferioridade ΔE= intervalo de equivalência ΔT= intervalo de teste μT= média populacional do teste μC= média populacional do controle