O documento discute a arte da pintura de flores e como ela pode ser uma forma de expressão artística. O autor defende que pintar flores é mais do que apenas retratar jarros, mas sim uma forma de viver de cores e morrer alegre através da arte. As cores só existem através da arte e da vida que ela representa.
7. Prefiro os jarros que não são flores, as flores de arte e a arte que cria as flores.
8. Balas de Laranja. Lembrança, sabor. Infância, rosa-de-meninice. Frutas, flores nos quintais dos gozos repostos.
9. Falasse eu de flores. Mas não. Falo de borboletas. As flores não valem nada. Farfalhas, papalotes, papillons, mariposas, butterflies, borboletas são farfalas, papalotes, papillons, mariposas, butterflies. Psyche. Nada mais.
10. Olhai, amados Senhores e Senhoras estas novas toalhas de mesa. Vejam este vermelho de fogo, este dourado digno da tenda de Saladino. Este preto de pó preto, que mal vejo, e que é feito de osso cremado. Azul. Azul é obra do amarelo, grande senhor do Sol, o melhor amigo de meus ombros.
11. Nada mais justo, nada melhor que uma “natureza morta”, bem vivida e pintada.
13. Olho o jardim do céu, e pinto flores - flores são mais flores quando já não o são.
14. Pintor, ouso dizer: ... as cores não existem. Existe a arte e a arte faz a vida e a vida as cores. Sem vida não é cor, é tinta. Cores, tintas. Umas não existem, outras não valem nada.
16. oscarararipe ViverdeCores Imagens e texto: Oscar Araripe - www.oscarararipe.com.br Criação e formatação: Marcela Merli - mamerlim@gmail.com Música: Chopin / Concerto Nº 2 em Fá menor para Piano: 2 - Larghetto 2010/04