1. A biodiversidade refere-se à variabilidade entre os seres vivos e os ecossistemas da Terra. Inclui diversidade genética, entre espécies e dos ecossistemas.
2. As principais ameaças à biodiversidade são a destruição e fragmentação de habitats, introdução de espécies invasoras e sobre-exploração.
3. A preservação da biodiversidade é importante por motivos éticos, econômicos e pelos benefícios indiretos como serviços ecossistêmicos. Manter a biodiversidade é es
2. Biosfera
Conjunto de todas as áreas da Terra onde
existe vida (incluindo zonas profundas dos
oceanos e parte da atmosfera)
O conjunto dos seres vivos que habitam a
terra, ou o espaço ocupado pelos mesmos
seres.
O quot;ecossistemaquot; inteiro da Terra
10. Biodiversidade
O sentido de reverência face à
complexidade e às maravilhas da vida
deveria ser suficiente para incentivar o
Homem a preservar a Biodiversidade.
11. 1. O que é a Biodiversidade
A Diversidade Biológica significa a variabilidade
entre os seres vivos provenientes de todas as
origens incluindo entre outras, ecossistemas
terrestres, marinhos e outros ecossistemas
aquáticos, e os complexos ecológicos de que
fazem parte; isto inclui diversidade intra-
específica, inter-específica e dos ecossistemas.
Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada por 156
nações na Cimeira da Terra, no Rio de Janeiro em 1992.
12. Níveis de Biodiversidade
Componente genética: variabilidade
dentro de uma espécie.
Componente taxonómica: variabilidade
entre espécies e taxas supra-específicos.
Componente ecológica: variabilidade de
interacções dentro de um ecossistema e
entre ecossistemas.
13. Componente genética
A perda de variabilidade genética enfraquece as
capacidades adaptativas, pelo que a diminuição
de populações naturais para efectivos baixos se
torna perigosa.
As plantas cultivadas em grande escala (arroz,
batata, milho, trigo ) estão-se a tornar cada
vez mais uniformes do ponto de vista genético e
por isso mais susceptíveis a doenças que as
possam devastar.
14. É preocupante a diminuição da variabilidade
genética de populações selvagens numa altura,
como a actual, em que as condições ambientais
se deterioram.
Muitas estirpes agrícolas dependem de
determinadas condições ideais (em termos de
irrigação, nutrientes etc.) e é de prever que
alterações ambientais como as que ocorrem
devido ao aquecimento global, à diminuição da
camada de ozono etc. poderão resultar em
stress, em relação ao qual as plantas podem
não ter capacidade de resposta.
15. Diversidade taxonómica
Refere-se a diferenças entre espécies.
Há cerca de 1.5 milhões de espécies
descritas, mas calcula-se que existam
pelo menos o dobro (May, 1992).
As estimativas variam entre 2 a 30
milhões de espécies.
16. Diversidade ecológica
Ocorre a um nível supra-específico, dos
ecossistemas e das comunidades.
As populações locais não vivem
isoladamente, mantém interacções com
outras espécies e com o meio abiótico,
(tróficas, competitivas, mutualistas etc.)
22. Países que possuem, em conjunto, mais de dois
terços da biodiversidade da Terra.
1. Austrália 10. Malásia
2. Brasil 11. México
3. China 12. Perú
4. Colômbia 13. Filipinas
5. Congo 14. África do Sul
6. Equador 15. Papua Nova Guiné
7. Índia 16. Estados Unidos
8. Indonésia 17. Venezuela
9. Madagáscar
23.
24. 2. Ameaças à Biodiversidade
o que é a crise da biodiversidade
Crescimento da população humana (nascem 10000
pessoas a cada hora que passa)
25. Qual é a tua pegada ecológica? www.earthday.net,
26. Extinção de espécies
Constituem o indicador mais claro de que as comunidades e
os ecossistemas estão a ser afectados pelo homem.
27. Extinções
Estimativas sobre a taxa actual de
extinção apontam para um valor 100 a
1000 maior do que a taxa natural na
ausência do Homem.
Corresponde a uma taxa da mesma
ordem de grandeza de algumas das
maiores extinções maciças do passado,
como no final do Cretácico.
28. Porque é a perda de
biodiversidade uma crise
Perda de valor económico
Perda de benefícios ecológicos
Ecossistemas ficam mais vulneráveis à sua
degradação
29. Factores responsáveis pela perda
de Biodiversidade
Destruição ou degradação do habitat
Fragmentação do habitat
Sobre-exploração(ex. baleia, atum,
bacalhau)
Introdução de exóticas
Poluição
Alterações globais do clima
30. Quais as principais causas
Destruição e fragmentação dos habitats
Modificação dos habitats
Introdução de espécies invasoras
Sobre-exploração
38. Extinções
A causa mais óbvia para a
extinção de uma espécie é a
sobre-exploração.
Madeiras, peles, conchas,
animais de estimação, marfim,
chifres de rinoceronte, carne e
óleo de baleia .
Colapso da exploração
piscícola. 100 milhões de
toneladas de pescado por ano,
mais 27 milhões de toneladas
apanhadas e deitadas fora.
39.
40.
41. 3. Porquê preservar a biodiversidade
Motivos éticos e culturais
Benefícios económicos imediatos
Benefícios indirectos
48. Benefícios indirectos da
biodiversidade
As espécies, nas comunidades naturais
fornecem gratuitamente serviços sem os
quais muitas actividades humanas e a
própria vida em geral seriam impossíveis.
50. A decomposição e a reciclagem da matéria orgânica é feita por seres vivos
51. As larvas de muitos peixes e mariscos desenvolvem-se em estuários, sapais, ou
mangais. Estes juvenis irão enriquecer os stocks costeiros.
52. Cerca de 1/3 da alimentação humana depende directa ou indirectamente
da polinização. Os pesticidas eliminam os polinizadores
53. As espécies de qualquer ecossistema estão
envolvidas em complexas interacções, em
grande parte desconhecidas, e dada a
dificuldade de as identificar em estudos de
campo de curta duração, não podemos prever
quais as consequências que a extinção, ou a
diminuição de uma espécie, podem ter.
Assim a única recomendação é prudência!
54. Como preservar a biodiversidade
In situ
Ex situ
1. Áreas protegidas
2. Esforço de classificação
3. Comércio de espécies
4. Alterações climáticas globais
5. Conservação extra-reservas
6. Desenvolvimento sustentável
55. A actual legislação portuguesa respeitante
a Áreas Protegidas consagra cinco figuras
classificatórias:
Parque Nacional, Parque Natural, Reserva
Natural, Monumento Natural e Paisagem
Protegida.
http://portal.icn.pt
56. Parque nacional
Área com ecossistemas pouco alterados
pelo homem, amostras de regiões naturais
características, paisagens naturais ou
humanizadas, locais geomorfológicos ou
habitats de espécies com interesse
ecológico, científico e educacional.
57. Parque natural
Área que se caracteriza por conter
paisagens naturais, seminaturais e
humanizadas, de interesse nacional,
sendo exemplo de integração harmoniosa
da actividade humana e da Natureza e
que apresenta amostras de um bioma ou
região natural.
58. Existem actualmente treze Parques
Naturais:
Montesinho,
Douro Internacional,
Litoral Norte,
Alvão,
Serra da Estrela,
Tejo Internacional,
Serras d'Aire e Candeeiros,
São Mamede,
Sintra-Cascais,
Arrábida,
Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina,
Vale do Guadiana
Ria Formosa.
60. Paisagem protegida
Área com paisagens naturais,
seminaturais e humanizadas, de interesse
regional ou local, resultantes da
interacção harmoniosa do homem e da
Natureza que evidencia grande valor
estético ou natural.
61. Monumento natural
Ocorrência natural contendo um ou mais
aspectos que, pela sua singularidade,
raridade ou representatividade em termos
ecológicos, estéticos, científicos e
culturais exigem a sua conservação e a
manutenção da sua integridade.
62. A humanidade tem a responsabilidade
moral e ética de cuidar a vida na Terra
A diversidade de espécies é indicadora da
forma como gerimos o planeta, de modo
sustentado ou não, da gestão que
fazemos dos recursos naturais.