O documento discute:
1) A formação e características básicas do petróleo
2) O processo de extração, refino e classificação do petróleo em frações como gasolina
3) A importância geopolítica e econômica mundial do petróleo, especialmente no Oriente Médio
2. FORMAÇÃO DO PETRÓLEO
Etimologia: Petra – “pedra”; Oleum – “óleo”.
Estado Físico: Líquido viscoso e coloração
escura (maioria dos casos).
Ocorrência: Encontrado em poros de rochas, em
terra firme ou sob o mar.
Constituição: É constituído fundamentalmente
por Hidrocarbonetos.
3. Definição
Petróleo: provém do latim
Petra + Óleum
Óleo de pedra - nome que justifica a
razão que esse material aflorava
espontaneamente do subsolo, era
recolhido de certas formações
rochosas
4. Do Poço à
Refinaria
Solo
Cascalho
Rocha impermeável
Rocha + gás natural
PETRÓLEO
7. Classificação
Parafínico: formado por até 90% de
alcano
Asfáltico: formado por
hidrocarboneto acima de 25
carbonos
Naftênico: apresenta de 15 a 20%
de ciclano
Aromático: possui de 25 a 30% de
aromático
8.
9.
10.
11. GASOLINA
Representa apenas entre 7% e 15% do petróleo
bruto
CRACKING*
C12H26 → C8H18 + 2 C2H4
(*) Quebra, por aquecimento (450oC – 700oC) de
Hidrocarbonetos maiores (querosene / óleos lubrificantes) em
cadeias menores (gasolina).
12. Índice de Octagem da Gasolina
Isoctano - 2,2,4 trimetil pentano alta resistência a
compressão
alto grau de octagem
Heptano baixíssima resitência a compressão
baixo grau de octanagem
13. QUALIDADE DA GASOLINA
Qualidade: maior resistência à compressão.
MENOS SUPORTA: n-heptano:
H3C-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3
MAIS SUPORTA: Isoctano:
CH3 H
| |
H3C – C – C – C – CH3
| H2 |
CH3 CH3
14. OCTANAGEM DA GASOLINA
Escala para medir qualidade:
Índice de Octanagem
0% 50% 100%
0% - Isoctano 100% - Isoctano
100% - n-heptano 0% - n-heptano
ANTIDETONANTES (a gasolina aditivada)
15. COMBUSTÃO
COMBUSTÃO COMPLETA:
Hidrocarboneto + O2 → CO2 + H2O
COMBUSTÕES INCOMPLETAS:
Hidrocarboneto + O2 → CO + H2O
Hidrocarboneto + O2 → C + H2O
22. HISTÓRIA
Descoberto no início do século XX.
O mais importante elemento da
economia mundial.
Após a 1ª guerra mundial o Oriente
Médio já era o maior produtor de
petróleo do mundo.
França e Inglaterra fizeram a partilha dos
paises o Oriente Médio.
23. Partilha do Petróleo
1926
Irak Petroleum Company foi dividida
Inglaterra - 52,5% das ações
França - com 21,25%
EUA - 21,25%
Iraque somente 5%.
24. Cartel da “Sete Irmãs”
90 % da Produção Mundial
5 Norte Americanas
Standard Oil of New Jersey conhecida por Exxon
Standard Oil of California, agora Chevron
Gulf, agora parte da Chevron
Mobil e Texaco
1 Britânica
British Petroleum
1 Anglo-holandeza
Royal Dutch-Shell
25. Conseqüências do Imperialismo
Êxodo rural na região- principalmente do Egito para os
países do Golfo Pérsico (Arábia Saudita, Emirados Árabes
Unidos, Kuwait, Barém, Omã e Qatar), provocando
desequilíbrios populacionais e econômicos.
Apenas uma pequena classe de privilegiados tinha acesso
ao dinheiro e a maioria dos petrodólares
Investimento dos petrodólares nos grandes centros dos
países ricos (EUA, Canadá, Japão, Grã-Bretanha,
Alemanha, França e Itália), restando 7% de investimentos
aos 22 países árabes.
Qualidade de vida da população baixando.
Um forte sentimento de independência surgiu nos países
árabes
26. Criação da OPEP
Organização dos Países Exportadores de Petróleo
Os produtores de petróleo passaram a pressionar
as "Sete Irmãs" estabelecendo uma divisão de
lucro de meio a meio e, em 1960.
Membros são: Arábia Saudita, Emirados Árabes
Unidos, Irã, Catar, Kuwait, Iraque, Líbia,
Indonésia, Nigéria, Venezuela e Argélia
Finalidade:organizar e fortalecer essa política de
independência frente às grandes potências
Conseqüência: OPEP conseguiu diminuir o poder
das companhias petrolíferas internacionais e
estabelecer total domínio sobre a produção e
comercialização de seus produtos
27. Crises do Petróleo
1973
mundo vivia uma época de crescimento industrial
máquinas eram completamente dependentes do petróleo
os árabes, maiores produtores, entraram em conflito com
Israel, país que contava com o apoio dos EUA (país que
menos sofreu, porque tinha uma grande reserva de
petróleo e porque os petrodólares eram investidos no
mercado americano) e Europa
Como represália, os árabes decidiram boicotar o
Ocidente, cortando a extração de petróleo em 25%. O
preço do barril saltou de U$ 2,00 para U$ 12,00.
28. Crises do Petróleo
1979
Donos dos poços de petróleo (os árabes) mais uma vez
reduzirem sua produção.
Preço subiu violentamente, saltando para a casa dos U$
40,00
Para sair dessa dependência, os países importadores
passaram a desenvolver formas alternativas de
combustíveis como o álcool, a energia nuclear e o carvão
mineral
A exploração de jazidas de petróleo também se intensificou
em muitos países
No Brasil, o projeto Proálcool e o aperfeiçoamento da
Petrobras foram as maneiras encontradas para contornar o
problema da alta do preço
29. Crises do Petróleo
Guerra do Golfo em 1991
motivo foi o baixo preço do petróleo no mercado
mundial no início da década de 90
Iraque sintetizar uma dívida externa de US$ 80
bilhões
Saddam Hussein bombardeou os poços de
petróleo kuwaitianos antes da retirada, acusando
o país (Kuwait) de causar baixa no preço do
petróleo, vendendo mais que a cota estabelecida
pela OPEP
30. Agravantes da Crise
Saddan Hussein ter passado a vincular a retirada
de suas tropas do Kuwait com a criação de um
Estado Palestino, fazendo crescer os conflitos
entre judeus e palestinos em Israel
Estados Unidos se aliaram a Israel, para
dominarem as fontes petrolíferas e avançarem no
seu projeto de hegemonia mundial
Para isso, enviam, anualmente, mais de 4 bilhões
de dólares para o país, além de transferirem
armamentos e tecnologia militar e prestarem
apoio político àquele Estado em todos os fóruns
internacionais.
40. Petróleo Brasileiro
Petrobras não pode produzir combustíveis
usando apenas o petróleo brasileiro (Pesado)
Petrobras utiliza o petróleo iraquiano do tipo
"basra light", um óleo de alta qualidade que é
usado principalmente para produção de óleos
lubrificantes pela Refinaria Duque de Caxias
(Reduc), no Rio de Janeiro
Refinaria foi construída para processar dois tipos
de petróleo leve que a Petrobras importa do
Oriente Médio: além do iraquiano "basra", ela usa
o tipo "arabian light", produzido pela Arábia
Saudita