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OBESIDADE INFANTIL: FATOR DE RISCO PARA ATEROSCLEROSE EM
CRIANÇA

                                                                           Bruna Rodrigues Leal1
                                                                       Carlos Alberto Miqueloto2


RESUMO: Obesidade é uma doença que se alastra em todo mundo, atribuída a fatores
ambientais, sócio-culturais e nutricionais, que provoca ou acelera o aparecimento de
inúmeras doenças. Devido ao acúmulo de gorduras no organismo impedindo o fluxo
normal do sangue, aumentando, as chances de adquirir doenças cardiovasculares como a
aterosclerose em crianças, podendo causar o infarto. A obesidade infanto-juvenil deve-se
a predisposição genética associada ao sedentarismo. Importante lembrar que a criança
obesa é aquela que ultrapassa 15% o peso correspondente à sua idade. Para evitar essa
doença é necessário que a prevenção inicia-se na infância onde tudo começa, pois sem
dúvidas a obesidade infantil é comprovada como risco para aterosclerose em crianças.

PALAVRAS-CHAVE:             OBESIDADE          ,ATEROSCLEROSE,             INFANTIL,       DOENÇA,
INFARTO.


ABSTRACT: Fatly is na illness that if spreads in everybody, aribuída the ambient,
sociocultural and nutricionais factors, that the appearance of innumerable illnesses
provokes or speeds up. Had to the accumulation of fats in the organism, it hinders the
normal flow it blood, increasing the possibilites to acquire cardiovascular illnesses as
aterosclerisis in children, being able to cause infarto. The infanti-youthful fatly must it
associated genetic predisposition to the sedentariness Important to remember that the
obese child is that exceeds 15% the weight corresposition to its age. To prevent this
illness it is necessary that the prevention is initiated in infancy where everything starts,
therefore without doubts the infantile fatly is proven as risk for aterosclesis in children.


KEY WORDS: Fatly, Aterosclerosis, Clild, Disease, Herth injury.


INTRODUÇÃO


        Importante de se descobrir os fatores que levam a obesidade sendo um
problema para os profissionais da área de saúde, pois esta doença inicia-se na
infância. A criança, segundo a psicologia, é um papel em branco, que necessita
responsabilidade dos pais para se tornar um adulto saudável.


1
 Graduando do curso de Enfermagem
2
 Mestre em morfologia, área de concentração Biologia Celular UFPR. Doutorando em Biologia Celular e do
desenvolvimento-UPS.
A obesidade é uma doença que se alastra de forma preocupante em todo
mundo. O número de crianças é crescente no Brasil (RODRIGUES, 2006). A
obesidade infantil está aumentando nos países desenvolvidos e é atribuída
principalmente a fatores ambientais, sócios culturais e nuitricionais, como fator dos
distúrbios comportamentais caracterizado por uma mudança de padrões de ou
hábitos de vida.
      Sendo assim crianças obesas estão sujeitas a doenças decorrentes:
Hipertensão arterial, aumento da taxa de colesterol e triglicerídeos, diabetes,
depressão,    doenças      pulmonares,     renais    e   principalmente     doenças
cardiovasculares como aterosclerose.
      Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é
considerada a doença do século XXI, dado pelo seu aumento considerado na
população e em todas as idéias nas últimas décadas. Atualmente existe uma
grande preocupação com crianças obesas devido o risco de adquirir doenças
cardiovasculares como a aterosclerose. Essa doença altera as artérias dificultando
a passagem sangüínea na cavidade vascular (GARIDAD, et al., 2001).
      A aterosclerose começa como estrias gordurosas, e tecido fibroso. Criando
um bloqueio ou estreitamento dos vasos de tal modo que reduzem o fluxo
sangüíneo para o miocárdio, permitindo que um trombo se desenvolva, podendo
levar a morte cardíaca ou a um infarto ( BRUNNER & SUDDARTH, 2002).
Atualmente a incidência da aterosclerose é uma das mais frenquencias
enfermidades relacionadas a obesidade infantil. Embora seja uma triste realidade
as cardiopatias infantis acontecem em número bem maiores do que se imagina,
sendo assim, é importante que haja um controle no peso das crianças para que
problemas futuros sejam evitados, pois a escolha equivocadas da dieta tem
estreita correlação com a obesidade infanto-juvenil, não podemos esquecer que
há casos em que o determinante genético (carga hormonal desequilibrada) seja
igualmente determinantes ( FONTANA, 2005).
      Atualmente é comum crianças de sete anos e obesas, terem essa doença,
por isso há um esforço mundial para reverter esse cenário. Com objetivo de alertar
sobre a gravidade da doença, foi lançada a Aliança Brasileira para Prevenção da
Obesidade e Doenças Associadas (RODRIGUES, 2006).
               Pelos relatos da literaturas pertinente, o objetivo é concentizar os
leitores à importância do controle do peso de seus filhos evitando assim possíveis
patologias agravante na vida adulta.
         Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo segundo Oliveira, (1997).
Possibilita o desenvolvimento de um nível de análise em que se permitem a
identificação das diferentes formas dos fenômenos, constituído principalmente de
livros, artigos e atualmente material disponíveis da internet.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


         Em geral, não há definição aceita pelos profissionais da área de saúde,
para o termo obesidade. Este excesso de peso é resultante de uma ingestão
calórica em excesso, que produz um desequilíbrio fisiológico com diversas
influências, como fatores metabólicos, hipotalâmicos, hereditários, sociais,
culturais e principalmente psicológicos.
         A obesidade é considerada atualmente como uma doença crônica, Varella
(2006), que pode provocar ou acelerar o aparecimento da inúmeras doenças,
devido ao acúmulo de gordura no organismo, em um tipo especializado de células
chamadas de adipócitos, presentes no tecido adiposo. O principal significado é
que indivíduos propensos a obesidade tem gasto metabólico desta gordura muito
baixo, ocasionando seu acúmulo independente de quanto o mesmo ingere.


CLASSIFICAÇÃO DA OBESIDADE DE ACORDO COM SUAS CAUSAS


         A obesidade pode ser classificada de acordo com suas causas (FONTANA,
2006).
-   Obesidade por Distúrbio Nutricional:
Dietas ricas em gordura e Dietas de lancherias.
-   Obesidade por inatividade Física:
Sedentarismo; incapacidade obrigatória e idade avançada.
-   Obesidade Secundária a alterações Endócrinas:
Hipotireoidismo; Ovários policísticos e Déficit de hormônio de crescimento.
-   Obesidade Secundárias:
Sedentarismo; vários tipos de drogas e cirurgia hipotalâmica.
-   Obesidade de Causa Genética:
Autossômica recessiva; ligada ao cromossomo x ; Cromossômicas (Prader-Willi).


TIPOS DE OBESIDADE


A obesidade pode se dividida:
Obesidade Ginóide – A gordura se localiza na região subcutânea (abaixo da pele).
Obesidade Andróide -     A gordura se localiza no abdome, entre as vísceras,
chamada obesidade visceral.


OBESIDADE INFANTIL


       O ganho de peso acima do normal é geralmente estimulado já nos
primeiros anos de vida, pois a família, principalmente mães e avós tem a idéia de
que neném gordinho é sinal de saúde. A educação alimentar deve ser estimulada
desde os primeiros anos de vida, não somente do paciente, mas também da
família, pois o ganho de peso acima do normal aumenta o número de células
gordurosas e favorece o aparecimento de obesidade no futuro.
       Segundo Blasone 2006, afirma que mais de 99% das crianças gordinhas
não apresentam nenhum distúrbio hormonal. A confirmação desde afirmativa deve
ocorrer através da solicitação de exame endocrinológicos. Apesar do fato genético
ser sumamente importante, em geral a maior causa da obesidade infantil ainda é o
erro alimentar.
       A avaliação nutricional é uma etapa inicial importante nos serviços de
enfermagem, como terapia preventiva, auxiliando a identificação de práticas
alimentares, conceitos e sintomas nutricionais ( ENGEL, 2002).
FATORES DE RISCO


       Se conseguirmos identificar quais as crianças que correm um maior risco
de se tornarem obesas, teríamos êxito em modificar os fatores de risco e
certamente oferecendo uma melhor perspectiva de vida.
       Segundo Dr. Natanil, percebemos que as causas genéticas não podem ser
modificadas, mas as ambientais podem. Vamos recordar quais são os fatores de
risco para a obesidade infantil e detalhar medidas práticas e possíveis de serem
alcançadas com o intuito de manter nossas crianças livres desse transtorno
       São vários os fatores identificados como fatores de risco como:
-   Hipertensão arterial
-   Colesterol
-   Diabetes
-   Depressão
-   Osteartrite
-   Doenças pulmonares e renais
-   Doenças cardiovasculares, outros.


FATORES           DE       RISCO:   COMO       ATEROSCLEROSE             (DOENÇA
CARDIOVASCULAR)



       A aterosclerose consiste no acúmulo anormal de substâncias lipídicas, ou
gordurosas na parede vascular. Com a obesidade a criança acumula gorduras na
parede vascular, com isso impedindo o fluxo normal do sangue, aumentando a
suas chances de adquirir        doenças cardiovasculares como a aterosclerose,
podendo causar o infarto ( AVC).
       A aterosclerose coronariana, ocasiona sintomas e complicações de acordo
com o grau de estreitamento da luz arterial, devido a formação de um trombo e
obstrução do fluxo sangüíneo para o miocárdio. Este estreitamento obstrui
progressivamente o fluxo sangüíneo, privando os órgãos de receber oxigênio
necessário para as funções fisiológicas normais.
      Esta condição descrita acima é conhecida como isquemia. A angina de
peito refere-se a dor torácica recorrente, que é deflagrada pelo esforço físico ou
estresse emocional e aliviada, pelo repouso ou medicamento (BRUNNER &
SUDDARTH, 2002).


ATERIOSCLEROSE EM CRIANÇA


      A ateriosclerose é uma doença lenta e progressiva. Uma criança de 7 anos
já podem ser observadas estrias gordurosas que podem, progredir até uma placa
gordurosa endurecida que por sua vez pode levar a uma lesão mais grave,
ocasionando: Infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame, isquemia),
grangrena das extremidades (pés) e aneurisma, dependendo da localização da
artéria comprometida.
      O presidente do departamento da aterosclerose da ABC, (Assessoria
Brasileira de Cardiologista), o cardiologista Francisco Fonseca coordenou o
famoso estudo de Bagalusa, desenvolvido em Santa Catarina, um trabalho
científico do mais alto valor sobre o estudo do que acontece no coração da criança
e do adolescente.
      Durante anos médicos americanos estudaram em uma população de
crianças do estado Louisiania, explica Fonseca, analisando os fatores de risco,
avaliando a aterosclerose através de autópsias. O simpósio esse ano falará para
400 cardiologistas, pediatras, endocrinologistas e especialistas nas áreas de
hipertensão e nutrição do Brasil inteiro que são esperados para o simpósio.
Segundo Fonseca a diretriz é para a prevenção e tratamento da aterosclerose
precoce. Desta forma o simpósio é a futura diretriz que permitirá capacitar os
médicos a identificar os sinais precoce da arterosclerose (FONTANA, 2006).


RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com a revisão da bibliografia pertinente, observamos que existem vários
fatores que influenciam a obesidade, como fatores biológicos (genéticos), sócio-
econômicos e comportamentais. A obesidade é caracterizada pelo acúmulo
excessivo de gordura corporal que acarreta prejuízo a saúde do indivíduo. Este
aumento de peso é devido principalmente a dois fatores: o aumento da ingesta
alimentar e um baixo gasto energético. Não podemos esquecer também que a
qualidade de alimento ingerido influencia a obesidade.
      A obesidade infanto-juvenil ocorre por vários motivos, principalmente a
predisposição genética e o sedentarismo, onde a grande maioria dos casos, o
excesso de comida leva a criança à obesidade. Se não forem tomadas
providências desde a idade infantil, com certeza a criança com sobrepeso se
tornará um adulto obeso.
      Podemos definir a obesidade como um excesso de gorduras corporal
relacionada a massa magra, e o sobrepeso como uma proporção relativa de peso
maior que a desejável para a altura, e são etiologia multifatorial, cujo
desenvolvimento sofre influência de fatores biológicos, psicológicos e sócio-
econômicos.
      Os fatores biológicos, ou seja, como organismo do indivíduo processa e
armazena o excesso de gorduras é condicionada a sua genética. Este fator tem
ação permissiva para os fatores ambientais possam atuar, como se criasse um
ambiente interno favorável à obesidade e ao sobrepeso ( OLIVEIRA, et al, 2003).
Atualmente, a obesidade é considerada uma doença crônica (Varela, 2006), e
apresenta    como   conseqüência,   doenças    cardiovasculares,   entre   elas   a
arteriosclerose (BRUNNER & SUDDARTH, 2002). Estudo realizado pôr ( Saraus,
1999), mostra a influência do componente biológico no desenvolvimento da
obesidade, principalmente nos adultos.
      Segundo o Manual de Psiquiatria Infantil (1983), uma criança é considerada
obesa quando ultrapassa 15% o peso médio correspondente à sua idade, desde
que este sobrepeso corresponda ao acúmulo de lipídios. No entanto não é fácil
estabelecer parâmetro que definem o limite de peso normal, sobrepeso e
obesidade.
A aterosclerose, também conhecida como Doença Arterial Coronariana (DAC) é
uma doença que se manifesta de forma lenta a progressiva (FONTANA, 2006). O
conceito mais aceito para a aterosclerose é a de endurecimento das paredes dos
vasos, causado pela deposição de gorduras nas suas paredes (BRUNNER &
SADDARTH, 2002; GARIDAD, et al, 2002; Biblioteca Virtual do Ministério da
Saúde, 2006).
Em países industrializados, a aterosclerose é uma das mais importantes em
termos de mortalidade e morbidade. No Brasil, a taxa de mortalidade por doenças
no sistema circulatório foi a maior entre outras causas de morte, atingindo 34,4%
da população, segundo o Ministério de Saúde (1997).
      Este fator de risco para se desencadear uma doença cardiovascular, antes
apenas evidente nos adultos, está presente atualmente em crianças e
adolescentes obesos. Fica claro a importância de se implementar medidas de
prevenção e intervencionistas no combate a este distúrbio nutricional na faixa
etária mais jovem. Como resposta pode aumentar à atividade física e incentiva a
aquisição de hábitos alimentares saudáveis, criando condições objetivas para sua
realização. A aquisição de uma política mais saudável, tanto da criança, quanto
dos familiares é um componente importante para se obter uma vida saudável em
crianças    e   adolescentes,   reduzindo   assim   a   incidência   de   doenças
cardiovasculares na vida adulta.
A doença arteriosclerose, de origem multifatorial, é influenciada por diferentes
variáveis   genéticas e ambientais. Não podemos deixar de lado que para o
desenvolvimento da aterosclerose em crianças, é necessário existir uma
susceptibilidade genética. Estudo realizado por (Fort, et al., 1996), encontraram
uma elevada freqüência de colesterol total com valores a acima dos desejáveis em
crianças e adolescentes, com aumento de peso e com histórico familiar de
doenças arterial coronariana. Este estudo auxilia a atender o papel dos fatores
genéticos que podem desencadear a aterosclerose em crianças. Um dado
importante é que apenas 30% das crianças e adolescentes que participaram do
estudo praticavam atividades física regular. O sedentarismo é um fator que pode
facilitar o aparecimento da obesidade, bem como na hipertensão arterial e outros
fatores que reconhecidamente se associam a aterosclerose. Mas a falta de
atividades físicas é um fator, que, presente na infância, tende a permanecer na
vida adulta (GIDDING, 1999). Este estudo também identificou que 41% das
crianças e adolescentes apresentavam de um a quatro fatores de risco para
aterosclerose com manifestação simultânea à história familiar prematura. Em geral
podemos dizer que quanto maior o número de fatores de risco, maior a
probabilidade de se manifestação a doença, bem como, quanto mais de um fator
de risco está presente, seus efeitos parecem ser de multiplicação, e não apenas
de adição (ROMALDINI, et Al., 2004).
           Finalizando, podemos afirmar que é necessário que a prevenção da doença
aterosclerose seja iniciada desde a infância, onde os pediatras devem estar
atentos para identificar a intervir precocemente nos fatores de risco, para que
sejam adotados programas preventivos de saúde, que incluem hábitos alimentares
adequados e estilo de vida saudável.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

           Esse estudo apresentou fatores de risco que podem levar a aterosclerose,
principalmente em crianças, devido ao excesso de peso e outros fatores. Em geral
quanto maior o número ou a gravidade dos fatores de risco, maior a probabilidade
da doença.
           Observamos que as crianças e adolescentes com excesso de peso
mostram um risco maior de desenvolver a doença. Deste modo torna-se
importante um controle na dieta das crianças, principalmente aquelas com
predisposição genética ou histórico familiar da doença.
            Além de se realizar mudança no hábitos alimentar, o aspecto cultural deve ser levado em consideração, pois a falta de
atividade física, bem como o advento da tecnologia, como controles remotos, celulares, vidros elétricos, computadores, internet, video-
games e fast-foods, entre outros, levam a um desperdiço menor de energias, acarretando um acúmulo maior de gorduras no organismo.

           O deslocamento até a escola pode ser considerada uma excelente
oportunidades para se iniciar e até aumentar a atividade física das crianças,
diminuindo, assim, os riscos de prevalência a obesidade infantil.
           A disposição de informação aos consumidores é fundamental, mas não é
suficiente para garantir mudanças em direção a hábitos alimentares mais
saudáveis, sendo necessário também implementar programas de educação
nutricional.
       É necessário, para a prevenção da doença, que seja iniciada na infância, a
adoção em programas preventivos de saúde, incluindo hábitos alimentares
adequados e estilo de vida saudável, pois sem dúvidas a obesidade infantil é mais
do que comprovada um fator de risco para doenças cardiovasculares com a
aterosclerose.
REFERÊNCIAS


BALLONE, G.J. Obesidade, en Psiq Web. Disponível em hptt://www.psiq.web.med/br,
revisto em 2005. Acesso 29 mar. 2006.
BRUNNER & SUDDARTH, Tratado de enfermagem médico-cirúrgica, 9ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A, 2002.
VARELLA,           D.          Obesidade           grave.        Disponível        em
http://www.drauziovarella.com.br/qpeso/qpeso15.asp. Acesso 09 abr. 2006.
NATANIEL, V. Pediatria, especializada em obesidade infantil. Disponível em
http://www.nutricaoampauta.com.br/view.php?page=nutricao_pediatria.
Revisto 2000. Acesso 31 mar 2006.
Equipe     da     ABC     da   Saúde      e     Prevenção     Ltda.   Disponível   em
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?303. Acesso 09 abr. 2006.
ENGEL, J. Avaliação em Pediatria, 3 ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso,
Editores, 2002.
FRANCISCO,        F.    Assessoria   de       imprensa   da   ABC.    Disponível   em
httt://www.prevenacao.cardio.br/sbc_funcor/noticias/qualidade/2004/08/amari
cano.asp. Acesso 02 abr. 2006.
GARIDAD, G. et al, Guias práticas de enfermagem em pediatria, 1 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
FONTANA, J. D. Jornal Estado Ciência. Obesidade infanto-juvenil e outros
desvios,Curitiba, Domingo, 24 jul 2005.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica, 2 ed. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002.
RODRIGUES, G; CASTELLON L. Revista Isto é. A explosão da obesidade
infantil: Cátia Alzugaray, 15 mar 2006.
ROMALDINI, CC. et al. Jornal de Pediatria. Fatores de risco para aterosclerose
em crianças e adolescentes com história familiar da doença arterial coronariana
prematura. Sociedade Brasileira de Pediatria. Vol. 80, Nº 2. São Paulo-SP, 2004.
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Obesidade infantil e risco de aterosclerose

  • 1. OBESIDADE INFANTIL: FATOR DE RISCO PARA ATEROSCLEROSE EM CRIANÇA Bruna Rodrigues Leal1 Carlos Alberto Miqueloto2 RESUMO: Obesidade é uma doença que se alastra em todo mundo, atribuída a fatores ambientais, sócio-culturais e nutricionais, que provoca ou acelera o aparecimento de inúmeras doenças. Devido ao acúmulo de gorduras no organismo impedindo o fluxo normal do sangue, aumentando, as chances de adquirir doenças cardiovasculares como a aterosclerose em crianças, podendo causar o infarto. A obesidade infanto-juvenil deve-se a predisposição genética associada ao sedentarismo. Importante lembrar que a criança obesa é aquela que ultrapassa 15% o peso correspondente à sua idade. Para evitar essa doença é necessário que a prevenção inicia-se na infância onde tudo começa, pois sem dúvidas a obesidade infantil é comprovada como risco para aterosclerose em crianças. PALAVRAS-CHAVE: OBESIDADE ,ATEROSCLEROSE, INFANTIL, DOENÇA, INFARTO. ABSTRACT: Fatly is na illness that if spreads in everybody, aribuída the ambient, sociocultural and nutricionais factors, that the appearance of innumerable illnesses provokes or speeds up. Had to the accumulation of fats in the organism, it hinders the normal flow it blood, increasing the possibilites to acquire cardiovascular illnesses as aterosclerisis in children, being able to cause infarto. The infanti-youthful fatly must it associated genetic predisposition to the sedentariness Important to remember that the obese child is that exceeds 15% the weight corresposition to its age. To prevent this illness it is necessary that the prevention is initiated in infancy where everything starts, therefore without doubts the infantile fatly is proven as risk for aterosclesis in children. KEY WORDS: Fatly, Aterosclerosis, Clild, Disease, Herth injury. INTRODUÇÃO Importante de se descobrir os fatores que levam a obesidade sendo um problema para os profissionais da área de saúde, pois esta doença inicia-se na infância. A criança, segundo a psicologia, é um papel em branco, que necessita responsabilidade dos pais para se tornar um adulto saudável. 1 Graduando do curso de Enfermagem 2 Mestre em morfologia, área de concentração Biologia Celular UFPR. Doutorando em Biologia Celular e do desenvolvimento-UPS.
  • 2. A obesidade é uma doença que se alastra de forma preocupante em todo mundo. O número de crianças é crescente no Brasil (RODRIGUES, 2006). A obesidade infantil está aumentando nos países desenvolvidos e é atribuída principalmente a fatores ambientais, sócios culturais e nuitricionais, como fator dos distúrbios comportamentais caracterizado por uma mudança de padrões de ou hábitos de vida. Sendo assim crianças obesas estão sujeitas a doenças decorrentes: Hipertensão arterial, aumento da taxa de colesterol e triglicerídeos, diabetes, depressão, doenças pulmonares, renais e principalmente doenças cardiovasculares como aterosclerose. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é considerada a doença do século XXI, dado pelo seu aumento considerado na população e em todas as idéias nas últimas décadas. Atualmente existe uma grande preocupação com crianças obesas devido o risco de adquirir doenças cardiovasculares como a aterosclerose. Essa doença altera as artérias dificultando a passagem sangüínea na cavidade vascular (GARIDAD, et al., 2001). A aterosclerose começa como estrias gordurosas, e tecido fibroso. Criando um bloqueio ou estreitamento dos vasos de tal modo que reduzem o fluxo sangüíneo para o miocárdio, permitindo que um trombo se desenvolva, podendo levar a morte cardíaca ou a um infarto ( BRUNNER & SUDDARTH, 2002). Atualmente a incidência da aterosclerose é uma das mais frenquencias enfermidades relacionadas a obesidade infantil. Embora seja uma triste realidade as cardiopatias infantis acontecem em número bem maiores do que se imagina, sendo assim, é importante que haja um controle no peso das crianças para que problemas futuros sejam evitados, pois a escolha equivocadas da dieta tem estreita correlação com a obesidade infanto-juvenil, não podemos esquecer que há casos em que o determinante genético (carga hormonal desequilibrada) seja igualmente determinantes ( FONTANA, 2005). Atualmente é comum crianças de sete anos e obesas, terem essa doença, por isso há um esforço mundial para reverter esse cenário. Com objetivo de alertar
  • 3. sobre a gravidade da doença, foi lançada a Aliança Brasileira para Prevenção da Obesidade e Doenças Associadas (RODRIGUES, 2006). Pelos relatos da literaturas pertinente, o objetivo é concentizar os leitores à importância do controle do peso de seus filhos evitando assim possíveis patologias agravante na vida adulta. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo segundo Oliveira, (1997). Possibilita o desenvolvimento de um nível de análise em que se permitem a identificação das diferentes formas dos fenômenos, constituído principalmente de livros, artigos e atualmente material disponíveis da internet. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Em geral, não há definição aceita pelos profissionais da área de saúde, para o termo obesidade. Este excesso de peso é resultante de uma ingestão calórica em excesso, que produz um desequilíbrio fisiológico com diversas influências, como fatores metabólicos, hipotalâmicos, hereditários, sociais, culturais e principalmente psicológicos. A obesidade é considerada atualmente como uma doença crônica, Varella (2006), que pode provocar ou acelerar o aparecimento da inúmeras doenças, devido ao acúmulo de gordura no organismo, em um tipo especializado de células chamadas de adipócitos, presentes no tecido adiposo. O principal significado é que indivíduos propensos a obesidade tem gasto metabólico desta gordura muito baixo, ocasionando seu acúmulo independente de quanto o mesmo ingere. CLASSIFICAÇÃO DA OBESIDADE DE ACORDO COM SUAS CAUSAS A obesidade pode ser classificada de acordo com suas causas (FONTANA, 2006). - Obesidade por Distúrbio Nutricional: Dietas ricas em gordura e Dietas de lancherias. - Obesidade por inatividade Física:
  • 4. Sedentarismo; incapacidade obrigatória e idade avançada. - Obesidade Secundária a alterações Endócrinas: Hipotireoidismo; Ovários policísticos e Déficit de hormônio de crescimento. - Obesidade Secundárias: Sedentarismo; vários tipos de drogas e cirurgia hipotalâmica. - Obesidade de Causa Genética: Autossômica recessiva; ligada ao cromossomo x ; Cromossômicas (Prader-Willi). TIPOS DE OBESIDADE A obesidade pode se dividida: Obesidade Ginóide – A gordura se localiza na região subcutânea (abaixo da pele). Obesidade Andróide - A gordura se localiza no abdome, entre as vísceras, chamada obesidade visceral. OBESIDADE INFANTIL O ganho de peso acima do normal é geralmente estimulado já nos primeiros anos de vida, pois a família, principalmente mães e avós tem a idéia de que neném gordinho é sinal de saúde. A educação alimentar deve ser estimulada desde os primeiros anos de vida, não somente do paciente, mas também da família, pois o ganho de peso acima do normal aumenta o número de células gordurosas e favorece o aparecimento de obesidade no futuro. Segundo Blasone 2006, afirma que mais de 99% das crianças gordinhas não apresentam nenhum distúrbio hormonal. A confirmação desde afirmativa deve ocorrer através da solicitação de exame endocrinológicos. Apesar do fato genético ser sumamente importante, em geral a maior causa da obesidade infantil ainda é o erro alimentar. A avaliação nutricional é uma etapa inicial importante nos serviços de enfermagem, como terapia preventiva, auxiliando a identificação de práticas alimentares, conceitos e sintomas nutricionais ( ENGEL, 2002).
  • 5. FATORES DE RISCO Se conseguirmos identificar quais as crianças que correm um maior risco de se tornarem obesas, teríamos êxito em modificar os fatores de risco e certamente oferecendo uma melhor perspectiva de vida. Segundo Dr. Natanil, percebemos que as causas genéticas não podem ser modificadas, mas as ambientais podem. Vamos recordar quais são os fatores de risco para a obesidade infantil e detalhar medidas práticas e possíveis de serem alcançadas com o intuito de manter nossas crianças livres desse transtorno São vários os fatores identificados como fatores de risco como: - Hipertensão arterial - Colesterol - Diabetes - Depressão - Osteartrite - Doenças pulmonares e renais - Doenças cardiovasculares, outros. FATORES DE RISCO: COMO ATEROSCLEROSE (DOENÇA CARDIOVASCULAR) A aterosclerose consiste no acúmulo anormal de substâncias lipídicas, ou gordurosas na parede vascular. Com a obesidade a criança acumula gorduras na parede vascular, com isso impedindo o fluxo normal do sangue, aumentando a suas chances de adquirir doenças cardiovasculares como a aterosclerose, podendo causar o infarto ( AVC). A aterosclerose coronariana, ocasiona sintomas e complicações de acordo com o grau de estreitamento da luz arterial, devido a formação de um trombo e obstrução do fluxo sangüíneo para o miocárdio. Este estreitamento obstrui
  • 6. progressivamente o fluxo sangüíneo, privando os órgãos de receber oxigênio necessário para as funções fisiológicas normais. Esta condição descrita acima é conhecida como isquemia. A angina de peito refere-se a dor torácica recorrente, que é deflagrada pelo esforço físico ou estresse emocional e aliviada, pelo repouso ou medicamento (BRUNNER & SUDDARTH, 2002). ATERIOSCLEROSE EM CRIANÇA A ateriosclerose é uma doença lenta e progressiva. Uma criança de 7 anos já podem ser observadas estrias gordurosas que podem, progredir até uma placa gordurosa endurecida que por sua vez pode levar a uma lesão mais grave, ocasionando: Infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame, isquemia), grangrena das extremidades (pés) e aneurisma, dependendo da localização da artéria comprometida. O presidente do departamento da aterosclerose da ABC, (Assessoria Brasileira de Cardiologista), o cardiologista Francisco Fonseca coordenou o famoso estudo de Bagalusa, desenvolvido em Santa Catarina, um trabalho científico do mais alto valor sobre o estudo do que acontece no coração da criança e do adolescente. Durante anos médicos americanos estudaram em uma população de crianças do estado Louisiania, explica Fonseca, analisando os fatores de risco, avaliando a aterosclerose através de autópsias. O simpósio esse ano falará para 400 cardiologistas, pediatras, endocrinologistas e especialistas nas áreas de hipertensão e nutrição do Brasil inteiro que são esperados para o simpósio. Segundo Fonseca a diretriz é para a prevenção e tratamento da aterosclerose precoce. Desta forma o simpósio é a futura diretriz que permitirá capacitar os médicos a identificar os sinais precoce da arterosclerose (FONTANA, 2006). RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 7. Com a revisão da bibliografia pertinente, observamos que existem vários fatores que influenciam a obesidade, como fatores biológicos (genéticos), sócio- econômicos e comportamentais. A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal que acarreta prejuízo a saúde do indivíduo. Este aumento de peso é devido principalmente a dois fatores: o aumento da ingesta alimentar e um baixo gasto energético. Não podemos esquecer também que a qualidade de alimento ingerido influencia a obesidade. A obesidade infanto-juvenil ocorre por vários motivos, principalmente a predisposição genética e o sedentarismo, onde a grande maioria dos casos, o excesso de comida leva a criança à obesidade. Se não forem tomadas providências desde a idade infantil, com certeza a criança com sobrepeso se tornará um adulto obeso. Podemos definir a obesidade como um excesso de gorduras corporal relacionada a massa magra, e o sobrepeso como uma proporção relativa de peso maior que a desejável para a altura, e são etiologia multifatorial, cujo desenvolvimento sofre influência de fatores biológicos, psicológicos e sócio- econômicos. Os fatores biológicos, ou seja, como organismo do indivíduo processa e armazena o excesso de gorduras é condicionada a sua genética. Este fator tem ação permissiva para os fatores ambientais possam atuar, como se criasse um ambiente interno favorável à obesidade e ao sobrepeso ( OLIVEIRA, et al, 2003). Atualmente, a obesidade é considerada uma doença crônica (Varela, 2006), e apresenta como conseqüência, doenças cardiovasculares, entre elas a arteriosclerose (BRUNNER & SUDDARTH, 2002). Estudo realizado pôr ( Saraus, 1999), mostra a influência do componente biológico no desenvolvimento da obesidade, principalmente nos adultos. Segundo o Manual de Psiquiatria Infantil (1983), uma criança é considerada obesa quando ultrapassa 15% o peso médio correspondente à sua idade, desde que este sobrepeso corresponda ao acúmulo de lipídios. No entanto não é fácil estabelecer parâmetro que definem o limite de peso normal, sobrepeso e obesidade.
  • 8. A aterosclerose, também conhecida como Doença Arterial Coronariana (DAC) é uma doença que se manifesta de forma lenta a progressiva (FONTANA, 2006). O conceito mais aceito para a aterosclerose é a de endurecimento das paredes dos vasos, causado pela deposição de gorduras nas suas paredes (BRUNNER & SADDARTH, 2002; GARIDAD, et al, 2002; Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, 2006). Em países industrializados, a aterosclerose é uma das mais importantes em termos de mortalidade e morbidade. No Brasil, a taxa de mortalidade por doenças no sistema circulatório foi a maior entre outras causas de morte, atingindo 34,4% da população, segundo o Ministério de Saúde (1997). Este fator de risco para se desencadear uma doença cardiovascular, antes apenas evidente nos adultos, está presente atualmente em crianças e adolescentes obesos. Fica claro a importância de se implementar medidas de prevenção e intervencionistas no combate a este distúrbio nutricional na faixa etária mais jovem. Como resposta pode aumentar à atividade física e incentiva a aquisição de hábitos alimentares saudáveis, criando condições objetivas para sua realização. A aquisição de uma política mais saudável, tanto da criança, quanto dos familiares é um componente importante para se obter uma vida saudável em crianças e adolescentes, reduzindo assim a incidência de doenças cardiovasculares na vida adulta. A doença arteriosclerose, de origem multifatorial, é influenciada por diferentes variáveis genéticas e ambientais. Não podemos deixar de lado que para o desenvolvimento da aterosclerose em crianças, é necessário existir uma susceptibilidade genética. Estudo realizado por (Fort, et al., 1996), encontraram uma elevada freqüência de colesterol total com valores a acima dos desejáveis em crianças e adolescentes, com aumento de peso e com histórico familiar de doenças arterial coronariana. Este estudo auxilia a atender o papel dos fatores genéticos que podem desencadear a aterosclerose em crianças. Um dado importante é que apenas 30% das crianças e adolescentes que participaram do estudo praticavam atividades física regular. O sedentarismo é um fator que pode facilitar o aparecimento da obesidade, bem como na hipertensão arterial e outros
  • 9. fatores que reconhecidamente se associam a aterosclerose. Mas a falta de atividades físicas é um fator, que, presente na infância, tende a permanecer na vida adulta (GIDDING, 1999). Este estudo também identificou que 41% das crianças e adolescentes apresentavam de um a quatro fatores de risco para aterosclerose com manifestação simultânea à história familiar prematura. Em geral podemos dizer que quanto maior o número de fatores de risco, maior a probabilidade de se manifestação a doença, bem como, quanto mais de um fator de risco está presente, seus efeitos parecem ser de multiplicação, e não apenas de adição (ROMALDINI, et Al., 2004). Finalizando, podemos afirmar que é necessário que a prevenção da doença aterosclerose seja iniciada desde a infância, onde os pediatras devem estar atentos para identificar a intervir precocemente nos fatores de risco, para que sejam adotados programas preventivos de saúde, que incluem hábitos alimentares adequados e estilo de vida saudável. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse estudo apresentou fatores de risco que podem levar a aterosclerose, principalmente em crianças, devido ao excesso de peso e outros fatores. Em geral quanto maior o número ou a gravidade dos fatores de risco, maior a probabilidade da doença. Observamos que as crianças e adolescentes com excesso de peso mostram um risco maior de desenvolver a doença. Deste modo torna-se importante um controle na dieta das crianças, principalmente aquelas com predisposição genética ou histórico familiar da doença. Além de se realizar mudança no hábitos alimentar, o aspecto cultural deve ser levado em consideração, pois a falta de atividade física, bem como o advento da tecnologia, como controles remotos, celulares, vidros elétricos, computadores, internet, video- games e fast-foods, entre outros, levam a um desperdiço menor de energias, acarretando um acúmulo maior de gorduras no organismo. O deslocamento até a escola pode ser considerada uma excelente oportunidades para se iniciar e até aumentar a atividade física das crianças, diminuindo, assim, os riscos de prevalência a obesidade infantil. A disposição de informação aos consumidores é fundamental, mas não é suficiente para garantir mudanças em direção a hábitos alimentares mais
  • 10. saudáveis, sendo necessário também implementar programas de educação nutricional. É necessário, para a prevenção da doença, que seja iniciada na infância, a adoção em programas preventivos de saúde, incluindo hábitos alimentares adequados e estilo de vida saudável, pois sem dúvidas a obesidade infantil é mais do que comprovada um fator de risco para doenças cardiovasculares com a aterosclerose. REFERÊNCIAS BALLONE, G.J. Obesidade, en Psiq Web. Disponível em hptt://www.psiq.web.med/br, revisto em 2005. Acesso 29 mar. 2006. BRUNNER & SUDDARTH, Tratado de enfermagem médico-cirúrgica, 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A, 2002. VARELLA, D. Obesidade grave. Disponível em http://www.drauziovarella.com.br/qpeso/qpeso15.asp. Acesso 09 abr. 2006. NATANIEL, V. Pediatria, especializada em obesidade infantil. Disponível em http://www.nutricaoampauta.com.br/view.php?page=nutricao_pediatria. Revisto 2000. Acesso 31 mar 2006. Equipe da ABC da Saúde e Prevenção Ltda. Disponível em http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?303. Acesso 09 abr. 2006. ENGEL, J. Avaliação em Pediatria, 3 ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, Editores, 2002. FRANCISCO, F. Assessoria de imprensa da ABC. Disponível em httt://www.prevenacao.cardio.br/sbc_funcor/noticias/qualidade/2004/08/amari cano.asp. Acesso 02 abr. 2006. GARIDAD, G. et al, Guias práticas de enfermagem em pediatria, 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. FONTANA, J. D. Jornal Estado Ciência. Obesidade infanto-juvenil e outros desvios,Curitiba, Domingo, 24 jul 2005. OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica, 2 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
  • 11. RODRIGUES, G; CASTELLON L. Revista Isto é. A explosão da obesidade infantil: Cátia Alzugaray, 15 mar 2006. ROMALDINI, CC. et al. Jornal de Pediatria. Fatores de risco para aterosclerose em crianças e adolescentes com história familiar da doença arterial coronariana prematura. Sociedade Brasileira de Pediatria. Vol. 80, Nº 2. São Paulo-SP, 2004.
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