4. OCLUSÃO
Angle definiu a maloclusão
através da chave molar.
Posteriormente foram descritas
as 6 chaves de oclusão por
Andrews.
5. Devem ser observados alguns sinais na dentição decídua, para que
seja considerado um padrão de normalidade: espaços primatas,
dentes anteriores separados, sobremordida e sobressaliência
pouco profundas, plano terminal reto, relação canina e molar em
classe I, inclinação quase vertical dos dentes anteriores e arco de
formato ovóide
(Burdi & Moyers,1991)
6. Para que tenhamos uma boa oclusão, e esta se mantenha, é necessário que
seja obtido o equilíbrio entre as forças de contenção externa e as de
contenção interna. Essas forças são antagônicas e garantem a harmonia das
relações maxilomandibulares
Músculos bucinador e orbicular dos lábios
X
músculos da língua
“A ruptura do equilíbrio entre as forças dos lábios e da língua é uma
das causas da má posição dentária”
Desirabode (1843) em Monti (1942)
7. RESPIRAÇÃO BUCAL
Por definição, o respirador
bucal é aquele indivíduo que
respira predominantemente
pela boca por um período de
pelo menos 6 meses, a partir
de qualquer idade,
independentemente da causa
(Costa 2005)
8. RB
orgânico ou genuíno
obstáculos mecânicos
nasais, retronasais, bucais
estenose nasal, atresia
maxilar, retrognatismo,
hipertrofia de tonsilas,
alteração de tonicidade, a
postura e o tamanho da
língua
11. Um indivíduo respirador bucal
pode ser identificado por
características faciais típicas:
boca entreaberta, lábio superior
curto e lábio inferior volumoso,
evertido e ressecado, graus
variáveis de estreitamento da
face, orifícios nasais pequenos
e mal desenvolvidos, olheiras
(Bianchini, 1998)
12. Oclusão e o respirador bucal
Prevalência
Etiologia
Aspectos do crescimento
A forma ideal
Atrofias
Mastigação
14. PREVALÊNCIA
26,8% da população infantil entre 6 e 12 anos
(Santos , 2004)
59,5% da população infantil entre 6 e 12 anos
(de Paula , 2008)
52% da população infantil entre 3 e 9 anos
(Abreu et al., 2008)
25% da população infantil entre 6 e 10 anos
(Barreto, 2007)
55,2% da população infantil entre 9 e 10 anos
(Menezes, 2007)
16. Etiologia:
Obstrução mecânica do nariz
Hipertrofia dos cornetos, desvio de septo,
Pólipos,
Obstrução mecânica da faringe
Hipertrofia da adenóide,
hipertrofia das amígdalas
17. Etiologia:
Dentro das obstruções mecânicas um aspecto igualmente importante
e que está diretamente relacionado com a atuação do dentista é o
pequeno espaço da cavidade bucal motivado pela deficiência do
crescimento da face
33. Alterações Gerais
Alteração do sono, ronco, baba noturna,
Redução do apetite, palidez, inapetência
Menor rendimento físico, incoordenação global, cansaço freqüente
Halitose e diminuição da percepção do paladar e olfato
Associada a distúrbios do sono:
Atenção
Memória
(Dal Ponte 2001)
35. Até 1950, acreditava-se que o crescimento do esqueleto craniofacial
era geneticamente pré-determinado
(Izuka, 2008)
“Um padrão de crescimento imutável semelhante aos ossos longos
governa o crescimento do crânio e da face”
(Sicher H, 1947)
36. 3 teorias buscam explicar o crescimento cranio-facial
Teoria da matriz funcional orofacial – Melvin Moss
Teoria do crescimento cartilaginoso – Scott
Teoria do crescimento sutural - Enlow
37. Segundo a Teoria da Matriz Funcional de Melvin Moss, o crescimento
facial está diretamente relacionado com o equilíbrio das funções de
sucção, respiração, deglutição, mastigação e fonoarticulação
O principal determinante do crescimento da maxila é o alargamento
das cavidades nasal e bucal além das cavidades sinusais que
crescem em resposta às necessidades funcionais. Isso é chamado
“Matriz capsular orofacial ou teoria da Matriz Funcional de Moss”
49. MASTIGAÇÃO
UNILATERAL
MORDIDA CRUZADA POSTERIOR UNILATERAL
INTERFERÊNCIAS OCLUSAIS OU CONTATOS PREMATUROS
DTM
CÁRIES
DOENÇA PERIODONTAL EM UM DOS LADOS
PERDAS DENTAIS
ASSIMETRIAS ESQUELÉTICAS
50. A mastigação tem sido vista com promotora e preservadora da saúde
geral, especialmente da função cognitiva do cérebro, além das suas
funções primárias de ingestão de alimentos e digestão
Estudos indicam/revelam que a mastigação promove aumento da
oxigenação sanguínea no córtex frontal e no hypocampo, importante
área no aprendizado e na memorização
(Ono 2010)
51. Afortunadamente, a grande maioria dos problemas oclusais não é de
ordem genética ou hereditária
(Moyers, 1991)
Todos os problemas do nosso sistema estomatognático, salvo raras
exceções, têm como causa etiológica a “atrofia funcional
mastigatória” provocada pelo nosso regime alimentar civilizado. A
alimentação civilizada não excita a função e provoca o hábito de
realizar a mastigação somente com movimentos de abertura e
fechamento
(Planas, 1997)
52.
53. Forma ideal: base do ovo Forma patológica: base do ovo
posicionada para frente posicionada para traz
54.
55.
56. Por Quê ?
- Atrofias anatômicas
- Atrofias funcionais
57.
58.
59.
60.
61. Crianças respiradoras bucais apresentam padrão cefalométrico
semelhante àquele observado em pacientes adultos com síndrome
da apnéia obstrutiva do sono - SAHOS
(Juliano, 2009)
32,9% dos moradores da cidade de São Paulo sofrem de SAHOS
(Pesquisa Fapesp, 2009
66. Quem respira mal, vive mal!
Muito Obrigado!
www.gersonpaulino.com.br
Notas del editor
Angle (final do séc XIX) definiu a boa oclusão através da chave molar. Posteriormente foram descritas as 6 chaves de oclusão por Andrews (1972). Mais recentemente tem sido incorporada a questão funcional no conceito de boa oclusão.
Para que tenhamos uma boa oclusão, e esta se mantenha, é necessário que seja obtido o equilíbrio entre as forças de contenção externa e as de contenção interna. Essas forças são antagônicas e garantem a harmonia das relações maxilomandibulares
Este é o indivíduo que esbarramos nele a toda hora na rua, na escola, no supermercado, na praia ou no consultório. Não é preciso muito estudo para ver que alguma coisa errada está acontecendo com este indivíduo. No entanto, muitas vezes ele permanece sem tratamento porque o censo comum nos convida a aceitar esse quadro como “normal”
Dentro das obstruções mecânicas um aspecto igualmente importante e que está diretamente relacionado com a atuação do dentista é o pequeno espaço das cavidades nasal e bucal motivado por alterações do crescimento da face
Falar da questão multifatorial - Dentro das obstruções mecânicas um aspecto igualmente importante e que está diretamente relacionado com a atuação do dentista é o pequeno espaço das cavidades nasal e bucal motivado pela deficiência do crescimento da face
Lembrar comunicação com ouvido, adenoide
Se todos esses dados não forem suficientes para nos convencer de que é preciso atender ao RESPIRADOR BUCAL, o risco da hipertensão não deve ser ignorado
Note que a atrofia não se restringe a parte alveolar.
Musculos e tecidos moles agindo como modeladores do crescimento ósseo
O primeiro estímulo de crescimento da mandíbula e da maxila é dado pela amamentação. Nela. O bebê está obrigado a abrir a boca, avançar a mandíbula, morder a aréola, retrair a mandíbula num exercício que demanda um enorme
A amamentação natural é feita mediante um enorme esforço muscular. O recém-nascido está obrigado a morder, a avançar e a retruir a mandíbula, o que faz com que todo o sistema muscular, principalmente os músculos masséter, temporais e pterigóideos vão adquirindo o desenvolvimento e o tônus muscular necessários à utilização, quando chegar à mastigação.
O ligamento retrodiscal é ricamente vascularizado. A ação de avanço e retrocesso da mandíbula durante a amamentação/mastigação promove o bombeamento de nutrientes essenciais para o crescimento do côndilo. Revestido por cartilagem secundária que é sujita
A atrofia anteroposterior mascara a transversal
No caso de cl II com mordida profunda a correção anteroposterior vem acompanhada da correção vertical