O documento discute organismos geneticamente modificados em florestas, definindo OGMs e transgênicos. Também aborda os impactos ambientais das plantações de eucalipto, como esgotamento de água e perda de biodiversidade. Conclui questionando a sustentabilidade das árvores geneticamente modificadas.
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
Organismo geneticamente modificados: Florestas
1. Tópicos de Agricultura de
Precisão
ORGANISMOS
GENETICAMENTE
MODIFICADOS: FLORESTAS
Professor André Andrade
Alunos: Rafael Buist
Daniel Ramos
2. O que são OGM’S?
• Organismos geneticamente modificados são
definidos como toda entidade biológica cujo
material genético (ADN/ARN) foi alterado por
meio de qualquer técnica de engenharia
genética, de uma maneira que não ocorreria
naturalmente. A tecnologia permite que genes
individuais selecionados sejam transferidos de
um organismo para outro, inclusive entre
espécies não relacionadas. Estes métodos são
usados para criar plantas geneticamente
modificadas para o cultivo de matérias-primas e
alimentos.
3. Introdução
• A busca de novas tecnologias capazes de
aumentar a produtividade das florestas
comerciais tem merecido destaque,
notadamente no que se refere aos avanços
biotecnológicos. A biotecnologia é o grupo de
tecnologias que implicam na modificação
direita de genoma de um organismo alvo por
meio da análise e manipulação de DNA ou
inserção de fragmentos do mesmo com
função conhecida ( Costanza & Mccord, 2009).
4. • Em geral, a biotecnologia tem gerado
polémicas. Os interesses ambientais, políticos
e económicos dominam o debate sobre esta
tecnologia, e sua aplicação promove
questionamentos e dúvidas acerca dos
impactos reais e potenciais para a sociedade e
para os ecossistemas
5.
6. • Um transgênico é um organismo
geneticamente modificado, mas um
organismo geneticamente modificado não é
obrigatoriamente um transgênico.
7. • Um OGM é um organismos cujo material
genético foi manipulado e um transgénico é
um organismo que possui um ou mais genes
(uma porção de DNA que codifica uma ou
mais proteínas) de outro organismo no seu
material genético, ou seja, uma bactéria, por
exemplo, pode ser modificada geneticamente
para expressar mais vezes uma proteína, mas
não é um transgénico, já que não recebeu
nenhum gene de outro ser vivo
8. • Os desertos de pínus e eucaliptos, criados,
principalmente, pela indústria de papel e
celulose, possuem um ciclo de vida extenso.
Depois de plantados, têm de sete a 20 anos de
vida até serem cortados, o que, de acordo
com Vera Lex Engel, professora do
Departamento de Recursos Naturais da
Unesp, é tempo suficiente para a regeneração
de espécies nativas e até a colonização por
animais
9.
10.
11.
12. • Nos Estados Unidos, o Departamento (Ministério)
de Agricultura (USDA), que supervisiona a
aprovação e liberação de transgênicos nos país,
começou recentemente o processo de legalização
do lançamento da primeira árvore florestal
transgênica – um híbrido de eucalipto
geneticamente modificado para ser tolerante ao
congelamento. Contudo, o impacto não vai se dar
apenas sobre florestas e comunidades daquele
país, mas em todo o mundo.
13. • As plantações de eucalipto esgotam a água do
solo e podem até piorar as secas. O Serviço
Florestal dos Estados Unidos ressalta que os
eucaliptos transgênicos vão usar duas vezes
mais água do que as florestas nativas.
14. • No Brasil, as plantações de eucalipto são
chamadas de “desertos verdes” porque
devastam a biodiversidade.
15. • Em alguns desertos verdes, como os de
eucaliptos e pínus, criados em sua maioria
pela indústria de celulose e de papel, possuem
um extenso ciclo de vida, pois, após o plantio,
levam de 7 a 20 anos de vida até o período de
corte, tempo esse mais que suficiente para a
colonização por diferentes animais e até
mesmo a regeneração de espécies nativas.
16. Conclusão
• Até qual ponto as árvores geneticamente
modificadas são positivas não apenas na
questão, rentabilidade mas também
sustentabilidade?
17. • O cultivo de plantas transgênicas, em larga
escala, poderá provocar a disseminação de
transgenias, cujos efeitos, particularmente
sobre os componentes da biodiversidade, são
difíceis de estimar e, pior, irreversíveis. A
ameaça à biodiversidade, como consequência
da liberação desses organismos no meio
ambiente, decorre das propriedades
específicas de cada transgene.