2. CONCEITOS
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Consumo: o que se gasta; dispêndio ; despesa;
consumação. Quantidade que se utiliza de
(serviços, combustível etc). Economia: utilização,
pela população, das riquezas, materiais , artigos
produzidos.
Consumismo: ato, efeito, fato ou prática de
consumir (comprar em demasia). Economia:
doutrina de que o consumo crescente e
ininterupto é vantajoso para a economia.
Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
5. DOUTRINA ESPÍRITA
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68 – Como conceituar o estado de espírito do
homem moderno, que tanto se preocupa com o
“estar bem na vida”, “ganhar bem” e “trabalhar
para enriquecer”?
Esse propósito do homem viciado, dos tempos atuais.
Constitui forte expressão de ignorância dos valores
espirituais na Terra, onde se verifica a inversão de
quase todas as conquistas morais. Foi esse excesso
de inquietação, no mais desenfreado egoísmo, que
provocou a crise moral do mundo, em cujos
espetáculos sinistros podemos reconhecer que o
homem físico, da radiotelefonia e do transatlântico,
necessita de mais verdade que dinheiro, de mais luz
que de pão.
Da Obra “O CONSOLADOR” – EMMANUEL/CHICO XAVIER
7. DOUTRINA ESPÍRITA
712. Com que fim pôs Deus atrativos no
gozo dos bens materiais?
Para instigar o homem ao cumprimento da
sua missão e para experimentá-lo por meio
da tentação.
712.a) Qual o objetivo dessa tentação?
Desenvolver-lhe a razão, que deve preserválo dos excessos.
Da Obra “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” – KARDEC
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8. DOUTRINA ESPÍRITA
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717.Que se há de pensar dos que açambarcam os
bens da Terra para se proporcionarem o supérfluo,
com prejuízo daqueles a quem falta o necessário?
Olvidam a lei de Deus e terão que responder pelas
privações que houverem causado aos outros. Nada
tem de absoluto o limite entre o necessário e o
supérfluo. (...) Tudo é relativo, cabendo à razão regrar
as coisas. A Civilização desenvolve o senso moral e,
ao mesmo tempo, o sentimento de caridade, que leva
os homens a se prestarem mútuo apoio. Os que vivem
à custa das privações dos outros exploram, em seu
proveito, os benefícios da Civilização. Desta têm
apenas o verniz, como muitos há que da religião só
têm a máscara.
Da Obra “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” – KARDEC
10. DOUTRINA ESPÍRITA
715. Como pode o homem conhecer o limite
do necessário?
Aquele que é ponderado o conhece por
intuição. Muitos só chegam a conhecê-lo por
experiência e à sua própria custa.
Da Obra “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” – KARDEC
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11. DOUTRINA ESPÍRITA
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923.O que para um é supérfluo não representará, para
outro, o necessário, e reciprocamente, de acordo com
as posições respectivas?
Sim, conformemente às vossas idéias materiais, aos vossos
preconceitos, à vossa ambição e às vossas ridículas
extravagâncias, a que o futuro fará justiça, quando
compreenderdes a verdade. Não há dúvida de que aquele
que tinha cinqüenta mil libras de renda, vendo-se reduzido a
só ter dez mil, se considera muito desgraçado, por não mais
poder fazer a mesma figura, conservar o que chama a sua
posição, ter cavalos, lacaios, satisfazer a todas as paixões,
etc. Acredita que lhe falta o necessário. Mas, francamente,
achas que seja digno de lástima, quando ao seu lado muitos
há, morrendo de fome e frio, sem um abrigo onde repousem
a cabeça? O homem criterioso, a fim de ser feliz, olha
sempre para baixo e não para cima, a não ser para elevar
sua alma ao infinito.
Da Obra “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” – KARDEC
12. Consumismo infantil: porque
devemos proteger nossas crianças?
FASE 1B
AULA 15
APRESENTAÇÃO DO LIVRO
HÁ DOIS MIL ANOS
CHICO XAVIER e EMMANUEL
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14. DOUTRINA ESPÍRITA
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380. Abstraindo do obstáculo que a imperfeição
dos órgãos opõe à sua livre manifestação, o
Espírito, numa criancinha, pensa como criança
ou como adulto?
Desde que se trate de uma criança, é claro que, não
estando ainda nela desenvolvidos, não podem os
órgãos da inteligência dar toda a intuição própria
de um adulto ao Espírito que a anima. Este, pois,
tem, efetivamente, limitada a inteligência,
enquanto a idade lhe não amadurece a razão.
Da Obra “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” – KARDEC
19. DOUTRINA ESPÍRITA
19
(…) Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na
balança e sem o qual a ciência econômica não passa de
simples teoria. Esse elemento é a educação, não a
educação intelectual, mas a educação moral (…) à que
consiste na arte de formar o caráter, à que incute hábitos,
porquanto a educação é o conjunto dos hábitos
adquiridos. (...) Quando essa arte for conhecida,
compreendida e praticada, o homem terá no mundo
hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e
para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável,
hábitos que lhe permitirão atravessar menos penosamente
os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência
são duas chagas que só uma educação bem entendida
pode curar. Esse o ponto de partida, o elemento real do
bem-estar, o penhor da segurança de todos.
Extraído da questão 685, da Obra “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” –
KARDEC