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JOCENAIDE MARIA ROSSETTO SILVA




EDUCAÇÃO
PATRIMONIAL.
Rememorar para preservar,
um direito do Cidadão




                    Cuiabá, MT
                 NOVEMBRO 2011
Título original: Educação Patrimonial. Rememorar para Preservar, um direito do cidadão



Capa: Prédio Palácio da Instrução - sede da Biblioteca Pública Estadual Estevão
de Mendonça. Em Comemoração aos 100 anos de existência. Fotografia: Acervo
da Secretaria de Estado de Cultura.


Projeto Cultural: Oficina de Educação Patrimonial como instrumento de preservação do
patrimônio cultural. Aprovado pelo Conselho de Estado de Cultura da Secretaria de Estado de
Cultura, conforme Cultural nº 483/11, Resolução nº10/2011 de 26/04/2011. Proponente: Paulo
Almeida da Silva. Pesquisa: Maria Antulia Leventi.


                                                 E24

                 Educação patrimonial. Rememorar para preservar, um direito do cidadão. /
            Jocenaide Maria Rosseto - Cuiabá : Secretaria Estadual de Cultura de Mato Grosso.
            Conselho de Estado de Cultura, 2011.

                                                       40 p.



                     1. Educação patrimonial. 2. Patrimônio cultural - Mato Grosso 3.
                Pa-
                trimônio cultural - Preservação. I.Silva, Jocenaide Maria Rosseto. II. Título.


                                           CDU 719(817.2)




                                                                           2
JOCENAIDE MARIA ROSSETTO SILVA




    EDUCAÇÃO PATRIMONIAL. REMEMORAR PARA
       PRESERVAR, UM DIREITO DO CIDADÃO




Secretaria Estadual de Cultura de Mato Grosso. Conselho de Estado de Cultura
                                             Cuiabá, MT
                                          NOVEMBRO 2011
Apresentação


         Durante os últimos três anos tive e tenho o prazer de trabalhar
como
estagiário na área de arquitetura fazendo parte da equipe de preservação
patrimônio cultural da Secretaria de Estado de Cultura que por meio das
realizações de ações voltadas à preservação do patrimônio Cultural como:
tombamento, inventário, registro, recuperação, revitalização, cursos, oficinas,
palestras procura criar uma consciência de preservação e valorização do
patrimônio cultural no Estado, nas idas aos municípios têm demonstrado a
importância da preservação e revitalização dos espaços, marcos que
guardam as evidências de nossa ancestralidade, amostras de diferentes
períodos, desde o colonial, em adobe e telhas feitas nas coxas, aos
modernos prédios de aço e vidro. Maria José Couto Valle, que é gerente
        Vejam-se as palavras de
 de
 Tombamento, Inventário e não são somente Secretaria de Estado de Cultura:
              As edificações, Registro da abrigos são parte da história,

           contam o

           surgimento e o desenvolvimento das sociedades, são como livros que contam histórias

           por meio das suas formas, materiais, técnicas de construção, locais de ocupação com

           significados. Quando vemos um prédio, não o olhamos como um patrimônio

           histórico/cultural, nem percebemos nas suas estruturas o saber de um povo, se é de

           adobe é considerada uma casa velha, que deveria ser demolida para dar espaço a

           uma construção nova, porém como podemos encarar uma casa antiga que se

           mantém em pé por mais de cem anos memória preservada pelas famílias mais
                 Pequenas localidades têm sua dessa forma.

           antigas, é

           a casa dos avós, os retratos de família que mostram as diferentes gerações dentro dos

           espaços construídos, sentados nas varandas ou dentro da casa em momentos solenes,

           como casamentos, aniversários e atéequipe visita outras localidades mesmo as mais
                  Da mesma forma quando a falecimentos.

            novas, pode-se observar parte da história pela sua arquitetura, seus estilos, formas e

            estéticas. As técnicas de construção e tecnologia mudam dia a dia a funcionalidade

            dos espaços, luzes que acendem com um simples toque quando antes tínhamos que

            acender lampiões e lamparinas, pisos e telhas que podem aquecer ou resfriar, modos

            de sustentabilidade como alternativa de reaproveitamento de água da chuva,

            energia solar ou eólica e um cem número de outras opções de modos de construção.




                                                                                4
Todos esses elementos contam histórias de épocas diferentes, como o traçado

            das antigas ruas e os loteamentos atuais, que mostram a necessidade de passagem de

            um número cada dia maior de veículos motorizados, quando antes só andavam

            animais e carro de burros. Ao longo do tempo foram sendo tecidas fórmulas

            urbanísticas que permitiram novas adequações capazes de transformar as vias e as

            cidades em locais aonde inserir o novo não precisa destruir o antigo.

                  Todos nós somos profundamente marcados pelos locais onde nascemos ou

           vivemos que nos acompanham através da memória. Por isso, devemos ser responsáveis

           com aquilo que fazemos com nossas cidades, como cuidamos delas, como as

           preparamos para as mudanças e o seu crescimento, somos todos responsáveis pelo

           que queremos transmitir aos nossos filhos, alunos e até aos visitantes que procuram

           conhecer nossa história quando de sua passagem em nosso território.



           Assim, ao idealizar este projeto como instrumento educativo,
 direciono-o aos educadores patrimoniais com o propósito de despertá-los,
 ou melhor, contribuir para que estes e seus alunos, familiares e outros
 indivíduos e grupos se sintam sensibilizados pela importância do Patrimônio
 Cultural de Mato Grosso e do local onde vivem e trabalham. Em especial,
 os Bens Tombados pelo Patrimônio Cultural dos municipios onde se
 realizará o projeto das oficinas e se divulgará a cartilha: Acorizal, Rosário
 Oeste, Poconé, Chapada dos Guimarães e Cuiabá.
        Assim, espero que a metodologia de Educação Patrimonial aqui re-
apresentada e divulgada, torne-se subsídio para projetos criativos e
formadores de outros educadores patrimoniais, sem critérios excludentes
como idade, sexo, profissão, etc... visto que a história não é particular, é
social e metodologia proposta se caracteriza pela interdisciplinaridade,
visando em ultima instância a manutenção e disseminação dos saberes
contidos nas diferentes manifestações culturais, dos monumentos edificados
e das representações culturais de nossa população.


                                                                Cuiabá, 25 de outubro de 2011
                                                                       PAULO ALMEIDA DA SILVA.
Índice

                                       Apresentação

                                       Introdução

                                        PARTE 1
                    A METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
                Construir conhecimentos relacionados à preservação do Bem
Cultural                                                      10
  O que é Educação Patrimonial ?                              11
Patrimônio Cultural                                           12
 Como se faz?                                                 13
   Onde desenvolver Educação patrimonial                      14

                               PARTE 2
      ESCOLA E COMUNIDADE: PROPOSTAS DE ATIVIDADES PARA AÇÕES DE
      EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
  Abordagens Metodológicas                       18

                                         Proposta 1
          Tema/local: Bem Cultural nas dimensões da família, da rua, do bairro, da
cidade                                                           19
                                         Proposta 2.
   Tema/local: A Igreja, Um Bem cultural em estudo        23

           Bens culturais Tombados pela Secretaria de Estado de Cultura de Mato
Grosso                                                           26

                                 PARTE 3
      PROPOSTAS DE ATIVIDADES PARA AÇÕES DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E
      MUSEOLÓGICA

                                     Proposta 3.
            Tema/local: Um Museu para experienciar a Metodologia de Educação
Patrimonial                                                30
 Os Museus de mato Grosso                                  35

 Considerações Finais                                          37

 Fontes Consultadas                                           38




                                                                    6
INTRODUÇÃO



                          Na introdução deste trabalho, faço inicialmente,

        menção a

    um escolha do título “EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Rememorar para bojo de
       direito do Cidadão”, o qual em anos anteriores, foi pensado no preservar-

    um projeto intitulado “Preservar para rememorar um direito do Cidadão” 1.

                   Tomando por referência as idéias de Cury(2006) sobre a

    institucionalização das responsabilidades do museu e, nesta cartilha,

    ampliando-as para a reflexão sobre as responsabilidades da equipe do

    Patrimônio (Secretaria de Estado de Cultura), ressalto a complexidade

    deste campo de trabalho. O qual, por lidar com as referências do Patrimônio

    Cultural lida também, com a História e a Memória viva e sempre presente,

    nas ações para a Preservação e sua respectiva Comunicação.
                    As responsabilidades são de natureza institucional:

    Preserva-se

    para rememorar e comunicar as relações sociais mediadas pela cultura

    material, imaterial e musealizada, e, Rememora-se para preservar                               e

    comunicar o patrimônio como vetor do conhecimento sobre estas relações

    históricamente construídas.
               Então, embora sejam duas abordagens que se complementam,

    ainda assim, das leituras que fiz, concordo com Santos (2008) quando

    afirma que a Educação Patrimonial é uma Prática Social (qualificada como

    Patrimônio Cultural) para a apropriação-reapropriação do patrimônio

    cultural pela comunidade (Processo museológico e/ou Patrimonial) para a

    construção de uma nova prática social (Escola, comunidade - Patrimônio

    cultural enriquecido na dinâmica do processo social) que retroalimenta a

    própria Prática Social (qualificada como Patrimônio Cultural).


1Fazendo menção ao Projeto: “Preservar para rememorar - Um Direito do Cidadão” - aprovado no Programa
do BNDES de autoria de Maria Antulia Leventi, Coordenadora do patrimônio Cultural, executado em 2006/2007,
com objetivo de equipar os 05 (cinco) Acervos: Artes Visuais, Audiovisual, Bibliográfico, Bens Tombados e
Museológico da Secretaria de Estado de Cultura.
Diante do título, agregador e ampliador de saberes, na Parte
 1
 da cartilha, se apresenta ao educador     os princípios   que norteiam a
 Metodologia de Educação Patrimonial, e as propostas apresentadas nas
 duas partesEspera-se que com este esforço de sistematização dos conceitos
             que seguem.
e a apresentação da tecitura das propostas interdisciplinares, empreendidas
pela equipe de patrimônio da Secretaria de Estado de Cultura, os
educadores patrimoniais do Estado de Mato Grosso, possam se beneficiar e
ampliar suas experiênciasescolares, em outras instituições, grupos
 organizados ou quiçá, se torne pretexto para movimentos em prol do
 Patrimônio Histórico e Cultural deste estado.




                                          Rondonópolis, 29 setembro de 2011
                                                  Jocenaide M. Rossetto Silva




                                                           8
Parte 1




  A METODOLOGIA DE

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL




                     i
CONSTRUIR CONHECIMENTOS

       RELACIONADOS À PRESERVAÇÃO DO BEM CULTURAL




             Esta é uma proposta de educação patrimonial com a finalidade
de instrumentalizar os educadores e instituições quanto à valorização do
patrimônio cultural de Mato Grosso, num processo de atividade permanente
onde oportuniza-se aos educadores a participação em ações patrimoniais
diversificadas para contribuir com seu ofício cotidiano de construir
conhecimentos relacionados a preservação do Bem Cultural.
                Para viabilizar a proposta elaboramos esta Cartilha,
 direcionada
 aos educadores do ensino fundamental e médio, além de técnicos e
 estagiários em museus, bibliotecas, centro culturais e interessados.
              Sua importância desperta sentimentos e
  conhecimentos
  adormecidos que fortalecerão o senso de pertencimento e compreensão
  dos indivíduos como elementos de um grupo, sociedade e lugar, usando
  para esse Seu objetivo é sensibilizar educadores, educandos e a
            fim, o acervo cultural.
 sociedade
 para uma mudança de atitude: de espectadores da proteção do patrimônio
 cultural para atores desse processo. Pela educação a comunidade adquire
 a educação patrimonial que visa: a compreensão e esta propiciará a
 apreciação a diversidade cultural. trabalho se torne, de alguma forma,
           Enfim, espera-se que este
um
roteiro para a elaboração dos trabalhos a serem desenvolvidos nas escolas,
comunidades e/ou espaços públicos como: praças, centro históricos, museus,
cinema e biblioteca.




                                                         10
O QUE É EDUCAÇÃO PATRIMONIAL?

          A educação Patrimonial contribui para o processo de
identificação do individuo na sociedade, na medida em que permite que se
conheça os quadros de referência do passado percebendo as semelhanças
e diferenças na paisagem cultural, constantemente transformada.




                                 Educação Patrimonial _

                       Processo permanente e sistemático
                       de trabalho educativo, que tem
                       como ponto de partida e centro o
                       Patrimônio Cultural com todas as
                       suas manifestações.[...] É com esse
                          Patrimônio, material, imaterial,
                       consagrado e não consagrado que
                       podemos trabalhar num processo
                          constante de conhecimento e
                       descoberta. (GRUNBERG, 2007, p.5 )
PATRIMÔNIO CULTURAL




                                                         São todas as manifestações e
                                                         expressões que a sociedade e os
                                                         homens criam e que, ao longo dos
                                                         anos, vão se acumulando com as
                                                         das gerações anteriores. Cada
                                                         geração as recebe, usufrui delas e
                                                         as modifica de acordo com sua
                                                         própria história e necessidades.

                                                          Cada   geração dá a sua
                                         contribuição,             preservando ou
                                                             esquecendo essa herança.

                                                       Patrimônio Cultural não
                                                      são
                                                      somente aqueles bens que se
                                                      herdam dos nossos antepassados.
                                                      São também os que se produzem
                                                      no presente como expressão de
              A   preservação    do                Vivo”: geração, nossoutilização de
                                                      cada artesanatos, “Patrimônio
                                                   plantas         como      alimentos e
patrimônio         cultural       está
                                                   remédios, formas de trabalhar,
  associada          à    cidadania,               plantar, cultivar e colher, pescar,
                                                   construir moradias, meios de
  condição        primeira para a
                                                   transporte, culinária, folguedos,
  transformação social.                            expressões artísticas e religiosas,
                                                   jogos etc. (GRUNBERG, 2007, p.5 )




                                                                       12
COMO SE FAZ?

                                     Observação

                                     Registro

                              Pesquisa/Exploração

                              Apropriação


     Observação        -    Nesta etapa, usamos exercícios de percepção sensorial
      (visão, tato, olfato, paladar e audição) por meio de perguntas,
      experimentações, provas, medições, jogos de adivinhação e descoberta
      (detetive), etc., de forma que se explore, ao máximo, o bem cultural ou
      tema observado.


    Registro      - Com desenhos, descrições verbais ou escritas, gráficos,
    fotografias, maquetes, mapas, busca-se fixar o conhecimento percebido,
    aprofundando a observação e o pensamento lógico e intuitivo.


Exploração -                Análise do bem cultural com discussões, questionamentos,
avaliações, pesquisas em outros lugares(como bibliotecas, arquivos,
     cartórios, jornais, revistas, entrevistas com familiares e pessoas da
     comunidade), desenvolvendo as capacidades de análise e espírito crítico,
     interpretando as evidências e os significados

 Apropriação -               Recriação do bem cultural, através de releitura,
     dramatização, interpretação em diferentes meios de expressão (pintura,
     escultura, teatro, dança, música, fotografia, poesia, textos, filmes, vídeos,
     etc), provocando, nos participantes, uma atuação criativa e valorizando
     assim o bem trabalhado.

   Resultados da aplicação desta metodologia - desenvolver atividades que
   levam os participantes à reflexão, descoberta e atitude favorável a respeito
   da importância e valorização do nosso Patrimônio Cultural

                              Fonte: GRUNBERG (2007, P.6)
DETALHAMENTO DA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
 OBSERVAÇÃO                          PESQUISA/                  REGISTRO                        APROPRIAÇÃO
                                    EXPLORAÇÃO
  Observar o que se            Discutir       com      os               Descrever               o    O    que   cada    um
   vê e pensar a                 educadores ou grupo                 objeto,                  aprendeu           com   os
   respeito.                     sobre conceitos e                     fotografar           o   trabalhos do projeto? O
         O que é? É um                dúvidas.                               objeto,                 que assimilou?
   bem material ou             Qual a sua idade?                        Registrar           as   Este é o momento que o
 imaterial?                  Quem            fabricou?             caracteristicas           grupo          tem        para
    É      imóvel         ou   Quem      era    seu                    físicas: medida,         expressar, da maneira
   móvel? De que              proprietário? Quando                     peso, etc...             que for mais conveniente
   material é feito?           deixou de ser usado?                                                 e informal, o significado
   Por que é feito               Por quê? Como vivia                                                que ficou para cada um.
    desse material?              a sociedade que                                                    O envolvimento afetivo
  Para que serve ou            usava        o objeto:                                               com o objeto cultural, a
         servia? Como era           alimentação,                                                    apropriação do bem
   utilizado?                   trabalho, lazer? Qual                                               como patrimônio cultural
   Existem         objetos      o papel da mulher                                                   e a valorização da
      parecidos hoje?              nesta sociedade?                                                 cultura local.
      Como funcionam
                             EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS QUE PODEM SER REALIZADOS
   Usar jogos     de            Desenvolver trabalhos                    Expressar        por          Desenhar o objeto,
   memória,                     sobre o tema com                       meio                de       fazer uma redação sobre
   desenhos, jogos             entrevistas, pesquisas                           redação,                    o objeto,
    dos sete erros,             em livros, revistas,                   desenho,                     Elaborar uma poesia,
  jogos             de        jornais      e internet.                 poesia,                      uma paródia, etc... sobre
comparação                   Desenvolver               a                 fotografia,                 o objeto e a sociedade
com fotos antigas        capacidade               de                      maquetes,                     que o utilizava.
    e          recentes,    análise e de crítica.                      mapas, etc. O                Fazer uma maquete ou
perguntas etc.           Apreender                 a                    que eu achei        um modelo em papelão
                             interpretar os fatos e                     do que vi?
                             acontecimentos                 e                      fixar          o
                             descobrir significados.                               conhecimento
                                                                                   percebido e
                                                                                   desenvolver a
                                                                                   memória.
                       Fonte: Quadro elaborado por Levente, tomando por referência HORTA, Maria de Lourdes;
                       GRUMBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico de Educação Patrimônial .
                       Brasilia: IPHAN; Rio de Janeiro: Museu Imperial, 1999.




                                                                                                    14
ONDE DESENVOLVER EDUCAÇÃO PATRIMONIAL?


                         A metodologia da Educação Patrimonial pode ser

             desenvolvida

             no ambiente formal de ensino(escolas) ou informal(comunidade,
            associações de bairro, museus, parques ambientais) e também se adequar

            a qualquer tipologia de patrimônio, ou seja, “qualquer evidência material

            ou manifestação da cultura” (HORTA; GRUNBERG; MONTEIRO, 1999).


OS BENS CULTURAIS DE MATO GROSSO ESTÃO EM TODOS OS MUNICÍPIOS ...



                    Em Acorizal o CENTRO HISTÓRICO da cidade já está tombado

        pela Secretaria Estadual de Cultura de Mato Grosso. Bem como, em

        Poconé, município onde além do CENTRO HISTÓRICO também foi

        tombado o CASARÃO COTIA. O mesmo se sucedeu com o CASARÃO DA

        FUNDAÇÃO DE CULTURA E TURISMO em Rosário Oeste
                  Em      Chapada dos Guimarães,           são   13   (treze) os Bens

   Tombados: a IGREJA NOSSA SENHORA DE SANTANA o MURO DO

   CEMITÉRIO; o CHALÉ DOS GOVERNADORES E a USINA DA CASCA I; o

   MIRANTE DA CHAPADA DOS GUIMARÃES o COMPLEXO DA CACHOEIRA DA

   MARTINHA; a FAZENDA BURITI; e, as trilhas: DA MATA FRIA, TOPE DE FITA,
   DO MATÃO, DO CARRETÃO, DO MAGESSI, do QUEBRA GAMELA e a DO

   XAVIER
                  Em        Cuiabá são 36 (trinta e seis) os Bens Tombados, dos quais

 destacamos o            Palácio da Instrução, em comemoração aos centenário da

       Biblioteca Estevão de Mendonça, no próximo ano (2012). Veja a capa da

cartilha!

                   Sendo que em outros municípios do Estado de Mato Grosso

   somam-se mais 47 (quarenta e sete) tombamentos.

                       QUAIS SÃO OS BENS CULTURAIS DO LOCAL ONDE VOCÊ VIVE?
Como toda ação educativa, esta também requer um

     planejamento ou projeto, prioritariamente integrando profissionais de

     diferentes áreas do conhecimento, estudantes e a comunidade.




                                      Um roteiro de projeto para você!

 1. TEMA (O que fazer? Defina o tema a ser trabalhado. É um tema geral? Tem
 um enfoque específico?)

           2. OBJETIVOS (Para que? Objetivos a serem alcançados)



3. A QUEM SE DESTINA (Onde              - Local? Escolas? Quais as turmas? Bairro?
   Comunidade rural? Comunidades em geral? Praça? Museu? Biblioteca?
   Centro de convivência etc... ou seja, com quem fará? Qual é o público a
   ser atingido? Qual a idade? Qual a escolaridade? Qual a categoria
   profissional? Lembrando que uma ação patrimonial envolve o grupo
   consuzido por voc~e e a comunidade que os recebe)

                      4. CRONOGRAMA (Quando fará?)



 5. METODOLOGIA (Como? defina a metodologia de trabalho, dos estudos, da
 avaliação. Outros itens relevantes e imprescindíveis da ação didática ou
 pedagógica)

  6. RECURSOS (como se deslocarão para a visita? Equipamentos para
  fotografias e outros registros de campo, recusos para elaboração das
  atividades criativas, recursos para a extroversão dos resultados ou
  socialização que devem integrar exposições, cartazes, folders e outros...)




                                                             16
Parte 2



             ESCOLA E
          COMUNIDADE:
          PROPOSTAS DE
          ATIVIDADES
         PARA AÇÕES DE
            EDUCAÇÃO
          PATRIMONIAL




  NA SOMA DAS

   DIFERENÇAS

CONQUISTAREMOS

   MAIORES APRENDIZAGENS!
ABORDAGENS METODOLÓGICAS


  Na maioria dos currículos escolares             Na abordagem interdisciplinar se
  predomina          a       organização          observa um esforçodo grupo, para que
multidisciplinar ou pluridisciplinar              haja uma integraçao teórica e de
 por       grandes         áreas       do         conteúdo na prática pedagógica. Os
  conhecimento.           Como mostra             integrantes da proposta buscam a
  Nogueira,“não existe nenhuma                    cooperação mutua,      a troca de
  relação entre as disciplinas, assim             informações, reforçam o diálogo e a
  como todas estariam no mesmo                    elaboração          de       planejamentos
  nível sem a prática de um trabalho              coletivos.
 cooperativo”.      (NOGUEIRA apud.
 SILVA, Ítalo Batista (2001).                     Veja-se que FRIGOTTO (1995a) defende
                                                  que a Interdisciplinaridade é“uma
                                                  necessidade relacionada à realidade
                                                  concreta,       histórica    e cultural,
                                                   constituindo-se       assim como um
                                                   problema ético-político, econômico,
                                                   cultural e epistemológico”.

                                                  A
                                                                                HISTÓRIA
  Transdisciplinaridade,
                                                  PORTUGUE                                 GEOGRAFIA
   está         diretamente                       S


   ligada à uma forma
   de           pensamento             EDUCAÇÃO                                                    FILOSOFIA
                                                               ARTISTICA

  complexo,             uma

  interação entre as

  disciplinas           sem

  qualquer      fronteira.             BIOLOGIA                                                   SOCIOLOGI
                                                                                                        A
  Insere-se na busca

  atual de um novo
                                                    QUÍMICA                                   FÍSICA
  paradigma para as
                                                                                OUTRAS

  ciências                   da

  educação,
             buscando como referenciais teóricos a teoria da complexidade, com a idéia
             de rede, ou de comunicação entre os diferentes campos disciplinares.



                                                                           18
Proposta 1.

TEMA/LOCAL: BEM CULTURAL NAS DIMENSÕES DA FAMÍLIA, DA RUA,
DO BAIRRO, DA CIDADE

                                  O que é um bem?
                               Quais são os seus bens?
               E os bens de sua família? Por que eles são importantes?
               Quais são os objetos mais antigos da sua família?
               Quando foram comprados ou produzidos?
               A quem pertenceram e a quem pertencem atualmente?
               Serviam ou servem para quê?
                             Você sabe o que é cultura?
              O que será um bem cultural? Porque eles são importantes?
              Dê exemplos de bens culturais?
                Você sabe dizer quais os bens culturais de sua cidade?
                Estes bens culturais estão protegidos? Como?




          O BEM MAIS IMPORTANTE É A VIDA HUMANA E
            TODAS AS ESPÉCIES DE VIDA DO PLANETA
O que é bem cultural?

     Bem cultural, em seu sentido amplo,
     compreende      todo     testemunho       do
     homem e seu meio, apreciado em si
     mesmo, sem estabelecer limitações
     derivadas de sua propriedade, uso,
     antiguidade, ou valor econômico. Os
     bens culturais podem ser divididos em
     três grandes categorias:

     Bens naturais - rios, cachoeiras, matas,
     florestas, grutas, climas, etc. (patrimônio
     natural);

Bens materiais             - sítios e achados
arqueológicos                          (patrimônio
      arqueológico);       formações     rurais     e
urbanas         (patrimônio            urbanístico);
     agenciamentos paisagísticos (patrimônio
     paisagístico); bens móveis, como objetos
     de arte, objetos utilitários, documentos
     arquivísticos    e     iconográficos;    bens
     imóveis, como edificações rurais e
urbanas      (patrimônio    artístico   e
                    arquitetônico); e

    Bens imateriais - tradições e técnicas “do
    fazer” e “do saber fazer” humanos, como
    polir, esculpir, construir, cozinhar, tecer,
    pintar, etc.(patrimônio intelectual); as
    expressões do sentimento individual ou
    coletivo,como     as     manifestações
    folclóricas e religiosas, a música, a
    literatura, a dança, o teatro, etc.
    (patrimônio emocional).(Disponível em
      http://www.cultura.mg.gov.br/?
      task=interna&sec
      =3&con=368. Acesso em 28 set. 2011)




                             20
SUGESTÕES PARA ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
                           SOBRE O TEMA: BEM CULTURAL (MATERIAL, IMATERIAL, MÓVEL, IMÓVEL)

                   PRODUÇÃO INDIVIDUAL                                            PRODUÇÃO EM GRUPO
           Descrição: realizar trabalho de pesquisa                          Descrição: Realizar trabalho de pesquisa
           buscando o reconhecimento de sua                                  buscando o reconhecimento da cidade e
           própria casa e de sua vizinhança.                                 de seus espaços culturais.

                                                                                  1. Entrevistar o morador mais antigo
                                 1. Dados gerais:                                     do seu quarteirão:
                                      Onde você mora?                             Nome, endereço, há quanto tempo
                       Há quanto tempo mora no local?                             mora na rua?
                       Quantas pessoas moram na e quem                            O que ele considera mais importante
                       é?                                                         na rua/quarteirão e por quê?
----------------------------------------------------------                         Pergunte se ele tem fotos antigas da
      2.                                   Entrevistas     cada   um   dos         rua ou tiradas na rua. Peça
                                 membros da sua família.                           emprestada para fazer cópia.
                                                                                  Quais as mudanças mais importantes
                       Pergunte quais os bens mais                                que ocorreram na rua? O que ele
                           importantes de sua familia e                           achou delas?
                                    porquê?                                   Você conhece a história da sua
                                                                              cidade? Como ela nasceu?
                  Qual o bem              (objeto) mais -------------------------------------------------------------
                  importante da cozinha? Qual o                2.                                   Desenhar a planta da sua cidade
                  bem (objeto) mais importante de                                  localizando os lugares e os prédios
                  cada cômodo de sua casa? Por                                     ou casas mais importantes:
                  quê?                                                                             A Sua casa
                                                                                   Escolas, cinemas, igrejas e praças
                   Pergunte a seus pais o que (bem                                 existem na sua cidade.
                   cultual material ou imaterial, móvel                            lugares de diversão que você mais
                   ou imóvel) que eles consideram                                  freqüenta.
                   mais importante na rua/quarteirão.                              Desenhe o caminho que você
                   Por quê?                                                        percorre para chegar à escola
                                                                                   identificando as casas mais
                    Que objeto/imóvel ou lugar você                                antigas.
                    considera mais importante na sua         -------------------------------------------------------------
                    rua/quarteirão? Por quê?                        3.                                   Desenhar o rio da cidade

                                3. Desenhos                                       Você sabe onde nasce o rio que
                   Faça um desenho de todos os                                    passa por sua cidade?
                   membros da sua família que moram                              Qual a origem do nome do rio?
                   na sua casa                                                   Faça um desenho do rio desde a sua
                     Faça um desenho da casa                                     nascente até chegar a sua cidade,
                     identificando os cômodos                                    identificando os lugares por onde
                   Faça um desenho da sua rua                                    passa.
                   localizando a sua casa, o comércio
                   e a padaria se houver o prédio mais
                   alto, a casa mais antiga
Você viu quanta geografia e história há por ai? Então busquemos
mais possibilidades INTERDISCIPLINARES E TRANSDISCIPLINARES




                      Matemática, História, Artes, Ciências...

           Fotografar janelas e portas, ladrilhos, detalhes diversos para serem
           identificados pelos educadores.
         Montar um gráfico referente a antiguidades ou tipos das edificações
         do município, identificar formas geométricas nas construções e
         restauração de um prédio.

                           Para tanto, sugere-se pesquisar:
             Quantas casas do século XVIII? Quantas do século XIX? Quantas
              do século XX?
             Quantas igrejas? Quantos prédios públicos? Quantas casas
              terras? Quantos prédios? O professor poderá elaborar problemas
              sobre números de edificações e seus usos no quarteirão da
              escola. Usar uma edificação para que os alunos identifiquem as
              formas. Quanto a restauração o professor/educador poderá
              elaborar problemas utilizando elementos da restauração do
              prédio. Como:
                  Quantas latas de tinta serão usadas para a pintura?
                  Quantos sacos de cimento?
                 Como é feito o calculo para se chegar ao número exato?



                      Ciências, Lingua Portuguesa, Artes...

             Pesquisar as plantas e os animais encontrados na escola e
            seu entorno (no bairro)
                                     Fotografar
             Fazer cartazes com informações, desenhos e fotos dos
            animais identificando os locais onde se encontram.
             Organizar        uma exposição com a participação dos
            moradores onde se indentificou os animais.
             Convidar a comunidade escolar (estudantes, professores e
            pais dos alunos) além dos mordores do entorno da escola para
            apreciar os trabalhos.




                                                             22
Proposta 2.

       TEMA/LOCAL: A IGREJA, UM BEM CULTURAL EM ESTUDO

                      DADOS DO BEM CULTURAL MATERIAL

              Onde se localiza a Igreja? Quais são os Bens culturais de seu entorno
              (uma praça? A rua? Quais?)
             Como é chamada a Igreja? Como é o altar principal da igreja?
             Descreva o elemento decorativo que mais lhe chamou atenção.
             Quando foi construída e por quem? Qual o material utilizado para sua
             construção?
      Faça um desenho do interior da
                                                        O que é registro de bem imaterial?
      Igreja, identificando as principais
      imagens e onde estão localizadas.
                                                         Os Livros de Registros do
                                                      Instituto do Patrimônio Histórico
DADOS DO BEM CULTURAL EM SUA                          e Artístico Nacional-IPHAN são:
DIMENSÃO IMATERIAL                                             1. Celebração, 2. Saber,
                                                            3. Ofícios e Modo de fazer,
       Quais são as festas realizadas na
                                                              4. Forma de Expressão e
            Igreja pelos fiéis?
                                                                           5. Lugar.
                Função na festa?
        Quais são os ritos                                        Como se faz?
     realizados?                                      No Programa Nacional do
     Quais hinos surgiu a festa? Por
          Quando são cantados?                        Patrimônio Imaterial          (PNPI)
      que                                             existem linhas de ação
      acontece a festa?
                 Quem financia?                       específicas e metodologias
          Quem são os                                 condutoras dos processos que
       principais                                     pleiteam os Registros.
       participantes?
           Como acontece a festa:                          1. Pesquisa, documentação e
        inicio,                                            informação
       Se forecatólica, qual o santo de
        meio fim?                                               2. Sustentabilidade
     devoção? Pesquise sobre a vida do                              3. Promoção
     santo: como viveu, o que fez,                                 4. Capacitação
     como morreu. Identifique os                          O MODO DE FAZER A
     atributos da imagem. De onde veio                      VIOLA DE COCHO
     a imagem? Quem produziu? Como
                                                       ESTÁ REGISTRADO COMO
     foi adquirida? Existe uma festa em
     homenagem ao santo? Quando,                       CULTURA IMATERIAL DO
     onde e como acontece? Descreva                         ESTADO DE MATO
     a festa.                                                   GROSSO
DADOS SOBRE A RESTAURAÇÃO (caso tenha sido) ou REFORMA DE UMA
EDIFICAÇÃO TOMBADA PELO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE MATO GROSSO



        Descrição: seguindo um questionário, realizar em grupos visando à
                                    compreensão dos trabalhos de restauro e
                                              recuperação de um bem cultural.
                                           Quais os elementos químicos que
                                                 compõem os materiais usados na
    O que é Salvaguarda?                                    construção?
                                                De que é composta a massa
“ ... ações de apoio e fomento                     que serve de ordenamento
vinculadas aos bens culturais e                               da fachada?
aos          membros           das                Qual a composição da tinta
comunidades produtoras[...]                         e das massas usadas no
estas __ implicam em ações                              prédio para fazer
muito        particulares,     que                      a
dependem das características                            restauração
de cada bem cultural em                         Entrevistando                  um
foco.” (TOJI, 2009, p.20)                         restaurador,        ou
                                            antigos
                                               professores e alunos, para
                                               investigar quais eram as cores
                                          utilidade... do por que foi restaurado?
                                            antigas E prédio, a fachada, a



                              O que é Restauração?

   É o ato de renovar algo já desgastado. A restauração é implementada
   quando temos informações sobre a substância do bem, ou seja, quando
   possuímos elementos que testemunham seu estado original sempre levando
   em conta a importância da significação cultural.
  Uma obra de restauração em um prédio histórico, por exemplo, é um
  trabalho interdisciplinar que envolve arquitetos, engenheiros, historiadores e
  uma mão-de-obra especializada em determinada técnicas construtivas.

   A restauração pode ser feita em qualquer bem cultural que esteja em
   degradação, mas sempre implica um conhecimento técnico extremamente
   especializado. Restaurar tecido, porcelanas, objetos em madeira e metal ou
   obras de arte requer a contratação de especialista em cada uma dessas
   áreas. (MACHADO, 2004)




                                                           24
Como Preservar?

                                                           A educação patrimonial é a
             O que é conservação?
                                                           forma      mais    eficaz     de
                                                           preservação do patrimônio
  Conservação é o conjunto de medidas
  destinado a conter as deteriorações de um                cultural.
  objeto ou resguardá-lo de danos. De
                                                        De nada valem as leis de
  maneira geral, é sinônimo de preservação,
                                                        tombamento                 se          a
  mas, dentro do universo dos museus,
  diferencia-se pelo caráter mais específico,           comunidade       local     não
  pressupondo-se         uma materialidade.             estiver         envolvida             no
  Identifica-se com os trabalhos de                     processo.
  intervenções técnicas e científicas,
  periódicas ou permanentes, repetidos e                   É importante que a própria
  continuados, aplicados diretamente sobre                 população saiba o que
  uma obra ou seu entorno, com o objetivo                  representa a igreja, a casa, a
  de prolongar sua vida útil e sua                         comida, a dança, e a
integridade.              (Disponível         em
   http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3        música e por que elas devem
   &con=368. Acesso em 28 set. 2011)                       ser preservadas.

                                                           A ruína de uma igreja ou
                                                           uma dança como o siriri, por
             O que é preservação?                          exemplo, passam a ser vistas
                                                           não somente como uma
   Em geral quer dizer livrar de algum mal,                ruína ou apenas uma dança
   manter livre de perigo ou dano, defender,               “dos mais velhos”, mas como
   resguardar       e está associado à                     história    viva   da    cultura
   conservação. (KOHLSDORF, 2005, p.02)                    matogrossense.




              Por que Preservar?

    A preservação garante a continuidade
        das manifestações culturais e a melhoria da qualidade de vida da
        comunidade, implicando em seu bem estar material e espiritual e na
        garantia do exercício da memória e da cidadania. Dessa forma preservar o
        patrimônio cultural é contribuir para o enriquecimento cultural do nosso país.
O que é um inventário?

  Um inventário é a metodologia de pesquisa que constitui o primeiro passo na
  atividade de conhecimento, de salvaguarda e de valorização dos bens
  culturais de um acervo, consistindo na sua descrição individual, padronizada
  e completa, para fins de identificação, classificação, análise e conservação.
   (Disponível em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368. Acesso em 28
   set. 2011)



                              O que é Tombamento?

  Tombar é arrolar, inventariar, registrar os bens culturais,
reconhecendo-os
como integrantes do patrimônio nacional, estadual ou municipal.
   A palavra tombar é uma herança do direito português, que tem como
   sinônimo demarcar.

O termo tombo, segundo Pies (1999, p.75), “foi assimilado como designando
o registro, o arquivo e a catalogação de documentos públicos ou históricos”.

O processo de tombamento de um bem cultural poder ser solicitado por
qualquer cidadão, observando-se as exigências constantes na legislação,
porém a sua efetivação é um ato administrativo que pode ser realizado pela
União, pelos Estados ou Municípios.

O processo de tombamento é um instrumento jurídico que identifica os bens
culturais que serão obrigatoriamente protegidos. (MACHADO, 2004).




                                 VAMOS VERIFICAR QUAIS SÃO OS

BENS CULTURAIS TOMBADOS PELA SECRETARIA DE ESTADO DE
                       CULTURA DE MATO GROSSO?




                                                                    26
CUIABÁ -        36 BENS TOMBADOS PELA SECRETARIA ESTADUAL DE CULTURA          PORTARIA      PUBL. D.O.


      IGREJA NOSSA SENHORA DO BOM DESPACHO - Praça do Seminário.                      47/77        13/10/77

    SEMINÁRIO DA CONCEIÇÃO - Praça do Seminário                                       47/77        13/10/77

   CHAFARIZ DO MUNDÉU - Praça Bispo Dom José.                                         32/79        07/01/80

     PALÁCIO DA INSTRUÇÃO - Rua Antônio Maria, 151, Centro.                           03/83        02/05/83

    THESOURO DO ESTADO - Praça da República - Centro                                  03/83        02/05/83

  MERCADO DO PEIXE - Bairro do Porto                                                  26/83        13/06/83

    CASA CUIABANA - Rua General Vale, n° 181 -.                                       27/83        13/06/83

       RESIDÊNCIA DOS GOVERNADORES - Rua Barão de Melgaço, 3.565 Centro.              53/83        09/01/84

   CADEIA PÚBLICA - Rua Joaquim Murtinho, Porto                                       55/83        09/01/84

      GRUPO ESCOLAR SENADOR AZEREDO - Av. Senador Metelo, Porto.                      57/83        09/01/84

  LICEU CUIABANO - Praça General Mallet                                               59/83        09/01/84

    GRANDE HOTEL - Av. Getúlio Vargas, 247 - Centro.                                  61/83        01/01/84

  ARSENAL DE GUERRA - Rua 13 de Junho, Porto                                          61/83        01/01/84

PONTE DE FERRO - Coxipó                                                               26/84        10/09/84

  CINE TEATRO - Av. Getúlio Vargas, Centro                                            31/84        10/09/84

    ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA - Rua Pedro Celestino, 160 - Centro.                       38/84        10/09/84

   IGREJA SÃO GONÇALO - Av. 15 de Novembro                                            74/87        04/11/87

    IGREJA BOA MORTE - Rua Cândido Mariano, Centro                                    75/87        04/11/87

     IGREJA DO ROSÁRIO - Av. Coronel Escolástico- Centro                              76/87        04/11/87

    CASA DOS FRADES - Rua Cândido Mariano - Centro                                    77/87        04/11/87

     CASA DOM AQUINO - Av. Beira Rio S/Nº, Bairro Antigo Terceiro                     08/97        24/07/97

  PALÁCIO EPISCOPAL - Residência do Bispo                                             08/98        08/06/98

   IOMAT (Imprensa Oficial de Mato Grosso)                                            12/98        08/06/98

      CASARÃO DE NHÔ - NHÔ DE MANDUCA ( Casa de Bem Bem )                             10/98        08/06/98

       CASA BARÃO DE MELGAÇO - Rua Barão de Melgaço, 3.684 - Centro                   13/98        08/06/98

      FACHADA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA - Praça do Seminário, 141                 14/98        08/06/98

    FACHADA DO CEMITÉRIO DA PIEDADE - Rua Batista das Neves                           15/98        08/06/98

    PALÁCIO DA JUSTIÇA - Av. Getulio Vargas, 450 - Centro                             05/00        28/04/00

  SECRETARIA GERAL - Av. Getulio Vargas Centro                                        07/00        28/04/00

      FACHADA DO 1º BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR - Av. XV de Novembro, Porto          032/2004     27/12/2004

   ANTIGA CASA DA RUA JOAQUIM MURTINHO - Cuiabá - MT                              045/2006      19/09/2006

      CONJUNTO ARQUITETÔNICO DO ANTIGO DISTRITO D.PEDRO II - PORTO - Cuiabá -MT   035/2007      22/08/2007

      44º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADA - BATALHÃO LAGUNA - Cuiabá - MT       052/2007      05/11/2007

  FÁBRICA DE POLVORA - Coxipó do Ouro                                             027/2008        13/06/2008

       IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PENHA DE FRANÇA - Distrito do Coxipó do Ouro    032/2010      19/07/2010

   ARRAIAL DOS FREITAS - Distrito do Coxipó do Ouro                               033/2010      19/07/2010


              Fonte: Maria Antulia Leventi. Entrevista concedida a pesquisadora, na Secretária de Estado
              de Cultura, Cuiabá, MT, dia 20 set. 2011.
MUNICÍPIO                   BENS IMÓVEIS TOMBADOS NOS MUNICÍPIOS DE MATO GROSSO                 PORTARIA           PUBL. D.O.

    ACORIZAL                CENTRO HISTÓRICO DE ACORIZAL - Acorizal - MT                            047/2006          25/09/2006

    ÁGUA BOA               IGREJINHA DE SANTA BÁRBARA- Água Boa                                     033/2009          01/09/2009

  ALTO TAQUARI         REGISTRO DE LUGAR         HISTÓRICO              “FAZENDA TAQUARI” - ALTO    003/2010          13/01/2010
                    TAQUARI
   BARÃO DE                    CASAS HISTÓRICAS DA COMUNIDADE DE PIÚVA - Barão de Melgaço           027/2007          03/07/2007
   MELGAÇO          - MT
   BARÃO DE                  TRINCHEIRAS DE MELGAÇO- Barão de Melgaço                               022/2009          09/07/2009
   MELGAÇO
   BARÃO DE                    CASARÃO DA FAMILIA DAMASCENO - Barão de Melgaço                      026/2009          05/08/2009
   MELGAÇO
BARRA DO BUGRES            IGREJA DE SANTA CRUZ - Barra do Bugres                                   035/2008          29/10/2008

BARRA DO BUGRES               CASAS HISTÓRICAS DA ALDEIA DE UMUTINA - Barra do Bugres               036/2008          29/10/2008

   BARRA DO                    POSTO TELEGRÁFICO DE VOADEIRA -Distrito de Voadeira - Barra do       038/2008          03/12/2008
       GARÇAS        Garças

       CÁCERES             FAZENDA DESCALVADOS - Cáceres - MT                                           01/01              20/04/01

       CÁCERES              CENTRO HISTÓRICO DE CÁCERES - Cáceres - MT                               027/02                12/07/02

       CÁCERES             FAZENDA JACOBINA - Cáceres                                               010/2007          02/05/2007

 CAMPO NOVO DO                CASA DE MEMÓRIA - Campo Novo do Parecis                               057/2011          20/10/2011
   PARECIS
   CANARANA                           AVIÃO DOS PIONEIROS - VACA- Canarana                                      035/2009         01/09/2009

   CANARANA                           MONUMENTO DA CUIA E DA CHALEIRA - Canarana                                036/2009         01/09/2009

  CHAPADA DOS                         COMPLEXO DA CACHOEIRA DA MARTINHA                                         019/2007         22/05/2007
   GUIMARÃES
                            TRILHA DA MATA FRIA, TRILHA TOPE DE FITA, TRILHA DO MATÃO,                          007/2009         15/04/2009
                            TRILHA DO CARRETÃO, TRILHA DO MAGESSI, TRILHA QUEBRA
                            GAMELA, TRILHA DO XAVIER
                                                     FAZENDA BURITI                                             006/2009         15/04/2009

                                      CHALÉ DOS GOVERNADORES E USINA DA CASCA I                                 008/2009         15/04/2009

                                      MURO DO CEMITÉRIO                                                         019/2009         01/07/2009

                       IGREJA NOSSA SENHORA DE SANTANA                                              021/ 2009         09/07/2009

                           MIRANTE DA CHAPADA DOS GUIMARÃES                                         014/2010          15/03/2010

  CHAPADA DO
                                TAHIANTESU / PEQUISAL - Vale do Guaporé - Chapada do Pareci                        41/90              17/01/91
        PARECI
                              IGREJA MATRIZ E CASA CANÔNICA DE DIAMANTINO - Município de
  DIAMANTINO                                                                                                    013/2003         09/09/2003
                              Diamantino - MT
  DIAMANTINO                       CENTRO HISTÓRICO DE DIAMANTINO - Diamantino - MT                             046/2006         25/09/2006

   DOM AQUINO                  FACHADA DO CASARÃO DO CENTRO CULTURAL WILSON FURTADO                 038/2010          13/08/2010
                                DE MENDONÇA E O ACERVO DO MUSEU DO MUSEU HISTORICO -
                     Dom Aquino
       JANGADA              SÍTIO ARQUEOLÓGICO SANTA ELINA - Jangada                                055/2011          14/10/2011

MIRASSOL D’ OESTE           CLUBE RECREATIVO BANDEIRANTES - Mirassol D’ Oeste - MT                  060/2007          12/11/2007

 N. SENHORA DA
                                    IGREJA NOSSA SENHORA DA GUIA - Município da Guia                            012/2003         09/09/2003
        GUIA

 N. SRA. DA GUIA              PONTE DE FERRO DA GUIA - Distrito de Nossa Senhora da Guia                06/00              28/04/00

       N. SRA.
                                RELÓGIO DA FONTE PÚBLICA DE LIVRAMENTO - Av. Cel. Botelho                         06/02               12/07/02
  LIVRAMENTO
       NOBRES                CACHOEIRA DO TOMBADOR - Rodovia BR 364                                 056/2006          25/10/2006

NOVA                         POSTO TELEGRÁFICO MARIA JOANA - Nova Marilândia                        056/2011          17/10/2011
MARILÂNDIA
 NOVA XAVANTINA              CAPELA DE NOSSA SENHORA AUXILIADORA- Nova Xavantina                    018/2011          12/04/2011

 NOVA XAVANTINA              CASA DOS IRMÃOS VILLAS BOAS - Nova Xavantina                           022/2011          31/05/2011

 NOVA XAVANTINA                FACHADA DA CASA DO SENHOR VENÂNCIO - Nova Xavantina                  023/2011          31/05/2011

 NOVA XAVANTINA              CASA DO CORONEL VANIQUE - Nova Xavantina                               024/2011          31/05/2011

 NOVA XAVANTINA             TEATRO MUNICIPAL HEITOR VILLA LOBOS - Nova Xavantina                    025/2011          31/05/2011




                                                                                                   28
MUNICÍPIO                        (CONT...) BENS IMÓVEIS TOMBADOS NOS MUNICÍPIOS                         PORTARIA               PUBL. D.O.
                                                              DE MATO GROSSO
                                          POSTO DE TELÉGRAFOS DE PORTO ESPERIDIÃO -
         P. ESPERIDIÃO                                                                                                        65/83                 09/01/84
                                         Porto
           POXORÉU                       Esperidião - MT SÃO PEDRO - Poxoréu - MT
                                            FARMÁCIA                                                                        013/2007            16/05/2007

            POXORÉU                          CENTRO HISTÓRICO DE POXORÉU - Poxoréu - MT                                     015/2007            17/05/2007

        ROSÁRIO OESTE                       CASARÃO DA FUNDAÇÃO DE CULTURA E TURISMO -                                037/2010            13/08/2010
                                                            Rosário Oeste

                                         PAINÉIS DOS MURAIS DA LIBERTAÇÃO - PRELAZIA DE
    S.FELIX DO ARAGUAIA                                                                                                     021/2005            30/08/2005
                                         SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA
SANTO ANTONIO DE LEVERGER                    CASARÃO DA FAMILIA PINHEIRO - Santo Antonio de                       023/2010               31/05/2010
                                     Leverge

  STO. ANT. DE LEVERGER                    USINA DE ITAICY - Santo Antônio do Leverger - MT                         55/84                08/01/84

 STO. ANT. DE LEVERGER                     CADEIA PÚBLICA - Santo Antônio do Leverger - MT                          13/00                21/07/00

  TERRA NOVA DO NORTE                    CRUZEIRO - Terra Nova do Norte                                           032/2009               01/09/2009

  TERRA NOVA DO NORTE                    SITIO ARQUEOLOGICO DE SANTA TEREZINHA -Terra                             034/2009               01/09/2009
                                       Nova do Norte

     VÁRZEA GRANDE                         IGREJA NOSSA SENHORA DA GUIA - Praça Urbanizada                          09/98                08/06/98

VARZEA GRANDE - PASSAGEM                 IGREJA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO -                                      054/2006               17/10/2006
      DA CONCEIÇÃO -                            Passagem da Conceição - Várzea Grande - MT
                                               VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE - (Centro
   VILA BELA S. TRINDADE                                                                                                      22/84                 10/09/84
                                               Histórico)
   VILA BELA S. TRINDADE                    ARRAIAL SÃO FRANCISCO XAVIER - Vila Bela                                        030/2007            18/07/2007
                                           da
         MATO GROSSO                REGISTRO DO MODO DEMT
                                         Santíssima Trindade - FAZER A                          “CANOA                      016/2010            24/03/2010
                                    PANTANEIRA” - MATO GROSSO
                    MORRO DE SANTO ANTONIO (A Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso dispondo do artigo 42 da Constituição
                    Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte Lei 7.381)
                    VIOLA -DE -COCHO / GANZÁ E O MOCHO (A Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso dispondo do artigo 42 da
                    Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte Lei 6.772), publicada no D.O de 10/06/96
                     MORRO GRANDE - ( A Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso tendo em vista o que dispõe o Artigo 42 da
                     Constituição Estadual aprovada e o Governo do Estado sanciona a seguinte Lei 8.482 de 15/05/2006. Ver com a SEMA)

           Fonte: Maria Antulia Leventi. Entrevista concedida a pesquisadora, na Secretária de Estado
           de Cultura, Cuiabá, MT, dia 20 set. 2011.
Parte 3


             PROPOSTAS DE ATIVIDADES
             PARA AÇÕES DE


          EDUCAÇÃO
        PATRIMONIAL E
        MUSEOLÓGICA




        “... Conceitos
são palavras grávidas de mundo”.
                             (FREIRE, Paulo, 1996)




                        30
Proposta 3.

     TEMA/LOCAL:   UM MUSEU PARA EXPERIENCIAR A
          METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

                                     O que é musealização?


             A musealização é uma das formas de preservar o patrimônio
             cultural, realizada pelo museu. Constitui a ação, orientada por
             determinados critérios e valores, de recolher, conservar e difundir
             objetos como testemunhos do homem e do seu meio. Processo que
             pressupõe a atribuição de significado aos artefatos, capaz de
             conferir-lhes um valor documental ou representacional (Disponível
             em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368.
             Acesso em 28 set. 2011)



                           Quadro 1. Os primeiros Museus em Mato Grosso


               Responsáveis pela             Acervo                            Local de
Instituiçã     criação                                                         funcionament
o                                                                             o
Museu      General Barão de                   três reinos da natureza:         Cuiabá
 Cuyaba   Maracaju                             natural, vegetal e mineral
no         Funcionamento:
          1880/1881
 Museu     Sr. Euphrásio da Cunha                     documentos manuscritos             Cuiabá
      Dom        Cavalcante                           e assinados, objetos de
 José      Funcionamento: 1916 a                             prisão e tortura, objetos
                    1941                                     usados nos ritos sacros,
                                                             coleções de moedas e
                                                             jornais, fósseis, minérios e
                                                             amostras da fauna e da
                                                             flora, além de objetos
                                                             indígenas e da cultura
                                                             popular como das
                                                                       touradas
 Museu         Sr. Euphrásio da Cunha                objetos históricos,               Cuiabá
  do            Cavalcante, Raimundo                 documentos relativos à
   Instituto     Hosterno, Estevão de                        história de Mato Grosso e
   Histórico     Mendonça, D. Aquino                         objetos de artes sacras
 de Mato       Correia Funcionamento:
 Grosso        1932 a atualidade
                           Fonte: Jocenaide Maria Rossetto Silva (2009, p. 19)
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

                      ... é uma Prática Social (qualificada
                      como Patrimônio Cultural) para a
                      apropriação-reapropriação do
                   patrimônio cultural pela comunidade
                   (Processo museológico e/ou Patrimonial)
                   para a construção de uma nova prática
                   social (Escola, comunidade - Patrimônio
                      cultural enriquecido na dinâmica do
                      processo social) que retroalimenta a
                   própria Prática Social (qualificada como
                   Patrimônio Cultural).(SANTOS, 2008, P. 38)




                     O que é Processo Museológico?


     ... A socialização das ações museológicas de preservação, pesquisa e
     comunicação, aceitando-se que não é necessária a existência de uma
     coleção para ques seja instalado o museu.
Nesse sentido a concepção de museu é a seguinte: análise e reflexão sobre o
patrimônio cultural, na dinâmica do processo social __ produção do
conhecimento __ musealização do conhecimento produzido pelos técnicos,
com a participação dos sujeitos envolvidos no processo. (SANTOS, 2008, p.37-
                                      38.)

 Em outras palavras, processos museológicos são desenvolvidos por
 educadores patrimoniais em comunidades, mesmo quando não há uma
 casa/museu já constituído, cuja metodologia, embasamento teórico e de
 ação patrimonial podem, por exemplo, pautar-se nos pressupostos
 apresentados nesta cartilha.




                                                       32
SUGESTÕES PARA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM UM MUSEU
                                                          A EDIFICAÇÃO
    Podemos OBSERVAR todos os detalhes (números de portas, janelas e
    pavimentos: tipo de material; estado de conservação; cor; decoração;
    etc).
                         INVESTIGAR E REGISTRAR:
         Como se apresenta? Como é a sua construção? Quantos andares têm?
         Quantas salas ou habitações têm e como são?
                    Como os espaços estão distribuídos e organizados?
                    Quais as atividades realizadas neles?
         Qual é o estado de conservação e limpeza ...: dos móveis das salas, das
         janelas, das portas e do telhado? ... das áreas externas, dos pátios (se
         tiver)?
        ... das salas de visita, dos quartos? ... dos banheiros? ... do jardim ou da
        área externa? ... da rua por aonde se chega a ele?
                       O que foi que lhe chamou mais a atenção?
                       Qual a sua função? Quando
       foi construído? Quando foi inaugurado (se for público)? Durante que
       governo? Algum fato importante aconteceu nele? Foi construído para a
       função que tem ou foi posteriormente adaptado? O que funcionava nele
       antes?
  Fonte: Quadro adaptado por Jocenaide M. Rossetto Silva, tomando por referência
  GRUNBERG (2007, P.9-13)


                                                    O MUSEU
                  Podemos INVESTIGAR E REGISTRAR
   Quem o criou? Por que? Quando foi criado? Quando foi inaugurado? Se
   for público durante que governo? Qual é a sua missão?
  Por que tem esse nome? Caso tenha o nome de alguém, quem foi essa
  pessoa? Por que foi homenageada? Qual a sua profissão? É viva ainda ou
  já morreu? Quando nasceu?
     Qual a sua atuação? Quantas pessoas trabalham nele? Que fazem?
     Como elas são? Quantas atividades se desenvolvem?
                          Quem mantém o Museu?
                         Tem Associação de Amigos?
              Quem são os “Amigos” e o que fazem pelo Museu?
     Como funciona? Quando? Quem o visita? Qual a importância para a
     cidade?
    Como se constituiram os acervos? Como são planejadas as exposições?
    Quais dificuldades enfrenta?
      Como é a segurança? A climatização? A iluminação? O Museu está
      informatizado?
                       Quais são os setores do Museu?
                     Quais são os setores da exposição?
  O Museu desenvolve ações de Educação Patrimônial e Educação Museal?
Fonte: Idem Quadro anterior.


                                 OS OBJETOS MUSEALIZADOS
                    Podemos OBSERVAR todos os detalhes:

          Qual a cor, a forma e a textura? Tem cheiro, gosto? Faz barulho?
      Está completo ou falta alguma parte? Já foi consertado ou adaptado?
      Está usado ou é novo? Foi feito à mão ou à máquina? Numa peça única
      ou em partes separadas? São montáveis (parafusos, encaixes, cola)? Com
      molde ou a mão? É decorado ou ornamentado?

                     Podemos INVESTIGAR E REGISTRAR
      Quem o fez? Para que fim? Quem o usou? Como foi ou é usado? O uso
      inicial foi mudado?
        Que valor tem para as pessoas que o usaram ou usam? Para quem o
      fabricou? Para quem o guardou? Para quem o vendeu? Para você? Para
      o museu?
                   Se você o encontrasse na rua, o que faria com ele?
                   Gosta da sua aparência?
              Faz parte do acervo do Museu e pertence a alguma coleção?
    Fonte: Quadro adaptado por Jocenaide M. Rossetto Silva, tomando por referência
    GRUNBERG (2007, P.9-13)




                               O que é uma coleção?

    ...um conjunto de objetos naturais e        artificiais - reunidos por pessoas
ou
instituições- que perderam seu valor de uso, mantidos fora do circuito
econômico, sujeitos à proteção especial, em local reservado para esse fim.
Mas o que, de fato, caracteriza e distingue os objetos de coleções de outros
conjuntos de objetos é o papel de representarem determinadas realidades
ou entidades, constituindo-se em intermediários entre aqueles que olham os
espectadores, e o mundo não visível - passado, eternidade, mortos, etc. -
que representam. Essa função das coleções pode ser exemplificada pela
Coleção de artefatos indígenas mantidos no Museu Rondon/UFMT, que
reúne objetos de 36 etnias indígenas de Mato Grosso desde meados do
século XIX. Materializando o passado e o presente, essa coleção expõe,
aos homens, mulheres e crianças do presente, objetos aos quais se atribui o
papel de representar as sociedades indígena marcadas pelas dores da
exclusão social e outras mazelas do capitalismo.




                                                                34
O que é um acervo museológico?

            O acervo museológico se constitui de bens culturais, de caráter material
            ou imaterial, móvel ou imóvel, que compõem o campo documental de
            possível interesse de um museu.
              É o conjunto de objetos/documentos que corresponde ao interesse e
              objetivo de preservação, pesquisa e comunicação de um museu.
               (Disponível em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368. Acesso em
                                                  28 set. 2011)

                                                                  [O      que                       é
    A título de exemplo, todo documento
    que ateste a vida e obra do Marechal                          documentação
    Rondon apresenta interesse para o                                 museológica ?
    Memorial Rondon, em contrução no
    município de Mimoso; e/ou memorial                             A documentação em
    Marechal Rondon em processo de                                 museus trabalha com o
    criação em Rondonópolis, considerando                          tratamento informacional
    uma parceria entre a UFMT e os Correios.                       das coleções, desde o
                                                                   registro até a disseminação
                                                                   da informação, cabendo a
           O que é reserva técnica?
                                                                   ela gerir um sistema que
                                                                   atenda         a demanda
É o espaço físico utilizado para o
                                                                   informacional       de seu
armazenamento das peças do acervo de um
                                                                   público. [..] No âmbito da
museu, quando essas peças não estão em
exposição. A guarda de um acervo                                   documentação
demanda uma reserva técnica, com                                  museológica, a pesquisa
condições físicas adequadas, condições                            enfoca a catalogação de
climáticas estáveis e condições de                                objetos de museus como
segurança apropriadas à conservação das                           ação mediadora entre o
obras.              (Disponível                         em
                                                                  público e o acervo,
   http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&c
   on=368. Acesso em 28 set. 2011)                                contribuindo na construção
                                                                  do conhecimento              e
              O que é curadoria?                                  preservação                 da
                                                                  memória.(YASSUDA,2009,
 Curadoria é a designação genérica do                               P.10)
 processo de concepção, organização e
 montagem da exposição pública.
       Inclui todos os passos necessários à exposição de um acervo, quais sejam:
       conceituação, documentação e seleção do acervo, produção de textos,
       publicações e planejamento da disposição física dos objetos.
Refere-se também ao cargo ou função exercida por aquele que é
                responsável por zelar pelo acervo de um museu.(Disponível em
                  http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368. Acesso em 28 set. 2011)
                  O que é exposição?

           Uma exposição é a exibição pública de objetos organizados e dispostos com
           o objetivo de comunicar um conceito ou uma interpretação da realidade.
           Pode ser de caráter permanente ou temporário, fixa ou itinerante. (Disponível
               em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368. Acesso em 28 set. 2011)




                                            OS MUSEUS DE MATO GROSSO

                                                                Quadro . Museus em Cuiabá (2009)
                               MUSEUS                                                                      ENDEREÇO
  *Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT                        Rua Alziro Zarur- Bairro Boa Esperança-fone (65)36158353
  *Museu da PNMTCEL PM RR Ubaldo                                  Av. 15 de novembro n. 669 - fone (65)39018290
  Monteiro da Silva
*Museu das Bonecas e Brinquedos                                   Rua G, qd 5, casa 3- Jdm Flamboyant- (65) 36264186
*Parque           Nacional         do    Pantanal                 Av. Historiador Rubens de Mendonça, s/n -CPA -78055-500
Matogrossense                                                     parnapantanal@hotmai.com;
   *Museu Hyd Alfredo Scaff - Rio Cuiabá                             Pça Coronel Moreira - Porto-78025300 (65) 30273269;
   *Museu de História Natural e Antropologia                         Fechado/sem endereço
   *Museu Rondon                                                          Avenida Fernando Corrêa da Costa - UFMT
                                                                   65) 3615-8479 / 3615-8476- Departamento de Antropologia
    *Museu da Imagem e do Som de Cuiabá                          R. Voluntários da Pátria, s/n (esq/ R.7 de Setembro). Centro.
    Lázaro Papazian Chau                                         CEP- 78005-180. (65) 3025-4109
   *Museu de Pré-História Casa Dom Aquino-               Avenida Beira Rio, 2.000. cep 78000-000.
   MCDA                                                  65- 3613-9290;museudeprehistoria@terra.com.br
          *Museu Homem Brasileiro -MHB                   Av. Alziro Zarur,           1.695. Boa Esperança.                  78068-635.
                                                         museuhomembrasileiro@gmail.com (65) 3664-2407
          *Museu de Pedras Ramis Bucair                                        R. Galdino Pimentel 195- Centro
                                                                                 (65)3322-5054; (65-36237353)
     *Museu de Artesanato de Mato Grosso                                         Bairro Porto
     *Museu de Arte Sacra                                         Praça do Seminário, s/n. Centro. Cuiabá. MT. 78015-325(65)
                                                                  3613-9210 / 8409-9631
    16º Batalhão de Caçadores Laguna                                             Av. 31 de Março, 171 - Cuiabá
    *Museu do Morro da Caixa D'Água Velha                           Av. Presidente Marques; Complexo central da Sanecap,
    Memorial da Água Engenheiro José Luiz                           Centro - Cuiabá, MT.
    de Borges Garcia
             *Memorial João Paulo II                                               Bairro Morada do Ouro II
              Museu do SESC Arsenal                                                Bairro Porto - Cuiabá
          *Museu Histórico de Mato Grosso                                  Praça da Republica - Centro - Cuiabá, MT
          *Aquário Municipal de Cuiabá                                     Bairro Porto -
                      *Museus cadastrados no Sistema Nacional de Museus/Cadastro Nacional de Museus;
                      mapeados por UF- Regiões Norte e Centro-Oeste. Disponível em: http://www.museus.gov.br.
                      Acesso em 26 jun 2009. Organizado por: Jocenaide Maria Rossetto Silva (2009, p.36)




                                                                                                    36
Quadro 6. Museus nos Municípios do interior de Mato Grosso (2009)
                       MUSEUS                                       LOCALIZAÇÃO POR MUNICÍPIO
   Museu Estadual de Paleontologia, arqueologia e            Alta Floresta
Hist. Natural de Alta Floresta
Museu de Voadeira                                              Barra do Garças - dist. de Voadeira
         Museu Memória e identidade indígena                                             Cáceres
         Museu de Cáceres - Histórico
    Centro de Pesquisa e Museu de Antropologia,
    Etnografia,      Arqueologia, Paleontologia e
    Espeleologia de Cáceres
        Casa de Memória de C. Novo dos Parecis                                    Campo Novo dos Parecis
        Fundação Pró-Memória                                                      Canarana
   Sala de Memória Chapada dos Guimarães                       Chapada dos Guimarães
                                           Parque Nacional Chapada dos Guimarães
                                           De Arte Sacra de Chapada dos Guimarães
  Museu Casa Memorial dos Viajantes                           Diamantino
                                                      Museu da Diocese
  Centro de cultura Bororo de Meruri                           Gen. Carneiro - Aldeia de Meruri
   ligado ao MCDB/UCDB Campo Grande,MS
    Museu Comunitário e Centro de Cultura Xavantes                       Gen. Carneiro - Aldeia de Sangradouro
    de Sangradouro- ligado ao MCDB/UCDB Campo
    Grande,MS
               Museu Histórico de Itiquira                                               Itiquira
         Museu Salesiano dos Povos da Floresta                                           Juína
         Casa de Mem. “Frei Salvador Rouquette”                               Nossa Senhora do Livramento
Museu do Índio                                               Paranatinga
 Museu “Prof. Nenézio Quintino Silva”                        Poconé
 Cantinho da Vovó Bem
  Museu de Pedra “Marinho Kaba”
 Museu de Poconé
   Casa de Memória Amarilio B. de Brito -Museu da            Poxoréu
Farmacia
 Instituto Memória “Profa. Nivia Dinart”                     Primavera do Leste
  Sala da Memória Japonesa                                   Rondonópolis
                                                      Museu Rosa Bororo
   Museu Municipal Histórico e Indígena de Rosário           Rosário Oeste
                                                            Oeste
       Museu Histórico do Centro Oeste                                             São Felix do Araguaia
       Museu da Cadeia Pública - Artes plásticas,
       Etnografia, arqueologia, história
                  Museu da Usina Itaici                                         Santo Antonio de Leverger
      Museu da Cadeia Publica “Marize R. Vitório”
      Memorial Rondon                                                      Santo Ant. do Leverger - dist. Mimoso
                Museu Histórico de Sinop                                   Sinop
  Museu do Palácio dos Capitães Generais                                     Vila Bela da Santissima Trindade
  Museu Histórico e Arqueológico Joaquim Marcelo P.
  da Cruz
      Museu Anatomo-patologico e de inspeção de               Várzea Grande
   produtos de origem animal Chico Costa
 Museu Ubaldo Monteiro da Silva
 Sala de Memória Julio Campos
Museu        “Dona Sinharinha de passagem da
 Conceição”
                                        Jocenaide Maria Rossetto Silva (2009, p.9)
CONSIDERAÇÕES FINAIS

          O contexto apresentado pelas práticas socias com o Patrimônio
Cultural que originaram esta cartilha, que foram se construíndo sobre bases
teoricas e práticas, fornece a equipe técnica da Secretaria de Estado de
Cultura, subsídios para discussões e trabalhos mais ampliados sobre o próprio
conceito de Educação Patrimonial. Lembrando sempre das palavras de
Canguilhem:
                       A história de um conceito não é, de forma alguma, a de seu
                       refinamento progressivo, de sua racionalidade continuamente
                       crescente, de seu gradiente de abstração, mas a de seus diversos
                       campos de constituição e de validade, a de suas regras sucessivas de
                       uso, a dos meios teóricos múltiplos em que foi realizada e concluída a
                                   sua elaboração. (Georges Canguilhem, 1990)



             Assim, encerra-se este trabalho com a sensação de que uma
 parte
 foi cumprida, àquela de apresentar a metodologia de Educação Patrimonial
 aos interessados, cujos conceitos podem contribuir para a ampliação dos
 saberes e    proposituras de projetos a serem elaborados e executados,
 seguindo ou não, as sugestões propostas. Mesmo porquê, a metodologia de
 Educação Patrimonial      se caracteriza como tema/contexto gerador de
 experiências diversas de processos baseados em “referências patrimoniais”
 construídas e re-construídas no ambitodesta metodologia, a própria ação
          Ou seja, torna-se no contexto das práticas sociais.
educacional patrimonial       e seus desdobramentos uma prática social
resignificada nas praças, ruas, feiras-livres, museus, igrejas, quintais, roças,
escolas e todos os ambientes habitados pelo ser humano que este exercício
qualifica-o como Patrimônio Cultural, portando confere-lhe a importância
devida no contexto do grupo, da comunidade, da cidade, do estado, do
país e do planeta.
               A educação patrimonial é local, mas o seu campo de
      atuação pode
      ser global.                                                           Bom trabalho!




                                                                    38
FONTES CONSULTADAS

   CANGUILHEM, Georges. La santé: concept vulgaire et question philosophique.
   Toulouse: Sables,1999.

   CURY, Marília Xavier. Marcos teóricos e metodológicos para recepção de
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                FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Sã
                Paulo: Paz e. Terra, 1996. (Coleção Leitura)


      FRIGOTTO, G. A Interdisciplinaridade como necessidade e como problema
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      além da filosofia do sujeito. Petrópolis: Vozes. 1995a. p. 20- 62.

            GRUNBERG, Evelina. Manual de atividades práticas de educação
patrimonial. Brasília, DF         :   IPHAN,     2007.      24 p. Disponível em
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          ago 2011.

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       currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre : Artes Médicas, 1998. p. 45-60.

      HORTA, Maria de Lourdes; GRUMBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz.
      Guia Básico de Educação Patrimônial . Brasilia: IPHAN; Rio de Janeiro: Museu
      Imperial, 1999. (59p.)

          MACHADO, Maria Beatriz Pinheiro. Educação patrimonial: orientações para
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          Ed., 2004.

       MINAS GERAIS. Superintendência de Museus e Artes Visuais.                                 Duvidas
Frequentes.                                        Disponível                                        em
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          MORIN, Edgar. Educação e Complexidade: Os setes saberes e outros
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              KOHLSDORF, Maria Elaine. Patrimônio cultural e preservação da identidade
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NOGUEIRA, Nildo Ribeiro. Pedagogia dos projetos: uma jornada
          Interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. São
          Paulo. Érica, 2001. p.189

           PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Programas
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           SANTOS, Maria Célia Teixeira Moura. Encontros museológicos: reflexões sobre
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           2008. (Coleção Museu, Memória e Cidadania).

          SILVA, Jocenaide M. Rossetto. Estudos de educação patrimonial.
          Rondonópolis, MT: Grupo de Pesquisa Interfaces: História, Museologia e
          Ciencias Afins/HIS/CUR/UFMT,2011.(Texto digitado). Disponível em
                           http://museuememoriaroo.blogspot.com

           SILVA, Jocenaide Maria Rossetto. História da preservação do patrimônio
           cultural: as políticas públicas e os museus de Mato Grosso(2003 a 2009).1°
            Edital de Seleção de Pesquisas - A Preservação do Patrimônio Cultural no
            Brasil- Coordenação Geral de Pesquisa, Documentação e Referência -
            COPEDOC. IPHAN. 2009. Monografia, 95p.

           SILVA, Ítalo Batista da. Multi, pluri, inter ou transdisciplinaridade para o
    ensino/aprendizagem              da           física.           Disponível         em
              http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvi/cd/resumos/T0172-1.pdf.
              Acesso em 25 set. 2011. P.2.

            YASSUDA, Sílvia Nathaly. Documentação museológica: uma reflexão sobre o
            tratamento descritivo do objeto no Museu Paulista. Marília, SP.2009.
          (Dissertação de Mestrado em Ciência da Informação, Faculdade de Filosofia
e     Ciências,       Universidade       Estadual     Paulista).       Disponível   em
                            http://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-
             Graduacao/CienciadaInformacao/Dissertacoes/yassuda_sn_me_mar.pdf.



                                       ENTREVISTAS
      LAURO VICTOR MARQUES GONÇALVES - GERENTE DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL
             MARIA ANTÚLIA LEVENTI - COORDENADORA DO PATRIMÔNIO CULTURAL
         MARIA JOSÉ COUTO VALLE - GERENTE DE TOMBAMENTO, INVENTÁRIO E REGISTRO
     ANTONIO HELIO CASPISTRANO DA SILVA - EQUIPE DA COORDENAÇÃO DE PRESERVAÇÃO DO
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  • 1. JOCENAIDE MARIA ROSSETTO SILVA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL. Rememorar para preservar, um direito do Cidadão Cuiabá, MT NOVEMBRO 2011
  • 2. Título original: Educação Patrimonial. Rememorar para Preservar, um direito do cidadão Capa: Prédio Palácio da Instrução - sede da Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça. Em Comemoração aos 100 anos de existência. Fotografia: Acervo da Secretaria de Estado de Cultura. Projeto Cultural: Oficina de Educação Patrimonial como instrumento de preservação do patrimônio cultural. Aprovado pelo Conselho de Estado de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, conforme Cultural nº 483/11, Resolução nº10/2011 de 26/04/2011. Proponente: Paulo Almeida da Silva. Pesquisa: Maria Antulia Leventi. E24 Educação patrimonial. Rememorar para preservar, um direito do cidadão. / Jocenaide Maria Rosseto - Cuiabá : Secretaria Estadual de Cultura de Mato Grosso. Conselho de Estado de Cultura, 2011. 40 p. 1. Educação patrimonial. 2. Patrimônio cultural - Mato Grosso 3. Pa- trimônio cultural - Preservação. I.Silva, Jocenaide Maria Rosseto. II. Título. CDU 719(817.2) 2
  • 3. JOCENAIDE MARIA ROSSETTO SILVA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL. REMEMORAR PARA PRESERVAR, UM DIREITO DO CIDADÃO Secretaria Estadual de Cultura de Mato Grosso. Conselho de Estado de Cultura Cuiabá, MT NOVEMBRO 2011
  • 4. Apresentação Durante os últimos três anos tive e tenho o prazer de trabalhar como estagiário na área de arquitetura fazendo parte da equipe de preservação patrimônio cultural da Secretaria de Estado de Cultura que por meio das realizações de ações voltadas à preservação do patrimônio Cultural como: tombamento, inventário, registro, recuperação, revitalização, cursos, oficinas, palestras procura criar uma consciência de preservação e valorização do patrimônio cultural no Estado, nas idas aos municípios têm demonstrado a importância da preservação e revitalização dos espaços, marcos que guardam as evidências de nossa ancestralidade, amostras de diferentes períodos, desde o colonial, em adobe e telhas feitas nas coxas, aos modernos prédios de aço e vidro. Maria José Couto Valle, que é gerente Vejam-se as palavras de de Tombamento, Inventário e não são somente Secretaria de Estado de Cultura: As edificações, Registro da abrigos são parte da história, contam o surgimento e o desenvolvimento das sociedades, são como livros que contam histórias por meio das suas formas, materiais, técnicas de construção, locais de ocupação com significados. Quando vemos um prédio, não o olhamos como um patrimônio histórico/cultural, nem percebemos nas suas estruturas o saber de um povo, se é de adobe é considerada uma casa velha, que deveria ser demolida para dar espaço a uma construção nova, porém como podemos encarar uma casa antiga que se mantém em pé por mais de cem anos memória preservada pelas famílias mais Pequenas localidades têm sua dessa forma. antigas, é a casa dos avós, os retratos de família que mostram as diferentes gerações dentro dos espaços construídos, sentados nas varandas ou dentro da casa em momentos solenes, como casamentos, aniversários e atéequipe visita outras localidades mesmo as mais Da mesma forma quando a falecimentos. novas, pode-se observar parte da história pela sua arquitetura, seus estilos, formas e estéticas. As técnicas de construção e tecnologia mudam dia a dia a funcionalidade dos espaços, luzes que acendem com um simples toque quando antes tínhamos que acender lampiões e lamparinas, pisos e telhas que podem aquecer ou resfriar, modos de sustentabilidade como alternativa de reaproveitamento de água da chuva, energia solar ou eólica e um cem número de outras opções de modos de construção. 4
  • 5. Todos esses elementos contam histórias de épocas diferentes, como o traçado das antigas ruas e os loteamentos atuais, que mostram a necessidade de passagem de um número cada dia maior de veículos motorizados, quando antes só andavam animais e carro de burros. Ao longo do tempo foram sendo tecidas fórmulas urbanísticas que permitiram novas adequações capazes de transformar as vias e as cidades em locais aonde inserir o novo não precisa destruir o antigo. Todos nós somos profundamente marcados pelos locais onde nascemos ou vivemos que nos acompanham através da memória. Por isso, devemos ser responsáveis com aquilo que fazemos com nossas cidades, como cuidamos delas, como as preparamos para as mudanças e o seu crescimento, somos todos responsáveis pelo que queremos transmitir aos nossos filhos, alunos e até aos visitantes que procuram conhecer nossa história quando de sua passagem em nosso território. Assim, ao idealizar este projeto como instrumento educativo, direciono-o aos educadores patrimoniais com o propósito de despertá-los, ou melhor, contribuir para que estes e seus alunos, familiares e outros indivíduos e grupos se sintam sensibilizados pela importância do Patrimônio Cultural de Mato Grosso e do local onde vivem e trabalham. Em especial, os Bens Tombados pelo Patrimônio Cultural dos municipios onde se realizará o projeto das oficinas e se divulgará a cartilha: Acorizal, Rosário Oeste, Poconé, Chapada dos Guimarães e Cuiabá. Assim, espero que a metodologia de Educação Patrimonial aqui re- apresentada e divulgada, torne-se subsídio para projetos criativos e formadores de outros educadores patrimoniais, sem critérios excludentes como idade, sexo, profissão, etc... visto que a história não é particular, é social e metodologia proposta se caracteriza pela interdisciplinaridade, visando em ultima instância a manutenção e disseminação dos saberes contidos nas diferentes manifestações culturais, dos monumentos edificados e das representações culturais de nossa população. Cuiabá, 25 de outubro de 2011 PAULO ALMEIDA DA SILVA.
  • 6. Índice Apresentação Introdução PARTE 1 A METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Construir conhecimentos relacionados à preservação do Bem Cultural 10 O que é Educação Patrimonial ? 11 Patrimônio Cultural 12 Como se faz? 13 Onde desenvolver Educação patrimonial 14 PARTE 2 ESCOLA E COMUNIDADE: PROPOSTAS DE ATIVIDADES PARA AÇÕES DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Abordagens Metodológicas 18 Proposta 1 Tema/local: Bem Cultural nas dimensões da família, da rua, do bairro, da cidade 19 Proposta 2. Tema/local: A Igreja, Um Bem cultural em estudo 23 Bens culturais Tombados pela Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso 26 PARTE 3 PROPOSTAS DE ATIVIDADES PARA AÇÕES DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E MUSEOLÓGICA Proposta 3. Tema/local: Um Museu para experienciar a Metodologia de Educação Patrimonial 30 Os Museus de mato Grosso 35 Considerações Finais 37 Fontes Consultadas 38 6
  • 7. INTRODUÇÃO Na introdução deste trabalho, faço inicialmente, menção a um escolha do título “EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Rememorar para bojo de direito do Cidadão”, o qual em anos anteriores, foi pensado no preservar- um projeto intitulado “Preservar para rememorar um direito do Cidadão” 1. Tomando por referência as idéias de Cury(2006) sobre a institucionalização das responsabilidades do museu e, nesta cartilha, ampliando-as para a reflexão sobre as responsabilidades da equipe do Patrimônio (Secretaria de Estado de Cultura), ressalto a complexidade deste campo de trabalho. O qual, por lidar com as referências do Patrimônio Cultural lida também, com a História e a Memória viva e sempre presente, nas ações para a Preservação e sua respectiva Comunicação. As responsabilidades são de natureza institucional: Preserva-se para rememorar e comunicar as relações sociais mediadas pela cultura material, imaterial e musealizada, e, Rememora-se para preservar e comunicar o patrimônio como vetor do conhecimento sobre estas relações históricamente construídas. Então, embora sejam duas abordagens que se complementam, ainda assim, das leituras que fiz, concordo com Santos (2008) quando afirma que a Educação Patrimonial é uma Prática Social (qualificada como Patrimônio Cultural) para a apropriação-reapropriação do patrimônio cultural pela comunidade (Processo museológico e/ou Patrimonial) para a construção de uma nova prática social (Escola, comunidade - Patrimônio cultural enriquecido na dinâmica do processo social) que retroalimenta a própria Prática Social (qualificada como Patrimônio Cultural). 1Fazendo menção ao Projeto: “Preservar para rememorar - Um Direito do Cidadão” - aprovado no Programa do BNDES de autoria de Maria Antulia Leventi, Coordenadora do patrimônio Cultural, executado em 2006/2007, com objetivo de equipar os 05 (cinco) Acervos: Artes Visuais, Audiovisual, Bibliográfico, Bens Tombados e Museológico da Secretaria de Estado de Cultura.
  • 8. Diante do título, agregador e ampliador de saberes, na Parte 1 da cartilha, se apresenta ao educador os princípios que norteiam a Metodologia de Educação Patrimonial, e as propostas apresentadas nas duas partesEspera-se que com este esforço de sistematização dos conceitos que seguem. e a apresentação da tecitura das propostas interdisciplinares, empreendidas pela equipe de patrimônio da Secretaria de Estado de Cultura, os educadores patrimoniais do Estado de Mato Grosso, possam se beneficiar e ampliar suas experiênciasescolares, em outras instituições, grupos organizados ou quiçá, se torne pretexto para movimentos em prol do Patrimônio Histórico e Cultural deste estado. Rondonópolis, 29 setembro de 2011 Jocenaide M. Rossetto Silva 8
  • 9. Parte 1 A METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL i
  • 10. CONSTRUIR CONHECIMENTOS RELACIONADOS À PRESERVAÇÃO DO BEM CULTURAL Esta é uma proposta de educação patrimonial com a finalidade de instrumentalizar os educadores e instituições quanto à valorização do patrimônio cultural de Mato Grosso, num processo de atividade permanente onde oportuniza-se aos educadores a participação em ações patrimoniais diversificadas para contribuir com seu ofício cotidiano de construir conhecimentos relacionados a preservação do Bem Cultural. Para viabilizar a proposta elaboramos esta Cartilha, direcionada aos educadores do ensino fundamental e médio, além de técnicos e estagiários em museus, bibliotecas, centro culturais e interessados. Sua importância desperta sentimentos e conhecimentos adormecidos que fortalecerão o senso de pertencimento e compreensão dos indivíduos como elementos de um grupo, sociedade e lugar, usando para esse Seu objetivo é sensibilizar educadores, educandos e a fim, o acervo cultural. sociedade para uma mudança de atitude: de espectadores da proteção do patrimônio cultural para atores desse processo. Pela educação a comunidade adquire a educação patrimonial que visa: a compreensão e esta propiciará a apreciação a diversidade cultural. trabalho se torne, de alguma forma, Enfim, espera-se que este um roteiro para a elaboração dos trabalhos a serem desenvolvidos nas escolas, comunidades e/ou espaços públicos como: praças, centro históricos, museus, cinema e biblioteca. 10
  • 11. O QUE É EDUCAÇÃO PATRIMONIAL? A educação Patrimonial contribui para o processo de identificação do individuo na sociedade, na medida em que permite que se conheça os quadros de referência do passado percebendo as semelhanças e diferenças na paisagem cultural, constantemente transformada. Educação Patrimonial _ Processo permanente e sistemático de trabalho educativo, que tem como ponto de partida e centro o Patrimônio Cultural com todas as suas manifestações.[...] É com esse Patrimônio, material, imaterial, consagrado e não consagrado que podemos trabalhar num processo constante de conhecimento e descoberta. (GRUNBERG, 2007, p.5 )
  • 12. PATRIMÔNIO CULTURAL São todas as manifestações e expressões que a sociedade e os homens criam e que, ao longo dos anos, vão se acumulando com as das gerações anteriores. Cada geração as recebe, usufrui delas e as modifica de acordo com sua própria história e necessidades. Cada geração dá a sua contribuição, preservando ou esquecendo essa herança. Patrimônio Cultural não são somente aqueles bens que se herdam dos nossos antepassados. São também os que se produzem no presente como expressão de A preservação do Vivo”: geração, nossoutilização de cada artesanatos, “Patrimônio plantas como alimentos e patrimônio cultural está remédios, formas de trabalhar, associada à cidadania, plantar, cultivar e colher, pescar, construir moradias, meios de condição primeira para a transporte, culinária, folguedos, transformação social. expressões artísticas e religiosas, jogos etc. (GRUNBERG, 2007, p.5 ) 12
  • 13. COMO SE FAZ?  Observação  Registro  Pesquisa/Exploração  Apropriação Observação - Nesta etapa, usamos exercícios de percepção sensorial (visão, tato, olfato, paladar e audição) por meio de perguntas, experimentações, provas, medições, jogos de adivinhação e descoberta (detetive), etc., de forma que se explore, ao máximo, o bem cultural ou tema observado. Registro - Com desenhos, descrições verbais ou escritas, gráficos, fotografias, maquetes, mapas, busca-se fixar o conhecimento percebido, aprofundando a observação e o pensamento lógico e intuitivo. Exploração - Análise do bem cultural com discussões, questionamentos, avaliações, pesquisas em outros lugares(como bibliotecas, arquivos, cartórios, jornais, revistas, entrevistas com familiares e pessoas da comunidade), desenvolvendo as capacidades de análise e espírito crítico, interpretando as evidências e os significados Apropriação - Recriação do bem cultural, através de releitura, dramatização, interpretação em diferentes meios de expressão (pintura, escultura, teatro, dança, música, fotografia, poesia, textos, filmes, vídeos, etc), provocando, nos participantes, uma atuação criativa e valorizando assim o bem trabalhado. Resultados da aplicação desta metodologia - desenvolver atividades que levam os participantes à reflexão, descoberta e atitude favorável a respeito da importância e valorização do nosso Patrimônio Cultural Fonte: GRUNBERG (2007, P.6)
  • 14. DETALHAMENTO DA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL OBSERVAÇÃO PESQUISA/ REGISTRO APROPRIAÇÃO EXPLORAÇÃO Observar o que se Discutir com os Descrever o O que cada um vê e pensar a educadores ou grupo objeto, aprendeu com os respeito. sobre conceitos e fotografar o trabalhos do projeto? O O que é? É um dúvidas. objeto, que assimilou? bem material ou Qual a sua idade? Registrar as Este é o momento que o imaterial? Quem fabricou? caracteristicas grupo tem para É imóvel ou Quem era seu físicas: medida, expressar, da maneira móvel? De que proprietário? Quando peso, etc... que for mais conveniente material é feito? deixou de ser usado? e informal, o significado Por que é feito Por quê? Como vivia que ficou para cada um. desse material? a sociedade que O envolvimento afetivo Para que serve ou usava o objeto: com o objeto cultural, a servia? Como era alimentação, apropriação do bem utilizado? trabalho, lazer? Qual como patrimônio cultural Existem objetos o papel da mulher e a valorização da parecidos hoje? nesta sociedade? cultura local. Como funcionam EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS QUE PODEM SER REALIZADOS Usar jogos de Desenvolver trabalhos Expressar por Desenhar o objeto, memória, sobre o tema com meio de fazer uma redação sobre desenhos, jogos entrevistas, pesquisas redação, o objeto, dos sete erros, em livros, revistas, desenho, Elaborar uma poesia, jogos de jornais e internet. poesia, uma paródia, etc... sobre comparação Desenvolver a fotografia, o objeto e a sociedade com fotos antigas capacidade de maquetes, que o utilizava. e recentes, análise e de crítica. mapas, etc. O Fazer uma maquete ou perguntas etc. Apreender a que eu achei um modelo em papelão interpretar os fatos e do que vi? acontecimentos e fixar o descobrir significados. conhecimento percebido e desenvolver a memória. Fonte: Quadro elaborado por Levente, tomando por referência HORTA, Maria de Lourdes; GRUMBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico de Educação Patrimônial . Brasilia: IPHAN; Rio de Janeiro: Museu Imperial, 1999. 14
  • 15. ONDE DESENVOLVER EDUCAÇÃO PATRIMONIAL? A metodologia da Educação Patrimonial pode ser desenvolvida no ambiente formal de ensino(escolas) ou informal(comunidade, associações de bairro, museus, parques ambientais) e também se adequar a qualquer tipologia de patrimônio, ou seja, “qualquer evidência material ou manifestação da cultura” (HORTA; GRUNBERG; MONTEIRO, 1999). OS BENS CULTURAIS DE MATO GROSSO ESTÃO EM TODOS OS MUNICÍPIOS ... Em Acorizal o CENTRO HISTÓRICO da cidade já está tombado pela Secretaria Estadual de Cultura de Mato Grosso. Bem como, em Poconé, município onde além do CENTRO HISTÓRICO também foi tombado o CASARÃO COTIA. O mesmo se sucedeu com o CASARÃO DA FUNDAÇÃO DE CULTURA E TURISMO em Rosário Oeste Em Chapada dos Guimarães, são 13 (treze) os Bens Tombados: a IGREJA NOSSA SENHORA DE SANTANA o MURO DO CEMITÉRIO; o CHALÉ DOS GOVERNADORES E a USINA DA CASCA I; o MIRANTE DA CHAPADA DOS GUIMARÃES o COMPLEXO DA CACHOEIRA DA MARTINHA; a FAZENDA BURITI; e, as trilhas: DA MATA FRIA, TOPE DE FITA, DO MATÃO, DO CARRETÃO, DO MAGESSI, do QUEBRA GAMELA e a DO XAVIER Em Cuiabá são 36 (trinta e seis) os Bens Tombados, dos quais destacamos o Palácio da Instrução, em comemoração aos centenário da Biblioteca Estevão de Mendonça, no próximo ano (2012). Veja a capa da cartilha! Sendo que em outros municípios do Estado de Mato Grosso somam-se mais 47 (quarenta e sete) tombamentos. QUAIS SÃO OS BENS CULTURAIS DO LOCAL ONDE VOCÊ VIVE?
  • 16. Como toda ação educativa, esta também requer um planejamento ou projeto, prioritariamente integrando profissionais de diferentes áreas do conhecimento, estudantes e a comunidade. Um roteiro de projeto para você! 1. TEMA (O que fazer? Defina o tema a ser trabalhado. É um tema geral? Tem um enfoque específico?) 2. OBJETIVOS (Para que? Objetivos a serem alcançados) 3. A QUEM SE DESTINA (Onde - Local? Escolas? Quais as turmas? Bairro? Comunidade rural? Comunidades em geral? Praça? Museu? Biblioteca? Centro de convivência etc... ou seja, com quem fará? Qual é o público a ser atingido? Qual a idade? Qual a escolaridade? Qual a categoria profissional? Lembrando que uma ação patrimonial envolve o grupo consuzido por voc~e e a comunidade que os recebe) 4. CRONOGRAMA (Quando fará?) 5. METODOLOGIA (Como? defina a metodologia de trabalho, dos estudos, da avaliação. Outros itens relevantes e imprescindíveis da ação didática ou pedagógica) 6. RECURSOS (como se deslocarão para a visita? Equipamentos para fotografias e outros registros de campo, recusos para elaboração das atividades criativas, recursos para a extroversão dos resultados ou socialização que devem integrar exposições, cartazes, folders e outros...) 16
  • 17. Parte 2 ESCOLA E COMUNIDADE: PROPOSTAS DE ATIVIDADES PARA AÇÕES DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NA SOMA DAS DIFERENÇAS CONQUISTAREMOS MAIORES APRENDIZAGENS!
  • 18. ABORDAGENS METODOLÓGICAS Na maioria dos currículos escolares Na abordagem interdisciplinar se predomina a organização observa um esforçodo grupo, para que multidisciplinar ou pluridisciplinar haja uma integraçao teórica e de por grandes áreas do conteúdo na prática pedagógica. Os conhecimento. Como mostra integrantes da proposta buscam a Nogueira,“não existe nenhuma cooperação mutua, a troca de relação entre as disciplinas, assim informações, reforçam o diálogo e a como todas estariam no mesmo elaboração de planejamentos nível sem a prática de um trabalho coletivos. cooperativo”. (NOGUEIRA apud. SILVA, Ítalo Batista (2001). Veja-se que FRIGOTTO (1995a) defende que a Interdisciplinaridade é“uma necessidade relacionada à realidade concreta, histórica e cultural, constituindo-se assim como um problema ético-político, econômico, cultural e epistemológico”. A HISTÓRIA Transdisciplinaridade, PORTUGUE GEOGRAFIA está diretamente S ligada à uma forma de pensamento EDUCAÇÃO FILOSOFIA ARTISTICA complexo, uma interação entre as disciplinas sem qualquer fronteira. BIOLOGIA SOCIOLOGI A Insere-se na busca atual de um novo QUÍMICA FÍSICA paradigma para as OUTRAS ciências da educação, buscando como referenciais teóricos a teoria da complexidade, com a idéia de rede, ou de comunicação entre os diferentes campos disciplinares. 18
  • 19. Proposta 1. TEMA/LOCAL: BEM CULTURAL NAS DIMENSÕES DA FAMÍLIA, DA RUA, DO BAIRRO, DA CIDADE O que é um bem? Quais são os seus bens? E os bens de sua família? Por que eles são importantes? Quais são os objetos mais antigos da sua família? Quando foram comprados ou produzidos? A quem pertenceram e a quem pertencem atualmente? Serviam ou servem para quê? Você sabe o que é cultura? O que será um bem cultural? Porque eles são importantes? Dê exemplos de bens culturais? Você sabe dizer quais os bens culturais de sua cidade? Estes bens culturais estão protegidos? Como? O BEM MAIS IMPORTANTE É A VIDA HUMANA E TODAS AS ESPÉCIES DE VIDA DO PLANETA
  • 20. O que é bem cultural? Bem cultural, em seu sentido amplo, compreende todo testemunho do homem e seu meio, apreciado em si mesmo, sem estabelecer limitações derivadas de sua propriedade, uso, antiguidade, ou valor econômico. Os bens culturais podem ser divididos em três grandes categorias: Bens naturais - rios, cachoeiras, matas, florestas, grutas, climas, etc. (patrimônio natural); Bens materiais - sítios e achados arqueológicos (patrimônio arqueológico); formações rurais e urbanas (patrimônio urbanístico); agenciamentos paisagísticos (patrimônio paisagístico); bens móveis, como objetos de arte, objetos utilitários, documentos arquivísticos e iconográficos; bens imóveis, como edificações rurais e urbanas (patrimônio artístico e arquitetônico); e Bens imateriais - tradições e técnicas “do fazer” e “do saber fazer” humanos, como polir, esculpir, construir, cozinhar, tecer, pintar, etc.(patrimônio intelectual); as expressões do sentimento individual ou coletivo,como as manifestações folclóricas e religiosas, a música, a literatura, a dança, o teatro, etc. (patrimônio emocional).(Disponível em http://www.cultura.mg.gov.br/? task=interna&sec =3&con=368. Acesso em 28 set. 2011) 20
  • 21. SUGESTÕES PARA ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS SOBRE O TEMA: BEM CULTURAL (MATERIAL, IMATERIAL, MÓVEL, IMÓVEL) PRODUÇÃO INDIVIDUAL PRODUÇÃO EM GRUPO Descrição: realizar trabalho de pesquisa Descrição: Realizar trabalho de pesquisa buscando o reconhecimento de sua buscando o reconhecimento da cidade e própria casa e de sua vizinhança. de seus espaços culturais. 1. Entrevistar o morador mais antigo 1. Dados gerais: do seu quarteirão: Onde você mora? Nome, endereço, há quanto tempo Há quanto tempo mora no local? mora na rua? Quantas pessoas moram na e quem O que ele considera mais importante é? na rua/quarteirão e por quê? ---------------------------------------------------------- Pergunte se ele tem fotos antigas da 2. Entrevistas cada um dos rua ou tiradas na rua. Peça membros da sua família. emprestada para fazer cópia. Quais as mudanças mais importantes Pergunte quais os bens mais que ocorreram na rua? O que ele importantes de sua familia e achou delas? porquê? Você conhece a história da sua cidade? Como ela nasceu? Qual o bem (objeto) mais ------------------------------------------------------------- importante da cozinha? Qual o 2. Desenhar a planta da sua cidade bem (objeto) mais importante de localizando os lugares e os prédios cada cômodo de sua casa? Por ou casas mais importantes: quê? A Sua casa Escolas, cinemas, igrejas e praças Pergunte a seus pais o que (bem existem na sua cidade. cultual material ou imaterial, móvel lugares de diversão que você mais ou imóvel) que eles consideram freqüenta. mais importante na rua/quarteirão. Desenhe o caminho que você Por quê? percorre para chegar à escola identificando as casas mais Que objeto/imóvel ou lugar você antigas. considera mais importante na sua ------------------------------------------------------------- rua/quarteirão? Por quê? 3. Desenhar o rio da cidade 3. Desenhos Você sabe onde nasce o rio que Faça um desenho de todos os passa por sua cidade? membros da sua família que moram Qual a origem do nome do rio? na sua casa Faça um desenho do rio desde a sua Faça um desenho da casa nascente até chegar a sua cidade, identificando os cômodos identificando os lugares por onde Faça um desenho da sua rua passa. localizando a sua casa, o comércio e a padaria se houver o prédio mais alto, a casa mais antiga
  • 22. Você viu quanta geografia e história há por ai? Então busquemos mais possibilidades INTERDISCIPLINARES E TRANSDISCIPLINARES Matemática, História, Artes, Ciências... Fotografar janelas e portas, ladrilhos, detalhes diversos para serem identificados pelos educadores. Montar um gráfico referente a antiguidades ou tipos das edificações do município, identificar formas geométricas nas construções e restauração de um prédio. Para tanto, sugere-se pesquisar:  Quantas casas do século XVIII? Quantas do século XIX? Quantas do século XX?  Quantas igrejas? Quantos prédios públicos? Quantas casas terras? Quantos prédios? O professor poderá elaborar problemas sobre números de edificações e seus usos no quarteirão da escola. Usar uma edificação para que os alunos identifiquem as formas. Quanto a restauração o professor/educador poderá elaborar problemas utilizando elementos da restauração do prédio. Como:  Quantas latas de tinta serão usadas para a pintura?  Quantos sacos de cimento?  Como é feito o calculo para se chegar ao número exato? Ciências, Lingua Portuguesa, Artes...  Pesquisar as plantas e os animais encontrados na escola e seu entorno (no bairro)  Fotografar  Fazer cartazes com informações, desenhos e fotos dos animais identificando os locais onde se encontram.  Organizar uma exposição com a participação dos moradores onde se indentificou os animais.  Convidar a comunidade escolar (estudantes, professores e pais dos alunos) além dos mordores do entorno da escola para apreciar os trabalhos. 22
  • 23. Proposta 2. TEMA/LOCAL: A IGREJA, UM BEM CULTURAL EM ESTUDO DADOS DO BEM CULTURAL MATERIAL Onde se localiza a Igreja? Quais são os Bens culturais de seu entorno (uma praça? A rua? Quais?) Como é chamada a Igreja? Como é o altar principal da igreja? Descreva o elemento decorativo que mais lhe chamou atenção. Quando foi construída e por quem? Qual o material utilizado para sua construção? Faça um desenho do interior da O que é registro de bem imaterial? Igreja, identificando as principais imagens e onde estão localizadas. Os Livros de Registros do Instituto do Patrimônio Histórico DADOS DO BEM CULTURAL EM SUA e Artístico Nacional-IPHAN são: DIMENSÃO IMATERIAL 1. Celebração, 2. Saber, 3. Ofícios e Modo de fazer, Quais são as festas realizadas na 4. Forma de Expressão e Igreja pelos fiéis? 5. Lugar. Função na festa? Quais são os ritos Como se faz? realizados? No Programa Nacional do Quais hinos surgiu a festa? Por Quando são cantados? Patrimônio Imaterial (PNPI) que existem linhas de ação acontece a festa? Quem financia? específicas e metodologias Quem são os condutoras dos processos que principais pleiteam os Registros. participantes? Como acontece a festa: 1. Pesquisa, documentação e inicio, informação Se forecatólica, qual o santo de meio fim? 2. Sustentabilidade devoção? Pesquise sobre a vida do 3. Promoção santo: como viveu, o que fez, 4. Capacitação como morreu. Identifique os O MODO DE FAZER A atributos da imagem. De onde veio VIOLA DE COCHO a imagem? Quem produziu? Como ESTÁ REGISTRADO COMO foi adquirida? Existe uma festa em homenagem ao santo? Quando, CULTURA IMATERIAL DO onde e como acontece? Descreva ESTADO DE MATO a festa. GROSSO
  • 24. DADOS SOBRE A RESTAURAÇÃO (caso tenha sido) ou REFORMA DE UMA EDIFICAÇÃO TOMBADA PELO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE MATO GROSSO  Descrição: seguindo um questionário, realizar em grupos visando à compreensão dos trabalhos de restauro e recuperação de um bem cultural.  Quais os elementos químicos que compõem os materiais usados na O que é Salvaguarda? construção?  De que é composta a massa “ ... ações de apoio e fomento que serve de ordenamento vinculadas aos bens culturais e da fachada? aos membros das  Qual a composição da tinta comunidades produtoras[...] e das massas usadas no estas __ implicam em ações prédio para fazer muito particulares, que a dependem das características restauração de cada bem cultural em  Entrevistando um foco.” (TOJI, 2009, p.20) restaurador, ou antigos professores e alunos, para investigar quais eram as cores utilidade... do por que foi restaurado? antigas E prédio, a fachada, a O que é Restauração? É o ato de renovar algo já desgastado. A restauração é implementada quando temos informações sobre a substância do bem, ou seja, quando possuímos elementos que testemunham seu estado original sempre levando em conta a importância da significação cultural. Uma obra de restauração em um prédio histórico, por exemplo, é um trabalho interdisciplinar que envolve arquitetos, engenheiros, historiadores e uma mão-de-obra especializada em determinada técnicas construtivas. A restauração pode ser feita em qualquer bem cultural que esteja em degradação, mas sempre implica um conhecimento técnico extremamente especializado. Restaurar tecido, porcelanas, objetos em madeira e metal ou obras de arte requer a contratação de especialista em cada uma dessas áreas. (MACHADO, 2004) 24
  • 25. Como Preservar? A educação patrimonial é a O que é conservação? forma mais eficaz de preservação do patrimônio Conservação é o conjunto de medidas destinado a conter as deteriorações de um cultural. objeto ou resguardá-lo de danos. De De nada valem as leis de maneira geral, é sinônimo de preservação, tombamento se a mas, dentro do universo dos museus, diferencia-se pelo caráter mais específico, comunidade local não pressupondo-se uma materialidade. estiver envolvida no Identifica-se com os trabalhos de processo. intervenções técnicas e científicas, periódicas ou permanentes, repetidos e É importante que a própria continuados, aplicados diretamente sobre população saiba o que uma obra ou seu entorno, com o objetivo representa a igreja, a casa, a de prolongar sua vida útil e sua comida, a dança, e a integridade. (Disponível em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3 música e por que elas devem &con=368. Acesso em 28 set. 2011) ser preservadas. A ruína de uma igreja ou uma dança como o siriri, por O que é preservação? exemplo, passam a ser vistas não somente como uma Em geral quer dizer livrar de algum mal, ruína ou apenas uma dança manter livre de perigo ou dano, defender, “dos mais velhos”, mas como resguardar e está associado à história viva da cultura conservação. (KOHLSDORF, 2005, p.02) matogrossense. Por que Preservar? A preservação garante a continuidade das manifestações culturais e a melhoria da qualidade de vida da comunidade, implicando em seu bem estar material e espiritual e na garantia do exercício da memória e da cidadania. Dessa forma preservar o patrimônio cultural é contribuir para o enriquecimento cultural do nosso país.
  • 26. O que é um inventário? Um inventário é a metodologia de pesquisa que constitui o primeiro passo na atividade de conhecimento, de salvaguarda e de valorização dos bens culturais de um acervo, consistindo na sua descrição individual, padronizada e completa, para fins de identificação, classificação, análise e conservação. (Disponível em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368. Acesso em 28 set. 2011) O que é Tombamento? Tombar é arrolar, inventariar, registrar os bens culturais, reconhecendo-os como integrantes do patrimônio nacional, estadual ou municipal. A palavra tombar é uma herança do direito português, que tem como sinônimo demarcar. O termo tombo, segundo Pies (1999, p.75), “foi assimilado como designando o registro, o arquivo e a catalogação de documentos públicos ou históricos”. O processo de tombamento de um bem cultural poder ser solicitado por qualquer cidadão, observando-se as exigências constantes na legislação, porém a sua efetivação é um ato administrativo que pode ser realizado pela União, pelos Estados ou Municípios. O processo de tombamento é um instrumento jurídico que identifica os bens culturais que serão obrigatoriamente protegidos. (MACHADO, 2004). VAMOS VERIFICAR QUAIS SÃO OS BENS CULTURAIS TOMBADOS PELA SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA DE MATO GROSSO? 26
  • 27. CUIABÁ - 36 BENS TOMBADOS PELA SECRETARIA ESTADUAL DE CULTURA PORTARIA PUBL. D.O. IGREJA NOSSA SENHORA DO BOM DESPACHO - Praça do Seminário. 47/77 13/10/77 SEMINÁRIO DA CONCEIÇÃO - Praça do Seminário 47/77 13/10/77 CHAFARIZ DO MUNDÉU - Praça Bispo Dom José. 32/79 07/01/80 PALÁCIO DA INSTRUÇÃO - Rua Antônio Maria, 151, Centro. 03/83 02/05/83 THESOURO DO ESTADO - Praça da República - Centro 03/83 02/05/83 MERCADO DO PEIXE - Bairro do Porto 26/83 13/06/83 CASA CUIABANA - Rua General Vale, n° 181 -. 27/83 13/06/83 RESIDÊNCIA DOS GOVERNADORES - Rua Barão de Melgaço, 3.565 Centro. 53/83 09/01/84 CADEIA PÚBLICA - Rua Joaquim Murtinho, Porto 55/83 09/01/84 GRUPO ESCOLAR SENADOR AZEREDO - Av. Senador Metelo, Porto. 57/83 09/01/84 LICEU CUIABANO - Praça General Mallet 59/83 09/01/84 GRANDE HOTEL - Av. Getúlio Vargas, 247 - Centro. 61/83 01/01/84 ARSENAL DE GUERRA - Rua 13 de Junho, Porto 61/83 01/01/84 PONTE DE FERRO - Coxipó 26/84 10/09/84 CINE TEATRO - Av. Getúlio Vargas, Centro 31/84 10/09/84 ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA - Rua Pedro Celestino, 160 - Centro. 38/84 10/09/84 IGREJA SÃO GONÇALO - Av. 15 de Novembro 74/87 04/11/87 IGREJA BOA MORTE - Rua Cândido Mariano, Centro 75/87 04/11/87 IGREJA DO ROSÁRIO - Av. Coronel Escolástico- Centro 76/87 04/11/87 CASA DOS FRADES - Rua Cândido Mariano - Centro 77/87 04/11/87 CASA DOM AQUINO - Av. Beira Rio S/Nº, Bairro Antigo Terceiro 08/97 24/07/97 PALÁCIO EPISCOPAL - Residência do Bispo 08/98 08/06/98 IOMAT (Imprensa Oficial de Mato Grosso) 12/98 08/06/98 CASARÃO DE NHÔ - NHÔ DE MANDUCA ( Casa de Bem Bem ) 10/98 08/06/98 CASA BARÃO DE MELGAÇO - Rua Barão de Melgaço, 3.684 - Centro 13/98 08/06/98 FACHADA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA - Praça do Seminário, 141 14/98 08/06/98 FACHADA DO CEMITÉRIO DA PIEDADE - Rua Batista das Neves 15/98 08/06/98 PALÁCIO DA JUSTIÇA - Av. Getulio Vargas, 450 - Centro 05/00 28/04/00 SECRETARIA GERAL - Av. Getulio Vargas Centro 07/00 28/04/00 FACHADA DO 1º BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR - Av. XV de Novembro, Porto 032/2004 27/12/2004 ANTIGA CASA DA RUA JOAQUIM MURTINHO - Cuiabá - MT 045/2006 19/09/2006 CONJUNTO ARQUITETÔNICO DO ANTIGO DISTRITO D.PEDRO II - PORTO - Cuiabá -MT 035/2007 22/08/2007 44º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADA - BATALHÃO LAGUNA - Cuiabá - MT 052/2007 05/11/2007 FÁBRICA DE POLVORA - Coxipó do Ouro 027/2008 13/06/2008 IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PENHA DE FRANÇA - Distrito do Coxipó do Ouro 032/2010 19/07/2010 ARRAIAL DOS FREITAS - Distrito do Coxipó do Ouro 033/2010 19/07/2010 Fonte: Maria Antulia Leventi. Entrevista concedida a pesquisadora, na Secretária de Estado de Cultura, Cuiabá, MT, dia 20 set. 2011.
  • 28. MUNICÍPIO BENS IMÓVEIS TOMBADOS NOS MUNICÍPIOS DE MATO GROSSO PORTARIA PUBL. D.O. ACORIZAL CENTRO HISTÓRICO DE ACORIZAL - Acorizal - MT 047/2006 25/09/2006 ÁGUA BOA IGREJINHA DE SANTA BÁRBARA- Água Boa 033/2009 01/09/2009 ALTO TAQUARI REGISTRO DE LUGAR HISTÓRICO “FAZENDA TAQUARI” - ALTO 003/2010 13/01/2010 TAQUARI BARÃO DE CASAS HISTÓRICAS DA COMUNIDADE DE PIÚVA - Barão de Melgaço 027/2007 03/07/2007 MELGAÇO - MT BARÃO DE TRINCHEIRAS DE MELGAÇO- Barão de Melgaço 022/2009 09/07/2009 MELGAÇO BARÃO DE CASARÃO DA FAMILIA DAMASCENO - Barão de Melgaço 026/2009 05/08/2009 MELGAÇO BARRA DO BUGRES IGREJA DE SANTA CRUZ - Barra do Bugres 035/2008 29/10/2008 BARRA DO BUGRES CASAS HISTÓRICAS DA ALDEIA DE UMUTINA - Barra do Bugres 036/2008 29/10/2008 BARRA DO POSTO TELEGRÁFICO DE VOADEIRA -Distrito de Voadeira - Barra do 038/2008 03/12/2008 GARÇAS Garças CÁCERES FAZENDA DESCALVADOS - Cáceres - MT 01/01 20/04/01 CÁCERES CENTRO HISTÓRICO DE CÁCERES - Cáceres - MT 027/02 12/07/02 CÁCERES FAZENDA JACOBINA - Cáceres 010/2007 02/05/2007 CAMPO NOVO DO CASA DE MEMÓRIA - Campo Novo do Parecis 057/2011 20/10/2011 PARECIS CANARANA AVIÃO DOS PIONEIROS - VACA- Canarana 035/2009 01/09/2009 CANARANA MONUMENTO DA CUIA E DA CHALEIRA - Canarana 036/2009 01/09/2009 CHAPADA DOS COMPLEXO DA CACHOEIRA DA MARTINHA 019/2007 22/05/2007 GUIMARÃES TRILHA DA MATA FRIA, TRILHA TOPE DE FITA, TRILHA DO MATÃO, 007/2009 15/04/2009 TRILHA DO CARRETÃO, TRILHA DO MAGESSI, TRILHA QUEBRA GAMELA, TRILHA DO XAVIER FAZENDA BURITI 006/2009 15/04/2009 CHALÉ DOS GOVERNADORES E USINA DA CASCA I 008/2009 15/04/2009 MURO DO CEMITÉRIO 019/2009 01/07/2009 IGREJA NOSSA SENHORA DE SANTANA 021/ 2009 09/07/2009 MIRANTE DA CHAPADA DOS GUIMARÃES 014/2010 15/03/2010 CHAPADA DO TAHIANTESU / PEQUISAL - Vale do Guaporé - Chapada do Pareci 41/90 17/01/91 PARECI IGREJA MATRIZ E CASA CANÔNICA DE DIAMANTINO - Município de DIAMANTINO 013/2003 09/09/2003 Diamantino - MT DIAMANTINO CENTRO HISTÓRICO DE DIAMANTINO - Diamantino - MT 046/2006 25/09/2006 DOM AQUINO FACHADA DO CASARÃO DO CENTRO CULTURAL WILSON FURTADO 038/2010 13/08/2010 DE MENDONÇA E O ACERVO DO MUSEU DO MUSEU HISTORICO - Dom Aquino JANGADA SÍTIO ARQUEOLÓGICO SANTA ELINA - Jangada 055/2011 14/10/2011 MIRASSOL D’ OESTE CLUBE RECREATIVO BANDEIRANTES - Mirassol D’ Oeste - MT 060/2007 12/11/2007 N. SENHORA DA IGREJA NOSSA SENHORA DA GUIA - Município da Guia 012/2003 09/09/2003 GUIA N. SRA. DA GUIA PONTE DE FERRO DA GUIA - Distrito de Nossa Senhora da Guia 06/00 28/04/00 N. SRA. RELÓGIO DA FONTE PÚBLICA DE LIVRAMENTO - Av. Cel. Botelho 06/02 12/07/02 LIVRAMENTO NOBRES CACHOEIRA DO TOMBADOR - Rodovia BR 364 056/2006 25/10/2006 NOVA POSTO TELEGRÁFICO MARIA JOANA - Nova Marilândia 056/2011 17/10/2011 MARILÂNDIA NOVA XAVANTINA CAPELA DE NOSSA SENHORA AUXILIADORA- Nova Xavantina 018/2011 12/04/2011 NOVA XAVANTINA CASA DOS IRMÃOS VILLAS BOAS - Nova Xavantina 022/2011 31/05/2011 NOVA XAVANTINA FACHADA DA CASA DO SENHOR VENÂNCIO - Nova Xavantina 023/2011 31/05/2011 NOVA XAVANTINA CASA DO CORONEL VANIQUE - Nova Xavantina 024/2011 31/05/2011 NOVA XAVANTINA TEATRO MUNICIPAL HEITOR VILLA LOBOS - Nova Xavantina 025/2011 31/05/2011 28
  • 29. MUNICÍPIO (CONT...) BENS IMÓVEIS TOMBADOS NOS MUNICÍPIOS PORTARIA PUBL. D.O. DE MATO GROSSO POSTO DE TELÉGRAFOS DE PORTO ESPERIDIÃO - P. ESPERIDIÃO 65/83 09/01/84 Porto POXORÉU Esperidião - MT SÃO PEDRO - Poxoréu - MT FARMÁCIA 013/2007 16/05/2007 POXORÉU CENTRO HISTÓRICO DE POXORÉU - Poxoréu - MT 015/2007 17/05/2007 ROSÁRIO OESTE CASARÃO DA FUNDAÇÃO DE CULTURA E TURISMO - 037/2010 13/08/2010 Rosário Oeste PAINÉIS DOS MURAIS DA LIBERTAÇÃO - PRELAZIA DE S.FELIX DO ARAGUAIA 021/2005 30/08/2005 SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA SANTO ANTONIO DE LEVERGER CASARÃO DA FAMILIA PINHEIRO - Santo Antonio de 023/2010 31/05/2010 Leverge STO. ANT. DE LEVERGER USINA DE ITAICY - Santo Antônio do Leverger - MT 55/84 08/01/84 STO. ANT. DE LEVERGER CADEIA PÚBLICA - Santo Antônio do Leverger - MT 13/00 21/07/00 TERRA NOVA DO NORTE CRUZEIRO - Terra Nova do Norte 032/2009 01/09/2009 TERRA NOVA DO NORTE SITIO ARQUEOLOGICO DE SANTA TEREZINHA -Terra 034/2009 01/09/2009 Nova do Norte VÁRZEA GRANDE IGREJA NOSSA SENHORA DA GUIA - Praça Urbanizada 09/98 08/06/98 VARZEA GRANDE - PASSAGEM IGREJA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - 054/2006 17/10/2006 DA CONCEIÇÃO - Passagem da Conceição - Várzea Grande - MT VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE - (Centro VILA BELA S. TRINDADE 22/84 10/09/84 Histórico) VILA BELA S. TRINDADE ARRAIAL SÃO FRANCISCO XAVIER - Vila Bela 030/2007 18/07/2007 da MATO GROSSO REGISTRO DO MODO DEMT Santíssima Trindade - FAZER A “CANOA 016/2010 24/03/2010 PANTANEIRA” - MATO GROSSO MORRO DE SANTO ANTONIO (A Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso dispondo do artigo 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte Lei 7.381) VIOLA -DE -COCHO / GANZÁ E O MOCHO (A Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso dispondo do artigo 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte Lei 6.772), publicada no D.O de 10/06/96 MORRO GRANDE - ( A Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso tendo em vista o que dispõe o Artigo 42 da Constituição Estadual aprovada e o Governo do Estado sanciona a seguinte Lei 8.482 de 15/05/2006. Ver com a SEMA) Fonte: Maria Antulia Leventi. Entrevista concedida a pesquisadora, na Secretária de Estado de Cultura, Cuiabá, MT, dia 20 set. 2011.
  • 30. Parte 3 PROPOSTAS DE ATIVIDADES PARA AÇÕES DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E MUSEOLÓGICA “... Conceitos são palavras grávidas de mundo”. (FREIRE, Paulo, 1996) 30
  • 31. Proposta 3. TEMA/LOCAL: UM MUSEU PARA EXPERIENCIAR A METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL O que é musealização? A musealização é uma das formas de preservar o patrimônio cultural, realizada pelo museu. Constitui a ação, orientada por determinados critérios e valores, de recolher, conservar e difundir objetos como testemunhos do homem e do seu meio. Processo que pressupõe a atribuição de significado aos artefatos, capaz de conferir-lhes um valor documental ou representacional (Disponível em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368. Acesso em 28 set. 2011) Quadro 1. Os primeiros Museus em Mato Grosso Responsáveis pela Acervo Local de Instituiçã criação funcionament o o Museu General Barão de três reinos da natureza: Cuiabá Cuyaba Maracaju natural, vegetal e mineral no Funcionamento: 1880/1881 Museu Sr. Euphrásio da Cunha documentos manuscritos Cuiabá Dom Cavalcante e assinados, objetos de José Funcionamento: 1916 a prisão e tortura, objetos 1941 usados nos ritos sacros, coleções de moedas e jornais, fósseis, minérios e amostras da fauna e da flora, além de objetos indígenas e da cultura popular como das touradas Museu Sr. Euphrásio da Cunha objetos históricos, Cuiabá do Cavalcante, Raimundo documentos relativos à Instituto Hosterno, Estevão de história de Mato Grosso e Histórico Mendonça, D. Aquino objetos de artes sacras de Mato Correia Funcionamento: Grosso 1932 a atualidade Fonte: Jocenaide Maria Rossetto Silva (2009, p. 19)
  • 32. EDUCAÇÃO PATRIMONIAL ... é uma Prática Social (qualificada como Patrimônio Cultural) para a apropriação-reapropriação do patrimônio cultural pela comunidade (Processo museológico e/ou Patrimonial) para a construção de uma nova prática social (Escola, comunidade - Patrimônio cultural enriquecido na dinâmica do processo social) que retroalimenta a própria Prática Social (qualificada como Patrimônio Cultural).(SANTOS, 2008, P. 38) O que é Processo Museológico? ... A socialização das ações museológicas de preservação, pesquisa e comunicação, aceitando-se que não é necessária a existência de uma coleção para ques seja instalado o museu. Nesse sentido a concepção de museu é a seguinte: análise e reflexão sobre o patrimônio cultural, na dinâmica do processo social __ produção do conhecimento __ musealização do conhecimento produzido pelos técnicos, com a participação dos sujeitos envolvidos no processo. (SANTOS, 2008, p.37- 38.) Em outras palavras, processos museológicos são desenvolvidos por educadores patrimoniais em comunidades, mesmo quando não há uma casa/museu já constituído, cuja metodologia, embasamento teórico e de ação patrimonial podem, por exemplo, pautar-se nos pressupostos apresentados nesta cartilha. 32
  • 33. SUGESTÕES PARA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM UM MUSEU A EDIFICAÇÃO Podemos OBSERVAR todos os detalhes (números de portas, janelas e pavimentos: tipo de material; estado de conservação; cor; decoração; etc). INVESTIGAR E REGISTRAR: Como se apresenta? Como é a sua construção? Quantos andares têm? Quantas salas ou habitações têm e como são? Como os espaços estão distribuídos e organizados? Quais as atividades realizadas neles? Qual é o estado de conservação e limpeza ...: dos móveis das salas, das janelas, das portas e do telhado? ... das áreas externas, dos pátios (se tiver)? ... das salas de visita, dos quartos? ... dos banheiros? ... do jardim ou da área externa? ... da rua por aonde se chega a ele? O que foi que lhe chamou mais a atenção? Qual a sua função? Quando foi construído? Quando foi inaugurado (se for público)? Durante que governo? Algum fato importante aconteceu nele? Foi construído para a função que tem ou foi posteriormente adaptado? O que funcionava nele antes? Fonte: Quadro adaptado por Jocenaide M. Rossetto Silva, tomando por referência GRUNBERG (2007, P.9-13) O MUSEU Podemos INVESTIGAR E REGISTRAR Quem o criou? Por que? Quando foi criado? Quando foi inaugurado? Se for público durante que governo? Qual é a sua missão? Por que tem esse nome? Caso tenha o nome de alguém, quem foi essa pessoa? Por que foi homenageada? Qual a sua profissão? É viva ainda ou já morreu? Quando nasceu? Qual a sua atuação? Quantas pessoas trabalham nele? Que fazem? Como elas são? Quantas atividades se desenvolvem? Quem mantém o Museu? Tem Associação de Amigos? Quem são os “Amigos” e o que fazem pelo Museu? Como funciona? Quando? Quem o visita? Qual a importância para a cidade? Como se constituiram os acervos? Como são planejadas as exposições? Quais dificuldades enfrenta? Como é a segurança? A climatização? A iluminação? O Museu está informatizado? Quais são os setores do Museu? Quais são os setores da exposição? O Museu desenvolve ações de Educação Patrimônial e Educação Museal?
  • 34. Fonte: Idem Quadro anterior. OS OBJETOS MUSEALIZADOS Podemos OBSERVAR todos os detalhes: Qual a cor, a forma e a textura? Tem cheiro, gosto? Faz barulho? Está completo ou falta alguma parte? Já foi consertado ou adaptado? Está usado ou é novo? Foi feito à mão ou à máquina? Numa peça única ou em partes separadas? São montáveis (parafusos, encaixes, cola)? Com molde ou a mão? É decorado ou ornamentado? Podemos INVESTIGAR E REGISTRAR Quem o fez? Para que fim? Quem o usou? Como foi ou é usado? O uso inicial foi mudado? Que valor tem para as pessoas que o usaram ou usam? Para quem o fabricou? Para quem o guardou? Para quem o vendeu? Para você? Para o museu? Se você o encontrasse na rua, o que faria com ele? Gosta da sua aparência? Faz parte do acervo do Museu e pertence a alguma coleção? Fonte: Quadro adaptado por Jocenaide M. Rossetto Silva, tomando por referência GRUNBERG (2007, P.9-13) O que é uma coleção? ...um conjunto de objetos naturais e artificiais - reunidos por pessoas ou instituições- que perderam seu valor de uso, mantidos fora do circuito econômico, sujeitos à proteção especial, em local reservado para esse fim. Mas o que, de fato, caracteriza e distingue os objetos de coleções de outros conjuntos de objetos é o papel de representarem determinadas realidades ou entidades, constituindo-se em intermediários entre aqueles que olham os espectadores, e o mundo não visível - passado, eternidade, mortos, etc. - que representam. Essa função das coleções pode ser exemplificada pela Coleção de artefatos indígenas mantidos no Museu Rondon/UFMT, que reúne objetos de 36 etnias indígenas de Mato Grosso desde meados do século XIX. Materializando o passado e o presente, essa coleção expõe, aos homens, mulheres e crianças do presente, objetos aos quais se atribui o papel de representar as sociedades indígena marcadas pelas dores da exclusão social e outras mazelas do capitalismo. 34
  • 35. O que é um acervo museológico? O acervo museológico se constitui de bens culturais, de caráter material ou imaterial, móvel ou imóvel, que compõem o campo documental de possível interesse de um museu. É o conjunto de objetos/documentos que corresponde ao interesse e objetivo de preservação, pesquisa e comunicação de um museu. (Disponível em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368. Acesso em 28 set. 2011) [O que é A título de exemplo, todo documento que ateste a vida e obra do Marechal documentação Rondon apresenta interesse para o museológica ? Memorial Rondon, em contrução no município de Mimoso; e/ou memorial A documentação em Marechal Rondon em processo de museus trabalha com o criação em Rondonópolis, considerando tratamento informacional uma parceria entre a UFMT e os Correios. das coleções, desde o registro até a disseminação da informação, cabendo a O que é reserva técnica? ela gerir um sistema que atenda a demanda É o espaço físico utilizado para o informacional de seu armazenamento das peças do acervo de um público. [..] No âmbito da museu, quando essas peças não estão em exposição. A guarda de um acervo documentação demanda uma reserva técnica, com museológica, a pesquisa condições físicas adequadas, condições enfoca a catalogação de climáticas estáveis e condições de objetos de museus como segurança apropriadas à conservação das ação mediadora entre o obras. (Disponível em público e o acervo, http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&c on=368. Acesso em 28 set. 2011) contribuindo na construção do conhecimento e O que é curadoria? preservação da memória.(YASSUDA,2009, Curadoria é a designação genérica do P.10) processo de concepção, organização e montagem da exposição pública. Inclui todos os passos necessários à exposição de um acervo, quais sejam: conceituação, documentação e seleção do acervo, produção de textos, publicações e planejamento da disposição física dos objetos.
  • 36. Refere-se também ao cargo ou função exercida por aquele que é responsável por zelar pelo acervo de um museu.(Disponível em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368. Acesso em 28 set. 2011) O que é exposição? Uma exposição é a exibição pública de objetos organizados e dispostos com o objetivo de comunicar um conceito ou uma interpretação da realidade. Pode ser de caráter permanente ou temporário, fixa ou itinerante. (Disponível em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368. Acesso em 28 set. 2011) OS MUSEUS DE MATO GROSSO Quadro . Museus em Cuiabá (2009) MUSEUS ENDEREÇO *Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT Rua Alziro Zarur- Bairro Boa Esperança-fone (65)36158353 *Museu da PNMTCEL PM RR Ubaldo Av. 15 de novembro n. 669 - fone (65)39018290 Monteiro da Silva *Museu das Bonecas e Brinquedos Rua G, qd 5, casa 3- Jdm Flamboyant- (65) 36264186 *Parque Nacional do Pantanal Av. Historiador Rubens de Mendonça, s/n -CPA -78055-500 Matogrossense parnapantanal@hotmai.com; *Museu Hyd Alfredo Scaff - Rio Cuiabá Pça Coronel Moreira - Porto-78025300 (65) 30273269; *Museu de História Natural e Antropologia Fechado/sem endereço *Museu Rondon Avenida Fernando Corrêa da Costa - UFMT 65) 3615-8479 / 3615-8476- Departamento de Antropologia *Museu da Imagem e do Som de Cuiabá R. Voluntários da Pátria, s/n (esq/ R.7 de Setembro). Centro. Lázaro Papazian Chau CEP- 78005-180. (65) 3025-4109 *Museu de Pré-História Casa Dom Aquino- Avenida Beira Rio, 2.000. cep 78000-000. MCDA 65- 3613-9290;museudeprehistoria@terra.com.br *Museu Homem Brasileiro -MHB Av. Alziro Zarur, 1.695. Boa Esperança. 78068-635. museuhomembrasileiro@gmail.com (65) 3664-2407 *Museu de Pedras Ramis Bucair R. Galdino Pimentel 195- Centro (65)3322-5054; (65-36237353) *Museu de Artesanato de Mato Grosso Bairro Porto *Museu de Arte Sacra Praça do Seminário, s/n. Centro. Cuiabá. MT. 78015-325(65) 3613-9210 / 8409-9631 16º Batalhão de Caçadores Laguna Av. 31 de Março, 171 - Cuiabá *Museu do Morro da Caixa D'Água Velha Av. Presidente Marques; Complexo central da Sanecap, Memorial da Água Engenheiro José Luiz Centro - Cuiabá, MT. de Borges Garcia *Memorial João Paulo II Bairro Morada do Ouro II Museu do SESC Arsenal Bairro Porto - Cuiabá *Museu Histórico de Mato Grosso Praça da Republica - Centro - Cuiabá, MT *Aquário Municipal de Cuiabá Bairro Porto - *Museus cadastrados no Sistema Nacional de Museus/Cadastro Nacional de Museus; mapeados por UF- Regiões Norte e Centro-Oeste. Disponível em: http://www.museus.gov.br. Acesso em 26 jun 2009. Organizado por: Jocenaide Maria Rossetto Silva (2009, p.36) 36
  • 37. Quadro 6. Museus nos Municípios do interior de Mato Grosso (2009) MUSEUS LOCALIZAÇÃO POR MUNICÍPIO Museu Estadual de Paleontologia, arqueologia e Alta Floresta Hist. Natural de Alta Floresta Museu de Voadeira Barra do Garças - dist. de Voadeira Museu Memória e identidade indígena Cáceres Museu de Cáceres - Histórico Centro de Pesquisa e Museu de Antropologia, Etnografia, Arqueologia, Paleontologia e Espeleologia de Cáceres Casa de Memória de C. Novo dos Parecis Campo Novo dos Parecis Fundação Pró-Memória Canarana Sala de Memória Chapada dos Guimarães Chapada dos Guimarães Parque Nacional Chapada dos Guimarães De Arte Sacra de Chapada dos Guimarães Museu Casa Memorial dos Viajantes Diamantino Museu da Diocese Centro de cultura Bororo de Meruri Gen. Carneiro - Aldeia de Meruri ligado ao MCDB/UCDB Campo Grande,MS Museu Comunitário e Centro de Cultura Xavantes Gen. Carneiro - Aldeia de Sangradouro de Sangradouro- ligado ao MCDB/UCDB Campo Grande,MS Museu Histórico de Itiquira Itiquira Museu Salesiano dos Povos da Floresta Juína Casa de Mem. “Frei Salvador Rouquette” Nossa Senhora do Livramento Museu do Índio Paranatinga Museu “Prof. Nenézio Quintino Silva” Poconé Cantinho da Vovó Bem Museu de Pedra “Marinho Kaba” Museu de Poconé Casa de Memória Amarilio B. de Brito -Museu da Poxoréu Farmacia Instituto Memória “Profa. Nivia Dinart” Primavera do Leste Sala da Memória Japonesa Rondonópolis Museu Rosa Bororo Museu Municipal Histórico e Indígena de Rosário Rosário Oeste Oeste Museu Histórico do Centro Oeste São Felix do Araguaia Museu da Cadeia Pública - Artes plásticas, Etnografia, arqueologia, história Museu da Usina Itaici Santo Antonio de Leverger Museu da Cadeia Publica “Marize R. Vitório” Memorial Rondon Santo Ant. do Leverger - dist. Mimoso Museu Histórico de Sinop Sinop Museu do Palácio dos Capitães Generais Vila Bela da Santissima Trindade Museu Histórico e Arqueológico Joaquim Marcelo P. da Cruz Museu Anatomo-patologico e de inspeção de Várzea Grande produtos de origem animal Chico Costa Museu Ubaldo Monteiro da Silva Sala de Memória Julio Campos Museu “Dona Sinharinha de passagem da Conceição” Jocenaide Maria Rossetto Silva (2009, p.9)
  • 38. CONSIDERAÇÕES FINAIS O contexto apresentado pelas práticas socias com o Patrimônio Cultural que originaram esta cartilha, que foram se construíndo sobre bases teoricas e práticas, fornece a equipe técnica da Secretaria de Estado de Cultura, subsídios para discussões e trabalhos mais ampliados sobre o próprio conceito de Educação Patrimonial. Lembrando sempre das palavras de Canguilhem: A história de um conceito não é, de forma alguma, a de seu refinamento progressivo, de sua racionalidade continuamente crescente, de seu gradiente de abstração, mas a de seus diversos campos de constituição e de validade, a de suas regras sucessivas de uso, a dos meios teóricos múltiplos em que foi realizada e concluída a sua elaboração. (Georges Canguilhem, 1990) Assim, encerra-se este trabalho com a sensação de que uma parte foi cumprida, àquela de apresentar a metodologia de Educação Patrimonial aos interessados, cujos conceitos podem contribuir para a ampliação dos saberes e proposituras de projetos a serem elaborados e executados, seguindo ou não, as sugestões propostas. Mesmo porquê, a metodologia de Educação Patrimonial se caracteriza como tema/contexto gerador de experiências diversas de processos baseados em “referências patrimoniais” construídas e re-construídas no ambitodesta metodologia, a própria ação Ou seja, torna-se no contexto das práticas sociais. educacional patrimonial e seus desdobramentos uma prática social resignificada nas praças, ruas, feiras-livres, museus, igrejas, quintais, roças, escolas e todos os ambientes habitados pelo ser humano que este exercício qualifica-o como Patrimônio Cultural, portando confere-lhe a importância devida no contexto do grupo, da comunidade, da cidade, do estado, do país e do planeta. A educação patrimonial é local, mas o seu campo de atuação pode ser global. Bom trabalho! 38
  • 39. FONTES CONSULTADAS CANGUILHEM, Georges. La santé: concept vulgaire et question philosophique. Toulouse: Sables,1999. CURY, Marília Xavier. Marcos teóricos e metodológicos para recepção de museus e Exposições. UNIrevista. Vol. 1, n° 3 : julho 2006. Disponível em http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_Cury.PDF Acesso em 13 jul 2011. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Sã Paulo: Paz e. Terra, 1996. (Coleção Leitura) FRIGOTTO, G. A Interdisciplinaridade como necessidade e como problema nas ciências sociais. In: BIANCHETTI. L. , JANTSCH. A. Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito. Petrópolis: Vozes. 1995a. p. 20- 62. GRUNBERG, Evelina. Manual de atividades práticas de educação patrimonial. Brasília, DF : IPHAN, 2007. 24 p. Disponível em http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=1768. Acesso em 10 ago 2011. HERNÀNDEZ e VENTURA, Fernando e Monteserrat.In: A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre : Artes Médicas, 1998. p. 45-60. HORTA, Maria de Lourdes; GRUMBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico de Educação Patrimônial . Brasilia: IPHAN; Rio de Janeiro: Museu Imperial, 1999. (59p.) MACHADO, Maria Beatriz Pinheiro. Educação patrimonial: orientações para professores do ensino fundamental e médio. Caxias do Sul: Maneco Livr. & Ed., 2004. MINAS GERAIS. Superintendência de Museus e Artes Visuais. Duvidas Frequentes. Disponível em http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&con=368) MORIN, Edgar. Educação e Complexidade: Os setes saberes e outros ensaios/. São Paulo: Cortez, 2002. p.132 KOHLSDORF, Maria Elaine. Patrimônio cultural e preservação da identidade dos lugares. In. Arquitetura revista. v. 1 n° 2, jul-dez 2005. Disponível em http://www.arquiteturarevista.unisinos.br/index.php?e=2&s=9&a=7. Acesso em 24 set. 2011.
  • 40. NOGUEIRA, Nildo Ribeiro. Pedagogia dos projetos: uma jornada Interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo. Érica, 2001. p.189 PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Programas escolares e competências. Porto Alegre. Artes Médicas Sul, 1999. p. 35-52. SANTOS, Maria Célia Teixeira Moura. Encontros museológicos: reflexões sobre museologia, a educação e o museu. N. 4. Rio de Janeiro: MinC, IPHAN, DEMU, 2008. (Coleção Museu, Memória e Cidadania). SILVA, Jocenaide M. Rossetto. Estudos de educação patrimonial. Rondonópolis, MT: Grupo de Pesquisa Interfaces: História, Museologia e Ciencias Afins/HIS/CUR/UFMT,2011.(Texto digitado). Disponível em http://museuememoriaroo.blogspot.com SILVA, Jocenaide Maria Rossetto. História da preservação do patrimônio cultural: as políticas públicas e os museus de Mato Grosso(2003 a 2009).1° Edital de Seleção de Pesquisas - A Preservação do Patrimônio Cultural no Brasil- Coordenação Geral de Pesquisa, Documentação e Referência - COPEDOC. IPHAN. 2009. Monografia, 95p. SILVA, Ítalo Batista da. Multi, pluri, inter ou transdisciplinaridade para o ensino/aprendizagem da física. Disponível em http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvi/cd/resumos/T0172-1.pdf. Acesso em 25 set. 2011. P.2. YASSUDA, Sílvia Nathaly. Documentação museológica: uma reflexão sobre o tratamento descritivo do objeto no Museu Paulista. Marília, SP.2009. (Dissertação de Mestrado em Ciência da Informação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista). Disponível em http://www.marilia.unesp.br/Home/Pos- Graduacao/CienciadaInformacao/Dissertacoes/yassuda_sn_me_mar.pdf. ENTREVISTAS LAURO VICTOR MARQUES GONÇALVES - GERENTE DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL MARIA ANTÚLIA LEVENTI - COORDENADORA DO PATRIMÔNIO CULTURAL MARIA JOSÉ COUTO VALLE - GERENTE DE TOMBAMENTO, INVENTÁRIO E REGISTRO ANTONIO HELIO CASPISTRANO DA SILVA - EQUIPE DA COORDENAÇÃO DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL PAULO DE ALMEIDA - ESTAGIÁRIO EM ARQUITETURA SILE NASCIMENTO - DESENHO ARTÍSTICO/PROJETISTA SILVANIA WEISEMANN - GERENTE DO SISTEMA ESTADUAL DE MUSEUS 40