A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
Gaivota 160 - setembro e outubro 2010
1. Ano 18 Setembro – Outubro / 2010 nº160
SETEMBRO É MÊS DE “GAIVOTA” TEM NOVO
ENDEREÇO NA INTERNET
FESTA NA CATEDRAL
A GAIVOTA, jornal da SMM da Catedral, tem,
a partir deste mês, novo endereço eletrônico, graças
à colaboração e interesse do Rev. Paulo Dias Noguei-
ra, grande incentivador do uso de novas tecnologias.
Essa novidade vai facilitar o acesso às suas páginas
e expandir o número de leitoras e leitores. Acesse o
site www.gaivotametodista.blogspot.com e usufrua
de boa leitura, além de rico noticiário.
SESC DE GUARAPARI
HOSPEDA VIII CONGRESSO
O VIII CONGRESSO NACIONAL DE MU-
LHERES será realizado nos dias 18 a 21 de novem-
Durante o mês de setembro, em programação do- bro, nas dependências do SESC de Guarapari, es-
minical matutina e vespertina, a Igreja e o Colégio Pi- tado do Espírito Santo. Desse importante evento,
racicabano celebraram em cultos especiais os l29 anos representando a SMM da Catedral, participarão
de vida e missão dessas duas centenárias instituições seis sócias, a saber: como delegadas, Inayá Ometto,
da Igreja Metodista de Piracicaba. Leia na pág. 8. Maria José Martins e Priscila Barroso Segabinazzi e,
como visitantes, Vera Lígia Carvalho, Nicéia Ramos
VERSÃO 2010 DO SARAU de Souza e Cinira Cirillo Cezar.
ARTÍSTICO PROMETE SURPRESAS
O BAZAR DE NATAL SERÁ
EM NOVEMBRO
Essa atividade reúne crianças, jovens e adultos,
As sócias da SMM apresentarão trabalhos ar-
que se apresentam tocando instrumentos, cantando,
tesanais, no Bazar de Natal, que será no dia 6 de
ou então, participando de esquetes, jograis. Há tam-
outubro, das l5h às l8h. São peças como panos de
bém os que declamam poesias, fazem leitura de tex-
prato, aventais, toalhas de rosto e de banho, bem
tos ou contam “causos”. Neste ano, está agendado
como pratos prontos, salgados e doces, roscas, bolo
para o dia 23 de outubro, às l6h, prometendo muita
e outras delícias. Prestigiem e convidem suas amigas.
alegria, arte, diversão e entretenimento.
2. 2 GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2010
Corpo Editorial
“DA BOCA DOS PEQUENINOS E
CRIANÇAS DE PEITO TIRASTE PERFEITO
LOUVOR.”
Mateus 21:16
Na comemoração dos seus 80 anos de idade, Mirce La-
voura, foi presenteada com um poema que fala de coisas
que ela gosta de fazer na igreja e na sua vida pessoal. Es-
tamos publicando alguns versos escritos por sua sobrinha Silvia, Vera, Inayá, Clóris, Wilma e Darlene Barbosa Schützer
Flávia, na ocasião com 11 anos, que teve a colaboração de
sua avó, para sua tia amada. Expediente
GAIVOTA é o órgão oficial da Sociedade de Mulheres da
Catedral Metodista de Piracicaba.
Redatora:
Vera Baggio Alvim
Corpo Editorial:
Clóris Alessi
Darlene Barbosa Schützer
Inayá Ometto
Wilma Baggio Câmara da Silva
Secretária:
Wilma Baggio Câmara da Silva
cecams@gmail.com
Produção e Impressão:
Printfit Soluções - www.printfit.com.br
Marcel Yamauti - Diagramação
Fotos:
Mirce Lavoura Rev. Paulo Dias Nogueira
Distribuição:
... Tia Mirce tem florescido Sílvia Novaes Rolim
No lugar que está plantada Jornalista Responsável:
Porisso a sua vida Gustavo Jacques Dias Alvim - MTb 19.492/SP
Precisa ser imitada. Diretoria da SMM
No prédio onde ela mora,
É amiga e companheira
Aos vizinhos e amigas,
Ela se dá por inteira.
No Coral da sua igreja,
Tia Mirce sempre cantou
E sua voz tão bonita Wilma, Silvia, Zenaide, Inayá, Maria José, Mirce, Clóris, Cinira e Vera
Sempre a todos alegrou. Presidente:
Vera Baggio Alvim
Evangelista assumida Vices:
Inayá T. Veiga Ometto
Do – No Cenáculo é agente, Priscila Barroso Segabinazzi
Espalhando a boa nova Secretária de ata:
A muita e muita gente ... Clóris Alessi
Sec. Correpondentes:
Rosália T. Veiga Ometto
Nós todos a amamos Wilma Baggio Câmara da Silva
E a estes olhos azuis Tesoureira:
Sílvia Novaes Rolim
Esteja sempre segura Agente da Voz Missionária:
Nos braços do Bom Jesus! Cinira Cirillo Cesar
3. GAIVOTA • Setembro / Outubro • 2010 3
Sobre Deus...
Pra. Hideide Brito Torres
Não sei explicar o que me faz amar a Deus. Não é a igreja, não é a função clerical, não é o serviço ou
o culto. Não é nada tangível, ou visível aos olhos... Amar a Deus é assim, como estar num ônibus de ma-
drugada, sentindo frio, cansada e sem vigor para enfrentar um monte de reuniões no dia seguinte, cheia de
problemas insolúveis perturbando a alma, e erguer os olhos para ver uma lua como há muito não via... E
esquecer de mim, da vida, do mundo todo, porque existe uma lua cheia no céu mesmo quando o coração
está em pedaços...
Deus não existe simplesmente, porque muitas coisas existem e não são. Não. Deus não existe, Deus é... E
ser é a essência dele. Ser o que ninguém espera. Deus é este mágico travestido de criança, brincando e sorrin-
do na minha frente, nos olhos das minhas filhas. Deus é a poesia da música que elas fazem, para me lembrar
das poesias que eu fazia antigamente, quando não tinha tanta coisa na cabeça e, para dizer a verdade, muito
mais coisa que valia a pena no coração. Deus é aquele que reordena essas minhas prioridades tão equivocadas
e que me entende quando eu não me entendo...
Deus é esta saudade no meu peito, é esse sonho teimoso na minha alma, a única coisa que me mantém de
pé no meio das insanidades deste mundo... Deus é meu refúgio secreto, é a mão invisível que guarda minhas
lágrimas. Eu encontrei nele um sentido que faz a vida possível e uma razão única para pensar que existe algo
além desta vida... e, para ser sincera, nem me preocupo com o céu, nem com os tesouros tão propalados
da vida no além... Se me fosse possível adentrar a eternidade para me perder na imensidão dele, como uma
névoa que se dispersa sob o sol, então eu encontraria a plenitude... existir nele e nele estar, sem precisar
consciência ou razão, só a alegria de abrir os braços ao infinito... Ele é a alegria e a liberdade de comer manga
com as mãos e não se preocupar em limpar o queixo. Ele é o gosto único da água fria de nascente no meio
do mato, que a gente nunca mais vai beber igual... Ele é o mistério daquela folhinha no meio da grama, que
a gente toca e se fecha todinha... Ele é a cor súbita do peixe na vara de pescar e o gosto inigualável de comer
o que a gente pegou com a mão no pé de fruta. Ele é a dor insuperável de uma contração de parto que ex-
plode em duas bolinhas de jabuticaba olhando você pela primeira vez, e o som do primeiro choro que te faz
esquecer como é dura a vida e lembrar como é boa e fugaz a felicidade...
Ele é o bicho do mato que aparece no meio da estrada quando você está viajando sozinha e passa tão
depressa que não te deixa ver o detalhe, só para te ajudar a exercer a imaginação tão enferrujada... Ele é a
vontade que eu tenho de passar a mão num urso panda...
Ele é toda a minha vontade de céu... por causa dele, eu podia chegar lá só para ver seu rosto e morrer de
novo para sempre que nem ia ligar... vê-lo só uma vez vale uma eternidade inteira... eu o amo porque ele é a
única coisa que vale a pena, a única coisa que podemos dizer com certeza que é da gente...
Sim, ele é meu... é o meu Deus... tu és o meu Deus, a minha alma anseia por ti, o meu corpo te almeja,
meu coração bate porque o teu bate... eu te amo, Senhor, te amo como eu posso, jamais como tu mereces...
tu és a minha riqueza e só em ti encontro a paz...
4. 4 GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2010
CONJUNTO PORCELANA BRASILEIRA EM
TARDE DE SOM E GRAÇA
Na tarde de 21 de agosto, final de inverno e seguiram de MPB. Clóris Alessi
prenúncio de primavera, a Sociedade Metodista de
Mulheres teve o privilégio de receber em seu Salão Com excelente repertório, composto de vinte
Social, o “Conjunto Porcelana Brasileira”. músicas, a MPB levou o público de setenta pessoas
a cantar juntos com Eliane Guidolim, Ana Lúcia
Na delicadeza de seu canto, seis lindas jovens Paterniani (voz e flauta), Roseane Luppi, Sabrina
mulheres inundaram aquele local de músicas, Guidolim Tobaldini (voz e sax), Sheila Matos
deliciosamente escolhidas, de Carlos Lira, João Hussar, Samanta Guidolim Kairalla (voz e timba),
Gilberto, Djavan, Jobim, Vinicius, Adoniran, João acompanhadas pelo som do grande violonista
Boscoli, Caymmi, Ataulfo Alves, Marcos Vale, Edu Rogério Vidal.
Lobo e outros também famosos compositores.
Com muitos aplausos, o grupo se despediu deixando
Abrindo o show, Inayá Ometto apresentou o grupo, a certeza de que a MPB permanecerá em nossos
seguida de palavras de acolhimento e oração pelo corações e nossas mentes e de outras gerações que
Rev. Paulo Dias Nogueira, pastor da Catedral, virão, sedentas de porcelanas brasileiras.
preparando o ambiente para os momentos que se
5. GAIVOTA • Setembro / Outubro • 2010 5
ESCOLA DOMINICAL, CORAÇÃO DA IGREJA
A Escola Dominical, a mais importante agência de 1836. Em Piracicaba, funciona, ininterrupta-
de aprendizado bíblico e de evangelização da igreja, mente, há 129 anos, pois foi criada em 1881, por
é uma invenção metodista e existe há 241 anos. Martha Watts, fundadora do Colégio Piracicabano.
A primeira Escola Dominical foi criada, na In- A Escola Dominical é, hoje, uma instituição in-
glaterra, por uma mulher chamada Hanna Ball, ternacional, exercendo sua ação reconhecidamente
em 1769, quando esta tinha 26 anos. Ela aceitara a benéfica em quase todos os países, com milhões de
Cristo, quatro anos antes, ouvindo um sermão de alunos matriculados. Ela não se prende, nem per-
João Wesley, no dia 8 de janeiro de 1765. A partir tence, a qualquer igreja ou denominação religiosa
daí, tornou-se grande batalhadora da fé. O teste- porque é evangélica, interdenominacional e cosmo-
munho de João Wesley sobre o trabalho de Hanna polita.
é eloqüente. Verdadeira universidade, difere de outras, pois
Em 1780, portan- tem alunos de todas as
to, onze anos mais idades, graus de cultu-
tarde, em Gloucester, ra e posições sociais.
na Inglaterra, um jor- Para ingresso não há
nalista também meto- vestibulares; não se
dista, Robert Raikes, exigem diplomas para
preocupado com as a matrícula; as au-
crianças abandonadas las são gratuitas; não
nas ruas da cidade, são realizadas provas
começou a pensar em avaliativas; funciona
algo que servisse para geralmente aos do-
minimizar essa terrível mingos, nos templos,
situação e tirá-las do mas nada impede que
caminho para os vícios as aulas sejam nou-
e crimes. Decidiu criar Fernanda Alvim Gava tros dias e locais, e até
cursos, aos domingos, para ensinar-lhes aritmética, mesmo a distância.. Não há formatura, pois é uma
inglês e Bíblia. Muitas igrejas se opuseram ao traba- escola para a vida toda. Os professores, com seus
lho de Raikes, mas não a Igreja Metodista, pois esta, talentos e conhecimentos bíblicos, servem, volunta-
muito antes, já dava instruções religiosas às crianças riamente, ao Senhor nessa obra de educação cristã.
aos domingos. Raikes tornou-se, equivocadamente, Nenhuma outra escola ensina lições tão impor-
conhecido como o criador da Escola Dominical. tantes para a vida. Na Escola Dominical você estu-
Faremos justiça a ele se dissermos que é o “pai” da da a Palavra de Deus, capacitando-se para uma vida
educação popular, mas não da Escola Dominical. O plena e para o exercício dos dons e ministérios. Ela
equívoco foi desfeito somente quando as pesquisas propicia a descoberta e treinamento de novos talen-
constataram que Hanna tivera a mesma idéia de tos e é fonte de renovação e avivamento, além de ser
Raikes, que já havia sido concretizada por ela, onze uma excelente agência de evangelização.
anos antes. Guardemos isto: A ESCOLA DOMINICAL É
A idéia de fundação de Escolas Dominicais che- O CORAÇÃO DA IGREJA, razão pela qual a sua
gou aos Estados Unidos com o metodista, Rev. qualidade pode determinar o nível espiritual da igre-
Francis Asbury, em 1771. No Brasil, a introdução ja local.
da Escola Dominical também se deve à Igreja Meto- Gustavo Jacques Dias Alvim
dista, por obra do Rev. Justin Spaulding, em junho
6. 6 GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2010
VOZ MISSIONÁRIA COMPLETA 81 ANOS
Os 81 anos da “Voz Missionária” foram come- tar o cacau, que é amargo, lembrando “que para
morados com sugestivo programa elaborado pelas que o chocolate seja forjado, é preciso que o amargo
sócias Cinira C. Cezar (agente) e por Joana D’Arc morra, o cacau tem que deixar de ser cacau, assu-
B. da Silva, com base nas sugestões da própria re- mindo outra forma. O desafio é deixar que todo o
vista. nosso cacau (amargura), que pode , muitas vezes, se
O salão estava muito bem decorado com revis- expressar no olhar, nas palavras, nas atitudes, nos de-
tas novas e antigas espalhadas em mesas e outras sejos, nas nossas relações ..., morra tornando-se em
dependuradas num galho de árvore. O ambiente chocolate, algo prazeroso... que traz sabor e alegria a
era de festa! quem experimenta. Transformadas somos desafiadas
Um grupo de mulheres, formando um impro- a transformar o mundo”.
visado coral, entoou vários cânticos que encheram Outro chocolate foi distribuído “para pre-
os corações de suave encanto. sentear alguém, lembrando que somos transformadas
Foi lembrada a história da valorosa Miss Lei- para levar a doçura do Evangelho às pessoas”.
la Epps, que, no passado, teve um sonho e uma As aniversariantes de setembro, juntamente
visão. Pensou numa revista que pudesse unir mu- com a agente Cinira, assopraram as velhinhas dos
lheres metodistas, capacitando-as e inspirando-as 81 anos da revista.
para o trabalho e missão. Com força e fé, vencen- Foi uma linda e singela festa.!Vida longa para a
do barreiras e dificuldades, o sonho floresceu e querida Voz Missionária!
hoje completa Jubileu de Cacau – 81 anos.
As pessoas presentes foram convidadas a degus- Inayá Ometto e Vera Baggio Alvim
7. GAIVOTA • Setembro / Outubro • 2010 7
“Fé: um salto no escuro”
Ora, a fé é a certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. (Hebreus 11.1).
O capítulo 11 do livro de Hebreus propõe um olhar caminharam todas as pessoas que agora terão seus nomes
sobre o passado do povo, considerando sua fé, sua capa- e testemunhos recordados e ele vai contando histórias de
cidade de resistir e perseverar. Aprender do passado para gente que agiu pela fé. Fé indica a disposição de avançar
agir com firmeza e esperança no presente. Não se trata de além daquilo que se vê e toca, direcionar a mente e o cora-
olhar para a frente com otimismo, esperando mudanças, ção para o novo, aquilo que pareceria impossível.
mas enfrentar o futuro com absoluta certeza da vitória.
Um dos conceitos de fé: A fé é um modo de já possuir aquilo 4. Crer no imposs�vel pr� que o vis�vel venha a e�is�
que se espera, é um modo de conhecer realidades que não se tir, pela palavra – Não estamos dizendo que é fácil viver
vêem. Portanto, a fé não depende de certezas. e agir pela fé. Em alguns momentos da nossa vida pare-
O compositor e poeta Glauber Plaça tem uma músi- ce que nada acontece, pelo menos nada visível. Alguns
ca intitulada Invisível, meditando sobre Hebreus e desta chegam a imaginar que Deus as abandonou e acham que
poesia, retirei os 4 tópicos seguintes, que expressam a fé, esperar é perda de tempo. Mas, Deus trabalha em todas as
conforme Hebreus 11: circunstâncias da nossa vida. Li que, certa vez, o grande
reformador Martinho Lutero, diante de lutas, persegui-
iante
1. Crer no escuro – Em nossa caminhada, enfren- ções, sentiu-se desanimado e seu semblante ficou triste.
tamos sofrimento, dor, perda e mudanças. São momen- Sua esposa, um dia, vestiu-se de preto. Ele perguntou
tos de escuridão. Somos pessoas cautelosas, prudentes, quem havia morrido e ela respondeu: “pela sua forma de
queremos saber aonde cada passo vai nos levar. Um dos agir, parece que Deus morreu”. Ali, ele caiu em si para a
exemplos citados em Hebreus 11 é Abraão. O chamado realidade de continuar acreditando mesmo quando as cir-
de Deus na vida de Abraão significou deixar tudo para cunstâncias parecem adversas. A história registra exemplo
trás; ir em direção ao desconhecido, ao novo, à grandes de pessoas que acreditaram e superaram suas limitações:
mudanças. O filósofo Sören Kierkegard, referindo-se ao Milton ficou cego, Beethoven perdeu a audição, Pasteur
sacrifício de Isaque, afirmava que “fé é um salto no escu- ficou paralítico, Helen Keller era cega, o apóstolo Paulo
ro”. Nos momentos de escuridão, enfrentamos o vazio, queria ir para a Espanha, mas foi colocado numa prisão
a falta de sentido. Quando caminhamos na escuridão da em Roma. Mas, eles continuaram acreditando no invisí-
vida perdemos o sentido, por isto, precisamos da luz do vel para que o visível viesse a existir. Caio Fábio tem uma
Cristo vivo e ressurreto, aquele que afirmou: “Eu sou a luz frase que gosto muito no seu livro “Tá doendo”: “Crer
do mundo”. sem milagres é um milagre maior ainda do que uma fé que
caminha em meio aos milagres.”
2. Acreditar sem ver – Vivemos num mundo que
precisa de evidências: “ver para crer”. Mas, quando ca- Façamos da poesia da música Invisível a nossa oração
minhamos com Deus, somos chamados a ter fé em meio de fé e de entrega.
à desesperança. Abraão, pela fé, abandona sua terra, sua
segurança e vai para a nova terra. Pela fé, Moisés, inicia Mergulhar no oceano da tua palavra
uma jornada de libertação do povo, enfrentando o faraó Para ouvir mais e mais e a fé conhecer
e enfrentando o próprio povo na sua desesperança, falta Confiar mesmo quando as pedras na estrada nos ferem os pés
de perspectiva. Moisés não se conformou com a realidade Esperar sem ter medo no Deus da promessa
de escravidão do povo e sonhou com a possibilidade de Aquietar mais e mais, milagres viver
mudança. A fé sempre envolve um certo risco, caso con- Caminhar entre as águas
Do mar que se abre para nos salvar
trário não é fé. Quem vive pela fé, aprende a abrir mão de
Poder acreditar sem ver, crer no escuro (2x)
seguranças, comodidade, prosperidade e sucesso. Cami-
Por menor que seja sua fé, montanhas moverá
nhar pela fé, muitas vezes, significa, andar na contramão
Poderá viver os feitos do Senhor e mais ainda fará
da história. Ter certeza das coisas que se esperam
Convicção dos fatos que ainda não se pode ver
3. Certeza dos fatos que ainda não se pode ver - Já Crer no impossível prá que o visível venha a existir, pela pala-
se disse no passado: “creio porque é absurdo”. Mas, o im- vra. (Glauber Plaça)
portante é não parar de caminhar: sonhar que a vida pode
ser mudada e refeita. Como dizia Gonzaguinha:” Eu sei Pra. Amélia Tavares C. Neves
que a vida podia ser bem melhor, e será!” Nessa esperança
8. 8 GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2010
Catedral e Colégio completam 129 anos.
Clóris Alessi e Vera Baggio Alvim
Setembro é mês de festa na Catedral e no Colégio Piracicaba- de culto esteve voltado para esse tema, propiciando aos alunos e
no, pois ambas as instituições fazem aniversário. Elas são quase alunas da E. D. momentos muito agradáveis, quando cantaram
gêmeas: a igreja nasceu no dia 11 e a escola no dia 13. Para come- saudosos corinhos e hinos tradicionais, ouviram a história da E.
morar tão significativa data, os cultos matutinos e vespertinos tive- D. nas palavras de seu coordenador, Gustavo Alvim, lembraram
ram liturgia e programação focadas nesse fato, durante os quais as de crianças, juvenis, jovens e adultos que fizeram a história
histórias de cada uma foram contadas e muitas graças dadas pelas desta Escola, com a projeção de fotos selecionadas pelo Rev.
obras realizadas. Na primeira semana, com Santa Ceia e cânticos Paulo Dias Nogueira. Sheila Matos Hussar ficou encarregada
especiais, pela manhã, a mesa acolheu os elementos tradicionais da edificação, contando uma história, especialmente para as
da Ceia, antecedida do trigo, fermento, sal, óleo, leite e uvas, para
crianças, mas que alcançou também os adultos. Ela falou de
o preparo do pão e do vinho – alimentos para o corpo e memó-
uma E. D. construída com fé, amor, esperança e outros atri-
ria do banquete sacramental. À noite, em cerimônia tradicional,
Rev. Paulo Dias Nogueira, pastor da Igreja, perpassou, com a sua butos que as crianças foram colocando naquela casa. À noite,
inspirada fala, a história da Igreja em Piracicaba, em interessante o culto teve a participação do Coral Misto da EMPEM e do
edição dos fatos e personagens iniciais. O Coral J.W.Koger, em Coral J.W. Koger, sob a regência da maestrina Cíntia Pinotti,
apresentação especial, cantou hinos alusivos ao momento. que apresentou as peças “Missa Festiva” de J. Leavitti; “Ale-
luia” de A. Mancuso; “Glória a Dios” de M. D. Mendoza e
No segundo domingo, o culto da manhã esteve sob a respon- dois cânones – “Suave chama” e “Dai louvor ao Senhor”.
sabilidade do Colégio Piracicabano, com mensagem da Revda.
Ana Glória Gris da Silva, da Pastoral Escolar, seguida dos pronun- No último domingo do mês, encerrando as celebrações
ciamentos do Prof.Dr. Clovis Castro Pinto, Reitor da UNIMEP, de aniversário, no culto vespertino, o Coral J. W. Koger
Profa. Marilice Trentini de Oliveira, Diretora do Colégio Piraci- convidou coralistas que, em algum momento, participaram
cabano e do Rev. Oswaldo Elias, membro do Conselho do IEP. dele e de sua história, a se engajarem no Grande Coral, sob
No culto vespertino, o Coral J. W. Koger apresentou hinos do seu a regência da maestrina Sonia Carmela Falci Dechen, para
repertório especial: “Aleluia’ de R. Thompson, “O Senhor é a mi- cantarem hinos que são tradicionais na Igreja Metodista:
nha luz” de J. Faustini, “O que vigia a Israel” de F. Mendelssohn”
Pedra fundamental, Maravilhosa Graça, Nunca meu Mestre,
e Sanctus” de C.Gounod.
Deus dos Antigos, Castelo Forte, Fortalece a tua Igreja e
No terceiro domingo, Dia da Escola Dominical, o programa Finda-se este dia.
Mesa da Santa Ceia com os ingredientes
Coral Willian Koger Sheila dando sua contribuição
Círculo da Ceia
Pastor Paulo, Dr. Clóvis,
Profª Marilis e Revda. Ana Glória
Distribuindo os elementos Inayá, Pastor Paulo e Vera Alvim
9. GAIVOTA • Setembro / Outubro • 2010 9
Mensagem de Solidariedade
Mateus 9:1-2; Lucas 3:11; João 5:1-7 Rinalva C. Silva
Segundo o dicionário “Aurélio”, a palavra solidariedade
significa laço ou vínculo recíproco de pessoas ou coisas inde- O conceito de comunidade está preso ao de solidarieda-
pendentes. Adesão ou apoio à causa, empresa, ao princípio, de. A comunidade para Morin tem caráter cultural/histórico.
etc. de outrem. Sentido moral que vincula o indivíduo à vida, Cultural por seus valores, usos, costumes etc. Histórica pelas
aos interesses e às responsabilidades dum grupo social, duma transformações e provações sofridas ao longo do tempo. Uma
nação ou mesmo da humanidade; sentimento de quem é soli- expressão usada por filósofos é “comunidade de destino”.
dário e partilha do sofrimento alheio ou se propõe a mitigá-lo.
“Esse destino comum é memorizado, transmitido de gera-
Nas leituras feitas encontramos exemplos de solidarieda� ção a geração primeiramente pela família e depois pela escola,
de e de não solidariedade. O versículo 7 de João 5 é um que integra o passado nacional às mentes infantis, na qual
exemplo de não solidariedade. Ninguém ajudava o paralítico são ressuscitados os sofrimentos, as mortes, vitórias, glórias
que precisa descer ao poço para ser curado. da história nacional, os martírios e as proezas de seus heróis.
Assim, a própria identificação com o passado torna presente a
Foi preciso que Jesus Cristo lhe perguntasse se queria ser comunidade de destino” (Morin, 2000).
curado, pois ninguém o ajudava. Jesus Cristo dá o exemplo
da solidariedade e cura o pa- Qual é a tradição do me-
ralítico. todismo que formaria essa
comunidade? Não temos
No mundo de hoje, as pa- tempo para explorar o assun-
lavras/expressões solidarieda- to e não precisamos fazê-lo,
de, moralismo, cidadania, res- basta lembrar a vida e exem-
peito pelo outro, liberdade de plo de João Wesley. Ele nos
vida privada e outras, perde- mostra a comunidade de
ram o seu sentido. Será que é destino, com o exemplo de
culpa da nova geração que está sua vida e, nos seus sermões
sendo criada sem esses valores? e escritos, o valor e a ética da
Chegamos a afirmar: no meu vida do cristão.
tempo nada disso acontecia.
Esse pode ser um discurso ba- No Plano de Vida e Mis-
rato, falso e de incriminação à são da Igreja, na parte relativa
nova geração. ao plano para as áreas de vida e trabalho, mais especificamente
na ação social encontramos com muita clareza que “A ação
Por que então as palavras e seus sentidos estão desapare- social da Igreja, como parte da Missão, é nossa expressão
cendo Com certeza elas nunca estiveram presentes na vida humana do amor de Deus. É o esforço da Igreja para que
de todos e em todos os tempos. O que acontece é que, no na terra seja feita a vontade do Pai. Isto acontece quando,
mundo contemporâneo o contexto de vida em sociedade é sob a ação do Espírito Santo, nos envolvemos em alterna-
que tem mudado e, influenciado o comportamento de todos tivas de amor e justiça que renovam a vida e vencem o pe-
nós. Consequentemente a nova geração passa a ser mais in- cado e a morte, conforme a própria experiência e vida de
fluenciada por novos padrões de vida. Jesus Cristo”.
Edgar Morin diz que um cidadão é definido, em uma de- Solidariedade pode ser construída na conscientização do
mocracia, por sua solidariedade e responsabilidade em relação ser humano de que a sua responsabilidade é participar na
a sua pátria. construção do Reino de Deus, promovendo a vida num estilo
O autor começa o capítulo de sua obra dizendo que “a que seja acessível a todas as pessoas; cooperando com as
educação deve contribuir para a autoformação da pessoa pessoas e a comunidade, para que se libertem de tudo que
(ensinar a assumir a condição humana, ensina a viver) e as escraviza.
ensinar como se tornar cidadão” (Cabeça Bem Feita, 2000).
A Igreja Metodista somos nós! Podemos cumprir a nossa
Creio que a Igreja por meio dos ministérios tem a mesma missão atuando no mundo para sua transformação, visan-
responsabilidade. Ela é a comunidade dos fiéis e precisa agir do ao pleno desenvolvimento das pessoas que nos cercam.
como comunidade solidária.
10. 10 GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2010
A VIDA É PARECIDA COM UM RELÓGIO
Quando meu pai faleceu, fiz questão de precisa de uma revisão? Se até mesmo os
ficar com seu relógio. Era um relógio de veículos e eletrodomésticos necessitam de
bolso, antigo, daqueles que precisavam de uma revisão periódica, será que nós somos
corda para funcionar. Fiquei com o relógio diferentes?
porque era o objeto que melhor lembrava Através de uma vida disciplinada de ora-
sua figura. Assim que chegava do trabalho, ção jogamos fora tudo que não serve e não
ele limpava o relógio com uma flanela e lhe permitimos que os problemas se amonto-
dava cordas. Todos os dias era a mesma coi- em. Na oração colocamos diante de Deus
sa. Não havia sábado, domingo ou feria- todas as áreas da vida. Aquelas regiões es-
do que o afastasse de sua tarefa. Todos os condidas, aqueles traumas e problemas,
dias, ao cair da tarde, lá estava ele dando guardados a sete chaves nos porões da men-
cordas para o relógio. te, são revisadas e purificadas.
Certo dia, quando criança, perguntei Jesus Cristo disse: “Eu sou a videira
para meu pai se era necessário repetir to- verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo
dos os dias aquela mesma operação. Ele ramo que, estando em mim, não der fruto,
respondeu que sim. Disse que dar cordas ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para
significava o alimento diário do relógio. que produza mais fruto ainda” (Jo 15,1-
A vida cristã é meio parecida com um 2). É por meio da oração, da amizade
relógio. Para que ela possa funcionar com com o Senhor, que nos tornamos perme-
perfeição é preciso que receba cordas todos áveis e permitimos que Ele nos limpe, que
os dias. É o seu oxigênio, o seu alimento. Ele desobstrua o nosso coração de todos os
Há uma medida correta. Qualquer excesso penduricalhos inúteis e prejudiciais. Mui-
ou negligência atrapalha o funcionamento. tas vidas estão superlotadas com valores e
Para o crente, a oração é o meio mais efi- princípios equivocados. Mediante a oração
ciente para dar corda e revitalizar as engre- temos a oportunidade de reavaliar as nossas
nagens da vida cristã. Sem oração a vida vidas e trazer para o centro o que é impor-
cristã fica desajustada, passa a marcar as tante e afastar tudo que não tem valor.
horas de forma equivocada e perde credi- Oração é libertação de nós mesmos e
bilidade. A ausência da oração produz uma caminhada para Deus. Orando, descobri-
espiritualidade esclerosada, ranzinza e es- mos que não estamos sós. Já não podemos
téril. O excesso, o desordenadamento pro- saber onde estão as fronteiras entre a nossa
duzem uma espiritualidade esquizofrênica, força e a de Deus. “Tudo posso naquele que
embaralhada e intolerante. me fortalece”, disse o apóstolo Paulo. É isso
A oração é o melhor modo de fazer uma o que ocorre!
revisão da vida. Será que a nossa vida não
Pr. José Carlos Barbosa
11. GAIVOTA • Setembro / Outubro • 2010 11
UMAS & OUTRAS Inayá Ometto
N o culto matutino do domingo, dia 12 de
agosto, os nove “missionários” da Catedral,
que participaram do Projeto Missionário “Uma Se-
mana prá Jesus”, relataram por meio de depoimentos
comoventes como foi o trabalho desenvolvido na cida-
de de Três Lagoas. Que Deus abençoe a todos e todas
pela disponibilidade e envolvimento nessa missão tão
importante para a expansão do trabalho evangelístico
da Igreja Metodista, na 5ª Região Eclesiástica.
C hegou mais um lindo bebê! É o Lucas, filho da
Thais e Marcelo e irmãozinho do
Vitor. A vovó Vera Ligia e a “bisa” Mirce estão
super felizes, exibindo com orgulho a foto do mais
novo membro da família. Aos pais, avós e demais
parentes, os parabéns, votos de felicidade, bem
como abundantes bênçãos de Deus sobre todos.
A conteceu no dia 28 de agosto, das 8h às l5h, o
II Curso de Capacitação Nacional a Distância,
tendo como temas e preletores: “O Profeta e a Viúva
O Ministério de Ação Docente e a Socieda-
de Metodista de Mulheres promoveram na
terça-feira, dia 10 de agosto, uma oficina, preparada,
da Seca, um Estudo a respeito de Elias” - Rev. Tércio
Siqueira; “Mulheres no novo Testamento”.- Rev. Paulo
Garcia; “Mulheres e Direitos Humanos”- Dra. Roseli
principalmente, para a terceira idade. Na ocasião, hou-
Fischmam. Em Piracicaba, na Catedral Metodista, dez
ve uma palestra sobre “Qualidade de Vida pela Ali-
mulheres participaram desse programa. Como das ve-
mentação”, a cargo da nutricionista, Dra. Débora Ma-
zes anteriores, o irmão Hilkias Nicolau colaborou na
ria Ubisses Puga, especialmente convidada. Usando os
parte técnica.
recursos do “power- point”, ela discorreu sobre o tema
com muita descontração e conhecimento, esclarecen-
do dúvidas sobre tão relevante assunto. Agradecemos
à Dra. Débora e esperamos ouvi-la novamente, em
A Coorde-
nadora do
Ministério de Ação
breve. Docente, a sócia
Rinalva Cassiano
A revitalização da Catedral está a todo vapor. Os
diversos ministérios, ampliados e renovados,
têm se reunido frequentemente, dando mostras de suas
Silva, promoveu
uma oficina, no dia
29 de agosto, sobre
ações efetivas. Os coordenadores e componentes estão “Mordomia Cris-
bastante empenhados no planejamento e nas tarefas tã”. O palestrante,
que lhes estão sendo confiadas, procurando fazer tudo Prof. Sérgio Tavares, ex-membro da Catedral, abordou
com muita dedicação e amor. o assunto com muita competência, levando os presen-
tes a refletirem a respeito de questão tão oportuna.
12. 12 GAIVOTA • Setembro/Outubro • 2010
Eu quero ficar velho!
“O Justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na Casa do
Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de
seiva e de verdor, para anunciar que o Senhor é reto” (Sl. 92:12-15).
No dia 27 de setembro comemoramos o dia da pes- pessoas que ao chegarem nesse estágio da vida; logo
soa idosa, data oportuna para refletir sobre este período após a aposentadoria, descobriram um mundo novo,
da vida, a terceira idade. Inicio dizendo que só não fica com experiências mais agradáveis que imaginavam.
velho quem morre cedo; como eu não desejo morrer Cito algumas experiências: curtir os netos, pois quando
cedo, quero ficar velho. seus filhos cresciam
Infelizmente, a so- estavam muito ocu-
ciedade contemporâ- pados trabalhando;
nea, regida por uma aprender computação
filosofia neoliberal que e se conectar à rede
reduz o homem a um mundial (internet);
ser econômico (produ- participar de grupos
tor, investidor e consu- de terceira idade; de-
midor), exclui aqueles dicar mais tempo às
que não tenham condi- atividades da igreja,
ções materiais de pro- etc.
duzir, investir ou con- Ainda que a so-
sumir no “Mercado”, ciedade neoliberal ou
dentre estes muitos mesmo sua própria
idosos. saúde possa impor al-
Outro aspecto nega- guns limites, a pessoa
tivo que destaco é a lei- idosa deve focar em
tura “biomédica” que se outras possibilidades
faz da velhice, ou seja, que a vida lhe ofere-
abordam-se apenas os ça. Parafraseando o
limites físicos e as en- salmo acima, meu de-
fermidades desse perío- sejo é que na velhice
do da vida. Há muitos possamos dar muitos
outros aspectos a serem frutos, sermos cheios
destacados e que preci- de seiva e de verdor,
sam ocupar a mente e o anunciando que o Se-
coração dos idosos. nhor é reto. Para que
Desde que nasce- isso aconteça a regra é
mos, iniciamos o processo de envelhecimento. Cada estar plantado na Casa do Senhor.
dia que passa nós envelhecemos mais. Portanto, é falsa Faça parte desse lindo jardim/pomar, onde mesmo
a idéia de que quem envelhece são os idosos. Todos na velhice as plantas continuam vigorosas produzin-
envelhecemos a cada dia. Quanto mais vivemos, mais do seus frutos. Nele o próprio Criador é o Agricultor.
envelhecemos. Se desejamos viver bastante, envelhe- Permita-se ser cuidado por aquele que conhece todo o
ceremos bastante. Portanto, não deveríamos ter pre- processo de envelhecimento e pode auxiliá-lo a superar
conceito com a palavra velhice, pois ela é sinônimo de seus limites e encontrar novos focos.
longevidade. Longevidade na Bíblia é considerada uma Repito, novamente, eu quero ficar velho.
bênção. Repito, eu quero ficar velho.
Em minha experiência pastoral tenho conhecido Rev. Paulo Dias Nogueira