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 Renato S Grinbaum
 CCIH Hospital do Servidor
 Público Estadual
Critérios
  Método
    Minimamente aceitável
    Isoladamente, não há sentido em se escolher
    somente pelo desenho
  Tema
    Diversidade
    Impacto
  Consulta
    Revistas específicas (grande número de estudos com
    interesse secundário ou metodologia pobre)
    Artigos relevantes em revista de peso
Cadeia epidemiológica
Trabalhando com sintomas de
      infeccção respiratória:
      Profissionais que cuidam de
      pacientes de alto risco


Sherry LaVela, Barry Goldstein

Chicago, IL

Am J Infect Control 2007; 35(7):448-54
Introdução
 Infecções respiratórias: risco no hospital
 Influenza
    Paciente-profissional
    Profissional-paciente
    Até 70% contaminados durante surtos
    Fonte: profissionais da saúde
    Incubação: 1-5 dias
    Transmissibilidade máxima: 3 dias da doença; até 7 dias
    Evidência sugerindo que vacinação e limitação de trâncito
    durante sintomas reduz risco
 Pacientes em risco: inclui trauma medular
    Vacinação
Introdução
   Observar padrões de infecções respiratórias
      Práticas de prevenção, inclusive vacinação
Método
  Questionário
  Profissionais do Hospital de Trauma
  Medular
  Resposta após 4 semanas
  Uma resposta por profissional



Srgunda parte do questionário não será
  apresentada
Métodos
 1552 profissionais com contato direto
 3 grupos
 1. Enfermeiros
 2. Médicos, estagiários médicos e de
    enfermagem
 3. Fisioterapeutas e psicólogos, etc
Resultados
  820, respostas 753 com dados
  demográficos

Enfermeiro       55,43%
Praticante       31,52%
FT/psicólogo     13,04%
Resultados


Tiveram sintomas respiratórios no
                                          Trabalharam com sintomas
        período de risco
                                    Sim
                       Sintomas     68%
                         36%
Resultados – Fatores de risco
        para infecção respiratória

Fator                  OR                    p

Idade>50 anos          0,58(0,40-0,83)       0,003
>1 condição de saúde   2,44(1,44-3,49)       0,000



Vacina                 Não significante!!!
Discussão
 Incidência de infecções respiratórias é
 similar às relatadas para outras
 atividades profissionais
 É alarmante a proporção de
 profissionais que trabalham com
 sintomas (ao contrátio de outras
 atividades
Discussão
 Natureza “obrigatória” e
 “insubstituível”
   Pior nas áreas mais especializadas
 Falta de profissionais
 Estudo prévio: Falta de 35% durante
 surto, gerando problemas
Discussão
 Transmissão para pacientes
 Pior desempneho durante o trabalho
   Mais destacado no final do expediente
Discussão
 Sem diferenças de acordo com
 classes profissionais
   Mesmo com diferenças na forma de
   remuneração
Interesse do estudo
 O que fazemos com profissionais com
 sintomas respiratórios?
 Estamos trazendo risco ao paciente?
 A política de recursos humanos lida com
 qualidade de atenção ou qualidade do
 ponto de vista econômico?
Higienização das mãos
Um guia para seleção de
produtos utilizados para a
higienização das mãos


   Kathryn Bush, MSc, Manuel W. Mah, MD, MPH, FRCPC,
   Gwyneth Meyers, MSc, Pamela Armstrong, BN,
   Janice Stoesz, RN, CIC, and Sally Strople, BAdm, CIC

   Calgary, Alberta, Canada

   AJIC 2007; Vol. 35 No. 10:690
Introdução
 Produtos para higinização das mãos
 são essenciais
 Efetividade
 Tolerabilidade
 Aquisição: processo multidisciplinar
Envolvidos
 Responsáveis pela saúde ocupacional
 Hotelaria
 CCIH
 Setor de compras
 Setores representativos dos profissionais
 CIPA (inflamáveis)
Que decisões dão base para
a instalação de produtos?
Que decisões dão base para a
instalação de produtos?
 Soluções alcoólicas
   Não têm ação satisfatória em mãos com
   sujidade
   Ação fraca sobre vírus não envelopados
 Sabão deve estar disponibilizado
   Mesmo se o programa tiver o álcool como
   prioridade
 Sabão antisséptico também deve estar
 disponível
   Tolerabilidade
Que decisões dão base para a
instalação de produtos?
 Creme hidratante
   Cuidados com o profissional
 Avaliação criteriosa da tolerabilidade dos
 produtos
Que decisões dão base para a
instalação de produtos?
 Normas escritas
   Instalação dos dispensadores
   Manutenção
   Segurança (longe de gás/rede elétrica)
   Compras
   Uso
Que decisões dão base para a
instalação de produtos?
 Cartazes com
 informações visuais
   Conteúdo
   Linguagem
   Local
Exemplos de cartazes
informativos


  Obtidos no Google/Internet
http://www.lung.ca/protect-protegez/germs-microbes_e.php
http://www.weblo.com/domain/available/grammyredcarpet.com/
http://www.co.la-crosse.wi.us/health/Environmental/docs/HandWsh.htm
http://1st-in-handwashing.com/germfarm_copy.jpg
http://www.fsis.usda.gov/OA/pubs/hwdecal.htm
http://www.crisis.gov.sg/NR/rdonlyres/AA2142D9-BA63-4288-A268-F85FBEEBB6D7/0/Handwashing_adult_EM.jpg
http://www.mrsanotes.com/wp-content/uploads/2006/06/handwashing.jpg
http://www.hcphes.org/PROJ/templates/poster2.gif
http://birdflubook.com/a.php?id=95&t=p
Planejamento
 Levantamento das
 necessidades
 Avaliação periódica
 do estado
 Erros de instalação
Sugestão de localização de
dispensadores
Produto              Local

Álcool               Na entrada de salas na entrada de pacientes
                     ou salas de exame; dentro dos quartos e
                     salas de exame
                     Áreas públicas: Saguão, áreas de espera,
                     elevadores
Sabão antisséptico   Áreas de preparação de medicamentos, onde
                     procedimentos invasivos são realizados, salas
                     de suprimento de materiais limpos

Sabão                Demais pias
Hidratante           Pias onde há sabão antisséptico
                     Áreas exclusivas de profissionais
Responsabilidades
Membro da equipe         Responsabilidade sugerida

Líder                    Coordenação da instalação, criação de cronograma, auxíliio
                         ao departamento de compras na especificação, elaboração
                         de documento de criação de local para dispensação e
                         normas para futuras instalações, coordenação da instalação,
                         educação, promoção do uso de novos produtos
“Engenharia”             Treinamento e supervisão da instalação (rede
                         hidráulica/elétrica)
CIPA                     Cuidados na prevenção de incêndio: instalação,
                         acondicionamento, volume máximo de estoque
Firma produtora          Rapidez na entrega de produtos e dispensadores, auxílio em
                         material educativo
Hotelaria (housekeeping) Solicitação de produtos,instalação de novos dispensadores
Saúde ocupacional        Criar algoritmo para dermatite alérgica ou de contato,
                         manejo de casos individuais, vigilância sobre produtos com
                         maior reação
Unidade de cuidados      Designar pessoa para auxiliar instalação
Compras                  Contrato de compra, coordenação (com hotelaria) das
                         compras, manutenção do estoque
Como as dermatites devem ser
avaliadas?
  Evitar novos produtos no inverno (tempo
  seco/pele ressecada)
  Casos mais graves devem ser discutidos pelo
  grupo
    Pré-existente
    Relação com produtos
    Técnica para minimizar: Temporariamente: limpar
    com creme hidratante e água
  Evitar álcool após sabão: aumenta risco de
  lesão
  Monitorizar
Que problemas de governança podem
ser antecipados?
  Gerenciamento dos
  dispensadores
     Mantê-los sempre
     cheios
        Psicologia
        Evita que acabe
     Rotina de enchimento
     Telefone para rápida
     resolução
Interesse do estudo
 Programa que deve ser estruturado
 Normas escritas
Controle de bactérias resistentes
Implementação de um programa
intensificado para reduzir a
transmissão do MRSA num
hospitário terciário na Alemanha


   Matthias Trautmann, MD,a Angela Pollitt, RN, MPH,a Ulrike
   Loh, RN,a Iris Synowzik, RN,a Wolfgang Reiter, MD,b
   Jens Stecher, MD,c Michael Rohs, MD,d Ulrich May, MD,e
   and Elisabeth Meyer, MDf

   Stuttgart and Freiburg, Germany

   Am J Infect
   Control 2007;35:643-9
Introdução
 Epidemiologia do MRSA na Europa:
 incidência variável
 Hospitais maiores: 30-50%
 Escandinávia: redução
   Discreto aumento recente na Finlândia e Suécia
 Resultado de programa iniciado em 1983
Material e métodos
 Tipo do estudo
   Katharinenhospital, Stuttgart,900 leitos
   24 leitos de UTI cirúrgica
   18 leitos de UTI clínica
   Estudo pré-pós
Material e métodos
 Pré-intervenção (desde 1994)
   Quarto privativo ou coorte
   Avental e luvas
   Descolonização nasal com mupirocina por 5
   dias
   Limpeza e desinfecção após a alta
Material e métodos
 Pré-intervenção (desde 1994)
 Identificação de pacientes com risco
    Feridas crônicas ou de pressão
    Transferidos de hospitais secundários ou terciários
    Pacientes acamados, provenientes de casas de
    repouso
    DM insulino-dependente
    IRC em diálise
 Culturas de vigilância
    Swab nasal, de feridas, e de locais infectados
    Culturas pós-descontaminação
Material e métodos
 Diferenciação entre casos autóctones e importados
 Relação entre autóctones/importados
   Quantos casos secundários por importado
Inserir gráfico
Material e métodos
 Pós-intervenção (2002)
   Programa escrito
   Avental longo, com tarja amarela
      Reutilizados pelos mesmos profissionais durante 8
      horas
   Carrinhos separados para quartos de isolamento
   Sinalização
   Vigilância intensificada, retorno de dados e
   treinamento
   Cultura de vigilância de todos os pacientes na UTI
   cirúrgica, após casos inexplicados
   Marcação do prontuário eletrônico
Interesse do estudo
 É possível!
 Temos dificuldade de implementar porque
   Estamos acostumados
   Os administradores enxergam os gastos com o
   programa, mas não o custo total
 Estudar individualmente programas factíveis
   Precauções e isolamento
   Quarentena
   Descontaminação
Dispositivos seguros
Taxa aumentada de infecção da
  corrente sangüínea relacionada a
  cateter associada com o uso de
  dispositivo valvulado sem agulha num
  hospital de agudos


Cassandra D. Salgado, MD, MS;
Libby Chinnes, RN, BSN, CIC;
Tammy H. Paczesny, RN;
J. Robert Cantey, MD


From the Division of Infectious Diseases, Medical University of South Carolina (C.D.S.,
J.R.C.), and Kindred Hospital (L.C., T.H.P.), Charleston, South Carolina

Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:684–688
Introdução
 CDC: 385000 acidentes/ano
 Risco
   Responsabilidades do profissional
   Tipo do material
 Sistemas seguros, sem agulha
Introdução
 Needless split-septum device (NSSD)
 Reduz risco de acidentes
   Aumenta risco de obstrução
   Infecções da corrente sangüínea
 Needless mechanical valve device (NMVD)
   Reduz oclusão e refluxo
 Troca do NSSD por NMVD (Smartsite®)
Material e métodos
 59 leitos
 Pacientes complexos
 PICC
 Desinfecção das conexões com álcool
Resultados
Resultados
 NSSD – 1,79 infecções por mil cateteres-
 dia
 NMVD – 5,95 infecções por mil cateteres-
 dia
 OR=3,32 (2,88-3,83)    p<.001
 NMVD: aumento de gram-negativos e
 enterococos
Resultados
Discussão
 Relata infecções associadas a dispositivos
 seguros
 Práticas não mudaram no período
 Rotinas de desinfecção não são
 suficientes
Interesse do estudo
 Taxas de infecção e agentes também
 dependem dos materiais que utilizamos

 Estamos prontos para a NR 32?

 Quem deve dizer que o dispositivo é
 seguro? Temos capacidade de testar?
Dispositivos seguros
Uso de dispositivos seguros e a
prevenção de acidentes percutâneos
entre profissionais de saúde


Victoria Valls, MD;
M. Salud Lozano, RN;
Remedios Yánez, RN;
María José Martínez, RN;
Francisco Pascual, MD;
Joan Lloret, MD;
Juan Antonio Ruiz, MD

Servicio de Medicina Preventiva (V.V.), Dirección de Enfermería (M.S.L., R.Y., M.J.M.), y
Dirección Médica (F.P., J.L., J.A.R.), Hospital Virgen de la Salud-Elda, Elda, y
Departamento de Salud Pública, Historia de la Ciencia y Ginecología (V.V.), Universidad
Miguel Hernández, Campus de San Juan, San Juan de Alicante, Alicante, Spain.

Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:1352–1360
Introdução
 Dispositivos com agulha: acidentes
   HIV
   HBV
   HCV
   Outros
 Desenho de novos dispositivos pode
 auxiliar a reduzir número de acidentes
 Dúvidas com relação a efetividade e custos
Material e métodos
 Estudo pré e pós
 Hospital de 350 leitos
Material e métodos
 Intervenção em 2005
   Educação (75 enfermeiros)
   Dispositivos
      Coleta: dispositivos a vácuo (Eclipse®)
      Sistemas com agulha encapada (Saf T-EZ®)
      Adaptadores (Surshield®)
Resultados: pré
Resultados: pré
Resultados: pré
Resultados: pós
Resultados: pós
Resultados: pós
Resultados: pós
Interesse do estudo
 Nós precisamos de dispositivos seguros

 Nós precisamos de informações!
Antissépticos
Surtos associados a antissépticos
e desinfectantes contaminados


   David J. Weber, William A. Rutala, and Emily E. Sickbert-Bennett

   Department of Hospital Epidemiology, University of North Carolina
      Health Care System, Chapel Hill, North Carolina,1 and
   Division of Infectious Diseases, University of North Carolina
      School of Medicine, Chapel Hill, North Carolina2



  ANTIMICROBIAL AGENTS AND CHEMOTHERAPY, Dec. 2007, p. 4217–4224
Introdução
 Diversos surtos relacionados
 Veículos de transmissão há >50 anos
Termos
 Germicida: Produto químico que tem
 a propriedade de inativar total ou
 parcialmente os microrganismos
   Desinfetante: Aplicado sobre materiais
   inanimados
   Aplicados sobre pele e mucosa
Resistência aos germicidas
 Pode ocorrer
 Inato ou adquirido
 Cromossomial ou plasmideal
Álcool
 Isopropanol, etanol, ou N-propanol
 Contaminação rara
 Um relato de pseudosurto de bacteremia
 Um relato de surto
   Intrínseca
   Diluição com água contaminada
Álcool
Contaminant(s)         Site(s) of microbes        Mechanism of
                                                  contamination/source



Bacillus cereus        Blood (pseudobacteremia), Intrinsic contamination
                       pleural fluid

Burkholderia cepacia   Blood (catheter related)   Contaminated tap water
                                                  used todilute alcohol for skin
                                                  antisepsis
Clorexidina
 16 relatos
 Concentrações 2 a 4%
   Mais freqüentes com concentrações <2%
 Uso inapropriado
   Desinfecção de certos materiais
   Procedimentos de diluição
Clorexidina
Contaminant(s)            Site(s) of microbes         Mechanism of
                                                      contamination/source


Pseudomonas spp.          Not stated                  Refilling contaminated bottles;
                                                      washing used bottles usingcold tap
                                                      water; contaminatedwashing
                                                      apparatus; low concentration
                                                      (0.05%)
Burkholderia cepacia      Blood, urinary, wounds      Not determined (84)
Flavobacterium            Blood, CSF,a wounds, skin   Not determined but possibly due
Meningosepticum                                       to contaminated water and/or
                                                      topping off of stock solution
                                                      or low concentration
                                                      (1:1,000–1:5,000)
Pseudomonas sp., Serratia Not stated                  Not determined, but authors
marcescens, Flavobacterium                            speculate due to overdilution
                                                      or refilling of contaminated bottles
Pseudomonas aeruginosa    Wounds                      Tap water used to dilute stock
                                                      Solutions; low concentration
                                                      (0.05%)
Bulkholderia cepacia      Blood, wounds, urine,       Metal pipe and rubber tubing in
                          mouth, vagina               pharmacy through which deionized
                                                      water passed during dilution of
                                                      chlorhexidine; low concentration
Clorxilenol
 Um surto
 Neonatologia
 Contaminação extrínseca
 Pia
Quaternários de amônio
 Cloreto de benzalcônio
 Menor potência
 Maior número de relatos
 Fontes mais comuns
   Estoque inapropriado
   Procedimentos de diluição
   Escópios: relacionados com infecção
Iodóforos
 Relato de sobrevivência de B. cepacea em
 frascos
 Surtos por contaminação intrínseca
 Pseudomonas putida, B. cepacea, P.
 aeruginosa
Tricolsan
 Um surto
 Conjuntivite
 Serratia marscecens
 Contaminação intrínseca
Desinfetantes: glutaraldeído
 Cita pseudo-surto de micobacterioses
 Resistência de diversos microrganismos
Interesse do estudo
 Em situações especiais, os germicidas
 podem ser fonte de infecção
 Suspeitar
 Cuidados com a manipulação
Racionalização de
antimicrobianos
Efeito dos erros de comunicação
na avaliação telefônica de
solicitação de antimicrobianos


   Darren R. Linkin, MD, MSCE; Neil O. Fishman, MD;
   J. Richard Landis, PhD; Todd D. Barton, MD;
   Steven Gluckman, MD; Jay Kostman, MD;
   Joshua P. Metlay, MD, PhD




  Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:1374–1381
Introdução
 Programa de controle de antimicrobianos é
 prioridade
 Pré-aprovação é medida recomendada
   Disponibilidade 24h/dia: telefonemas
 Estudo prévio: 40% dos telefonemas com
 informações imprecisas
Material e métodos
 Todos os telefonemas de fevereiro a maio
 de 2003
 Checagem com prontuário
Definições
 Comunicação sem acurácia
   Discrepância significante
 Recomendação inapropriada
   Três auditores
   Avaliação do controle de antimicrobianos gerou
   conduta discrepante
Interesse do estudo
 Controle de antimicrobianos: fichas de
 restrição são a base ou ferramenta do
 programa?
 Comuinicação inapropriada
 Avaliação inapropriada pela CCIH
Paramentação
Uniformes: Revisão baseada em evidências do
significado microbiológico e política de uso de
uniformes na prevenção e controle das infecções
relacionadas aos serviços de saúde. Relato do
Departamento de Saúde da Inglaterra



    J.A. Wilson, H.P. Loveday b, P.N. Hoffman , R.J. Pratt



    Department of Healthcare Associated Infection and Antimicrobial
    Resistance, Centre for Infections,
    Health Protection Agency, London, UK
    b Richard Wells Research Centre, Thames Valley University, London, UK
    c Laboratory of Healthcare Associated Infection, Centre for Infections,
    Health Protection Agency,
    London, UK


    Journal of Hospital Infection (2007) 66, 301e307
Introdução
  Percepção pública: usar uniformes fora do
  ambiente de trabalho ajuda a disseminar
  infecções e microrganismos
  Poucos hospitais têm roupas para todos e
  locais para troca de roupas
  Revisão sistemática
     Eficácia dos uniformes
     Práticas de lavagem das roupas
Questões chave
1.A roupa dos profissionais se contamina com microrganismos
 hospitalares?

2.Microrganismos causadores de IH têm maior capacidade de
 aderência a um tecido que outro?

3.Há ligação entre microrganismos presentes na roupa e
 aqueles causadores de IH?

4.Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na
 descontaminação?

5.Há diferenças de descontaminação nos processos de lavagem
 industrial e caseiro?
Métodos
Revisão sistemática
A roupa dos profissionais se
contamina com microrganismos
hospitalares?
Sete estudos pequenos
Indicam que há contaminação de roupas
dos enfermeiros
  Maior com procedimentos de maior risco, como
  curativos
  Proteção com avental plástico
  Pequena quantidade
Aventais brancos, dos médicos
  Contaminação progressiva
  Bactérias não patogênicas
Há ligação entre microrganismos
presentes na roupa e aqueles
causadores de IH?
Um estudo em unidade de
queimaduras: Transmissão das
roupas para paciente e roupas de
cama
Um relato: transmissão em situação
não usual
  Bacillus cereus
  Cirurgia prolongada
  Contaminação intrínseca
Microrganismos causadores de IH
têm maior capacidade de aderência
a um tecido que outro?
Dois estudos
Inconclusivos
Algum processo da lavagem é mais
eficaz que outro na
descontaminação?
Diluição
  Logicamente eficaz
  Dois estudos
  Redução da carga bacteriana
Algum processo da lavagem é mais
eficaz que outro na
descontaminação?
Temperatura da água
  Facilita ação de detergente e pode ser
  inativadora
  Um estudo com <40°C
  Um estudo 66°C x 31°C: Sem diferenças
  S. aureus: Redução a 55°C e eliminação
  a 61°C
  Enterococos: mais resistentes ao calor
Algum processo da lavagem é mais
eficaz que outro na
descontaminação?
Uso de “bleach”
  Hipoclorito de sódio ou peróxido de
  hidrogênio
  Evidência escassa
Algum processo da lavagem é mais
eficaz que outro na
descontaminação?
Secagem
  Desidratação bacteriana
  Termodesinfecção

  Um estudo sem efeito
  Um estudo: maior efeito dobre gram-
  negativos
Há diferenças de descontaminação
nos processos de lavagem
industrial e caseiro?
Lavagem industrial: há evidência de que
todo o processo reduza a carga bacteriana
Caseira: poucos estudos
  Autores afirmam menor eficácia
  Problemas de desenho (p.e. contaminação
  inicial)
  Recuperação de não patogênicos
  Sem comparação com industriais
  Um estudo: eliminação de S.aureus e
  recuperação de não patogênicos, posteriormente
  eliminados em processo de secagem em câmara
  quente
Interesse do estudo
 Roupa contaminada oferece risco, mas
 pequeno
 Procedimentos de risco
   Paramentação/EPI
 Lavagem é processo importante
 Muito baseada na tradição
 Não há evidência que suporte práticas, mas
 também não há justificativa para mudanças
 A roupa pode ser lavada em casa?
Desinfecção
Estudo prospectivo de infecções cruzadas
transmitidas por endoscopia digestiva alta
(EDA) em população de alta prevalência
de HCV



    Nabiel N. Mikhail, MD, David L. Lewis, PhD, Nabiel
    Omar, MD, Hossam Taha, MD, Amal El-Badawy, PhD,
    Naglaa Abdel-Mawgoud, PhD, Mohamed Abdel-
    Hamid, MD, PhD, George T. Strickland, MD, PhD,
    DCMT

    Shibin El-Kom and Cairo, Egypt


    Gastrointest Endosc 2007;65:584-8.)
Introdução
 Relatos prévios de transmissão de HCV por
 EDA
 Guias para desinfecção para minimizar
 riscos
 Egito: alta prevalência de Hepatite C (HCV)
Pacientes e métodos
 859 pacientes: sorologia para HCV antes
 do procedimento (653 diagnóstico, 206
 terapêutico)
 Sorologia de seguimento de 149
 negativos: 2,8-10 meses após
 Estratégia agressiva para seguir os anti-
 HCV negativos, no basal
 Laboratório: anti-HCV e PCR
 Desinfecção: técnica rigorosa +
 glutaraldeído
Resultados
 653 pacientes em diagnóstico:66% anti-
 HCV+
 206 procedimentos terapêuticos: 88%
 anti-HCV+
Resultados
 4 conversões
   2 anti-HCV negativos na entrada, mas PCR
   positivo
   2 soroconversões. Procedimentos cuja limpeza
   completa do dispositivo é impossível; PCR
   negativo
Discussão
 Risco de conversão muito baixo, se
 procedimentos de desinfecção forem bem
 realizados
 2 casos em provável latência ou falso
 positivo
 2 casos – explicações possíveis
 1. Depuração do vírus
 2. Falso negativo no basal
 3. Aquisição por outro mecanismo – população de
    alto risco
Interesse do estudo
 Existe transmissão por endoscopia
 Cuidados na desinfecção: rigor
   Transmissão mínima ou ausente, mesmo em
   situações de alta prevalência
Precauções
Estudo controlado de precauções de contato versus
  luvas para todos os contatos na prevenção de
  transmissão de organismos multirresistentes



Gonzalo M. L. Bearman, MD, MPH,a Alexandre R. Marra, MD,a,b Curtis N. Sessler, MD,a
Wally R. Smith, MD,a
Adriana Rosato, PhD,a Justin K. Laplante,c Richard P. Wenzel, MD, MSc,a and Michael B.
Edmond, MD, MPH, MPAa

Richmond, Virginia, and Sa o Paulo, Brazil

(Am J Infect Control 2007;35:650-5.)
Introdução
 Precauções de contato: redução da
 transmissão
 Evidência que uso contínuo de luvas seria
 mais efetivo
   Década de 80: BSI * CDC
 Comparar as duas estratégias
Material e métodos
 Estudo 6 meses
Material e métodos
 Colonização e infecção por MRSA e VRE
 Biologia Molecular
Resultados
Resultados
Resultados
Resultados
Resultados
Discussão
 Precauções: menor uso de luvas mas
 maior lavagem de mãos
 Colonização: sem diferenças
 Infecção: precauções mais efetivo
 Profissionais: acreditam que luvas
 “universais” são mais eficazes que
 precauções
Interesse do estudo
 Reforço das precauções
 Luvas podem atrapalhar
 Lavagem das mãos é insubstituível
Comportamento
Efetividade das intervenções comportamentais
em pacote (“bundle”) no controle das infecções
relacionadas aos serviços de saúde: uma revisão
sistemática



    S.W. Aboelela*, P.W. Stone, E.L. Larson

    Columbia University School of Nursing, New York, NY, USA



    Journal of Hospital Infection (2007) 66, 101e108
Introdução
 Intervenções pontuais
   Difíceis (impacto pouco visível)
   Etiologia multifatorial
   Atuações em geral com muitos
   componentes
   Qualidade da literatura: ruim
Introdução
 Pacotes
   Reduz viés
   Dificulta a avaliação de uma única
   medida
   Associado a times e mudança de
   comportamento
Material e métodos
 Seleção de artigos
   2000-2006
   ‘nosocomial infection’, ‘healthcare
   associated infection’,‘clinical practice’,
   ‘behaviour’, and ‘compliance’,‘staff’.
   Estudo publicado em revista com revisão
   Avaliação de colonização ou infecção
   Intervenção com medida + retorno e/ou
   adesão
Resultados (n=33)
Characteristics     No. (%)

USA                 17 (51.5)
South America       5 (15.2)
Europe              7 (21.2)
Middle East/Asia    4 (12.1)
Resultados (n=33)
Characteristics               No. (%)

Randomized clinical trial     0

Non-randomized intervention
(preepost comparison)         30 (90.9)

Non-randomized intervention
(different unit comparison)   3 (9.1)
Resultados (n=33)
Characteristics              No. (%)


Acute care (general units)   4 (12.1)
ICU only                     20 (60.6)
Entire hospital              9 (27.3)
Resultados (n=33)
Characteristics         No. (%)


No. of interventions:
Single                  6 (18.2)
Multiple                27 (81.8)
2e3 interventions       16 (48.5)
4e5 interventions       11 (33.3)
Resultados (n=33)
Characteristics                       No. (%)


Type of intervention:
Educational intervention              28 (84.8)
Compliance monitoring                 7 (21.2)
Staff feedback                        13 (39.4)
Staff testing or skills development   12 (36.4)
Introduction of a new product         5 (15.2)
Resultados (n=33)
Characteristics                           No. (%)


Process control, quality assurance team   19 (57.6)
Computer prompts                          4 (12.1)
Financial incentives                      1 (3)
Leadership education                      1 (3)
(ex. cohorting, change in contact
precautions)                              6 (18.2)
Resultados (n=33)
Characteristics                              No. (%)


Outcomes assessed:
   Healthcare-associated infection rate:
   Bloodstream infections                     8 (24.2)
   Ventilator-associated pneumonia            3 (9)
   Single organism infection (across body sites) 1 (3)
   Multiple-drug-resistant organism           30 (90.9)
   Overall HAI rate                           30 (90.9)

Other outcome (ex. colonization rate, compliance
with care, volume of new product used)        5 (15.2)
Resultados (n=33)
 Quatro estudos de melhor qualidade
   Melhoria das taxas de IH
      Um redução da colonização por K.pneumoniae
      Três: bacteremia
   Melhoria da adesão
Discussão
 Pacotes – recomendação
 http://www.ihi.org/IHI/Topics/Critical
 Care/IntensiveCare/ImprovementStor
 ies/BundleUpforSafety.htm).
 Estudos clínicos limitados
 Sugestão de que mudar metodologia
 de trabalho parece ser efetivo
Discussão
 Planejamento (inclusive ciclos de
 qualidade)
 Múltiplas intervenções, pontuais
 Times
 Visitas e monitorização
Interesse do estudo
 CCIH é necessária
 Temos que mudar método
   Menos teoria
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Infecção Hospitalar

  • 1. 0s 10 “melhores” artigos de 2007 Renato S Grinbaum CCIH Hospital do Servidor Público Estadual
  • 2. Critérios Método Minimamente aceitável Isoladamente, não há sentido em se escolher somente pelo desenho Tema Diversidade Impacto Consulta Revistas específicas (grande número de estudos com interesse secundário ou metodologia pobre) Artigos relevantes em revista de peso
  • 4. Trabalhando com sintomas de infeccção respiratória: Profissionais que cuidam de pacientes de alto risco Sherry LaVela, Barry Goldstein Chicago, IL Am J Infect Control 2007; 35(7):448-54
  • 5. Introdução Infecções respiratórias: risco no hospital Influenza Paciente-profissional Profissional-paciente Até 70% contaminados durante surtos Fonte: profissionais da saúde Incubação: 1-5 dias Transmissibilidade máxima: 3 dias da doença; até 7 dias Evidência sugerindo que vacinação e limitação de trâncito durante sintomas reduz risco Pacientes em risco: inclui trauma medular Vacinação
  • 6. Introdução Observar padrões de infecções respiratórias Práticas de prevenção, inclusive vacinação
  • 7. Método Questionário Profissionais do Hospital de Trauma Medular Resposta após 4 semanas Uma resposta por profissional Srgunda parte do questionário não será apresentada
  • 8. Métodos 1552 profissionais com contato direto 3 grupos 1. Enfermeiros 2. Médicos, estagiários médicos e de enfermagem 3. Fisioterapeutas e psicólogos, etc
  • 9. Resultados 820, respostas 753 com dados demográficos Enfermeiro 55,43% Praticante 31,52% FT/psicólogo 13,04%
  • 10. Resultados Tiveram sintomas respiratórios no Trabalharam com sintomas período de risco Sim Sintomas 68% 36%
  • 11. Resultados – Fatores de risco para infecção respiratória Fator OR p Idade>50 anos 0,58(0,40-0,83) 0,003 >1 condição de saúde 2,44(1,44-3,49) 0,000 Vacina Não significante!!!
  • 12. Discussão Incidência de infecções respiratórias é similar às relatadas para outras atividades profissionais É alarmante a proporção de profissionais que trabalham com sintomas (ao contrátio de outras atividades
  • 13. Discussão Natureza “obrigatória” e “insubstituível” Pior nas áreas mais especializadas Falta de profissionais Estudo prévio: Falta de 35% durante surto, gerando problemas
  • 14. Discussão Transmissão para pacientes Pior desempneho durante o trabalho Mais destacado no final do expediente
  • 15. Discussão Sem diferenças de acordo com classes profissionais Mesmo com diferenças na forma de remuneração
  • 16. Interesse do estudo O que fazemos com profissionais com sintomas respiratórios? Estamos trazendo risco ao paciente? A política de recursos humanos lida com qualidade de atenção ou qualidade do ponto de vista econômico?
  • 18. Um guia para seleção de produtos utilizados para a higienização das mãos Kathryn Bush, MSc, Manuel W. Mah, MD, MPH, FRCPC, Gwyneth Meyers, MSc, Pamela Armstrong, BN, Janice Stoesz, RN, CIC, and Sally Strople, BAdm, CIC Calgary, Alberta, Canada AJIC 2007; Vol. 35 No. 10:690
  • 19. Introdução Produtos para higinização das mãos são essenciais Efetividade Tolerabilidade Aquisição: processo multidisciplinar
  • 20. Envolvidos Responsáveis pela saúde ocupacional Hotelaria CCIH Setor de compras Setores representativos dos profissionais CIPA (inflamáveis)
  • 21. Que decisões dão base para a instalação de produtos?
  • 22. Que decisões dão base para a instalação de produtos? Soluções alcoólicas Não têm ação satisfatória em mãos com sujidade Ação fraca sobre vírus não envelopados Sabão deve estar disponibilizado Mesmo se o programa tiver o álcool como prioridade Sabão antisséptico também deve estar disponível Tolerabilidade
  • 23. Que decisões dão base para a instalação de produtos? Creme hidratante Cuidados com o profissional Avaliação criteriosa da tolerabilidade dos produtos
  • 24. Que decisões dão base para a instalação de produtos? Normas escritas Instalação dos dispensadores Manutenção Segurança (longe de gás/rede elétrica) Compras Uso
  • 25. Que decisões dão base para a instalação de produtos? Cartazes com informações visuais Conteúdo Linguagem Local
  • 26. Exemplos de cartazes informativos Obtidos no Google/Internet
  • 36.
  • 37.
  • 38. Planejamento Levantamento das necessidades Avaliação periódica do estado Erros de instalação
  • 39. Sugestão de localização de dispensadores Produto Local Álcool Na entrada de salas na entrada de pacientes ou salas de exame; dentro dos quartos e salas de exame Áreas públicas: Saguão, áreas de espera, elevadores Sabão antisséptico Áreas de preparação de medicamentos, onde procedimentos invasivos são realizados, salas de suprimento de materiais limpos Sabão Demais pias Hidratante Pias onde há sabão antisséptico Áreas exclusivas de profissionais
  • 40. Responsabilidades Membro da equipe Responsabilidade sugerida Líder Coordenação da instalação, criação de cronograma, auxíliio ao departamento de compras na especificação, elaboração de documento de criação de local para dispensação e normas para futuras instalações, coordenação da instalação, educação, promoção do uso de novos produtos “Engenharia” Treinamento e supervisão da instalação (rede hidráulica/elétrica) CIPA Cuidados na prevenção de incêndio: instalação, acondicionamento, volume máximo de estoque Firma produtora Rapidez na entrega de produtos e dispensadores, auxílio em material educativo Hotelaria (housekeeping) Solicitação de produtos,instalação de novos dispensadores Saúde ocupacional Criar algoritmo para dermatite alérgica ou de contato, manejo de casos individuais, vigilância sobre produtos com maior reação Unidade de cuidados Designar pessoa para auxiliar instalação Compras Contrato de compra, coordenação (com hotelaria) das compras, manutenção do estoque
  • 41. Como as dermatites devem ser avaliadas? Evitar novos produtos no inverno (tempo seco/pele ressecada) Casos mais graves devem ser discutidos pelo grupo Pré-existente Relação com produtos Técnica para minimizar: Temporariamente: limpar com creme hidratante e água Evitar álcool após sabão: aumenta risco de lesão Monitorizar
  • 42. Que problemas de governança podem ser antecipados? Gerenciamento dos dispensadores Mantê-los sempre cheios Psicologia Evita que acabe Rotina de enchimento Telefone para rápida resolução
  • 43. Interesse do estudo Programa que deve ser estruturado Normas escritas
  • 45. Implementação de um programa intensificado para reduzir a transmissão do MRSA num hospitário terciário na Alemanha Matthias Trautmann, MD,a Angela Pollitt, RN, MPH,a Ulrike Loh, RN,a Iris Synowzik, RN,a Wolfgang Reiter, MD,b Jens Stecher, MD,c Michael Rohs, MD,d Ulrich May, MD,e and Elisabeth Meyer, MDf Stuttgart and Freiburg, Germany Am J Infect Control 2007;35:643-9
  • 46. Introdução Epidemiologia do MRSA na Europa: incidência variável Hospitais maiores: 30-50% Escandinávia: redução Discreto aumento recente na Finlândia e Suécia Resultado de programa iniciado em 1983
  • 47. Material e métodos Tipo do estudo Katharinenhospital, Stuttgart,900 leitos 24 leitos de UTI cirúrgica 18 leitos de UTI clínica Estudo pré-pós
  • 48. Material e métodos Pré-intervenção (desde 1994) Quarto privativo ou coorte Avental e luvas Descolonização nasal com mupirocina por 5 dias Limpeza e desinfecção após a alta
  • 49. Material e métodos Pré-intervenção (desde 1994) Identificação de pacientes com risco Feridas crônicas ou de pressão Transferidos de hospitais secundários ou terciários Pacientes acamados, provenientes de casas de repouso DM insulino-dependente IRC em diálise Culturas de vigilância Swab nasal, de feridas, e de locais infectados Culturas pós-descontaminação
  • 50. Material e métodos Diferenciação entre casos autóctones e importados Relação entre autóctones/importados Quantos casos secundários por importado
  • 52. Material e métodos Pós-intervenção (2002) Programa escrito Avental longo, com tarja amarela Reutilizados pelos mesmos profissionais durante 8 horas Carrinhos separados para quartos de isolamento Sinalização Vigilância intensificada, retorno de dados e treinamento Cultura de vigilância de todos os pacientes na UTI cirúrgica, após casos inexplicados Marcação do prontuário eletrônico
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59. Interesse do estudo É possível! Temos dificuldade de implementar porque Estamos acostumados Os administradores enxergam os gastos com o programa, mas não o custo total Estudar individualmente programas factíveis Precauções e isolamento Quarentena Descontaminação
  • 61. Taxa aumentada de infecção da corrente sangüínea relacionada a cateter associada com o uso de dispositivo valvulado sem agulha num hospital de agudos Cassandra D. Salgado, MD, MS; Libby Chinnes, RN, BSN, CIC; Tammy H. Paczesny, RN; J. Robert Cantey, MD From the Division of Infectious Diseases, Medical University of South Carolina (C.D.S., J.R.C.), and Kindred Hospital (L.C., T.H.P.), Charleston, South Carolina Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:684–688
  • 62. Introdução CDC: 385000 acidentes/ano Risco Responsabilidades do profissional Tipo do material Sistemas seguros, sem agulha
  • 63. Introdução Needless split-septum device (NSSD) Reduz risco de acidentes Aumenta risco de obstrução Infecções da corrente sangüínea Needless mechanical valve device (NMVD) Reduz oclusão e refluxo Troca do NSSD por NMVD (Smartsite®)
  • 64. Material e métodos 59 leitos Pacientes complexos PICC Desinfecção das conexões com álcool
  • 66. Resultados NSSD – 1,79 infecções por mil cateteres- dia NMVD – 5,95 infecções por mil cateteres- dia OR=3,32 (2,88-3,83) p<.001 NMVD: aumento de gram-negativos e enterococos
  • 68. Discussão Relata infecções associadas a dispositivos seguros Práticas não mudaram no período Rotinas de desinfecção não são suficientes
  • 69. Interesse do estudo Taxas de infecção e agentes também dependem dos materiais que utilizamos Estamos prontos para a NR 32? Quem deve dizer que o dispositivo é seguro? Temos capacidade de testar?
  • 71. Uso de dispositivos seguros e a prevenção de acidentes percutâneos entre profissionais de saúde Victoria Valls, MD; M. Salud Lozano, RN; Remedios Yánez, RN; María José Martínez, RN; Francisco Pascual, MD; Joan Lloret, MD; Juan Antonio Ruiz, MD Servicio de Medicina Preventiva (V.V.), Dirección de Enfermería (M.S.L., R.Y., M.J.M.), y Dirección Médica (F.P., J.L., J.A.R.), Hospital Virgen de la Salud-Elda, Elda, y Departamento de Salud Pública, Historia de la Ciencia y Ginecología (V.V.), Universidad Miguel Hernández, Campus de San Juan, San Juan de Alicante, Alicante, Spain. Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:1352–1360
  • 72. Introdução Dispositivos com agulha: acidentes HIV HBV HCV Outros Desenho de novos dispositivos pode auxiliar a reduzir número de acidentes Dúvidas com relação a efetividade e custos
  • 73. Material e métodos Estudo pré e pós Hospital de 350 leitos
  • 74. Material e métodos Intervenção em 2005 Educação (75 enfermeiros) Dispositivos Coleta: dispositivos a vácuo (Eclipse®) Sistemas com agulha encapada (Saf T-EZ®) Adaptadores (Surshield®)
  • 82. Interesse do estudo Nós precisamos de dispositivos seguros Nós precisamos de informações!
  • 84. Surtos associados a antissépticos e desinfectantes contaminados David J. Weber, William A. Rutala, and Emily E. Sickbert-Bennett Department of Hospital Epidemiology, University of North Carolina Health Care System, Chapel Hill, North Carolina,1 and Division of Infectious Diseases, University of North Carolina School of Medicine, Chapel Hill, North Carolina2 ANTIMICROBIAL AGENTS AND CHEMOTHERAPY, Dec. 2007, p. 4217–4224
  • 85. Introdução Diversos surtos relacionados Veículos de transmissão há >50 anos
  • 86. Termos Germicida: Produto químico que tem a propriedade de inativar total ou parcialmente os microrganismos Desinfetante: Aplicado sobre materiais inanimados Aplicados sobre pele e mucosa
  • 87.
  • 88. Resistência aos germicidas Pode ocorrer Inato ou adquirido Cromossomial ou plasmideal
  • 89.
  • 90.
  • 91. Álcool Isopropanol, etanol, ou N-propanol Contaminação rara Um relato de pseudosurto de bacteremia Um relato de surto Intrínseca Diluição com água contaminada
  • 92. Álcool Contaminant(s) Site(s) of microbes Mechanism of contamination/source Bacillus cereus Blood (pseudobacteremia), Intrinsic contamination pleural fluid Burkholderia cepacia Blood (catheter related) Contaminated tap water used todilute alcohol for skin antisepsis
  • 93. Clorexidina 16 relatos Concentrações 2 a 4% Mais freqüentes com concentrações <2% Uso inapropriado Desinfecção de certos materiais Procedimentos de diluição
  • 94. Clorexidina Contaminant(s) Site(s) of microbes Mechanism of contamination/source Pseudomonas spp. Not stated Refilling contaminated bottles; washing used bottles usingcold tap water; contaminatedwashing apparatus; low concentration (0.05%) Burkholderia cepacia Blood, urinary, wounds Not determined (84) Flavobacterium Blood, CSF,a wounds, skin Not determined but possibly due Meningosepticum to contaminated water and/or topping off of stock solution or low concentration (1:1,000–1:5,000) Pseudomonas sp., Serratia Not stated Not determined, but authors marcescens, Flavobacterium speculate due to overdilution or refilling of contaminated bottles Pseudomonas aeruginosa Wounds Tap water used to dilute stock Solutions; low concentration (0.05%) Bulkholderia cepacia Blood, wounds, urine, Metal pipe and rubber tubing in mouth, vagina pharmacy through which deionized water passed during dilution of chlorhexidine; low concentration
  • 95. Clorxilenol Um surto Neonatologia Contaminação extrínseca Pia
  • 96. Quaternários de amônio Cloreto de benzalcônio Menor potência Maior número de relatos Fontes mais comuns Estoque inapropriado Procedimentos de diluição Escópios: relacionados com infecção
  • 97. Iodóforos Relato de sobrevivência de B. cepacea em frascos Surtos por contaminação intrínseca Pseudomonas putida, B. cepacea, P. aeruginosa
  • 98. Tricolsan Um surto Conjuntivite Serratia marscecens Contaminação intrínseca
  • 99. Desinfetantes: glutaraldeído Cita pseudo-surto de micobacterioses Resistência de diversos microrganismos
  • 100. Interesse do estudo Em situações especiais, os germicidas podem ser fonte de infecção Suspeitar Cuidados com a manipulação
  • 102. Efeito dos erros de comunicação na avaliação telefônica de solicitação de antimicrobianos Darren R. Linkin, MD, MSCE; Neil O. Fishman, MD; J. Richard Landis, PhD; Todd D. Barton, MD; Steven Gluckman, MD; Jay Kostman, MD; Joshua P. Metlay, MD, PhD Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:1374–1381
  • 103. Introdução Programa de controle de antimicrobianos é prioridade Pré-aprovação é medida recomendada Disponibilidade 24h/dia: telefonemas Estudo prévio: 40% dos telefonemas com informações imprecisas
  • 104. Material e métodos Todos os telefonemas de fevereiro a maio de 2003 Checagem com prontuário
  • 105. Definições Comunicação sem acurácia Discrepância significante Recomendação inapropriada Três auditores Avaliação do controle de antimicrobianos gerou conduta discrepante
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109. Interesse do estudo Controle de antimicrobianos: fichas de restrição são a base ou ferramenta do programa? Comuinicação inapropriada Avaliação inapropriada pela CCIH
  • 111. Uniformes: Revisão baseada em evidências do significado microbiológico e política de uso de uniformes na prevenção e controle das infecções relacionadas aos serviços de saúde. Relato do Departamento de Saúde da Inglaterra J.A. Wilson, H.P. Loveday b, P.N. Hoffman , R.J. Pratt Department of Healthcare Associated Infection and Antimicrobial Resistance, Centre for Infections, Health Protection Agency, London, UK b Richard Wells Research Centre, Thames Valley University, London, UK c Laboratory of Healthcare Associated Infection, Centre for Infections, Health Protection Agency, London, UK Journal of Hospital Infection (2007) 66, 301e307
  • 112. Introdução Percepção pública: usar uniformes fora do ambiente de trabalho ajuda a disseminar infecções e microrganismos Poucos hospitais têm roupas para todos e locais para troca de roupas Revisão sistemática Eficácia dos uniformes Práticas de lavagem das roupas
  • 113. Questões chave 1.A roupa dos profissionais se contamina com microrganismos hospitalares? 2.Microrganismos causadores de IH têm maior capacidade de aderência a um tecido que outro? 3.Há ligação entre microrganismos presentes na roupa e aqueles causadores de IH? 4.Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na descontaminação? 5.Há diferenças de descontaminação nos processos de lavagem industrial e caseiro?
  • 115. A roupa dos profissionais se contamina com microrganismos hospitalares? Sete estudos pequenos Indicam que há contaminação de roupas dos enfermeiros Maior com procedimentos de maior risco, como curativos Proteção com avental plástico Pequena quantidade Aventais brancos, dos médicos Contaminação progressiva Bactérias não patogênicas
  • 116. Há ligação entre microrganismos presentes na roupa e aqueles causadores de IH? Um estudo em unidade de queimaduras: Transmissão das roupas para paciente e roupas de cama Um relato: transmissão em situação não usual Bacillus cereus Cirurgia prolongada Contaminação intrínseca
  • 117. Microrganismos causadores de IH têm maior capacidade de aderência a um tecido que outro? Dois estudos Inconclusivos
  • 118. Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na descontaminação? Diluição Logicamente eficaz Dois estudos Redução da carga bacteriana
  • 119. Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na descontaminação? Temperatura da água Facilita ação de detergente e pode ser inativadora Um estudo com <40°C Um estudo 66°C x 31°C: Sem diferenças S. aureus: Redução a 55°C e eliminação a 61°C Enterococos: mais resistentes ao calor
  • 120. Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na descontaminação? Uso de “bleach” Hipoclorito de sódio ou peróxido de hidrogênio Evidência escassa
  • 121. Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na descontaminação? Secagem Desidratação bacteriana Termodesinfecção Um estudo sem efeito Um estudo: maior efeito dobre gram- negativos
  • 122. Há diferenças de descontaminação nos processos de lavagem industrial e caseiro? Lavagem industrial: há evidência de que todo o processo reduza a carga bacteriana Caseira: poucos estudos Autores afirmam menor eficácia Problemas de desenho (p.e. contaminação inicial) Recuperação de não patogênicos Sem comparação com industriais Um estudo: eliminação de S.aureus e recuperação de não patogênicos, posteriormente eliminados em processo de secagem em câmara quente
  • 123. Interesse do estudo Roupa contaminada oferece risco, mas pequeno Procedimentos de risco Paramentação/EPI Lavagem é processo importante Muito baseada na tradição Não há evidência que suporte práticas, mas também não há justificativa para mudanças A roupa pode ser lavada em casa?
  • 125. Estudo prospectivo de infecções cruzadas transmitidas por endoscopia digestiva alta (EDA) em população de alta prevalência de HCV Nabiel N. Mikhail, MD, David L. Lewis, PhD, Nabiel Omar, MD, Hossam Taha, MD, Amal El-Badawy, PhD, Naglaa Abdel-Mawgoud, PhD, Mohamed Abdel- Hamid, MD, PhD, George T. Strickland, MD, PhD, DCMT Shibin El-Kom and Cairo, Egypt Gastrointest Endosc 2007;65:584-8.)
  • 126. Introdução Relatos prévios de transmissão de HCV por EDA Guias para desinfecção para minimizar riscos Egito: alta prevalência de Hepatite C (HCV)
  • 127. Pacientes e métodos 859 pacientes: sorologia para HCV antes do procedimento (653 diagnóstico, 206 terapêutico) Sorologia de seguimento de 149 negativos: 2,8-10 meses após Estratégia agressiva para seguir os anti- HCV negativos, no basal Laboratório: anti-HCV e PCR Desinfecção: técnica rigorosa + glutaraldeído
  • 128. Resultados 653 pacientes em diagnóstico:66% anti- HCV+ 206 procedimentos terapêuticos: 88% anti-HCV+
  • 129. Resultados 4 conversões 2 anti-HCV negativos na entrada, mas PCR positivo 2 soroconversões. Procedimentos cuja limpeza completa do dispositivo é impossível; PCR negativo
  • 130. Discussão Risco de conversão muito baixo, se procedimentos de desinfecção forem bem realizados 2 casos em provável latência ou falso positivo 2 casos – explicações possíveis 1. Depuração do vírus 2. Falso negativo no basal 3. Aquisição por outro mecanismo – população de alto risco
  • 131. Interesse do estudo Existe transmissão por endoscopia Cuidados na desinfecção: rigor Transmissão mínima ou ausente, mesmo em situações de alta prevalência
  • 133. Estudo controlado de precauções de contato versus luvas para todos os contatos na prevenção de transmissão de organismos multirresistentes Gonzalo M. L. Bearman, MD, MPH,a Alexandre R. Marra, MD,a,b Curtis N. Sessler, MD,a Wally R. Smith, MD,a Adriana Rosato, PhD,a Justin K. Laplante,c Richard P. Wenzel, MD, MSc,a and Michael B. Edmond, MD, MPH, MPAa Richmond, Virginia, and Sa o Paulo, Brazil (Am J Infect Control 2007;35:650-5.)
  • 134. Introdução Precauções de contato: redução da transmissão Evidência que uso contínuo de luvas seria mais efetivo Década de 80: BSI * CDC Comparar as duas estratégias
  • 135. Material e métodos Estudo 6 meses
  • 136. Material e métodos Colonização e infecção por MRSA e VRE Biologia Molecular
  • 142. Discussão Precauções: menor uso de luvas mas maior lavagem de mãos Colonização: sem diferenças Infecção: precauções mais efetivo Profissionais: acreditam que luvas “universais” são mais eficazes que precauções
  • 143. Interesse do estudo Reforço das precauções Luvas podem atrapalhar Lavagem das mãos é insubstituível
  • 145. Efetividade das intervenções comportamentais em pacote (“bundle”) no controle das infecções relacionadas aos serviços de saúde: uma revisão sistemática S.W. Aboelela*, P.W. Stone, E.L. Larson Columbia University School of Nursing, New York, NY, USA Journal of Hospital Infection (2007) 66, 101e108
  • 146. Introdução Intervenções pontuais Difíceis (impacto pouco visível) Etiologia multifatorial Atuações em geral com muitos componentes Qualidade da literatura: ruim
  • 147. Introdução Pacotes Reduz viés Dificulta a avaliação de uma única medida Associado a times e mudança de comportamento
  • 148. Material e métodos Seleção de artigos 2000-2006 ‘nosocomial infection’, ‘healthcare associated infection’,‘clinical practice’, ‘behaviour’, and ‘compliance’,‘staff’. Estudo publicado em revista com revisão Avaliação de colonização ou infecção Intervenção com medida + retorno e/ou adesão
  • 149. Resultados (n=33) Characteristics No. (%) USA 17 (51.5) South America 5 (15.2) Europe 7 (21.2) Middle East/Asia 4 (12.1)
  • 150. Resultados (n=33) Characteristics No. (%) Randomized clinical trial 0 Non-randomized intervention (preepost comparison) 30 (90.9) Non-randomized intervention (different unit comparison) 3 (9.1)
  • 151. Resultados (n=33) Characteristics No. (%) Acute care (general units) 4 (12.1) ICU only 20 (60.6) Entire hospital 9 (27.3)
  • 152. Resultados (n=33) Characteristics No. (%) No. of interventions: Single 6 (18.2) Multiple 27 (81.8) 2e3 interventions 16 (48.5) 4e5 interventions 11 (33.3)
  • 153. Resultados (n=33) Characteristics No. (%) Type of intervention: Educational intervention 28 (84.8) Compliance monitoring 7 (21.2) Staff feedback 13 (39.4) Staff testing or skills development 12 (36.4) Introduction of a new product 5 (15.2)
  • 154. Resultados (n=33) Characteristics No. (%) Process control, quality assurance team 19 (57.6) Computer prompts 4 (12.1) Financial incentives 1 (3) Leadership education 1 (3) (ex. cohorting, change in contact precautions) 6 (18.2)
  • 155. Resultados (n=33) Characteristics No. (%) Outcomes assessed: Healthcare-associated infection rate: Bloodstream infections 8 (24.2) Ventilator-associated pneumonia 3 (9) Single organism infection (across body sites) 1 (3) Multiple-drug-resistant organism 30 (90.9) Overall HAI rate 30 (90.9) Other outcome (ex. colonization rate, compliance with care, volume of new product used) 5 (15.2)
  • 156. Resultados (n=33) Quatro estudos de melhor qualidade Melhoria das taxas de IH Um redução da colonização por K.pneumoniae Três: bacteremia Melhoria da adesão
  • 157.
  • 158. Discussão Pacotes – recomendação http://www.ihi.org/IHI/Topics/Critical Care/IntensiveCare/ImprovementStor ies/BundleUpforSafety.htm). Estudos clínicos limitados Sugestão de que mudar metodologia de trabalho parece ser efetivo
  • 159. Discussão Planejamento (inclusive ciclos de qualidade) Múltiplas intervenções, pontuais Times Visitas e monitorização
  • 160. Interesse do estudo CCIH é necessária Temos que mudar método Menos teoria Menos ofícios “cumpra-se” Mais trabalho em equipe Mais monitorização da aplicação