Curso Desenvolvimento de Dashboards com o Excel 2007 e 2010
Curso de Capacitacao em Bullying
1. Curso de Capacitação em Bullying
Segundo pesquisa do Instituto Cidadania e da Fundação Perseu Abramo, a
violência é o tema que mais preocupa os brasileiros entre 15 e 24 anos (55%
do total), à frente de emprego (52%) e da Educação (17%). A pouca
importância relativa dada à própria formação evidencia o descompasso entre
o ensino e o "mundo lá fora". Segundo Ana Paula Corti, pesquisadora
da Ação Educativa, de São Paulo, "a questão está muito presente no
horizonte das gerações mais novas, mas as escolas não a incorporaram
como fonte de intervenção pedagógica". O desconforto em relação ao
assunto é fácil de entender. Trazer os temas do medo e da agressividade na
sala de aula (bullying) não parece combinar com o papel construtivo e
pacificador do universo escolar.
(fonte: educarparacrescer.abril.com.br)
O termo bullying surgiu na Noruega, na década de 80, e é originário da
palavra inglesa bully, que quer dizer ameaçar, intimidar, amedrontar, tiranizar,
oprimir, maltratar. O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan
Olweus, professor da Universidade da Noruega. Ao pesquisar as tendências
suicidas entre adolescentes, Olweus descobriu que a maioria desses jovens
tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a
combater.
Um fenômeno até então considerado corriqueiro e normal na maioria das
escolas, foi a partir dos anos 90 considerado um problema grave. Por meio de
comportamentos exclusivos e principalmente de agressões físicas praticadas
por alunos ou grupos de alunos de dentro de colégios, pesquisadores e
psicólogos determinaram o fenômeno não como um ato corriqueiro mais sim
como um fenômeno de perseguição e com sérias seqüelas nos alunos
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2. perseguidos. O bullying exige atenção de pais e educadores.
Com o apoio financeiro da Petrobras e em parceria com o Instituto Brasileiro
de Opinião Pública e Estatística e a Secretaria de Educação do Município do
Rio de Janeiro, a ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de
Proteção à Infância e Adolescência) realizou uma pesquisa no período de
novembro e dezembro de 2002 e março de 2003, através de questionários
distribuídos a alunos de 5ª a 8ª série, de 11 escolas, sendo 9 públicas e 2
particulares. Alguns resultados dessa pesquisa estão divulgados abaixo. A
íntegra foi publicada no livro “Diga Não ao Bullying”, editado pela ABRAPIA
em 2003 e de autoria de Aramis Lopes Neto e Lucia Helena Saavedra.
Principais informações desta pesquisa:
A idade média da população avaliada foi de 13,47 anos.
Houve um pequeno predomínio do sexo masculino (50,5%) sobre o sexo
feminino (49,5%).
Dos 5.482 alunos participantes, 40,5% (2217) admitiram ter tido algum tipo
de envolvimento direto na prática do bullying no ano de 2002, seja como alvo
do bullying e/ou como autor.
Mais de 40,5% admitem ter praticado ou ter sido vítimas de bullying;
2.000 entrevistados, 49% estavam envolvidos com a prática 22% eram
vítimas, 15% agressores, e 12%, vítimas agressoras;
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3. Esses dados permitem aferir informações que são semelhantes com as
estatísticas internacionais e mostram um perfil: as vítimas são tímidas, de
ambos os sexos, possuem alguma característica marcante, tanto
comportamental como física (grupos raciais, comportamentos peculiares,
obesidade ou baixa estatura, por exemplo), possuem, em média, 11 anos e
não reagem contra a gozação.
Já os agressores têm entre 13 e 14 anos e gostam de mostrar poder, por
isso, costumam serem líderes de seu grupo de amigos e, em muitos casos,
foram mimados pelos pais e a maioria é constituída por meninos (60%).
O “bullying” é um tema atual ao qual todo profissional deve estar atento.
Professores, pais e coordenadores pedagógicos, hoje, devem saber avaliar
uma brincadeira mais agressiva ou outro tipo de comportamento a fim de
prevenir o bullying e evitar assim vitimas desse processo.
OBJETIVO
Compreender a relevância do fenômeno bullying, suas causas e conseqüências
nocivas à saúde física, mental e na aprendizagem dos envolvidos.
Favorecer o conhecimento da realidade escolar e o processo de identificação,
diagnóstico e encaminhamento de envolvidos, de forma ética e profissional.
Oferecer estratégias psicopedagógicas de intervenção e prevenção do
comportamento bullying.
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4. PÚBLICO ALVO
Profissionais da área da Educação, tais: Professores, Diretores, Serventes,
Supervisores. Pais, familiares, cuidadores de crianças.
BENEFÍCIOS
Ao optar por esta capacitação os participantes terão possibilidades de:
Participar de um encontro onde há um ambiente propício para um
diálogo aberto sobre a violência dentro e fora da escola, tendo em vista
a busca de ações de prevenção e redução destes conflitos já que isto só
dificulta as relações entre professores e alunos e traz reflexos negativos
à aprendizagem;
Aprender técnicas que permitam rapidamente identificar sinais
característicos das vítimas deste comportamento agressivo;
Conhecer métodos e processos que podem ser integrados dentro
das instituições de ensino tendo como meta contribuir para ações
que visam minimizar e reduzir a violência.
METODOLOGIA DE ENSINO
Exposição interativa com apresentação de estudos de casos.
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5. PRÉ-REQUISITOS
Não há pré-requisitos.
MATERIAL DIDÁTICO
Apostila fornecida com os slides do curso e espaço para as anotações
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O curso deverá cobrir os seguintes tópicos:
1. Definições e histórico.
Agressões físicas e verbais.
Comportamento.
Intervenções
2. Panorama mundial e brasileiro
Casos noticiados e conhecidos no mundo.
Panorama do problema no Brasil.
3. O desenvolvimento de comportamentos agressivos
Comportamento e conseqüências do comportamento agressivo.
Agressores.
Interações e modelos agressivos.
4. Personagens do bullying / características / como identificar possíveis
personagens / conseqüências.
Variáveis de controle de comportamento.
Alvos do bullying.
Como identificar vítimas e alvos.
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6. 5. Estratégias de prevenção / intervenção.
Serviços de denúncia.
Reflexões sobre a violência.
6. Papel da família, sociedade e governo
Papel da escola e sociedade para evitar o problema.
Agrupamento.
7. Cyberbullying: um fenômeno sem rosto.
Métodos usados por agressores na rede (internet).
Como evitar provocações.
8. Conclusão
Conclusão do estudo do bullying.
Reflexões sobre o assunto.
CARGA HORÁRIA
A carga horária é de 8 horas.
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