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Existe explicação para as mortes coletivas? Ao longo da história do homem
já ocorreram incontáveis situações de desencarne coletivo. Ações da
natureza como terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas levaram
incontáveis pessoas ao desencarne. E na história recente temos presenciado
situações de desencarne por outras razões, como naufrágios, acidentes
aéreos, incêndios, desabamentos, ocupação inadequada de áreas de risco
como encostas de morros, e outras. O desencarne é um assunto importante
em nossas vidas, pois significa o final desta oportunidade reencarnatória, e a
interrupção das relações familiares e de amizade, dentro dos padrões que
conhecemos e estamos acostumados aqui na Terra. Logo é natural que o
desencarne de muitas pessoas simultaneamente nos chame ainda mais a
atenção.
É consequência da característica do ser pensante, refletir sobre sua vida e
sobre sua interrupção. E por isso temos nos perguntado: por que ocorrem
estas situações onde muitas pessoas desencarnam ao mesmo tempo? Diante
das tragédias que atingiram duas cidades do país, particularmente situadas
no Estado de Minas Gerais, nas quais dezenas de pessoas desencarnaram
sob lama, me levaram a fazer uma reflexão, que considero importante: Por
que algumas pessoas estão em segurança e outras estão envolvidas em
tragédias e flagelos? Por que tantos morrem juntos em desastres? Haverá
explicação para tantas ocorrências “aparentemente inexplicáveis”? É
injustiça de Deus? Claro que não pode ser! Há um critério para isso. Mas,
para sabermos, antes temos que nos reportarmos à Lei de Causa e Efeito,
... para nós não acharmos que as pessoas envolvidas nesses incidentes deram
azar. Nós, espíritas, acreditamos em azar e sorte? O que seria o azar? O azar
é o acaso jogando contra nós; e a sorte seria o acaso jogando a nosso favor.
Mas, existe o acaso? Claro que não! Portanto, as tragédias, levando às
desencarnações coletivas, não são frutos do acaso. Então, ele não joga nem a
favor nem contra. Por isso, os envolvidos não deram azar. Há algum motivo
para que eles participassem dessas catástrofes. Fatalidade, destino, azar, são
palavras que não combinam com a Doutrina Espírita. Então, ele não joga
nem a favor nem contra. Existem casos terríveis de mortes coletivas
narrados pelos jornais, revistas, rádios, televisões e internet. Como entender
a Justiça de Deus nessas tragédias?
No século XVII, com insuspeitada sinceridade, o famoso filósofo e
matemático alemão Leibniz (Gottfried Wilhelm, 1646-1716) declarou, após
analisar uma série de relações de causa e efeito, que “vivemos no melhor
dos universos possíveis criados por um Deus” — essa, uma visão otimista.
No século XVIII, precisamente em 1755, um terremoto em Lisboa,
Portugal, ceifou a vida ali de cerca de sessenta mil pessoas e mais dez mil
na costa africana (Marrocos). Nos trágicos trilhos de tal tragédia, os
chamados “iluministas” não perderam tempo: no calor da tragédia
implodiram a existência divina, seja lá como ela se proclamasse; aqui, uma
visão negativista. Temos, assim, duas reflexões antagônicas quanto a Deus.
Dúvidas não esclarecidas de fato sempre existiram: a mãe que perde o filho
tragicamente questiona, partida de dor:
— Onde estava Deus, naquela hora? O desempregado, já exausto e sem
ânimo para novas tentativas: — Por que Deus não me ajuda? Vendo-se
populações inteiras sendo dizimadas por ditadores cruéis, ou a fome
provocando a morte de tanta gente de vida miserável, abaixo, muito abaixo
da pobreza, não são poucos que perguntam mesmo, sem heresia, mas sim
com perplexidade: Se Deus é Pai, como deixou isso acontecer? Para
entendermos essas questões, é preciso saber que, por força da Lei de Causa
e Efeito, cada um de nós sofre individualmente as consequências dos erros
praticados nesta encarnação ou em vidas passadas, e simultaneamente,
daqueles que praticamos participando de um grupo criminoso. O mal
praticado por tal grupo será reparado num resgate coletivo.
Como apreender a magnanimidade da Bondade de Deus e o ensinamento do
Cristo, ante as trágicas mortes coletivas? A ignorância a respeito das leis que
regem a vida é que nos leva a pensar que Deus se mantém ausente e
indiferente à sorte dos seus próprios filhos. A Justiça Divina, através da
reencarnação, se encarrega de reaproximar essas pessoas. É lógico que os
Espíritos dessas criaturas, ao reencarnarem na Terra em novos corpos,
atraídos pela força magnética gerada pelos crimes praticados coletivamente,
são reunidos numa localidade, e sofrem “na pele”, por meio de uma
catástrofe. Como disse Jesus, “A semeadura é livre, mas a colheita é
obrigatória”. Para as tragédias coletivas, somente o Espiritismo tem as
respostas coerentes, profundas e claras, que explicam, esclarecem e, por via
de consequência, consolam os corações humanos,
... perante o sabor amargoso dessas situações. O fato é que nós criamos a
culpa, e nós mesmos formatamos os processos para extinguir os efeitos. O
Espiritismo, enquanto doutrina libertadora, progressista e evolutiva, e por
isso mesmo considerada consoladora, objetiva auxiliar-nos a entender o
porquê dos acontecimentos de nosso dia-a-dia, inclusive dos mais trágicos.
Assim, via entendimento da Lei Natural e da Justiça Divina, obtém-se a
consequente aplicação desses princípios no cotidiano, favorecendo sua
vivência, promovendo a coerência entre o crer e o agir. As grandes
comoções que ocorrem na vida material, trazem sempre enormes dúvidas
por parte daqueles que ainda não adquiriram conhecimentos das verdades
evangélicas a respeito da lei de causa e efeito e das vidas sucessivas.
O Espiritismo explica com muita coerência, que cada um recebe segundo as
suas obras, porque todos nós estamos submetidos à Lei de causa e efeito e à
Lei de Evolução ou de Progresso. A lei de causa e efeito é a lei através da
qual Deus fez no passado, faz no presente, e fará no futuro de cada um de
nós responsáveis pelos nossos pensamentos e as consequências desses
pensamentos, que são as palavras e atos. Segundo a primeira, nós seres
humanos, com nossos pensamentos, sentimentos e ações, criamos causas
que terão um efeito posterior. O caráter positivo ou negativo das causas vai
gerar o gênero desses efeitos. É uma Lei que não castiga, mas que reajusta
as ações cometidas pelo uso do nosso livre arbítrio. Age devolvendo o
caminhante desviado e perdido ao caminho correto do bem e do progresso,
através das encarnações sucessivas.
A Lei de Evolução ou do Progresso rege a transformação contínua de tudo o
que possui vida, desde os estados rudimentares e inferiores, até formas mais
perfeitas e complexas. Por intermédio dessa Lei, o ser humano passou a ser
o homem “civilizado” de hoje, abandonando suas etapas selvagens e
primitivas. Graças à Lei de Evolução e às provas sucessivas, às quais ela nos
submete em nossas existências múltiplas, nós seres humanos vamos
corrigindo nossas imperfeições, transformando nossos defeitos e debilidades
em virtudes ou qualidades, que nos empurram à conquista da vida espiritual.
A aplicação do nosso livre arbítrio fará com que essa Lei nos faça caminhar
pelas trilhas do bem, do amor e da felicidade, ou ao contrário, pelo caminho
da dor. Sobre esse assunto, Kardec perguntou aos Espíritos superiores: A
destruição é uma Lei da Natureza? (Questão 728 de O Livro dos Espíritos),
... ao que eles responderam: “É preciso que tudo se destrua para renascer e
se regenerar, pois isso que chamais destruição não passa de uma
transformação, que tem por fim a renovação e a melhoria dos seres vivos”.
Detalhando ainda mais, os Espíritos superiores esclarecem na Questão 737
que os flagelos destruidores agem no sentido de fazer com que a
Humanidade progrida mais depressa, observando que, em cada nova
existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento. Muitas vezes
esses transtornos são necessários para que mais depressa se chegue a uma
ordem melhor de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria
exigido muitos séculos. Em “Obras Póstumas”, no cap. intitulado “Questões
e Problemas”, há uma abordagem especial de Kardec e dos Espíritos a
respeito das expiações coletivas,
... comprovando a entidade (Espírito) Clelie Duplantier que faltas coletivas
devem ser expiadas coletivamente pelos que, juntos, a praticaram. Disse que
todas as faltas, quer do indivíduo, quer de famílias e nações, seja qual for o
caráter, são expiadas em cumprimento da mesma lei. Assim como existe a
expiação individual, o mesmo sucede quando se trata de crimes cometidos
solidariamente por mais de uma pessoa. A propósito, o Codificador, em “A
Gênese”, no capítulo 18, item 9, chama-nos a atenção de que a humanidade
é um ser coletivo no qual acontecem as mesmas revoluções morais que em
cada ser individual. Duplantier afirma também que, graças ao Espiritismo, a
justiça das provações é agora compreendida e não decorre dos atos da vida
presente,
... porque corresponde ao resgate das dívidas do passado. Depois afirma que
haveria de ser assim com relação às provas coletivas, que são expiadas
coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se
reencontram para sofrerem juntos a pena de Talião. As desgraças sociais
envolvendo muitas vítimas são relacionadas a fatores casuais pelos
materialistas e espiritualistas menos avisados, o que caracteriza uma
hipótese por demais simplória, não merecendo consideração, desde que a
própria harmonia e ordem do universo, como igualmente a grandeza
matemática e estrutural das galáxias, apontam para uma causa inteligente.
Na questão 258, de “O Livro dos Espíritos”, Kardec pergunta se, antes de
reencarnar, o Espírito tem consciência ou previsão do que lhe sucederá no
curso da vida terrena.
A resposta: "Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e
nisto consiste o seu livre-arbítrio”. A desencarnação, o momento certo da
morte, é realmente predeterminado, assim como está documentado em “O
Livro dos Espíritos”, na Questão 853, dizendo que o instante da morte é
fatal, no verdadeiro sentido da palavra, e, chegado esse momento, de uma
forma ou de outra, a ele não podemos furtar. A questão 853(a) frisa que,
quando é chegado o momento do nosso retorno para a Dimensão Espiritual,
nada nos livrará e também relata que já sabemos o gênero de morte pelo
qual partiremos daqui, pois isso nos foi revelado quando fizemos a escolha
desta ou daquela existência. Importante, igualmente, o comentário de
Kardec, na Questão 738,
...dizendo que” venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum,
ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida”.
Na Questão 859, os Espíritos dizem a Kardec que a fatalidade,
verdadeiramente, só existe quanto ao momento em que devemos aparecer e
desaparecer deste mundo. Na Questão 872, Kardec enfatiza: “no que
concerne à morte é que o homem se acha submetido, em absoluto, à
inexorável lei da fatalidade, por isso que não pode escapar à sentença que
lhe marca o termo da existência, nem ao gênero de morte que haja de cortar
a esta o fio”. Devemos destacar que somente os acontecimentos importantes
e capazes de influir na nossa evolução moral são previstos por Deus, porque
são úteis à nossa purificação e à nossa instrução (O Livro dos Espíritos,
Questão 859a).
Entretanto, “o amor que cobre multidão de erros”, em sintonia com a Lei de
Causa e Efeito e com o livre-arbítrio, pode evitar acontecimentos que
deveriam realizar-se, como igualmente permitir outros que não estavam
previstos (O Livro dos Espíritos, Questão 860). Portanto, o acaso não tem
participação nas determinações divinas. O Pai nos ama incondicionalmente
e nos proporciona a oportunidade da redenção espiritual, dando-nos a
chance bendita de resgatarmos as infrações do passado contrárias às Suas
Leis, de várias formas, inclusive coletivamente. As expiações coletivas,
segundo “O Livro dos Espíritos”, questão 737, oferecem o ensejo de
progredirmos mais depressa no rumo evolutivo, realizando-se em alguns
anos o que necessitaria de muitos séculos.
CONCLUSÃO:
Diante do exposto, afirmamos que, diante das leis divinas, todos os homens
são iguais. A diversidade dos instintos e das aptidões intelectuais e morais
inatas observadas resultam das vivências, das experiências e habilidades
conquistadas ao longo do tempo através de inumeráveis reencarnações.
Quando usamos mal o livre-arbítrio, suprimindo a liberdade dos nossos
semelhantes, impondo com violência as nossas ideias, prejudicando
sobremaneira o nosso próximo, nos situamos contrários às leis naturais,
sendo catalogados pelas Leis Divinas como réus confessos, trazendo
inscritas as sentenças em nossas consciências, vivenciando intenso
sofrimento interior.
Cometendo a transgressão, somos conduzidos ao tribunal da nossa própria
consciência, penetrando no mundo espiritual como algozes. Com a chance
da retificação expiatória na carne, retornamos pelo portal da morte como
vítimas, sem mais a presença desagradável da culpa a nos consumir. O
suplício tornou-se temporário, conforme ensinamento de Jesus: “Em
verdade te digo que não sairás da prisão enquanto não pagares o último
centavo” (Mateus 5:26). A ação do resgate pode acontecer, correlacionando-
a com o tipo de infração. Se o mal foi praticado coletivamente, isto é, em
conluio lastimável junto a um grupo de verdugos (“Ai daqueles por quem
vem o escândalo” - Mateus 18:7), a liquidação dos débitos acontecerá com a
presença de todos os protagonistas envolvidos, processo conhecido, na
Doutrina Espírita, como expiação coletiva.
Aquele que se compraz na caminhada pelos atalhos do mal, a própria Lei se
incumbirá de trazê-lo de retorno às vias do bem. O passado, muitas vezes,
determina o presente que, por sua vez, determina o futuro. "Quem com ferro
fere, com ferro será ferido" , disse o Mestre. Porém, cabe uma ressalva, nem
todo sofrimento é expiação. No item 9, cap. V, de O Evangelho segundo o
Espiritismo, Allan Kardec assinala: "Não se deve crer, entretanto, que todo
sofrimento por que se passa neste mundo seja, necessariamente, o indício de
uma determinada falta: trata-se, frequentemente, de simples provas
escolhidas pelo Espírito para sua purificação, para acelerar o seu
adiantamento". São claras as palavras do Codificador. Não estão corretos
aqueles que generalizam e afirmam que todo sofrimento é resultado de erros
praticados no passado
O desenvolvimento das potencialidades, a subida evolutiva requer trabalho,
esforço, superar desafios. Neste caso é a provação, e, não, a expiação, ou
seja, são as tarefas a que o Espírito se submete, a seu próprio pedido, com
vistas ao seu progresso, à conquista de um futuro melhor. Dentro do
princípio de Causa e Efeito, quem, em conjunto com outras pessoas, agrediu
o próximo não teria que ressarcir o débito em conjunto? Toda ação que
praticamos, boa ou má, recebemos de volta. Nosso passado determina nosso
presente, não existindo, pois, favoritismos, predestinações ou arbítrios
divinos. A doutrina espírita não prega o fatalismo e nem o conformismo
cego diante das tragédias da vida, mesmo das chamadas tragédias coletivas.
O que o Espiritismo ensina é que a lei é uma só: para cada ação que
praticamos, colheremos a reação.
O importante para os que ficam por aqui, na Terra, para que tenham o
avanço espiritual devido, é não falir pela lamentação, pela revolta, pois "as
grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de
aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus".
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é
levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida,
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Desencarnes coletivos

  • 1.
  • 2. Existe explicação para as mortes coletivas? Ao longo da história do homem já ocorreram incontáveis situações de desencarne coletivo. Ações da natureza como terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas levaram incontáveis pessoas ao desencarne. E na história recente temos presenciado situações de desencarne por outras razões, como naufrágios, acidentes aéreos, incêndios, desabamentos, ocupação inadequada de áreas de risco como encostas de morros, e outras. O desencarne é um assunto importante em nossas vidas, pois significa o final desta oportunidade reencarnatória, e a interrupção das relações familiares e de amizade, dentro dos padrões que conhecemos e estamos acostumados aqui na Terra. Logo é natural que o desencarne de muitas pessoas simultaneamente nos chame ainda mais a atenção.
  • 3. É consequência da característica do ser pensante, refletir sobre sua vida e sobre sua interrupção. E por isso temos nos perguntado: por que ocorrem estas situações onde muitas pessoas desencarnam ao mesmo tempo? Diante das tragédias que atingiram duas cidades do país, particularmente situadas no Estado de Minas Gerais, nas quais dezenas de pessoas desencarnaram sob lama, me levaram a fazer uma reflexão, que considero importante: Por que algumas pessoas estão em segurança e outras estão envolvidas em tragédias e flagelos? Por que tantos morrem juntos em desastres? Haverá explicação para tantas ocorrências “aparentemente inexplicáveis”? É injustiça de Deus? Claro que não pode ser! Há um critério para isso. Mas, para sabermos, antes temos que nos reportarmos à Lei de Causa e Efeito,
  • 4. ... para nós não acharmos que as pessoas envolvidas nesses incidentes deram azar. Nós, espíritas, acreditamos em azar e sorte? O que seria o azar? O azar é o acaso jogando contra nós; e a sorte seria o acaso jogando a nosso favor. Mas, existe o acaso? Claro que não! Portanto, as tragédias, levando às desencarnações coletivas, não são frutos do acaso. Então, ele não joga nem a favor nem contra. Por isso, os envolvidos não deram azar. Há algum motivo para que eles participassem dessas catástrofes. Fatalidade, destino, azar, são palavras que não combinam com a Doutrina Espírita. Então, ele não joga nem a favor nem contra. Existem casos terríveis de mortes coletivas narrados pelos jornais, revistas, rádios, televisões e internet. Como entender a Justiça de Deus nessas tragédias?
  • 5. No século XVII, com insuspeitada sinceridade, o famoso filósofo e matemático alemão Leibniz (Gottfried Wilhelm, 1646-1716) declarou, após analisar uma série de relações de causa e efeito, que “vivemos no melhor dos universos possíveis criados por um Deus” — essa, uma visão otimista. No século XVIII, precisamente em 1755, um terremoto em Lisboa, Portugal, ceifou a vida ali de cerca de sessenta mil pessoas e mais dez mil na costa africana (Marrocos). Nos trágicos trilhos de tal tragédia, os chamados “iluministas” não perderam tempo: no calor da tragédia implodiram a existência divina, seja lá como ela se proclamasse; aqui, uma visão negativista. Temos, assim, duas reflexões antagônicas quanto a Deus. Dúvidas não esclarecidas de fato sempre existiram: a mãe que perde o filho tragicamente questiona, partida de dor:
  • 6. — Onde estava Deus, naquela hora? O desempregado, já exausto e sem ânimo para novas tentativas: — Por que Deus não me ajuda? Vendo-se populações inteiras sendo dizimadas por ditadores cruéis, ou a fome provocando a morte de tanta gente de vida miserável, abaixo, muito abaixo da pobreza, não são poucos que perguntam mesmo, sem heresia, mas sim com perplexidade: Se Deus é Pai, como deixou isso acontecer? Para entendermos essas questões, é preciso saber que, por força da Lei de Causa e Efeito, cada um de nós sofre individualmente as consequências dos erros praticados nesta encarnação ou em vidas passadas, e simultaneamente, daqueles que praticamos participando de um grupo criminoso. O mal praticado por tal grupo será reparado num resgate coletivo.
  • 7. Como apreender a magnanimidade da Bondade de Deus e o ensinamento do Cristo, ante as trágicas mortes coletivas? A ignorância a respeito das leis que regem a vida é que nos leva a pensar que Deus se mantém ausente e indiferente à sorte dos seus próprios filhos. A Justiça Divina, através da reencarnação, se encarrega de reaproximar essas pessoas. É lógico que os Espíritos dessas criaturas, ao reencarnarem na Terra em novos corpos, atraídos pela força magnética gerada pelos crimes praticados coletivamente, são reunidos numa localidade, e sofrem “na pele”, por meio de uma catástrofe. Como disse Jesus, “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. Para as tragédias coletivas, somente o Espiritismo tem as respostas coerentes, profundas e claras, que explicam, esclarecem e, por via de consequência, consolam os corações humanos,
  • 8. ... perante o sabor amargoso dessas situações. O fato é que nós criamos a culpa, e nós mesmos formatamos os processos para extinguir os efeitos. O Espiritismo, enquanto doutrina libertadora, progressista e evolutiva, e por isso mesmo considerada consoladora, objetiva auxiliar-nos a entender o porquê dos acontecimentos de nosso dia-a-dia, inclusive dos mais trágicos. Assim, via entendimento da Lei Natural e da Justiça Divina, obtém-se a consequente aplicação desses princípios no cotidiano, favorecendo sua vivência, promovendo a coerência entre o crer e o agir. As grandes comoções que ocorrem na vida material, trazem sempre enormes dúvidas por parte daqueles que ainda não adquiriram conhecimentos das verdades evangélicas a respeito da lei de causa e efeito e das vidas sucessivas.
  • 9. O Espiritismo explica com muita coerência, que cada um recebe segundo as suas obras, porque todos nós estamos submetidos à Lei de causa e efeito e à Lei de Evolução ou de Progresso. A lei de causa e efeito é a lei através da qual Deus fez no passado, faz no presente, e fará no futuro de cada um de nós responsáveis pelos nossos pensamentos e as consequências desses pensamentos, que são as palavras e atos. Segundo a primeira, nós seres humanos, com nossos pensamentos, sentimentos e ações, criamos causas que terão um efeito posterior. O caráter positivo ou negativo das causas vai gerar o gênero desses efeitos. É uma Lei que não castiga, mas que reajusta as ações cometidas pelo uso do nosso livre arbítrio. Age devolvendo o caminhante desviado e perdido ao caminho correto do bem e do progresso, através das encarnações sucessivas.
  • 10. A Lei de Evolução ou do Progresso rege a transformação contínua de tudo o que possui vida, desde os estados rudimentares e inferiores, até formas mais perfeitas e complexas. Por intermédio dessa Lei, o ser humano passou a ser o homem “civilizado” de hoje, abandonando suas etapas selvagens e primitivas. Graças à Lei de Evolução e às provas sucessivas, às quais ela nos submete em nossas existências múltiplas, nós seres humanos vamos corrigindo nossas imperfeições, transformando nossos defeitos e debilidades em virtudes ou qualidades, que nos empurram à conquista da vida espiritual. A aplicação do nosso livre arbítrio fará com que essa Lei nos faça caminhar pelas trilhas do bem, do amor e da felicidade, ou ao contrário, pelo caminho da dor. Sobre esse assunto, Kardec perguntou aos Espíritos superiores: A destruição é uma Lei da Natureza? (Questão 728 de O Livro dos Espíritos),
  • 11. ... ao que eles responderam: “É preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar, pois isso que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e a melhoria dos seres vivos”. Detalhando ainda mais, os Espíritos superiores esclarecem na Questão 737 que os flagelos destruidores agem no sentido de fazer com que a Humanidade progrida mais depressa, observando que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento. Muitas vezes esses transtornos são necessários para que mais depressa se chegue a uma ordem melhor de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos. Em “Obras Póstumas”, no cap. intitulado “Questões e Problemas”, há uma abordagem especial de Kardec e dos Espíritos a respeito das expiações coletivas,
  • 12. ... comprovando a entidade (Espírito) Clelie Duplantier que faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que, juntos, a praticaram. Disse que todas as faltas, quer do indivíduo, quer de famílias e nações, seja qual for o caráter, são expiadas em cumprimento da mesma lei. Assim como existe a expiação individual, o mesmo sucede quando se trata de crimes cometidos solidariamente por mais de uma pessoa. A propósito, o Codificador, em “A Gênese”, no capítulo 18, item 9, chama-nos a atenção de que a humanidade é um ser coletivo no qual acontecem as mesmas revoluções morais que em cada ser individual. Duplantier afirma também que, graças ao Espiritismo, a justiça das provações é agora compreendida e não decorre dos atos da vida presente,
  • 13. ... porque corresponde ao resgate das dívidas do passado. Depois afirma que haveria de ser assim com relação às provas coletivas, que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se reencontram para sofrerem juntos a pena de Talião. As desgraças sociais envolvendo muitas vítimas são relacionadas a fatores casuais pelos materialistas e espiritualistas menos avisados, o que caracteriza uma hipótese por demais simplória, não merecendo consideração, desde que a própria harmonia e ordem do universo, como igualmente a grandeza matemática e estrutural das galáxias, apontam para uma causa inteligente. Na questão 258, de “O Livro dos Espíritos”, Kardec pergunta se, antes de reencarnar, o Espírito tem consciência ou previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena.
  • 14. A resposta: "Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisto consiste o seu livre-arbítrio”. A desencarnação, o momento certo da morte, é realmente predeterminado, assim como está documentado em “O Livro dos Espíritos”, na Questão 853, dizendo que o instante da morte é fatal, no verdadeiro sentido da palavra, e, chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podemos furtar. A questão 853(a) frisa que, quando é chegado o momento do nosso retorno para a Dimensão Espiritual, nada nos livrará e também relata que já sabemos o gênero de morte pelo qual partiremos daqui, pois isso nos foi revelado quando fizemos a escolha desta ou daquela existência. Importante, igualmente, o comentário de Kardec, na Questão 738,
  • 15. ...dizendo que” venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida”. Na Questão 859, os Espíritos dizem a Kardec que a fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao momento em que devemos aparecer e desaparecer deste mundo. Na Questão 872, Kardec enfatiza: “no que concerne à morte é que o homem se acha submetido, em absoluto, à inexorável lei da fatalidade, por isso que não pode escapar à sentença que lhe marca o termo da existência, nem ao gênero de morte que haja de cortar a esta o fio”. Devemos destacar que somente os acontecimentos importantes e capazes de influir na nossa evolução moral são previstos por Deus, porque são úteis à nossa purificação e à nossa instrução (O Livro dos Espíritos, Questão 859a).
  • 16. Entretanto, “o amor que cobre multidão de erros”, em sintonia com a Lei de Causa e Efeito e com o livre-arbítrio, pode evitar acontecimentos que deveriam realizar-se, como igualmente permitir outros que não estavam previstos (O Livro dos Espíritos, Questão 860). Portanto, o acaso não tem participação nas determinações divinas. O Pai nos ama incondicionalmente e nos proporciona a oportunidade da redenção espiritual, dando-nos a chance bendita de resgatarmos as infrações do passado contrárias às Suas Leis, de várias formas, inclusive coletivamente. As expiações coletivas, segundo “O Livro dos Espíritos”, questão 737, oferecem o ensejo de progredirmos mais depressa no rumo evolutivo, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos.
  • 17. CONCLUSÃO: Diante do exposto, afirmamos que, diante das leis divinas, todos os homens são iguais. A diversidade dos instintos e das aptidões intelectuais e morais inatas observadas resultam das vivências, das experiências e habilidades conquistadas ao longo do tempo através de inumeráveis reencarnações. Quando usamos mal o livre-arbítrio, suprimindo a liberdade dos nossos semelhantes, impondo com violência as nossas ideias, prejudicando sobremaneira o nosso próximo, nos situamos contrários às leis naturais, sendo catalogados pelas Leis Divinas como réus confessos, trazendo inscritas as sentenças em nossas consciências, vivenciando intenso sofrimento interior.
  • 18. Cometendo a transgressão, somos conduzidos ao tribunal da nossa própria consciência, penetrando no mundo espiritual como algozes. Com a chance da retificação expiatória na carne, retornamos pelo portal da morte como vítimas, sem mais a presença desagradável da culpa a nos consumir. O suplício tornou-se temporário, conforme ensinamento de Jesus: “Em verdade te digo que não sairás da prisão enquanto não pagares o último centavo” (Mateus 5:26). A ação do resgate pode acontecer, correlacionando- a com o tipo de infração. Se o mal foi praticado coletivamente, isto é, em conluio lastimável junto a um grupo de verdugos (“Ai daqueles por quem vem o escândalo” - Mateus 18:7), a liquidação dos débitos acontecerá com a presença de todos os protagonistas envolvidos, processo conhecido, na Doutrina Espírita, como expiação coletiva.
  • 19. Aquele que se compraz na caminhada pelos atalhos do mal, a própria Lei se incumbirá de trazê-lo de retorno às vias do bem. O passado, muitas vezes, determina o presente que, por sua vez, determina o futuro. "Quem com ferro fere, com ferro será ferido" , disse o Mestre. Porém, cabe uma ressalva, nem todo sofrimento é expiação. No item 9, cap. V, de O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec assinala: "Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento por que se passa neste mundo seja, necessariamente, o indício de uma determinada falta: trata-se, frequentemente, de simples provas escolhidas pelo Espírito para sua purificação, para acelerar o seu adiantamento". São claras as palavras do Codificador. Não estão corretos aqueles que generalizam e afirmam que todo sofrimento é resultado de erros praticados no passado
  • 20. O desenvolvimento das potencialidades, a subida evolutiva requer trabalho, esforço, superar desafios. Neste caso é a provação, e, não, a expiação, ou seja, são as tarefas a que o Espírito se submete, a seu próprio pedido, com vistas ao seu progresso, à conquista de um futuro melhor. Dentro do princípio de Causa e Efeito, quem, em conjunto com outras pessoas, agrediu o próximo não teria que ressarcir o débito em conjunto? Toda ação que praticamos, boa ou má, recebemos de volta. Nosso passado determina nosso presente, não existindo, pois, favoritismos, predestinações ou arbítrios divinos. A doutrina espírita não prega o fatalismo e nem o conformismo cego diante das tragédias da vida, mesmo das chamadas tragédias coletivas. O que o Espiritismo ensina é que a lei é uma só: para cada ação que praticamos, colheremos a reação.
  • 21. O importante para os que ficam por aqui, na Terra, para que tenham o avanço espiritual devido, é não falir pela lamentação, pela revolta, pois "as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus". Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!