1. 0s 10 “melhores”
artigos de 2007
Renato S Grinbaum
CCIH Hospital do Servidor
Público Estadual
2. Critérios
Método
Minimamente aceitável
Isoladamente, não há sentido em se escolher
somente pelo desenho
Tema
Diversidade
Impacto
Consulta
Revistas específicas (grande número de estudos com
interesse secundário ou metodologia pobre)
Artigos relevantes em revista de peso
4. Trabalhando com sintomas de
infeccção respiratória:
Profissionais que cuidam de
pacientes de alto risco
Sherry LaVela, Barry Goldstein
Chicago, IL
Am J Infect Control 2007; 35(7):448-54
5. Introdução
Infecções respiratórias: risco no hospital
Influenza
Paciente-profissional
Profissional-paciente
Até 70% contaminados durante surtos
Fonte: profissionais da saúde
Incubação: 1-5 dias
Transmissibilidade máxima: 3 dias da doença; até 7 dias
Evidência sugerindo que vacinação e limitação de trâncito
durante sintomas reduz risco
Pacientes em risco: inclui trauma medular
Vacinação
6. Introdução
Observar padrões de infecções respiratórias
Práticas de prevenção, inclusive vacinação
7. Método
Questionário
Profissionais do Hospital de Trauma
Medular
Resposta após 4 semanas
Uma resposta por profissional
Srgunda parte do questionário não será
apresentada
8. Métodos
1552 profissionais com contato direto
3 grupos
1. Enfermeiros
2. Médicos, estagiários médicos e de
enfermagem
3. Fisioterapeutas e psicólogos, etc
9. Resultados
820, respostas 753 com dados
demográficos
Enfermeiro 55,43%
Praticante 31,52%
FT/psicólogo 13,04%
11. Resultados – Fatores de risco
para infecção respiratória
Fator OR p
Idade>50 anos 0,58(0,40-0,83) 0,003
>1 condição de saúde 2,44(1,44-3,49) 0,000
Vacina Não significante!!!
12. Discussão
Incidência de infecções respiratórias é
similar às relatadas para outras
atividades profissionais
É alarmante a proporção de
profissionais que trabalham com
sintomas (ao contrátio de outras
atividades
13. Discussão
Natureza “obrigatória” e
“insubstituível”
Pior nas áreas mais especializadas
Falta de profissionais
Estudo prévio: Falta de 35% durante
surto, gerando problemas
14. Discussão
Transmissão para pacientes
Pior desempneho durante o trabalho
Mais destacado no final do expediente
15. Discussão
Sem diferenças de acordo com
classes profissionais
Mesmo com diferenças na forma de
remuneração
16. Interesse do estudo
O que fazemos com profissionais com
sintomas respiratórios?
Estamos trazendo risco ao paciente?
A política de recursos humanos lida com
qualidade de atenção ou qualidade do
ponto de vista econômico?
22. Que decisões dão base para a
instalação de produtos?
Soluções alcoólicas
Não têm ação satisfatória em mãos com
sujidade
Ação fraca sobre vírus não envelopados
Sabão deve estar disponibilizado
Mesmo se o programa tiver o álcool como
prioridade
Sabão antisséptico também deve estar
disponível
Tolerabilidade
23. Que decisões dão base para a
instalação de produtos?
Creme hidratante
Cuidados com o profissional
Avaliação criteriosa da tolerabilidade dos
produtos
24. Que decisões dão base para a
instalação de produtos?
Normas escritas
Instalação dos dispensadores
Manutenção
Segurança (longe de gás/rede elétrica)
Compras
Uso
25. Que decisões dão base para a
instalação de produtos?
Cartazes com
informações visuais
Conteúdo
Linguagem
Local
39. Sugestão de localização de
dispensadores
Produto Local
Álcool Na entrada de salas na entrada de pacientes
ou salas de exame; dentro dos quartos e
salas de exame
Áreas públicas: Saguão, áreas de espera,
elevadores
Sabão antisséptico Áreas de preparação de medicamentos, onde
procedimentos invasivos são realizados, salas
de suprimento de materiais limpos
Sabão Demais pias
Hidratante Pias onde há sabão antisséptico
Áreas exclusivas de profissionais
40. Responsabilidades
Membro da equipe Responsabilidade sugerida
Líder Coordenação da instalação, criação de cronograma, auxíliio
ao departamento de compras na especificação, elaboração
de documento de criação de local para dispensação e
normas para futuras instalações, coordenação da instalação,
educação, promoção do uso de novos produtos
“Engenharia” Treinamento e supervisão da instalação (rede
hidráulica/elétrica)
CIPA Cuidados na prevenção de incêndio: instalação,
acondicionamento, volume máximo de estoque
Firma produtora Rapidez na entrega de produtos e dispensadores, auxílio em
material educativo
Hotelaria (housekeeping) Solicitação de produtos,instalação de novos dispensadores
Saúde ocupacional Criar algoritmo para dermatite alérgica ou de contato,
manejo de casos individuais, vigilância sobre produtos com
maior reação
Unidade de cuidados Designar pessoa para auxiliar instalação
Compras Contrato de compra, coordenação (com hotelaria) das
compras, manutenção do estoque
41. Como as dermatites devem ser
avaliadas?
Evitar novos produtos no inverno (tempo
seco/pele ressecada)
Casos mais graves devem ser discutidos pelo
grupo
Pré-existente
Relação com produtos
Técnica para minimizar: Temporariamente: limpar
com creme hidratante e água
Evitar álcool após sabão: aumenta risco de
lesão
Monitorizar
42. Que problemas de governança podem
ser antecipados?
Gerenciamento dos
dispensadores
Mantê-los sempre
cheios
Psicologia
Evita que acabe
Rotina de enchimento
Telefone para rápida
resolução
45. Implementação de um programa
intensificado para reduzir a
transmissão do MRSA num
hospitário terciário na Alemanha
Matthias Trautmann, MD,a Angela Pollitt, RN, MPH,a Ulrike
Loh, RN,a Iris Synowzik, RN,a Wolfgang Reiter, MD,b
Jens Stecher, MD,c Michael Rohs, MD,d Ulrich May, MD,e
and Elisabeth Meyer, MDf
Stuttgart and Freiburg, Germany
Am J Infect
Control 2007;35:643-9
46. Introdução
Epidemiologia do MRSA na Europa:
incidência variável
Hospitais maiores: 30-50%
Escandinávia: redução
Discreto aumento recente na Finlândia e Suécia
Resultado de programa iniciado em 1983
47. Material e métodos
Tipo do estudo
Katharinenhospital, Stuttgart,900 leitos
24 leitos de UTI cirúrgica
18 leitos de UTI clínica
Estudo pré-pós
48. Material e métodos
Pré-intervenção (desde 1994)
Quarto privativo ou coorte
Avental e luvas
Descolonização nasal com mupirocina por 5
dias
Limpeza e desinfecção após a alta
49. Material e métodos
Pré-intervenção (desde 1994)
Identificação de pacientes com risco
Feridas crônicas ou de pressão
Transferidos de hospitais secundários ou terciários
Pacientes acamados, provenientes de casas de
repouso
DM insulino-dependente
IRC em diálise
Culturas de vigilância
Swab nasal, de feridas, e de locais infectados
Culturas pós-descontaminação
50. Material e métodos
Diferenciação entre casos autóctones e importados
Relação entre autóctones/importados
Quantos casos secundários por importado
52. Material e métodos
Pós-intervenção (2002)
Programa escrito
Avental longo, com tarja amarela
Reutilizados pelos mesmos profissionais durante 8
horas
Carrinhos separados para quartos de isolamento
Sinalização
Vigilância intensificada, retorno de dados e
treinamento
Cultura de vigilância de todos os pacientes na UTI
cirúrgica, após casos inexplicados
Marcação do prontuário eletrônico
53.
54.
55.
56.
57.
58.
59. Interesse do estudo
É possível!
Temos dificuldade de implementar porque
Estamos acostumados
Os administradores enxergam os gastos com o
programa, mas não o custo total
Estudar individualmente programas factíveis
Precauções e isolamento
Quarentena
Descontaminação
61. Taxa aumentada de infecção da
corrente sangüínea relacionada a
cateter associada com o uso de
dispositivo valvulado sem agulha num
hospital de agudos
Cassandra D. Salgado, MD, MS;
Libby Chinnes, RN, BSN, CIC;
Tammy H. Paczesny, RN;
J. Robert Cantey, MD
From the Division of Infectious Diseases, Medical University of South Carolina (C.D.S.,
J.R.C.), and Kindred Hospital (L.C., T.H.P.), Charleston, South Carolina
Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:684–688
62. Introdução
CDC: 385000 acidentes/ano
Risco
Responsabilidades do profissional
Tipo do material
Sistemas seguros, sem agulha
63. Introdução
Needless split-septum device (NSSD)
Reduz risco de acidentes
Aumenta risco de obstrução
Infecções da corrente sangüínea
Needless mechanical valve device (NMVD)
Reduz oclusão e refluxo
Troca do NSSD por NMVD (Smartsite®)
64. Material e métodos
59 leitos
Pacientes complexos
PICC
Desinfecção das conexões com álcool
66. Resultados
NSSD – 1,79 infecções por mil cateteres-
dia
NMVD – 5,95 infecções por mil cateteres-
dia
OR=3,32 (2,88-3,83) p<.001
NMVD: aumento de gram-negativos e
enterococos
68. Discussão
Relata infecções associadas a dispositivos
seguros
Práticas não mudaram no período
Rotinas de desinfecção não são
suficientes
69. Interesse do estudo
Taxas de infecção e agentes também
dependem dos materiais que utilizamos
Estamos prontos para a NR 32?
Quem deve dizer que o dispositivo é
seguro? Temos capacidade de testar?
71. Uso de dispositivos seguros e a
prevenção de acidentes percutâneos
entre profissionais de saúde
Victoria Valls, MD;
M. Salud Lozano, RN;
Remedios Yánez, RN;
María José Martínez, RN;
Francisco Pascual, MD;
Joan Lloret, MD;
Juan Antonio Ruiz, MD
Servicio de Medicina Preventiva (V.V.), Dirección de Enfermería (M.S.L., R.Y., M.J.M.), y
Dirección Médica (F.P., J.L., J.A.R.), Hospital Virgen de la Salud-Elda, Elda, y
Departamento de Salud Pública, Historia de la Ciencia y Ginecología (V.V.), Universidad
Miguel Hernández, Campus de San Juan, San Juan de Alicante, Alicante, Spain.
Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:1352–1360
72. Introdução
Dispositivos com agulha: acidentes
HIV
HBV
HCV
Outros
Desenho de novos dispositivos pode
auxiliar a reduzir número de acidentes
Dúvidas com relação a efetividade e custos
74. Material e métodos
Intervenção em 2005
Educação (75 enfermeiros)
Dispositivos
Coleta: dispositivos a vácuo (Eclipse®)
Sistemas com agulha encapada (Saf T-EZ®)
Adaptadores (Surshield®)
84. Surtos associados a antissépticos
e desinfectantes contaminados
David J. Weber, William A. Rutala, and Emily E. Sickbert-Bennett
Department of Hospital Epidemiology, University of North Carolina
Health Care System, Chapel Hill, North Carolina,1 and
Division of Infectious Diseases, University of North Carolina
School of Medicine, Chapel Hill, North Carolina2
ANTIMICROBIAL AGENTS AND CHEMOTHERAPY, Dec. 2007, p. 4217–4224
86. Termos
Germicida: Produto químico que tem
a propriedade de inativar total ou
parcialmente os microrganismos
Desinfetante: Aplicado sobre materiais
inanimados
Aplicados sobre pele e mucosa
91. Álcool
Isopropanol, etanol, ou N-propanol
Contaminação rara
Um relato de pseudosurto de bacteremia
Um relato de surto
Intrínseca
Diluição com água contaminada
92. Álcool
Contaminant(s) Site(s) of microbes Mechanism of
contamination/source
Bacillus cereus Blood (pseudobacteremia), Intrinsic contamination
pleural fluid
Burkholderia cepacia Blood (catheter related) Contaminated tap water
used todilute alcohol for skin
antisepsis
93. Clorexidina
16 relatos
Concentrações 2 a 4%
Mais freqüentes com concentrações <2%
Uso inapropriado
Desinfecção de certos materiais
Procedimentos de diluição
94. Clorexidina
Contaminant(s) Site(s) of microbes Mechanism of
contamination/source
Pseudomonas spp. Not stated Refilling contaminated bottles;
washing used bottles usingcold tap
water; contaminatedwashing
apparatus; low concentration
(0.05%)
Burkholderia cepacia Blood, urinary, wounds Not determined (84)
Flavobacterium Blood, CSF,a wounds, skin Not determined but possibly due
Meningosepticum to contaminated water and/or
topping off of stock solution
or low concentration
(1:1,000–1:5,000)
Pseudomonas sp., Serratia Not stated Not determined, but authors
marcescens, Flavobacterium speculate due to overdilution
or refilling of contaminated bottles
Pseudomonas aeruginosa Wounds Tap water used to dilute stock
Solutions; low concentration
(0.05%)
Bulkholderia cepacia Blood, wounds, urine, Metal pipe and rubber tubing in
mouth, vagina pharmacy through which deionized
water passed during dilution of
chlorhexidine; low concentration
96. Quaternários de amônio
Cloreto de benzalcônio
Menor potência
Maior número de relatos
Fontes mais comuns
Estoque inapropriado
Procedimentos de diluição
Escópios: relacionados com infecção
97. Iodóforos
Relato de sobrevivência de B. cepacea em
frascos
Surtos por contaminação intrínseca
Pseudomonas putida, B. cepacea, P.
aeruginosa
98. Tricolsan
Um surto
Conjuntivite
Serratia marscecens
Contaminação intrínseca
102. Efeito dos erros de comunicação
na avaliação telefônica de
solicitação de antimicrobianos
Darren R. Linkin, MD, MSCE; Neil O. Fishman, MD;
J. Richard Landis, PhD; Todd D. Barton, MD;
Steven Gluckman, MD; Jay Kostman, MD;
Joshua P. Metlay, MD, PhD
Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:1374–1381
103. Introdução
Programa de controle de antimicrobianos é
prioridade
Pré-aprovação é medida recomendada
Disponibilidade 24h/dia: telefonemas
Estudo prévio: 40% dos telefonemas com
informações imprecisas
104. Material e métodos
Todos os telefonemas de fevereiro a maio
de 2003
Checagem com prontuário
105. Definições
Comunicação sem acurácia
Discrepância significante
Recomendação inapropriada
Três auditores
Avaliação do controle de antimicrobianos gerou
conduta discrepante
106.
107.
108.
109. Interesse do estudo
Controle de antimicrobianos: fichas de
restrição são a base ou ferramenta do
programa?
Comuinicação inapropriada
Avaliação inapropriada pela CCIH
111. Uniformes: Revisão baseada em evidências do
significado microbiológico e política de uso de
uniformes na prevenção e controle das infecções
relacionadas aos serviços de saúde. Relato do
Departamento de Saúde da Inglaterra
J.A. Wilson, H.P. Loveday b, P.N. Hoffman , R.J. Pratt
Department of Healthcare Associated Infection and Antimicrobial
Resistance, Centre for Infections,
Health Protection Agency, London, UK
b Richard Wells Research Centre, Thames Valley University, London, UK
c Laboratory of Healthcare Associated Infection, Centre for Infections,
Health Protection Agency,
London, UK
Journal of Hospital Infection (2007) 66, 301e307
112. Introdução
Percepção pública: usar uniformes fora do
ambiente de trabalho ajuda a disseminar
infecções e microrganismos
Poucos hospitais têm roupas para todos e
locais para troca de roupas
Revisão sistemática
Eficácia dos uniformes
Práticas de lavagem das roupas
113. Questões chave
1.A roupa dos profissionais se contamina com microrganismos
hospitalares?
2.Microrganismos causadores de IH têm maior capacidade de
aderência a um tecido que outro?
3.Há ligação entre microrganismos presentes na roupa e
aqueles causadores de IH?
4.Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na
descontaminação?
5.Há diferenças de descontaminação nos processos de lavagem
industrial e caseiro?
115. A roupa dos profissionais se
contamina com microrganismos
hospitalares?
Sete estudos pequenos
Indicam que há contaminação de roupas
dos enfermeiros
Maior com procedimentos de maior risco, como
curativos
Proteção com avental plástico
Pequena quantidade
Aventais brancos, dos médicos
Contaminação progressiva
Bactérias não patogênicas
116. Há ligação entre microrganismos
presentes na roupa e aqueles
causadores de IH?
Um estudo em unidade de
queimaduras: Transmissão das
roupas para paciente e roupas de
cama
Um relato: transmissão em situação
não usual
Bacillus cereus
Cirurgia prolongada
Contaminação intrínseca
117. Microrganismos causadores de IH
têm maior capacidade de aderência
a um tecido que outro?
Dois estudos
Inconclusivos
118. Algum processo da lavagem é mais
eficaz que outro na
descontaminação?
Diluição
Logicamente eficaz
Dois estudos
Redução da carga bacteriana
119. Algum processo da lavagem é mais
eficaz que outro na
descontaminação?
Temperatura da água
Facilita ação de detergente e pode ser
inativadora
Um estudo com <40°C
Um estudo 66°C x 31°C: Sem diferenças
S. aureus: Redução a 55°C e eliminação
a 61°C
Enterococos: mais resistentes ao calor
120. Algum processo da lavagem é mais
eficaz que outro na
descontaminação?
Uso de “bleach”
Hipoclorito de sódio ou peróxido de
hidrogênio
Evidência escassa
121. Algum processo da lavagem é mais
eficaz que outro na
descontaminação?
Secagem
Desidratação bacteriana
Termodesinfecção
Um estudo sem efeito
Um estudo: maior efeito dobre gram-
negativos
122. Há diferenças de descontaminação
nos processos de lavagem
industrial e caseiro?
Lavagem industrial: há evidência de que
todo o processo reduza a carga bacteriana
Caseira: poucos estudos
Autores afirmam menor eficácia
Problemas de desenho (p.e. contaminação
inicial)
Recuperação de não patogênicos
Sem comparação com industriais
Um estudo: eliminação de S.aureus e
recuperação de não patogênicos, posteriormente
eliminados em processo de secagem em câmara
quente
123. Interesse do estudo
Roupa contaminada oferece risco, mas
pequeno
Procedimentos de risco
Paramentação/EPI
Lavagem é processo importante
Muito baseada na tradição
Não há evidência que suporte práticas, mas
também não há justificativa para mudanças
A roupa pode ser lavada em casa?
125. Estudo prospectivo de infecções cruzadas
transmitidas por endoscopia digestiva alta
(EDA) em população de alta prevalência
de HCV
Nabiel N. Mikhail, MD, David L. Lewis, PhD, Nabiel
Omar, MD, Hossam Taha, MD, Amal El-Badawy, PhD,
Naglaa Abdel-Mawgoud, PhD, Mohamed Abdel-
Hamid, MD, PhD, George T. Strickland, MD, PhD,
DCMT
Shibin El-Kom and Cairo, Egypt
Gastrointest Endosc 2007;65:584-8.)
126. Introdução
Relatos prévios de transmissão de HCV por
EDA
Guias para desinfecção para minimizar
riscos
Egito: alta prevalência de Hepatite C (HCV)
127. Pacientes e métodos
859 pacientes: sorologia para HCV antes
do procedimento (653 diagnóstico, 206
terapêutico)
Sorologia de seguimento de 149
negativos: 2,8-10 meses após
Estratégia agressiva para seguir os anti-
HCV negativos, no basal
Laboratório: anti-HCV e PCR
Desinfecção: técnica rigorosa +
glutaraldeído
129. Resultados
4 conversões
2 anti-HCV negativos na entrada, mas PCR
positivo
2 soroconversões. Procedimentos cuja limpeza
completa do dispositivo é impossível; PCR
negativo
130. Discussão
Risco de conversão muito baixo, se
procedimentos de desinfecção forem bem
realizados
2 casos em provável latência ou falso
positivo
2 casos – explicações possíveis
1. Depuração do vírus
2. Falso negativo no basal
3. Aquisição por outro mecanismo – população de
alto risco
131. Interesse do estudo
Existe transmissão por endoscopia
Cuidados na desinfecção: rigor
Transmissão mínima ou ausente, mesmo em
situações de alta prevalência
133. Estudo controlado de precauções de contato versus
luvas para todos os contatos na prevenção de
transmissão de organismos multirresistentes
Gonzalo M. L. Bearman, MD, MPH,a Alexandre R. Marra, MD,a,b Curtis N. Sessler, MD,a
Wally R. Smith, MD,a
Adriana Rosato, PhD,a Justin K. Laplante,c Richard P. Wenzel, MD, MSc,a and Michael B.
Edmond, MD, MPH, MPAa
Richmond, Virginia, and Sa o Paulo, Brazil
(Am J Infect Control 2007;35:650-5.)
134. Introdução
Precauções de contato: redução da
transmissão
Evidência que uso contínuo de luvas seria
mais efetivo
Década de 80: BSI * CDC
Comparar as duas estratégias
142. Discussão
Precauções: menor uso de luvas mas
maior lavagem de mãos
Colonização: sem diferenças
Infecção: precauções mais efetivo
Profissionais: acreditam que luvas
“universais” são mais eficazes que
precauções
143. Interesse do estudo
Reforço das precauções
Luvas podem atrapalhar
Lavagem das mãos é insubstituível
145. Efetividade das intervenções comportamentais
em pacote (“bundle”) no controle das infecções
relacionadas aos serviços de saúde: uma revisão
sistemática
S.W. Aboelela*, P.W. Stone, E.L. Larson
Columbia University School of Nursing, New York, NY, USA
Journal of Hospital Infection (2007) 66, 101e108
146. Introdução
Intervenções pontuais
Difíceis (impacto pouco visível)
Etiologia multifatorial
Atuações em geral com muitos
componentes
Qualidade da literatura: ruim
147. Introdução
Pacotes
Reduz viés
Dificulta a avaliação de uma única
medida
Associado a times e mudança de
comportamento
148. Material e métodos
Seleção de artigos
2000-2006
‘nosocomial infection’, ‘healthcare
associated infection’,‘clinical practice’,
‘behaviour’, and ‘compliance’,‘staff’.
Estudo publicado em revista com revisão
Avaliação de colonização ou infecção
Intervenção com medida + retorno e/ou
adesão
153. Resultados (n=33)
Characteristics No. (%)
Type of intervention:
Educational intervention 28 (84.8)
Compliance monitoring 7 (21.2)
Staff feedback 13 (39.4)
Staff testing or skills development 12 (36.4)
Introduction of a new product 5 (15.2)
155. Resultados (n=33)
Characteristics No. (%)
Outcomes assessed:
Healthcare-associated infection rate:
Bloodstream infections 8 (24.2)
Ventilator-associated pneumonia 3 (9)
Single organism infection (across body sites) 1 (3)
Multiple-drug-resistant organism 30 (90.9)
Overall HAI rate 30 (90.9)
Other outcome (ex. colonization rate, compliance
with care, volume of new product used) 5 (15.2)
156. Resultados (n=33)
Quatro estudos de melhor qualidade
Melhoria das taxas de IH
Um redução da colonização por K.pneumoniae
Três: bacteremia
Melhoria da adesão
157.
158. Discussão
Pacotes – recomendação
http://www.ihi.org/IHI/Topics/Critical
Care/IntensiveCare/ImprovementStor
ies/BundleUpforSafety.htm).
Estudos clínicos limitados
Sugestão de que mudar metodologia
de trabalho parece ser efetivo
160. Interesse do estudo
CCIH é necessária
Temos que mudar método
Menos teoria
Menos ofícios “cumpra-se”
Mais trabalho em equipe
Mais monitorização da aplicação