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Educação e Tecnologias: Um Repensar
1. Educação e Novas
Tecnologias:
um (re)pensar
AUTORAS: GLÁUCIA DA SILVA BRITTO
IVONÉLIA DA PURIFICAÇÃO
APRESENTAÇÃO: BRUNA, MARY E LISIANE
DISCIPLINA: PROFESSOR, ESCOLA E NOVAS TECNOLOGIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - PPGE
2. Sobre o livro
“Com o objetivo de investigar as relações entre tecnologia e
educação, este livro focaliza o processo histórico da inclusão das
novas tecnologias da informação e da comunicação (ntic) no
contexto educacional brasileiro e mundial. A partir dessa
perspectiva, as autoras discutem a necessidade de redefinição das
práticas pedagógicas escolares numa época em que professores e
alunos podem dispor de computadores e do acesso à internet.”
(contracapa, 2011, 3ª edição)
4. O que é ciência?
Ciência é a modalidade de saber constituída por um conjunto de
aquisições intelectuais que têm por finalidade propor uma
explicação racional e objetiva da realidade.
(BRITO e PURIFICAÇÃO, 2006, p. 18)
8. O que é Tecnologia?
Conjunto de conhecimentos especializados, com princípio científicos
que se aplicam a um determinado ramo de atividade, modificando,
melhorando aprimorando “os produtos” oriundos do processo de
interação dos seres humanos com a natureza e destes entre si.
(BRITO e PURIFICAÇÃO, 2006, p. 19)
10. Formação de professores e Tecnologias:
caminhos possíveis
Repelir
Apropriar-se da técnica e
transformar a vida em uma
corrida atrás do novo
Apropriar-se dos processos,
desenvolvendo habilidades
que permitam o controle das
tecnologias e seus efeitos
11. Formação de professores: dimensões
- Dimensão econômico-laboral
- Dimensão sociocultural
- Dimensão político-governamental
É importante a percepção de que “[...] os artefatos tecnológicos não
são neutros, estão a serviço de quem tomas decisões sobre qual
tecnologia tem que desenvolver.”
(BRITO e PURIFICAÇÃO, 2006, p. 19)
12. Inovações tecnológicas
Inovar não é somente fazer coisas diferentes, mas também
fazer as mesmas coisas de forma diferente.
(KLEIN, 2011, p. 26)
13. Inovações tecnológicas e formação
de professores
Não há ensino de qualidade, nem reforma
educativa, nem inovação pedagógica, sem
uma adequada formação de professores.
(NÓVOA)
15. Quais as velhas e as novas tecnologias na
escola?
... mesmo as tecnologias consideradas menos atuais são igualmente
fundamentais para o bom desenvolvimento educacional.
Independentemente de o professor atuar em uma escola com maior ou
menor número de tecnologias, o alcance de cada uma delas está
relacionado, em geral, ao seu domínio pelo professor e pelo aluno e a
criatividade para inovar em suas formas de utilização.
16. Cinema e sala de aula combinam? Isso é
recente?
Pfromm Netto (1998) relata que Adalberto Maria Ribeiro datou
1910 a utilização pioneira do cinema a serviço do ensino no Brasil,
com o nascimento da filmadoteca do Museu Nacional do Rio de
Janeiro.
EM 1936, foi criado o Instituto Nacional do Cinema Educativo- INCE
que deu início aos planos de produção , distribuição e divulgação do
sistema educativo no nosso país.
17. O professor tem que primeiro assistir ao filme que irá utilizar com seus
alunos para, em seguida, planejar as estratégias de desenvolvimento da
aula, de motivação e, principalmente, deixar seus alunos assistirem ao
filme.
(BRITO e PURIFICAÇÃO, 2011)
18. E a televisão?
Do que os alunos veem não entendem muito; nem sempre se
divertem, mas compartilham com milhares de pessoas informações
sonoras e visuais, que ganham sentido, transformando -se em
aprendizagens significativas, incorporadas à realidade cotidiana.
19. Professor Televisão
Não pode ignorar a relação da televisão com formação de seus
alunos, reconhecendo estas relações e integrando-as em suas aulas;
Deve-se questionar: “Como o mundo contemporâneo chega a cada
aluno?”
“Qual a qualidade dos programas que eles têm acesso?”
Por meio de que programações eles se instrumentalizam para atuar
no espaço social em que estão integrados?
20.
21. O professor tem de se conscientizar de que,
na contemporaneidade, educar implica
necessariamente “educar para assistir
criticamente à televisão”.
22. Você sabe quantas rádios AM e FM
existem na sua cidade?
O rádio na escola pode ser usado para desenvolver uma
atitude que possibilite aos alunos uma escuta crítica e
reflexiva.
23. Os autores Thiagarajan e Pasigna, citados por
Leite (2003) dividem as tecnologias na escola em
dois grandes grupos:
Cartaz, álbum
seriado,
flanelógrafo, mural,
quadro giz...
Independentes
Retroprojetor ,
televisão,
videocassete,
gravador,
computador, rádio...
Dependentes
24. As tecnologias dependentes podem ser caracterizadas como
mediáticas, isto é, são mais do que simples suportes.
Interferem no modo de sentir, pensar, agir, nos relacionarmos
socialmente e adquirir conhecimentos.
Essas tecnologias criaram uma nova cultura e um novo modelo de
sociedade.
25. História do Computador
Como eram os primeiros computadores?
Será que a comunidade consegue ficar sem computador?
Por que e para que conhecer a história do computador?
26. História da informática na Educação
Simão Neto (2002) descreve esses movimentos como ondas, entre as
quais destaca:
῀primeira onda: software Logo e programação;
῀segunda onda: informática básica;
῀terceira onda: software educativo;
῀quarta onda: internet;
῀quinta onda: aprendizagem colaborativa;
῀sexta onda: o que será?
27. Algumas questões se fazem presentes:.
Que cidadão
está sendo
formado
neste mundo
tecnológico?
.
Qual o papel
da escola
nesse
processo?
.
Qual o papel
que o
professor
deve
desempenhar
neste
momento?
28. Que caminho você acredita ser necessário à
formação do professor para a utilização do
computador na sala de aula?
Pode-se dizer que há uma grande distância entre discurso e
os resultados que deles advêm.
Nos cursos de formação, na maioria das vezes, destacam a
instrumentalização do professor para o uso do computador,
deixando de lado questões importantes: PORQUE, QUANDO
e COMO utilizar os computadores na escola?
29. Moura (2002) refletindo sobre os cursos de formação aponta
essa contradição entre discurso e prática.
A autora aponta falhas de três ordens nos cursos que
pretendem preparar os professores para o uso do
computador nas escolas: falha de propósito, de método e de
significação.
30. ... neste início de século há um longo caminho para que os
cursos de formação inicial e continuada dos professores
saiam da instrumentalização e entrem no campo da reflexão
sobre a tecnologia da educação. (BRITO e PURIFICAÇÃO, 2011)
31. Tecnologias Educacionais: utilizamos na
escola? Em que momentos?
• Normalmente o aluno é um sujeito
passivo, ficando a disposição das
condições criadas pelo professor, que, de
modo geral, não o tira dessa passividade.
Utilização didática
da televisão e do
vídeo
• Os alunos dominam o computador, com
frequência, mais que o professor. E isso
começa a exigir uma mudança de postura
do professor no aspecto da interação com
os alunos, sendo necessária para o bom
andamento do seu trabalho pedagógico.
Computador
como tecnologia
Educacional
32. Histórico da introdução da informática
nas escolas brasileiras
Perspectiva Instrucional
• O computador é o objeto
de estudo
• “O aluno usa o computador
para adquirir conceitos
computacionais...”
Perspectiva Construcionista
• O computador é utilizado
como recurso
• Ao utilizar o computador os
alunos podem representar
suas ideias, resolver
problemas, criar soluções,
desenvolver algo.
33. Uso dos computadores no Ensino
Fundamental
“pensamento maquinal”
“relações humanas superficiais”
(SETZEL, 1984)
“aceleração do desenvolvimento
cognitivo e intelectual, raciocínio
lógico e formal, capacidade de
pensar com rigor e de modo
sistemático.” (CHAVES, 1987)
34. Laboratório de informática nas escolas
Apesar das escolas estarem “computadorizadas”, não foi o suficiente
para integrar, satisfatoriamente, à avanços nas práticas de ensino e
nem avanços em termos de novas metodologias.
35. As autoras deixam um alerta para a necessidade de inovação das práticas
pedagógicas, e por tanto, da busca por mudanças significativas nos projetos
pedagógicos das escolas, pensando na realidade da sociedade tecnológica e em
que cidadão elas querem ajudar a formar. Elas percebem a necessidade de
possibilitar a comunidade escolar o desenvolvimento de habilidades que
permitam o controle das tecnologias e de seus efeitos, disponibilizando
computadores, notebook, netbook, tablet e outros recursos, de modo integrado
ao cotidiano da escola, ao dia-a-dia da sala de aula integrando-se à ação
pedagógica do professor.
36. Software EducacionalTutoriais
• realiza funções de avaliação
quantitativa (diagnóstico
inicial, contínuo e final)
• Apresenta variáveis como,
tempo de resposta,
quantidade de tentativas p/
obter a resposta correta,
etc.
TutoresInteligentes
• o enfoque da
aprendizagem centra-se
na descoberta e/ou na
explicação.
• cabendo ao aluno optar
pelas formas de uso, entre
os conteúdos e os
problemas.
37. Software EducacionalSimuladores
• trabalham a noção de
modelo e processo.
• Permite que os alunos
experimentem e testem
possibilidade que seriam
inviáveis numa situação
real, facilitando a
compreensão.
JogosEducativos
• exploram o sentido lúdico,
trabalham com aspectos
estruturais, lógicos e
simbólicos.
38. Além de Linguagens de Programação que podem ser utilizados em
situações de aprendizagem, como a programação LOGO, que
permite a conexão de figuras geométricas concretas a termos
abstratos;
Bem como Ferramentas de uso genérico, como processadores de
texto, planilha e bancos de dados, auxiliando a organizar, processar,
armazenar, analisar e transmitir informação.
Os diferentes recursos se adequam a diferentes temas e/ou áreas de
conhecimento, tornando-se úteis e contextualizados às situações de
aprendizagem.
39. Software interativo
Estruturado na forma de hipertexto, não linear, dinâmico, com visão
sistêmica aberta dos conteúdos, abordando-os de forma relacional e
integrada ao mundo “real” do indivíduo, dando sentido àquele
conhecimento apreendido e dando a possibilidade do usuário agir de
forma criativa frente as situações propostas pelo programa.
(AIRES e ERN, 2011)
40. É possível utilizar a internet em sala de aula?
• “Rede interconectada por milhares de
diferentes tipos de rede, que se
comunicam por meio de uma linguagem
em comum (protocolo) e um conjunto de
ferramentas que viabiliza a comunicação
e a obtenção de informações.”
Internet
Algumas escolas possuem websites e utilizam
softwares educacionais disponíveis na rede.
41. Classificações de websites
• Institucionais
• Midiáticos
• Aplicativos
• Banco de dados
• Comunitários ou de relacionamento
• Portais
forma
43. Internet na sala de aula e conceito de
pesquisa
textos Incitar discussões
imagens
Busca de
informações
sons
Levantar
hipóteses
44. Como levar os alunos a realizarem
pesquisa na internet e não cópia?
45. Desenvolvimento da Internet (BRANCO, 2010, p.31)
WEB 1.0 WEB 2.0
Usuário é consumidor de informação Usuário produz conteúdo, altera
informações
Produção de páginas por especialista
(domínio pago)
Produção de páginas acessíveis a quem
quiser criar (blogs – domínio gratuito)
Criado por programas específicos,
software proprietário
Programas livres, que agem
diretamente nas páginas
Produção individual Produção conjunta, colaborativa
(wikis)
Biblioteca Britannica On-line Wikipédia
46. “ A internet veio para mexer com os paradigmas
educacionais, em que não cabem mais arbitrariedade de
opiniões, linearidade de pensamento, um único caminho a
trilhar. (...) as informações chegam sob diferentes óticas, e
cabe ao insubstituível professor a análise junto com seu
aluno de um descortinar de ‘verdades’ e ‘possibilidades’”
(BRITO e PURIFICAÇÃO, 2011, p.115)
47. Considerações
“Uma boa utilização do
computador na escola pode
propiciar a criação de novas
formas de relação pedagógica,
de novas formas de pensar o
currículo e, portanto, pode
também conduzir a mudanças
no ambiente escolar.”
“O uso do computador na
Educação tem um potencial
enorme, que não está
diretamente relacionado à
presença da máquina, mas, sim,
do professor que firmou um
compromisso com a pesquisa,
com a elaboração própria, com o
desenvolvimento da crítica e da
criatividade, superando a cópia, o
mero ensino e a mera
aprendizagem.”
48. Tecnologias aplicadas à educação = novas
maneiras de ter acesso ao conhecimento e
produzi-lo na escola de hoje.