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CRESCIMENTO
BACTERIANO
1
Prof. Gildemar Crispim
Microbiologia Médica
Requerimento nutricional
• As bactérias necessitam de uma FONTE DE
CARBONO E NITROGENIO, FONTE DE
ENERGIA, ÁGUA e vários ions para seu
crescimento
2
CULTURA = ISOLAMENTO DE
GERMES
DIAGNÓSTIC
O DAS
DOENÇAS
Fontes de Nutrientes
3
Carbono: CO2, carboidratos,
aminoácidos, etc.
Nitrogênio: N2, NH3 (amonia),
NO3(Nitrato), aminoácidos, etc.
Enxofre: SO4(sulfato),
cisteína(proteína), vitaminas, etc.
Fontes de Nutrientes
4
FÓSFORO: PO4 e nucleotídeos.
Minerais: Fe, Ca, Mg, Mn, Zn, K,
Na, Cl, etc.
Fatores de crescimento:
vitaminas, aminoácidos,
nucleosídeos. (citosina, adenina,
guanina, timina ou uracila)
CONDIÇÕES DE CULTIVO
• TEMPERATURA
• D.B.O (Demanda Bioquímica de
Oxigênio)
• TEMPO DE INCUBAÇÃO
• PRESSÃO OSMÓTICA
• UMIDADE
• pH
5
TEMPERATURA DE INCUBAÇÃO
•Psicrófilos = 12 a 17ºC
•Mesófilos = 30 a 40 ºC
•Termófilos = 57 a 87ºC
6
Arqueobacter = 250 – 350ºCArqueobacter = 250 – 350ºC
Psicrotrófico = deteriorizaçãoPsicrotrófico = deteriorização
dos alimentosdos alimentos
D.B.O – Demanda Bioquímica de O2
• FACULTATIVAS: Staphylococcus sp.
• ANAERÓBIOS: Clostridium tetani
• AERÓBIOS: M. tuberculose
7
CAMPINOFÍLICOS = Cresce em
CO2
8
D.B.O – Demanda Bioquímica de O2
• MICROAERÓFILAS: Campylobacter jejuni,
Neisseria meningitide
• AEROTOLERANTES: Enterococcus, faecalis
9
CAMPNOFÍLICOS = Cresce em CO2
PRESSÃO OSMÓTICA
MEIO
• ISOTÔNICO
• HIPOTÔNICO
• HIPERTÔNICO
10
Bactérias halofílicas obrigatórias ( 30 % )Bactérias halofílicas obrigatórias ( 30 % )
Bactérias halofílicas facultativas ( 2% )Bactérias halofílicas facultativas ( 2% )
Ágar Chapman-Stone
para S. aureus
Ambientes com alta concentração de sais
TEMPO DE INCUBAÇÃO
11
Tempo de Geração=Tempo de Geração= Tempo necessário paraTempo necessário para
uma célula se dividir (dobro)]uma célula se dividir (dobro)]
Geralmente 1 a 3Geralmente 1 a 3
HH
((E. coliE. coli  20 min.)20 min.)
RepresentaçãoRepresentação
logarítma ( Yx)logarítma ( Yx)TG
CRESCIMENTO E REPRODUÇÃO
• Crescimento Microbiano: É o aumento do
número de indivíduo e não o aumento de
tamanho de uma determinada célula.
12
REPRODUÇÃOREPRODUÇÃO: É: É
a perpetuação dasa perpetuação das
espécies deespécies de
bactérias pelobactérias pelo
processo de divisãoprocesso de divisão
binária, Cisciparidadebinária, Cisciparidade
Divisão Bacteriana
13
14
No de bactérias/ml
Tempo
Fase de latência
Fase de crescimento
Exponencial (fase log)
CURVA TÍPICA CRESCIMENTO BACTERIANOCURVA TÍPICA CRESCIMENTO BACTERIANO
Fase estacionária
Fase de decréscimo do
número de bactérias (fase
lag)
Número de Bactérias Totais
15
MEIOS DE CULTURA
UTILIZADOS NA ROTINA
BACTERIOLÓGICAS
16
MEIOS DE CULTURA
17
São misturas de nutrientesSão misturas de nutrientes
necessários ao crescimentonecessários ao crescimento
microbiano que deve conter amicrobiano que deve conter a
fonte de energia e de todos osfonte de energia e de todos os
elementos imprescindíveis àelementos imprescindíveis à
vida das células.vida das células.
MEIOS DE CULTURA
18
A formulação deve levar emA formulação deve levar em
conta o tipo nutritivo ao qualconta o tipo nutritivo ao qual
o microorganismo pertence,o microorganismo pertence,
considerando – se a fonte deconsiderando – se a fonte de
energia, o substrato doadorenergia, o substrato doador
de elétrons e a fonte dede elétrons e a fonte de
carbono.carbono.
FATORES DE CRESCIMENTO
• Também é imprescindível acrescentar
ao meio vitaminas, cofatores e
aminoácidos quando estes compostos
não são sintetizados pelo
microorganismo que se deseja
cultivar.
19
Tipos de Meios de Cultura
Meio Quimicamente Definido 
Meio AR-103
Meio Complexo. Ex. ágar sangue
Meio Seletivo Ex. ágar Chapman
Stone, ágar EMB
20
Tipos de Meios de Cultura
Meio Diferencial. Ex. ágar SS
Meio de Enriquecimento. Caldo Verde
Brilhante
Meio de Transporte. Ex. Meio de
Stuart
21
MEIOS DE TRANSPORTE
• MEIO DE STUART
• CARY BLAIN = Transporte para fezes
• ROSA DUDET = Transporte para
Micoplasma
• MEIO DE LIGNIER
22
COPROCULTURA
• ÁGAR E.M.B (Eosina Blue Metioleno)
• ÁGAR MAC CONKEY
• ÁGAR SS ( Salmonella-Shigella)
• CALDO TETRATIONATO
• SKIRROW = CAMPYLOBACTER
23
UROCULTURA
• ÁGAR CLED (Contagem de colônias)
• ÁGAR MAC CONKEY
• BROLACIN
• ÁGAR SANGUE
24
CULTURA DE SECREÇÕES
• ÁGAR SANGUE
• ÁGAR CHOCOLATE
• ÁGAR THAYER MARTIN (GONOCOCOS)
• CALDO BHI
• CALDO TIOGLICOLATO (anaeróbios)
25
CULTURA PARA ANAEROBIOS
• CALDO TIOGLICOLATO
• Agar Sangue para Anaeróbios (ASA)
• ASA + álcool feniletila,
• ASA + kanamicina + vancomicina
• Agar cicloserina-cefoxitina—frutose,
Caldo tioglicolato enriquecido
26
CULTURA PARA TUBERCULOSE
• Descontaminação prévia (Petrof,
Lauril sulfato de sódio)
• Meio de Lowenstein-Jensen: ovo
coagulado
• Middlebrook 7H10 - Meio à base de
ágar
27
MICOBACTERIUM TUBERCULOSIS
28
BACTÉRIAS NÃO CULTIVÁVEIS:
• MYCOBACTERIUM LEPRAE
• TREPONEMA PALIDUM
• RIQUÉTSIAS
29
CULTURA PARA FUNGOS
• ÁGAR SABOURAND
• MICOSEL
• ÁGAR B.D.A (ÁGAR DEXTROSE-
BATATA)
30
MEIOS PARA TRICHOMONAS
• MEIO DE KUPFERBERG
• MEIO DE ROISON
• MEIO DE DIAMOND
31
S.Aureus em ÁGAR SANGUE
32
ÁGAR SANGUE
33
ÁGAR SANGUE
• O sangue é adicionado a temperatura
de 40ºC no ágar base ou ágar Mueller-
Hinton. As hemácias são preservadas
íntegras
Meio de enriquecimento
34
ÁGAR CHOCOLATE
• O SANGUE QUANDO AQUECIDO A 56ºC
LIBERA DIVERSAS SUBSTÂNCIAS QUE
FUNCIONAM COMO FATORES DE
CRESCIMENTO
35
Cultura para Neisserias
ÁGAR SS (Salmonella & Shigella)
36
AS COLÔNIAS
NEGRAS
INDICAM A
PRODUÇÃO DE
H2S PELAS
SALMONELLAS
TCBS CHOLERA MEDIUM
1-V. Cholerae
37
Incubação:
24hs em 35ºC
38
1- Morfologia das colônias;
2-Forma, Coloração de Gram,
Arranjo, Motilidade, Catalase;
3-Modo de fermentação da glicose
(carboidratos) e perfil bioquímico;
4-Fatores de crescimento;
5-Disponibilidade de oxigênio;
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
39
6-Testes de produção de gás;
7-Tolerância ao sal, pH e bile;
8-Crescimento em determinadas
temperaturas (máxima e mínima);
9-Condições do ácido láctico
produzido;
40
10-Tipos de bacteriófagos;
11-Hidrólise da Arginina;
12-Formação de Acetoina
(Acetilmetilcarbinol);
13-Fermentação butilenoglicólica;
14-Tipo de hemólise;
15-Produção de polissacarídeos
extracelulares;
41
16-Tipagem sorológica;
17-Presença de enzimas e
antígenos na superfície celular;
18-Perfil eletroforético de
proteínas;
19-Atividade antimicrobiana;
20-Lipídeos e constituintes da
parede celular
42
Característicasculturaisdas
bactérias
43
Característicasculturaisdas
bactérias
Características das Colonias
• 1.Qto ao BRILHO: TRANSPARENTE,
TRANSLUCIDA OU OPACA
• 2.Qto a COR: INCOLOR OU PIGMENTADA
• 3.Qto ao ASPECTO:VISCOSA, ÚMIDA,
FILAMENTOSA, ETC,
44
45
Crescimento em tubo de agar inclinado
46
47
Meios para Provas Bioquímicas
48
49
Fermentação da carboidratos
Bifidobacterium
50
Fermentação da carboidratos
Tube 1:Culture en
WW (rose)
Tube 2:Lait
Tube 3:Type
respiratoire anaerobi
(WW profond)
Tube 4:Glucose
Tube 5:Saccharose
Tube 6:Lactose
Tube 7:Glycerol
Tube 8:Mannitol
Tube 9:Amidon
Tube 10:Indole
Tube 11:Nitrate
51
52
53
54
55
ÁGAR MUELLER-HINTON
56
CRESCIMENTO
CONFLUENTE
UTILIZADO NO
ANTIBIOGRAM
A
PROVA DA OPTOQUINA
57
PREPARAÇÃO DO MEIO
• 1-PESAGEM
• 2-DISSOLUÇÃO
• 3-ESTERILIZAÇÃO
• 4-DISTRIBUIÇÃO
• 5-TESTE DE ESTERILIDADE
58
DISSOLUÇÃO
• A FRIO = MEIO LIQUIDO
(CALDO, INFUSO)
• A QUENTE = MEIO SÓLIDO
(ÁGAR-ÁGAR)
59
Tubos
Placas
ESTERILIZAÇÃO
• AUTOCLAVE = 121ºC por 15 a 20min
(Substância termoestável)
60
ESTERILIZAÇÃO
• FILTRAÇÃO = Membrana milipore
(Substâncias termolábil: Soro, vitaminas,
antibióticos, açucares, etc)
61
SEMEADURA
62
SEMEADURA
• Princípio: Uma população microbiana,
sob condições naturais, contém muitas
espécies diferentes. Os
microbiologistas devem ser capazes de
isolar, enumerar, e identificar os
microrganismos em uma amostra, para
então classificá-los e caracterizá-los.
63
Técnicas de Semeadura
• ESGOTAMENTO
• ESPALHAMENTO “POUR PLATE”
• ESPALHAMENTO POS PLATE
64
Técnica de Esgotamento
• A mais utilizada para isolamento de
germes em meio sólido (ágar sangue,
ágar EMB, etc ), onde se utiliza uma
alça de platina, previamente flambada
e esfriada
65
Técnica de Esgotamento
•  Com a alça de platina, tocar
suavemente na amostra.
•  Passar a alça sobre o meio de cultura
em movimento de zigue-zague sem
sobrepor as linha e sem recarregar a
Alça.
•  Incubar as placas a 37ºC por 24 a 48
horas
66
Técnica de Esgotamento
67
Incubar
na estufa
68
Colôniasisoladas
• COLÔNIAS QUE
SURGEM FORA
DOS RISCOS DA
ALÇA
69
SUGEREM POSSÍVEIS
CONTAMINANTE
Espalhamento “Pour Plate”
• Consiste em fazer uma prévia diluição
da amostra e colocar em uma placa de
Petri vazia e depois derramar o meio
sobre a amostra e agitar para
homogenizar a amostra diluída com o
meio de cultura.
70
Cultura de urina = Contagem de
colônias (UFC/ml)
Espalhamento “Pour Plate”
 Fazer diluição seriada da amostra, ex. 1/10,
1/100 e 1/1000.
 Colocar 1 ml de cada diluição em uma placa de
Petri estéril
 Fundir 10 ml de meio sólido e refriar a 65ºC
 Derramar sobre a amostra na placa e aplicar
movimentos suaves na placa para misturar a
amostra com o meio;
 Esperar o meio solidificar novamente e incubar
as placas a 37ºC por 24 a 48 hora
71
Espalhamento Pos Plate
• Consiste em colocar a amostra (diluida
ou não) sobre o meio com auxilio da
alça de platina calibrada e espalhar por
toda placa.
• Pode-se também colocar um volume
conhecido (10ul) com pipeta automática
e espalhar com alça de Drigalsky.
72
Contagem de Bactérias Viáveis
73
Recomendações Para Semeadura
• Todo processo deve ser feito em ambiente limpo
e desinfectado, próximo de uma chama “azul” de
um bico de Bunsen, ou então dentro de uma
câmara de fluxo laminar;
• Alça de platina utilizada para semear, deve ser
flambada antes e depois da semeadura;
• As placas semeadas devem ser incubadas com
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meio sobre a tampa
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Crescimento bacteriano

  • 2. Requerimento nutricional • As bactérias necessitam de uma FONTE DE CARBONO E NITROGENIO, FONTE DE ENERGIA, ÁGUA e vários ions para seu crescimento 2 CULTURA = ISOLAMENTO DE GERMES DIAGNÓSTIC O DAS DOENÇAS
  • 3. Fontes de Nutrientes 3 Carbono: CO2, carboidratos, aminoácidos, etc. Nitrogênio: N2, NH3 (amonia), NO3(Nitrato), aminoácidos, etc. Enxofre: SO4(sulfato), cisteína(proteína), vitaminas, etc.
  • 4. Fontes de Nutrientes 4 FÓSFORO: PO4 e nucleotídeos. Minerais: Fe, Ca, Mg, Mn, Zn, K, Na, Cl, etc. Fatores de crescimento: vitaminas, aminoácidos, nucleosídeos. (citosina, adenina, guanina, timina ou uracila)
  • 5. CONDIÇÕES DE CULTIVO • TEMPERATURA • D.B.O (Demanda Bioquímica de Oxigênio) • TEMPO DE INCUBAÇÃO • PRESSÃO OSMÓTICA • UMIDADE • pH 5
  • 6. TEMPERATURA DE INCUBAÇÃO •Psicrófilos = 12 a 17ºC •Mesófilos = 30 a 40 ºC •Termófilos = 57 a 87ºC 6 Arqueobacter = 250 – 350ºCArqueobacter = 250 – 350ºC Psicrotrófico = deteriorizaçãoPsicrotrófico = deteriorização dos alimentosdos alimentos
  • 7. D.B.O – Demanda Bioquímica de O2 • FACULTATIVAS: Staphylococcus sp. • ANAERÓBIOS: Clostridium tetani • AERÓBIOS: M. tuberculose 7 CAMPINOFÍLICOS = Cresce em CO2
  • 8. 8
  • 9. D.B.O – Demanda Bioquímica de O2 • MICROAERÓFILAS: Campylobacter jejuni, Neisseria meningitide • AEROTOLERANTES: Enterococcus, faecalis 9 CAMPNOFÍLICOS = Cresce em CO2
  • 10. PRESSÃO OSMÓTICA MEIO • ISOTÔNICO • HIPOTÔNICO • HIPERTÔNICO 10 Bactérias halofílicas obrigatórias ( 30 % )Bactérias halofílicas obrigatórias ( 30 % ) Bactérias halofílicas facultativas ( 2% )Bactérias halofílicas facultativas ( 2% ) Ágar Chapman-Stone para S. aureus Ambientes com alta concentração de sais
  • 11. TEMPO DE INCUBAÇÃO 11 Tempo de Geração=Tempo de Geração= Tempo necessário paraTempo necessário para uma célula se dividir (dobro)]uma célula se dividir (dobro)] Geralmente 1 a 3Geralmente 1 a 3 HH ((E. coliE. coli  20 min.)20 min.) RepresentaçãoRepresentação logarítma ( Yx)logarítma ( Yx)TG
  • 12. CRESCIMENTO E REPRODUÇÃO • Crescimento Microbiano: É o aumento do número de indivíduo e não o aumento de tamanho de uma determinada célula. 12 REPRODUÇÃOREPRODUÇÃO: É: É a perpetuação dasa perpetuação das espécies deespécies de bactérias pelobactérias pelo processo de divisãoprocesso de divisão binária, Cisciparidadebinária, Cisciparidade
  • 14. 14 No de bactérias/ml Tempo Fase de latência Fase de crescimento Exponencial (fase log) CURVA TÍPICA CRESCIMENTO BACTERIANOCURVA TÍPICA CRESCIMENTO BACTERIANO Fase estacionária Fase de decréscimo do número de bactérias (fase lag)
  • 16. MEIOS DE CULTURA UTILIZADOS NA ROTINA BACTERIOLÓGICAS 16
  • 17. MEIOS DE CULTURA 17 São misturas de nutrientesSão misturas de nutrientes necessários ao crescimentonecessários ao crescimento microbiano que deve conter amicrobiano que deve conter a fonte de energia e de todos osfonte de energia e de todos os elementos imprescindíveis àelementos imprescindíveis à vida das células.vida das células.
  • 18. MEIOS DE CULTURA 18 A formulação deve levar emA formulação deve levar em conta o tipo nutritivo ao qualconta o tipo nutritivo ao qual o microorganismo pertence,o microorganismo pertence, considerando – se a fonte deconsiderando – se a fonte de energia, o substrato doadorenergia, o substrato doador de elétrons e a fonte dede elétrons e a fonte de carbono.carbono.
  • 19. FATORES DE CRESCIMENTO • Também é imprescindível acrescentar ao meio vitaminas, cofatores e aminoácidos quando estes compostos não são sintetizados pelo microorganismo que se deseja cultivar. 19
  • 20. Tipos de Meios de Cultura Meio Quimicamente Definido  Meio AR-103 Meio Complexo. Ex. ágar sangue Meio Seletivo Ex. ágar Chapman Stone, ágar EMB 20
  • 21. Tipos de Meios de Cultura Meio Diferencial. Ex. ágar SS Meio de Enriquecimento. Caldo Verde Brilhante Meio de Transporte. Ex. Meio de Stuart 21
  • 22. MEIOS DE TRANSPORTE • MEIO DE STUART • CARY BLAIN = Transporte para fezes • ROSA DUDET = Transporte para Micoplasma • MEIO DE LIGNIER 22
  • 23. COPROCULTURA • ÁGAR E.M.B (Eosina Blue Metioleno) • ÁGAR MAC CONKEY • ÁGAR SS ( Salmonella-Shigella) • CALDO TETRATIONATO • SKIRROW = CAMPYLOBACTER 23
  • 24. UROCULTURA • ÁGAR CLED (Contagem de colônias) • ÁGAR MAC CONKEY • BROLACIN • ÁGAR SANGUE 24
  • 25. CULTURA DE SECREÇÕES • ÁGAR SANGUE • ÁGAR CHOCOLATE • ÁGAR THAYER MARTIN (GONOCOCOS) • CALDO BHI • CALDO TIOGLICOLATO (anaeróbios) 25
  • 26. CULTURA PARA ANAEROBIOS • CALDO TIOGLICOLATO • Agar Sangue para Anaeróbios (ASA) • ASA + álcool feniletila, • ASA + kanamicina + vancomicina • Agar cicloserina-cefoxitina—frutose, Caldo tioglicolato enriquecido 26
  • 27. CULTURA PARA TUBERCULOSE • Descontaminação prévia (Petrof, Lauril sulfato de sódio) • Meio de Lowenstein-Jensen: ovo coagulado • Middlebrook 7H10 - Meio à base de ágar 27
  • 29. BACTÉRIAS NÃO CULTIVÁVEIS: • MYCOBACTERIUM LEPRAE • TREPONEMA PALIDUM • RIQUÉTSIAS 29
  • 30. CULTURA PARA FUNGOS • ÁGAR SABOURAND • MICOSEL • ÁGAR B.D.A (ÁGAR DEXTROSE- BATATA) 30
  • 31. MEIOS PARA TRICHOMONAS • MEIO DE KUPFERBERG • MEIO DE ROISON • MEIO DE DIAMOND 31
  • 32. S.Aureus em ÁGAR SANGUE 32
  • 34. ÁGAR SANGUE • O sangue é adicionado a temperatura de 40ºC no ágar base ou ágar Mueller- Hinton. As hemácias são preservadas íntegras Meio de enriquecimento 34
  • 35. ÁGAR CHOCOLATE • O SANGUE QUANDO AQUECIDO A 56ºC LIBERA DIVERSAS SUBSTÂNCIAS QUE FUNCIONAM COMO FATORES DE CRESCIMENTO 35 Cultura para Neisserias
  • 36. ÁGAR SS (Salmonella & Shigella) 36 AS COLÔNIAS NEGRAS INDICAM A PRODUÇÃO DE H2S PELAS SALMONELLAS
  • 37. TCBS CHOLERA MEDIUM 1-V. Cholerae 37 Incubação: 24hs em 35ºC
  • 38. 38 1- Morfologia das colônias; 2-Forma, Coloração de Gram, Arranjo, Motilidade, Catalase; 3-Modo de fermentação da glicose (carboidratos) e perfil bioquímico; 4-Fatores de crescimento; 5-Disponibilidade de oxigênio; CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS
  • 39. 39 6-Testes de produção de gás; 7-Tolerância ao sal, pH e bile; 8-Crescimento em determinadas temperaturas (máxima e mínima); 9-Condições do ácido láctico produzido;
  • 40. 40 10-Tipos de bacteriófagos; 11-Hidrólise da Arginina; 12-Formação de Acetoina (Acetilmetilcarbinol); 13-Fermentação butilenoglicólica; 14-Tipo de hemólise; 15-Produção de polissacarídeos extracelulares;
  • 41. 41 16-Tipagem sorológica; 17-Presença de enzimas e antígenos na superfície celular; 18-Perfil eletroforético de proteínas; 19-Atividade antimicrobiana; 20-Lipídeos e constituintes da parede celular
  • 44. Características das Colonias • 1.Qto ao BRILHO: TRANSPARENTE, TRANSLUCIDA OU OPACA • 2.Qto a COR: INCOLOR OU PIGMENTADA • 3.Qto ao ASPECTO:VISCOSA, ÚMIDA, FILAMENTOSA, ETC, 44
  • 45. 45 Crescimento em tubo de agar inclinado
  • 46. 46
  • 47. 47
  • 48. Meios para Provas Bioquímicas 48
  • 50. 50 Fermentação da carboidratos Tube 1:Culture en WW (rose) Tube 2:Lait Tube 3:Type respiratoire anaerobi (WW profond) Tube 4:Glucose Tube 5:Saccharose Tube 6:Lactose Tube 7:Glycerol Tube 8:Mannitol Tube 9:Amidon Tube 10:Indole Tube 11:Nitrate
  • 51. 51
  • 52. 52
  • 53. 53
  • 54. 54
  • 55. 55
  • 58. PREPARAÇÃO DO MEIO • 1-PESAGEM • 2-DISSOLUÇÃO • 3-ESTERILIZAÇÃO • 4-DISTRIBUIÇÃO • 5-TESTE DE ESTERILIDADE 58
  • 59. DISSOLUÇÃO • A FRIO = MEIO LIQUIDO (CALDO, INFUSO) • A QUENTE = MEIO SÓLIDO (ÁGAR-ÁGAR) 59 Tubos Placas
  • 60. ESTERILIZAÇÃO • AUTOCLAVE = 121ºC por 15 a 20min (Substância termoestável) 60
  • 61. ESTERILIZAÇÃO • FILTRAÇÃO = Membrana milipore (Substâncias termolábil: Soro, vitaminas, antibióticos, açucares, etc) 61
  • 63. SEMEADURA • Princípio: Uma população microbiana, sob condições naturais, contém muitas espécies diferentes. Os microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e identificar os microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e caracterizá-los. 63
  • 64. Técnicas de Semeadura • ESGOTAMENTO • ESPALHAMENTO “POUR PLATE” • ESPALHAMENTO POS PLATE 64
  • 65. Técnica de Esgotamento • A mais utilizada para isolamento de germes em meio sólido (ágar sangue, ágar EMB, etc ), onde se utiliza uma alça de platina, previamente flambada e esfriada 65
  • 66. Técnica de Esgotamento •  Com a alça de platina, tocar suavemente na amostra. •  Passar a alça sobre o meio de cultura em movimento de zigue-zague sem sobrepor as linha e sem recarregar a Alça. •  Incubar as placas a 37ºC por 24 a 48 horas 66
  • 69. • COLÔNIAS QUE SURGEM FORA DOS RISCOS DA ALÇA 69 SUGEREM POSSÍVEIS CONTAMINANTE
  • 70. Espalhamento “Pour Plate” • Consiste em fazer uma prévia diluição da amostra e colocar em uma placa de Petri vazia e depois derramar o meio sobre a amostra e agitar para homogenizar a amostra diluída com o meio de cultura. 70 Cultura de urina = Contagem de colônias (UFC/ml)
  • 71. Espalhamento “Pour Plate”  Fazer diluição seriada da amostra, ex. 1/10, 1/100 e 1/1000.  Colocar 1 ml de cada diluição em uma placa de Petri estéril  Fundir 10 ml de meio sólido e refriar a 65ºC  Derramar sobre a amostra na placa e aplicar movimentos suaves na placa para misturar a amostra com o meio;  Esperar o meio solidificar novamente e incubar as placas a 37ºC por 24 a 48 hora 71
  • 72. Espalhamento Pos Plate • Consiste em colocar a amostra (diluida ou não) sobre o meio com auxilio da alça de platina calibrada e espalhar por toda placa. • Pode-se também colocar um volume conhecido (10ul) com pipeta automática e espalhar com alça de Drigalsky. 72
  • 73. Contagem de Bactérias Viáveis 73
  • 74. Recomendações Para Semeadura • Todo processo deve ser feito em ambiente limpo e desinfectado, próximo de uma chama “azul” de um bico de Bunsen, ou então dentro de uma câmara de fluxo laminar; • Alça de platina utilizada para semear, deve ser flambada antes e depois da semeadura; • As placas semeadas devem ser incubadas com tampa invertida para não haver transpiração do meio sobre a tampa 74