SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 39
Zootecnia Geral
CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA
BACHARELADO EM AGRONOMIA
AGRO 111
ANA CRISTINA
BEATRIZ MARTINS
CLÁUDIO VIEIRA
ERMINDO GONÇALVES
FLAVIA CRISTINA
HÉVELYN MAGALHÃES
LEILA DAVINA
NELICE APARECIDA
NATANIELLY RODRIGUES
Alunos:
BIOCLIMATOLOGIA
ANIMAL
BIOCLIMATOLOGIA
Ciência que estuda as relações
entre o clima e a distribuição
dos seres vivos na Terra.
Tipologia bioclimática - combina de
forma variada parâmetros de
temperatura, umidade, insolação, etc., po
r vezes também altitude e latitude.
APTIDÃO ECOLÓGICA
FATORES BÁSICOS:
• Climático
• Edáfico
Clima – mais importante dos fatores.
Influencia de forma:
• Direta – temperatura do ar, radiação solar, umidade.
• Indireta – qualidade e quantidade de vegetais
indispensáveis à criação animal; favorecimento ou não
de doenças.
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A
INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA
Maior concentração de
avicultores no Brasil
A morte de aves por stress térmico
representa um prejuízo significativo para
produtores.
O calor ou frio excessivos provocam problemas de:
•Baixa (C) ou alta (F) conversão alimentar;
•Perda (C) ou ganho exagerado (F) de peso;
•Redução da postura;
•Redução da qualidade dos ovos.
Os problemas podem ser amenizados a partir do planejamento
minucioso da construção do aviário.
INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS
Localização das edificações
•O ambiente de criação deve ser tranquilo e distante de outras
criações ou plantéis avícolas e ainda se possível distante de
estradas onde ocorra circulação de veículos e pedestres.
•O criador deve aproveitar o relevo disponível.
•O local deve ser escolhido de tal modo que se aproveitem as
vantagens da circulação natural do ar.
•O lado norte, mais ensolarado, deve ser sombreado com árvores
e o lado sul mantidos sem obstáculos.
INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS
Orientação
•Por mais que se oriente adequadamente o aviário em relação ao
sol, haverá incidência direta de radiação solar em seu interior em
algumas horas do dia na face norte, no período de inverno.
•As horas mais quentes do
dia a sombra vai incidir
embaixo da cobertura e a
carga calorífica recebida
pelo aviário será a menor
possível.
INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS
Largura, comprimento, piso e
pé direito.
•Recomenda-se largura até 10 m para clima quente e úmido e
largura de 10 até 14 m para clima quente e seco.
•O comprimento “ideal” é de 100 a 125 m. Ele não deve ultrapassar
200 m.
É aconselhado divisórias internas removíveis com ao longo do aviário
em lotes de até 2.000 aves para diminuir a competição e facilitar o
manejo. Estas divisórias devem ser de tela, para não impedir a
ventilação e com altura de 50 cm, para facilitar o deslocamento do
avicultor.
O piso deve ser:
•de material lavável;
•de material impermeável;
•de material não liso ;
•com espessura de 6 a 8cm de concreto ;
•revestido com 2cm de espessura de argamassa.
Pode ser construído em tijolo deitado que apresenta boas
condições de isolamento térmico.
O piso de chão batido, não isola bem a umidade e é de difícil limpeza e
desinfecção, no entanto, tem-se propagado por diminuir o custo de instalação
do aviário.
*Pé-direito é uma expressão que indica a distância do pavimento ao teto.
•O pé direito* mais recomendado deve ter 3 metros.
•Quanto mais largo for o aviário, maior será a sua altura.
Largura do Aviário
(m)
Pé direto mínimo em
climas quentes (m)
até 8 2,80
8 a 9 3,15
9 a 10 3,50
10 a 12 4,20
12 a 14 4,90
INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS
Parede, altura da mureta
•A parede é telada para favorecer a ventilação.
•A altura da mureta deve ser de 20cm tem se mostrado satisfatória
por permitir a entrada de ar ao nível das aves e não permitir a
entrada de água da chuva e nem que a cama seja jogada para fora
do aviário.
• As muretas deverão ter a parte superior chanfrada, pois facilita a
limpeza e não permite o empoleiramento de aves.
• Entre a mureta e o telhado, deve ser colocado tela.
•As telhas francesas têm a vantagem de oferecer maior atraso na
transmissão das ondas de calor, mas exigem encaixe perfeito e
são mais difíceis de manejar na eventual necessidade de
correções.
•Já a cobertura de amianto é um material leve e facilita os
reparos.
Outros materiais: isopor entre duas lâminas de
alumínio, sapê, madeirit, barro, alumínio, chapa zincada ou
ferro galvanizado.
INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS
Telhado
•É recomendável para as ascorberturas:
a) Uso de forros sob a cobertura
b) Pinturas com cores claras e sempre limpas. Uma camada de
tinta brilhante reduz a absorção do calor.
c) Uso de materiais isolantes
d) Materiais de grande inércia térmica
e) Uso de aspersão de água sobre o telhado
•Já a poeira, as folhas depositadas pelo vento e os fungos que se
desenvolvem nas telhas transformam o telhado num coletor
solar.
•As camas, que recebem os dejetos das aves, funcionam como
um isolante térmico no verão.
INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS
Lanternim*
*abertura na parte superior do telhado
•Para o aviário ter boa ventilação, é preciso uma área maior de
lanternim, associado à colocação de tubos sobre o telhado para a
sua saída, produz efeitos muito positivos na renovação do ar no
ambiente e ventilação de higiene.
•Estes tubos devem ser instalados como chaminés, intercalando
espaços lineares e protegidos com os chapéus contra chuva.
•Para o sombreamento, recomendam-se árvores de tronco liso e
formação de copa em altura superior ao beiral.
•Implantação de gramados em torno do aviário. O gramado
absorve a radiação solar e produz umidade.
INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS
Sombreamento*
Gramado
A medida atual é de 17 a 18 aves por metro quadrado,
porém o “ideal” parece ser 10 a 13 aves por metro
quadrado.
DENSIDADE DE AVES
PROGRAMA NUTRICIONAL PARA
AVES EM CLIMAS QUENTES
Conforto Témico: Adultas - 14 a 25 C
Pintinhos - 32 C
Stress calórico:
•Respiração ofegante,consequente, alcalose respiratória.
•Diminuição de o consumo alimentar.
•Lesões no aparelho respiratório.
•Maior pré-disposição das aves às infecções.
•Poedeiras: - Redução na qualidade da casca do ovo.
- Declínio do peso dos ovos.
As rações oferecidas a:
Poedeiras - devem conter de 2750 a 2850 Kcal EM/Kg
Frangos de corte - 2800 a 3200 kcal Em/Kg
Rações peletizadas resultam em melhor ganho de peso e
consumo alimentar que as fareladas.
Recomendações:
•Utilização de gorduras - as gorduras aumentam a palatabilidade
das rações e propiciam menor incremento de calor.
Quanto maior o peso corporal na maturidade sexual, maior o
peso corporal durante a postura e, portanto, maior o potencial
energético de reserva e maior o consumo de ração.
•Redução das proteínas - alto incremento de calor gerado
durante a digestibilidade e metabolização das proteínas.
•Dentre todas as vitaminas, o ácido ascórbico tem sido alvo de
maior preocupação para aves sob condições de stress de calor. O
funcionamento de processos básicos essenciais no organismo é
dependente da presença de minerais.
•Existe uma relação direta entre o nível de fósforo no plasma e a
taxa de sobrevivência, mas inversa em relação ao cálcio.
• O resfriamento da água tem sido sugerido como mecanismo
adequado no combate ao stress de calor.
•A ração dos frangos deve ser retirada no mínimo 3 horas antes
do stress de calor. Os animais devem ficar sem aceso a ração até
que a temperatura ambiente retorne a termoneutralidade.
Obs.: não deve ser utilizada para poedeiras, pois esta ave come pouco por
hora e comerá menos ainda se for retirada a ração, podendo afetar seriamente
o seu desempenho.
TECNOLOGIAS ARTIFICIAIS DE
ACONDICIONAMENTO TÉRMICO
•Ventilação Forçada
VENTILADORES AVÍCOLAS:
•Devem ser dispostos com o fluxo no
sentido da largura do galpão, de formas a
succionar ar fresco do exterior injetando-o
para o interior e expulsando o ar viciado
pelo lado posterior.
•Devem estar à uma altura correspondente
a metade do pé direito
•Jato direcionado levemente para baixo
RESFRIAMENTO ADIABÁTICO EVAPORATIVO
Pode ser obtido por vários processos, destacando-se:
a)Resfriamento do ar interno, através de nebulização associada a
ventilação.
b) Pulverização de água, frontalmente a ventilador ou diretamente
sobre a ave.
c) Sistema de material poroso acoplado a ventilador e tubo de
distribuição de ar.
•Objetivos da ventilação:
⇒ Eliminar o excesso de anidrido carbônico procedente do
metabolismo das aves.
⇒ Impedir a acumulação de vapores amoniacais (amônia)
procedentes do esterco.
⇒ Eliminar o excesso de umidade procedente da evaporação
pulmonar, das fezes.
•Objetivos do bebedouro:
•⇒ Diminuir o calor excessivo.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA AVES
EM CLIMAS FRIOS
Quebra-ventos
Em regiões frias é necessária a utilização de quebra-ventos como
barreira contra ventos fortes.
Quando bem projetado, protege à distância de até 10 vezes a sua
altura. Os exemplos mais comuns de quebra-ventos são o pinus,
eucalipto, acácia.
Ventilação
Para o período frio a ventilação se apresenta com um objetivo
definido, sendo por razões higiênicas, exclusivamente. Essa
condição vai se refletir na localização, área e forma de abrir
dos dispositivos, de maneira que o fluxo de ar se desloque pela
parte superior do aviário para evitar o efeito direto sobre as
aves.
Lanternim
Os aviários que possuem lanternim devem ser providos de
dispositivos de fácil fechamento para controle da ventilação.
Materiais isolantes
O desempenho dos aviários no período do frio é melhorado
com o uso de isolantes térmicos com a finalidade de diminuir
os efeitos da temperatura externa no interior do aviário, com a
inclusão destes materiais sobre as telhas (poliuretano) ou sob
as telhas (poliuretano, poliestireno extrudado, Eucatex, lã de
vidro ou similares).
Cortinas
•Instalar cortinas nas laterais, pelo lado de fora, para evitar penetração de
sol, chuva e controlar a ventilação no interior do aviário.
•É ideal que seja fixada a dois terços da altura do pé-direito e que seja
aberta das extremidades para o ponto de fixação. Sob condições de
inverno deve ser aberta de cima para baixo e em condições de verão, de
baixo para cima.
•Nos primeiros dias de vida das aves, é comum o uso de sobre cortinas
em regiões frias para auxiliar a cortina propriamente dita. A sobre
cortina deve ser fixada na parte interna do aviário, de tal forma que
sobreponha à tela
•É também prática comum reservar 2/3 a partir do centro às
extremidades do aviário para alojamento dos pintinhos, que são
separados com divisórias de lona com o objetivo de diminuir o volume
de ar a ser aquecido.
Aquecimento
•Há grande variedade de modelos de campânulas a gás como o
de placas aquecedoras metálicas ou de cerâmica, provido de
campânula maior ou menor, entre outros.
•O controle dos sistemas de aquecimento pode ser realizado
manualmente, ou automaticamente com sistemas eletrônicos, e
o melhor indicativo de conforto das aves está no seu
comportamento.
•Tipos de Aquecedores
Aquecedores a lenha
oCampânulas
oFornalha
Aquecedores elétricos
oCampânulas elétricas
oLâmpadas infravermelhas
oResistência embutida no piso
Aquecedores a gás
oCampânulas a gás
oCampânulas de placa cerâmica
oCampânulas infravermelhas
oGeradores de ar quente
Alternativos
oAproveitamento de resíduos
Fornalhas
Biogás
oCanalização de água quente no piso
oAquecimento solar
Campânula
Círculo de proteção
Uma medida para facilitar o manejo, a identificação da fonte
de calor e evitar correntes de ar diretas nas aves são a
utilização de proteção. Quando o aviário não possuir sistema
de alimentação em linha as divisórias utilizadas são os
tradicionais círculos de proteção.
Água
A temperatura da água deve estar entre 15 a 20 C, lembrando
que quanto menor o consumo de água menor o consumo de
ração.
Luz
•Os programas de luz têm sido propostos para melhorar o
ganho de peso, a eficiência alimentar, as características da
carcaça e o estado sanitário do plantel.
•Tem sido recomendado um foto período decrescente-crescente,
pois dias curtos no início do período de criação, reduz a
ingestão de ração e a taxa de crescimento das aves, diminuindo
os problemas associados ao crescimento acelerado. O
fornecimento de foto períodos mais longos em fases mais
adiantadas de crescimento dos frangos, resulta em ganho
compensatório.
AVIÁRIO IFMG
CURIOSIDADES
1.EFEITOS DA TEMPERATURA SOBRE A
PRODUÇÃO DE OVOS
2.PENA- ESTRUTURA HISTOLÓGICA E
IMPORTÂNCIA
Obrigado(a) pela
atenção!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Bioclimatologia e comportamento animal
Bioclimatologia e comportamento animalBioclimatologia e comportamento animal
Bioclimatologia e comportamento animal
Vanderlei Holz Lermen
 
131663983 suinos
131663983 suinos131663983 suinos
131663983 suinos
Pelo Siro
 
Aula2 -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
Aula2  -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]Aula2  -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
Aula2 -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
Rômulo Alexandrino Silva
 

La actualidad más candente (20)

Bioclimatologia e comportamento animal
Bioclimatologia e comportamento animalBioclimatologia e comportamento animal
Bioclimatologia e comportamento animal
 
Aula 4 bioclimatologia animal ecologia animal
Aula 4 bioclimatologia animal ecologia animalAula 4 bioclimatologia animal ecologia animal
Aula 4 bioclimatologia animal ecologia animal
 
Introdução zootecnia bovinocultura de corte - 2012
Introdução zootecnia   bovinocultura de corte - 2012Introdução zootecnia   bovinocultura de corte - 2012
Introdução zootecnia bovinocultura de corte - 2012
 
Raças Equinas
Raças EquinasRaças Equinas
Raças Equinas
 
Aula 1 ezoognósia
Aula 1 ezoognósiaAula 1 ezoognósia
Aula 1 ezoognósia
 
Sistemas de criação para ovinos e caprinos
Sistemas de criação para ovinos e caprinosSistemas de criação para ovinos e caprinos
Sistemas de criação para ovinos e caprinos
 
Avicultura de postura
Avicultura de posturaAvicultura de postura
Avicultura de postura
 
Ação da temperatura sobre os animais domésticos
Ação da temperatura sobre os animais domésticosAção da temperatura sobre os animais domésticos
Ação da temperatura sobre os animais domésticos
 
Manejo nutricional de ovinos de corte e leite
Manejo nutricional de ovinos de corte e leiteManejo nutricional de ovinos de corte e leite
Manejo nutricional de ovinos de corte e leite
 
131663983 suinos
131663983 suinos131663983 suinos
131663983 suinos
 
Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros
Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros
Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros
 
Manejo sanitário para caprinos e ovinos
Manejo sanitário para caprinos e ovinosManejo sanitário para caprinos e ovinos
Manejo sanitário para caprinos e ovinos
 
Aula instalacoes aves
Aula instalacoes avesAula instalacoes aves
Aula instalacoes aves
 
Forragicultura aula1
Forragicultura aula1Forragicultura aula1
Forragicultura aula1
 
Apostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basicaApostila sunicultura basica
Apostila sunicultura basica
 
Proteínas na alimentação animal
 Proteínas na alimentação animal Proteínas na alimentação animal
Proteínas na alimentação animal
 
Bovinocultura de Corte
Bovinocultura de Corte Bovinocultura de Corte
Bovinocultura de Corte
 
Nutrição e instalação para aves de postura
Nutrição e instalação para aves de posturaNutrição e instalação para aves de postura
Nutrição e instalação para aves de postura
 
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
 
Aula2 -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
Aula2  -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]Aula2  -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
Aula2 -suinocultura_[modo_de_compatibilidade]
 

Destacado

Ambiência na avicultura de corte
Ambiência na avicultura de corteAmbiência na avicultura de corte
Ambiência na avicultura de corte
Roger Moreira
 
Livro bioclimatologia-zootc3a9cnica
Livro bioclimatologia-zootc3a9cnicaLivro bioclimatologia-zootc3a9cnica
Livro bioclimatologia-zootc3a9cnica
Iara Oliveira
 
1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecnia1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecnia
gepaunipampa
 
Comportamento Animal e Manejo Racional
Comportamento Animal e Manejo RacionalComportamento Animal e Manejo Racional
Comportamento Animal e Manejo Racional
Exagro
 
Minas gerais - cadeia espinhaco palmeiras [palms]
Minas gerais  - cadeia espinhaco palmeiras [palms]Minas gerais  - cadeia espinhaco palmeiras [palms]
Minas gerais - cadeia espinhaco palmeiras [palms]
Andre Benedito
 

Destacado (18)

Ambiência na avicultura de corte
Ambiência na avicultura de corteAmbiência na avicultura de corte
Ambiência na avicultura de corte
 
BEM ESTAR DAS AVES DE PRODUÇÃO Apresentação utfpr
BEM ESTAR DAS AVES DE PRODUÇÃO Apresentação utfprBEM ESTAR DAS AVES DE PRODUÇÃO Apresentação utfpr
BEM ESTAR DAS AVES DE PRODUÇÃO Apresentação utfpr
 
Bioclimatologia caprinos
Bioclimatologia caprinosBioclimatologia caprinos
Bioclimatologia caprinos
 
Livro bioclimatologia-zootc3a9cnica
Livro bioclimatologia-zootc3a9cnicaLivro bioclimatologia-zootc3a9cnica
Livro bioclimatologia-zootc3a9cnica
 
Avicultura
AviculturaAvicultura
Avicultura
 
1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecnia1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecnia
 
Zootecnistas
ZootecnistasZootecnistas
Zootecnistas
 
Zootecnia Geral, Sistema De Criação
Zootecnia Geral, Sistema De CriaçãoZootecnia Geral, Sistema De Criação
Zootecnia Geral, Sistema De Criação
 
Comportamento Animal e Manejo Racional
Comportamento Animal e Manejo RacionalComportamento Animal e Manejo Racional
Comportamento Animal e Manejo Racional
 
Etologia lorenz
Etologia lorenzEtologia lorenz
Etologia lorenz
 
Hermes moreira de souza
Hermes moreira de souzaHermes moreira de souza
Hermes moreira de souza
 
Produção de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilProdução de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no Brasil
 
Etologia darwim principios basicos
Etologia darwim principios basicosEtologia darwim principios basicos
Etologia darwim principios basicos
 
Tutorial - Guia de Uso da BVS-Vet
Tutorial - Guia de Uso da BVS-VetTutorial - Guia de Uso da BVS-Vet
Tutorial - Guia de Uso da BVS-Vet
 
Minas gerais - cadeia espinhaco palmeiras [palms]
Minas gerais  - cadeia espinhaco palmeiras [palms]Minas gerais  - cadeia espinhaco palmeiras [palms]
Minas gerais - cadeia espinhaco palmeiras [palms]
 
Medicina veterinária unifran o que é e como gerenciar o curso.
Medicina veterinária unifran o que é e como gerenciar o curso.Medicina veterinária unifran o que é e como gerenciar o curso.
Medicina veterinária unifran o que é e como gerenciar o curso.
 
Coco[1]
Coco[1]Coco[1]
Coco[1]
 
Jonathan mamiferoseaves
Jonathan   mamiferoseavesJonathan   mamiferoseaves
Jonathan mamiferoseaves
 

Similar a Bioclimatologia aves

Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Myrthes Marcele F. Santos
 

Similar a Bioclimatologia aves (20)

Instalações para aves
Instalações para avesInstalações para aves
Instalações para aves
 
Instalações para aves
Instalações para avesInstalações para aves
Instalações para aves
 
Projeto galinheiro
Projeto galinheiroProjeto galinheiro
Projeto galinheiro
 
05 instalacoes caprinos
05 instalacoes caprinos05 instalacoes caprinos
05 instalacoes caprinos
 
Frango caipira avifran
Frango caipira avifranFrango caipira avifran
Frango caipira avifran
 
Manual de adequação à nr31
Manual de adequação à nr31Manual de adequação à nr31
Manual de adequação à nr31
 
Vacinação
VacinaçãoVacinação
Vacinação
 
Manual criação de aves caipira
Manual criação de aves caipiraManual criação de aves caipira
Manual criação de aves caipira
 
Pré-abate e Abate de aves.pptx
Pré-abate e Abate de aves.pptxPré-abate e Abate de aves.pptx
Pré-abate e Abate de aves.pptx
 
Cobertura
CoberturaCobertura
Cobertura
 
Slide 1
Slide 1Slide 1
Slide 1
 
Aparelhos de agrometeorologia
Aparelhos de agrometeorologiaAparelhos de agrometeorologia
Aparelhos de agrometeorologia
 
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
Slides Arquitetura Bioclimatica - Curso Conservação de Energia UERJ / SEBRAE/...
 
Inst gado leit_bio_digest_apres
Inst gado leit_bio_digest_apresInst gado leit_bio_digest_apres
Inst gado leit_bio_digest_apres
 
Desertificacao
DesertificacaoDesertificacao
Desertificacao
 
Dryko Impermeabilizantes Drykomanta Flex FT
Dryko Impermeabilizantes Drykomanta Flex FTDryko Impermeabilizantes Drykomanta Flex FT
Dryko Impermeabilizantes Drykomanta Flex FT
 
Manejo frangos corte
Manejo frangos corteManejo frangos corte
Manejo frangos corte
 
Dryko Impermeabilizantes Drykofoam FT
Dryko Impermeabilizantes Drykofoam FTDryko Impermeabilizantes Drykofoam FT
Dryko Impermeabilizantes Drykofoam FT
 
Manual criação galinhas caipiras
Manual criação galinhas caipirasManual criação galinhas caipiras
Manual criação galinhas caipiras
 
Carta bioblimática Construção da Carta Bioclimática
Carta bioblimática Construção da  Carta BioclimáticaCarta bioblimática Construção da  Carta Bioclimática
Carta bioblimática Construção da Carta Bioclimática
 

Último

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 

Último (20)

INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 

Bioclimatologia aves

  • 1. Zootecnia Geral CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA BACHARELADO EM AGRONOMIA AGRO 111 ANA CRISTINA BEATRIZ MARTINS CLÁUDIO VIEIRA ERMINDO GONÇALVES FLAVIA CRISTINA HÉVELYN MAGALHÃES LEILA DAVINA NELICE APARECIDA NATANIELLY RODRIGUES Alunos:
  • 3. BIOCLIMATOLOGIA Ciência que estuda as relações entre o clima e a distribuição dos seres vivos na Terra. Tipologia bioclimática - combina de forma variada parâmetros de temperatura, umidade, insolação, etc., po r vezes também altitude e latitude.
  • 4. APTIDÃO ECOLÓGICA FATORES BÁSICOS: • Climático • Edáfico Clima – mais importante dos fatores. Influencia de forma: • Direta – temperatura do ar, radiação solar, umidade. • Indireta – qualidade e quantidade de vegetais indispensáveis à criação animal; favorecimento ou não de doenças.
  • 5. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A INFLUÊNCIA CLIMÁTICA NA AVICULTURA Maior concentração de avicultores no Brasil A morte de aves por stress térmico representa um prejuízo significativo para produtores. O calor ou frio excessivos provocam problemas de: •Baixa (C) ou alta (F) conversão alimentar; •Perda (C) ou ganho exagerado (F) de peso; •Redução da postura; •Redução da qualidade dos ovos.
  • 6. Os problemas podem ser amenizados a partir do planejamento minucioso da construção do aviário.
  • 7. INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS Localização das edificações •O ambiente de criação deve ser tranquilo e distante de outras criações ou plantéis avícolas e ainda se possível distante de estradas onde ocorra circulação de veículos e pedestres. •O criador deve aproveitar o relevo disponível. •O local deve ser escolhido de tal modo que se aproveitem as vantagens da circulação natural do ar. •O lado norte, mais ensolarado, deve ser sombreado com árvores e o lado sul mantidos sem obstáculos.
  • 8. INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS Orientação •Por mais que se oriente adequadamente o aviário em relação ao sol, haverá incidência direta de radiação solar em seu interior em algumas horas do dia na face norte, no período de inverno. •As horas mais quentes do dia a sombra vai incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica recebida pelo aviário será a menor possível.
  • 9. INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS Largura, comprimento, piso e pé direito. •Recomenda-se largura até 10 m para clima quente e úmido e largura de 10 até 14 m para clima quente e seco. •O comprimento “ideal” é de 100 a 125 m. Ele não deve ultrapassar 200 m. É aconselhado divisórias internas removíveis com ao longo do aviário em lotes de até 2.000 aves para diminuir a competição e facilitar o manejo. Estas divisórias devem ser de tela, para não impedir a ventilação e com altura de 50 cm, para facilitar o deslocamento do avicultor.
  • 10. O piso deve ser: •de material lavável; •de material impermeável; •de material não liso ; •com espessura de 6 a 8cm de concreto ; •revestido com 2cm de espessura de argamassa. Pode ser construído em tijolo deitado que apresenta boas condições de isolamento térmico. O piso de chão batido, não isola bem a umidade e é de difícil limpeza e desinfecção, no entanto, tem-se propagado por diminuir o custo de instalação do aviário.
  • 11. *Pé-direito é uma expressão que indica a distância do pavimento ao teto. •O pé direito* mais recomendado deve ter 3 metros. •Quanto mais largo for o aviário, maior será a sua altura. Largura do Aviário (m) Pé direto mínimo em climas quentes (m) até 8 2,80 8 a 9 3,15 9 a 10 3,50 10 a 12 4,20 12 a 14 4,90
  • 12. INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS Parede, altura da mureta •A parede é telada para favorecer a ventilação. •A altura da mureta deve ser de 20cm tem se mostrado satisfatória por permitir a entrada de ar ao nível das aves e não permitir a entrada de água da chuva e nem que a cama seja jogada para fora do aviário. • As muretas deverão ter a parte superior chanfrada, pois facilita a limpeza e não permite o empoleiramento de aves. • Entre a mureta e o telhado, deve ser colocado tela.
  • 13. •As telhas francesas têm a vantagem de oferecer maior atraso na transmissão das ondas de calor, mas exigem encaixe perfeito e são mais difíceis de manejar na eventual necessidade de correções. •Já a cobertura de amianto é um material leve e facilita os reparos. Outros materiais: isopor entre duas lâminas de alumínio, sapê, madeirit, barro, alumínio, chapa zincada ou ferro galvanizado. INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS Telhado
  • 14. •É recomendável para as ascorberturas: a) Uso de forros sob a cobertura b) Pinturas com cores claras e sempre limpas. Uma camada de tinta brilhante reduz a absorção do calor. c) Uso de materiais isolantes d) Materiais de grande inércia térmica e) Uso de aspersão de água sobre o telhado •Já a poeira, as folhas depositadas pelo vento e os fungos que se desenvolvem nas telhas transformam o telhado num coletor solar. •As camas, que recebem os dejetos das aves, funcionam como um isolante térmico no verão.
  • 15. INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS Lanternim* *abertura na parte superior do telhado •Para o aviário ter boa ventilação, é preciso uma área maior de lanternim, associado à colocação de tubos sobre o telhado para a sua saída, produz efeitos muito positivos na renovação do ar no ambiente e ventilação de higiene. •Estes tubos devem ser instalados como chaminés, intercalando espaços lineares e protegidos com os chapéus contra chuva.
  • 16. •Para o sombreamento, recomendam-se árvores de tronco liso e formação de copa em altura superior ao beiral. •Implantação de gramados em torno do aviário. O gramado absorve a radiação solar e produz umidade. INSTALAÇÕES DOS AVIÁRIOS Sombreamento* Gramado
  • 17. A medida atual é de 17 a 18 aves por metro quadrado, porém o “ideal” parece ser 10 a 13 aves por metro quadrado. DENSIDADE DE AVES
  • 18. PROGRAMA NUTRICIONAL PARA AVES EM CLIMAS QUENTES Conforto Témico: Adultas - 14 a 25 C Pintinhos - 32 C Stress calórico: •Respiração ofegante,consequente, alcalose respiratória. •Diminuição de o consumo alimentar. •Lesões no aparelho respiratório. •Maior pré-disposição das aves às infecções. •Poedeiras: - Redução na qualidade da casca do ovo. - Declínio do peso dos ovos. As rações oferecidas a: Poedeiras - devem conter de 2750 a 2850 Kcal EM/Kg Frangos de corte - 2800 a 3200 kcal Em/Kg Rações peletizadas resultam em melhor ganho de peso e consumo alimentar que as fareladas.
  • 19. Recomendações: •Utilização de gorduras - as gorduras aumentam a palatabilidade das rações e propiciam menor incremento de calor. Quanto maior o peso corporal na maturidade sexual, maior o peso corporal durante a postura e, portanto, maior o potencial energético de reserva e maior o consumo de ração. •Redução das proteínas - alto incremento de calor gerado durante a digestibilidade e metabolização das proteínas.
  • 20. •Dentre todas as vitaminas, o ácido ascórbico tem sido alvo de maior preocupação para aves sob condições de stress de calor. O funcionamento de processos básicos essenciais no organismo é dependente da presença de minerais. •Existe uma relação direta entre o nível de fósforo no plasma e a taxa de sobrevivência, mas inversa em relação ao cálcio. • O resfriamento da água tem sido sugerido como mecanismo adequado no combate ao stress de calor.
  • 21. •A ração dos frangos deve ser retirada no mínimo 3 horas antes do stress de calor. Os animais devem ficar sem aceso a ração até que a temperatura ambiente retorne a termoneutralidade. Obs.: não deve ser utilizada para poedeiras, pois esta ave come pouco por hora e comerá menos ainda se for retirada a ração, podendo afetar seriamente o seu desempenho.
  • 22. TECNOLOGIAS ARTIFICIAIS DE ACONDICIONAMENTO TÉRMICO •Ventilação Forçada VENTILADORES AVÍCOLAS: •Devem ser dispostos com o fluxo no sentido da largura do galpão, de formas a succionar ar fresco do exterior injetando-o para o interior e expulsando o ar viciado pelo lado posterior. •Devem estar à uma altura correspondente a metade do pé direito •Jato direcionado levemente para baixo
  • 23. RESFRIAMENTO ADIABÁTICO EVAPORATIVO Pode ser obtido por vários processos, destacando-se: a)Resfriamento do ar interno, através de nebulização associada a ventilação. b) Pulverização de água, frontalmente a ventilador ou diretamente sobre a ave. c) Sistema de material poroso acoplado a ventilador e tubo de distribuição de ar.
  • 24. •Objetivos da ventilação: ⇒ Eliminar o excesso de anidrido carbônico procedente do metabolismo das aves. ⇒ Impedir a acumulação de vapores amoniacais (amônia) procedentes do esterco. ⇒ Eliminar o excesso de umidade procedente da evaporação pulmonar, das fezes. •Objetivos do bebedouro: •⇒ Diminuir o calor excessivo.
  • 25. ASPECTOS IMPORTANTES PARA AVES EM CLIMAS FRIOS Quebra-ventos Em regiões frias é necessária a utilização de quebra-ventos como barreira contra ventos fortes. Quando bem projetado, protege à distância de até 10 vezes a sua altura. Os exemplos mais comuns de quebra-ventos são o pinus, eucalipto, acácia.
  • 26. Ventilação Para o período frio a ventilação se apresenta com um objetivo definido, sendo por razões higiênicas, exclusivamente. Essa condição vai se refletir na localização, área e forma de abrir dos dispositivos, de maneira que o fluxo de ar se desloque pela parte superior do aviário para evitar o efeito direto sobre as aves. Lanternim Os aviários que possuem lanternim devem ser providos de dispositivos de fácil fechamento para controle da ventilação.
  • 27. Materiais isolantes O desempenho dos aviários no período do frio é melhorado com o uso de isolantes térmicos com a finalidade de diminuir os efeitos da temperatura externa no interior do aviário, com a inclusão destes materiais sobre as telhas (poliuretano) ou sob as telhas (poliuretano, poliestireno extrudado, Eucatex, lã de vidro ou similares).
  • 28. Cortinas •Instalar cortinas nas laterais, pelo lado de fora, para evitar penetração de sol, chuva e controlar a ventilação no interior do aviário. •É ideal que seja fixada a dois terços da altura do pé-direito e que seja aberta das extremidades para o ponto de fixação. Sob condições de inverno deve ser aberta de cima para baixo e em condições de verão, de baixo para cima. •Nos primeiros dias de vida das aves, é comum o uso de sobre cortinas em regiões frias para auxiliar a cortina propriamente dita. A sobre cortina deve ser fixada na parte interna do aviário, de tal forma que sobreponha à tela •É também prática comum reservar 2/3 a partir do centro às extremidades do aviário para alojamento dos pintinhos, que são separados com divisórias de lona com o objetivo de diminuir o volume de ar a ser aquecido.
  • 29. Aquecimento •Há grande variedade de modelos de campânulas a gás como o de placas aquecedoras metálicas ou de cerâmica, provido de campânula maior ou menor, entre outros. •O controle dos sistemas de aquecimento pode ser realizado manualmente, ou automaticamente com sistemas eletrônicos, e o melhor indicativo de conforto das aves está no seu comportamento.
  • 30. •Tipos de Aquecedores Aquecedores a lenha oCampânulas oFornalha Aquecedores elétricos oCampânulas elétricas oLâmpadas infravermelhas oResistência embutida no piso Aquecedores a gás oCampânulas a gás oCampânulas de placa cerâmica oCampânulas infravermelhas oGeradores de ar quente Alternativos oAproveitamento de resíduos Fornalhas Biogás oCanalização de água quente no piso oAquecimento solar Campânula
  • 31. Círculo de proteção Uma medida para facilitar o manejo, a identificação da fonte de calor e evitar correntes de ar diretas nas aves são a utilização de proteção. Quando o aviário não possuir sistema de alimentação em linha as divisórias utilizadas são os tradicionais círculos de proteção. Água A temperatura da água deve estar entre 15 a 20 C, lembrando que quanto menor o consumo de água menor o consumo de ração.
  • 32. Luz •Os programas de luz têm sido propostos para melhorar o ganho de peso, a eficiência alimentar, as características da carcaça e o estado sanitário do plantel. •Tem sido recomendado um foto período decrescente-crescente, pois dias curtos no início do período de criação, reduz a ingestão de ração e a taxa de crescimento das aves, diminuindo os problemas associados ao crescimento acelerado. O fornecimento de foto períodos mais longos em fases mais adiantadas de crescimento dos frangos, resulta em ganho compensatório.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. CURIOSIDADES 1.EFEITOS DA TEMPERATURA SOBRE A PRODUÇÃO DE OVOS 2.PENA- ESTRUTURA HISTOLÓGICA E IMPORTÂNCIA