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Roteiro de Palestra


Elaborado por: Carlos Augusto Parchen
                www.carlosparchen.net
          c_a_parchen@ yahoo.com.br
Definição 1) EVANGELHO é a tradução portuguesa
da palavra grega Euangelion que foi notavelmente
enriquecida de significados. Para os gregos mais
antigos ela indicava a “gorjeta” que era dada a quem
trazia uma boa notícia. Mais tarde passou a
significar uma “boa-nova”, segundo a exata
etimologia do termo...
...Ao termo estava unida a idéia de festa com
cânticos, luzes e cerimônias festivas...
...Era, em suma, o anúncio da alegria, porque
continha uma certeza de bem-estar, de paz e
salvação. (Battaglia, 1984, p. 19 e 20).
retirado de: http://www.ceismael.com.br/oratoria/oratoria030.htm
Definição 2) EVANGELHO é uma mensagem,
geralmente de conteúdo religioso.
A expressão surgiu com o cristianismo e
significava boas novas, ou boas notícias.
Desde Justino no ano 150 começou a ser dado o
nome de Evangelhos aos livros que contivessem a
mensagem do EVANGELHO, ou ainda, que
narrassem qualquer parte a vida de Jesus Cristo
ou elencassem seus ensinamentos.
No mundo atual a palavra é usada indistintamente
se referindo a qualquer mensagem religiosa ou
que seja pregada como solução completa para
algum problema...

Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho
Definição Espírita de EVANGELHO:
Para Kardec, o EVANGELHO é o conjunto das
máximas morais do Cristo, ou ainda, “...o ensino
moral do Cristo...”.
Ainda segundo Kardec, esse EVANGELHO, que
contém o “...ensino moral do Cristo...”, pode se
constituir no “...terreno onde todos os cultos
podem reunir-se, estandarte sob qual todos
podem colocar-se, quaisquer que sejam suas
crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria
das disputas religiosas...”.

Fonte: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo (FEB, 89ª
Edição)
No seu Evangelho O Mestre Jesus nos colocou
que “...ninguém chega ao Pai senão por mim...”.

Mas o que significa esta colocação?

Na verdade, Jesus trouxe, com seu Evangelho,
uma nova forma de encarar a relação com Deus,
mostrando que a Lei de Amor, a Lei Maior, é
aplicada no dia-a-dia, na relação humana,
societária e com a natureza.

Por isso, o Evangelho foi vivido pelo Cristo,
exemplificado, não simplesmente escrito ou
divulgado como um pensamento filosófico,
esotérico ou místico.
Na sua passagem terrena, Jesus     deixou claro
que a aplicação da Lei de Amor,    a Deus e ao
Próximo, é realizada nos atos da   vida normal,
não dentro dos Templos.

Exemplificou isso em toda a sua trajetória,
vivendo intensamente o Amor e a Caridade, a
Humildade, o Perdão, a Tolerância, a
Fraternidade, a Paciência, a Abnegação, a
Pregação     do   Bem,    principalmente  nos
mostrando que isso era possível ao homem
comum, àquele que estiver disposto a eliminar
seus maus pendores e cultivar as qualidades e
virtudes divinas que jazem adormecidas dentro
de nós.
Por isso o Cristo se coloca como o “...caminho
que leva a Deus...”, por nos ter deixado o
exemplo claro e vivo do comportamento que liga
nossa alma, nosso pensamento e nosso
sentimento ao Criador.

Assim sendo, temos que reconsiderar nosso
conceito de “religião”, que tem por significado
exatamente “...ligar a Deus...”, deixando de lado
a falsa idéia de que de que os Templos / Igrejas
e seus rituais, liturgias e dogmas de fé
constituem por si só o “caminho da salvação”.

Como se ligar a Deus é o conteúdo e o ensino do
EVANGELHO, que deve ser transformado em
aprendizado, em práxis, em vivência.
Infelizmente, por comodismo e interesse, é
muita mais fácil “entender” que basta seguir as
exigências específicas de determinada religião,
no que se refere as manifestações de
“religiosidade”, do que buscar o efetivo
“...caminho traçado pelo Mestre Jesus...” para
se alcançar a “salvação”.

Disse o Cristo: “...eu sou o Caminho, a Verdade
e a vida, e ninguém chega ao Pai senão por
mim...” .

O caminho, a verdade, a vida, é o Amor, aplicado
e vivenciado, em todos os momentos e atos da
vida. A comunhão com Deus só ocorrerá desta
maneira.
A religião praticada apenas dentro do Templo ou
Igreja não tem sentido, pois Deus nos criou para
a vida de relação, com o semelhante e com a
natureza.

O valor do Templo ou Igreja está em reunir a
força da oração, da fé, de permitir o aprendizado
conjunto, do auxílio ou reforço mútuo. No
entanto, a comunhão com o Alto ocorrerá por
nossas ações fora dele.

Recorramos ao Templos e Igrejas sim, para nos
fortalecer, para alavancarmos nossa fé e nossa
esperança, mas nunca nos esqueçamos de
realmente praticar a Religião em cada momento.
Se não conseguirmos entender que a verdadeira
Religião (a que liga com Deus) não tem nome,
não tem seita, não tem Templo, não tem Igreja,
exatamente por se consistir na efetiva ligação
com Deus, não conseguiremos trilhar o
“...caminho do Cristo...”,, o caminho do
EVANGELHO.

A “salvação”, o alcance da felicidade, ocorrerá
naturalmente, quando conseguirmos erigir o
Templo Verdadeiro à Deus em nossos corações,
purificado e elevado com a prática do Amor, da
Caridade, do Bem em todas as suas formas.

Foi isso que Jesus colocou claramente como
condição para “...chegar a Deus...”
• O Mestre Jesus nos disse que toda a Lei do
  Universo pode ser resumida em “... Amar a Deus
  sobre todas as coisas e ao próximo como a si
  mesmo...”;

• O Mestre nos deixou ainda um grande axioma de
  aplicação prática, vital para quem busca a
  felicidade: “...fazei aos outros apenas o que
  queiras para vós mesmos...”;

• A natureza, em todas as suas formas e
  manifestações, é Obra Divina, e merece ser amada
  e respeitada. Quem busca a felicidade, a
  espiritualização, ama, respeita e protege toda a
  natureza e toda a Criação Divina, inclusive seu
  próprio patrimônio físico (corpo);
• Sem sombra de dúvida, a construção da
  felicidade, a espiritualização, o equilíbrio
  espiritual, físico, mental e energético passa pela
  construção diária, pela aplicação minuto a
  minuto da Lei do Amor, em todos os atos da
  vida, pelo respeito e amor ao semelhante e a
  natureza;

• Essa é a verdadeira RELIGIÃO, aquela trazida
  pelo EVANGELHO, aquela que nos liga
  verdadeiramente com DEUS;

• o TEMPLO VERDADEIRO, está dentro de nós
  mesmos.
“Quem não provou amarguras,
            No vale humano da dor,
           Nada entende de doçuras,
         E desconhece o que é o amor;
Amarguras são o manto dos que amam com ardor.”

   Poema captado por São João da Cruz durante um êxtase
A VISÃO DAS RELIGIÕES TRADICIONAIS

  Criação do                                Vida de
                   Nascimento              Relação na
   Espírito
                                             Terra


                    Análise da
  Foi uma              Vida                Morte do
  “pessoa           Terrestre             Corpo Físico
   boa”?          (julgamento)

                                  Pouco        Purga-
Sim      Não                                    tório
                   Pouco “ruim”
                     ou muito
                     “ruim”?
 C É U !!!                                     INFERNO
                                  Muito
OS PROBLEMAS DESSA VISÃO TRADICIONAL

• Para analisar os problemas da visão tradicional de
  Céu e Inferno, devemos iniciar por examinar
  alguns atributos de Deus:

  – Deus é amor infinito;
  – Deus é bondade e justiça infinita;
  – Deus é perfeito;
  – Deus é Criador de todos os espíritos;
  – Deus é sabedor de todas as coisas em todos os
    tempos;
  – o destino e o funcionamento de todo o universo
    é regido pela vontade e amor de Deus.
. Considerando que esses atributos Divinos são
   verdadeiros, e são realmente aceitos por todas as
   religiões, cabem algumas interrogações:

  – ao criar o espírito Deus já não saberia o seu
    destino final, ou seja, o céu ou o inferno?
     • Claro que sim pois Deus possui a
       onisciência.
  – se Deus já sabia o destino de um espírito ao
    criá-lo, por que cria espíritos destinados ao
    “inferno”, ao sofrimento eterno?
     • Se Deus criasse espíritos destinados
       eternamente ao sofrimento e a dor (ao
       inferno), isso estaria em desacordo com sua
       infinita bondade, justiça e amor.
– se for verdade que o mal é necessário, para que
  os “justos”, que os “bons” o superem, não seria
  o mal criado também por Deus?
   • Se o mal fosse criado por Deus, este não
     seria soberanamente justo, bom e amoroso e,
     portanto, não seria Deus.

– Se existir uma só vida na terra, e no final dela
  existir a recompensa para os “bons e justos”,
  na forma do Céu (Paraíso), ao criar espíritos que
  vão para o céu e espíritos que vão para o
  inferno, isso seria justo por parte de Deus?
   • Claro que não, e nesse caso Deus não
     existiria, pois Deus, necessariamente, é
– No “inferno” tradicional, temos a figura do
  demônio, diabo, satã, belzebu, o anjo decaído,
  guardião eterno do mal, encarregado de “punir”
  os “pecadores” no “fogo do inferno”. Isso é
  coerente com os atributos divinos?
  • Evidentemente que não. Se o demônio
    existisse, seria criação de Deus e, portanto, o
    mal teria sido criado por Deus.
  • Além disso se Deus tivesse criado o
    demônio, teria criado um filho seu destinado
    ao sofrimento e ao mal eterno. Ele não o faria.
  • Se for verdadeiro que o demônio era um “anjo
    rebelado”, Deus teria falhado ao criar “anjos”,
    e com isso não seria perfeito, e sem
– No “Céu” ou paraíso tradicional, existe a figura
  dos anjos, arcanjos, querubins, serafins e
  outros da plêiade dos “anjos”. Esses seres
  foram criados por Deus, para trabalhar ao seu
  lado e para ajudar os Homens. Isso está de
  acordo com os atributos de Deus?
  • Claro que não. Se Deus tivesse criado os
    “anjos” de forma diferenciada do que cria os
    espíritos dos seres humanos, estaria
    cometendo uma enorme injustiça;
  • teria criado seres privilegiados, os anjos, que
    nada fizeram para merecerem receber tal
    título e incumbência, e teria criado os
    espíritos, seres de segunda classe,
A Visão Espírita da Vida Futura
Evolução do                 Criação do             Vida de
   Princípio                 Espírito por          Relação na
  Inteligente                   Deus                 Terra
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         Matéria?


                       Sim           Reencarnação
Não

                                              Construção Eterna
           Continua Evolução                  do Conhecimento e
           no Plano Espiritual                   da Felicidade
                                              auxiliando a Deus
Religião: postura ou prática?

Será a religião, em seu aspecto mais amplo, que é
o de re-ligar a criatura ao Criador, uma postura
interior, ou uma prática externa?
A religião, como agente de transformação moral,
tem sua real manifestação na postura, na conduta
do indivíduo, ou meramente na prática de
cerimônias e preceitos rituais e simbólicas?
(fonte: adaptado de -
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/comportamento/a-religiao
-interior.html)
Na Revista Espírita, volume de 1868, Kardec
coloca que: “...Dissemos que o verdadeiro
objetivo das assembléias religiosas deve ser a
comunhão de pensamentos; é que com efeito, a
palavra religião quer dizer laço. Uma religião, em
sua acepção nata e verdadeira, é um laço que
religa os homens numa comunidade de
sentimentos, de princípios e de crenças...”.


Esse conjunto de “...sentimento, princípios e
crenças...” é o próprio EVANGELHO, o
“...conjunto das Leis Morais do Cristo...”.
A Educadora e Escritora Dora Incontri, em uma
entrevista, perguntada a respeito das influências
de Pestalozzi em Allan Kardec, faz uma colocação
preciosa:
“... São várias. Eu não acho que tenha sido casual
o fato de ele ser mestre de Kardec, acho que ele
foi realmente um precursor do Espiritismo. Uma
das coisas mais impressionantes que existe de
relação de pensamento, é a questão do conceito
de religião, porque Pestalozzi já tinha o conceito
espírita de religião, uma religião natural, sem
hierarquias, sacerdócio, a religião como algo
íntimo de homem...”.
Obs: grifo nosso
“... A religião verdadeira é aquela que enternece
os corações, fala às almas, orienta-as, infunde
coragem e jamais atemoriza. Deve dar liberdade
de fé e de raciocínio, pois ‘onde há liberdade, aí
reina o Espírito do Senhor’ ...”.
(fonte: Revista Internacional de Espiritismo – Junho de 1961 http://www.universoespirita.
org.br/periodicos%20na%20integra/rev_internacional_esp/junho61/espiritismo_religiao_
noraldino.htm)




Temos que lembrar o que nos disse Jesus: “...
Conheceis a verdade, e a verdade vos libertará...”
e ainda: “... Amar a Deus sobre todas as coisas e
ao próximo como a si mesmo: toda a lei e todos
os profetas aí estão contidos...”
Das colocações anteriormente levantadas, temos
bases para as seguintes propositivas:
a) a “religião espírita” é uma religião natural,
baseada na fé raciocinada, sem dogmas, sem
templos, sem sacerdotes, sem hierarquia
eclesiástica, sem rituais. Não é Igreja, não é Seita.
b) a “religião espírita” é a da obra Deus, onde o ser
(espírito) se reconhece como criatura divina, em
igualdade com toda a criação universal.
c) a “religião espírita” é a da efetiva busca da
ligação com Deus, pelo Amor e pelo Respeito às
Leis Universais, tendo por base o EVANGELHO do
Cristo.
d) a “religião espírita” é a da busca individual do
aperfeiçoamento        e    da    evolução,    pela
compreensão de nosso papel na natureza e no
destino do Universo.
e) a “religião espírita” é a da busca da harmonia,
em todos os seus aspectos, baseada no
equilíbrio, no respeito, na ética, no bem e na
caridade.
f) a “religião espírita” é a do Livre Arbítrio, sem
imposições, sem castigos, sem temores, sem
inferno e sem céu, mas com responsabilidade
proporcional, refletida na Lei de Causa e Efeito.
g) a “religião espírita” é aquela em que o “templo”
é o universo, o “altar” é a vida de relação e a
“oração” é o viver em harmonia com a Lei de
Deus, em todos os atos da vida diária.
h) a “religião espírita” é aquela em que o “Reino
de Deus” deve ser construído em nosso interior,
pela compreensão da Lei Maior, pelo pensamento
elevado, pela atitude firme no caminho do bem,
pela construção diária da evolução e do
aperfeiçoamento pessoal.
i) a “religião espírita” é aquela da educação, do
aprendizado, da busca da verdade, do “amai-vos e
instruí-vos”.
j) A “religião espírita” é aquela do equilíbrio
entre ciência, filosofia e ética/moral, estbilizando
o tripé que nos permite conhecer, inferir e amar.
l) A “religião espírita” é aquela onde trilhamos a
nossa      própria    estrada,   construíndo-a   e
pavimentando-a com nossos erros e nosso
acertos, e isso reconhecemos como útil e
necessário.
m) A “religião espírita” é aquela em que não se
necessita nem mesmo ter uma religião, bastando
sim amar, respeitar, compreender, ajudar, servir.
n) A “religião espírita” é aquela que nos permite
reconhecer que “somos deuses”, que nos convida
a utilizar esse poder divino para nossa evolução,
para mudar a nós mesmo, para mudar o mundo,
para construir o bem.
o) A “religião espírita” é aquela que nos lembra
que nós fomos criados para sermos felizes e nos
permite estudar, compreender e vivenciar os
caminhos para tal, nos dizendo que apenas nós
mesmos podemos fazer isso por nós.
p) A “religião espírita” é aquela que praticamos
quando nos ligamos com Deus, seja qual for o
lugar onde estivermos, seja qual for a atividade
que realizamos.
Palestra apresentada no Centro Espírita Luz Eterna - CELE
                 Curitiba-Pr, em, 20 de dezembro de 2005
                                         www.cele.org.br
                                  www.carlosparchen.net

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O Evangelho segundo a visão espírita

  • 1. Roteiro de Palestra Elaborado por: Carlos Augusto Parchen www.carlosparchen.net c_a_parchen@ yahoo.com.br
  • 2. Definição 1) EVANGELHO é a tradução portuguesa da palavra grega Euangelion que foi notavelmente enriquecida de significados. Para os gregos mais antigos ela indicava a “gorjeta” que era dada a quem trazia uma boa notícia. Mais tarde passou a significar uma “boa-nova”, segundo a exata etimologia do termo... ...Ao termo estava unida a idéia de festa com cânticos, luzes e cerimônias festivas... ...Era, em suma, o anúncio da alegria, porque continha uma certeza de bem-estar, de paz e salvação. (Battaglia, 1984, p. 19 e 20). retirado de: http://www.ceismael.com.br/oratoria/oratoria030.htm
  • 3. Definição 2) EVANGELHO é uma mensagem, geralmente de conteúdo religioso. A expressão surgiu com o cristianismo e significava boas novas, ou boas notícias. Desde Justino no ano 150 começou a ser dado o nome de Evangelhos aos livros que contivessem a mensagem do EVANGELHO, ou ainda, que narrassem qualquer parte a vida de Jesus Cristo ou elencassem seus ensinamentos. No mundo atual a palavra é usada indistintamente se referindo a qualquer mensagem religiosa ou que seja pregada como solução completa para algum problema... Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho
  • 4. Definição Espírita de EVANGELHO: Para Kardec, o EVANGELHO é o conjunto das máximas morais do Cristo, ou ainda, “...o ensino moral do Cristo...”. Ainda segundo Kardec, esse EVANGELHO, que contém o “...ensino moral do Cristo...”, pode se constituir no “...terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob qual todos podem colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas...”. Fonte: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo (FEB, 89ª Edição)
  • 5. No seu Evangelho O Mestre Jesus nos colocou que “...ninguém chega ao Pai senão por mim...”. Mas o que significa esta colocação? Na verdade, Jesus trouxe, com seu Evangelho, uma nova forma de encarar a relação com Deus, mostrando que a Lei de Amor, a Lei Maior, é aplicada no dia-a-dia, na relação humana, societária e com a natureza. Por isso, o Evangelho foi vivido pelo Cristo, exemplificado, não simplesmente escrito ou divulgado como um pensamento filosófico, esotérico ou místico.
  • 6. Na sua passagem terrena, Jesus deixou claro que a aplicação da Lei de Amor, a Deus e ao Próximo, é realizada nos atos da vida normal, não dentro dos Templos. Exemplificou isso em toda a sua trajetória, vivendo intensamente o Amor e a Caridade, a Humildade, o Perdão, a Tolerância, a Fraternidade, a Paciência, a Abnegação, a Pregação do Bem, principalmente nos mostrando que isso era possível ao homem comum, àquele que estiver disposto a eliminar seus maus pendores e cultivar as qualidades e virtudes divinas que jazem adormecidas dentro de nós.
  • 7. Por isso o Cristo se coloca como o “...caminho que leva a Deus...”, por nos ter deixado o exemplo claro e vivo do comportamento que liga nossa alma, nosso pensamento e nosso sentimento ao Criador. Assim sendo, temos que reconsiderar nosso conceito de “religião”, que tem por significado exatamente “...ligar a Deus...”, deixando de lado a falsa idéia de que de que os Templos / Igrejas e seus rituais, liturgias e dogmas de fé constituem por si só o “caminho da salvação”. Como se ligar a Deus é o conteúdo e o ensino do EVANGELHO, que deve ser transformado em aprendizado, em práxis, em vivência.
  • 8. Infelizmente, por comodismo e interesse, é muita mais fácil “entender” que basta seguir as exigências específicas de determinada religião, no que se refere as manifestações de “religiosidade”, do que buscar o efetivo “...caminho traçado pelo Mestre Jesus...” para se alcançar a “salvação”. Disse o Cristo: “...eu sou o Caminho, a Verdade e a vida, e ninguém chega ao Pai senão por mim...” . O caminho, a verdade, a vida, é o Amor, aplicado e vivenciado, em todos os momentos e atos da vida. A comunhão com Deus só ocorrerá desta maneira.
  • 9. A religião praticada apenas dentro do Templo ou Igreja não tem sentido, pois Deus nos criou para a vida de relação, com o semelhante e com a natureza. O valor do Templo ou Igreja está em reunir a força da oração, da fé, de permitir o aprendizado conjunto, do auxílio ou reforço mútuo. No entanto, a comunhão com o Alto ocorrerá por nossas ações fora dele. Recorramos ao Templos e Igrejas sim, para nos fortalecer, para alavancarmos nossa fé e nossa esperança, mas nunca nos esqueçamos de realmente praticar a Religião em cada momento.
  • 10. Se não conseguirmos entender que a verdadeira Religião (a que liga com Deus) não tem nome, não tem seita, não tem Templo, não tem Igreja, exatamente por se consistir na efetiva ligação com Deus, não conseguiremos trilhar o “...caminho do Cristo...”,, o caminho do EVANGELHO. A “salvação”, o alcance da felicidade, ocorrerá naturalmente, quando conseguirmos erigir o Templo Verdadeiro à Deus em nossos corações, purificado e elevado com a prática do Amor, da Caridade, do Bem em todas as suas formas. Foi isso que Jesus colocou claramente como condição para “...chegar a Deus...”
  • 11. • O Mestre Jesus nos disse que toda a Lei do Universo pode ser resumida em “... Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo...”; • O Mestre nos deixou ainda um grande axioma de aplicação prática, vital para quem busca a felicidade: “...fazei aos outros apenas o que queiras para vós mesmos...”; • A natureza, em todas as suas formas e manifestações, é Obra Divina, e merece ser amada e respeitada. Quem busca a felicidade, a espiritualização, ama, respeita e protege toda a natureza e toda a Criação Divina, inclusive seu próprio patrimônio físico (corpo);
  • 12. • Sem sombra de dúvida, a construção da felicidade, a espiritualização, o equilíbrio espiritual, físico, mental e energético passa pela construção diária, pela aplicação minuto a minuto da Lei do Amor, em todos os atos da vida, pelo respeito e amor ao semelhante e a natureza; • Essa é a verdadeira RELIGIÃO, aquela trazida pelo EVANGELHO, aquela que nos liga verdadeiramente com DEUS; • o TEMPLO VERDADEIRO, está dentro de nós mesmos.
  • 13. “Quem não provou amarguras, No vale humano da dor, Nada entende de doçuras, E desconhece o que é o amor; Amarguras são o manto dos que amam com ardor.” Poema captado por São João da Cruz durante um êxtase
  • 14. A VISÃO DAS RELIGIÕES TRADICIONAIS Criação do Vida de Nascimento Relação na Espírito Terra Análise da Foi uma Vida Morte do “pessoa Terrestre Corpo Físico boa”? (julgamento) Pouco Purga- Sim Não tório Pouco “ruim” ou muito “ruim”? C É U !!! INFERNO Muito
  • 15. OS PROBLEMAS DESSA VISÃO TRADICIONAL • Para analisar os problemas da visão tradicional de Céu e Inferno, devemos iniciar por examinar alguns atributos de Deus: – Deus é amor infinito; – Deus é bondade e justiça infinita; – Deus é perfeito; – Deus é Criador de todos os espíritos; – Deus é sabedor de todas as coisas em todos os tempos; – o destino e o funcionamento de todo o universo é regido pela vontade e amor de Deus.
  • 16. . Considerando que esses atributos Divinos são verdadeiros, e são realmente aceitos por todas as religiões, cabem algumas interrogações: – ao criar o espírito Deus já não saberia o seu destino final, ou seja, o céu ou o inferno? • Claro que sim pois Deus possui a onisciência. – se Deus já sabia o destino de um espírito ao criá-lo, por que cria espíritos destinados ao “inferno”, ao sofrimento eterno? • Se Deus criasse espíritos destinados eternamente ao sofrimento e a dor (ao inferno), isso estaria em desacordo com sua infinita bondade, justiça e amor.
  • 17. – se for verdade que o mal é necessário, para que os “justos”, que os “bons” o superem, não seria o mal criado também por Deus? • Se o mal fosse criado por Deus, este não seria soberanamente justo, bom e amoroso e, portanto, não seria Deus. – Se existir uma só vida na terra, e no final dela existir a recompensa para os “bons e justos”, na forma do Céu (Paraíso), ao criar espíritos que vão para o céu e espíritos que vão para o inferno, isso seria justo por parte de Deus? • Claro que não, e nesse caso Deus não existiria, pois Deus, necessariamente, é
  • 18. – No “inferno” tradicional, temos a figura do demônio, diabo, satã, belzebu, o anjo decaído, guardião eterno do mal, encarregado de “punir” os “pecadores” no “fogo do inferno”. Isso é coerente com os atributos divinos? • Evidentemente que não. Se o demônio existisse, seria criação de Deus e, portanto, o mal teria sido criado por Deus. • Além disso se Deus tivesse criado o demônio, teria criado um filho seu destinado ao sofrimento e ao mal eterno. Ele não o faria. • Se for verdadeiro que o demônio era um “anjo rebelado”, Deus teria falhado ao criar “anjos”, e com isso não seria perfeito, e sem
  • 19. – No “Céu” ou paraíso tradicional, existe a figura dos anjos, arcanjos, querubins, serafins e outros da plêiade dos “anjos”. Esses seres foram criados por Deus, para trabalhar ao seu lado e para ajudar os Homens. Isso está de acordo com os atributos de Deus? • Claro que não. Se Deus tivesse criado os “anjos” de forma diferenciada do que cria os espíritos dos seres humanos, estaria cometendo uma enorme injustiça; • teria criado seres privilegiados, os anjos, que nada fizeram para merecerem receber tal título e incumbência, e teria criado os espíritos, seres de segunda classe,
  • 20. A Visão Espírita da Vida Futura
  • 21. Evolução do Criação do Vida de Princípio Espírito por Relação na Inteligente Deus Terra Ciclo de Aprendizado Necessita novo Volta ao Morte do Ciclo de Plano Corpo Físico Aprendizado na espiritual Matéria? Sim Reencarnação Não Construção Eterna Continua Evolução do Conhecimento e no Plano Espiritual da Felicidade auxiliando a Deus
  • 22. Religião: postura ou prática? Será a religião, em seu aspecto mais amplo, que é o de re-ligar a criatura ao Criador, uma postura interior, ou uma prática externa? A religião, como agente de transformação moral, tem sua real manifestação na postura, na conduta do indivíduo, ou meramente na prática de cerimônias e preceitos rituais e simbólicas? (fonte: adaptado de - http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/comportamento/a-religiao -interior.html)
  • 23. Na Revista Espírita, volume de 1868, Kardec coloca que: “...Dissemos que o verdadeiro objetivo das assembléias religiosas deve ser a comunhão de pensamentos; é que com efeito, a palavra religião quer dizer laço. Uma religião, em sua acepção nata e verdadeira, é um laço que religa os homens numa comunidade de sentimentos, de princípios e de crenças...”. Esse conjunto de “...sentimento, princípios e crenças...” é o próprio EVANGELHO, o “...conjunto das Leis Morais do Cristo...”.
  • 24. A Educadora e Escritora Dora Incontri, em uma entrevista, perguntada a respeito das influências de Pestalozzi em Allan Kardec, faz uma colocação preciosa: “... São várias. Eu não acho que tenha sido casual o fato de ele ser mestre de Kardec, acho que ele foi realmente um precursor do Espiritismo. Uma das coisas mais impressionantes que existe de relação de pensamento, é a questão do conceito de religião, porque Pestalozzi já tinha o conceito espírita de religião, uma religião natural, sem hierarquias, sacerdócio, a religião como algo íntimo de homem...”. Obs: grifo nosso
  • 25. “... A religião verdadeira é aquela que enternece os corações, fala às almas, orienta-as, infunde coragem e jamais atemoriza. Deve dar liberdade de fé e de raciocínio, pois ‘onde há liberdade, aí reina o Espírito do Senhor’ ...”. (fonte: Revista Internacional de Espiritismo – Junho de 1961 http://www.universoespirita. org.br/periodicos%20na%20integra/rev_internacional_esp/junho61/espiritismo_religiao_ noraldino.htm) Temos que lembrar o que nos disse Jesus: “... Conheceis a verdade, e a verdade vos libertará...” e ainda: “... Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo: toda a lei e todos os profetas aí estão contidos...”
  • 26. Das colocações anteriormente levantadas, temos bases para as seguintes propositivas: a) a “religião espírita” é uma religião natural, baseada na fé raciocinada, sem dogmas, sem templos, sem sacerdotes, sem hierarquia eclesiástica, sem rituais. Não é Igreja, não é Seita. b) a “religião espírita” é a da obra Deus, onde o ser (espírito) se reconhece como criatura divina, em igualdade com toda a criação universal. c) a “religião espírita” é a da efetiva busca da ligação com Deus, pelo Amor e pelo Respeito às Leis Universais, tendo por base o EVANGELHO do Cristo.
  • 27. d) a “religião espírita” é a da busca individual do aperfeiçoamento e da evolução, pela compreensão de nosso papel na natureza e no destino do Universo. e) a “religião espírita” é a da busca da harmonia, em todos os seus aspectos, baseada no equilíbrio, no respeito, na ética, no bem e na caridade. f) a “religião espírita” é a do Livre Arbítrio, sem imposições, sem castigos, sem temores, sem inferno e sem céu, mas com responsabilidade proporcional, refletida na Lei de Causa e Efeito.
  • 28. g) a “religião espírita” é aquela em que o “templo” é o universo, o “altar” é a vida de relação e a “oração” é o viver em harmonia com a Lei de Deus, em todos os atos da vida diária. h) a “religião espírita” é aquela em que o “Reino de Deus” deve ser construído em nosso interior, pela compreensão da Lei Maior, pelo pensamento elevado, pela atitude firme no caminho do bem, pela construção diária da evolução e do aperfeiçoamento pessoal. i) a “religião espírita” é aquela da educação, do aprendizado, da busca da verdade, do “amai-vos e instruí-vos”.
  • 29. j) A “religião espírita” é aquela do equilíbrio entre ciência, filosofia e ética/moral, estbilizando o tripé que nos permite conhecer, inferir e amar. l) A “religião espírita” é aquela onde trilhamos a nossa própria estrada, construíndo-a e pavimentando-a com nossos erros e nosso acertos, e isso reconhecemos como útil e necessário. m) A “religião espírita” é aquela em que não se necessita nem mesmo ter uma religião, bastando sim amar, respeitar, compreender, ajudar, servir.
  • 30. n) A “religião espírita” é aquela que nos permite reconhecer que “somos deuses”, que nos convida a utilizar esse poder divino para nossa evolução, para mudar a nós mesmo, para mudar o mundo, para construir o bem. o) A “religião espírita” é aquela que nos lembra que nós fomos criados para sermos felizes e nos permite estudar, compreender e vivenciar os caminhos para tal, nos dizendo que apenas nós mesmos podemos fazer isso por nós. p) A “religião espírita” é aquela que praticamos quando nos ligamos com Deus, seja qual for o lugar onde estivermos, seja qual for a atividade que realizamos.
  • 31. Palestra apresentada no Centro Espírita Luz Eterna - CELE Curitiba-Pr, em, 20 de dezembro de 2005 www.cele.org.br www.carlosparchen.net