O documento discute a importância do SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) permanecer renovado para refletir o mercado de obras públicas brasileiro. A PINI foi convidada pela CBIC a contribuir com diretrizes de concepção para as composições de custos do SINAPI, com base no conhecimento de engenharia, a fim de conferir qualidades de uso como transparência, confiabilidade e adequação. O documento também apresenta estudos de caso criticando composições de custos
1. Engenharia de Custos
SINAPI - Sistema Nacional de
Pesquisa de Custos e Índices
da Construção Civil
Composições de Custos
na visão da Engenharia de Custos
Arq. - Mário Sergio Pini
Eng. - Luiz Freire de Carvalho
Eng. - Bernardo Corrêa Neto
equipe técnica:
CREA - 060045860
CREA - 5060419241
CREA - 0708499686
data: julho 2010
Eng. - Celso Francisco Afonso
Econ. - Eduardo Gonçalves
CREA - 2605289478
CRE - 11038
2. Introdução
Instituição
+
Linha do Tempo
R fl ti f i
+
ç Refletir e referenciar
mercado de Obras Públicas
Resgate de
Engenharia
Inovações tecnológicas
Novas Normas
Obras especiais
Processo permanente
de renovação
API
arbitrária
SINA
Revisão de coeficientes CBIC
PINI
proposta com
Transparência
Confiabilidade
Adequação
Flexibilidade
Utilidade
fundamento de Engenharia
e Normatização técnica
Sistematização de processo
Valoração científica
Adequação à obra
3. Conceituação
Contribuições CBIC / PINI (diretrizes)
Modelo Quantitativo Serviços de Construção Especificação de Projeto
Descrição
Discriminação ( insumos)
s
Req isitos
+
+
ç )
Unidade
Coeficientes
Custos
+ Especificação
Tipologia
Conteúdo dos serviços (componentes
e Requisitos
+ Execução
s de C
Premissas técnicas
Tecnologia
Aplicação
Regionalização
complementares)
Procedimento de execução
Medição e pagamento
Normas técnicas
Projeto construtivo
Critérios
Contingências de obra Canteiro
Levantamentos de acervos
Apropriações de campo
+
Coeficientes
Tratamento sições
Atributos
estatístico
Seleção por adequação técnica
Interação e conciliação
ompos
Aj stes
Serviço
+
Composições
Co
Ajustes Canteiro
Contrato
Adequação à condição
de Execução
Orçamento
4. Estudo Caso - Edificações
SINAPI
Código da Composição: 72831
(+)
Fôrma em chapa de madeira compensada plastificada 12mm, para estruturas de concreto – m²
Tipo do Item Código Descrição Básica Unidade Coeficiente
I 1214 Carpinteiro de esquadria h 1,20
I 6117 Ajudante de carpinteiro h 0,40
I 2692 Desmoldante para fôrma de madeira l 0,10
I 1347 Chapa de madeira compensada plastificada 2,20x 1,10m m² 0,22
I 4491 Peça de madeira 3ª/4ª qualidade, 7,5 x 7,5cm (3”x3”) m 0,30
I 4509 Peça de madeira de 3ª qualidade, 2,5x10cm, não aparelhada m 0,30
I 5069 Prego de aço 17x27 kg 0,20
5. Estudo Caso - Edificações
Forma chapa plastificada
Crítica CBIC / PINI
Descritivo incompleto (reaproveitamento)
Insumo inadequado (pregos)
Insumo super-dimensionado (desmoldante)
Em relação à proposta CBIC/ PINI faltam
• Definição de premissas
• Processo para tratamento de coeficientes
6. Estudo Caso - Edificações
(+)
Alvenaria de Vedação
Blocos de Concreto
Crítica CBIC / PINI
Descritivo incorreto (blocos inexistentes)
Insumos insuficientes (blocos)
Em relação à proposta CBIC/ PINI faltam
• Definição de premissas
• Processo para tratamento de coeficientes
7. Estudo Caso - Edificações
(+)
Concreto usinado bombeado
Crítica CBIC / PINI
Descritivo incompleto (procedimento executivo)
Insumo insuficiente (mão de obra)
Em relação à proposta CBIC/ PINI faltam
• Definição de premissas
• Processo para tratamento de coeficientes
8. Estudo Caso - Edificações
(+)
Armação CA 50
Crítica CBIC / PINI
Descritivo genérico (bitola por faixa)
Insumo inexistente (espaçadores/ tecnologia)
Em relação à proposta CBIC/ PINI faltam
• Definição de premissas
• Processo para tratamento de coeficientes
9. Estudo Caso - Edificações
Proposta CBIC / PINI
Fôrma com chapa de madeira compensada plastificada, espessura: 12 mm, para pilares / vigas / lajes,
incluso contraventamentos / travamentos com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 5 aproveitamentos.
Descrição Un. Médias Médias
Coeficientes
(Médias
Observadas)
Observadas
+
Fôrma com chapa de madeira compensada plastificada, espessura: 12 mm, para pilares / vigas / lajes, incluso
contraventamentos / travamentos com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 5 aproveitamentos. m²
Contingência
Mínima
Ajudante de carpinteiro h 0,45 0,57 0,71
Carpinteiro h 1,78 2,24 2,81
Chapa compensada plastifica (comprimento: 2200mm / espessura: 10mm / largura: 1100mm ) m² 0,25 0,25 0,25
Desmoldante de fôrmas para concreto l 0,00528 0,00528 0,00528
Prego 17x21 com cabeça (comprimento: 48mm / diâmetro: 3mm ) kg 0,20 0,20 0,20
Prego 17x27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1mm / diâmetro: 3mm ) kg 0,10 0,10 0,10
Prego 15x15 com cabeça (comprimento: 34,5mm / diâmetro: 2,4mm) kg 0,05 0,05 0,05
Pontalete 3 x 3" (altura: 75mm / largura: 75mm ) m 1,20 1,20 1,20
Sarrafo 1 x 3" (altura: 75mm / espessura: 25mm) m 1,65 1,65 1,65
Tábua 1 x 6" (espessura: 25mm / largura: 150mm) m 0,10 0,10 0,10
Observadas
+
Contingência
Máxima
Premissas Técnicas
E ifi ã
(+)
• Especificação
• Tecnologia
• Classificação / Aplicação
• Regionalização
• Fonte
• Conteúdo do Serviço
• Critério de Medição
• Procedimento Executivo
• Normas Técnicas
10. Estudo Caso - Infraestrutura
SINAPI
Código da composição: 72824
(+)
Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, caminho de serviço leito natural, com
escavadeira hidráulica e caminhão basculante 6M³, DMT 800 até 1000M
Tipo do Item Código Descrição Básica Unidade Coeficiente Obs.
C 5811 Caminhão basculante, 6m3,12t - 162hp (vu=5anos) CHP 0,0342 equipamento
C 5631 Escavadeira hidráulica sobre esteira 105hp, peso o CHP 0,0052 equipamento
I 6115 Ajudante H 0,0157 mão de obra
11. Estudo Caso - Infraestrutura
Escavação, carga e transporte
1ª categoria
Crítica CBIC / PINI
Seguro não considerado (todos os equipamentos)
DPVAT e IPVA não considerados (caminhão)
Depreciação e juros sem definição de critério
Insumos inexistentes (consumíveis)
Ciclo indefinido (movimentação, velocidade e espera)
Condições de operação Faltam definir
Em relação à proposta CBIC/ PINI faltam
• Definição de premissas
• Processo para tratamento de coeficientes
12. Estudo Caso - Infraestrutura
(+)
Transporte bota-fora
Crítica CBIC / PINI
Unidade adotada não é praxe do Mercado
Seguro não considerado (todos os equipamentos)
DPVAT e IPVA não considerados (caminhão)
Depreciação e juros sem definição de critério
Insumos inexistentes (consumíveis)
Ciclo indefinido (movimentação, velocidade e espera)
Condições de operação Faltam definir
Em relação à proposta CBIC/ PINI faltam
• Definição de premissas
• Processo para tratamento de coeficientes
13. Estudo Caso - Infraestrutura
(+)
Concreto betuminoso
Crítica CBIC / PINI
Descritivo incompleto (indefinição:capa ou camada?)
Dosagem sem considerar parâmetros de Norma (Marshall)
Insumos inexistentes (caminhão para vibroacabadora)
Seguro não considerado (todos os equipamentos)
DPVAT e IPVA não considerados (caminhão)
Depreciação e juros sem definição de critério
Insumos inexistentes (consumíveis)
Ciclo indefinido (movimentação, velocidade e espera)
Condições de operação Faltam definir
Em relação à proposta CBIC/ PINI faltam
• Definição de premissas
• Processo para tratamento de coeficientes
14. Estudo Caso - Infraestrutura
(+)
Caminhão basculante
Crítica CBIC / PINI
Seguro não considerado (todos os equipamentos)
DPVAT e IPVA não considerados (caminhão)
Depreciação e juros sem definição de critério
Insumos inexistentes (consumíveis)
Ciclo indefinido (movimentação, velocidade e espera)
Condições de operação Faltam definir
Em relação à proposta CBIC/ PINI faltam
• Definição de premissas
• Processo para tratamento de coeficientes
15. Estudo Caso - Infraestrutura
Proposta CBIC / PINI
Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, caminho de serviço leito natural, com
escavadeira hidráulica e caminhão basculante 6M³, DMT 800 até 1000M
Descrição Un. PINI PINI
PINI
E=0,84
E=0,75
E=0,52
Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, caminho de serviço leito natural, com escavadeira
hidráulica e caminhão basculante 6M³, DMT 800 até 1000M m3 Coeficiente Coeficiente Coeficiente
Servente H 0,043214 0,048400 0,069808
Escavadeira hidráulica sobre esteiras, diesel, potência no volante do motor 110 HP (82 kw), fator de carga médio, com
caçamba de escavação - capacidade coroada 0,86 m³ - vida útil 8.000 h H PROD 0,018699 0,020943 0,030207
Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kw), capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³- vida útil 8.000h H PROD 0,027411 0,0307 0,044279
Premissas Técnicas
• Especificação
• Tipologia
(+)
• Tecnologia
• Classificação / Aplicação
• Regionalização
• Conteúdo do Serviço
• Procedimento Executivo
• Critério de Medição
• Normas Técnicas
16. Estudo Caso - Infraestrutura
critérios CBIC / PINI
Depreciação vida útil e valor residual SRF
Juros regras, pesquisa e estatística do mercado financeiro
Manutenção fatores com origem nos manuais de fabricantes
Seguro danos contra o bem/ anual
DPVAT danos contra pessoas/ anual
IPVA imposto/ anual
Velocidade média utilização urbana/ CET
Normas técnicas nomenclaturas, especificações, processos, unidades
Fator de eficiência tempo útil/ tempo disponível
Disponibilidade tempo de permanência para a execução
17. Qualidades de Uso
Transparência e fiel correspondência ao projeto
s +
p p p j
ustos
tributo
Isonomia
(agentes)
Claras referências e todos falam a mesma língua
de Cu
ios, At
Mitigação de Conflitos
(obrigações e responsabilidade)
Contratantes
Construtores
Fiscalização e auditoria
ções
Critéri
Instrumento efetivo de gestão
Licitação e Contratação
Medições e Pagamentos
Acompanhamento de obra
mposi
sitos,
Cadernos de encargos municipais
Ajustes de Engenharia Consumos, produtividade e produção variáveis
G tã L í ti N id d
Com
Requis
(adequação às especificidades da obra de mesma tipologia) Gestão, Logística e Necessidades
18. Introdução
O SINAPI tem o valor de uma instituição e como tal deve refletir e referenciar o mercado brasileiro de obras públicas. Para cumprir esses
papéis, o SINAPI deve ser permanentemente renovado, incorporando inovações tecnológicas, novas normas e demandas de obras
especiais.
Esse processo permanente de renovação dos âmbitos do SINAPI necessariamente deve também resgatar conhecimento de Engenharia,
para a sua correta e justa realização.
A disposição de diálogo, entre gestores e construtores, entidades e governo, é o limiar de uma indispensável renovação que possibilitará à
instituição SINAPI ganhos de transparência, confiabilidade, adequação, flexibilidade, utilidade, entre outras qualidades.
A PINI foi convidada pela CBIC a dar sua contribuição no Projeto SINAPI.
(+)
Essa contribuição se manifesta pelo resgate do conhecimento de Engenharia, aplicável às composições de custos, através de diretrizes de
ã concepção, que lh lhes f conferem lid d qualidades d de uso, em i ã oposição à tili ã utilização t t supostamente li á l generalizável d de i õ composições d de t
custos
padrão, com efeitos perversos de vícios, conflitos e prejuízos para toda a sociedade.
A concepção de composições de custos requer conhecimento de Engenharia de Custos, para estabelecer a estrutura conceitual, que
justificará modelos preconizados, capazes de representar adequadamente o mercado e as obras.
A experiência acumulada pela PINI, no âmbito das composições de custos, tem sido construída dinamicamente, por processos de
pesquisas, levantamentos, apropriações, testes e interação com o mercado, consolidando a imagem de referência e credibilidade.
Trata-se de um processo permanente de depuração de informação e conhecimento, que se inicia com levantamentos realizados pela PINI,
passando por sua publicação e culminando com os retornos e críticas dos agentes envolvidos, conferindo-lhe aceitabilidade e utilidade
reconhecidas.
Distintamente do enfoque de reduzir o Projeto SINAPI a uma revisão arbitrária de coeficientes, a proposta da CBIC/ PINI gera condições
de demonstrar o que está contido na formação do custo e sua conseqüente magnitude, oferecendo-lhe máximo reconhecimento, na
exposição frente aos agentes envolvidos e Sociedade Civil.
VOLTAR
19. Linha do Tempo SINAPI
O SINAPI é implantado pelo BNH
1969 Objetivo: acompanhamento da evolução de custos de materiais e salários, para edificações residenciais
Pesquisa e processamento de dados IBGE
Conselho Curador do FGTS determina para CEF:
1985
Uniformização de procedimentos de Engenharia
Implantação de um sistema de custos para habitação, saneamento e infraestrutura
SINAPI acompanhamento mais amplo dos custos de construção
Edificações Saneamento Infraestrutura
1994
1997 Edificações, e Até a LDO 2002, orçamentos de obras executadas, com recursos da União, têm valores do CUB/ SINDUSCONs Regionais
2002 Limite de aceitação: 30% acima
A LDO 2003 introduz o SINAPI, como limite dos orçamentos de obras executadas, com recursos da União, mantendo o
2003 limite de aceitação (30% acima)
A LDO 2004 subseqüentes SINAPI e subseqüentes, adota os valores do SINAPI, como limite superior nos orçamentos de obras
2004 executadas, com recursos da União
O SINAPI não foi criado e nem estruturado posteriormente de forma adequada, para fazer frente ao grau de responsabilidade
que lhe foi atribuído pela LDO
VOLTAR
q p
20. Qualificação
A PINI, desde 1948, portanto há mais de 60 anos, é percebida com imagem
diferenciada, que confere às suas atividades referência para o Mercado da
Construção Civil Brasileira.
Desde 1955, portanto há mais de 55 anos, a PINI dedica-se pioneiramente à aplicação de Engenharia, no estudo de composições de
custos, por meio da publicação do livro TCPO Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos, ora na sua 14ª edição.
Suas atividades são:
Difusão de Informação e Conhecimento (revistas, livros, eventos, cursos e palestras)
Estatísticas e Pesquisas de Mercado (preços de insumos, consumo de materiais, produtividade de
mão-de-obra e produção de equipamentos, índices de custos)
Sistemas de Apoio (softwares e plataformas)
Geração de Conhecimento (PSE - PINI Serviços de Engenharia – pareceres técnicos e modelagens,
estudos e peritagens)
Suas atividades se apóiam, no lastro de relações:
PINI – Autores de notória especialização
PINI - Profissionais, Empresários e Entidades
PINI - Governo e Instituições
PINI - Indústria de Construção Civil
PINI - Universidade
PINI - Instituições de Pesquisas Tecnológicas
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21. Conceito
Conceito
Toda composição de custos é um modelo quantitativo de um determinado serviço de construção, que relaciona, numa determinada
unidade, os insumos (materiais, mão-de-obra e equipamentos), adequados e indispensáveis, para a sua execução
As composições de custos são instrumentos para:
• Estimativa de custos
• Referência de orçamentos
• Medições e pagamentos
• Acompanhamento e controle
As composições de custos, para representar as especificações de projeto e consequentemente os serviços de construção,
demandam um trabalho de sistematização, que se estrutura a partir de requisitos, critérios e atributos, para possibilitar ajustes de
Engenharia, caso a caso.
O projeto e a obra estarão representados nas composições de custos, pela definição das premissas técnicas, que as caracterizam.
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22. Requisitos
Descrição do serviço ou produto: sua origem está definida no Projeto: uma dada especificação de Projeto caracteriza uma
composição de custo
Descrição dos conteúdos: discriminação dos insumos relativos a serviços componentes e complementares da composição
Unidade adotada: os serviços de construção representados por composições de custos necessitam ser mensuráveis, para medição
e pagamento, e seus respectivos insumos também necessitam ser mensuráveis, para estimação, contratação e compra
Determinação de coeficientes: os insumos estão associados a coeficientes, relativos à unidade de serviço (produtividade da mão-de-
obra, produção de equipamentos e consumos de materiais)
Os coeficientes são determinados, como segue:
• a produtividade da mão-de-obra tem sua origem em apropriações de campo consistidas estatisticamente (série histórica)
• a produção dos equipamentos tem sua origem em apropriações de campo consistidas estatisticamente e nos manuais dos
fornecedores , através do cálculo
• o consumo dos materiais é determinável, inclusive perdas e reaproveitamentos, por apropriações de campo consistidas
estatisticamente e por manuais de fabricantes, através do cálculo
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23. Critérios
Premissas Técnicas
Premissas Técnicas são critérios de embasamento da formação do custo, a partir do Projeto, e das condições de execução
• Especificação: É uma designação detalhada, contendo parâmetros técnicos, para a qualificação, quantificação e caracterização
do serviço. Uma composição de custo deve ter necessariamente fiel identidade com a especificação do Projeto
• Tipologia: Abrange os segmentos de obras de Engenharia de Construção Civil, onde são enfocadas as singularidades de cada
segmento, como por exemplo, edificações, rodovias, pontes e viadutos, linhas de transmissão de energia, barragens, terminais de
carga e passageiros, entre outros
• Tecnologia: Pode ser convencional ou inovadora, para combinar recursos técnicos de materiais, mão-de-obra e equipamentos,
com o objetivo de atender a uma determinada finalidade da metodologia do processo executivo e do sistema de construção
• Aplicação: Refere-se à associação do serviço à sua destinação, com o sentido de melhor adequação e otimização de
desempenho
• Regionalização: Refere-se à região em que os serviços estão sendo executados, sujeitando-os às características locais
• Conteúdo do Serviço: Refere-se aos serviços componentes que, portanto fazem parte de uma dada composição, como por
exemplo: concreto armado, composto por serviços tais como, armadura, formas, concreto massa, lançamento, vibração e cura.
Refere-se também aos serviços complementares, necessários à execução do serviço objeto da composição, como por exemplo:
andaimes, transporte, testes, entre outros. Em ambos os casos esses serviços, que compõem ou complementam uma
composição, poderão ser representados, por meio de composições auxiliares ou desmembrados em insumos
• Procedimento Executivo: Refere-se a todas as precedências, etapas e processos tecnicamente definidos e programados, para a
execução de um determinado serviço. O procedimento executivo oferece o fundamento de Engenharia nas composições de custos
Continuação
24. Critérios
• Medição e Pagamento: Referem-se aos procedimentos, para considerar parcelas ou o todo dos serviços executados, com efeito
de quantificação e de pagamento
• Normas Técnicas aplicáveis: A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas coloca à disposição do mercado
genericamente, referências de especificações de materiais e referências de procedimentos de execução de serviços
• Fonte: A composição pode ter uma parte ou o todo de seu conteúdo fundamentado em referências de autores fornecedores ou
fabricantes
• Projeto de Construção: Detalhes contendo a metodologia de execução
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25. Critérios
Contingências
• Contingências de Obra: Não são consideradas nas composições de custos padrão. Uma obra sempre estará sujeita a diferentes
naturezas de contingências (Execução e Canteiro), que devem ser consideradas porque impactam o custo. Face à sua variação,
são identificadas e particularizadas caso a caso, a partir do levantamento das condições de execução do serviço, devendo implicar
em processo de ajustes de Engenharia nas composições de custo padrão
• Contingências de Execução: São fatores de impedimento identificáveis, no local da ação de execução do serviço,
implicando consequências de queda de produtividade da mão-de-obra, produção de equipamentos e consumo de materiais
• Fatores inerentes ao processo executivo e sistema de construção (Projeto)
• Fatores externos ato es e te os (climáticos, geológicos, hidrológicos ...)
• Fatores inerentes a abertura de frentes de trabalho
• Contingências de Canteiro: São fatores de impedimento identificáveis, na ambiência de execução do serviço, implicando
consequências de queda de produtividade da mão-de-obra, produção de equipamentos e consumo de materiais
• Fatores de restrição à logística da obra (preparação, mobilização ...)
• Fatores críticos para a condição de trabalho (horários específicos, períodos descontínuos, locomoção interna ...)
• Fatores de restrição ambiental ( transeuntes, trânsito de veículos, poeira ...)
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26. Atributos
Coeficientes
Concomitantemente ao estabelecimento das razões (Conceitos, Requisitos e Critérios) de concepção das composições de custos,
deve-se conferir aos coeficientes dos insumos uma escala de propriedade ou atributos.
A proposta deste trabalho prevê passos metodológicos, como se seguem:
Levantamento de Acervos: essa atividade inclui a pesquisa, junto a acervos de contratantes, construtores, manuais de fabricantes e
fornecedores, Institutos de Pesquisas e Universidade, sob a ótica da representatividade dos serviços de construção
Apropriações: envolvem serviços representativos, isentos de contingenciamentos e executados em condições favoráveis,de
diversos canteiros de obras, buscando o registro de consumos de materiais, produtividade da mão-de-obra e produção de
equipamentos
Tratamento estatístico: refere-se às apropriações, traduzidas nas unidades usuais de mercado, convertendo-se em composições de
custos e seus requisitos. Essas composições são aferidas e também tratadas com estatística, face às composições dos acervos
Seleção por adequação técnica: o tratamento estatístico, conjugado com os critérios de concepção, resulta na determinação de
uma composição de custos selecionada, com atributos preconizados e possibilidade de atender uma demanda de uso ampliada e
adequada
Interação e Conceituação: as composições de custos assim concebidas devem ser difundidas, para iniciar um processo de
utilização interação, conciliação com o mercado
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27. Ajustes nas Composições de Custos
Recomendações CBIC / PINI
As composições de custos padrão são geradas numa situação-modelo, em condições favoráveis de execução e isentos de contingenciamentos. Há a
id d necessidade d de li aplicar-lh lhes j t ajustes d de E h i Engenharia, para d ã adequação ao j t projeto, à às di õ condições l i locais d de ã execução, ao t termos d de t t ã contratação e à
capacidade do construtor
Ajustes de Engenharia por razões de Projeto, que devem
estar indispensavelmente contemplados*
Ajustes complementares de adequação obra por obra*
Compatibilizar as premissas técnicas de projeto, com as
premissas das composições de custos padrão, adotando-as ou
concebendo novas composições adequadas ao projeto
Incorporar novos materiais e inovações tecnológicas
Incorporar inovações de gestão de construção diferenciada por qualificação e
dimensionamento dos recursos técnicos
Incorporar a ideia de produtividade variável da mão-de-obra, considerando
impactos de contingências de execução e canteiro
equipamentos Incorporar a ideia de consumos variáveis de produtos e
materiais, de acordo com diretrizes de menor desperdício e
maior reaproveitamento
Incorporar a ideia de produtividade variável da mão-de-obra,
Incorporar a ideia de produção variável de equipamentos, considerando
impactos de contingências de execução e canteiro
Incorporar a ideia de taxas variáveis de Encargos Sociais, em função de
fatores que impactam a produtividade e o andamento da obra
em função de esforços de racionalização
Incorporar a ideia de produção variável de equipamentos,
em função do fator de trabalho (eficiência e eficácia)
negociados
Incorporar a ideia de necessidades associadas à mão-de-obra, suprimento e
consumo de materiais e produtos e condições de manutenção e operação de
equipamentos
Incorporar a ideia de recursos técnicos e logísticos, relativos a módulos ou
Incorporar a ideia de preços de insumos negociados, preparo armazenamento satisfazendo uma condição de competitividade e
compartilhando benefícios resultantes.
grupos de serviços (centrais de preparo, armazenamento, fabricação e serviços
especiais)
Incorporar a ideia de taxas de BDI Benefício e Despesas Indiretas, atendendo
às necessidades dos agentes
* Esses ajustes conferirão a condição de instrumentos de estimativas
VOLTAR
orçamentárias, dentro de um mesmo âmbito tipológico de obra. Ajustes nas
composições de custos somente são admissíveis mediante justificativa
técnica de projeto, premissas, contingências de obra ou de contrato
28. Consequências
Conseqüências das Razões de Concepção das Composições de Custos (qualidades de uso)
• Transparência e fiel correspondência nas estimativas de custos e referências para orçamentos que traduzem com mais clareza
as designações de projeto, com fundamento em Engenharia de Custos.
• Isonomia entre os agentes envolvidos que dispõem de informações detalhadas, sobre o que está ou não incluído no custo.
• Mitigação de Conflitos pelo fato de as obrigações e responsabilidades contratuais poderem incluir uma correta e completa
consideração, sobre custos.
• Instrumento efetivo de gestão, licitações e contratações, medições, pagamentos, acompanhamento de obra realizados
com fundamento confiável
• Ajustes de Engenharia possibilidade de adequação às reais condições de execução da obra, considerando os impactos de
Contingências no custos.
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29. Estudo Caso 1 - Edificações
SINAPI
Código da Composição: 72831
Fôrma em chapa de madeira compensada plastificada 12mm, para estruturas de concreto – m²
Tipo do Item Código Descrição Básica Unidade Coeficiente
I 1214 Carpinteiro de esquadria h 1,20
I 6117 Ajudante de carpinteiro h 0,40
I 2692 Desmoldante para fôrma de madeira l 0,10
I 1347 Chapa de madeira compensada plastificada 2,20x 1,10m m² 0,22
I 4491 Peça de madeira 3ª/4ª qualidade, 7,5 x 7,5cm (3”x3”) m 0,30
I 4509 Peça de madeira de 3ª qualidade, 2,5x10cm, não aparelhada m 0,30
I 5069 Prego de aço 17x27 kg 0,20
30. Estudo Caso 1 - Edificações
Proposta CBIC / PINI
Fôrma com chapa de madeira compensada plastificada espessura: 12 mm para lajes plastificada, mm, pilares / vigas / lajes, incluso contraventamentos / travamentos
com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 5 aproveitamentos.
Descrição Un.
Coeficientes
(Médias
Observadas)
Médias
Observadas
+
Fôrma com chapa de madeira compensada plastificada, espessura: 12 mm, para pilares / vigas / lajes, incluso
contraventamentos / travamentos com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 5 aproveitamentos. m²
Contingência
Mínima
Ajudante de carpinteiro h 0,45 0,57 0,71
Carpinteiro h 1,78 2,24 2,81
Chapa compensada plastifica (comprimento: 2200mm / espessura: 10mm / largura: 1100mm ) m² 0,25 0,25 0,25
Desmoldante de fôrmas para concreto l 0,00528 0,00528 0,00528
Prego 17x21 com cabeça (comprimento: 48mm / diâmetro: 3mm ) kg 0,20 0,20 0,20
Prego 17x27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1mm / diâmetro: 3mm ) kg 0,10 0,10 0,10
Prego 15x15 com cabeça (comprimento: 34,5mm / diâmetro: 2,4mm) kg 0,05 0,05 0,05
Pontalete 3 x 3" (altura: 75mm / largura: 75mm ) m 1,20 1,20 1,20
Sarrafo 1 x 3" (altura: 75mm / espessura: 25mm) m 1,65 1,65 1,65
Tábua 1 x 6" (espessura: 25mm / largura: 150mm) m 0,10 0,10 0,10
Premissas Técnicas
Especificação: Fôrma com chapa de madeira compensada plastificada, espessura: 12 mm, para pilares / vigas / lajes, incluso contraventamentos / travamentos
com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 5 aproveitamentos.
Tecnologia: Convencional
Classificação / Aplicação: Superestrutura (fôrma para laje)
Regionalização: Sudeste
Fonte: Pini
Conteúdo do Serviço:
1) Consideram-se material e mão-de-obra para fabricação, montagem (inclusive de contraventamentos/travamentos) e desforma.
2) Considerada proporção 2:1:1, para a participação de lajes, vigas e pilares na estrutura.
3) Consideradas perdas: 20% desmoldante e 25% chapa
4) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por m² de fôrma:
- fabricação: carpinteiro: 1,20h / ajudante: 0,30h;
- montagem: carpinteiro: 0,403h / ajudante: 0,101h;
- desmontagem: carpinteiro: 0,173h / ajudante: 0,043h
5) As chapas de madeira compensada são encontradas no mercado com as dimensões: 2,20x1,10m, 2,44x1,22m ou 2,50x1,25m.
Critério de Medição:
Área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da fôrma em contato com o concreto). Em lajes e painéis não descontar vãos de até 2,0 m².
Médias
Observadas
+
Contingência
Máxima
Continuação
31. Estudo Caso 1 - Edificações
Procedimento Executivo:
1) Ao executar pilares, prever:
a) si contraventamento em duas direções perpendiculares entre si, que devem estar bem apoiados em estacas no terreno ou nas fôrmas da estrutura inferior. Se o pilar for alto, prever
contraventamentos em dois ou mais pontos da altura. Em contraventamentos longos, utilizar travessas com sarrafos para evitar flambagem.
b) gravatas com dimensões e espaçamentos proporcionais às alturas e dimensões dos pilares para que possam resistir ao empuxo lateral do concreto fresco. Atentar para os
espaçamentos na parte inferior dos pilares.
c) durante a concretagem verificar se os contraventamentos (escoras laterais inclinadas) são suficientes para não sofrerem deslocamentos ou deformações durante o lançamento do
concreto. 04 2004 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento
d) janela na base dos pilares para facilitar a limpeza e a lavagem do fundo.
e) janelas intermediárias para concretagem em etapa em pilares altos.
2) Ao executar vigas e lajes, prever (conforme chapa compensada 12mm, 1,10x2,10m):
a) espaçamento entre caibros horizontais nas lajes que dependerá da espessura. Exemplos:
- laje h = 8cm, e = 55,0cm,
- laje h = 10cm, e = 44,0cm
- laje h = 15cm, e = 36,6cm
b) gravatas das vigas dependerão das suas dimensões;
3) Desforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes da concretagem sendo que deverá ser considerada uma diluição em água 1:5 a 1:10,
dependendo do estado da fôrma). Evitar a utilização de pé-de-cabra.
4) Cuidados com a forma: o uso de vibrador com agulha revestida de borracha e o uso de espaçadores na colocação de ferragem são indicados para não danificar a superfície das
chapas.
Normas Técnicas: NBR14931 04 2004 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento
32. Estudo Caso 1 - Edificações
Comparação SINAPI X proposta CBIC / PINI
Fôrma em chapa de madeira compensada plastificada 12mm, para estruturas de concreto – m²
Fôrma com chapa de madeira compensada plastificada, espessura: 12 mm, para pilares/vigas/lajes, incluso contraventamentos / travamentos
com pontaletes 7,5 x7,5 cm, 5 reaproveitamentos.
Descrição Un. SINAPI PINI
m² Coeficientes
Coeficientes
(Médias
Observadas)
Médias Observadas
+
Contingência
Mínima
Médias Observadas
+
Contingência
Máxima
Ajudante de carpinteiro h 0,40 0,45 0,57 0,71
Carpinteiro h 1,20 1,78 2,24 2,81
Chapa compensada plastifica (comprimento: 2200mm / espessura: 10mm/ largura: 1100mm ) m² 0,22 0,25 0,25 0,25
Desmoldante de fôrmas para concreto l 0,10 0,00528 0,00528 0,00528
Prego 17x21 com cabeça (comprimento: 48mm / diâmetro: 3mm ) kg 0,20 0,20 0,20 0,20
Prego 17x27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1mm / diâmetro: 3mm ) kg - 0,10 0,10 0,10
Prego 15x15 com cabeça (comprimento: 34,5mm / diâmetro: 2,4mm) kg - 0,05 0,05 0,05
Pontalete 3 x 3" (altura: 75mm / largura: 75mm ) m 0,30 1,20 1,20 1,20
Sarrafo 1 x 3" (altura: 75mm / espessura: 25mm ) m - 1,65 1,65 1,65
Peça de madeira de 3ª qualidade, 2,5x10cm, não aparelhada m 0,30 - - -
Tábua 1 x 6" (espessura: 25mm / largura:150mm ) h - 0,10 0,10 0,10
Comentário
Correspondência:
O descritivo de especificações SINAPI juntamente com a ausência de premissas técnicas é insuficiente para o perfeito entendimento e caracterização do serviço.
Conteúdo
Na composição do SINAPI, os pregos utilizados não são adequados para essa aplicação. Há também peças de madeira inadequadas.
Coeficientes
Na composição SINAPI, o consumo de desmoldante não corresponde ao dos parâmetros do fabricante. O consumo de madeira SINAPI é insuficiente. Os coeficientes de MDO do
SINAPI apresentam distorções em relação aos coeficientes PINI, levantados, apropriados, tratados estatisticamente, publicados e atualizados freqüentemente.
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33. Estudo Caso 1 - Edificações
Proposta CBIC / PINI
Fôrma com chapa de madeira compensada plastificada espessura: 12 mm para lajes plastificada, mm, pilares / vigas / lajes, incluso contraventamentos / travamentos
com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 5 aproveitamentos.
Descrição Un.
Coeficientes
(Médias
Observadas)
Médias
Observadas
+
Fôrma com chapa de madeira compensada plastificada, espessura: 12 mm, para pilares / vigas / lajes, incluso
contraventamentos / travamentos com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 5 aproveitamentos. m²
Contingência
Mínima
Ajudante de carpinteiro h 0,45 0,57 0,71
Carpinteiro h 1,78 2,24 2,81
Chapa compensada plastifica (comprimento: 2200mm / espessura: 10mm / largura: 1100mm ) m² 0,25 0,25 0,25
Desmoldante de fôrmas para concreto l 0,00528 0,00528 0,00528
Prego 17x21 com cabeça (comprimento: 48mm / diâmetro: 3mm ) kg 0,20 0,20 0,20
Prego 17x27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1mm / diâmetro: 3mm ) kg 0,10 0,10 0,10
Prego 15x15 com cabeça (comprimento: 34,5mm / diâmetro: 2,4mm) kg 0,05 0,05 0,05
Pontalete 3 x 3" (altura: 75mm / largura: 75mm ) m 1,20 1,20 1,20
Sarrafo 1 x 3" (altura: 75mm / espessura: 25mm) m 1,65 1,65 1,65
Tábua 1 x 6" (espessura: 25mm / largura: 150mm) m 0,10 0,10 0,10
Premissas Técnicas
Especificação: Fôrma com chapa de madeira compensada plastificada, espessura: 12 mm, para pilares / vigas / lajes, incluso contraventamentos / travamentos
com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 5 aproveitamentos.
Tecnologia: Convencional
Classificação / Aplicação: Superestrutura (fôrma para laje)
Regionalização: Sudeste
Fonte: Pini
Conteúdo do Serviço:
1) Consideram-se material e mão-de-obra para fabricação, montagem (inclusive de contraventamentos/travamentos) e desforma.
2) Considerada proporção 2:1:1, para a participação de lajes, vigas e pilares na estrutura.
3) Consideradas perdas: 20% desmoldante e 25% chapa
4) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por m² de fôrma:
- fabricação: carpinteiro: 1,20h / ajudante: 0,30h;
- montagem: carpinteiro: 0,403h / ajudante: 0,101h;
- desmontagem: carpinteiro: 0,173h / ajudante: 0,043h
5) As chapas de madeira compensada são encontradas no mercado com as dimensões: 2,20x1,10m, 2,44x1,22m ou 2,50x1,25m.
Critério de Medição:
Área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da fôrma em contato com o concreto). Em lajes e painéis não descontar vãos de até 2,0 m².
Médias
Observadas
+
Contingência
Máxima
Continuação
34. Estudo Caso 1 - Edificações
Procedimento Executivo:
1) Ao executar pilares, prever:
a) si contraventamento em duas direções perpendiculares entre si, que devem estar bem apoiados em estacas no terreno ou nas fôrmas da estrutura inferior. Se o pilar for alto, prever
contraventamentos em dois ou mais pontos da altura. Em contraventamentos longos, utilizar travessas com sarrafos para evitar flambagem.
b) gravatas com dimensões e espaçamentos proporcionais às alturas e dimensões dos pilares para que possam resistir ao empuxo lateral do concreto fresco. Atentar para os
espaçamentos na parte inferior dos pilares.
c) durante a concretagem verificar se os contraventamentos (escoras laterais inclinadas) são suficientes para não sofrerem deslocamentos ou deformações durante o lançamento do
concreto. 04 2004 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento
d) janela na base dos pilares para facilitar a limpeza e a lavagem do fundo.
e) janelas intermediárias para concretagem em etapa em pilares altos.
2) Ao executar vigas e lajes, prever (conforme chapa compensada 12mm, 1,10x2,10m):
a) espaçamento entre caibros horizontais nas lajes que dependerá da espessura. Exemplos:
- laje h = 8cm, e = 55,0cm,
- laje h = 10cm, e = 44,0cm
- laje h = 15cm, e = 36,6cm
b) gravatas das vigas dependerão das suas dimensões;
3) Desforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes da concretagem sendo que deverá ser considerada uma diluição em água 1:5 a 1:10,
dependendo do estado da fôrma). Evitar a utilização de pé-de-cabra.
4) Cuidados com a forma: o uso de vibrador com agulha revestida de borracha e o uso de espaçadores na colocação de ferragem são indicados para não danificar a superfície das
chapas.
Normas Técnicas: NBR14931 04 2004 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento
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35. Estudo Caso 2 - Edificações
SINAPI
Código da composição: 73998/9
Alvenaria de blocos de concreto vedação 15x20x40cm, espessura 15cm, assentados com argamassa traço 1:0,5:8 (cimento, cal e areia) – m²
Tipo do Item Código Descrição Básica Unidade Coeficiente
C 6032 Argamassa traço 1:0,5:8 (cimento, cal e areia med.) m³ 0,0105
I 4750 Pedreiro h 0,70
I 651 Bloco vedacao concreto 15 x 20 x 40cm un 12,00
I 6111 Servente ou operário não qualificado h 0,70
36. Estudo Caso 2 - Edificações
Proposta CBIC / PINI
concreto cm Alvenaria de vedação com blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, cal
hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,5:8
Descrição Un.
Coeficientes
(Médias
Observadas)
Médias
Observadas
+
Alvenaria de vedação com blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14cm, juntas de 10mm
com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,5:8 m²
Contingência
Mínima
Pedreiro h 0,70 1,11 1,42
Servente h 0,70 1,11 1,42
Argamassa traço 1:0,5:8 (cimento, cal e areia média) m³ 0,0107 0,0107 0,0107
Bloco de concreto de vedação - bloco inteiro 14x19x39 - resistência: 2,0 MPa - para receber revestimento (altura:
190mm / comprimento: 390mm / largura: 1401mm ) un 13,13 13,13 13,13
Médias
Observadas
+
Contingência
Máxima
Premissas Técnicas
Especificação: Alvenaria de vedação com blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia
sem peneirar traço 1:0,5:8
Tecnologia: Convencional
Classificação / Aplicação: Vedações internas e externas (alvenaria de peças de concreto - vedação)
Regionalização: Sudeste
Fonte: Pini
Conteúdo do Serviço:
1) Considerados material e mão-de-obra para preparo da argamassa, marcação e execução da alvenaria. Exceto os serviços de fixação (encunhamento) da alvenaria.
2) Perda adotada para os blocos de concreto 5%.
3) Encontra-se também no mercado: meio bloco, canaleta e meia canaleta com a mesma largura, usados como peças complementares.
4) Volume da argamassa considerado para juntas horizontais e verticais.
Critério de Medição:
Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2 m². Vãos com área superior a 2 m², descontar apenas o que exceder a essa área.
Procedimento Executivo:
1) Executar a marcação da modulação da alvenaria, assentando-se os blocos dos cantos, em seguida, fazer a marcação da primeira fiada com blocos assentados sobre uma camada
de argamassa previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento.
2) Atenção à construção dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento, perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles servirão como gabarito para
a construção em si.
3) Esticar uma linha que servirá como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada.
4) Verificar o prumo de cada bloco assentado.
5) As juntas entre os blocos devem estar completamente cheias, com espessura de 10 mm.
6) As juntas verticais não devem coincidir entre fiadas contínuas, de modo a garantir a amarração dos blocos.
Normas Técnicas:
NBR5718 2 1982 - Alvenaria modular
37. Estudo Caso 2 - Edificações
Comparação SINAPI X proposta CBIC / PINI
15x20x40cm espessura 15cm assentados Alvenaria de blocos de concreto vedação 15x20x40cm, 15cm, com argamassa traço 1:0,5:8 (cimento, cal e areia) – m²
Alvenaria de vedação com blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cimento, cal
hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,5:8
Descrição Un. SINAPI PINI
m² Coeficientes
Coeficientes
(Médias
Observadas)
Médias Observadas
+
Contingência
Mínima
Médias Observadas
+
Contingência
Máxima
Pedreiro h 0,70 0,70 1,11 1,42
Servente h 0,70 0,70 1,11 1,42
Argamassa traço 1:0,5:8 (cimento, cal e areia média) m³ 0,0105 0,0107 0,0107 0,0107
Bloco de concreto de vedação - bloco inteiro 14x19x 39 - resistência: 2,0 MPa - para receber
revestimento (altura: 190mm / comprimento: 390mm / largura: 140mm) un 12,00 13,13 13,13 13,13
Comentário
Correspondência:
O descritivo das especificações SINAPI juntamente com a ausência de premissas técnicas é insuficiente para o perfeito entendimento e caracterização do serviço. O bloco
especificado pelo SINAPI não existe comercialmente
Conteúdo
É o mesmo para as duas composições.
Coeficientes
Há uma falha na composição SINAPI, o coeficiente para blocos é insuficiente para a execução de 1m² de alvenaria.
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38. Estudo Caso 3 - Edificações
SINAPI
Código da composição: 74138 74138-2
Concreto usinado bombeado fck=20mpa, inclusive colocação, espalhamento e acabamento – m³
Tipo do Item Código Descrição Básica Unidade Coeficiente
C 73468 Argamassa cimento/areia 1:3 - preparo mecânico m³ 0,0125
I 6111 Servente ou operário não qualificado h 1,60
I 4750 Pedreiro h 0,60
I 1524 Concreto usinado bombeado fck = 20,0 mpa m³ 1,05
39. Estudo Caso 3 - Edificações
Proposta CBIC / PINI
Concreto em central convencional brita 2 resistência 20mpa – transporte dosado central, convencional, 1 e 2, 20 mpa inclusive transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto
em fundação.
Descrição Un.
Coeficientes
(Médias
Observadas)
Médias
Observadas
+
Contingência
Mínima
Médias
Observadas
+
Contingência
Máxima
Concreto dosado em central, convencional, brita 1 e 2, resistência 20 MPa – inclusive transporte, lançamento,
adensamento e acabamento do concreto em fundação m³
Pedreiro h 1,65 2,079 2,607
Servente h 3,00 3,78 4,74
Concreto dosado em central convencional brita 1 e 2 (resistência: 20 MPa) m³ 1,05 1,05 1,05
Vibrador de imersão, elétrico, potência 1 HP (0,75 kw), vida útil 20.000 h h 0,2 0,2 0,2
Argamassa de cimento e areia, traço 1:3 m³ 0,025 0,025 0,025
Premissas Técnicas
Especificação: Concreto dosado em central, convencional, brita 1 e 2, resistência 20 MPa – inclusive transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em fundação.
Tecnologia: Convencional
Classificação / Aplicação: Concreto (concreto estrutural)
Regionalização: Sudeste
Fonte: Pini
Conteúdo do Serviço:
1) Considera concreto dosado em central com brita 1 e 2, slump convencional.
2) Foi adotada uma perda de 5%, que se deve, pincipalmente, à perda de concreto que fica incorporada na estrutura, ou seja, é utilizada uma quantidade maior de concreto que a
prescrita no projeto, além de extravios e entulho (sobras de concretagem). Portanto, dependendo da qualidade da forma e do controle sobre o recebimento e transporte do concreto,
esta perda pode variar de 1% à 33%.
3)Consideram-se mão-de-obra e equipamento necessários para o transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto aplicado em fundações do tipo viga baldrame.
Sendo o transporte feito com bomba de comcreto. Estima-se que o consumo de mão-de-obra para o caso de fundações seja bem superior ao da concretagem em estruturas devido à
dificuldade de acesso entre uma viga de fundação e outra, normalmente os terrenos estão com lama, o caminho é precário e o volume concretado é pequeno em relação à
concretagem de um pavimento (laje+viga).
4) Considerado 1 m3 de consumo de argamassa para lubrificação da tubulação de bombeamento para um volume de concreto de 40 m3.
Critério de Medição:
Por volume de concreto em metros cúbicos.
Volume calculado em plantas de fôrmas computando uma só vez o volume referente à intersecção de vigas, blocos de fundação, sapatas e estacas.
Continuação
40. Estudo Caso 3 - Edificações
Procedimento Executivo:
1) Antes de solicitar o concreto, conferir as medidas e a posição das fôrmas, verificando suas dimensões. Certificar também se estão limpas e suas juntas vedadas.
2) Conferir as bitolas das armaduras e verificar se estão posicionadas de acordo com o projeto.
3) Conferir se o dimensionado do escoramento esta de acordo com o peso das fôrmas, ferragens e do concreto a ser aplicado.
4) O tempo de transporte do concreto decorrido entre o início da mistura (a primeira adição de água) até a entrega deve ser fixado de maneira que até o fim da descarga seja de no
máximo 150 minutos.
5) O concreto é transportado até as fôrmas por meio de bomba de concreto.
6) Molhar continuamente as superfícies expostas para fazer o processo de cura. Perda de água pôr evaporação e aparecimento de trincas e, conseqüentemente queda de resistência.
Deve sempre aplicar a cura no concreto em qualquer temperatura, pois com isso evitamos danos às estruturas.
7)Observar se as juntas entre as fôrmas estão bem vedadas para evitar o vazamento da nata de cimento.
8) TRANSPORTE: deverá ser feito de modo a evitar a segregação. Utilizar carrinhos de mão (com pneus de borracha) somente para pequenas distâncias. Prever rampas de acesso
às formas. Iniciar a concretagem pela parte mais distante.
9) LANÇAMENTO: deverá ser feito logo após o amassamento, nas fôrmas previamente molhadas. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já iniciada. A altura de
lançamento não pode ultrapassar, conforme as normas, 2 m. Nas peças com altura maiores que 3 m, o lançamento do concreto deve ser feito em etapas, por janelas abertas na parte
lateral das fôrmas. Em alturas de quedas maiores, usar tubos, calhas ou trombas.
10) ADENSAMENTO / VIBRAÇÃO: começar a vibrar logo após o lançamento. Evitar vibrar a menos de 10 cm da parede da fôrma. A profundidade de vibração não deve ser maior do
que o comprimento da agulha de vibração. Evitar vibrar além do tempo recomendado para que o concreto não desande. O processo de vibração deve ser cuidadoso, introduzindo e
retirando a agulha, de forma que a cavidade formada se feche naturalmente. Várias incisões, mais próximas e por menos tempo, produzem melhores resultados.
11) ACABAMENTO: sarrafear a superfície de lajes e vigas com uma régua de alumínio posicionada entre as taliscas e desempenar com desempenadeira de madeira, formando as
guias e mestras de concretagem. Em seguida, deve-se verificar o nível das mestras com aparelho de nível, remover as taliscas, sarrafear o concreto entre as mestras e executar o
acabamento final com desempenadeira de madeira.
12) CURA: deve ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto úmido por, pelo menos, 7 dias. Molhar as fôrmas no caso de pilares e vigas. Cobrir a superfície
concretada com material que possa manter-se úmido (areia, serragem, sacos de pano ou de papel, etc.). Proteger a área concretada do sol e do vento até a desforma.
Normas Técnicas:
NBRNM67 2 1998 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
41. Estudo Caso 3 - Edificações
Comparação SINAPI X proposta CBIC / PINI
Concreto fck=20mpa usinado bombeado fck 20mpa, inclusive colocação, espalhamento e acabamento – m³
Concreto dosado em central, convencional, brita 1 e 2, resistência 20 mpa – inclusive transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto
em fundação
Descrição Un. SINAPI PINI
m³ Coeficientes
Coeficientes
(Médias
Observadas)
Médias Observadas
+
Contingência
Mínima
Médias Observadas
+
Contingência
Máxima
Pedreiro h 0,60 1,65 2,079 2,607
Servente h 1,60 3,00 3,78 4,74
Concreto dosado em central convencional brita 1 e 2 (resistência: 20 MPa) m³ 1,05 1,05 1,05 1,05
Vibrador de imersão, elétrico, potência 1 HP (0,75 kw), vida útil 20.000 h h - 0,2 0,2 0,2
Argamassa cimento/areia 1:3 - preparo mecânico m³ 0,0125 0,025 0,025 0,025
Comentário
Correspondência
O descritivo de especificações SINAPI juntamente com a ausência de premissas técnicas são insuficientes para o perfeito entendimento e caracterização do serviço.
Conteúdo
A execução do concreto envolve uma série de etapas, que não foram consideradas, na composição SINAPI, onde o equipamento
para vibração não foi considerado.
Coeficientes
Os coeficientes de MDO SINAPI apresentam distorções em relação à PINI. A composição de serviço PINI, caracterizada por premissas técnicas, tem coeficientes apropriados,
levantados, tratados estatisticamente, que são publicados e atualizados freqüentemente.
VOLTAR
42. Estudo Caso 4 - Edificações
SINAPI
Código composição: 74254/2
Armação (fornecimento, corte, dobra e colocação) aço ca-50, diam. 6,3 (1/4 ) à 12,5mm(1/2 ) – kg
Tipo do Item Código Descrição Básica Unidade Coeficiente
I 34 Aço ca-50 3/8" (9,52 mm) Kg 1,1
I 6114 Ajudante de armador h 0,10
I 337 Arame recozido 18 bwg - 1,25mm - 9,60 g/m Kg 0,03
I 378 Armador ou ferreiro h 0,10
43. Estudo Caso 4 - Edificações
Proposta CBIC / PINI
Armadura de aço para estruturas em geral, ca-50, diâmetro 8,0 mm, fornecimento, corte, dobra e colocação – kg
Descrição Un.
Coeficientes
(Médias
Observadas)
Médias
Observadas
+
Contingência
Mínima
Médias
Observadas
+
Contingência
Máxima
Armadura de aço para estruturas em geral, ca-50, diâmetro 8,0 mm, fornecimento, corte, dobra e colocação Kg
Ajudante de armador h 0,08 0,101 0,126
Armador h 0,08 0,101 0,126
Espaçador circular de plástico para pilares, fundo e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30mm ) Un 11,4 11,4 11,4
Barra de aço CA-50 5/16" (bitola: 8,0mm / massa linear: 0,395 kg/m) Kg 1,1 1,1 1,1
Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm/ bitola: 18 BWG) kg 0,02 0,02 0,02
Premissas Técnicas
Especificação: Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm, fornecimento, corte, dobra e colocação.
Tecnologia: Convencional
Classificação / Aplicação: Armadura de aço para estruturas em geral
Regionalização: Sudeste
Fonte: Pini
Conteúdo do Serviço:
1) Os coeficientes de consumo incluem corte, dobra e montagem da armadura nas fôrmas.
2) Para esta composição admitiu-se uma perda de 10% no consumo de aço, embora, dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os
materiais, estas perdas podem variar de 4 a 16%.
3) Os vergalhões CA-50 são barras de aço obtidas por laminação a quente de tarugos de lingotamento contínuo. Resistência característica de escoamento
(fy) 500 MPa.
Critério de Medição:
Em massa obtida através de levantamento em projeto de armação sem inclusão de perdas, pois estas já estão consideradas no coeficiente de consumo unitário.
Procedimento Executivo:
1) Executar o dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras maiores, conforme disposição de espaço no canteiro da obra.
2) Obedecer rigorosamente o projeto.
3) Limpar as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial à aderência do concreto, remover também as crostas da ferragem e ferrugem.
4) Fixar os espaçadores para garantir a regularidade do recobrimento da armadura.
Normas Técnicas:
NBR7480 09 2007 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação (VÁLIDA A PARTIR DE 03.03.2008).
44. Estudo Caso 4 - Edificações
Comparação SINAPI X proposta CBIC / PINI
Armação (fornecimento corte ca-fornecimento, corte, dobra e colocação) aço ca 50, diam. 6,3 (1/4 ) à 12,5mm(1/2 ) – kg
Armadura de aço para estruturas em geral, ca-50, diâmetro 8,0 mm, fornecimento, corte, dobra e colocação – kg
Descrição Un. SINAPI PINI
m³ Coeficientes
Coeficientes
(Médias
Observadas)
Médias Observadas
+
Contingência
Mínima
Médias Observadas
+
Contingência
Máxima
Ajudante de armador h 0,10 0,08 0,101 0,126
Armador h 0,10 0,08 0,101 0,126
Espaçador circular de plástico para pilares, fundo e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas
(cobrimento: 30mm ) Un 11,4 11,4 11,4
Barra de aço CA-50 5/16" (bitola: 8,0 mm / massa linear: 0,395 kg/m) Kg 1,1 1,1 1,1 1,1
Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25mm / bitola: 18 BWG) kg 0,03 0,02 0,02 0,02
Comentário
Correspondência
A composição SINAPI generaliza os diâmetros de 1/4 até 1/2, enquanto a PINI particulariza por bitola, definindo premissas técnicas e um custo mais representativo.
Conteúdo
A composição SINAPI esta desatualizada tecnologicamente quanto ao uso de espaçadores para recobrimento da armadura.
Coeficientes
A composição de serviço PINI, caracterizada por premissas técnicas, tem coeficientes apropriados, levantados, tratados estatisticamente, que são publicados e atualizados
freqüentemente.
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45. Estudo Caso 5 - Infraestrutura
SINAPI
Código da composição: 72824
Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, caminho de serviço leito natural, com escavadeira hidráulica e caminhão basculante 6M³, DMT
800 até 1000M
Tipo do Item Código Descrição Básica Unidade Coeficiente Obs.
C 5811 Caminhão basculante, 6m3,12t - 162hp (vu=5anos) CHP 0,0342 equipamento
C 5631 Escavadeira hidráulica sobre esteira 105hp, peso o CHP 0,0052 equipamento
I 6115 Ajudante H 0,0157 mão de obra
46. Estudo Caso 5 - Infraestrutura
Proposta CBIC / PINI
Escavação carga e transporte de ª categoria serviço natural Escavação, material de 1 categoria, caminho de leito natural, com escavadeira hidráulica e caminhão basculante 6M³, DMT
800 até 1000M
Descrição Un. PINI
E=0,84
PINI
E=0,75
PINI
E=0,52
Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, caminho de serviço leito natural, com escavadeira
hidráulica e caminhão basculante 6M³, DMT 800 até 1000M m3 Coeficiente Coeficiente Coeficiente
Servente H 0,043214 0,048400 0,069808
Escavadeira hidráulica sobre esteiras, diesel, potência no volante do motor 110 HP (82 kw), fator de carga médio, com
caçamba de escavação - capacidade coroada 0,86 m³ - vida útil 8.000 h H PROD 0,018699 0,020943 0,030207
Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kw), capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³- vida útil 8.000h H PROD 0,027411 0,0307 0,044279
Premissas Técnicas
Especificação: Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, caminho de serviço leito natural, com escavadeira hidráulica e caminhão basculante 6M³, DMT 800 até
1000M
Tipologia: Infraestrutura
Tecnologia: Convencional
Classificação / Aplicação: Escavação mecanizada de vala
Regionalização: Sudeste
Conteúdo do Serviço:
1) No ciclo da escavadeira consideraram-se: 30 segundos para escavação, 5 segundos para movimentação e 35 segundos para carga.
2) Consideradas somente as horas produtivas dos equipamentos.
3) Considerados consumos de pneus, graxa, óleo diesel, depreciação, juros de capital, manutenção, IPVA, DPVAT e Seguro para todos os equipamentos.
4) Vida útil de equipamentos considerada conforme a Instrução Normativa SRF nº 162.
5) Considerada para o caminhão velocidade média de 20 km/h.
6) Escavação de material de 1ª categoria (qualquer tipo de solo, exceto rocha) executada mecanicamente com profundidade até 2,00metros e volume da caçamba da
escavadeira de 0,86 m3.
7) Não considerado nenhum tipo de escoramento.
8) Essa frente de serviço necessita de um encarregado de terraplenagem (Administração Local) para acompanhamento de toda a execução.
Procedimento Executivo: Executar escoramento (não considerado no custo) para contenção das paredes da escavação, quando necessário para profundidades superiores a 1,5 m.
Critério de Medição: Pelo volume medido no corte.
Normas Técnicas: NBRISO7135 06 2002 - Máquinas rodoviárias - Escavadeiras hidráulicas NBR7500 03 2007 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos
47. Estudo Caso 5 - Infraestrutura
Comparação SINAPI X proposta CBIC / PINI
SINAPI - Escavação material ª categoria caminho de serviço natural com Escavação, carga e transporte de de 1 categoria, leito natural, escavadeira hidráulica e caminhão basculante
6M³, DMT 800 até 1000M
PINI - Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, caminho de serviço leito natural, com escavadeira hidráulica e caminhão basculante
6M³, DMT 800 até 1000M
Descrição Un SINAPI PINI PINI PINI
Desvio
Un. SINAPI E=0,84 E=0,75 E=0,52 X
PINI
M3 Coeficiente Coeficiente Coeficiente Coeficiente (%)
Servente H 0,0157 0,043214 0,0484 0,069808 -67,56
Escavadeira hidráulica sobre esteiras, diesel, potência no volante do motor 110 HP (82 kw),
fator de carga médio, com caçamba de escavação - capacidade coroada 0,86 m³ - vida útil
H PROD 0,0052 0,018699 0,020943 0,030207 -75,17
8.000h
Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kw), capacidade carga útil 15,46 t, caçamba
6 m³- vida útil 8.000h H PROD 0,0342 0,027411 0,0307 0,044279 11,40
Comentários
Correspondência
1) Trata-se da mesma descrição.
2) Faltam premissas técnicas na composição SINAPI.
Conteúdo
1) Nas composições complementares, que determinam a composição de serviço, o SINAPI não considera seguro, DPVAT E IPVA, o que implica distorções acima de 10% sobre o
valor do bem.
2) Não considera também consumíveis (pneus, graxa, lubrificante, filtros)
3) A composição de serviços do SINAPI não explicita ciclos (movimentação, espera, carga e descarga).
4) A composição de serviços do SINAPI não explicita fator de eficiência considerado.
5) Nas composições complementares o SINAPI não segue um mesmo padrão para considerar depreciação e juros.
Coeficientes
A composição de serviço PINI é caracterizada por premissas técnicas, tem coeficientes apropriados, levantados, tratados estatisticamente, que são publicados e atualizados
frequentemente (exemplo questão do volume da caçamba)
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48. Estudo Caso 5 - Infraestrutura
Proposta CBIC / PINI
Escavação carga e transporte de ª categoria serviço natural Escavação, material de 1 categoria, caminho de leito natural, com escavadeira hidráulica e caminhão basculante 6M³, DMT
800 até 1000M
Descrição Un. PINI
E=0,84
PINI
E=0,75
PINI
E=0,52
Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, caminho de serviço leito natural, com escavadeira
hidráulica e caminhão basculante 6M³, DMT 800 até 1000M m3 Coeficiente Coeficiente Coeficiente
Servente H 0,043214 0,048400 0,069808
Escavadeira hidráulica sobre esteiras, diesel, potência no volante do motor 110 HP (82 kw), fator de carga médio, com
caçamba de escavação - capacidade coroada 0,86 m³ - vida útil 8.000 h H PROD 0,018699 0,020943 0,030207
Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kw), capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³- vida útil 8.000h H PROD 0,027411 0,0307 0,044279
Premissas Técnicas
Especificação: Escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, caminho de serviço leito natural, com escavadeira hidráulica e caminhão basculante 6M³, DMT 800 até
1000M
Tipologia: Infraestrutura
Tecnologia: Convencional
Classificação / Aplicação: Escavação mecanizada de vala
Regionalização: Sudeste
Conteúdo do Serviço:
1) No ciclo da escavadeira consideraram-se: 30 segundos para escavação, 5 segundos para movimentação e 35 segundos para carga.
2) Consideradas somente as horas produtivas dos equipamentos.
3) Considerados consumos de pneus, graxa, óleo diesel, depreciação, juros de capital, manutenção, IPVA, DPVAT e Seguro para todos os equipamentos.
4) Vida útil de equipamentos considerada conforme a Instrução Normativa SRF nº 162.
5) Considerada para o caminhão velocidade média de 20 km/h.
6) Escavação de material de 1ª categoria (qualquer tipo de solo, exceto rocha) executada mecanicamente com profundidade até 2,00metros e volume da caçamba da
escavadeira de 0,86 m3.
7) Não considerado nenhum tipo de escoramento.
8) Essa frente de serviço necessita de um encarregado de terraplenagem (Administração Local) para acompanhamento de toda a execução.
Procedimento Executivo: Executar escoramento (não considerado no custo) para contenção das paredes da escavação, quando necessário para profundidades superiores a 1,5 m.
Critério de Medição: Pelo volume medido no corte.
Normas Técnicas: NBRISO7135 06 2002 - Máquinas rodoviárias - Escavadeiras hidráulicas NBR7500 03 2007 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos
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49. Estudo Caso 6 - Infraestrutura
SINAPI
Código da composição: 74207/1
Transporte de material - bota fora, dmt = 10 km
Tipo do Item Código
Composição auxiliar Descrição Básica Unidade Coeficiente Obs.
C 5811 Caminhão basculante, 6m3, 12T -162hp (VU=5anos) CHP 0,115 equipamento
50. Estudo Caso 6 - Infraestrutura
Proposta CBIC / PINI
descarga de terra em Transporte e caminhão basculante de 6 m³, distância até 10 km
Descrição Un. PINI
E=0,84
PINI
E=0,75
PINI
E=0,52
Transporte e descarga de terra em caminhão basculante de 6 m³, distância até 10 km HPROD Coeficiente Coeficiente Coeficiente
Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kw), capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³- vida útil 8.000h H 0,164474 0,184211 0,265688
Descrição Un.
Velocidade média (km/h)
20 30 40 50 60 70 80
Transporte e descarga de terra em caminhão basculante de 6 m³, distância
até 10 km HPROD Coeficiente Coeficiente Coeficiente Coeficiente Coeficiente Coeficiente Coeficiente
Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kw), capacidade carga
útil 15,46 t, caçamba 6 m³- vida útil 8.000h H 0,184211 0,153509 0,131579 0,118421 0,109649 0,103383 0,098684
Premissas Técnicas
Especificação: Transporte e descarga de terra em caminhão basculante de 6 M³, distância até 10 km
Tipologia: Infraestrutura
Tecnologia: Convencional
Classificação / Aplicação: Transporte e descarga de terra
Regionalização: Sudeste
Conteúdo do Serviço
1) Os coeficientes de consumo não incluem carga em caminhão.
2) Considerado cálculo em função da velocidade para transporte até 10 km considerando 10 minutos para início do percurso e finalização e ainda um adicional de 25% de perdas
incluídos nos coeficientes calculados para transporte e para início e finalização do percurso.
3) Consideradas somente as horas produtivas dos equipamentos.
4) Considerados consumos de pneus, graxa, óleo diesel, depreciação, juros de capital, manutenção, IPVA, DPVAT e Seguro para todos os equipamentos.
5) A PINI recomenda ser mais adequado elaborar várias composições em função da velocidade (velocidade considerada 20 km/h).
6) Considerada densidade da terra de 1400 kg/m3.
Critério de Medição Pelo volume medido no corte.
Normas Técnicas NBR7500 03 2007 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos
51. Estudo Caso 6 - Infraestrutura
Comparação SINAPI X proposta CBIC / PINI
SINAPI - Transporte de material - bota fora, dmt = 10 km
PINI - Transporte e descarga de terra em caminhão basculante de 6 m³, distância até 10 km
Descrição Un. SINAPI PINI
E=0,84
PINI
E=0,75
PINI
E=0,52
Desvio
SINAPI
20 km/h
X PINI
T Coeficiente Coeficiente Coeficiente Coeficiente (%)
Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kw), capacidade carga útil 15,46 t, caçamba
6 m³- vida útil 8.000 h H 0,115 0,164474 0,184211 0,265688 -37,57
Comentários
Correspondência
1) A descrição SINAPI é incompleta, utiliza uma unidade de medição que não é praxe do mercado.
2) Faltam premissas técnicas na composição SINAPI.
Conteúdo
1) A descrição SINAPI do equipamento é incompleta
2) Nas composições complementares, que determinam a composição de serviço, o SINAPI não considera seguro, DPVAT E IPVA, o que implica distorções acima de 10% sobre o
valor do bem.
3) Não considera também consumíveis (pneus, graxa, lubrificante, filtros)
4) A composição de serviços do SINAPI não explicita ciclos (movimentação, espera, carga e descarga).
5) A composição de serviços do SINAPI não explicita fator de eficiência considerado.
6) Nas composições complementares o SINAPI não segue um mesmo padrão para considerar depreciação e juros.
Coeficientes
1) O ciclo SINAPI é supostamente insuficiente para a execução do serviço, face às apropriações, levantamentos, tratamentos estatísticos, publicações e atualizações frequentes.
2) A composição SINAPI considera velocidade média inadequada em relação às condições de operação no meio urbano.
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52. Estudo Caso 7 - Infraestrutura
SINAPI
Código da composição: 72964
Concreto betuminoso usinado a quente com CAP 50/70, binder, incluso usinagem e aplicação, exclusive transporte
Tipo do Item Código
Composição auxiliar Descrição Básica Unidade Coeficiente Obs.
C 72963 Usinagem de CBUQ com CAP 50/70, para binder T 1 equipamento
C 5835 Vibroacabadora sobre esteiras potência max.105cv CHP 0,0125 equipamento
C 5837 Vibroacabadora sobre esteiras potência max.105cv CHI 0,0125 equipamento
C 5684 Rolo compactador vibratório de cilindro liso, auto CHP 0,0125 equipamento
C 5685 Rolo compactador vibratório de cilindro liso, 83 CHI 0,0125 equipamento
C 5871 Rolo compactador de pneus estático para asfalto, p CHP 0,0125 equipamento
C 5873 Rolo compactador de pneus estático para asfalto, p CHI 0,0125 equipamento
I 25961 Rasteleiro H 0,075 mão de obra
I 6115 Ajudante H 0,1 mão de obra
Código da composição: 72964 (com desmembramento da usinagem)
Concreto betuminoso usinado a quente com CAP 50/70, binder, incluso usinagem e aplicação, exclusive transporte
Tipo do Item Código
Composição auxiliar Descrição Básica Unidade Coeficiente Obs.
I 6115 Ajudante H 0,2067 mão de obra
I 25961 Rasteleiro H 0,075 mão de obra
I 4720 Pedra britada n.0 pedrisco ou cascalho M3 0,189 material
I 4721 Pedra britada n.1 ou 19mm M3 0,0946 material
I 4718 Pedra britada N. 2 OU 25 MM M3 0,1892 material
I 370 Areia media M3 0,161 material
I 4221 Óleo diesel combustível comum L 8 material
I 497 Cimento asfaltico de petroleo a granel 50/70 T 0,05 material
I 6242 Pa carregadeira sobre rodas 180hp - capacidade da caçamba 2,5 a 3,3 m3 -
peso operacional 17.428 - CHP diurno CHP 0,0037 equipamento
I 73364 Tanque estacionário ferlex taa-serpentina cap. 30.000l CHP 0,0134 equipamento
I 73360 Aquecedor de fluido térmico c/caldeira - CHP CHP 0,0134 equipamento
I 5808 Usina de asfalto a quente fixa cap. 40/80 ton./h - c CHP 0,0134 equipamento
C 5835 Vibroacabadora sobre esteiras potência max.105cv CHP 0,0125 equipamento
C 5837 Vibroacabadora sobre esteiras potência max.105cv CHI 0,0125 equipamento
C 5684 Rolo compactador vibratório de cilindro liso, auto CHP 0,0125 equipamento
C 5685 Rolo compactador vibratório de cilindro liso, 83 CHI 0,0125 equipamento
C 5871 Rolo compactador de pneus estático para asfalto, p CHP 0,0125 equipamento
C 5873 Rolo compactador de pneus estático para asfalto, p CHI 0,0125 equipamento
53. Estudo Caso 7 - Infraestrutura
Proposta CBIC / PINI
Aplicação camada de ligação (binder) 70) de asfáltica CAP 20 (50/70), usinada a quente para pavimentação, não incluído transporte
Descrição Un. PINI
E=0,84
PINI
E=0,75
PINI
E=0,52
Aplicação de camada de ligação (binder) asfáltica CAP 20 (50/70), usinada a quente para pavimentação, não incluído transporte HPROD Coeficiente Coeficiente Coeficiente
Servente H 0,22046 0,24691 0,35612
Cimento asfáltico tipo CAP 20 (50/70) T 0,04074 0,04074 0,04074
Pó de pedra M3 0,14403 0,14403 0,14403
Pedrisco M3 0,14403 0,14403 0,14403
Pedra britada 1 M3 0,20165 0,20165 0,20165
Pedra britada 2 M3 0,12757 0,12757 0,12757
Usina de asfalto, elétrica, potência 157 HP (117 kw), capacidade 80 t/h - vida útil 10.000 h H 0,01102 0,01235 0,01781
Vibroacabadora sobre esteiras, diesel, potência 77 HP (57 kw) - vida útil 20.000 h H 0,02131 0,02387 0,03443
Rolo compactador autopropelido estático de pneus, diesel, potência 99 HP (74 kw), peso operacional 6 t - vida útil 8.000 h H 0,02131 0,02387 0,03443
Carregadeira de rodas 211 HP, com caçamba de aplicação geral de bordas cortantes aparafusáveis, capacidade nominal da caçamba
3,30m³, fator de carga baixo - vida útil: 9.200 h H 0,01837 0,02058 0,02968
Caminhão basculante, diesel, potência 167 HP (125 kw), capacidade carga útil 8,6 t, caçamba 5 m³- vida útil 8.000 h H 0,18372 0,20576 0,29677
Premissas Técnicas
Especificação: Camada intermediária (binder) asfáltica usinada a quente para pavimentação
Tipologia: Infraestrutura
Tecnologia: Convencional
Classificação / Aplicação: Camada intermediária (binder) asfáltica usinada a quente para pavimentação
Regionalização: Sudeste
Conteúdo do Serviço
1) Concreto asfáltico (binder) dosado em central, composto de agregado mineral e material betuminoso.
2) Consideradas somente as horas produtivas dos equipamentos.
3) Vida útil de equipamentos considerada conforme a Instrução Normativa SRF nº 162.
Critério de Medição: Por tonelada preparada e aplicada
Procedimento Executivo:
1) O concreto asfáltico (binder) deve ser preparado em usina apropriada, obedecendo as condições especificadas em projeto, e transportada em caminhões basculantes até o local de
aplicação.
2) O concreto asfáltico (binder) não poderá ser espalhado à temperatura inferior a 120o C.
3) A mistura será transportada em caminhões basculantes recobertos com encerado, para evitar perda de temperatura. Sobre a base conformada na seção transversal estabelecida
em projeto, espalha-se a mistura com máquinas apropriadas. A superfície de contato da sarjeta com a camada a ser executada deverá ser pintada com uma camada de material
betuminoso.
4) A mistura betuminosa deve ser espalhada de forma a obter uma camada única na espessura indicada em projeto sem que seja feita nova adição de material.
5) A rolagem deve começar imediatamente após a distribuição da mistura.
6) A compressão inicial do material deve ser iniciada sempre pelas bordas, seguindo em faixas sucessivas ate o centro, de tal modo que, para cada passada do rolo compressor, se
sobreponha a faixa já comprimida com metade da roda. A compressão deve ser feita com o rolo em marcha lenta à velocidade de 3,5 a 5,0 km por hora não sendo permitidas
manobras sobre a camada que estiver sendo compactada. Nos lugares inacessíveis ao rolo compressor, a compressão deverá ser feita por meio de soquetes que produzam o mesmo
efeito que o produzido pelo rolo. Pode ser utilizada água para evitar aderência da mistura as rodas do rolo, não sendo permitido nenhum excesso. A compactação deverá prosseguir
até que a densidade aparente do material se iguale não podendo ser inferior a 95% da densidade aparente pré-fixada no projeto. Depois da compressão, a uniformidade da espessura
da camada deverá ser verificada pela fiscalização através da abertura de furos.
54. Estudo Caso 7 - Infraestrutura
Comparação SINAPI X proposta CBIC / PINI
SINAPI - Concreto a com CAP 50/70 binder incluso betuminoso usinado quente 70, binder, usinagem e aplicação, exclusive transporte
PINI - Aplicação de camada de ligação (binder) asfáltica CAP 20 (50/70), usinada a quente para pavimentação, não incluído transporte
Descrição Un. SINAPI PINI
E=0,84
PINI
E=0,75
PINI
E=0,52
Desvio
SINAPI
X
PINI
T Coeficiente Coeficiente Coeficiente Coeficiente (%)
Servente H - 0,22046 0,24691 0,35613 -
Ajudante H 0,2067 - - - -
Rasteleiro H 0,075 - - - -
Cimento asfáltico tipo CAP 20 (50/70) T 0,05 0,04074 0,04074 0,04074 22,73
Pó de pedra M3 - 0,14403 0,14403 0,14403 -
Pedrisco M3 - 0,14403 0,14403 0,14403 -
Pedra britada 0 M3 0,189 - - - -
Pedra britada 1 M3 0,0946 0,20165 0,20165 0,20165 -53,09
Pedra britada 2 M3 0,1892 0,12757 0,12757 0,12757 48,31
Areia media M3 0,161 - - - -
Óleo diesel L 8,000 - - - -
Vibroacabadora sobre esteiras potência max.105cv CHI 0,0125 - - - -
Rolo compactador vibratório de cilindro liso, 83 CHI 0,0125 - - - -
Rolo compactador de pneus estático para asfalto CHI 0,0125 - - - -
Usinagem de CBUQ com CAP 50/70, para binder T 1,0000 - - - -
Usina de asfalto, elétrica, potência 157 hp (117 kw), capacidade 80 t/h - vida útil 10.000 h CHP 0,0134 0,01102 0,01235 0,01781 8,54
Tanque estacionário ferlex taa-serpentina cap. 30.000l CHP 0,0134 - - - -
Aquecedor de fluido termico c/caldeira - CHP CHP 0,0134 - - - -
Vibroacabadora sobre esteiras, diesel, potência 77 hp (57 kw) - vida útil 20.000 h CHP 0,0125 0,02131 0,02387 0,03443 -47,63
Rolo compactador vibratório de cilindro liso, auto CHP 0,0125 - - - -
Rolo compactador autopropelido estático de pneus, diesel, potência 99 hp (74 kw), peso operacional 6 t - vida útil
8.000 h
CHP 0,0125 0,02131 0,02387 0,03443 -47,63
Carregadeira de rodas 211 hp, com caçamba de aplicação geral de bordas cortantes aparafusáveis, capacidade
nominal da caçamba 3,30m³, fator de carga baixo - vida útil: 9.200 horas
CHP 0,0037 0,01837 0,02058 0,02968 -82,02
Caminhão basculante, diesel, potência 167 hp (125 kw), capacidade carga útil 8,6 t, caçamba 5 m³- vida útil 8.000 h CHP - 0,18372 0,20576 0,29677
Comentários:
Correspondência
1) A descrição SINAPI é incompleta, omitindo a aplicação da mistura betuminosa (Marshall).
2) Faltam premissas técnicas na composição SINAPI.
Conteúdo
A composição SINAPI não considera a disponibilidade do caminhão para suprimento da vibroacabadora.
Coeficientes
1) Os coeficientes SINAPI não estão parametrizados pela aplicação da mistura betuminosa.
2) A composição de serviço PINI é caracterizada por premissas técnicas, tem coeficientes apropriados, levantados, tratados estatisticamente, que são publicados e atualizados
frequentemente (exemplo questão do volume da caçamba) VOLTAR
55. Estudo Caso 8 - Infraestrutura
SINAPI
Código da composição: 5811
Caminhão basculante, 6m3,12t - 162hp (vu=5anos) – CHP diurno
Tipo do Item Código
Composição auxiliar Descrição Básica Unidade Coeficiente Obs..
C 5694 Caminhão basculante, 162hp- 6m3 (vu=5anos) - depre e juros H 1 depreciação e juros
C 5695 Caminhão basculante, 162hp- 6m3 (vu=5anos) - manut H 1 manutenção
C 53792 Caminhão basculante ,162hp- 6m3 - operação diurna H 1 combustível
C 53793 Caminhão basculante ,162hp- 6m3 / mão-de-obra na o H 1 operação
Código da composição auxiliar: 5695
Caminhão basculante, 162HP- 6M3 (vu=5anos) – depreciação e juros
Tipo do Item Código
Composição auxiliar Descrição Básica Unidade Coeficiente Obs.
I 1155 Caminhão basculante 6,0m3 toco Ford f-14000 s550 motor cummins 208cv pbt =
14000kg - dist entre eixos 4928m - carga útil max c/equip=9326kg - incl caçamba UN 0,0001148 depreciação e juros
Código da composição auxiliar: 5695
Caminhão basculante, 162HP- 6M3 (vu=5anos) – manutenção
Tipo do Item Código
Composição auxiliar Descrição Básica Unidade Coeficiente Obs.
I 1155 Caminhão basculante 6,0m3 toco Ford f-14000 s550 motor cummins 208cv pbt =
14000kg - dist entre eixos 4928m - carga útil max c/equip=9326kg - incl caçamba UN 0,0001 manutenção
Código da composição auxiliar: 53792
Caminhão basculante, 162HP- 6M3 – operação diurna
Tipo do Item Código
Composição auxiliar Descrição Básica Unidade Coeficiente Obs.
I 4221 Óleo diesel combustível comum L 23,4 combustível
Código da composição auxiliar: 53793
Caminhão basculante, 162HP- 6M3 / mão de obra na operação diurna
Tipo do Item g
Código Unidade Coeficiente Obs
Composição auxiliar Descrição Básica Obs.
I 10512 Motorista de caminhão – piso mensal MÊS 0,0045455 operação
56. Estudo Caso 8 - Infraestrutura
Proposta CBIC / PINI
basculante diesel kw) Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kw), capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³- vida útil 8.000 h
Descrição Un. PINI
Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kw), capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³- vida útil 8.000 h HPROD Coeficiente
Motorista de veículo comercial/caminhão H 1
Pneu 10 x 20 x 16 com câmara UN 0,004
Graxa KG 0,009
Óleo diesel L 36,5
Depreciação de equipamentos de transportes (caminhão basculante, diesel, potência 228 HP, diesel, capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³) UN 0,0000938
Juros do capital de equipamentos de transportes (caminhão basculante, diesel, potência 228 HP, capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³) UN 0,0000398
Manutenção de equipamentos de transportes (caminhão basculante, diesel, potência 228 HP, capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³) UN 0,000113
Seguro + IPVA + DPVAT UN 0,0000483
Premissas Técnicas
Especificação: Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kW), capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³- vida útil 8.000 h
Tipologia: Infraestrutura
Tecnologia: Convencional
Classificação / Aplicação: Caminhão Basculante
Regionalização: Sudeste
Conteúdo do Serviço:
1) Considerados consumos de pneus, graxa, óleo diesel, depreciação, juros de capital, manutenção, IPVA, DPVAT e Seguro.
2) Vida útil de equipamentos considerada conforme a Instrução Normativa SRF nº 162.
Critério de Medição: Pela hora trabalhada (produtiva).
Fonte: Catalogo dos fabricantes.
57. Estudo Caso 8 - Infraestrutura
Comparação SINAPI X proposta CBIC / PINI
SINAPI - basculante Caminhão basculante, 6m3,12t - 162hp (vu=5anos) – CHP diurno
PINI - Caminhão basculante, diesel, potência 228 HP (170 kw), capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³- vida útil 8.000 h
Descrição Un. SINAPI PINI
Desvio
SINAPI
X
PINI
HPROD Coeficiente Coeficiente (%)
Motorista de veículo comercial/caminhão H 1 1 -
Pneu 10 x 20 x 16 com câmara UN - 0,004 -
Graxa KG - 0,009 -
Óleo diesel L 23,4 36,5 -35,89
Depreciação de equipamentos de transportes (caminhão basculante, diesel, potência 228 hp,
diesel, capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³) UN
0,0001148
0,0000938
-14,07
Juros do capital de equipamentos de transportes (caminhão basculante, diesel, potência 228 hp,
capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³) UN 0,0000398
Manutenção de equipamentos de transportes (caminhão basculante, diesel, potência 228 hp,
capacidade carga útil 15,46 t, caçamba 6 m³) UN 0,0001 0,000113 -11,50
Seguro + IPVA + DPVAT UN - 0,0000483 -
Comentários:
Correspondência
1) A descrição SINAPI é incompleta.
2) Faltam premissas técnicas na composição SINAPI.
Conteúdo
1) A composição SINAPI não considera seguro, DPVAT E IPVA, o que implica distorções acima de 10% sobre o valor do bem.
2) Não considera também consumíveis (pneus, graxa, lubrificante, filtros)
3) A composição PINI refere-se a várias velocidades médias, sendo aplicada a observada pela CET na cidade de São Paulo para o caso do transporte.
Coeficientes
A composição de serviço PINI, caracterizada por premissas técnicas, tem coeficientes apropriados, levantados, tratados estatisticamente, que são publicados e atualizados
frequentemente.
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