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Sistemas Multiagentes
e Sistemas Distribuídos
Sensíveis ao Contexto
Aluno: Helio Henrique Lopes Costa Monte Alto
R.A.: 53729
Índice
•   Introdução
•   Agentes de software
•   Sistemas multiagentes
•   Agentes móveis
•   Sistemas de agentes móveis
•   Context awareness
•   Aplicações
•   Referências
Introdução
• A abordagem multiagente vem sendo considerada adequada
  para lidar com sistemas que são compostos de muitos
  elementos, provavelmente distribuídos.



• Em relação à colaboração entre as entidades envolvidas em
  um ambiente distribuído, uma abordagem ideal é que elas
  sejam capazes de perceber o contexto no qual estão inseridas,
  isto é, que elas façam parte de um ambiente que seja sensível
  ao seu contexto.
Agentes de software
• Entidades de software que possuem como principais
  características:
  •   Autonomia
  •   Habilidade social
  •   Reatividade
  •   Pró-atividade


• Além destas características, agentes são comumente
  idealizados e implementados utilizando-se conceitos
  atribuídos a humanos, como conhecimento, crença, intenção
  e obrigação.
Sistemas multiagentes

• Sistema onde dois ou mais agentes interagem entre si e
  trabalham cooperativamente a fim de atingir seus objetivos;



• Principais características:
  • Paralelismo
  • Escalabilidade
  • Divisão em problemas menores
Sistemas multiagentes
• Comunicação entre agentes

  • Protocolos de comunicação
     • Geralmente são especificados em vários níveis
        • Ex: 1.Métodos de interconexão; 2. Sintaxe da informação; 3. Semântica da
          informação;
     • Linguagem comum entre agentes
        • Ex: FIPA ACL – Agent Communication Language;
     • Ontologias;

  • Estratégias:
     • Troca de mensagens (principalmente assíncronas);
     • Blackboard
        • menos privacidade e eficácia; mais difícil de distribuir; preocupação com
          mecanismos de sincronização de agentes;
Sistemas multiagentes
• Cooperação entre agentes

  • Ações coordenadas (dependências entre ações) a fim de atingir
    objetivos do sistema (tanto objetivos individuais quanto globais);

  • Formas de cooperação:
     • Partilha de resultados;
     • Partilha de tarefas – balanceamento de carga computacional;
Sistemas multiagentes
 • Coodernação
     • Gerenciamento de agentes – Plataforma de agentes (PA) (FIPA*,
       2008);




*Foundation for Intelligent Physical Agents: entidade que visa a definir padrões para construção de agentes
Sistemas multiagentes
• Principais infraestruturas (ambientes / frameworks)
  existentes:
  • JADE
     • Segue especificações FIPA. Oferece: API, middleware, mobilidade,
       ferramentas gráficas, etc.; ciclo de vida é orientado a
       comportamentos;
  • SemantiCore
     • Segue especificações FIPA; foco em aplicações para Web Semântica;
       agentes são estruturados em componentes, que definem seu ciclo
       de vida;
  • OpenCybele
  • MadKit
Agentes móveis
• Evolução do conceito de código móvel;
• Agentes que podem se locomover de um dispositivo para o
  outro através da rede;
• Estrutura interna de um agente móvel:
Sistemas de agentes móveis
• Tipos primários de migração:

  • Forte: mobilidade de código, dados e estado
     • Migrar estado através do acesso a parâmetros internos da
       execução (ex.: pilha de execução);
     • Agente implementado como autômato finito;
     • Representação ontológica dos agentes (utilizado na
       plataforma SemantiCore);


  • Fraca: migração apenas de código e dados
     • Muito mais simples
Sistemas de agentes móveis
• Vantagens:
  • AM evitam sobrecarga de rede
     • Partes de uma comunicação podem ser empacotadas e
       enviadas para o outro local, onde as interações ocorrerão;


  • AM superam a latência da rede;
     • Para sistemas que devem responder em tempo real, a latência da
       rede não é aceitável;
     • Agentes podem se mover para o local e executar diretamente;


  • AM encapsulam protocolos;
Sistemas de agentes móveis
• Vantagens:
  • AM podem executar assíncrona e autonomamente
     • Ex: em dispositivos móveis que dependem de redes frágeis (ex: wi-fi)
       tarefas podem se atribuídas a agentes móveis, que são enviados pela
       rede, tornando-se independentes;
  • AM podem perceber seu ambiente e reagir a
    mudanças
  • AM são naturalmente heterogêneos
  • Tornam mais fácil a construção de sistemas robustos e
    tolerantes a falhas
     • Ex: se uma máquina está sendo desligada, agentes percebem isso e
       migram para outro local
Sistemas de agentes móveis
• Desvantagens e riscos

  • Escalabilidade e desempenho
     • Agentes reduzem carga da rede, mas aumentam o
       processamento local


  • Portabilidade e padronização

  • Segurança
     • Masquerading
     • Denegação de serviço
     • Acesso não autorizado
Sistemas de agentes móveis
• Paradigma cliente/servidor: comunicação exige conexão contínua
  entre hosts; pouca flexibilidade;
• Agentes móveis: mais tolerante a falhas de conexão; permite
  comportamento autônomo; exige mais cuidados com segurança;




• Modelos híbridos: C/A/S, C/I/S
Context awareness
• Sistemas sensíveis ao contexto

• Contexto = informações do ambiente

• Raciocínio sobre o contexto: permite adaptabilidade do
  ambiente e assistência a tarefas

• Principais atividades: percepção e processamento
  (interpretação) de informações de contexto
Context awareness
• Exemplos de informações de contexto:
  • especificações do usuário (perfil), dispositivo e requisitos de
    aplicação;
  • medidas quantificáveis no ambiente;

• Técnicas de representação de contexto:
  •   Par chave-valor
  •   Linguagens de marcação
  •   Mapas de tópicos
  •   Ontologia
  •   Modelos gráficos
Context awareness
• Ontologias: representação mais adequada
  i.     Linguagens de representação de conhecimento (ex: RDF e
         OWL);
  ii.    Representação semântica explícita, que pode ser inferida por
         motores de inferência;
  iii.   RDF e OWL podem ser usados para comunicação e
         compartilhamento de conhecimento entre agentes;
• Demais modelos têm estendibilidade e interoperabilidade
  limitados
  • Nem todo agente é capaz de usá-los ou entender a informação
    neles contida;
Context awareness
• Agentes e context awareness:

  • Agentes podem perceber o ambiente e agir nele de acordo com o
    contexto;

  • Agentes podem causar mudanças no contexto;

  • Agentes podem se locomover através de nós em um sistema
    distribuído (no caso de sistemas distribuídos sensíveis ao
    contexto);

  • Agentes podem ter comportamento semelhante a humanos:
    podem ser móveis e inteligentes, e devem usar os recursos
    disponíveis dinamicamente e tomar decisões de acordo com a
    situação.
Aplicações
• Sistemas pervasivos / ubíquos
  • Requerem tolerância a falhas nas transações em redes sem-fio;
  • Devem evitar sobrecarga de rede e reagir a situações
    desfavoráveis;
  • Sistemas pervasivos devem ser sensíveis ao contexto: devem
    estar cientes de seus ambientes e recursos, devem detectar
    mudanças no ambiente e devem adaptar suas funcionalidades e
    comportamentos às mudanças;
• Computação móvel
  • Tolerância a falhas de rede; integração com sistemas pervasivos;
• Web semântica
  • Interação peer-to-peer entre Web browsers e servidores Web;
  • Apresentação de conteúdo semântico e fornecimento de serviços
    Web inteligentes.
Referências
• Biasão, A. B. Um mecanismo de processamento de informações contextuais
  em um ambiente de desenvolvimento distribuído de software. Dissertação
  de mestrado. Universidade Estadual de Maringá. 2011.
• Braun, P., Rossak, W. Mobile Agents: Basic Concepts, Mobility Models, & The
  Tracy Toolkit. Morgan Kaufmann Publishers and dpunkt.verlag, 2005.
• FIPA Web Site, disponível em “http://www.fipa.org.br”, 2009.
• Fuggeta, A.; Picco, G. P.; Vigna, G. Understanding Code Mobility. IEEE
  Transactions on Software Engineering. Vol.24, num. 5, May 1998.
• Lange, D. B.; Oshima, M. Seven Good Reasons for Mobile Agents.
  Communications Of The ACM, March 1999/Vol. 42, No. 3, pg. 88/89.
• Monte Alto, H. H. L. C. Estudo de Mobilidade de Agentes em Sistemas
  Sensíveis ao Contexto. Relatório técnico, Universidade Estadual de Maringá,
  2010.
• Wooldridge, M., Jennings, N. R. Intelligent Agents: Theory and Practice.
  Knowledge Engineering Review, Reino Unido, 1995.
• Zaslavsky, A. Mobile Agents: Can They Assist with Context Awareness?.
  Proceedings of the 2004 IEEE International Conference on Mobile Data
  Management (MDM’04). 2004.

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Sistemas Multiagentes Móveis Sensíveis ao Contexto

  • 1. Sistemas Multiagentes e Sistemas Distribuídos Sensíveis ao Contexto Aluno: Helio Henrique Lopes Costa Monte Alto R.A.: 53729
  • 2. Índice • Introdução • Agentes de software • Sistemas multiagentes • Agentes móveis • Sistemas de agentes móveis • Context awareness • Aplicações • Referências
  • 3. Introdução • A abordagem multiagente vem sendo considerada adequada para lidar com sistemas que são compostos de muitos elementos, provavelmente distribuídos. • Em relação à colaboração entre as entidades envolvidas em um ambiente distribuído, uma abordagem ideal é que elas sejam capazes de perceber o contexto no qual estão inseridas, isto é, que elas façam parte de um ambiente que seja sensível ao seu contexto.
  • 4. Agentes de software • Entidades de software que possuem como principais características: • Autonomia • Habilidade social • Reatividade • Pró-atividade • Além destas características, agentes são comumente idealizados e implementados utilizando-se conceitos atribuídos a humanos, como conhecimento, crença, intenção e obrigação.
  • 5. Sistemas multiagentes • Sistema onde dois ou mais agentes interagem entre si e trabalham cooperativamente a fim de atingir seus objetivos; • Principais características: • Paralelismo • Escalabilidade • Divisão em problemas menores
  • 6. Sistemas multiagentes • Comunicação entre agentes • Protocolos de comunicação • Geralmente são especificados em vários níveis • Ex: 1.Métodos de interconexão; 2. Sintaxe da informação; 3. Semântica da informação; • Linguagem comum entre agentes • Ex: FIPA ACL – Agent Communication Language; • Ontologias; • Estratégias: • Troca de mensagens (principalmente assíncronas); • Blackboard • menos privacidade e eficácia; mais difícil de distribuir; preocupação com mecanismos de sincronização de agentes;
  • 7. Sistemas multiagentes • Cooperação entre agentes • Ações coordenadas (dependências entre ações) a fim de atingir objetivos do sistema (tanto objetivos individuais quanto globais); • Formas de cooperação: • Partilha de resultados; • Partilha de tarefas – balanceamento de carga computacional;
  • 8. Sistemas multiagentes • Coodernação • Gerenciamento de agentes – Plataforma de agentes (PA) (FIPA*, 2008); *Foundation for Intelligent Physical Agents: entidade que visa a definir padrões para construção de agentes
  • 9. Sistemas multiagentes • Principais infraestruturas (ambientes / frameworks) existentes: • JADE • Segue especificações FIPA. Oferece: API, middleware, mobilidade, ferramentas gráficas, etc.; ciclo de vida é orientado a comportamentos; • SemantiCore • Segue especificações FIPA; foco em aplicações para Web Semântica; agentes são estruturados em componentes, que definem seu ciclo de vida; • OpenCybele • MadKit
  • 10. Agentes móveis • Evolução do conceito de código móvel; • Agentes que podem se locomover de um dispositivo para o outro através da rede; • Estrutura interna de um agente móvel:
  • 11. Sistemas de agentes móveis • Tipos primários de migração: • Forte: mobilidade de código, dados e estado • Migrar estado através do acesso a parâmetros internos da execução (ex.: pilha de execução); • Agente implementado como autômato finito; • Representação ontológica dos agentes (utilizado na plataforma SemantiCore); • Fraca: migração apenas de código e dados • Muito mais simples
  • 12. Sistemas de agentes móveis • Vantagens: • AM evitam sobrecarga de rede • Partes de uma comunicação podem ser empacotadas e enviadas para o outro local, onde as interações ocorrerão; • AM superam a latência da rede; • Para sistemas que devem responder em tempo real, a latência da rede não é aceitável; • Agentes podem se mover para o local e executar diretamente; • AM encapsulam protocolos;
  • 13. Sistemas de agentes móveis • Vantagens: • AM podem executar assíncrona e autonomamente • Ex: em dispositivos móveis que dependem de redes frágeis (ex: wi-fi) tarefas podem se atribuídas a agentes móveis, que são enviados pela rede, tornando-se independentes; • AM podem perceber seu ambiente e reagir a mudanças • AM são naturalmente heterogêneos • Tornam mais fácil a construção de sistemas robustos e tolerantes a falhas • Ex: se uma máquina está sendo desligada, agentes percebem isso e migram para outro local
  • 14. Sistemas de agentes móveis • Desvantagens e riscos • Escalabilidade e desempenho • Agentes reduzem carga da rede, mas aumentam o processamento local • Portabilidade e padronização • Segurança • Masquerading • Denegação de serviço • Acesso não autorizado
  • 15. Sistemas de agentes móveis • Paradigma cliente/servidor: comunicação exige conexão contínua entre hosts; pouca flexibilidade; • Agentes móveis: mais tolerante a falhas de conexão; permite comportamento autônomo; exige mais cuidados com segurança; • Modelos híbridos: C/A/S, C/I/S
  • 16. Context awareness • Sistemas sensíveis ao contexto • Contexto = informações do ambiente • Raciocínio sobre o contexto: permite adaptabilidade do ambiente e assistência a tarefas • Principais atividades: percepção e processamento (interpretação) de informações de contexto
  • 17. Context awareness • Exemplos de informações de contexto: • especificações do usuário (perfil), dispositivo e requisitos de aplicação; • medidas quantificáveis no ambiente; • Técnicas de representação de contexto: • Par chave-valor • Linguagens de marcação • Mapas de tópicos • Ontologia • Modelos gráficos
  • 18. Context awareness • Ontologias: representação mais adequada i. Linguagens de representação de conhecimento (ex: RDF e OWL); ii. Representação semântica explícita, que pode ser inferida por motores de inferência; iii. RDF e OWL podem ser usados para comunicação e compartilhamento de conhecimento entre agentes; • Demais modelos têm estendibilidade e interoperabilidade limitados • Nem todo agente é capaz de usá-los ou entender a informação neles contida;
  • 19. Context awareness • Agentes e context awareness: • Agentes podem perceber o ambiente e agir nele de acordo com o contexto; • Agentes podem causar mudanças no contexto; • Agentes podem se locomover através de nós em um sistema distribuído (no caso de sistemas distribuídos sensíveis ao contexto); • Agentes podem ter comportamento semelhante a humanos: podem ser móveis e inteligentes, e devem usar os recursos disponíveis dinamicamente e tomar decisões de acordo com a situação.
  • 20. Aplicações • Sistemas pervasivos / ubíquos • Requerem tolerância a falhas nas transações em redes sem-fio; • Devem evitar sobrecarga de rede e reagir a situações desfavoráveis; • Sistemas pervasivos devem ser sensíveis ao contexto: devem estar cientes de seus ambientes e recursos, devem detectar mudanças no ambiente e devem adaptar suas funcionalidades e comportamentos às mudanças; • Computação móvel • Tolerância a falhas de rede; integração com sistemas pervasivos; • Web semântica • Interação peer-to-peer entre Web browsers e servidores Web; • Apresentação de conteúdo semântico e fornecimento de serviços Web inteligentes.
  • 21. Referências • Biasão, A. B. Um mecanismo de processamento de informações contextuais em um ambiente de desenvolvimento distribuído de software. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Maringá. 2011. • Braun, P., Rossak, W. Mobile Agents: Basic Concepts, Mobility Models, & The Tracy Toolkit. Morgan Kaufmann Publishers and dpunkt.verlag, 2005. • FIPA Web Site, disponível em “http://www.fipa.org.br”, 2009. • Fuggeta, A.; Picco, G. P.; Vigna, G. Understanding Code Mobility. IEEE Transactions on Software Engineering. Vol.24, num. 5, May 1998. • Lange, D. B.; Oshima, M. Seven Good Reasons for Mobile Agents. Communications Of The ACM, March 1999/Vol. 42, No. 3, pg. 88/89. • Monte Alto, H. H. L. C. Estudo de Mobilidade de Agentes em Sistemas Sensíveis ao Contexto. Relatório técnico, Universidade Estadual de Maringá, 2010. • Wooldridge, M., Jennings, N. R. Intelligent Agents: Theory and Practice. Knowledge Engineering Review, Reino Unido, 1995. • Zaslavsky, A. Mobile Agents: Can They Assist with Context Awareness?. Proceedings of the 2004 IEEE International Conference on Mobile Data Management (MDM’04). 2004.