Este documento descreve um estudo sobre os desafios e perspectivas do ensino de música na educação infantil. O estudo analisou a relação entre teoria e prática pedagógica, a infraestrutura escolar para a música e a formação dos professores. Os resultados indicaram que os principais desafios são a falta de interesse familiar, a falta de formação pedagógica dos professores e a infraestrutura inadequada da escola para a música.
Desafios e perspectivas do ensino de música na prática escolar da educação infantil
1. Desafios e Perspectivas do Ensino de
Música na Prática Escolar da Educação
Infantil
AUTOR: RAFAEL CORREIA LIMA
ORIENTADOR: PROFº ME FRANCISCO CRUZ CARDENTEY
ASUNCIÓN – PARAGUAY / 2017
2. OBJETO DE ESTUDO
• A relação equidistante entre a teoria e a prática pedagógica em sala de aula, pois no
ambiente escolar, a educação cria formas diferentes e também pode se modificar para
atender as necessidades temporais que apresentam os conteúdos oficiais do currículo
escolar.
• Os aspectos relacionados à infraestrutura escolar e os materiais pedagógicos para a
linguagem musical são uma reclamação constante dos professores da instituição
pesquisada. No entanto, fez-se necessário averiguar qual a infraestrutura que a escola
disponibiliza para a aquisição do conhecimento.
• As perspectivas da música na prática escolar, se fez necessário verificar e conhecer as
orientações, os objetivos previstos na legislação da federação nacional, do estado de São
Paulo e do município de Ferraz de Vasconcelos acerca dos assuntos a respeito da
formalização da educação infantil e a estruturação da educação musical, como também
conhecer as literaturas por um prévio conhecimento teórico das estruturas da linguagem
musical que dá norte a prática educativa.
• O panorama geral entre a formação dos professores, fazendo uma análise de seus interesses
particulares na linguagem musical, juntando o conhecimento ou até mesmo despreparo que
possui para atuar com a música em sala de aula, bem como, pontos positivos ou negativos
da aplicabilidade.
3. PROBLEMA
Desde 2008, com a Lei 11.769, de 18 de agosto, que dispõe sobre a
obrigatoriedade do ensino da música na educação brasileira (BRASIL, 2008), a
linguagem musical toma novos caminhos nas instituições de ensino. Porém a
referida lei previa um prazo de três anos para sua efetiva implantação nas
escolas, ou seja, quando o ensino de música voltou a ser obrigatória no Brasil, o
prazo limite foi definido para agosto de 2011 (JORDÃO; ET AL, 2012, p.11).
4. PROBLEMA
Após uma prévia análise com o corpo docente e a comunidade da U.E., foram levantados
os seguintes problemas:
• Os pais e familiares não possuem interesse pela música, não incentivam sua prática no
ambiente familiar e atribuem toda a responsabilidade para a escola.
• Os professores que atuam na educação infantil na cidade de Ferraz de Vasconcelos,
nem sempre são profissionais especialistas para atuar com a linguagem musical,
portanto, acabam se apropriando e adaptando os conteúdos musicais numa inter-
relação de outros conteúdos, na interdisciplinaridade.
• Os aspectos relacionados à infraestrutura escolar e os materiais pedagógicos para a
linguagem musical são uma reclamação constante dos professores da instituição
pesquisada.
E a partir dessas situações problemas originou a seguinte pergunta de investigação: Quais
os desafios que enfrenta a educação musical na escola de educação infantil Sylvia da
Silveira de Martini para alcançar uma aprendizagem significativa?
5. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Fazer uma análise dos desafios e as perspectivas da educação musical para
descobrir as dificuldades que enfrenta a prática escolar da educação infantil
para alcançar um ensino aprendizagem significativo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Descrever as causas que impedem a educação musical na escola de educação
infantil para alcançar uma aprendizagem significativa;
• Indagar sobre o grau de importância que os professores e familiares atribui ao
ensino de música na infância no processo de desenvolvimento ensino
aprendizagem;
• Pesquisar sobre a formação inicial e continuada dos professores atuantes nas
aulas musicais da educação infantil.
6. JUSTIFICATIVA
As perspectivas do ensino de música são relevantes por confrontar-se com os
obstáculos e desafios que enfrentam atualmente a prática escolar, assim como,
para incentivar os professores a buscar novos conhecimentos por meio de
cursos de formação de professores ou especialização na área.
Os resultados beneficiarão a escola, os professores e os alunos nas aulas de
música pelo resultado final que a pesquisa investiga.
Ajudará a resolver um problema da prática escolar, que não é somente da
instituição pesquisada e que não compete somente o professor da classe
resolver.
Servirá de aporte tanto para a direção escolar ter tomadas de decisões e a SME
para aprimorar e ofertar mais conhecimentos aos professores da rede
municipal de ensino.
7. HIPÓTESE
Os desafios que enfrentam a educação musical para alcançar uma aprendizagem
significativa na educação infantil são:
• - Desinteresse familiar;
• - Falta de formação pedagógica dos professores;
• - Inadequada infraestrutura escolar.
8. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DAS VARIÁVEIS
a) Educação musical;
b) Aprendizagem significativa;
c) Infraestrutura escolar;
d) Formação de professores;
e) Desinteresse familiar.
9. MARCO TEÓRICO
O Referencial teórico abrange dois grandes temas da educação básica:
• O primeiro tema da educação infantil a pesquisa apresenta os estudos de Vygotsky (1994,
1996) sobre as influências sociais, o que o autor chama de ZDP – zona de desenvolvimento
proximal, a construção do saber e do desenvolvimento infantil, Wallon (1975, 1995) que fala
sobre os meios em que a criança vive e sua emoção na aprendizagem; Antunes (2011)
reforça o tema e também trata de assuntos sobre a formação do professor; Libâneo (2011)
detalha mais sobre a formação e a real situação dos professores.
• O segundo tema da educação musical a pesquisa apresenta os estudos de Brito (2003) que
traz pontos de vistas do ensino de música para a educação infantil, estudos da história da
música e orientações para o ensino-aprendizagem; os estudos de Salles (2004) sobre a
linguagem musical na educação brasileira e a tarefa de ensinar a música na escola; Kater
(2004) traz paradigmas mais recentes sobre a área específica; Jordão e Et Al (2012), que faz
um apanhado geral a partir na nova lei de obrigatoriedade do ensino de música; Ferraz e
Fusari (2010) que falam do ensino de arte e em especial a linguagem musical e a formação
de professores e Kryminice e Cunha (2012) que trazem um trabalho humanizado, o lúdico e
os estudos do brincar.
Além da referida legislação atual no âmbito nacional, estadual e municipal.
10. MARCO TEÓRICO
• 1 Conceitos gerais de música
• 2 Concepções da educação infantil
• 3 Educação musical na educação infantil
• 3.1 Breve histórico da música na educação brasileira
• 3.2 A música no processo de ensino-aprendizagem em uma perspectiva significativa
• 3.3 As influências socioculturais
• 3.4 Relação professor-aluno na musicalidade
• 4 Intervenções pedagógicas de educação musical
• 4.1 Apreciação sonora musical
• 4.2 O fazer musical
• 4.3 Direito a criação musical
• 5 Formação de professores em educação musical
• 6 Políticas públicas para a educação infantil e a educação musical
11. MARCO METODOLÓGICO
• Houve a submissão do projeto de pesquisa ao Comitê de Ética em Pesquisa pela
Plataforma Brasil, no qual foi aceito, analisado e aprovado no dia 30 de junho
de 2016, pelo IFSP – Campus São Paulo – Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia de São Paulo que autorizou a realização da pesquisa de acordo
com o número do CAAE – 53942216.5.0000.5473.
12. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
A pesquisa delimitou-se em coletar aspectos impeditivos que desafiam a prática
escolar da educação musical na escola de educação infantil Sylvia da Silveira de
Martini, na cidade de Ferraz de Vasconcelos-SP, com os alunos de três turmas do
Pré I, da educação infantil, durante o ano letivo de 2016.
O estudo apoiou-se nas bibliografias, literaturas e legislações do tema, nos
questionários destinados aos pais e aos professores, entrevista com os
professores especialistas e observação da infraestrutura pedagógica na instituição
de ensino.
13. ENFOQUE / TIPO DE PESQUISA
ENFOQUE
O enfoque adotado na pesquisa é quali-quantitativo, que é possível ter acesso a
dados quantitativos e numéricos de opiniões, conceitos e posicionamentos dos
entrevistados com o tema e também a pesquisa atribui importância ao contexto,
como os estudos descritivos, quando os define como: um estudo de caso
descritivo apresenta uma descrição exaustiva de um fenômeno, dentro do
respectivo contexto (MEIRINHOS, OSÓRIO, 2010, p.53 apud YIN, 1993).
TIPO DE PESQUISA
A pesquisa utilizada é descritiva, pois segundo Triviños (1987) permite descrever
os fatos e fenômenos de uma determinada realidade com o objetivo de
descrever as características de um determinado fenômeno ou população, ou
seja, prioriza a descrição das características de um dado fenômeno ou
população. Sendo assim, tem a função de descrever os fenômenos e causas.
14. DESENHO DE INVESTIGAÇÃO
O desenho de investigação da pesquisa é de não experimental, de corte
transversal, que para Kerlinger (1979, p.116) “a investigação não experimental ou
ex post facto é qualquer investigação em que o resultado impossibilita manipular
variáveis ou designar aleatoriamente os sujeitos ou as condições”. E serão
coletadas as informações em um só momento, que segundo Aragão (2011, p.60)
“estudos transversais ou de corte transversal são estudos que visualizam a
situação de uma população num determinado momento [...]”.
15. UNIDADE DE ANÁLISE / POPULAÇÃO
UNIDADE DE ANÁLISE
- Pais de alunos;
- Professores do Pré I da educação infantil;
- Professores especialistas em música.
POPULAÇÃO
- Os professores atuantes no Pré I da educação infantil;
- Os pais dos alunos do Pré I A, Pré I B e Pré I C;
- Os professores especialistas em música na região metropolitana de São
Paulo/SP.
16. AMOSTRA
• A amostra se classifica como probabilística para os professores e para os pais,
conforme Fonseca e Martins (1996), as amostras por probabilidade são aquelas
em que os componentes são extraídos da população de acordo com
probabilidades conhecidas.
• A seleção dos pais dos alunos se deu de maneira aleatória. Separando os pais
com mais disponibilidade, um a um, até completar a quantidade determinada
pela tabela de seleção de amostra, elaborada por Cornett e Beckner que se
encontra nos anexos da dissertação.
• Para a seleção dos professores especialistas da área musical foi utilizada a
técnica de amostragem não probabilística, pois segundo Sampieri, Collado e
Lúcio (2006) a seleção dos elementos não depende da probabilidade e sim das
causas relacionadas com as características do investigador.
17. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
QUESTIONÁRIOS
- Aplicado aos pais;
- Aplicado aos professores.
ENTREVISTAS
- Aplicado com os Professores Especialistas.
OBSERVAÇÃO
- Aplicada na Infraestrutura escolar.
18. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DA PESQUISA
• A instituição escolhida é a EMEIF Sylvia da Silveira de Martini que está
localizada na Rua Stella Mazzucca, nº 415, Vila Santa Margarida, um dos mais
antigos bairros da cidade de Ferraz de Vasconcelos que é uma cidade recém-
emancipada no estado de São Paulo, pois ainda está em processo de
crescimento e expansão na região metropolitana da cidade de São Paulo, setor
leste da capital.
19. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PAIS)
1 – QUAL A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA PARA A SUA FAMÍLIA?
RESPOSTAS QUANTIDADE
Objeto de diversão 14
Para acalmar, desestressar e relaxar. 10
Auxílio na aprendizagem 9
Objeto religioso 8
Importante 7
Muito importante 6
Muito bom 2
Ótimo 1
Não responderam 3
Observa-se que não existe uma resposta pronta para traduzir a importância que a música é, pois cada
resposta traz um valor diferente que representa uma família, sempre atribuindo com poucas palavras o
símbolo figurativo.
Obs: 21 pais entrevistados complementaram a resposta da pergunta aberta que se encontra transcrito na
dissertação.
20. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PAIS)
93%
48%
0% 3% 8% 5%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
ouvem
músicas
cantam
músicas
fazem arranjos
de músicas
compõem
músicas
improvisam
músicas
tocam
instrumento
Quais atividades musicais sua família
pratica?
Para Wallon (1975, p.164) “os meios em que vive a criança e aqueles com que ela sonha constituem a forma que
amolda sua pessoa”, além de apontar que existe muita influência nos ambientes sociais que envolvem a criança.
21. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PAIS)
73%
65%
8% 0% 0% 0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
ouve músicas canta músicas faz arranjos de
músicas
compõe músicas improvisa
músicas
toca
instrumento
Quais atividades musicais seu (sua) filho (filha)
pratica?
22. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PAIS)
60%
67%
30%
10% 0% 3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
escuta canta assiste clássicos
infantis
demonstra interesses participa de oficinas toca instrumento
O que seu (sua) filho (filha) faz musicalmente, nos horários
em que não está na escola?
O resultado para essa questão teve algumas variações importantes, pois mostra que as crianças estão em contato
com o contexto musical por meio de clássicos infantis (30%), além de demonstrarem interesses (10%) e até tocar
instrumentos (3%). E ainda com valores significativos entre a audição (60%) e o cantar (67%).
23. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PAIS)
68%
32%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Sim Não
Você incentiva seu (sua) filho (filha)
nas atividades musicais?
O resultado é positivo, pois 68% dos pais incentivam as atividades musicais dos seus filhos. E a opinião deles como
também o envolvimento da família para as atividades escolares traz significado à criança para despertar o interesse
pelas aulas de música.
24. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PAIS)
De acordo com Vygotsky (1994, p.75) “todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes:
primeiro, no nível social, e, depois no nível individual; primeiro entre pessoas (interpsicológica), e, depois, no interior
da criança (intrapsicológica)”.
25. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PAIS)
95%
5%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Sim Não
Você acha que o ensino musical deveria
fazer parte do currículo escolar?
Sim
Não
Sendo assim, o apoio é fundamental para os professores ampliarem os horizontes do conhecimento na área
musical, porque os pais entendem que é fundamental a educação das crianças.
26. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PROFESSORES)
ENTREVISTADO FORMAÇÃO INICIAL
PÓS-GRADUAÇÃO
(lato-sensu)
E1 Magistério Psicopedagogia.
E2 Pedagogia
Educação Infantil;
Alfabetização e Letramento
E3 Magistério Educação Infantil
E4 Magistério
Educação Especial; Alfabetização e
Letramento; Psicomotricidade.
E5 Magistério Alfabetização e Letramento.
E6 Magistério
Educação Infantil e Letramento;
Educação Especial.
E7 Pedagogia Educação Especial
E8 Pedagogia Educação Especial
Conforme os cursos citados: Alfabetização e Letramento, Psicopedagogia, Educação Especial, Psicomotricidade e
Educação Infantil, apontamos que nenhum professor é especialista na área musical.
27. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PROFESSORES)
75%
25%
Sim
Não
Você já participou de encontros de
formação para professores em Educação
Musical?
28. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PROFESSORES)
87.5%
12.5%
37.5%
12.5%
Artes Visuais
Dança
Teatro
Outros
Você já participou de encontros de formação
continuada para professores nas demais linguagens
artísticas?
29. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PROFESSORES)
62.5%
37.5%
Sim
Não
Você possui dificuldades para trabalhar
com a linguagem musical em sala de aula?
Sim Não
Os resultados se mostraram apertados entre dominar ou ter dificuldades com os conteúdos da linguagem musical.
Prevalecendo a maior parte (62,5%) dos professores que não possuem dificuldades para o trabalho em sala de aula.
Para os 37,5% negativos dos resultados, é objetivado pelo fato de que o professor às vezes se sente desamparado
pela falta de formação em música e também sem condições para lidar com os conteúdos.
30. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PROFESSORES)
0%
100%
Sim
Não
Você participa de algum projeto
pedagogico, em sua instituição, na qual
a música está inserida?
Brito (2003, p.52) afirma que o trabalho realizado com na área de música reflete problemas que
somam à ausência de profissionais especializados a pouca formação musical.
31. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PROFESSORES)
100%
0%
Sim
Não
Você tem interesse em participar de encontros de
formação de professores na linguagem musical?
32. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PROFESSORES)
0%
25%
0%
25%
50%
Produção Musical
Toca instrumento
Participa de oficinas
Canto musical
Nenhuma atividade
Você desenvolve alguma atividade musical,
fora da sala de aula?
Observa-se que 50% dos professores tem contato com a música fora da sala de aula, esse valor pode estar associado
com os eventos que costuma participar, pois é a mesma quantidade de professores.
33. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PROFESSORES)
100%
100%
0%
25%
0%
63%
100%
Escutam músicas
Cantam músicas
Fazem arranjos
Tocam instrumentos
Compõem músicas
Improvisam
Dançam
Durante as aulas de música, quais as atividades
musicais seus alunos costumam fazer?
Segundo o RCNEI (BRASIL, 1998, p.52) a
partir dos três anos de idade,
aproximadamente, os movimentos são fonte
de prazer, alegria e possibilidade efetiva para
o desenvolvimento motor e rítmico,
sintonizados com a música, uma vez que o
modo de expressão característico dessa faixa
etária integra gesto, som e movimento.
Brito (2003) afirma que para grande maioria
dos educadores, a música é entendida como
“algo pronto”, cabendo somente à tarefa de
interpretação.
34. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(PROFESSORES)
0%
0%
50%
0%
50%
Excelente
Muito bom
Bom
Regular
Precisa melhorar
Como você classifica sua aula de Educação Musical?
[...] “é sempre útil buscar na memória os conceitos da qual fomos criados, para refletir mais criticamente a
aprendizagem da criança, analisando o contexto social atual e as representações que nos cerca” (KATER, 2004,
p.45).
35. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(ESPECIALISTAS)
1) Professor e maestro Luiz Carlos – Itaquaquecetuba – SP
2) Professor e músico Jaciel José – Ferraz de Vasconcelos – SP
1.1 “Saber que o educando possa compreender a música e auxiliá-lo
consequentemente em outras disciplinas, principalmente na matemática e no
raciocínio lógico” (LUIZ CARLOS).
1.2 “Não tem professores de arte com especialização em música e a lei não é
cumprida quanto ao ensino de música nas escolas públicas” (LUIZ CARLOS).
2.1 “A educação musical deve ser progressiva quanto mais cedo se iniciar, melhor
para o aluno” (JACIEL JOSÉ).
2.2 “Falta professores capacitados e ambientes adequados às atividades, assim
como a falta de equipamentos” (JACIEL JOSÉ).
36. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
(OBSERVAÇÃO)
• A escola não possui bandinha rítmica, fanfarra, oficina de música ou eventos de
músicas especificamente, também não possui instalações acústicas, som
ambiente, entre outros artefatos para o desenvolvimento cognitivo e motor da
criança musicalmente.
• Por outro lado, foi observado que a escola possui alguns instrumentos:
triângulo, chocalho, pandeiro e violão.
• A escola desenvolve festas comemorativas com apresentações de danças e
músicas.
• Sendo assim, os professores, fazem acontecer atividades musicais com
excelentes abordagens, porém, muitas barreiras são encontradas na
organização de suas aulas, algumas vezes, estas dificuldades comprometem o
processo de ensino aprendizagem e sua atuação.
37. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa teve como objetivo geral fazer uma análise dos desafios que enfrenta
a educação musical na escola de educação infantil para alcançar um ensino
aprendizagem significativo, pois desde a obrigatoriedade do ensino de música nas
escolas, com a lei 11.769 (BRASIL, 2008), que incluiu a música no currículo escolar
da educação básica.
O primeiro objetivo específico foi identificar quais as causas que impedem a
educação musical na escola de educação infantil para alcançar uma aprendizagem
significativa.
Após a identificação das principais causas que impedem a prática educativa da
música em sala de aula, foi possível delimitar os desafios a serem investigados em
três pontos, sendo: o desinteresse familiar, a falta de formação dos docentes e a
infraestrutura escolar que não oferece condições necessárias para o ensino em
sala de aula.
38. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O segundo objetivo específico foi determinar o grau de importância os professores e
familiares atribui ao ensino de música na infância no processo de desenvolvimento
ensino aprendizagem.
• A primeira constatação deste objetivo foi acerca do nível de desinteresse familiar, que
as famílias não possuem práticas de atividades musicais e o grau de envolvimento
musical é representado exclusivamente pelo ato de ouvir 93% e de cantar 48%,
chegando em outras ações musicais a valores baixos e zerados.
• Reafirmo esta constatação, pela falta de atividades musicais no meio familiar,
consequentemente as crianças não produzem em seu ambiente familiar nenhuma
atividade musical, exceto ouvir e cantar. Além de que foi constatado que nenhuma
criança participa de oficinas musicais fora do ambiente escolar.
• Foi constatado que 62% das crianças não costumam frequentar eventos musicais,
considera-se que o contato com a música, cabe exclusivamente ao ensino-
aprendizagem da escola, mesmo que quase a totalidade (95%) apoia que a escola
tenha a música em seu currículo escolar.
39. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O terceiro objetivo específico foi para conhecer a formação inicial e continuada dos
professores atuantes nas aulas musicais da educação infantil e foi constatado que 5
professores iniciaram a carreira com o magistério (nível técnico) e 3 professores
iniciaram a carreira com a pedagogia (nível de graduação), sendo que todos os
professores são especialistas em alguma área do conhecimento.
• Portanto, a constatação deste objetivo foi de que não possui na instituição escolar
pesquisada nenhum professor especialista em música para atuar com a educação
musical. Além disso, 75% dos professores já participaram de alguma formação de
conteúdos em música e todos eles participaram de formações na educação infantil.
• Reafirmo tal constatação de que há um desafio enfrentado na formação dos
professores, pelo fato de que 62,5% dos entrevistados possuem dificuldades para
trabalhar com a linguagem musical. E que todos os professores afirmam que a
instituição não possui nenhum projeto de ensino exclusivo a linguagem musical. Sendo
assim, a metade dos professores (50%) declara que suas aulas de músicas precisam
melhorar.
40. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A terceira constatação, levantada pela hipótese da deficiência na infraestrutura
escolar, foi confirmada pois a escola não oferece uma infraestrutura escolar
adequada para o trabalho com a música, de acordo com a ficha de observação
feita no espaço escolar resultou que a instituição não possui sala de música,
instalações acústicas e sonoras, palco para apresentações musicais, caixas de
sons no espaço externo, plano de ensino exclusivo para a linguagem musical,
referencial curricular para a educação musical, jogos pedagógicos específicos de
música, oficinas de música para os alunos ou oficinas de formação de
professores em música.
• Apesar da escola se preocupar com os conteúdos da linguagem musical
oferecendo alguns instrumentos para o contato dos alunos e o ambiente
escolar infantil propiciarem à musicalidade conforme observação do
pesquisador, conclui-se que a hipótese da falta de infraestrutura escolar é
inadequada para o ensino de música.
41. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A pesquisa buscou respostas atingíveis com dois professores especialistas para
formar diálogo com os temas abordados no marco teórico, consequentemente
por não encontrar nenhum professor especialista na instituição pesquisada.
• Portanto, após a explanação e cumprimento dos objetivos de investigação
propostos, pode-se afirmar que as hipóteses foram confirmadas. Porque, como
foi demonstrado através da investigação, efetivamente, os desafios que
enfrenta a educação musical para alcançar uma aprendizagem significativa na
educação infantil são: Infraestrutura infraestrutura escolar; falta de formação
pedagógica dos professores e o desinteresse familiar.
• Considera-se também que o tema desta pesquisa é abrangente e aberto,
portanto os resultados poderão sofrer alterações se aplicado em outras
instituições ou regiões, até mesmo, podendo incluir novas abordagens das
quais não foram citadas nesta pesquisa.
42. RECOMENDAÇÕES
Segundo Lakatos e Marconi (1991, p.232) “as recomendações consistem em indicações, de ordem prática, de
intervenções na natureza ou na sociedade, de acordo com as conclusões da pesquisa” . Portanto, recomenda-
se:
A escola pesquisada:
- Criar oficinas musicais específicas no espaço escolar ou parcerias com instituições particulares de ensino;
- Utilizar o HTPC para convidar professores especialistas em música;
- Construir, confeccionar ou adquirir mais instrumentos básicos e de baixo custo para as aulas de música.
A SME:
- Criar encontro de formação de professores na área musical;
- Estabelecer parcerias com as IES da região;
- Construir o Referencial Curricular para a Educação Infantil.
A futuras pesquisas:
-Investigar com mais detalhes o por quê de 32% dos pais não incentivarem os seus filhos a participarem de
atividades musicais;
-Como as faculdades incentivam a música nos cursos de graduação em educação;
-A predominância do estilo de músicas da região;
-A relação entre a música e a religiosidade.
43. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ANTUNES, Celso. Vygotsky, quem diria?!: em minha sala de aula: fascículo 12 / Celso Antunes. 8.ed. – Petrópolis, RJ: Vozes,
2011.
• ______________. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. – 5.ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2011.
• ARAGÃO, Júlio. Introdução aos estudos quantitativos utilizados em pesquisas científicas. Revista Práxis. Volta Redonda/RJ,
ano III, nº 6 – agosto 2011.
• AURÉLIO. Miniaurélio Século XXI Escolar: O minidicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
• BONA, Paschoal. Método Musical. São Paulo: IGAL, Fev. 1998.
• BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular para a educação
infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
• _______. Decreto nº 3.276, de 6 de dezembro de 1999. Brasília: 1999. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3276.htm. Acesso em: 15/04/2016.
• _______. Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008. Brasília: 2008. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11769.htm. Acesso em: 21/03/2016.
• _______. A educação e a sociedade civil. – Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2013. 148p.
• _______, MEC. Crianças terão de ir à escola a partir do 4 anos de idade. Brasília, 05/04/2013. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18563. Acesso em: 11/09/2015 as 20h10m.
44. • _______. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as
alterações adotadas pelas Emendas constitucionais n.º 1/1992 a 77/2014, pelo Decreto legislativo nº 186/2008 e pelas
Emendas constitucionais de revisão nº 1 a 6/1994. – 41.ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. 112p.
• _______. Estatuto da Criança e do adolescente e legislação correlata: Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação
correlata. – 12. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014.
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