SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 26
Descargar para leer sin conexión
´
                    Algebra Linear – Teoria de Matrizes

1.    Sistemas Lineares
      1.1. Coordenadas em espa¸os lineares: independˆncia linear, base,
                                  c                 e
        dimens˜o, singularidade, combina¸˜o linear
              a                         ca
      1.2.   Espa¸o imagem (colunas) - Espa¸o linhas. Posto
                 c                         c
      1.3.   Espa¸o nulo (n´cleo). Nulidade
                 c         u
2.    Autovalores e autovetores
3.    Tra¸o de matriz
         c
4.    Forma quadr´tica e sinais de matrizes
                 a
5.    Valores singulares
6.    Norma vetorial
7.    Norma matricial

                                   pag.1        Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                       ca
c Reinaldo M. Palhares
Sistemas Lineares



    Considere o conjunto de equa¸oes alg´bricas lineares
                                c˜      e

                                                                   
          y1     =        a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn         
                                                                   
                                                                   
           .     .                       .
                                                                   
           .
           .     .
                 .                       .
                                         .                               y = Ax
                                                                   
                                                                   
                 =       am1 x1 + am2 x2 + · · · + amn xn
                                                                   
          ym                                                       


     x1 , . . . , xn denotam entradas do sistema linear
     y1 , . . . , ym denotam sa´
                               ıdas do sistema linear
     aij denotam parˆmetros que caracterizam o mapeamento entrada-sa´
                    a                                               ıda
    A ∈ Rm×n , y ∈ Rm e x ∈ Rn


                                        pag.2        Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                            ca
c Reinaldo M. Palhares
Subespa¸os Fundamentais
                                c


Quest˜es fundamentais
     o

    Caracterizar os conjuntos de sa´  ıdas y1 , . . . , ym que podem ser obtidos
dadas as entradas x1 , . . . , xn (controlabilidade da sa´   ıda)

      Dadas as sa´ ıdas y1 , . . . , ym identificar, se poss´
                                                           ıvel, o conjunto de entradas
x1 , . . . , xn que as geram (observabilidade da entrada)

Em outras palavras... Como caracterizar uma solu¸˜o para Ax = y ? Veja que
                                                ca
tem-se um conjunto com m equa¸oes e n inc´gnitas
                             c˜           o

    Pode-se definir subespa¸os fundamentais de tal forma a obter condi¸oes de
                          c                                          c˜
existˆncia e uma forma geral de solu¸oes para Ax = y
     e                              c˜



                                      pag.3          Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                            ca
c Reinaldo M. Palhares
Coordenadas em Espa¸os Lineares
                                            c

Nota Antes de responder a ultima quest˜o, introduze-se conceitos sobre
                            ´         a
coordenadas em espa¸os lineares...
                   c

Dependˆncia Linear Um conjunto de vetores {x1 , x2 , . . . , xk }, xi ∈ Rn ,
         e
i = 1, . . . , k, ´ linearmente dependente se existem escalares α1 , α2 , . . . , αk ,
                  e
n˜o todos nulos tais que
 a
                     k
                          α i xi = α 1 x1 + α 2 x2 + · · · + α k xk = 0
                   i=1


Caso contr´rio, o conjunto {x1 , x2 , . . . , xk } ´ linearmente independente – LI
          a                                        e

                 k
Veja que         i=1     αi xi = Xα

sendo      X     [ x1     x2   ···   xk ] ∈ Rn×k , α      [ α1    α2     ···    α k ]T ∈ R k


                                         pag.4         Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                              ca
c Reinaldo M. Palhares
Coordenadas em Espa¸os Lineares
                                            c



Proposi¸˜o Qualquer conjunto de n vetores LI qualifica uma base em um
        ca
espa¸o linear n−dimensional (ie um espa¸o de dimens˜o n)
    c                                  c           a

Lema      Considere Q ∈ Rn×n . O sistema de equa¸oes
                                                c˜
                                                                   T
                          Qx = 0,   x       x1   x2   ···    xn

possui uma solu¸˜o n˜o-nula (x = 0) se e somente se Q ´ singular
               ca a                                   e

Teorema     Considere Q = q1 q2 · · · qn . Ent˜o Q ´ n˜o-singular se e
                                                           a     e a
somente se o conjunto de vetores {q1 , q2 , . . . , qn } ´ LI (em outras palavras,
                                                         e
∃Q−1 )



                                        pag.5         Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                             ca
c Reinaldo M. Palhares
Coordenadas em Espa¸os Lineares
                                            c


Representa¸˜o de vetores
          ca
Considere um conjunto de vetores {q1 , q2 , . . . , qn }, base no Rn . Ent˜o todo
                                                                          a
vetor y ∈ Rn pode ser escrito como combina¸˜o linear:
                                                 ca
                                         n
                                   y=         αi qi = Qα
                                        i=1



Como Q ´ n˜o-singular:
       e a

        α = Q−1 y         representa¸˜o unica de y na base {q1 , q2 , . . . , qn }
                                    ca ´

Para outra base qualquer P , y = P ζ,            ζ = P −1 y = P −1 Qα !!!



                                        pag.6          Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                              ca
c Reinaldo M. Palhares
Subespa¸os Fundamentais
                                 c

Defini¸˜o
     ca      O espa¸o colunas de A ´ o espa¸o gerado pelas colunas de A, e ´
                      c            e       c                               e
denominado espa¸o imagem de A — (A) . Por outro lado, o espa¸o linhas de A ´ o
                c                                               c            e
espa¸o gerado pelas linhas de A — (AT )
    c

                               T                                          1   −1   −3
Exemplo       y= 1       −1        est´ no espa¸o imagem de
                                      a        c               A=                           ?




                                                                      ¢




                                                                                        ¤
                                                                          0   10   0
                     




                           ¡




                                                                      £




                                                                                        ¥
Em outras palavras, y = Ax, para algum x? Sim, pois as colunas de A geram todo o
espa¸o 2-dimensional
    c


• posto de colunas de A ∈ Rm×n ´ a dimens˜o de
                               e         a                    (A), ie ´ equivalente ao
                                                                      e
n´mero de colunas LI de A
 u

•   posto de linhas de A ∈ Rm×n ´ a dimens˜o de
                                e         a              (AT )

•   dim (A) = dim (AT ) = r = posto(A)              ∴ posto(A) ≤ min {m, n}


                                          pag.7        Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                              ca
c Reinaldo M. Palhares
Subespa¸os Fundamentais
                                    c

Defini¸˜o
     ca       O espa¸o nulo ` direita (ou n´cleo) de A ´ o espa¸o gerado por todos os
                     c      a              u            e       c
vetores x satisfazendo Ax = 0 — N (A). Por outro lado, o espa¸o nulo ` esquerda
                                                                 c      a
de A ´ o espa¸o gerado por todos os vetores y satisfazendo y T A = 0 — N (AT )
      e        c
                                         T
Exemplo       x= 1       10      0           est´ no espa¸o N (A):
                                                a        c
                     




                                     ¡
                                                          1       −1          −3
                                         A=                                                     ?

                                                  ¢




                                                                                      ¤
                                                          0       10              0
                                                  £




                                                                                      ¥
Em outras palavras, Ax = 0? Como

                                                                  1
                             1   −1          −3                                       −9                    0
                                                              ¢




                                                                      ¤




                                                                  10          =                     =
                         ¢




                                                      ¤




                                                                                  ¢




                                                                                            ¤




                                                                                                        ¢




                                                                                                                ¤
                                                              ¦




                                                                          §




                             0   10           0                                       100                   0
                                                              ¦




                                                                          §




                                                                  0
                         £




                                                      ¥




                                                                                  £




                                                                                            ¥




                                                                                                        £




                                                                                                                ¥
                                                              £




                                                                      ¥




portanto, a resposta ´ negativa
                     e

                                                          pag.8                           Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                                                                 ca
c Reinaldo M. Palhares
Subespa¸os Fundamentais
                                c


• Considere A de ordem m × n
Dimens˜o dos quatro subespa¸os fundamentais:
      a                    c                             (A),   (AT ), N (A) e
N (AT )?
                              r    posto(A) = dim (A)
                                   n     colunas de A

∴ r + dim N (A) = n           →        dim N (A) = n − r        (Nulidade)

                          r       posto(AT ) = dim (AT )
                                   m       linhas de A

∴ r + dim N (AT ) = m             →      dim N (AT ) = m − r



                                        pag.9        Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                            ca
c Reinaldo M. Palhares
Subespa¸os Fundamentais
                                c

•   O espa¸o n-dimensional de entrada X =
          c                                               (AT ) ⊕ N (A)

•   O espa¸o m-dimensional de sa´ Y =
          c                     ıda                      (A) ⊕ N (AT )

MATLAB
orth(A) – base ortonormal para       (A)
null(A) – base ortonormal para N (A)
rank(A) – posto de A

                                 0   1   1   2
                             ¢




                                                 ¤




Exemplo       Posto de A =       1   2   3   4           = a1    a2    a3    a4       ?
                             ¦




                                                     §
                             ¦




                                                     §




                                                             




                                                                                  ¡
                                 2   0   2   0
                             £




                                                 ¥




a1 e a2 s˜o LI. a3 = a1 + a2 . a4 = 2a2 . A tem duas colunas LI ∴ posto(A) = 2
         a


                                         pag.10                 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                                       ca
c Reinaldo M. Palhares
Subespa¸os Fundamentais
                                c




Teorema Dado A ∈ Rm×n , existe uma solu¸˜o x para Ax = y, para
                                           ca
qualquer y, sse posto(A) = m (posto completo de linhas)


Teorema Dado A ∈ Rn×n . Se ∃A−1 , ent˜o Ax = y tem uma unica solu¸˜o
                                            a                    ´      ca
para todo y, ie x = A−1 y. Em particular, a unica solu¸˜o para Ax = 0 ´
                                            ´         ca              e
x=0




                                pag.11      Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                   ca
c Reinaldo M. Palhares
Autovalores e Autovetores

Defini¸˜o Um escalar λ ´ denominado um autovalor de A ∈ Rn×n se
     ca               e
∃x ∈ Rn , x = 0, satisfazendo
                                     Ax = λx

Tal x ´ denominado um autovetor de A associado ao autovalor λ
      e

Como calcular autovalor ? Basta escrever Ax = λx = λIx da forma
                                  (A − λI) x = 0


    Se (A − λI) ´ n˜o singular, ent˜o a unica solu¸˜o ´ x = 0 !!
                e a                a    ´         ca e

    Por´m x = 0, ent˜o (A − λI) deve ser necessariamente singular, ou de forma
        e            a
equivalente, det(A − λI) = 0 ...

    Toda ra´ de p(λ) = det (A − λI) ´ uma autovalor de A
           ız                       e


                                     pag.12        Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                          ca
c Reinaldo M. Palhares
Teoria de Matrizes

Tra¸o
   c     Para A ∈ Rn×n , o tra¸o de A, denotado por Tr{A} ou Tra¸o{A}, ´
                              c                                 c      e
definido como sendo:
                                                        n
                                         Tr {A} =             aii
                                                        i=1

ie, ´ a soma dos elementos da diagonal principal
    e

Propriedades
                  n
1. Tr{A} =              λi
                  i=1

2. Tr{A + B} = Tr{B + A} = Tr{A} + Tr{B}

3. Tr{AB} = Tr B T AT = Tr{BA}= Tr AT B T                               (se existirem multiplica¸oes)
                                                                                                c˜
                        ¨




                                   ©




                                                    ¨




                                                                    ©
                        n    n
4. Tr AT A =                     a2
                                  ij
      ¨




              ©




                      i=1 i=1



                                           pag.13               Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                                       ca
c Reinaldo M. Palhares
Forma quadr´tica e Sinais de Matrizes
                             a


Simetria P ∈ Rn×n ´ dita ser sim´trica se P = P T
                  e             e

Nota Todos os autovalores de uma matriz sim´trica s˜o reais
                                           e       a

Nota Toda matriz sim´trica pode ser diagonalizada, mesmo para autovalores repetidos
                    e
(MATLAB: jordan)

Forma Quadr´tica
           a             ´
                         E uma classe de fun¸oes escalares na forma
                                            c˜


                                                  P11   ···    P1n               x1
                                                   .    ..      .                 .
                                              ¢




                                                                     ¤




                                                                             ¢




                                                                                      ¤
    V (x) = xT P x = x1        ···   xn            .       .    .                 .           ,   P = PT
                                              ¦




                                                                         §




                                                                             ¦




                                                                                          §
                                                   .            .                 .
                                              ¦




                                                                         §




                                                                             ¦




                                                                                          §
                           




                                          ¡




                                              ¦




                                                                         §




                                                                             ¦




                                                                                          §
                                                  Pn1   ···    Pnn               xn
                                              £




                                                                     ¥




                                                                             £




                                                                                      ¥
                                      pag.14              Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                                 ca
c Reinaldo M. Palhares
Forma quadr´tica e Sinais de Matrizes
                             a



Fun¸˜o escalar definida positiva Dado P = P T , se a fun¸˜o escalar xT P x > 0,
   ca                                                  ca
para todo x = 0, ent˜o P ´ dita ser definida positiva, sendo denotado por P
                    a    e                                                        0

Fun¸˜o escalar definida negativa Dado P = P T , se a fun¸˜o escalar
   ca                                                  ca
xT P x < 0, para todo x = 0, ent˜o P ´ dita ser definida negativa, sendo denotado
                                a    e
por P   0

Fun¸˜o escalar semidefinida positiva (negativa) Dado P = P T , se a fun¸˜o
   ca                                                                 ca
escalar xT P x ≥ 0 (xT P x ≤ 0), para todo x = 0, ent˜o P ´ dita ser semidefinida
                                                     a    e
positiva (semidefinida negativa), sendo denotado por P    0 (P     0)

Nota Se P ´ semidefin´ ent˜o ∃x = 0 tal que xT P x = 0
          e         ıda, a




                                    pag.15        Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                         ca
c Reinaldo M. Palhares
Forma quadr´tica e Sinais de Matrizes
                             a

Teorema P = P T ∈ Rn×n ´ definida positiva (semidefinida positiva) sse
                       e
λ(P ) > 0 (λ(P ) ≥ 0)

Teorema P = P T ∈ Rn×n ´ definida negativa (semidefinida negativa) sse
                       e
λ(P ) < 0 (λ(P ) ≤ 0)

Exerc´
     ıcio Moste que V (x) ´ definida positiva
                          e

         V (x) = xT P x = 10x2 + 4x2 + x2 + 2x1 x2 − 2x2 x3 − 4x1 x3
                             1     2    3



Fato Dado H ∈ Rm×n ent˜o
                      a
1. H T H ou HH T ´ sim´trica
                 e    e
2. H T H      0 ou HH T     0
3. H T H      0 se posto(H) = n (posto completo de colunas)
4. HH T       0 se posto(H) = m (posto completo de linhas)

                                    pag.16       Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                        ca
c Reinaldo M. Palhares
Valores Singulares

   Dado H ∈ Rm×n
   Define-se M        HT H     ∴ M = MT        0, M ∈ Rn×n
   Portanto todos os autovalores de M s˜o reais e n˜o negativos
                                       a           a
   r indica o n´mero de autovalores positivos de M
               u
   Ent˜o os autovalores de M = H T H podem ser ordenados da forma
      a

                     λ2 ≥ λ2 ≥ · · · ≥λr > 0 = λr+1 = · · · = λn
                      1    2


Denote por n = min(m, n). Ent˜o o conjunto
                             a

                         λ1 ≥ λ2 ≥ · · · λr > 0 = λr+1 ≥ λn

´ denominado de valores singulares de H. Em outras palavras, os valores singulares de
e
H (denotado por σ) s˜o obtidos de:
                     a

                         σ=    λ(H T H),      MATLAB: sigma


                                     pag.17          Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                            ca
c Reinaldo M. Palhares
Produto Interno


A fun¸˜o x, y : R × R → R ´ um produto interno se satisfaz os seguintes axiomas
     ca                   e
                                       ∗
1. x, y = y, x ,         x, y = y, x
2. α(x + y), z = α x, z + α y, z
3. x, x ≥ 0 e x, x = 0        ⇔   x=0

Representa¸˜o usual para vetores do Rn
          ca
                                             n
                                  x, y =           xi y i
                                             i=1


Vetores ortogonais – x ⊥ y
                                  x, y = xT y = 0




                                    pag.18              Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                               ca
c Reinaldo M. Palhares
Norma Vetorial


A fun¸˜o x : R → R ´ uma norma se satisfaz os seguintes axiomas
     ca            e

1.   x+y ≤ x + y
2.   αx = |α| x
3.   x ≥0e x =0                  ⇔      x=0

Normas usuais para vetores no Rn
                                                1
                                 n              r

•    Norma-r      x      r             |xi |r       ,   1≤r<∞
                                 i=1


•    Norma-∞          x      ∞    max |xi |
                                 1≤i≤n




                                                pag.19     Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                                  ca
c Reinaldo M. Palhares
Norma Vetorial



                                                                                    1
                                            √                         n             2

• Norma-2 ou Norma Euclidiana      x   2     xT x =     x, x =             |xi |2
                                                                     i=1



Nota Interpreta¸˜o gr´fica ? A norma-2 ´ o comprimento do vetor a partir da origem
               ca    a                e


MATLAB
norm(x,1) – norma-1
norm(x,2) ou norm(x) – norma-2
norm(x,inf) – norma-∞




                                   pag.20        Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                        ca
c Reinaldo M. Palhares
Norma Matricial

    O conceito de norma vetorial pode ser “estendido” para matrizes, no sentido de se
poder “mensurar” matrizes. Considere X o espa¸o de entradas R n e Y o espa¸o de
                                               c                             c
  ıdas Rm
sa´

Defini¸˜o
     ca         Considere A : X → Y. O operador ´ limitado se
                                                e

                   ∃c < ∞, c ∈ R         :       Ax < c x , ∀x ∈ X


Defini¸˜o
     ca         Considere A : X → Y. A norma de A ´ a menor constante c
                                                  e

Portanto a norma de um operador linear pode ser caracterizada por

                                         Ax r
                          A   r   sup         =     sup      Ax   r
                                  x=0     x r       x r =1



      A   r   ´ denominada norma matricial induzida por uma norma vetorial r
              e


                                        pag.21        Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                             ca
c Reinaldo M. Palhares
Norma Matricial



Para diferentes x , tem-se diferentes A

                         m
1.   A   1   = max             |aij |           ⇔         A maior soma absoluta das colunas
                 j
                         i=1


                                        1
                             T
2.   A   2   = λmax (A A)               2
                                                ⇔        Valor singular m´ximo de A
                                                                         a

                                           
                             m
3.   A   ∞   = max              |aij |        ⇔         A maior soma absoluta das linhas
                     i
                          j=1




                                                pag.22          Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                                       ca
c Reinaldo M. Palhares
Norma Matricial



                                                         
                                                 3    2
Exemplo       Normas 1, 2 e ∞ de A =                     ?
                                                 −1   0


                         A   1   = max {3 + | − 1|; 2 + 0} = 4


                                        A   2    = 3.7


                         A   ∞   = max {3 + 2; | − 1| + 0} = 5




                                        pag.23            Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                                 ca
c Reinaldo M. Palhares
Norma Matricial



    Interpreta¸˜o gr´fica ? Considere por exemplo a norma A
              ca    a                                                                                    1.      Note que y = Ax e
                                                                                     n
                                     x       1   =1           ⇒         x   1   =             |xi |
                                                                                    i=1


portanto
                   3     2       1                   3                                          3        2               0                    2
y1 = Ax =                                    =                ,        y2 = Ax =                                                 =
               ¢




                         ¤




                             ¢




                                 ¤




                                                 ¢




                                                         ¤




                                                                                          ¢




                                                                                                             ¤




                                                                                                                     ¢




                                                                                                                             ¤




                                                                                                                                          ¢




                                                                                                                                                  ¤
                   −1    0       0                   −1                                        −1        0               1                    0
               £




                         ¥




                             £




                                 ¥




                                                 £




                                                         ¥




                                                                                          £




                                                                                                             ¥




                                                                                                                     £




                                                                                                                             ¥




                                                                                                                                          £




                                                                                                                                                  ¥
                   3     2       −1                      −3                                         3            2               0                        −2
y3 = Ax =                                        =                 ,    y4 = Ax =                                                             =
               ¢




                         ¤




                             ¢




                                         ¤




                                                     ¢




                                                               ¤




                                                                                                ¢




                                                                                                                 ¤




                                                                                                                         ¢




                                                                                                                                      ¤




                                                                                                                                                      ¢




                                                                                                                                                              ¤
                   −1    0       0                       1                                          −1           0               −1                       0
               £




                         ¥




                             £




                                         ¥




                                                     £




                                                               ¥




                                                                                                £




                                                                                                                 ¥




                                                                                                                         £




                                                                                                                                      ¥




                                                                                                                                                      £




                                                                                                                                                              ¥
                                                             pag.24                 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                                                           ca
c Reinaldo M. Palhares
Norma Matricial

                           2



                       1.5



                           1                          x   1   =1

                       0.5



                           0



                      −0.5



                       −1

PSfrag replacements
                      −1.5
                                                      A   1   =3+1=4
                       −2
                        −4     −3   −2   −1       0   1        2    3      4




 MATLAB         norm(A,r), r = 1, 2 ou r =inf


                                         pag.25           Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                                 ca
  c Reinaldo M. Palhares
Exerc´
                                                 ıcios

                                0   1   1    2        −1




                            




                                                           
1. Calcule o posto de A =       1   2   3    4        −1




                            




                                                               
                            




                                                               
                                2   0   2    0        2




                            




                                                           
                                                                            1           −0.5         2




                                                                       




                                                                                                           
2. Calcule as normas induzidas 1,2 e ∞ para A =                             0           0.7          0.3




                                                                       




                                                                                                               
                                                                       




                                                                                                               
                                                                           −0.9          0           0.1




                                                                       




                                                                                                           
                                                 −4            −1               2
3. Encontre os valores singulares de A =
                                             




                                                                                    
                                             
                                                 2             0.5              −1




                                                                                    
                                                      0            1        1       1    1
                                                  




                                                                                             
                                                      0            0        1       1    1
                                                  




                                                                                                 
                                                  




                                                                                                 
4.   Encontre uma forma diagonal para A =             0            0        0       1    1
                                                  




                                                                                                 
                                                  




                                                                                                 
                                                  




                                                                                                 
                                                      0            0        0       0    1
                                                  




                                                                                                 
                                                  




                                                                                                 
                                                      0            0        0       0    0
                                                  




                                                                                             




                                            pag.26                              Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4
                                                                                       ca
c Reinaldo M. Palhares

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Exercícios Resolvidos: Área com integrais
Exercícios Resolvidos: Área com integraisExercícios Resolvidos: Área com integrais
Exercícios Resolvidos: Área com integraisDiego Oliveira
 
Solving recurrences
Solving recurrencesSolving recurrences
Solving recurrencesWaqas Akram
 
Limites - Matemática
Limites - MatemáticaLimites - Matemática
Limites - MatemáticaMatheus Ramos
 
2.2 Properties of union, intersection and complement
2.2 Properties of union, intersection and complement2.2 Properties of union, intersection and complement
2.2 Properties of union, intersection and complementJan Plaza
 
5 sistemas com dois grau de liberdade
5 sistemas com dois grau de liberdade5 sistemas com dois grau de liberdade
5 sistemas com dois grau de liberdadeDavid Chivala
 
Serie trigonometrica e exponencial de fourier
Serie trigonometrica e exponencial de fourierSerie trigonometrica e exponencial de fourier
Serie trigonometrica e exponencial de fourierWigor Almeida
 
Análise de Algoritmos - Solução de Recorrências
Análise de Algoritmos - Solução de RecorrênciasAnálise de Algoritmos - Solução de Recorrências
Análise de Algoritmos - Solução de RecorrênciasDelacyr Ferreira
 
Variaveis locais e globais
Variaveis locais e globaisVariaveis locais e globais
Variaveis locais e globais111111119
 
Revisão de linguagem C para Sistemas Embarcados
Revisão de linguagem C para Sistemas EmbarcadosRevisão de linguagem C para Sistemas Embarcados
Revisão de linguagem C para Sistemas EmbarcadosRodrigo Almeida
 
Lista de exercício
Lista de exercício   Lista de exercício
Lista de exercício Jota Thin
 
Material Algoritmos e Estruturas de Dados - 1º Bimestre
Material Algoritmos e Estruturas de Dados - 1º BimestreMaterial Algoritmos e Estruturas de Dados - 1º Bimestre
Material Algoritmos e Estruturas de Dados - 1º BimestreElaine Cecília Gatto
 
Amortize analysis of Deque with 2 Stack
Amortize analysis of Deque with 2 StackAmortize analysis of Deque with 2 Stack
Amortize analysis of Deque with 2 StackKen Ogura
 
Aula 13 - Matrizes
Aula 13 - MatrizesAula 13 - Matrizes
Aula 13 - MatrizesPacc UAB
 

La actualidad más candente (20)

Algoritmos de busca
Algoritmos de buscaAlgoritmos de busca
Algoritmos de busca
 
GP4US - Pesquisa operacional exercicios resolvidos - metodo simplex
GP4US - Pesquisa operacional   exercicios resolvidos - metodo simplexGP4US - Pesquisa operacional   exercicios resolvidos - metodo simplex
GP4US - Pesquisa operacional exercicios resolvidos - metodo simplex
 
GP4US - Pesquisa operacional aula 5 - metodo simples
GP4US - Pesquisa operacional   aula 5 - metodo simplesGP4US - Pesquisa operacional   aula 5 - metodo simples
GP4US - Pesquisa operacional aula 5 - metodo simples
 
Exercícios Resolvidos: Área com integrais
Exercícios Resolvidos: Área com integraisExercícios Resolvidos: Área com integrais
Exercícios Resolvidos: Área com integrais
 
Solving recurrences
Solving recurrencesSolving recurrences
Solving recurrences
 
Flip Flops Parte 4
Flip Flops Parte 4Flip Flops Parte 4
Flip Flops Parte 4
 
Limites - Matemática
Limites - MatemáticaLimites - Matemática
Limites - Matemática
 
Rm2 aula11 (1)
Rm2 aula11 (1)Rm2 aula11 (1)
Rm2 aula11 (1)
 
2.2 Properties of union, intersection and complement
2.2 Properties of union, intersection and complement2.2 Properties of union, intersection and complement
2.2 Properties of union, intersection and complement
 
5 sistemas com dois grau de liberdade
5 sistemas com dois grau de liberdade5 sistemas com dois grau de liberdade
5 sistemas com dois grau de liberdade
 
Resistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais IIResistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais II
 
Serie trigonometrica e exponencial de fourier
Serie trigonometrica e exponencial de fourierSerie trigonometrica e exponencial de fourier
Serie trigonometrica e exponencial de fourier
 
Análise de Algoritmos - Solução de Recorrências
Análise de Algoritmos - Solução de RecorrênciasAnálise de Algoritmos - Solução de Recorrências
Análise de Algoritmos - Solução de Recorrências
 
Variaveis locais e globais
Variaveis locais e globaisVariaveis locais e globais
Variaveis locais e globais
 
Revisão de linguagem C para Sistemas Embarcados
Revisão de linguagem C para Sistemas EmbarcadosRevisão de linguagem C para Sistemas Embarcados
Revisão de linguagem C para Sistemas Embarcados
 
Lista de exercício
Lista de exercício   Lista de exercício
Lista de exercício
 
Material Algoritmos e Estruturas de Dados - 1º Bimestre
Material Algoritmos e Estruturas de Dados - 1º BimestreMaterial Algoritmos e Estruturas de Dados - 1º Bimestre
Material Algoritmos e Estruturas de Dados - 1º Bimestre
 
Amortize analysis of Deque with 2 Stack
Amortize analysis of Deque with 2 StackAmortize analysis of Deque with 2 Stack
Amortize analysis of Deque with 2 Stack
 
Aula 13 - Matrizes
Aula 13 - MatrizesAula 13 - Matrizes
Aula 13 - Matrizes
 
Redes neurais
Redes neuraisRedes neurais
Redes neurais
 

Destacado (20)

Isomeria2
Isomeria2Isomeria2
Isomeria2
 
Soluções
SoluçõesSoluções
Soluções
 
Isomeria espacial
Isomeria espacialIsomeria espacial
Isomeria espacial
 
Funcoes organicas
Funcoes organicasFuncoes organicas
Funcoes organicas
 
Petroleo2
Petroleo2Petroleo2
Petroleo2
 
Nitrilas acidos sulfonicos
Nitrilas acidos sulfonicosNitrilas acidos sulfonicos
Nitrilas acidos sulfonicos
 
Estudo funcoes organicas
Estudo funcoes organicasEstudo funcoes organicas
Estudo funcoes organicas
 
Introducao q uimica_organica
Introducao q uimica_organicaIntroducao q uimica_organica
Introducao q uimica_organica
 
Forças intermoleculares
Forças intermolecularesForças intermoleculares
Forças intermoleculares
 
Propriedades das soluções
Propriedades das soluçõesPropriedades das soluções
Propriedades das soluções
 
Forca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batista
Forca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batistaForca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batista
Forca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batista
 
Biodiesel
BiodieselBiodiesel
Biodiesel
 
Termoquímica
TermoquímicaTermoquímica
Termoquímica
 
5 intervalo de confiança
5   intervalo de confiança5   intervalo de confiança
5 intervalo de confiança
 
Organica completa
Organica completaOrganica completa
Organica completa
 
6 teste de hipótese
6   teste de hipótese6   teste de hipótese
6 teste de hipótese
 
Familia compostos organicos
Familia compostos organicosFamilia compostos organicos
Familia compostos organicos
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Cinética química
Cinética químicaCinética química
Cinética química
 
Hibridos de ressonancia
Hibridos de ressonanciaHibridos de ressonancia
Hibridos de ressonancia
 

Similar a Aula4 introbusto

[Alexandre] 2. Geometria
[Alexandre] 2. Geometria[Alexandre] 2. Geometria
[Alexandre] 2. Geometrialapodcc
 
Equação de Recorrência - I (Otimização)
Equação de Recorrência - I (Otimização)Equação de Recorrência - I (Otimização)
Equação de Recorrência - I (Otimização)Jedson Guedes
 
Sequencias recorrentes
Sequencias recorrentesSequencias recorrentes
Sequencias recorrentesSamuel Ribeiro
 
Rodrigo de lima (uff) edo - parte 1edo
Rodrigo de lima (uff)   edo - parte 1edoRodrigo de lima (uff)   edo - parte 1edo
Rodrigo de lima (uff) edo - parte 1edoNaldo Martins
 
As equações do segundo grau são abordadas na história da matemática desde a é...
As equações do segundo grau são abordadas na história da matemática desde a é...As equações do segundo grau são abordadas na história da matemática desde a é...
As equações do segundo grau são abordadas na história da matemática desde a é...leosilveira
 
[Robson] 1. Programação Linear
[Robson] 1. Programação Linear[Robson] 1. Programação Linear
[Robson] 1. Programação Linearlapodcc
 
03 geometria analtica
03 geometria analtica03 geometria analtica
03 geometria analticaresolvidos
 
Apostila 003 geometria analitica
Apostila  003 geometria analiticaApostila  003 geometria analitica
Apostila 003 geometria analiticacon_seguir
 
Quociente de rayleigh cap6
Quociente de rayleigh cap6Quociente de rayleigh cap6
Quociente de rayleigh cap6Anderson Ramos
 
equações diferenciais
equações diferenciais equações diferenciais
equações diferenciais Fisionomia
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 06
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  06GEOMETRIA ANALÍTICA cap  06
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 06Andrei Bastos
 
Introdução à Amostragem Compressiva
Introdução à Amostragem CompressivaIntrodução à Amostragem Compressiva
Introdução à Amostragem CompressivaEdmar Gurjão
 
Equações literais
Equações literaisEquações literais
Equações literaisaldaalves
 
Equações literais
Equações literaisEquações literais
Equações literaisaldaalves
 

Similar a Aula4 introbusto (20)

[Alexandre] 2. Geometria
[Alexandre] 2. Geometria[Alexandre] 2. Geometria
[Alexandre] 2. Geometria
 
Equação de Recorrência - I (Otimização)
Equação de Recorrência - I (Otimização)Equação de Recorrência - I (Otimização)
Equação de Recorrência - I (Otimização)
 
Sequencias recorrentes
Sequencias recorrentesSequencias recorrentes
Sequencias recorrentes
 
Rodrigo de lima (uff) edo - parte 1edo
Rodrigo de lima (uff)   edo - parte 1edoRodrigo de lima (uff)   edo - parte 1edo
Rodrigo de lima (uff) edo - parte 1edo
 
As equações do segundo grau são abordadas na história da matemática desde a é...
As equações do segundo grau são abordadas na história da matemática desde a é...As equações do segundo grau são abordadas na história da matemática desde a é...
As equações do segundo grau são abordadas na história da matemática desde a é...
 
[Robson] 1. Programação Linear
[Robson] 1. Programação Linear[Robson] 1. Programação Linear
[Robson] 1. Programação Linear
 
Formulário - Estatística
Formulário - EstatísticaFormulário - Estatística
Formulário - Estatística
 
03 geometria analtica
03 geometria analtica03 geometria analtica
03 geometria analtica
 
Apostila 003 geometria analitica
Apostila  003 geometria analiticaApostila  003 geometria analitica
Apostila 003 geometria analitica
 
Quociente de rayleigh cap6
Quociente de rayleigh cap6Quociente de rayleigh cap6
Quociente de rayleigh cap6
 
equações diferenciais
equações diferenciais equações diferenciais
equações diferenciais
 
Polinomios 17122016
Polinomios 17122016Polinomios 17122016
Polinomios 17122016
 
Polinomios
PolinomiosPolinomios
Polinomios
 
Derivada
DerivadaDerivada
Derivada
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 06
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  06GEOMETRIA ANALÍTICA cap  06
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 06
 
Seqe
SeqeSeqe
Seqe
 
Resumo MD
Resumo MDResumo MD
Resumo MD
 
Introdução à Amostragem Compressiva
Introdução à Amostragem CompressivaIntrodução à Amostragem Compressiva
Introdução à Amostragem Compressiva
 
Equações literais
Equações literaisEquações literais
Equações literais
 
Equações literais
Equações literaisEquações literais
Equações literais
 

Más de Fernando Lucas (20)

Momento linear e impulso
Momento linear e impulsoMomento linear e impulso
Momento linear e impulso
 
Teoria ácido base
Teoria ácido baseTeoria ácido base
Teoria ácido base
 
A equação de bernoulli
A equação de bernoulliA equação de bernoulli
A equação de bernoulli
 
As regras da cadeia
As regras da cadeiaAs regras da cadeia
As regras da cadeia
 
Hipérbole
HipérboleHipérbole
Hipérbole
 
Elipse
ElipseElipse
Elipse
 
Parábola
ParábolaParábola
Parábola
 
Movimento em 1_dimensao_-_prof_romero_tavares
Movimento em 1_dimensao_-_prof_romero_tavaresMovimento em 1_dimensao_-_prof_romero_tavares
Movimento em 1_dimensao_-_prof_romero_tavares
 
Eletro relat - brett
Eletro relat - brettEletro relat - brett
Eletro relat - brett
 
A equação de bernoulli
A equação de bernoulliA equação de bernoulli
A equação de bernoulli
 
Polimeros
PolimerosPolimeros
Polimeros
 
Petroleo3
Petroleo3Petroleo3
Petroleo3
 
Petroleo
PetroleoPetroleo
Petroleo
 
Lipidios
LipidiosLipidios
Lipidios
 
Isomeria plana exercicios
Isomeria plana exerciciosIsomeria plana exercicios
Isomeria plana exercicios
 
Isomeria plana
Isomeria planaIsomeria plana
Isomeria plana
 
Isomeria
IsomeriaIsomeria
Isomeria
 
Hibridização
HibridizaçãoHibridização
Hibridização
 
Grupos funcionais organica
Grupos funcionais organicaGrupos funcionais organica
Grupos funcionais organica
 
Funcao hidrocarboneto
Funcao hidrocarbonetoFuncao hidrocarboneto
Funcao hidrocarboneto
 

Último

Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 

Último (20)

Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 

Aula4 introbusto

  • 1. ´ Algebra Linear – Teoria de Matrizes 1. Sistemas Lineares 1.1. Coordenadas em espa¸os lineares: independˆncia linear, base, c e dimens˜o, singularidade, combina¸˜o linear a ca 1.2. Espa¸o imagem (colunas) - Espa¸o linhas. Posto c c 1.3. Espa¸o nulo (n´cleo). Nulidade c u 2. Autovalores e autovetores 3. Tra¸o de matriz c 4. Forma quadr´tica e sinais de matrizes a 5. Valores singulares 6. Norma vetorial 7. Norma matricial pag.1 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 2. Sistemas Lineares Considere o conjunto de equa¸oes alg´bricas lineares c˜ e  y1 = a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn    . . .  . . . . . . y = Ax   = am1 x1 + am2 x2 + · · · + amn xn  ym  x1 , . . . , xn denotam entradas do sistema linear y1 , . . . , ym denotam sa´ ıdas do sistema linear aij denotam parˆmetros que caracterizam o mapeamento entrada-sa´ a ıda A ∈ Rm×n , y ∈ Rm e x ∈ Rn pag.2 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 3. Subespa¸os Fundamentais c Quest˜es fundamentais o Caracterizar os conjuntos de sa´ ıdas y1 , . . . , ym que podem ser obtidos dadas as entradas x1 , . . . , xn (controlabilidade da sa´ ıda) Dadas as sa´ ıdas y1 , . . . , ym identificar, se poss´ ıvel, o conjunto de entradas x1 , . . . , xn que as geram (observabilidade da entrada) Em outras palavras... Como caracterizar uma solu¸˜o para Ax = y ? Veja que ca tem-se um conjunto com m equa¸oes e n inc´gnitas c˜ o Pode-se definir subespa¸os fundamentais de tal forma a obter condi¸oes de c c˜ existˆncia e uma forma geral de solu¸oes para Ax = y e c˜ pag.3 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 4. Coordenadas em Espa¸os Lineares c Nota Antes de responder a ultima quest˜o, introduze-se conceitos sobre ´ a coordenadas em espa¸os lineares... c Dependˆncia Linear Um conjunto de vetores {x1 , x2 , . . . , xk }, xi ∈ Rn , e i = 1, . . . , k, ´ linearmente dependente se existem escalares α1 , α2 , . . . , αk , e n˜o todos nulos tais que a k α i xi = α 1 x1 + α 2 x2 + · · · + α k xk = 0 i=1 Caso contr´rio, o conjunto {x1 , x2 , . . . , xk } ´ linearmente independente – LI a e k Veja que i=1 αi xi = Xα sendo X [ x1 x2 ··· xk ] ∈ Rn×k , α [ α1 α2 ··· α k ]T ∈ R k pag.4 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 5. Coordenadas em Espa¸os Lineares c Proposi¸˜o Qualquer conjunto de n vetores LI qualifica uma base em um ca espa¸o linear n−dimensional (ie um espa¸o de dimens˜o n) c c a Lema Considere Q ∈ Rn×n . O sistema de equa¸oes c˜ T Qx = 0, x x1 x2 ··· xn possui uma solu¸˜o n˜o-nula (x = 0) se e somente se Q ´ singular ca a e Teorema Considere Q = q1 q2 · · · qn . Ent˜o Q ´ n˜o-singular se e a e a somente se o conjunto de vetores {q1 , q2 , . . . , qn } ´ LI (em outras palavras, e ∃Q−1 ) pag.5 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 6. Coordenadas em Espa¸os Lineares c Representa¸˜o de vetores ca Considere um conjunto de vetores {q1 , q2 , . . . , qn }, base no Rn . Ent˜o todo a vetor y ∈ Rn pode ser escrito como combina¸˜o linear: ca n y= αi qi = Qα i=1 Como Q ´ n˜o-singular: e a α = Q−1 y representa¸˜o unica de y na base {q1 , q2 , . . . , qn } ca ´ Para outra base qualquer P , y = P ζ, ζ = P −1 y = P −1 Qα !!! pag.6 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 7. Subespa¸os Fundamentais c Defini¸˜o ca O espa¸o colunas de A ´ o espa¸o gerado pelas colunas de A, e ´ c e c e denominado espa¸o imagem de A — (A) . Por outro lado, o espa¸o linhas de A ´ o c c e espa¸o gerado pelas linhas de A — (AT ) c T 1 −1 −3 Exemplo y= 1 −1 est´ no espa¸o imagem de a c A= ? ¢ ¤ 0 10 0   ¡ £ ¥ Em outras palavras, y = Ax, para algum x? Sim, pois as colunas de A geram todo o espa¸o 2-dimensional c • posto de colunas de A ∈ Rm×n ´ a dimens˜o de e a (A), ie ´ equivalente ao e n´mero de colunas LI de A u • posto de linhas de A ∈ Rm×n ´ a dimens˜o de e a (AT ) • dim (A) = dim (AT ) = r = posto(A) ∴ posto(A) ≤ min {m, n} pag.7 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 8. Subespa¸os Fundamentais c Defini¸˜o ca O espa¸o nulo ` direita (ou n´cleo) de A ´ o espa¸o gerado por todos os c a u e c vetores x satisfazendo Ax = 0 — N (A). Por outro lado, o espa¸o nulo ` esquerda c a de A ´ o espa¸o gerado por todos os vetores y satisfazendo y T A = 0 — N (AT ) e c T Exemplo x= 1 10 0 est´ no espa¸o N (A): a c   ¡ 1 −1 −3 A= ? ¢ ¤ 0 10 0 £ ¥ Em outras palavras, Ax = 0? Como 1 1 −1 −3 −9 0 ¢ ¤ 10 = = ¢ ¤ ¢ ¤ ¢ ¤ ¦ § 0 10 0 100 0 ¦ § 0 £ ¥ £ ¥ £ ¥ £ ¥ portanto, a resposta ´ negativa e pag.8 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 9. Subespa¸os Fundamentais c • Considere A de ordem m × n Dimens˜o dos quatro subespa¸os fundamentais: a c (A), (AT ), N (A) e N (AT )? r posto(A) = dim (A) n colunas de A ∴ r + dim N (A) = n → dim N (A) = n − r (Nulidade) r posto(AT ) = dim (AT ) m linhas de A ∴ r + dim N (AT ) = m → dim N (AT ) = m − r pag.9 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 10. Subespa¸os Fundamentais c • O espa¸o n-dimensional de entrada X = c (AT ) ⊕ N (A) • O espa¸o m-dimensional de sa´ Y = c ıda (A) ⊕ N (AT ) MATLAB orth(A) – base ortonormal para (A) null(A) – base ortonormal para N (A) rank(A) – posto de A 0 1 1 2 ¢ ¤ Exemplo Posto de A = 1 2 3 4 = a1 a2 a3 a4 ? ¦ § ¦ §   ¡ 2 0 2 0 £ ¥ a1 e a2 s˜o LI. a3 = a1 + a2 . a4 = 2a2 . A tem duas colunas LI ∴ posto(A) = 2 a pag.10 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 11. Subespa¸os Fundamentais c Teorema Dado A ∈ Rm×n , existe uma solu¸˜o x para Ax = y, para ca qualquer y, sse posto(A) = m (posto completo de linhas) Teorema Dado A ∈ Rn×n . Se ∃A−1 , ent˜o Ax = y tem uma unica solu¸˜o a ´ ca para todo y, ie x = A−1 y. Em particular, a unica solu¸˜o para Ax = 0 ´ ´ ca e x=0 pag.11 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 12. Autovalores e Autovetores Defini¸˜o Um escalar λ ´ denominado um autovalor de A ∈ Rn×n se ca e ∃x ∈ Rn , x = 0, satisfazendo Ax = λx Tal x ´ denominado um autovetor de A associado ao autovalor λ e Como calcular autovalor ? Basta escrever Ax = λx = λIx da forma (A − λI) x = 0 Se (A − λI) ´ n˜o singular, ent˜o a unica solu¸˜o ´ x = 0 !! e a a ´ ca e Por´m x = 0, ent˜o (A − λI) deve ser necessariamente singular, ou de forma e a equivalente, det(A − λI) = 0 ... Toda ra´ de p(λ) = det (A − λI) ´ uma autovalor de A ız e pag.12 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 13. Teoria de Matrizes Tra¸o c Para A ∈ Rn×n , o tra¸o de A, denotado por Tr{A} ou Tra¸o{A}, ´ c c e definido como sendo: n Tr {A} = aii i=1 ie, ´ a soma dos elementos da diagonal principal e Propriedades n 1. Tr{A} = λi i=1 2. Tr{A + B} = Tr{B + A} = Tr{A} + Tr{B} 3. Tr{AB} = Tr B T AT = Tr{BA}= Tr AT B T (se existirem multiplica¸oes) c˜ ¨ © ¨ © n n 4. Tr AT A = a2 ij ¨ © i=1 i=1 pag.13 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 14. Forma quadr´tica e Sinais de Matrizes a Simetria P ∈ Rn×n ´ dita ser sim´trica se P = P T e e Nota Todos os autovalores de uma matriz sim´trica s˜o reais e a Nota Toda matriz sim´trica pode ser diagonalizada, mesmo para autovalores repetidos e (MATLAB: jordan) Forma Quadr´tica a ´ E uma classe de fun¸oes escalares na forma c˜ P11 ··· P1n x1 . .. . . ¢ ¤ ¢ ¤ V (x) = xT P x = x1 ··· xn . . . . , P = PT ¦ § ¦ § . . . ¦ § ¦ §   ¡ ¦ § ¦ § Pn1 ··· Pnn xn £ ¥ £ ¥ pag.14 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 15. Forma quadr´tica e Sinais de Matrizes a Fun¸˜o escalar definida positiva Dado P = P T , se a fun¸˜o escalar xT P x > 0, ca ca para todo x = 0, ent˜o P ´ dita ser definida positiva, sendo denotado por P a e 0 Fun¸˜o escalar definida negativa Dado P = P T , se a fun¸˜o escalar ca ca xT P x < 0, para todo x = 0, ent˜o P ´ dita ser definida negativa, sendo denotado a e por P 0 Fun¸˜o escalar semidefinida positiva (negativa) Dado P = P T , se a fun¸˜o ca ca escalar xT P x ≥ 0 (xT P x ≤ 0), para todo x = 0, ent˜o P ´ dita ser semidefinida a e positiva (semidefinida negativa), sendo denotado por P 0 (P 0) Nota Se P ´ semidefin´ ent˜o ∃x = 0 tal que xT P x = 0 e ıda, a pag.15 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 16. Forma quadr´tica e Sinais de Matrizes a Teorema P = P T ∈ Rn×n ´ definida positiva (semidefinida positiva) sse e λ(P ) > 0 (λ(P ) ≥ 0) Teorema P = P T ∈ Rn×n ´ definida negativa (semidefinida negativa) sse e λ(P ) < 0 (λ(P ) ≤ 0) Exerc´ ıcio Moste que V (x) ´ definida positiva e V (x) = xT P x = 10x2 + 4x2 + x2 + 2x1 x2 − 2x2 x3 − 4x1 x3 1 2 3 Fato Dado H ∈ Rm×n ent˜o a 1. H T H ou HH T ´ sim´trica e e 2. H T H 0 ou HH T 0 3. H T H 0 se posto(H) = n (posto completo de colunas) 4. HH T 0 se posto(H) = m (posto completo de linhas) pag.16 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 17. Valores Singulares Dado H ∈ Rm×n Define-se M HT H ∴ M = MT 0, M ∈ Rn×n Portanto todos os autovalores de M s˜o reais e n˜o negativos a a r indica o n´mero de autovalores positivos de M u Ent˜o os autovalores de M = H T H podem ser ordenados da forma a λ2 ≥ λ2 ≥ · · · ≥λr > 0 = λr+1 = · · · = λn 1 2 Denote por n = min(m, n). Ent˜o o conjunto a λ1 ≥ λ2 ≥ · · · λr > 0 = λr+1 ≥ λn ´ denominado de valores singulares de H. Em outras palavras, os valores singulares de e H (denotado por σ) s˜o obtidos de: a σ= λ(H T H), MATLAB: sigma pag.17 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 18. Produto Interno A fun¸˜o x, y : R × R → R ´ um produto interno se satisfaz os seguintes axiomas ca e ∗ 1. x, y = y, x , x, y = y, x 2. α(x + y), z = α x, z + α y, z 3. x, x ≥ 0 e x, x = 0 ⇔ x=0 Representa¸˜o usual para vetores do Rn ca n x, y = xi y i i=1 Vetores ortogonais – x ⊥ y x, y = xT y = 0 pag.18 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 19. Norma Vetorial A fun¸˜o x : R → R ´ uma norma se satisfaz os seguintes axiomas ca e 1. x+y ≤ x + y 2. αx = |α| x 3. x ≥0e x =0 ⇔ x=0 Normas usuais para vetores no Rn 1 n r • Norma-r x r |xi |r , 1≤r<∞ i=1 • Norma-∞ x ∞ max |xi | 1≤i≤n pag.19 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 20. Norma Vetorial 1 √ n 2 • Norma-2 ou Norma Euclidiana x 2 xT x = x, x = |xi |2 i=1 Nota Interpreta¸˜o gr´fica ? A norma-2 ´ o comprimento do vetor a partir da origem ca a e MATLAB norm(x,1) – norma-1 norm(x,2) ou norm(x) – norma-2 norm(x,inf) – norma-∞ pag.20 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 21. Norma Matricial O conceito de norma vetorial pode ser “estendido” para matrizes, no sentido de se poder “mensurar” matrizes. Considere X o espa¸o de entradas R n e Y o espa¸o de c c ıdas Rm sa´ Defini¸˜o ca Considere A : X → Y. O operador ´ limitado se e ∃c < ∞, c ∈ R : Ax < c x , ∀x ∈ X Defini¸˜o ca Considere A : X → Y. A norma de A ´ a menor constante c e Portanto a norma de um operador linear pode ser caracterizada por Ax r A r sup = sup Ax r x=0 x r x r =1 A r ´ denominada norma matricial induzida por uma norma vetorial r e pag.21 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 22. Norma Matricial Para diferentes x , tem-se diferentes A m 1. A 1 = max |aij | ⇔ A maior soma absoluta das colunas j i=1 1 T 2. A 2 = λmax (A A) 2 ⇔ Valor singular m´ximo de A a   m 3. A ∞ = max  |aij | ⇔ A maior soma absoluta das linhas i j=1 pag.22 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 23. Norma Matricial   3 2 Exemplo Normas 1, 2 e ∞ de A =  ? −1 0 A 1 = max {3 + | − 1|; 2 + 0} = 4 A 2 = 3.7 A ∞ = max {3 + 2; | − 1| + 0} = 5 pag.23 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 24. Norma Matricial Interpreta¸˜o gr´fica ? Considere por exemplo a norma A ca a 1. Note que y = Ax e n x 1 =1 ⇒ x 1 = |xi | i=1 portanto 3 2 1 3 3 2 0 2 y1 = Ax = = , y2 = Ax = = ¢ ¤ ¢ ¤ ¢ ¤ ¢ ¤ ¢ ¤ ¢ ¤ −1 0 0 −1 −1 0 1 0 £ ¥ £ ¥ £ ¥ £ ¥ £ ¥ £ ¥ 3 2 −1 −3 3 2 0 −2 y3 = Ax = = , y4 = Ax = = ¢ ¤ ¢ ¤ ¢ ¤ ¢ ¤ ¢ ¤ ¢ ¤ −1 0 0 1 −1 0 −1 0 £ ¥ £ ¥ £ ¥ £ ¥ £ ¥ £ ¥ pag.24 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 25. Norma Matricial 2 1.5 1 x 1 =1 0.5 0 −0.5 −1 PSfrag replacements −1.5 A 1 =3+1=4 −2 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 MATLAB norm(A,r), r = 1, 2 ou r =inf pag.25 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares
  • 26. Exerc´ ıcios 0 1 1 2 −1 1. Calcule o posto de A = 1 2 3 4 −1 2 0 2 0 2 1 −0.5 2 2. Calcule as normas induzidas 1,2 e ∞ para A = 0 0.7 0.3 −0.9 0 0.1 −4 −1 2 3. Encontre os valores singulares de A = 2 0.5 −1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 4. Encontre uma forma diagonal para A = 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 pag.26 Introdu¸˜o ao Controle Robusto – Aula 4 ca c Reinaldo M. Palhares