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GESTÃO DE ATIVOS – COMO CONSEGUIR O MAPA DO TESOURO?
Hoje se fala muito em gestão ótima dos ativos, mas o que a grande maioria dos gestores de ativos acaba se esquecendo, é
que antes de mais nada é preciso saber exatamente como seus processos e ou sistemas de GA – Gestão de Ativos estão
em relação às práticas da gestão ótima de seus ativos. Quando falo em “gestão ótima” não significa que as organizações
tenham que tomar como referencia situacional, o ser considerada classe mundial em gestão de ativos. Nem todos
precisam estar em classe mundial para serem considerados como gestores ótimos dos ativos. Vale salientar que ser
considerado classe mundial em gestão de ativos requer investimentos de grande monta. Na maioria dos casos vale ainda
o ditado que “menos é mais” e ai eu explico, que o que vale para uma organização é que a mesma seja considerada ótima
em gestão de ativos segundo a premissa do retorno que se espera sobre seus investimentos.
Para que as empresas saibam como realmente seus processos se comportam em relação à gestão ótima dos seus ativos o
caminho recomendado é que as mesmas realizem uma avaliação de todo seus sistemas de gestão de ativos. O ideal é que
esta avaliação esteja totalmente alinhada com as premissas do PAS55/ISO 55000, ou seja, é preciso garantir que a mesma
contemple os 27 pontos da estrutura do sistema de Gestão abordado no PAS 55.
O que um processo de avaliação deve ser capaz é de avaliar o nível de maturidade dos processos de gerenciamento de
ativos físicos com relação às melhores práticas e aos resultados de desempenho. É importante destacar que esta
ferramenta de avaliação deva estar alinhada com às premissas do PAS 55 e ISO 55000 no futuro.
Os objetivos desta avaliação são a de:
Identificar o estágio de maturidade dos processos de gerenciamento de ativos apontando as lacunas existentes
entre o nível de maturidade atual e o desejado;
Fornecer uma base consistente para a elaboração do plano estratégico de gestão de ativos, compreendendo a
Política, Plano Estratégico, Painel de Indicadores e Planos de Ação;
Medir o progresso feito através do plano de melhoria em gestão de ativos em uma base anual, a fim de fazer as
mudanças necessárias no plano estratégico de gestão de ativos.
O resultado ao final desta avaliação é uma visão geral de como a empresa esta em relação as boas práticas de Gestão
de Ativos versus o KPIs atingidos. Com base neste resultado é que as empresas mais especializadas neste tipo de
avaliação produzem um relatório com recomendações para o efetivo planejamento de médio e longo prazo de
melhoria em Gestão de Ativos.
Com o resulto desta avaliação que deve abordar todos os 27 pontos definidos como necessários pelo documento PAS
55 cada uma destas áreas avaliadas, o que chamamos de KPA’s, será classificada conforme ilustrado abaixo.
Como uns exemplos práticos imaginem que se necessita determinar o nível de maturidade da área de Planos e
Cuidados com os Ativos e lembrando que esta é apenas uma das 17 KPA’s comumente avaliadas. Como
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mencionado anteriormente, durante a avaliação serão analisadas as melhores práticas e os resultados dos
indicadores de performance, determinando assim o nível de maturidade (neste exemplo amarelo, Prevenção).
Em seguida a equipe envolvida na avaliação contribui para a determinação das metas desta área, onde querem
chegar e o que querem atingir em termos de melhores práticas e desempenho. Este constitui o perfil de
destino da área em questão. Na maioria dos casos constata-se uma lacuna entre o perfil atual e o desejado, é
o que se chama de Gap (lacuna), tanto em termos de Melhores Práticas como KPI's.
Para que possamos evitar uma visão míope ou distorcida dos processos que devem ser priorizados um mapa
de maturidade global é produzido. Notaremos neste que cada área que a empresa investir influenciará nas
outras 16 áreas possivelmente. Este gráfico somado ao relatório de recomendações é o que chamamos de
“MAPA DO TESOURO” pois nos permite ter uma visão de todas as áreas e assim podemos elaborar um plano
de ação coordenado para que obtenha-se o resultado esperado, ou seja, um resultado que contribua para que
a empresa atinja seus objetivos com o menor custo e maior benefício possível nestes casos.
Para preencher esta lacuna no lado das
Melhores Práticas deve-se tomar as ações
de melhoria destacadas, como por
exemplo, formação e implementação de
novos sistemas e processos empresariais.
Para preencher a lacuna do lado dos KPI’s
será preciso identificar e remover as
barreiras de desempenho que podem
estar relacionados a qualquer um dos
6Ms. Se tudo isso for feito com sucesso, o
KPA específico com o tempo terá um
maior nível de maturidade.
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Melhores Práticas
Resumindo temos como produto final desta avaliação o chamado “MAPA DO TESOURO” (gráfico + relatório)
que demonstra a maturidade global em gestão de ativos da empresa e sempre levando em consideração que a
base para a elaboração deste mapa são: as boas práticas utilizadas pela empresa e os KPI’s alcançados. Com
este mapa nas mãos os gestores podem traçar o melhor caminho seguindo o Planejamento Estratégico
estabelecido pela sua alta direção.
Gerson Aparecido Arcos
Head Master Pragma Academy
Coordenador de MBA UNICASTELO / ABRAMAN