SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 29
“POESIA NA
  CORDA”
   2013




  POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2013
POESIA NA CORDA 2013
“O Ambiente”




Do ambiente devemos cuidar
todos dizem na televisão.
As mangas vamos arregaçar
e passar à ação.

Desde o levantar ao deitar
muita coisa podemos fazer.
poupar água e reciclar
gestos amigos do ambiente       podemos
ter.

Por isso deixem-se de desculpas
e vamos todos colaborar.
para que no futuro e no planeta Terra
possamos bem respirar.



                             Tomás Santos




POESIA NA CORDA 2013
“Um Amigo Especial”

Era pequeno quando o vi                        Agora já meu amigo
achei-o muito engraçado                        vem comer na minha mão
dei-lhe logo o nome Fredy                      gosta de pipocas e trigo
e numa caixa veio ao meu lado.                 e já está um matulão

Ainda no carro muito esperto                   É uma caturra inteligente
começou ele a piar                             escuta tudo com atenção
precisava de muito afeto,                      de manhã acorda contente
e eu dei-lhe um novo lar                       e canta logo uma canção

Em casa, descansado
já com a crista no ar
confiança foi ganhando
parecia querer falar .
                                                                     Fábio Almeida




                                 POESIA NA CORDA 2013
POESIA NA CORDA 2013
“O amor e loucura”



No amor há felicidade,
e na loucura há tristeza,
ao amor damos continuidade,
e à loucura damos incerteza.

O amor é a da cor do céu,
E a loucura é da cor do inferno,
O amor é como o Verão,
E a loucura é como o Inverno.

No amor há tanta loucura,
Que por vezes acaba sem ternura.




                                   Rafael Bastos Almeida



      POESIA NA CORDA 2013
“Confusão”




   Um gato brincalhão
   Um cão comilão
   Um menino resmungão
   Fizeram todos, uma confusão




                       António Teixeira




POESIA NA CORDA 2013
POESIA NA CORDA 2013
“Os Países”


Eu gostava de ir
a um país chamado Grécia.
Mas não é por causa do tamanho
a comparar com a grande Suécia.

Eu gostava de ir
a um país chamado Itália.
Que até é um bocado pequeno
a comparar com a Austrália.

Eu gostava de ir
a um país chamado França.
Mas não é melhor ir a pé,
porque eu sei que muito cansa.

Eu gostava de ir
a um país chamado Espanha.
E este poema está a acabar
mas de certeza que não é,
com uma viagem à Alemanha.

                          Afonso Gonçalves Correia




   POESIA NA CORDA 2013
“ Uma pessoa especial”



Foi naquela bela tarde
que eu vi o Pedro chegar,
Estávamos todos na biblioteca,
para o ouvir falar.

Ouvimos falar de barulho
e de silêncio também,
Falou-nos de duas páginas,
e percebemos muito bem.

Para o Pedro o palco é sagrado,
para nós os livros também são,
foi uma tarde bem passada,
pois ficou no meu coração.




Maria Lamas




         POESIA NA CORDA 2013
POESIA NA CORDA 2013
“O que eu quero ser”

Quando for grande                                Quando for grande
quero ser atriz                                  quero ser poeta
para poder voar                                  para poder andar
até Paris.                                       na minha nova bicicleta.

Quando for grande                                Quando for grande
quero ser escritora                              quero tocar violino
E ser reconhecida                                para logo a seguir
como uma boa autora.                             comer um pepino.

Quando for grande                                Quando for grande
quero ser uma bailarina                          quero ser palhaça
para eu ser                                      para ouvir dizer
uma linda dançarina.                             que tenho muita graça.

Quando for grande                                Quando for grande
quero ser manequim                               vou trabalhar
para poder desfilar                              mas para isso
no jardim.                                       é preciso estudar.

Quando for grande                                Quando for grande
quero tocar piano                                quero ser advogada
e num palco                                      E agora dou
vou dançar o tango.                              esta tarefa por terminada.


                                                 Sofia Trindade Brandão



                          POESIA NA CORDA 2013
“Indústrias em S. João”




O calçado em S. João
está em expansão.
Já se fazem sapatos como antigamente
de alma e coração.

As pessoas a trabalhar,
fazem sapatos à maneira.
Aqui temos grandes estilistas,
tal como Miguel Vieira.

Em S. João da Madeira,
temos a industria da chapelaria,
já se fazem chapéus,
desde o tempo da minha tia.



                                   Diana Moreira




          POESIA NA CORDA 2013
POESIA NA CORDA 2013
POESIA NA CORDA 2013
“O mar do amor”



O mar é feito de ondas
O coração é feito de amor,
Se um barco navega no mar
Tu és o navegador.

Se tu fosses o mar
Eu seria a areia,
Fazíamos um par perfeito
De qualquer maneira.




                      Maria Lima Costa




       POESIA NA CORDA 2013
“O que é o amor?”


É, de verdade, misterioso
E ninguém o consegue parar
embora muitos estragos faça
todos o querem agarrar.

Muitas lágrimas faz disparar
porém, muitos sorrisos resplandescer.
Pois quando está presente
A tristeza faz morrer.

É uma das melhores vendas
E não nos deixa ver o mundo real,
Mas quando, às vezes, escapa,
É uma desilusão total.

Tens que experimentar,
Com ele vais muito aprender,
De muitos erros vais ser vítima,
Mas também os vais cometer.

Renata Oliveira Silva




     POESIA NA CORDA 2013
POESIA NA CORDA 2013
“As paredes”

Hoje as tuas paredes deixaram de o ser.
Deixaram de ser tuas e deixaram de ser paredes
As escadas, palco de sonhos,
Já não esperam que a porta se abra para entrarem abraços gigantes.
Os quartos já não contam histórias antes de adormecer.
No terraço já não há verão e não se vê o mar.
Os meninos enfileirados, escondidos nos azulejos,
Foram brincar para longe.
E a menina que corria contente pela casa
e roubava sorrisos que se multiplicavam
involuntariamente,
desliza agora pelas memórias,
como tu deslizavas os teus dedos pelo meu cabelo.
Saíste pela chaminé de mão dada com o cheiro quente
Das panelas e levaste contigo
As paredes
Para serem paredes
noutro lugar.

                                                        Sara Monteiro



                       POESIA NA CORDA 2013
“Dúvida”


Não sei onde estou.
Não sei quem sou.
Não sei em que ano estou.
Dor.
Agonia.
Silêncio…
O fogo envolve-me,
As trevas escurecem-me,
O gelo quebra-me,
A terra devora-me,
O ar engole-me,
A água afoga-me,
A luz ilumina-me.
Quente, acolhedora, assombrosa.
Finalmente, a paz recheia-me a alma.
Será que ela existe?
Apenas sei que eu existo.
Mais nada.



                                     Tiago dos Santos Gomes



              POESIA NA CORDA 2013
POESIA NA CORDA 2013
POESIA NA CORDA 2013
“Pudesse eu ser”



Pudesse eu ser…
O vento e acariciar o teu rosto
Com maldade e bem-querer
Pudesse eu ser…
uma flor e tocar teu corpo,
envolvendo-te num perfume suave,
de paixão e prazer!
Pudesse eu ser…
o sol e aquecer delicadamente tua boca,
com um beijo sufocante, quente
Pudesse eu ser…
A água e escorrer pelas curvas mais esbeltas
do teu corpo.
Pudesse eu ser…
A brisa que acaricia teus olhos
Num gesto meigo de te possuir
Pudesse eu ser…


                         Paula Maria Gomes Soares




            POESIA NA CORDA 2013
“Vício”



Foste o meu vício,                         No desejo que me prendia.
A minha loucura.                           Foste o meu tudo
Foste o meu desespero,                     E o meu nada.
A minha ternura.                           Foste o meu sonho,
Foste o meu tormento,                      Na realidade desfasada.
A minha desventura.                        Foste o amor imaginado.
Foste o meu tudo                           Foste o meu barco naufragado.
E o meu nada.                              Foste o meu vício,
Foste a paixão desmedida,                  A minha loucura.
Em cada hora, na madrugada.                Foste o Verão ardente,
Foste o meu vício,                         Que ainda agora pedura.
A minha fantasia.                          Foste fogo entranhado na pele,
Foste a ilusão,                            Que já não tem cura.
Tornada poesia.                            Foste sol, mar, chuva e granizo.
Foste a tempestade,                        Foste a vida do meu viver.
Em noites de acalmia.                      Hoje, não choro nem grito,
Foste a liberdade,                         Só resta o vício de ti,
                                           Que permanece no meu ser!


                                                                              Dina Silvério




                    POESIA NA CORDA 2013
“Amar de luar”



Esse amar de luar é tão puro e inocente,
Como tudo aquilo que um menino sente.
O meu é duro e indecente.
Sei que sou quem dilacera por dentro.
Sou prudente, hoje só olho por dente..
O demónio mais sombrio sente frio frente
Ao gelo que crio indiferente ao que querias.
Acho que nunca terei crias.
Eu, comigo, não as teria.
Nem vómitos, nem desejos,
Nem barriga nem estrias.
Nem sorrisos, nem fraldas,
Nem abraços ou noites em branco.
Ficarei só, só cinzento no meu canto.
Vou desmontar o berço que não embalei,
Num terço do tempo em que o sonhei.
Vou não querer ser o vento,
Que me faz crer ser o ventre,
Em que voa esse amar de luar puro e inocente.

                                                Fábio Silva



               POESIA NA CORDA 2013
POESIA NA CORDA 2013
“Sou”


Sou a inexistência
O espaço em branco na
Página escrita
A palavra do silêncio
O grão da poeira
Sou a ausência
O intervalo
A pausa do compasso
O segundo que antecede o tempo
A intermitência
O princípio da incerteza
O pó
A cinza
O nada
O vazio da distância
Sou o fim da viagem.




Alegna (Ângela Costa Almeida)



   POESIA NA CORDA 2013
“O Outono e a vida”

Uma folha, duas folhas caídas
Noticiam que o Outono chegou,
Fazendo lembrar os anos da vida
Que cada um na terra já passou.

No Outono se encurtam os dias.
Há menos sol, mais cedo anoitece;
Tal como na vida há menos brilho,
Envelhecemos e tudo acontece.

Dias são anos até ressurgir
No seu esplendor puro e luzente,
A Primavera que irá trazer
Nova vida a tudo e a toda a gente.

Outono agreste e melancólico
Tu és e serás da morte parceiro.
Trazes sempre laivos de nostalgia
E à vida, por vezes, és traiçoeiro.

Mas… não te apoquentes, hostil Outono,
Nós suportaremos o teu penar.
És parte integrante das nossas vidas
Jamais te poderemos condenar.

                                 Carlos Alberto Pereira Dias

          POESIA NA CORDA 2013

Más contenido relacionado

La actualidad más candente (19)

Livro de poesia 7 d
Livro de poesia 7 dLivro de poesia 7 d
Livro de poesia 7 d
 
Livro de poesia 7 a para blogue
Livro de poesia 7 a para blogueLivro de poesia 7 a para blogue
Livro de poesia 7 a para blogue
 
J A Gomes
J A GomesJ A Gomes
J A Gomes
 
Antologia livro
Antologia   livroAntologia   livro
Antologia livro
 
Poemas ppt
Poemas pptPoemas ppt
Poemas ppt
 
Poesia 1
Poesia 1Poesia 1
Poesia 1
 
Apostila cantando e_aprendendo
Apostila cantando e_aprendendoApostila cantando e_aprendendo
Apostila cantando e_aprendendo
 
Poemas Ilustrados
Poemas IlustradosPoemas Ilustrados
Poemas Ilustrados
 
Livro de poesia plnm 1
Livro de poesia  plnm 1Livro de poesia  plnm 1
Livro de poesia plnm 1
 
Poesias mostra cultural
Poesias mostra culturalPoesias mostra cultural
Poesias mostra cultural
 
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anosIEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
 
Eugenio de Andrade
Eugenio de AndradeEugenio de Andrade
Eugenio de Andrade
 
Recital de poesia
Recital de poesiaRecital de poesia
Recital de poesia
 
Poesias ilustradas
Poesias ilustradasPoesias ilustradas
Poesias ilustradas
 
Jan2017
Jan2017Jan2017
Jan2017
 
Primeiro livro de poesia.pdf
Primeiro livro de poesia.pdfPrimeiro livro de poesia.pdf
Primeiro livro de poesia.pdf
 
Fichas De Poesia
Fichas De PoesiaFichas De Poesia
Fichas De Poesia
 
EMBRULHO DE LETRAS
EMBRULHO DE LETRASEMBRULHO DE LETRAS
EMBRULHO DE LETRAS
 
EMBRULHO DE LETRAS
EMBRULHO DE LETRASEMBRULHO DE LETRAS
EMBRULHO DE LETRAS
 

Similar a Concurso poesia na corda 2013

Calendário Mensal: Julho 2010
Calendário Mensal: Julho 2010Calendário Mensal: Julho 2010
Calendário Mensal: Julho 2010
Gisele Santos
 
Tres Músicas e Suas Historias
Tres Músicas e Suas HistoriasTres Músicas e Suas Historias
Tres Músicas e Suas Historias
Carlos Correa
 
Manuel antóniopina1
Manuel antóniopina1Manuel antóniopina1
Manuel antóniopina1
Zulmira Lima
 
3 musicas & suas historias
3 musicas & suas historias3 musicas & suas historias
3 musicas & suas historias
Ilumix
 
Olimpíada categoria poesias (5º e 6º ano)
Olimpíada categoria  poesias (5º e 6º ano)Olimpíada categoria  poesias (5º e 6º ano)
Olimpíada categoria poesias (5º e 6º ano)
Maria de Jesus Câmara
 
FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEMFIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEM
Angela Santos
 
Figuras De Linguagem
Figuras De LinguagemFiguras De Linguagem
Figuras De Linguagem
Angela Santos
 
Literatura - Figuras Linguagem
Literatura - Figuras LinguagemLiteratura - Figuras Linguagem
Literatura - Figuras Linguagem
Carson Souza
 

Similar a Concurso poesia na corda 2013 (20)

Três músicas para nos fazer pensar melhor sobre a vida
Três músicas para nos fazer pensar melhor sobre a vidaTrês músicas para nos fazer pensar melhor sobre a vida
Três músicas para nos fazer pensar melhor sobre a vida
 
Poemas entregues
Poemas entreguesPoemas entregues
Poemas entregues
 
Calendário Mensal: Julho 2010
Calendário Mensal: Julho 2010Calendário Mensal: Julho 2010
Calendário Mensal: Julho 2010
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Concurso poesia na corda 2011
Concurso poesia na corda 2011Concurso poesia na corda 2011
Concurso poesia na corda 2011
 
Concurso poesia na corda 2011
Concurso poesia na corda 2011Concurso poesia na corda 2011
Concurso poesia na corda 2011
 
Tres Músicas e Suas Historias
Tres Músicas e Suas HistoriasTres Músicas e Suas Historias
Tres Músicas e Suas Historias
 
Manuel antóniopina1
Manuel antóniopina1Manuel antóniopina1
Manuel antóniopina1
 
3 musicas & suas historias
3 musicas & suas historias3 musicas & suas historias
3 musicas & suas historias
 
Olimpíada categoria poesias (5º e 6º ano)
Olimpíada categoria  poesias (5º e 6º ano)Olimpíada categoria  poesias (5º e 6º ano)
Olimpíada categoria poesias (5º e 6º ano)
 
FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEMFIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEM
 
Figuras De Linguagem
Figuras De LinguagemFiguras De Linguagem
Figuras De Linguagem
 
Literatura - Figuras Linguagem
Literatura - Figuras LinguagemLiteratura - Figuras Linguagem
Literatura - Figuras Linguagem
 
Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa
Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa
Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa
 
Figuras linguagem
Figuras linguagemFiguras linguagem
Figuras linguagem
 
Eugenio andrade 1
Eugenio andrade 1Eugenio andrade 1
Eugenio andrade 1
 
Eugenio andrade (1)
Eugenio andrade (1)Eugenio andrade (1)
Eugenio andrade (1)
 
Poesia 8 1
Poesia 8 1Poesia 8 1
Poesia 8 1
 
Fichas De Poesia
Fichas De PoesiaFichas De Poesia
Fichas De Poesia
 
Um coração, um cúpido e um beijo por um poema de amor em português
Um coração, um cúpido e um beijo por um poema de amor em portuguêsUm coração, um cúpido e um beijo por um poema de amor em português
Um coração, um cúpido e um beijo por um poema de amor em português
 

Más de Graça Neves Oliveira (16)

Agenda biblioteca julho 2014
Agenda biblioteca julho 2014Agenda biblioteca julho 2014
Agenda biblioteca julho 2014
 
Agenda biblioteca julho 2014 corrigida-1
Agenda biblioteca julho 2014   corrigida-1Agenda biblioteca julho 2014   corrigida-1
Agenda biblioteca julho 2014 corrigida-1
 
Biblioteca novembro
Biblioteca novembroBiblioteca novembro
Biblioteca novembro
 
Biblioteca novembro
Biblioteca novembroBiblioteca novembro
Biblioteca novembro
 
Agenda set 2013 bm 2
Agenda set 2013 bm 2Agenda set 2013 bm 2
Agenda set 2013 bm 2
 
Agenda biblioteca maio 2013 1
Agenda biblioteca maio 2013 1Agenda biblioteca maio 2013 1
Agenda biblioteca maio 2013 1
 
Agenda março2013
Agenda março2013Agenda março2013
Agenda março2013
 
Agenda fevereiro 2013
Agenda fevereiro 2013Agenda fevereiro 2013
Agenda fevereiro 2013
 
Agenda janeiro 2013
Agenda janeiro 2013Agenda janeiro 2013
Agenda janeiro 2013
 
Microsoft power point agenda dezembro- 2012
Microsoft power point   agenda dezembro- 2012Microsoft power point   agenda dezembro- 2012
Microsoft power point agenda dezembro- 2012
 
Agenda novembro 2012 final
Agenda novembro  2012 finalAgenda novembro  2012 final
Agenda novembro 2012 final
 
Agenda outubro 2012
Agenda outubro  2012Agenda outubro  2012
Agenda outubro 2012
 
Microsoft power point agenda setembro- 2012
Microsoft power point   agenda setembro- 2012Microsoft power point   agenda setembro- 2012
Microsoft power point agenda setembro- 2012
 
Agenda setembro 2012
Agenda setembro  2012 Agenda setembro  2012
Agenda setembro 2012
 
Agenda agosto 2012
Agenda agosto  2012Agenda agosto  2012
Agenda agosto 2012
 
Agenda julho 2012
Agenda julho  2012Agenda julho  2012
Agenda julho 2012
 

Concurso poesia na corda 2013

  • 1. “POESIA NA CORDA” 2013 POESIA NA CORDA 2012
  • 4. “O Ambiente” Do ambiente devemos cuidar todos dizem na televisão. As mangas vamos arregaçar e passar à ação. Desde o levantar ao deitar muita coisa podemos fazer. poupar água e reciclar gestos amigos do ambiente podemos ter. Por isso deixem-se de desculpas e vamos todos colaborar. para que no futuro e no planeta Terra possamos bem respirar. Tomás Santos POESIA NA CORDA 2013
  • 5. “Um Amigo Especial” Era pequeno quando o vi Agora já meu amigo achei-o muito engraçado vem comer na minha mão dei-lhe logo o nome Fredy gosta de pipocas e trigo e numa caixa veio ao meu lado. e já está um matulão Ainda no carro muito esperto É uma caturra inteligente começou ele a piar escuta tudo com atenção precisava de muito afeto, de manhã acorda contente e eu dei-lhe um novo lar e canta logo uma canção Em casa, descansado já com a crista no ar confiança foi ganhando parecia querer falar . Fábio Almeida POESIA NA CORDA 2013
  • 7. “O amor e loucura” No amor há felicidade, e na loucura há tristeza, ao amor damos continuidade, e à loucura damos incerteza. O amor é a da cor do céu, E a loucura é da cor do inferno, O amor é como o Verão, E a loucura é como o Inverno. No amor há tanta loucura, Que por vezes acaba sem ternura. Rafael Bastos Almeida POESIA NA CORDA 2013
  • 8. “Confusão” Um gato brincalhão Um cão comilão Um menino resmungão Fizeram todos, uma confusão António Teixeira POESIA NA CORDA 2013
  • 10. “Os Países” Eu gostava de ir a um país chamado Grécia. Mas não é por causa do tamanho a comparar com a grande Suécia. Eu gostava de ir a um país chamado Itália. Que até é um bocado pequeno a comparar com a Austrália. Eu gostava de ir a um país chamado França. Mas não é melhor ir a pé, porque eu sei que muito cansa. Eu gostava de ir a um país chamado Espanha. E este poema está a acabar mas de certeza que não é, com uma viagem à Alemanha. Afonso Gonçalves Correia POESIA NA CORDA 2013
  • 11. “ Uma pessoa especial” Foi naquela bela tarde que eu vi o Pedro chegar, Estávamos todos na biblioteca, para o ouvir falar. Ouvimos falar de barulho e de silêncio também, Falou-nos de duas páginas, e percebemos muito bem. Para o Pedro o palco é sagrado, para nós os livros também são, foi uma tarde bem passada, pois ficou no meu coração. Maria Lamas POESIA NA CORDA 2013
  • 13. “O que eu quero ser” Quando for grande Quando for grande quero ser atriz quero ser poeta para poder voar para poder andar até Paris. na minha nova bicicleta. Quando for grande Quando for grande quero ser escritora quero tocar violino E ser reconhecida para logo a seguir como uma boa autora. comer um pepino. Quando for grande Quando for grande quero ser uma bailarina quero ser palhaça para eu ser para ouvir dizer uma linda dançarina. que tenho muita graça. Quando for grande Quando for grande quero ser manequim vou trabalhar para poder desfilar mas para isso no jardim. é preciso estudar. Quando for grande Quando for grande quero tocar piano quero ser advogada e num palco E agora dou vou dançar o tango. esta tarefa por terminada. Sofia Trindade Brandão POESIA NA CORDA 2013
  • 14. “Indústrias em S. João” O calçado em S. João está em expansão. Já se fazem sapatos como antigamente de alma e coração. As pessoas a trabalhar, fazem sapatos à maneira. Aqui temos grandes estilistas, tal como Miguel Vieira. Em S. João da Madeira, temos a industria da chapelaria, já se fazem chapéus, desde o tempo da minha tia. Diana Moreira POESIA NA CORDA 2013
  • 17. “O mar do amor” O mar é feito de ondas O coração é feito de amor, Se um barco navega no mar Tu és o navegador. Se tu fosses o mar Eu seria a areia, Fazíamos um par perfeito De qualquer maneira. Maria Lima Costa POESIA NA CORDA 2013
  • 18. “O que é o amor?” É, de verdade, misterioso E ninguém o consegue parar embora muitos estragos faça todos o querem agarrar. Muitas lágrimas faz disparar porém, muitos sorrisos resplandescer. Pois quando está presente A tristeza faz morrer. É uma das melhores vendas E não nos deixa ver o mundo real, Mas quando, às vezes, escapa, É uma desilusão total. Tens que experimentar, Com ele vais muito aprender, De muitos erros vais ser vítima, Mas também os vais cometer. Renata Oliveira Silva POESIA NA CORDA 2013
  • 20. “As paredes” Hoje as tuas paredes deixaram de o ser. Deixaram de ser tuas e deixaram de ser paredes As escadas, palco de sonhos, Já não esperam que a porta se abra para entrarem abraços gigantes. Os quartos já não contam histórias antes de adormecer. No terraço já não há verão e não se vê o mar. Os meninos enfileirados, escondidos nos azulejos, Foram brincar para longe. E a menina que corria contente pela casa e roubava sorrisos que se multiplicavam involuntariamente, desliza agora pelas memórias, como tu deslizavas os teus dedos pelo meu cabelo. Saíste pela chaminé de mão dada com o cheiro quente Das panelas e levaste contigo As paredes Para serem paredes noutro lugar. Sara Monteiro POESIA NA CORDA 2013
  • 21. “Dúvida” Não sei onde estou. Não sei quem sou. Não sei em que ano estou. Dor. Agonia. Silêncio… O fogo envolve-me, As trevas escurecem-me, O gelo quebra-me, A terra devora-me, O ar engole-me, A água afoga-me, A luz ilumina-me. Quente, acolhedora, assombrosa. Finalmente, a paz recheia-me a alma. Será que ela existe? Apenas sei que eu existo. Mais nada. Tiago dos Santos Gomes POESIA NA CORDA 2013
  • 24. “Pudesse eu ser” Pudesse eu ser… O vento e acariciar o teu rosto Com maldade e bem-querer Pudesse eu ser… uma flor e tocar teu corpo, envolvendo-te num perfume suave, de paixão e prazer! Pudesse eu ser… o sol e aquecer delicadamente tua boca, com um beijo sufocante, quente Pudesse eu ser… A água e escorrer pelas curvas mais esbeltas do teu corpo. Pudesse eu ser… A brisa que acaricia teus olhos Num gesto meigo de te possuir Pudesse eu ser… Paula Maria Gomes Soares POESIA NA CORDA 2013
  • 25. “Vício” Foste o meu vício, No desejo que me prendia. A minha loucura. Foste o meu tudo Foste o meu desespero, E o meu nada. A minha ternura. Foste o meu sonho, Foste o meu tormento, Na realidade desfasada. A minha desventura. Foste o amor imaginado. Foste o meu tudo Foste o meu barco naufragado. E o meu nada. Foste o meu vício, Foste a paixão desmedida, A minha loucura. Em cada hora, na madrugada. Foste o Verão ardente, Foste o meu vício, Que ainda agora pedura. A minha fantasia. Foste fogo entranhado na pele, Foste a ilusão, Que já não tem cura. Tornada poesia. Foste sol, mar, chuva e granizo. Foste a tempestade, Foste a vida do meu viver. Em noites de acalmia. Hoje, não choro nem grito, Foste a liberdade, Só resta o vício de ti, Que permanece no meu ser! Dina Silvério POESIA NA CORDA 2013
  • 26. “Amar de luar” Esse amar de luar é tão puro e inocente, Como tudo aquilo que um menino sente. O meu é duro e indecente. Sei que sou quem dilacera por dentro. Sou prudente, hoje só olho por dente.. O demónio mais sombrio sente frio frente Ao gelo que crio indiferente ao que querias. Acho que nunca terei crias. Eu, comigo, não as teria. Nem vómitos, nem desejos, Nem barriga nem estrias. Nem sorrisos, nem fraldas, Nem abraços ou noites em branco. Ficarei só, só cinzento no meu canto. Vou desmontar o berço que não embalei, Num terço do tempo em que o sonhei. Vou não querer ser o vento, Que me faz crer ser o ventre, Em que voa esse amar de luar puro e inocente. Fábio Silva POESIA NA CORDA 2013
  • 28. “Sou” Sou a inexistência O espaço em branco na Página escrita A palavra do silêncio O grão da poeira Sou a ausência O intervalo A pausa do compasso O segundo que antecede o tempo A intermitência O princípio da incerteza O pó A cinza O nada O vazio da distância Sou o fim da viagem. Alegna (Ângela Costa Almeida) POESIA NA CORDA 2013
  • 29. “O Outono e a vida” Uma folha, duas folhas caídas Noticiam que o Outono chegou, Fazendo lembrar os anos da vida Que cada um na terra já passou. No Outono se encurtam os dias. Há menos sol, mais cedo anoitece; Tal como na vida há menos brilho, Envelhecemos e tudo acontece. Dias são anos até ressurgir No seu esplendor puro e luzente, A Primavera que irá trazer Nova vida a tudo e a toda a gente. Outono agreste e melancólico Tu és e serás da morte parceiro. Trazes sempre laivos de nostalgia E à vida, por vezes, és traiçoeiro. Mas… não te apoquentes, hostil Outono, Nós suportaremos o teu penar. És parte integrante das nossas vidas Jamais te poderemos condenar. Carlos Alberto Pereira Dias POESIA NA CORDA 2013