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União Europeia:


                               Alemanha, Bélgica, França ,Holanda
CECA – Tratado de Paris
                               Itália , Luxemburgo



                                  Alemanha, Bélgica, França, Holanda
CEE- Tratado de Roma 1957         Itália, Luxemburgo



                   1973-Dinamarca, Irlanda , Reino Unido
Alargamento
                   1981- Grécia

                   1986- Espanha e Portugal

                   1990- Antiga RDA

                   1995- Áustria, Finlândia, Suécia

                   2004- Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia,
                   Hungria, Letónia , Lituânia, Malta, Polónia e
                   Republica Checa.

                   2007- Bulgária e Roménia




Croácia , Turquia e Macedónia são países candidatos. A Islândia apresentou o pedido de
adesão em 23 de julho de 2009.

Instituições da U.E. Parlamento Europeu, Conselho Europeu e Comissão Europeia.

Conselho de Copenhaga ( 1993): definiu os critérios de adesão:

- Critério politico- o pais candidato tem de possuir instituições estáveis que garantam a
democracia , o Estado de direito , os direitos humanos e a sua protecção.

-critério económico – a economia do pais tem de ser uma economia de mercado com
capacidade para responder à pressão da concorrência .

-critério jurídico- o pais candidato tem de proceder à transposição para o seu direito interno
de todas as normas politicas comunitárias e de estar em condições de de assumir as suas
obrigações , incluindo a adesão aos objectivos da união monetária e económica.

Com base nestes critérios a adesão da Roménia e da Bulgária foi prolongada até 2007 .
Acervo comunitário- Conjunto de leis e normas da EU que cada pais deve transpor para a sua
legislação nacional.

ESTRATEGIAS DE PRÉ ADESÃO- Definidas pelo Conselho Europeu em 1997

- Criação de parcerias de adesão a celebrar com cada pais definido as prioridades nacionais de
preparação da adesão nomeadamente o acervo comunitário.

- Definição de novos instrumentos de apoio técnico e financeiro:

1- IEPA- Instrumento Estrutural de Pré – adesão , destinado a financiar a convergência com as
normas comunitárias de infra-estruturas em matéria de transportes e ambiente.

2- O SAPARD – Programa Especial para a Agricultura e o Desenvolvimento Rural com vista à
modernização das estruturas e processos de produção agrícola e à diversificação económica
dos espaços rurais de modo a promover a integração na PAC.

3-Reforço do PHARE ( Polónia e Hungria) para recuperar a economia e facilitar o cumprimento
do critério económico.

Chipre e Malta receberam uma ajuda de pré adesão , não beneficiaram do PHARE. A Turquia ,
a Croácia e a Republica da Macedónia e os potenciais candidatos beneficiam de uma estratégia
de pré adesão .

DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO ALARGAMENTO
                                  O grande aumento da dimensão
    OPORTUNIDADES
                                  territorial.
-
                                  A expansão do Mercado Único

                                  O reforço da posição da União no
                                  contexto politico e no mercado
                                  mundial.



                                  O empobrecimento registado a nível
DESAFIOS                          comunitário ( na maioria dos novos
                                  países membros o PIB por Hab. é
                                  muito inferior à média comunitária).
.
                                  Maior heterogeneidade económica ,
                                  social e cultural.

                                  Necessidade de adaptar as politicas
                                  comunitárias e funcionamento das
                                  instituições.
Os esforços de adaptação institucional iniciaram-se com o tratado de Amesterdão,
   aprofundados com o tratado de Nice e concluíram-se com o tratado de Lisboa.

Principais alterações introduzidas pelo tratado de Lisboa:

    1- Surge o cargo de presidente da União Europeia em substituição das
       presidências rotativas.

    2- Passa a existir um alto representante da União Europeia para a Politica Externa
       e de Segurança que coordena a diplomacia da União Europeia.

    3- As decisões no Conselho da União Europeia serão tomadas por dupla maioria –
       55% dos países representando pelo menos 65% da população em vez da da
       divisão de votos por pais criada no tratado de Nice ( 2001).

    4- O número de assentos no parlamento passa de 785 para 751 e o principio é o
       da proporcionalidade degressiva ( os países de menor dimensão estão
       proporcionalmente à sua população mais fortemente representados do que os
       maiores).


   DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA PORTUGAL


Desvantagens face aos novos Estados –                   Vantagens face aos novos Estados –
membros:                                                membros:

    1- A posição periférica do pais , afastado          1-Melhores infraestruturas e
       geograficamente dos países com maior             estruturas produtivas mais
       poder de compra.                                 organizadas

    2- Alguns dos novos países apresentam               2-Maior desenvolvimento social
       maior produtividade do trabalho e mão
       – de – obra mais barata , instruída e            3-Maior estabilidade politica e
                                                        económica.
       qualificada
                                                        4-Integração na Zona euro

                                                        5-Sistema bancário mais eficiente e
                                                        credível.


   POLITICA COMUNITÁRIA DO AMBIENTE

   Tratado de Maastricht –definiu os principais objectivos da politica comunitária no domínio
   ambiental:

       1- Preservação , protecção e melhoria da qualidade do ambiente;

       2- Protecção da saúde das pessoas ;
3- Utilização racional dos recursos naturais;

   4- Promoção no plano internacional de medidas para enfrentar os problemas globais;

O Tratado de Amesterdão coloca o desenvolvimento sustentável e a obtenção de um nível
elevado de protecção ambiental entre as principais prioridades da politica comunitária.

O Sexto Programa de Acção em Matéria de Ambiente ( 2001-2010) define as prioridades e
objectivos da politica ambiental europeia e em conjunto com a Estratégia Europeia para o
Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia de Lisboa apresenta como meta global para a
União Europeia atingir padrões de produção e consumo sustentável , maximizar a eficiência
dos produtos , serviços e investimentos numa perspectiva de racionalidade económica
equidade social e protecção ambiental.

A politica ambiental comunitária definiu 4 domínios de intervenção:

    1- Domínio das Alterações climáticas:

Finalidade- Chamar a atenção para o facto de as alterações climáticas constituírem um
grande desafio e contribuir para o objectivo a longo prazo de estabilizar a
concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera a um nível perigoso para o
sistema climático.

    2- Domínio : Natureza e biodiversidade:

Finalidade: Proteger , conservar , restabelecer e desenvolver o funcionamento dos
ecossistemas , dos habitats naturais , fauna e flora a fim de travar a desertificação e a
perda de biodiversidade.

    3- Domínio: Ambiente e Saúde e Qualidade de Vida:

Finalidade- Contribuir para melhorar o nível de qualidade de vida dos cidadãos
proporcionando um ambiente em que o nível de poluição não provoque efeitos
nocivos na saúde humana encorajando o desenvolvimento urbano sustentável.

    4- Domínio dos Recursos Naturais e resíduos:

Finalidade- Aumentar a eficiência na utilização dos recursos naturais e gestão de
recursos e resíduos , dissociando a produção e utilização dos resíduos do crescimento
económico.


ALTERAÇÕES CLIMÀTICAS:

A União Europeia cumpriu o compromisso do protocolo de Quioto de em 2000 estabilizar as
emissões de CO2 em níveis aproximados de 1990. A principal prioridade é reduzir até 2012 8%
das emissões de gases com efeito de estufa face a 1990. A longo prazo a meta é a redução de
70% das emissões através da inovação e do desenvolvimento cientifico e tecnológico que
permitam manter as actividades económicas e reduzir as emissões de gases.
Medidas adoptadas a nível comunitário e nacional:

1-Financiamento de projectos que visam optimizar a produção de energia a partir de
fontes não poluentes

2-Desenvolver novos veículos impulsionados a electricidade ou não poluentes

3-Desenvolver estruturas urbanas que consomem menos energia e reduzem a
utilização de transportes rodoviários

4- apoio técnico e financeiro às empresas no sentido de reduzirem e optimizarem o
consumo de energia para reduzirem as emissões de gases

5- Criar sistemas de monitorização da qualidade do ar

6-Elaboração do programa Europeu para as Alterações Climáticas que enquadra a
estratégia e acções da união europeia neste dominio

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União europeia

  • 1. União Europeia: Alemanha, Bélgica, França ,Holanda CECA – Tratado de Paris Itália , Luxemburgo Alemanha, Bélgica, França, Holanda CEE- Tratado de Roma 1957 Itália, Luxemburgo 1973-Dinamarca, Irlanda , Reino Unido Alargamento 1981- Grécia 1986- Espanha e Portugal 1990- Antiga RDA 1995- Áustria, Finlândia, Suécia 2004- Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia , Lituânia, Malta, Polónia e Republica Checa. 2007- Bulgária e Roménia Croácia , Turquia e Macedónia são países candidatos. A Islândia apresentou o pedido de adesão em 23 de julho de 2009. Instituições da U.E. Parlamento Europeu, Conselho Europeu e Comissão Europeia. Conselho de Copenhaga ( 1993): definiu os critérios de adesão: - Critério politico- o pais candidato tem de possuir instituições estáveis que garantam a democracia , o Estado de direito , os direitos humanos e a sua protecção. -critério económico – a economia do pais tem de ser uma economia de mercado com capacidade para responder à pressão da concorrência . -critério jurídico- o pais candidato tem de proceder à transposição para o seu direito interno de todas as normas politicas comunitárias e de estar em condições de de assumir as suas obrigações , incluindo a adesão aos objectivos da união monetária e económica. Com base nestes critérios a adesão da Roménia e da Bulgária foi prolongada até 2007 .
  • 2. Acervo comunitário- Conjunto de leis e normas da EU que cada pais deve transpor para a sua legislação nacional. ESTRATEGIAS DE PRÉ ADESÃO- Definidas pelo Conselho Europeu em 1997 - Criação de parcerias de adesão a celebrar com cada pais definido as prioridades nacionais de preparação da adesão nomeadamente o acervo comunitário. - Definição de novos instrumentos de apoio técnico e financeiro: 1- IEPA- Instrumento Estrutural de Pré – adesão , destinado a financiar a convergência com as normas comunitárias de infra-estruturas em matéria de transportes e ambiente. 2- O SAPARD – Programa Especial para a Agricultura e o Desenvolvimento Rural com vista à modernização das estruturas e processos de produção agrícola e à diversificação económica dos espaços rurais de modo a promover a integração na PAC. 3-Reforço do PHARE ( Polónia e Hungria) para recuperar a economia e facilitar o cumprimento do critério económico. Chipre e Malta receberam uma ajuda de pré adesão , não beneficiaram do PHARE. A Turquia , a Croácia e a Republica da Macedónia e os potenciais candidatos beneficiam de uma estratégia de pré adesão . DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO ALARGAMENTO O grande aumento da dimensão OPORTUNIDADES territorial. - A expansão do Mercado Único O reforço da posição da União no contexto politico e no mercado mundial. O empobrecimento registado a nível DESAFIOS comunitário ( na maioria dos novos países membros o PIB por Hab. é muito inferior à média comunitária). . Maior heterogeneidade económica , social e cultural. Necessidade de adaptar as politicas comunitárias e funcionamento das instituições.
  • 3. Os esforços de adaptação institucional iniciaram-se com o tratado de Amesterdão, aprofundados com o tratado de Nice e concluíram-se com o tratado de Lisboa. Principais alterações introduzidas pelo tratado de Lisboa: 1- Surge o cargo de presidente da União Europeia em substituição das presidências rotativas. 2- Passa a existir um alto representante da União Europeia para a Politica Externa e de Segurança que coordena a diplomacia da União Europeia. 3- As decisões no Conselho da União Europeia serão tomadas por dupla maioria – 55% dos países representando pelo menos 65% da população em vez da da divisão de votos por pais criada no tratado de Nice ( 2001). 4- O número de assentos no parlamento passa de 785 para 751 e o principio é o da proporcionalidade degressiva ( os países de menor dimensão estão proporcionalmente à sua população mais fortemente representados do que os maiores). DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA PORTUGAL Desvantagens face aos novos Estados – Vantagens face aos novos Estados – membros: membros: 1- A posição periférica do pais , afastado 1-Melhores infraestruturas e geograficamente dos países com maior estruturas produtivas mais poder de compra. organizadas 2- Alguns dos novos países apresentam 2-Maior desenvolvimento social maior produtividade do trabalho e mão – de – obra mais barata , instruída e 3-Maior estabilidade politica e económica. qualificada 4-Integração na Zona euro 5-Sistema bancário mais eficiente e credível. POLITICA COMUNITÁRIA DO AMBIENTE Tratado de Maastricht –definiu os principais objectivos da politica comunitária no domínio ambiental: 1- Preservação , protecção e melhoria da qualidade do ambiente; 2- Protecção da saúde das pessoas ;
  • 4. 3- Utilização racional dos recursos naturais; 4- Promoção no plano internacional de medidas para enfrentar os problemas globais; O Tratado de Amesterdão coloca o desenvolvimento sustentável e a obtenção de um nível elevado de protecção ambiental entre as principais prioridades da politica comunitária. O Sexto Programa de Acção em Matéria de Ambiente ( 2001-2010) define as prioridades e objectivos da politica ambiental europeia e em conjunto com a Estratégia Europeia para o Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia de Lisboa apresenta como meta global para a União Europeia atingir padrões de produção e consumo sustentável , maximizar a eficiência dos produtos , serviços e investimentos numa perspectiva de racionalidade económica equidade social e protecção ambiental. A politica ambiental comunitária definiu 4 domínios de intervenção: 1- Domínio das Alterações climáticas: Finalidade- Chamar a atenção para o facto de as alterações climáticas constituírem um grande desafio e contribuir para o objectivo a longo prazo de estabilizar a concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera a um nível perigoso para o sistema climático. 2- Domínio : Natureza e biodiversidade: Finalidade: Proteger , conservar , restabelecer e desenvolver o funcionamento dos ecossistemas , dos habitats naturais , fauna e flora a fim de travar a desertificação e a perda de biodiversidade. 3- Domínio: Ambiente e Saúde e Qualidade de Vida: Finalidade- Contribuir para melhorar o nível de qualidade de vida dos cidadãos proporcionando um ambiente em que o nível de poluição não provoque efeitos nocivos na saúde humana encorajando o desenvolvimento urbano sustentável. 4- Domínio dos Recursos Naturais e resíduos: Finalidade- Aumentar a eficiência na utilização dos recursos naturais e gestão de recursos e resíduos , dissociando a produção e utilização dos resíduos do crescimento económico. ALTERAÇÕES CLIMÀTICAS: A União Europeia cumpriu o compromisso do protocolo de Quioto de em 2000 estabilizar as emissões de CO2 em níveis aproximados de 1990. A principal prioridade é reduzir até 2012 8% das emissões de gases com efeito de estufa face a 1990. A longo prazo a meta é a redução de 70% das emissões através da inovação e do desenvolvimento cientifico e tecnológico que permitam manter as actividades económicas e reduzir as emissões de gases.
  • 5. Medidas adoptadas a nível comunitário e nacional: 1-Financiamento de projectos que visam optimizar a produção de energia a partir de fontes não poluentes 2-Desenvolver novos veículos impulsionados a electricidade ou não poluentes 3-Desenvolver estruturas urbanas que consomem menos energia e reduzem a utilização de transportes rodoviários 4- apoio técnico e financeiro às empresas no sentido de reduzirem e optimizarem o consumo de energia para reduzirem as emissões de gases 5- Criar sistemas de monitorização da qualidade do ar 6-Elaboração do programa Europeu para as Alterações Climáticas que enquadra a estratégia e acções da união europeia neste dominio