O documento apresenta o programa da matéria de Comércio Exterior, abordando seus principais tópicos ao longo de 11 seções. A seção 1 introduz o tema das relações internacionais e o ambiente do comércio exterior. A seção 2 discute os precursores históricos do estudo do comércio entre países, incluindo as teorias de Adam Smith, David Ricardo e Ohlin-Hecksher. A seção 3 trata da logística no comércio internacional.
2. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
1-INTRODUÇÃO
O que são Relações internacionais.
O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais.
3. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
2 - PRECURSORES DO ESTUDO DO COMÉRCIO
ENTRE PAÍSES
Histórico.
Adam Smith,Davi Ricardo,Ohlin e Hecksher.
O histórico da Globalização ou mundialização.
A importância do Comércio Exterior para um País.
O Comércio exterior e a Globalização.
A importância do Comércio exterior para as empresas.
O Brasil no contexto dos Negócios Internacionais.
4. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
3 - A LOGÍSTICA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL
Passos para se alcançar o Mercado externo.
O risco País.
A negociação e os procedimentos administrativos.
As modalidades de venda - INCOTERMS.
As formas de pagamento.
O câmbio.
5. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
4 - O MARKETING INTERNACIONAL
Conhecimento prévio.
A prospecção do mercado.
A estrutura funcional.
O perfil do profissional.
6. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
5 - O B RASIL E ASUA ESTRUTURA PARA O COMÉRCIO
EXTERIOR
Principais Órgãos Gestores e anuentes.
O SISCOMEX.
A Classificação Fiscal de Mercadorias.
A Legislação Brasileira de Comércio Exterior.
O Balanço de Pagamentos.
7. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
6 - A ATIVIDADE DE EXPORTAÇÃO
PREMISSAS
Vantagens e desvantagens.
Composição do preço de exportação.
Casos especiais de exportação.
8. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
7- A ATIVIDADE DE IMPORTAÇÃO
PREMISSAS
Vantagens e desvantagens.
O custo da importação.
A classificação das importações.
Os regimes aduaneiros especiais.
9. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
8- Regimes Aduaneiros - Exportação e Importação
• Entreposto Aduaneiro
• Exportação/Importação temporária
• Trânsito Aduaneiro
• Zona Franca de Manaus
•“Drawback”
•Deposito Especial Alfandegado ( DEA)
10. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
8- Regimes Aduaneiros - Exportação e Importação
• Depósito Afiançado( DA)
• Depósito Franco (DF)
11. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
9 - OS ORGANISMOS INTERNACIONAIS
A Organização Mundial do Comércio e suas funções.
Princípios de sistema de comércio.
O MERCOSUL.
Os Acordos Bilaterais.
Os Acordos Internacionais de Comércio.
12. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
10 - INCENTIVOS À EXPORTAÇÃO
Subsídio.
Benefício Fiscal.
Corredores de Exportação.
Zona Franca.
ZPEs.(Zona de Processamento de Exportações).
EADI.(Estação Aduaneira do Interior).
“Drawback”.
14. Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
Vásquez, José Lopes - “Comércio Exterior Brasileiro” - Ed. Atlas.
Oliveira , Jayr Figueiredo de - “Manual Prático de Comércio Exterior” -
Ed. Saraiva.
COMPLEMENTAR:
Segre, German - “ Manual Prático de Comércio Exterior” – Ed. Atlas.
Racy, Joaquim Carlos - “Introdução à Gestão dos Negócios
Internacionais”– Ed. Thompson.
15. Matéria: Comércio Exterior
1- Introdução: As Relações Internacionais
1.1. O que são Relações Internacionais
São as relações desenvolvidas entre Nações em todo o tipo de atividade.
Os tipos de relações desenvolvidas são:
Diplomáticas: que dizem respeito à questões de soberania
(governança), poder (domínio),política (direito internacional).
Comerciais: que dizem respeito aos negócios (exportação e importação)
e aos regulamentos (acordos internacionais e os organismos
internacionais).
1.2. Políticas Externas
São medidas adotadas pelos países para salvaguardarem os direitos dos
países (disputas comerciais).
16. Matéria: Comércio Exterior
1- Introdução: As Relações Internacionais
1.2.1. Direitos comerciais- (competitividade)
Maior abertura de mercado aos produtos brasileiros.
Eliminação de subsídios internos dados pelos países aos
produtores locais.
Normas anti-dumping.
Salvaguardas comerciais.
Medidas compensatórias.
Normas técnicas, sanitárias e fitossanitárias.
17. Matéria: Comércio Exterior
1- Introdução: As Relações Internacionais
1.3. Os Negócios Internacionais
O Comércio internacional é caracterizado pelo intercâmbio
de mercadoria, serviços e pessoas além de capitais, entre as
Nações.
Neste caso, por intercâmbio entende-se como comércio
exterior regulado por termos e normas nacionais, por relações
de negócios, por transações e estudos realizados no comércio
internacional.
Logo o Comércio Exterior diz respeito às relações de
negócios de exportação e de importação
concomitantes,desenvolvidas entre si pelas Nações.
18. Matéria: Comércio Exterior
1- Introdução: As Relações Internacionais
1.4. A liberalização comercial internacional
Concessão de maior abertura dos mercados nacionais ao
comércio com outros países, objetivo fundamental da OMC.
Criação de áreas de livre comércio.
Acordos bilaterais com a finalidade de dinamizar as
exportações e importações através do estabelecimento de uma
lista de produtos dos setores que sejam de interesse de ambas
as partes.
19. Matéria: Comércio Exterior
1- Introdução: As Relações Internacionais
1.5. Motivação para haver comércio Internacional
Produção em grande escala (tecnologia,capacitação e
especialização).
Mão de obra barata.
Insumos abundantes.
Clima;(entressafra, sazonalidade e intempéries).
Vantagens de entrada (concessões).
20. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.1 Os Precursores dos estudos sobre o comércio entre Países
MERCANTILISMO: “Uma Nação seria tanto mais rica quanto
maiores fossem sua população e seu estoque de metais preciosos.
Caberia portanto ao Estado, para obter mais riqueza, estimular as
exportações e restringir as importações.
Depreende-se que: quanto maior as exportações mais acúmulo de ouro
e prata e quanto menor as importações, menor a saída dessas riquezas.
Como conseqüência:
Só se importaria o essencial daquilo que não fosse produzido no
mercado interno.
As exportações seriam também reduzidas pois não haveria o
21. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.2. ADAM SMITH
Em seu livro “ A riqueza das Nações” de 1776, ele mostrou uma visão
econômica sobre o comércio entre as Nações.
Adam Smith disse que a falha dos mercantilistas foi não perceber que
uma troca deveria beneficiar as duas partes envolvidas no negócio sem que
se registrasse necessariamente um déficit para uma das Nações envolvidas.
Ele disse que a riqueza de uma Nação é mais adequadamente medida
em termos de produção e consumo de sua população e não em função da
quantidade de metais preciosos em seu poder.
Ele defendeu o argumento da teoria da “Vantagem absoluta” ou seja,
um País que conseguisse produzir alguma mercadoria a um custo mais
baixo que outros iria tirar proveito da especialização e das trocas.
22. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.2. ADAM SMITH
Produção País A País B Relação troca
Hora x trabalho Hora x trabalho M.Externo
1 camisa 10 15 B Exporta p| A.
(1 sapato)
1 sapato 40 30 A exporta p| B.
( 3 Camisas)
Relação troca 4 camisas x 1 2 camisas x 1 Vantagem
Mercado Interno sapato sapato Absoluta
23. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.2. ADAM SMITH - TEORIA Vantagem Absoluta - NÚMEROS
Produção País A País B Relação troca
Hora x trabalho Hora x trabalho Mercado Externo
1 camisa 10 25 A exporta camisa
para B.
1 sapato 40 50 A exporta sapato
para B.
Relação troca 4 camisas x 1 2 camisas x 1 Vantagem
Mercado Interno sapato sapato Absoluta
24. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.2. ADAM SMITH - TEORIA Vantagem Absoluta - NÚMEROS
Econômicos Comerciais Produção
Natureza (matéria prima) Preço (produto) Custos
Materiais
Mão de obra
Capital (Investimento) Moeda (câmbio)
Moeda (câmbio) Transporte (frete)
25. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.3. DAVI RICARDO
Em seu livro “ Os Princípios de Economia Política e Tributação” de
1817, ele apresentava a teoria da “Vantagem Comparativa” que explicava o
comércio mesmo entre as Nações sem vantagem absoluta na produção de
nenhum bem.
Segundo a teoria da “Vantagem Comparativa” é possível haver
comércio entre um país desenvolvido e um sub-desenvolvido de forma
vantajosa para ambos desde que os custos relativos de produção de
mercadorias sejam diferentes.
26. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.3. DAVI RICARDO teoria da vantagem comparativa - Números
Produção País A País B Relação troca
Hora x trabalho Hora x trabalho M.Externo
1 camisa 10 25 Quando 1
unidadecamisa for
trocada por 0,25% de 1
sapato mínimo.
1 sapato 40 50 Quando 1
unidadecamisa for
trocada por 0,50% de 1
sapato máximo
Relação troca 10|40 = 0,25% 25|50 = 0,50% Vantagem Comparativa
Mercado Interno
27. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.3. DAVI RICARDO
Na concepção dos custos comparativos de Davi Ricardo o País B tem
uma relação camisasapato (50%) melhor que o País A( 25%).
28. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.4. BERTIL OHLIN e ELI HECKSHER
“A TEORIA DOS FATORES ABUNDANTES POR FATORES
ESCASSOS”
Estes economistas suecos dizem que haverá comércio entre as Nações
considerando-se a troca de fatores abundantes por fatores escassos.
29. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.5. A Importância do Comércio Exterior para um País
Quando um País exporta uma mercadoria para um outro parceiro
comercial o que está implicitamente entendido é:
Exporta mão de obra.
Recebe mais divisas.
Melhora a qualidade dos produtos.
Torna-se parceiro internacional; porque participa ativamente das
atividades do comércio internacional.
Atrai mais investimentos externos e internos.
Possibilita a estabilização dos preços internos com a importação de
produtos.
Participa do processo de globalização da produção.
30. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.6. O Histórico da Globalização ou Mundialização
FLUXOS:
1450 Globalização
1750
Primária
Era Mercantilista: Navegações e Cidades Estado.
31. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.6. O Histórico da Globalização ou Mundialização
FLUXOS:
1750 Globalização
1975
Secundária
Era Revolução Industrial: Produção em massa.
32. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.6. O Histórico da Globalização ou Mundialização
FLUXOS:
1975 Globalização
1995
Terciária
Era Capital: mais importante que a produção.
33. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.6. O Histórico da Globalização ou Mundialização
FLUXOS:
1995 Globalização
2.......
---------
Era da Revolução tecnológica: a informação é a base da
produção.
34. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.7. Conseqüências da Globalização
Tendência a um único mercado global em detrimento de mercados
internos.
Risco à governabilidade das Nações.
Concentração da riqueza junto aos países ricos.
A partir de 1990 a globalização uniu:
Mercados (fluxo comercial).
Povos (comercialmente unidos pelo mesmo idioma).
Informação (todos conectados “on line” por sistemas integrados de
gestão).
A globalização é o ambiente propício para: o produto mundial, um
mercado único e para a despolarização dos negócios.
35. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.8. O Histórico da Globalização e o Brasil
FLUXOS:
1450 Globalização
1750
Primária
Era Mercantilista: o descobrimento e o saque colonial.
36. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.8. O Histórico da Globalização e o Brasil
FLUXOS:
1750 Globalização
1975
Secundária
De 1808 Até 1850: saque colonialcorte portuguesa.
1888: libertação dos escravos.
37. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.8. O Histórico da Globalização e o Brasil
FLUXOS:
1975 Globalização
1995
Terciária
1889: fim do império colonial português.
De 1900 a 1950: exportação de produtos primários(1930).
1950: criação da política de substituição de importações.
38. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.8. O Histórico da Globalização e o Brasil
FLUXOS:
1995 Globalização
2.......
---------
Até 1990: política de substituição de importações;
abertura dos mercados; redução da alíquota de
importação.
1995: criação do Mercosul.
39. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.9. A importância do Comércio Exterior para as empresas
FACILIDADES:
Acesso aos incentivos governamentais.
Melhor aproveitamento da capacidade ociosa de produção
Redução dos custos fixos.
Melhoria do processo produtivo com a importação de
tecnologia.
Diversificação de mercados.
40. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.9. A importância do Comércio Exterior para as empresas
DIFICULDADES:
Concorrência muito maior.
Desconhecimento do mercado internacional.
Mão de obra qualificada.
Preço competitivo.
Atender um novo cliente com um produto sujeito à novas
regras de consumo.
41. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.10. O Comércio externo x Comércio interno
Comércio interno: (tudo igual) Comércio Externo: (tudo diferente)
Leis. + organismos internacionais.
Idioma. + modalidade de venda
(Incoterms).
Cultura. + formas de pagamento.
Moeda. + acordos internacionais.
Economia. + logística.
Clientes. + pessoas.
42. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.11. O Brasil no contexto dos Negócios Internacionais
País emergente.
Altíssima taxa de juros (investimento externo indireto).
Mercado aberto (investimento externo direto).
Taxa de câmbio valorizada.
Balança comercial superavitária.
Credor do FMI.
43. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.12. A Participação Brasileira nas transações Mundiais
Para o Brasil obter maior participação nos negócios
mundiais é necessário:
Aumentar a participação de produtos manufaturados
(agregam tecnologia) hoje em torno de 35%.
Das 20408 empresas efetivamente exportadoras,apenas 260
foram responsáveis por 75% das exportações.
44. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais – (Panorama do Comércio Exterior Brasileiro 2010)
Em 2010, o comércio exterior brasileiro registrou corrente de comércio recorde de
US$ 482,3 bilhões,com ampliação de 25,7% sobre 2010, quando atingiu US$ 383,7
bilhões. As exportações encerraram o período com valor de US$ 256 bilhões e as
importações de US$ 226,2 bilhões, resultados igualmente recordes. Em relação a
2010, as exportações apresentaram crescimento de 26,8% e as importações de
24,5%. Estes crescimentos significativos indicam a retomada das vendas externas
brasileiras e a recuperação da economia nacional, após a crise econômica global de
2009.O saldo comercial atingiu US$ 29,8 bilhões em 2011, significando uma
ampliação de 47,9% sobre o consignado em 2010, de US$ 20,1 bilhões, motivado
por um maior aumento das importações em relação às exportações.Na comparação
com 2010, as vendas de produtos básicos cresceram 36,1%, e os semi-
manufaturados e os manufaturados se ampliaram em, respectivamente, 27,7% e
16,0%. O grupo de produtos industrializados respondeu por metade do total
exportado pelo Brasil no ano de 2011.
Dados MDIC
45. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais (Panorama do Comércio Exterior Brasileiro 2010)
Do lado da importação, as compras de matérias primas e
intermediários em 2011 representaram 45,1% da pauta total, e as de
bens de capital, 21,2%,demonstrando que a pauta brasileira de
importação é fortemente vinculada a bens direcionados à atividade
produtiva. As importações de bens de consumo representaram 17,7%
e as de combustíveis e lubrificantes, 16,0%. Sobre 2010, a categoria
de combustíveis e lubrificantes foi a que registrou maior crescimento,
de 42,8%, seguida de bens de consumo (+27,5%), matérias-primas e
intermediários (+21,6%) e bens de capital (+16,8%).Por mercados de
destino, destacam-se as vendas para a Ásia. As vendas aumentaram
36,5%, garantindo à região a primeira posição de mercado comprador
de produtos brasileiros em 2011.Destaque também para o crescimento
ds vendas para os E.U.A.(+33,3%), África(+32,0%), U.E(.+22,7%) e
América Latina e Caribe (+19,1%).
48. 2.3. – Desempenho das Exportações - USD – Bilhões - 2011
Produtos Valor total das 100%
exportado
256,040
Básicosprimários 112,457 47,8%
Manufaturados 92,291 36,1%
Semi-manufaturados 36,027 14,1%
49. 2.4. – Desempenho das Importações - USD – Bilhões - 2011
Produtos Valor total das 100%
importações
226,243
intermediários 102,091 45,1%
Bens de capital 47,894 21,2%
Bens de consumo 40,084 17,7%
Petróleo e combustíveis 36,174 16,0%
50. 2.5. – Principais produtos exportados USD – Bilhões - 2011
Produtos Valor importado Categoria
1- Minérios 44,217 Matéria prima
2- Petróleo e combustíveis 31,008 Matéria prima
3- Material de transporte 25,120 Manufaturados
4- Complexo de soja 24,154 Matéria prima
5- Produtos metalúrgicos 17,387 Manufaturados
6- Açucares etanol 16,432 Matéria prima
7- Químico 16,234 Matéria prima
8- Carnes 15,357 Matéria prima
9- Máquinas e equipamentos 10,457 manufaturados
10- Café 8,700 Matéria prima
11- Papel e celulose 7,189 Matéria prima
12- Equipamentos elétricos 4,811 manufaturados
13- Calçados e couro 3,659 manufaturados
14- Texteis 3,012 manufaturados
51. 2.6. – Principais produtos importados USD - Bilhões - 2011
Produtos Valor importado Categoria
1- Combustíveis e lubrificantes 41,968 Matéria prima
2- Equipamentos mecânicos 33,703 Bens de capital
3- Equipamentos elétricos e eletrônicos 26,395 Manufaturados
4- Automóveis e peças 22,621 manufaturados
5- Químicos orgânicos e inorgânicos 11,765 Manufaturados
6- Ferro,aço e obras 7,583 Matéria prima
7- Plásticos e obras 8,104 Matéria prima
8- Instrumentos ,ótica e precisão 6,302 manufaturados
9- Farmacêuticos 6,499 manufaturados
10- Borracha e obras 5,103 manufaturados
11- Cereais e produtos de moagem 3,245 Matéria prima
12- Cobre e suas obras 2,775 manufaturados
13- Aeronaves e peças 2,516 manufaturados
14- Filamentos e fibras, sintéticos e artificiais 2,342 manufaturados
52. 2.7. - Principais mercados de destino das exportações em USD -
Bilhões
Mercados Valor % sobre total
exportado
Ásia 76,697 30,0%
América latina e Caribe 57,146* 22,4%
Mercosul 27,853* 10,9%
Demais A.L. e Caribe, ex Mercosul 29,293* 11,5%
União européia 52,946 20,7%
Estados Unidos 25,942 10,1%
Oriente Médio 12,261 4,8%
África 12,225 4,8%
Europa Oriental 5,174 2,0%
53. 2.8. - Principais Países Compradores em USD – Bilhões - 2011
Países Valor % sobre total exportado
1- China 44,315 17,3%
2- E.U.A. 25,805 10,1%
3- Argentina 22,709 8,9%
4- Paises baixos 13,640 5,3%
5- Japão 9,473 3,7%
6- Alemanha 9,039 3,5%
7- Itália 5,441 2,1%
8- Chile 5,418 2,1%
9- Reino Unido 5,230 2,0%
10- Espanha 4,706 1,8%
54. 2.9. - Principais Países Compradores em USD – Bilhões - 2011
Países Valor % sobre total exportado
11- Coréia do Sul 4,694 1,8%
12- Venezuela 4,592 1,8%
13- França 4,319 1,7%
14- Rússia 4,216 1,7%
15- Bélgica 3,960 1,67%
Total
55. 2.10. - Principais Mercados Fornecedores ao Brasil em USD -
Bilhões
Mercados Valor % sobre total
Ásia 70,076 31,0%
União Européia 46,416 20,5%
América latina e Caribe 37,810* 16,7%
Mercosul 19,375* 8,6%
Demais A.l. e Caribe, ex Mercosul 18,435* 6,1%
Estados Unidos 34,225 15,1%
África 15,436 6,8%
Oriente Médio 6,141 2,7%
Europa Oriental 5,175 2,3%
Total
56. 2.11. - Principais Países Fornecedores ao Brasil em USD - Bilhões
1- Estados Unidos 33,962 15%
2- China 32,788 14,5%
3- Argentina 16,906 7,5%
4- Alemanha 15,213 6,7%
5- Coréia do Sul 10,097 4,5%
6- Nigéria 8,386 3,7%
7- Japão 7,872 3,5%
8-Itália 6,222 2,8%
9- Índia 6,081 2,7%
10-França 5,462 2,4%
11- México 5,130 2,3%
12- Chile 4,569 2,0%
13- Canadá 3,553 1,6%
14- Taiwan 3,509 1,6%
15- Reino Unido 3,376 1,5%
59. 2.14. Exportação - Porte de Empresa - % s valor FOB - 2010
Porte %
Pessoa Física 0,1
Micro e pequena Empresa 1,0
Média Empresa 4,1
Grande Empresa 94,8
Total geral 100%
60. 2.15. Exportação - Porte de Empresa - % s Nro. de empresas
2010
Porte %
Pessoa Física 2,2
Micro e pequena Empresa 46,3
Média Empresa 25,9
Grande Empresa 25,6
Total geral 100%
61. 2.16. – Número de Empresas Exportadoras - 2002-2011
Ano Total
2002 18.796
2003 19.741
2004 21.925
2005 21.252
2006 20.588
2007 20.888
2008 20.408
2009 19.823
2010 19.278
2011 19.194
62. 2.17. – Número de Empresas Importadoras - 2002-2011
Ano Total
2002 25.550
2003 22.324
2004 22.410
2005 22.628
2006 24.572
2007 28.911
2008 33.144
2009 34.044
2010 38.684
2011 42.327
63. 2.18. - Participação % das Exportações no PIB do Brasil - 2002-
2011
Ano %
2002 11,98
2003 13,22
2004 14,56
2005 13,43
2006 12,66
2007 11,76
2008 12,10
2009 9,57
2010 9,66
2011 10,50
64. 2.19. - Participação % das Importações no PIB do Brasil -2001
-2011
Ano %
2001 10,04
2002 9,37
2003 8,73
2004 9,47
2005 8,34
2006 8,39
2007 8,83
2008 10,57
2009 7,99
2010 8,69
2011 9,28
65. 2.20. - Participação % da Corrente de Comércio no PIB do Brasil -
2002-2011
Ano %
2002 21,35
2003 21,95
2004 24,03
2005 21,77
2006 21,04
2007 20,58
2008 22,67
2009 17,56
2010 18,35
2011 19,79
66. 2.21. - Participação % das Exportações por Bloco Econômico - 2011
Blocos Manufaturados Semi-manufaturados Básicos
Ásia 10 14 76
A.Latina e 77 4 19
Caribe
União Européia 32 16 52
E.U.A. 45 21 34
Oriente Médio 30 19 51
África 47 21 32
Europa Oriental 8 34 57
Outros 47 24 29
67. 2.22. - Participação % das Importações por Bloco Econômico -
2011
Blocos Mat.Primas Combustíveis e Bens de Bens de
e intermed. Lubrificantes Consumo Capital
Ásia 41 8 24 27
U.E. 48 4 17 31
A.L.Caribe 50 13 29 9
E.U.A. 50 18 8 24
África 34 66
O.Médio 26 74
E.Oriental 89 10
Outros 40 22 19 29
76. 2.31. - Principais Importadores Mundiais – USD Trilhões - 2009
País Valor % Merc. Mundial
25- Emirados Árabes 0,170 1,1
Unidos
26- Malásia 0,165 1,1
27- Áustria 0,159 1,0
28 - Suécia 0,148 1,0
29 - Indonésia 0,132 0,9
30 – República checa 0,126 0,8
77. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.30. A Participação Brasileira nas transações Mundiais
Aumentar a importação de alta tecnologia.
Aumentar o número de empresas brasileiras
multinacionais, hoje em torno de 70.
Diminuir a carga tributária (imposto em cascata).
78. Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios
Internacionais
2.30.1. A Participação Brasileira nas transações Mundiais-
(entraves )
Infra-estrutura insuficiente e onerosa, com reflexos na
estrutura de custos logísticos:
1.Melhorar a dragagem nos portos brasileiros que dificulta a
atracação dos navios.
2.Expandir e melhorar as vias de escoamento das riquezas
dos locais de produção aos locais de embarque das
mercadorias.
3.A taxa de câmbio defasada que beneficia as importações e
prejudica as exportações.
79. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.1. Passos para alcançar o Mercado Externo
ESTUDO DE MERCADO: (Considerações)
Concorrência.
Canal de distribuição.
Legislação.
Economia.
Cultura (hábitos e costumes).
Cliente.
Logística.
Geografia.
Informações acessórias.
80. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Transações Correntes: (balança comercial,balança de
serviços e transferências unilaterais).
Turbulência do mercado internacional (a crise americana
de 2008).
Parceiros internacionais (Irã), os negócios com Árabes e
Israelenses.
Sobre-taxação de capital estrangeiro.
81. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Agências privadas internacionais de avaliação de risco.
(Moody’sFitch RatingsStandard&Poors). Elas atribuem
notas de classificação de riscos de país ou de empresa de
acordo som sua capacidade de pagar uma dívida. O grau de
risco é estabelecido em função de 3 níveis a saber: país seguro
de investir, risco de inadimplência e “default”.
As agências acima levam em conta indicadores, tais como:
Gastos do governo.
Dívida externa.
Política monetária.
82. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Análise de risco é uma nota(rating)que as agências
internacionais de classificação de risco de crédito atribuem a um
emissor (país ou empresa de acordo com sua capacidade de
pagar dívida.A nota serve para que investidores saibam o grau
de risco dos títulos que estão adquirindo.Muitos fundos e
investidores tem por regra só aplicar papéis com o chamado
grau de investimento(investment grade), a classificação dada a
países seguros para se investir.Abaixo deste nível está o grau
especulativo, onde se enquadram os emissores de papéis com
risco de calote.Os papéis mais seguros,com risco zero, são os que
tem nota AAA.
83. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Os graus de investimento são:
AAA – emissores de melhor qualidade, confiáveis e estáveis.
Ex: Alemanha,Holanda e Finlândia.
AA+ – emissores de qualidade, mas com um pouco mais de
risco. Ex: E.U.A. França e Áustria.
A+ - situação econômica poder afetar finanças.Ex: Chile
A - situação econômica pode afetar finanças. Ex: Espanha
BBB + emissores de posição satisfatória no
84. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Os graus especulativos são:
BBB- mais suscetíveis a mudanças na economia.Ex:Índia
BB+ altamente vulneráveis.Ex: Chipre
BB - ainda mais vulneráveis.Ex: Portugal
B – situação financeira varia muito. Ex: Argentina
CCC – vulnerável e dependente de condições favoráveis
econômicas e financeiras para honrar compromissos.
85. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Os graus especulativos são:
CC - altamente vulneráveis.Ex: Grécia
C – ainda mais vulneráveis.
D – calote.
86. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE ESTRUTURAL:
Logística (vias de escoamento dos produtos exportáveis,
infra-estrutura de portos e aeroportos).
Protecionismo (defesa do mercado interno - tarifárias e
não tarifárias).
Cambial (taxa de câmbio).
Turbulência do mercado internacional (a crise americana
de 2008).
Litígios comerciais entre parceiros do mesmo bloco (lista
de exceções).
87. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.3. A Habilitação para Exportação
BUROCRÁTICA:
Habilitação junto ao órgão – DECEX - via sistema
SISCOMEX.
NEGOCIAÇÃO COMERCIAL: (fechamento do negócio).
Fatura Proforma.
Pedido do cliente importador.
88. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.3. A Habilitação para Exportação
PREPARAÇÃO DA EXPORTAÇÃO:
a) Previamente ao Embarque:
Produção.
Reserva de praça de navio(ETAETD).
Preparação inicial da documentação:fatura comercial,
“packing-list”, certificados (origem,qualidade,especiais).
Informar ao importador.
89. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.3. A Habilitação para Exportação
PREPARAÇÃO DA EXPORTAÇÃO:
b) Durante o Embarque:
Emissão da nota fiscal.
Contratação de transporte interno.
Aviso ao despachante aduaneiro (preparação da
exportação junto ao Siscomex).
Informação dos dados de embarque ao importador.
90. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.3. A Habilitação para Exportação
PREPARAÇÃO DA EXPORTAÇÃO:
c) Posterior ao Embarque:
Conhecimento de embarque (cia. Marítima).
Jogo de documentos para o banco.
Fechar o câmbio.
91. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.4. As Modalidades de Venda – International commercial
Terms-“INCOTERMS”
DEFINIÇÃO: Servem para definir o entendimento
comum entre o exportador e o importador um conjunto
padrão de definições internacionais onde o exportador deve
entregar a mercadoria, quem paga o frete,quem é o
responsável pela contratação do seguro até o seu destino final.
Os termos de vendas ou modalidades de vendas
estabelecidas pela ICC são: Ex-WORKSF.C.A.F.A.Z.C&FC&IC.I.F.
C.P.T.C.I.P.D.A.F.D.E.S.D.E.Q.D.A.P.D.D.P.D.D.U.
92. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.4. As Modalidades de Venda – International commercial
Terms-“INCOTERMS”
Os INCOTERMS são fixados pela Câmara de Comércio Internacional
(International Commercial Chamber) que foi criada em 23 de outubro de
1967 em Paris.
Objetivo: Criar regras para administrar conflitos oriundos da
interpretação de contratos internacionais firmados entre exportadores e
importadores concernente às transferências de mercadorias , as despesas
decorrentes das transações comerciais e a responsabilidades sobre as
perdas.
Em 1936 a CCI criou os Incoterms que são regras internacionalmente
reconhecidas, uniformes e imparciais que servem de base para a
negociação entre países. A sua última atualização foi feita no ano 2000,
assim conhecida como Incoterms -2000.
93. INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB INTERNATIONAL COMMERCIAL TERMS
CFR REGRAS OFICIAIS DA CCI PARA
CIF INTERPRETAÇÃO DE TERMOS COMERCIAIS
CPT 1936 – PRIMEIRA PUBLICAÇÃO
CIP
1967 – 1976 – 1980 – 1990 -2000 - REVISÕES
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
94. INCOTERMS
EXW
FCA OBJETIVOS DOS INCOTERMS
FAS
DEFINIR COM PRECISÃO AS CONDIÇÕES DE ENTREGA
FOB
DOS BENS E O MOMENTO DA TRANSFERÊNCIA DOS
CFR RISCOS E DAS RESPONSABILIDADES.
CIF
CPT REGULAR AS CONDIÇÕES DE COMPRA E VENDA E
CIP PADRONIZAR NOMENCLATURAS E PROCEDIMENTOS.
DAF
DES DEFINIR QUAIS OS CUSTOS EXATOS CONTIDOS EM
DEQ CADA UM DOS TÊRMOS.
DDU
DDP
95. INCOTERMS
EXW
OBJETIVOS DOS INCOTERMS
FCA
FAS PROMOVER A HARMONIA NOS NEGÓCIOS
FOB INTERNACIONAIS A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO
CFR PRECISA DOS TERMOS.
CIF
CPT VIABILIZAR CONTRATOS REALIZADOS ENTRE PARTES
CIP DOMICILIADAS EM PAÍSES DIFERENTES, COM
DAF LEGISLAÇÕES, USOS E COSTUMES DIVERSOS.
DES
DEFINIR RESPONSABILIDADES E RISCOS, EVITANDO
DEQ
CONFLITOS E DISPUTAS.
DDU
DDP
96. INCOTERMS
EXW 4 GRUPOS – 13 TERMOS
FCA
FAS 1.E - PARTIDA
FOB EXW
CFR
CIF 2.F - TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO
CPT FCA - FAS – FOB
CIP
DAF 3.C - TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO
DES CFR - CIF - CPT – CIP
DEQ
DDU 4.D – CHEGADA (DELIVERY)
DDP DAF - DES - DEQ - DDU - DDP
98. INCOTERMS
EXW – (Ex-works - Na origem)
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao compradorimportador na sua fábrica ou outro lugar
acordado previamente com mesmo dentro do território do exportador
sem o pagamento do transporte interno.
Todos os riscos e custos desde a retirada da mercadoria até o seu
destino final são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode ser utilizado em qualquer meio de transporte.
100. INCOTERMS
FCA( Free Carrier) - livre no transportador
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao compradorimportador já liberada para a exportação
aos cuidados do transportador internacional por indicação do
comprador/importador.
Todos os riscos e custos para o desloque da mercadoria até o seu
destino final são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode ser utilizado em qualquer meio de transporte.
102. INCOTERMS
FAS( Free Alongside Ship) - livre no lado do navio
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao compradorimportador já liberada para a exportação,
no costado do navio, no porto de partida .
Todos os riscos e custos para a colocação da mercadoria dentro do
navio e o desloque da mesma, até o seu destino final ,são de
responsabilidade do importador.
Este termo de venda é utilizado somente no transporte marítimo .
104. INCOTERMS
FOB( Free on Board) - livre dentro do navio
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega a
mercadoria ao compradorimportador já liberada para a exportação
dentro do navio no porto de partida .
Todas os riscos e custos para a o desloque da mesma, até o seu
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda é utilizado somente no transporte marítimo.
106. INCOTERMS
CFR( Cost and Freight) – custo e frete
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao compradorimportador já liberada para a exportação
e com o pagamento do frete marítimo pago, no porto de partida .
Todos os riscos e custos para com desloque e o seguro da
mercadoria, até o seu destino final, são de responsabilidade do
importador.
Este termo de venda é usado somente no transporte marítimo.
108. INCOTERMS
CIF( Cost Insurance and Freight) – custo, seguro e frete
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao compradorimportador já liberada para a exportação,
e com os pagamento do frete marítimo e do seguro pagos, no porto
de partida .
Todos os riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu
destino final, são de responsabilidade do exportador.
Este termo de venda é utilizado somente no transporte marítimo.
110. INCOTERMS
CPT( Carriage Paid To) – no lugar de destino
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao compradorimportador, com o frete interno e o frete
marítimo pagos, já liberada para a exportação. Muito utilizado no
transporte aéreo.
Todos os riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o
seu destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode ser usado para meio de transporte aéreo.
112. INCOTERMS
CIP(Carriage and Insurance Paid to) – no lugar de destino
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao compradorimportador, já liberada para a exportação,
com o frete interno,o frete marítimo e o seguro pagos.
Todos os riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o
seu destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode ser usado para rmeio de transporte aéreo.
114. INCOTERMS
DAF ( Delivered at Frotier ) – entregue na fronteira
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao compradorimportador, na fronteira indicada por este
no lado do exportador, já liberada para a exportação.
A entrega é feita a bordo do veículo transportador sem descarregá-lo.
Todos os riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode ser usado para qualquer meio de transporte.
116. INCOTERMS
DES ( Delivered Ex Ship) – no porto de destino
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao compradorimportador, no porto de destino, com o
frete marítimo e o seguro pagos, porém, com a liberação alfandegária
não paga.
Todos os riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode é usado no meio de transporte marítimo.
118. INCOTERMS
DEQ ( Delivered Ex Quay) – no cais de destino
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega a
mercadoria ao compradorimportador, no porto de destino, com o frete
marítimo e a liberação alfandegária pagos.
Todos os e riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode é usado no meio de transporte marítimo.
120. INCOTERMS
DDU (Delivered Duty Unpaid) – no lugar de destino
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega a
mercadoria ao compradorimportador, no porto de destino, com o frete
Marítimo, o seguro e a liberação alfandegária pagos.
Todos os e riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode é usado no meio de transporte marítimo.
122. INCOTERMS
DDP (Delivered Duty Paid) – no lugar de destino
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega a
mercadoria ao compradorimportador, no porto de destino, com o frete
Marítimo, o seguro e com a liberação alfandegária não paga.
Todos os e riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode é usado no meio de transporte marítimo.
123. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
DEFINIÇÕES:
É o preço em moeda nacional para uma unidade
monetária estrangeira.
É a conversão que se dá entre a moeda nacional e uma
moeda estrangeira segundo uma taxa de câmbio diária
estabelecida pelo mercado.
É a transferência de valores de uma moeda conversível
para o exterior (no caso de uma importação) e de um
recebimento de uma moeda. conversível do exterior (no caso
de uma exportação).
Quando há uma troca da moeda nacional pela estrangeira.
124. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
DEFINIÇÕES:
DIVISAS : São as disponibilidades que um país possui, em
moedas estrangeiras, obtidas pelas exportações, pelos
empréstimos de capitais, vendas de tecnologias, direitos de
patentes etc. O termo divisas compreende as próprias moedas
estrangeiras, letras de câmbio, ordens de pagamentos,
cheques, cartas de crédito.
MOEDAS : É a unidade de valor aceita como instrumento de
troca numa comunidade.
125. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
CONVERSIBILIDADE: Como natural decorrência da aceitabilidade no
âmbito internacional, tem-se a característica da conversibilidade da
moeda. As moedas, sob o aspecto cambial, classificam-se em :
Conversíveis: Aquelas que são livremente aceitas por outros países,
sem qualquer restrição e em qualquer mercado, conhecida como Moeda
forte.
Ex.: Dólar americano – USD / Dólar canadense – CAD / Dólar
australiano / Libra esterlina – / Franco suíço / Iene japonês / Euro.
Inconversíveis: Aquelas que não tem fácil curso internacional ou que
não são aceitas por outros países nas transações cambiais.0
Ex.: Guarani ( Paraguai ) / Rúpia ( Índia ) / Peso ( Argentina ) e o Real
( Brasil ). O intercâmbio comercial entre países de moeda inconversível
é, como regra geral, conduzido em moeda conversível de terceiro país.
126. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
Escriturais ou de Convênio: São aquelas decorrentes de acordos
bilaterais ou multilaterais de pagamentos, geralmente firmados com o
objetivo de desenvolver ou regular o intercâmbio comercial entre países de
moedas inconversíveis. A moeda geralmente utilizada nos convênios é o
Dólar Americano.
127. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
Participantes do mercado cambial brasileiro:
Banco Central.
Bancos autorizados a operar em câmbio.
Corretoras de câmbio.
Instituições bancárias ou não autorizadas a operar com
câmbio.
128. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio no Brasil ontem:
Em 1994, com o plano Real, o Brasil optou por algumas
políticas cambiais:
Taxa de câmbio fixa: Paridade Dólar/ Real, ou seja, 1USD
= 1 R$ Real.
Taxa de câmbio chamada de banda cambial: em que o
dólar real poderia flutuar entre uma faixa mínima e máxima
que era determinada pelo governo.
129. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio no Brasil hoje:
O câmbio no Brasil é dividido em 2 segmentos:
O de taxa comercial ou livre.
O de taxa flutuante ou turismo.
Há também o câmbio negro - o “black-market” que é negociado por
agentes fora do sistema oficial de negociação da moeda forte.
As empresas podem negociar as divisas das operações de exportação
para financiar momentaneamente as suas exportações:
ACC(Adiantamento sobre Contrato de Câmbio).
ACE(Adiantamento sobre Cambiais Entregues).
130. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio no Brasil
Adiantamento sobre Contrato de Câmbio: possibilita ao
exportador a obtenção antecipada de recursos para cobrir os
custos de produção da exportação de uma exportação que
ainda ocorrerá.
Adiantamento sobre Cambiais Entregues: trata-se de um
adiantamento feito por um banco ao exportador após o efetivo
embarque da mercadoria.
131. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
O que é uma operação de câmbio na exportação?
Toda vez que uma empresa realiza uma operação
comercial com uma outra localizada no exterior é necessário
uma operação comercial. Isto é, há troca entre a moeda
nacional e a estrangeira.
132. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio(tipos)
É um instrumento firmado entre o vendedor e o comprador de
moedas estrangeiras, no qual se registram todas as características da
operação bem como condições pactuadas entre as partes.
Sem cobertura cambial.( quando não há o recebimento de divisas do
exterior.
Com cobertura cambial.(quando há o recebimento de divisas do
exterior)
Fechamento do câmbio.(prévia ou posteriormente ao embarque)
Liquidação do câmbio.(quando houver o pagamento por parte do
importador no exterior)
133.
134. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. As Formas de Pagamento
Pagamento Antecipado (remessa antecipada do dinheiro).-
quando a totalidade do pagamento é feita antes do embarque das
mercadorias, sendo a documentação enviada diretamente ao Importador.
Cobrança Bancária (pagamento vinculado ao banco).
quando o Exportador remete as mercadorias e, em seguida, entrega a
documentação a uma Instituição Financeira que se encarregará de
entregá-las ao Importador.
Carta de Crédito (pagamento sujeito às clausulas
estabelecidas no crédito documental - segundo brochura 500
de padronização).
135. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. As Formas de Pagamento
Remessa bancária (sem vinculação bancária). – quando o
Exportador envia a documentação ao Importador diretamente, para
posterior recebimento do pagamento. ( esta modalidade representa risco
para o vendedor, já que não há título representativo do crédito do
exportador contra o importador ( letra de câmbio ou saque )
136. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
Roteiro da Cobrança bancária
• ( 1 2 ) Importador contata o Exportador e fecha negócio;
• ( 2 3 ) Exportador embarca a mercadoria;
• ( 3 4 ) Exportador entrega documentos ao Banco de seu País;
• ( 4 5 ) Banco do Exportador remete documentos ao Banco do
Importador;
• ( 5 6 ) Banqueiro do Importador chama o cliente;
• ( 6 7 ) Importador vai ao Banco, retira os documentos e efetua o
pagamento;
• ( 7 7a) De posse dos documentos, o importador vai à Alfândega e retira
a mercadoria;
• ( 7 8) Banco do Importador remete o valor da transação ao Banco do
Exportador;
• ( 8 9 ) Banco do Exportador efetua o pagamento ao Exportador.
137. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
Roteiro da Cobrança bancária
Exportador banco Alfândega Alfândega Banco Importador
2 1
3
4 5
7a 6
9 8 7
138. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
Roteiro da Carta de Crédito
• ( 1 2 ) O Exportador entra em contato com o Importador;
• ( 2 3 ) O Importador dirigi-se ao seu Banco para abrir a Carta de
Crédito;
• ( 3 4 ) O Banco Importador pede ao Banco do Exportador para avisar a
Carta de Crédito;
• ( 4 5 ) O Banco do Exportador entrega ao Exportador a Carta de
Crédito;
• ( 5 6 ) O Exportador embarca a mercadoria;
• ( 6 7) O Exportador entrega os documentos de embarque ao seu Banco.
Nessa ocasião recebe o valor da exportação;
• ( 7 8) O Banco do Exportador remete os documentos ao Banco do
Importador;
• ( 8 9) O Banco do Importador entrega ao Importador os documentos
(fatura,conhecimento de embarque,apólice de seguro);
• ( 9 10) De posse dos documentos, o Importador retira a mercadoria.
139. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
Exportador banco Alfândega Alfândega Banco Importador
1 2
5 4 3
6
7 8
10 9
140. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio: (A câmara internacional de comércio(CIC) estabeleceu
normas para a emissão e utilização de créditos documentários (brochura
500) que são aceitas internacionalmente. A Carta de Crédito é a modalidade
de pagamento que mais segurança oferece, tanto ao Exportador quanto ao
Importador, ainda que custe mais a este último; à figura do Emitente ou
Instituidor, normalmente um Banco no País do Importador que institui o
crédito documentário.
Carta de Crédito/”Letter of Credit”: Documento aberto pelo
banco do importador, à pedido deste, em favor do exportador no qual
constam todos os itens acordados entre ambos e mais algumas condições:
A carta de crédito tem prazo de validade.
Consta na carta de crédito a data máxima para embarque.
Consta na carta de crédito a data máxima para entrega dos documentos
ao banco.
As emendas à carta de crédito devem ser pedidas pelo exportador ao
141. Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. Características da Carta de Crédito:
Irrevogável: não permite cancelamento unilateral.( protege
o exportador).
Intransferível: não permite que o exportador(beneficiário)
transfira o valor para terceiros.(protege o importador).
Confirmada: O banco do importador pagará ao exportador
da mercadoria caso o importador não o faça por qualquer
motivo.
142. Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.1. Visão Geral
DEFINIÇÃO:
O marketing internacional deve trabalhar as diferenças
apresentadas nos diversos países com os quais o Brasil
negocia. Logo os produtos exportados são diferentes dos
vendidos no mercado interno. Cada produto exportado é único
pois atende exclusivamente às necessidades de uma
determinada sociedade, e porque ele pode atender à uma
finalidade totalmente diferente daquela para a qual é
consumido no mercado local.
143. Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.1. Conhecimento Prévio
GEOGRÁFIA: Permite identificar qual será a melhor
logística a ser colocada em prática afim de atingir o mercado
que se quer alcançar.
O porto de destino mais adequado.
O transporte interno mais conveniente.
A temperatura local na época do desembarque da
mercadoria.
O tipo de embalagem do produto se está condizente com a
temperatura local à época do desembarque.
144. Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.1. Conhecimento Prévio
POLÍTICA: Permite identificar a estabilidade das
instituições, da economia, da legislação do comércio exterior, e
em função disto determinar se o País tem o seu mercado
aberto ou fechado para os produtos estrangeiros.
Quanto à legislação para o seu mercado externo alguns
aspectos devem ser considerados previamente tais como:
Política tarifária (alíquotas ad valorem).
Quotas de importação.
Barreiras não tarifárias.
145. Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.1. Conhecimento Prévio
Cultura (Hábitos e Costumes): Permite identificar
situações que podem dificultar,limitar ou prejudicar um
negócio de exportação quais sejam,quais sejam:
Religião.
A semelhança linguística entre os idiomas dos países.
Desconhecer os costumes locais.
146. Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.1. Conhecimento Prévio
Logística: Permite identificar o ambiente estrutural que
podem dificultar,limitar ou prejudicar o deslocamento físico
da mercadoria no território do importador.
Zona portuária.
Meio de transporte.
Vias de escoamento.
Armazenagem no local de destino.
Canal de distribuição local.
147. Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.2. A Estrutura Operacional da Empresa Exportadora
Uma empresa pode optar por ter um setor de exportação e
administrar todas as atividades diárias diretamente, se
responsabilizando por toda operacionalidade da
exportação(exportação direta)
Estrutura Funcional: (organograma).
Profissional capacitado (perfil) e habilitação.
“Expertise na área”.
Ser multi-cultural.
Ferramentas utilizadas.
148. Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.2. A Estrutura Operacional da Empresa Exportadora
Ou entregar todas as atividades de comércio exterior a
uma empresa exportadora que fará a exortação da
mercadoria.(exportação indireta)
Usar o rótulo do efetivo exportador.
A programação de produção será feita em função das
entregas da empresa exportadora.
O efetivo exportador da mercadoria ,para fins de
comprovação junto ao governo,será da empresa exportadora e
não da empresa produtora.
149. Matéria: Comércio Exterior
5 - O Brasil e a sua estrutura para o Comércio Exterior
5.1. Principais Órgãos Gestores
5.1.1. MINISTÉRIO do DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA e
COMÉRCIO EXTERIOR
SECEX (Secretaria do Comércio Exterior – (Normas Administrativas)
Tem a incumbência de formular propostas de políticas e programas
de comércio exterior e estabelecer normas necessárias à sua
implementação
Os departamentos que fazem parte do Secex são:
Decex (Departamento de Comércio Exterior)
É responsável pelas operações de comércio exterior (emissão dos
documentos das operações de comércio exterior) – DE|DI|RE|RI.
Decom (Departamento de Operações de Comercio Exterior) - que é
responsável pelas políticas de operacionalidade do comércio exterior
150. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.1. Principais Órgãos Gestores
Deint (Departamento de Negociações Internacionais)
É responsável pela negociações dos termos dos acordos
internacionais a serem instalados.
Depla (Departamento de Planejamento e Desenvolvimento
do Comércio Exterior)
É responsável pelo incremento da atividade industrial de
interesse para a exportação.
151. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.1. Principais Órgãos Gestores
5.1.2. MINISTÉRIO da FAZENDA- (Normas Cambiais)
BANCO CENTRAL: É responsável pelas políticas
cambiais do comércio exterior.
Taxas de câmbio.
Contratos de câmbio.
Regula o fluxo de divisas( entrada e saída de capital
externo).
Depositário das moedas estrangeiras no País.
152. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.1. Principais Órgãos Gestores
5.1.2. MINISTÉRIO da FAZENDA – (Normas Cambiais)
SECRETARIA da RECEITA FEDERAL: É responsável
pelo controle alfandegário dos produtos de exportação e de
importação.
Verificação dos documentos.
Verificação física da mercadoria.
153. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.2. Principais Órgãos Anuentes
5.2.2. BANCO do BRASIL
Por delegação da SECEX.
Emissor do FORM A. (* Sistema Geral de Preferências).
5.2.3. Min.Saúde.
5.2.4. Min.Defesa.
5.2.5. Min.Agricultura.
154. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.2. Principais Órgãos Anuentes
* O SGP foi instituído em 1970 no âmbito da
UNCTAD(conferência das Nações Unidas sobre Comércio e
Desenvolvimento).Trata-se de um acordo pelo qual os países
desenvolvidos participantes concedem aos países em
desenvolvimento redução ou eliminação do imposto de
importação(II) incidente sobre determinados produtos
procedentes e originários destes.
Lista de produtos.
Originário do País Exportador.
Transporte direto do País Exportador para o País
Importador.origem e procedência)
155. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.3. Países outorgantes/concedentes
E.U.A
Os 27 Estados da União Européia.
Rússia.
Japão.
Canadá.
Nova Zelândia
Austrália ( não beneficia o Brasil)
156. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.4. “FORM A”
Órgão emissor: Banco do Brasil
Documentação exigida:
•Conhecimento de embarque
•Fatura Comercial
•“Form A” em 3 vias preenchidas
•Quadro demonstrativo de preço.( FOB ou Ex-works)
157. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.5. “FORM A”
Não exigem o certificado de origem – “FORM A”:
EUA/CANADÁ/NOVA ZELÃNDIA.
Declaração da fatura comercial
158. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.6. O SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio
Exterior)
Criado pelo Decreto 660 de 25.09.1992.
Módulo Exportação: Início de janeiro de 1993.
Módulo Importação: início de 1997.
Ferramenta administrativa de integração setorial das
operações de Comércio Exterior.
159. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.6. O SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio
Exterior)
Definição: É um instrumento administrativo que integra
as atividades de registro, acompanhamento e controle das
operações de comércio exterior, através de um fluxo único,
computadorizado, de informações, integrando as atividades da
SECEX/BACEN e SRF.
Habilitação: O acesso pode ser efetuado a partir de
qualquer ponto conectado e a habilitação de empresas pode
ser feita ao Siscomex mediante cadastro junto à SRF.
160. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.6. O SISCOMEX como um sistema
SISCOMEX
Órgãos Órgãos
Gestores Órgãos
Intervenientes
• Banco Central anuentes
• Sec.Rec.Fed. • Empresas
Banco do Brasil
• Secex • Bancos
Min. Saúde
• Min.Rel.Ext. • Despachantes
Min. Defesa
aduaneiros
Min. Agricultura
161. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.6. O SISCOMEX - PROCEDIMENTOS
EXPORTAÇÃO
RE= Registro Exportação(10%)
DE= Declaração Exportação(90%)
DDE= Declaração Despacho Exportação
CE= Comprovante Exportação IMPORTAÇÃO
RV= Registro Venda
LI= Licença Importação(10%)
DI= Declaração Importação(90%)
CI= Comprovante Importação
ROF= Registro Operação Financeira
162. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.7. CLASSIFICAÇÃO TARIFÁRIA
PREMISSAS:
Atribuir um código numérico a um produto segundo as
suas características específicas .
Reunir produtos segundo critério de agrupamento.
PRINCÍPIO: Tem como base a nomenclatura comum do
Mercosul (NCMTEC). A NCM é baseada no sistema
harmonizado (SH) de classificação internacional de
mercadorias
CRITÉRIO: Dos menos elaborados aos mais elaborados
pelo ser humano.
163. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.7. CLASSIFICAÇÃO TARIFÁRIA
SH ( Sistema Harmonizado): classificação internacional de
mercadorias para fins aduaneiros e estatísticos dos países:
Nomenclatura criada em 1983 pela ONU.
O SH dispõe de 1241 posições, 96 capítulos e ordenados em
21 seções
A classificação tarifária no Brasil:
NBM – nomenclatura brasileira de mercadorias -1966
NBM/SH - adotava as regras do SH a partir de 1986.
164. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.7. CLASSIFICAÇÃO TARIFÁRIA
Tratado de Assunção (criação do Mercosul): foi criada a
Nomemclatura comum do Mercosul – NCM e a TEC (Tarifa
Externa Comum) – 01/01/1995.
Hoje, o Brasil dispõe 2 tabelas:
TIPI( tarifa de incidência dos produtos industrializados)
TEC( tarifa externa comum do Mercosul)
A classificação tarifária no Brasil:
Podemos então dizer que: SH=NBM=NCM=TIPI que é
subordinada à receita Federal.
165. SEÇÃO VXI Família de Produtos
Capítulo 85 Produtos:
Máquinas e aparelhos e materiais elétricos e suas partes; aparelhos
de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de
reprodução de imagens e de som em televisão e suas partes e
acessórios.
Posição tarifária: Aparelhos elétricos para telefonia ou telegrafia por fio, incluídos os
8517 aparelhos telefônicos por fio conjugado com aparelho telefônico
portátil sem fio e os aparelhos de telecomunicação por corrente
portadora ou telecomunicação digital; videofones.
Sub-posição tarifaria:
8517.1 Aparelhos telefônicos, videofones.
8517.2 Tele-copiadores (fax) e teleimpressores.
8517.3 Aparelhos de comutação para telefonia e telegrafia
Sub posição tarifária:
8517.21 Tele-copiadores (fax)
Itens/subitens
8517.21.10 Com impressão por sistema térmico
8517.21.20 Com impressão por sistema “laser”
8517.21.30 Com impressão por jato a tinta
8517.21.90 Outros
166. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.8. O BALANÇO DE PAGAMENTOS
DEFINIÇÕES: O FMI define com Balanço de Pagamentos
como o registro sistemático das transações econômicas entre
residentes e não residentes em um determinado período de
tempo.
É o fechamento contábil das contas de um país,
anualmente.
167. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
A) Transações Correntes) = BC+BS+TU
Balança Comercial + Balança de Serviços + Transações Unilaterais
Saldo:
B) Movimento de Capitais
KA (capitais autônomos)
Saldo do Balanço de Pagamentos: A + B
C) Erros e omissões
BP: Saldo total do Balanço de Pagamentos: A + B + C
KC capitais compensatórios
Saldo:
168. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
A) TC (Transações Correntes) = BC+BS+TU
BC – Balança Comercial: É registro das operações de
exportação e importação em valor FOB.
Exportações: (X)
Importações: (M)
Saldo: BC = Xb – Mb
(b) = bens
Se as exportações forem maiores do que as importações o saldo
da BC será positivo ou superavitário; se as importações forem
maiores do que as exportações o saldo da BC será negativo ou
deficitário.
169. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
A) TC (Transações Correntes) = BC+BS+TU
BS – Balança Serviços: registro de todas as operações abaixo
citadas:
Viagens internacionais: (residentes à turismo ou à negócio)
Fretes:
Seguros:
Rendas de capitais:(lucros, dividendos, juros)
Comissões:
Serviços diversos: (assinaturas periódicas, direitos
autorias,aluguéis de filmes,patentes, etc)
Saldo: BS = Xnf – Mnf (+ ou -)
(nf) = não fatores
170. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
A) TC (Transações Correntes) = BC+BS+TU
TU – Transferências Unilaterais: registram o saldo de todas
as transações que envolvem uma contrapartida, a saber:
Donativos Internacionais: medicamentosalimentosroupas
Recursos por operações de guerra:
Ajuda para desastres naturais:
Transferências de imigrantes e familiares:
Saldo : não existe.
Saldo das transações Correntes: (+ ou -)
171. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
B) Movimento de Capitais
KA: Capitais autônomos: correspondem ao saldo das
entradas e das saídas voluntárias de capitais a saber:
Empréstimos:
Investimentos diretos:
Amortizações:
Financiamentos:
Capital de curto prazo:
Outros capitais:
Saldo:
Saldo do Balanço de Pagamentos:A + B
172. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
C) Erros e Omissões
Apuração inadequada de dados de qualquer item do BP
Valores residuais
Saldo total do Balanço de Pagamentos:A + B + C
KC Capitais compensatórios: englobam as reservas
internacionais, os empréstimos de regularização dos
atrasados do FMI, também conhecidos como “haveres no
exterior”.
173. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
Fórmulas:
BP= TC+KA = válida para se o levantamento das
contas fossem todas corretas, isto é , sem haver erros
e omissões.Mas, vai haver erros e omissões,logo:
BP+ KC = 0,assim, BP = - KC
Sendo BP= TC+KA, substituindo BP por -KC,
teremos:
EO: TC+KA = - KC , logo: - KC - (TC+KA)
174. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
Exemplo de um BP: valores em (USD 000 milhões).
A) Importações de mercadorias, pagas à vista, no valor de
USD 350.
B) Importações de equipamentos no valor de USD 50.
C) Entrou no país , em forma de investimento direto, um total
de USD 20.
D) O país exporta recebendo à vista um total de USD 400.
E) O país paga ao exterior um total USD 50. referentes à frete.
F) Remete ao exterior USD 10 de lucros, USD 20 de juros e
USD 30 de amortizações.
175. Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
Exemplo de um BP: valores em (USD 000 milhões).
G) O país recebe USD 10 de donativos sob a forma de
mercadorias.
H) O país recebe em moeda um empréstimo compulsório do
FMI para a regularização do seu déficit no BP, o valor de USD
30.
176. Montando as RECEITAS E DESPESAS
contas A B C D E F G H Total
do
País
Exportação 400 400
Importação (350) (50) (20) (10) (430)
Frete (50) (50)
Lucro (10) (10)
juros (20) (20)
Donativos 10 10
Financiamento 50 50
Invest. direto 20 20
Amortizações (30) (30)
Empréstimo 30 30
FMI
Resultado (30)
177. Montando as contas do país: Receita e Despesa
BC BS TU TC KA Total KC
BP
Exp: Frete: Donativo - Financiamento - FMI :30
400 (50) s:10 :50
Imp: Lucros: - - Investimento: - Haveres
(430) (10) 20 Ext: 30
- Juros: - - Amortizações: - -
(20) (30)
Saldo: Saldo: Saldo: Saldo: Saldo: (60) Saldo:
(30) (80) 10 (100) 40 60
178. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.1.Conceito: É a saída de mercadoria do território de um
país do exportador para o território de um país do
importador, tendo como contrapartida uma entrada de
divisas(moedas).
Ampliação e diversificação do mercado.
Produzir para exportação.
Diminuição dos custos de produção. (custos fixos)
Melhoria na qualidade dos produtos.
Melhoria da saúde financeira das empresas.
179. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação: (Regimes de Exportação)
Livres
Operação normal
Suspensas sem restrições.
Não é autorizada por
determinação normativa,
de caráter temporário.
Contingenciadas
Limite quantitativo e
tarifário.
Proibidas
Não é permitida.
Sujeitas a procedimentos especiais
Anuência de outros órgãos, estão sujeitas
as normas de padronização, etc.
180. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.2. VANTAGENS E DESVANTAGENS:
DESVANTAGENS
VANTAGENS
Fazer exportação esporádica
Desconhecimento de mercado específico
Capacitação de pessoal Desconhecimento da logística
Recebimento de moeda forte
Contato novas tecnologias
Internacionalização da empresa
Diminuir riscos do mercado interno
*Recebimento de crédito tributário.
181. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação: procedimentos - Siscomex
Análise órgãos Indeferido
RE para análise anuentes
Em Exigência
Deferimento Deferimento
automático
via sistema Exportador
Registro de Exportação
cumpre
exigência
Despacho Aduaneiro
Embarque
Averbação do embarque
182. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.3. *Recebimento de crédito tributário.
Quem produz bens manufaturados no Brasil tem de pagar ICMS,PIS e
COFINS em cada uma das etapas da cadeia produtiva.
Mas quem produz com o objetivo de exportar tem direito a receber, por
lei, um crédito no valor dos tributos recolhidos que poderá ser compensado
em outros impostos.Os créditos acabam sendo maiores do que os impostos
a serem pagos,sendo assim os exportadores teriam dinheiro a receber.
As consequências disso são:
O governo brasileiro deve ao setor exportador cerca de R$ 35 bilhões.
(R$ 25 bilhões de ICMS e R$ 10 bilhões em PISXCOFINS).
Os exportadores preferem então exportar produtos “in natura” para
serem transformados no exterior.
183. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.4. Minimização dos Riscos da Exportação
Seguro de crédito à exportação.
Fazer exportação indireta(empresa comercial
exportadora) “trading”.
O exportador e o importador são a mesma pessoa jurídica.
fazer exportação em “counter-trade”.
184. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.5. Componentes do Custo do Produto para Exportação
Custo de produção: fabricação e embalagem para exportação.
Custo de transporte: interno e frete marítimoaéreo.
Custo administrativo: empresa (pessoal, marketing, despachante
aduaneiro).
Custos operacionais: portuários (armazenagem, capatazia,
“handling”).
Custos fiscais: Imposto de renda, piscofins, imposto de exportação.
Custos financeiros: adiantamento sobre contrato de câmbio.
Custo comercial: comissão de agente ou representante comercial.
185. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
Produto X Qualquer
6.6. Composição de Preço para Exportação – Planilha Exemplo em Reais
Preço Produto M.I. com IPI 14% incluso: 5.700,00
- IPI (14%) sobre o preço acima: 700,00
Preço sem IPI 5.000,00
- ICMS (18%) sobre o preço sem IPI: 900,00
- COFINS (3%) sobre o preço sem IPI: 150,00
- PIS (0,65%) sobre o preço sem IPI: 32,50
- Lucro: (10%) sobre o preço sem IPI: 500,00
- Embalagem mercado interno: 40,00
Preço produto M.interno com deduções: 3.377,50
186. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.6. Composição de Preço para Exportação – Planilha Exemplo em Reais
Preço produto M. interno com deduções: 3.377,50
+ Embalagem para Exportação: 55,00
+ FreteSeguro internos: 100,00
+ Sub-total FOB: 3.532,50
+ Margem de lucro 10%: * 392,50
Preço final para Exportação: 3.925,00
Taxa cambial: USD 1,00 = Real 1,67: USD 2,350.30
* 3.532,50 x 100:90 = 392,50
187. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.7. Casos Especiais de Exportação
Em consignação: O exportador se compromete a ingressar
no país com o valor das vendas efetuadas no exterior dentro de
um período de 180 dias contados a partir da data de
embarque.
Feiras e Exposições: O Exportador pode enviar seu
produto ao exterior para fins de promoção do mesmo, porém
deverá comprovar o seu retorno ao País da mercadoria
enviada; ou que apresente o valor respectivos das divisas
relativas às vendas efetuadas durante o período da exposição.
Sem cobertura cambial: geralmente ocorre quando há o
envio de amostras para o exterior à pedido do importador.
188. Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.8. Regimes Aduaneiros Atípicos
Modalidades: Depósito alfandegado Certificado: (DAC)
Recinto alfandegado para a armazenagem de mercadoria
exportada já liberada para a exportação. Este regime só é
admitido para mercadorias negociadas sob contrato:
“Delivered under customs bond”
189. Matéria: Comércio Exterior
7 – A Atividade de Importação
7.1 Conceito: É a operação de entrada de uma mercadoria
em um país, proveniente de outro, tendo como contrapartida
uma saída de divisas.(moeda)
7.2. PREMISSAS:
Controladora do mercado interno.
Alternativa de fornecimento.
Disponibilidade à novas tecnologias.
Abastecimento de épocas especiais no mercado interno.
(sazonalidade, entressafra)
Possibilita utilização do programa “drawback”.