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Cap.II Arte nas Fronteiras

1. Moderno- Pós-moderno e os regimes da
                 arte
a. Sociedade Moderna e Sociedade Pós-moderna
•   Utopia                          •   Ironia
•   Valores universais              •   Valores particulares
•   Idéia de progresso              •   Progresso valor relativo
•   Valor da individualidade        •   Individualismo
•   Novo, original                  •   “Revival”, copia
•   Primazia cultural de            •   Hibridação cultural
    Ocidente
•   Idéia de limites entre a arte   • Os limites entre ciência e
    e a ciência                       arte desvanecem
•   Contrato de direito             • Estratégia de guerra
•   Sociedade tecnológica –         • Sociedade informática –
    produto                           conhecimento
•   Vanguardas                      • Morte das vanguardas
•   Estruturalismo                  • Pós-estruturalismo
Utopia
      Valores universais
     Idéia de progresso


Fernand Léger “O grande
       rebocador” 1923




                  Ironia
   Valores particulares
Progresso valor relativo


Maurizio Cattelan, a Nona
               Hora, 1999
Valor da individualidade/autoria
                             Novo, original
                             Primazia cultural de Ocidente


                                           Individualismo/co-autoria
                                                     “Revival”, copia
                                                  Hibridação cultural




Malevich “Quadrado preto e
vermelho”1915                               Adriana Varejão
Idéia de limites entre a arte e a ciência
                                Contrato de direito

                             Os limites entre ciência e arte se desvanecem
                                                       Estratégia de guerra




                                        Eduardo Kac, Brasil, "Alba, a
Paul Klee “Rosas heróicas”              coelha fluorescente" 1999
Sociedade tecnológica – produto
                                  Vanguardas
                                  Estruturalismo

                                  Sociedade informática – conhecimento
                                                  Morte das vanguardas
                                                     Pós-estruturalismo




Cândido Portinari “Mestiço”1934    Xiao - Yu "Ran" partes de corpos de
                                   animais e humanos combinados
o Contexto
                 • Revolução feminina
                 • Resistência juvenil
                 • Guerra Fria
                 • Revolução racial
                 • Cultura visual
                 • Consumo massivo
                 • Comunicação, informação e
                    tecnologia




Maio de 68
2. Os regimes da arte
    Arte Moderna: regime do consumo      Arte Pós-moderna: regime da comunicação
•    Esquema linear: produção -           •   Esquema de rede: interativo,
     distribuição - consumo.                  descentralizado, diversidade de
                                              conexões mas fechado.




•    Valoriza as intenções (conteúdo)     •   Valoriza os papéis e lugares dos
                                              atores (continente ou sistema)
•    Artista exilado da sociedade
                                          •   O artista/objeto de troca de signos

                                          •   Bloqueio, saturação e nominação:
•    Fluido: tudo que produzido               se repete, circularidade e
     consumido (por adesão ou recusa),        reversibilidade, se anula a diferença.
     sempre os mesmos e sempre                Produtor-artista: elemento e produto
     diferentes.                              da rede-produtor.
•   Ruptura com antigo sistema      • Circuito: se esta dentro ou
    de academias sem ruptura        fora.
    com valores de
    reconhecimento. A
    vanguarda: possibilidade
    latente, futuro.
•   Sociedade do espetáculo e       • Sociedade da informação e da
    sociedade do consumo:           comunicação: a velocidade de
    consome-se signos               transmissão gera a
    espetaculares como se           antecipação do signo.
    fossem produtos.

Obra = produto; produto             Arte é sistema de signos:
  industrial = produto estético.
Domínio dos sentidos.               Domínio da linguagem.
                                    • Baudrillard – Sociedade de
•   Adorno – Indústria cultural :   consumo - a maneira como é
    cultura como bem de consumo     inserida a cultura na lógica de
    – ênfase no conteúdo,           consumo - objeto/signo – ênfase
    preocupação com a               no sistema , preocupação com a
    mercantilização da cultura.     estetização (organização
                                    semiológica) da cultura.
• Distinção arte/estética
Arte não é mais conteúdo; mas
    continente. O meio é o mais
    importante. Não tem valor estético,
    tem valor de signo, apenas nomeado
    como arte.
• Indistinção dos papéis
O artista é um produtor (é quem aponta
    é que é arte), é o observador e o
    conservador, marchand, júri.
    Desaparece o autor (Foucault,
    Barthes), se retira o sujeito.
• Sistema da arte
Esvazia o artista e a obra do seu
    conteúdo emocional e intencional.
• A linguagem
A arte não é mais retiniana, necessita
    outro suporte. O título é importante.
    A importância da linguagem não é a
    expressão do pensamento mas como
    pensamento dela própria.
                                            Marcel Duchamp “Fonte” 1917
• Abandono da estética
  Dissocia a arte da beleza, do único,
     do gosto.
  • Comunicação
  Usa os mecanismos da publicidade
  • Repetição
  Saturação e repetição efeito
     publicitário
  • Paradoxo
  Despersonalização
     hiperpersonalizada, Warhol é a
     obra, uma marca e ao mesmo
     tempo o produtor e o negociante.



    Veja um vídeo de Andy Warhol

“Brillo Box”, “Heinz box”
Webteca

História da arte contemporânea
Para entender a Pós modernidade
As linguagens pós modernas no Brasil
Sociedade do Espetáculo de Guy Debord
Industria cultural, revisando Adorno e Horkheimer
Entrevista com Gilles Lipovetsky



Bibliografia

•CAUQUELIN, A. Arte Contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins, 2005.
•DANTO, ARTHUR. After the end of Art. Princetown University Press. 1998.
• LYOTARD, JEAN FRANÇOIS. A condição pós-moderna. São Paulo: José Olympio.
2002.
•LIPOVETSKY, Gilles . La Era del Vacío: ensayos sobre el individualismo
contemporáneo. Paris: Gallimard, 1983. Cap. IV e V

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  • 1. Cap.II Arte nas Fronteiras 1. Moderno- Pós-moderno e os regimes da arte
  • 2. a. Sociedade Moderna e Sociedade Pós-moderna • Utopia • Ironia • Valores universais • Valores particulares • Idéia de progresso • Progresso valor relativo • Valor da individualidade • Individualismo • Novo, original • “Revival”, copia • Primazia cultural de • Hibridação cultural Ocidente • Idéia de limites entre a arte • Os limites entre ciência e e a ciência arte desvanecem • Contrato de direito • Estratégia de guerra • Sociedade tecnológica – • Sociedade informática – produto conhecimento • Vanguardas • Morte das vanguardas • Estruturalismo • Pós-estruturalismo
  • 3. Utopia Valores universais Idéia de progresso Fernand Léger “O grande rebocador” 1923 Ironia Valores particulares Progresso valor relativo Maurizio Cattelan, a Nona Hora, 1999
  • 4. Valor da individualidade/autoria Novo, original Primazia cultural de Ocidente Individualismo/co-autoria “Revival”, copia Hibridação cultural Malevich “Quadrado preto e vermelho”1915 Adriana Varejão
  • 5. Idéia de limites entre a arte e a ciência Contrato de direito Os limites entre ciência e arte se desvanecem Estratégia de guerra Eduardo Kac, Brasil, "Alba, a Paul Klee “Rosas heróicas” coelha fluorescente" 1999
  • 6. Sociedade tecnológica – produto Vanguardas Estruturalismo Sociedade informática – conhecimento Morte das vanguardas Pós-estruturalismo Cândido Portinari “Mestiço”1934 Xiao - Yu "Ran" partes de corpos de animais e humanos combinados
  • 7. o Contexto • Revolução feminina • Resistência juvenil • Guerra Fria • Revolução racial • Cultura visual • Consumo massivo • Comunicação, informação e tecnologia Maio de 68
  • 8. 2. Os regimes da arte Arte Moderna: regime do consumo Arte Pós-moderna: regime da comunicação • Esquema linear: produção - • Esquema de rede: interativo, distribuição - consumo. descentralizado, diversidade de conexões mas fechado. • Valoriza as intenções (conteúdo) • Valoriza os papéis e lugares dos atores (continente ou sistema) • Artista exilado da sociedade • O artista/objeto de troca de signos • Bloqueio, saturação e nominação: • Fluido: tudo que produzido se repete, circularidade e consumido (por adesão ou recusa), reversibilidade, se anula a diferença. sempre os mesmos e sempre Produtor-artista: elemento e produto diferentes. da rede-produtor.
  • 9. Ruptura com antigo sistema • Circuito: se esta dentro ou de academias sem ruptura fora. com valores de reconhecimento. A vanguarda: possibilidade latente, futuro. • Sociedade do espetáculo e • Sociedade da informação e da sociedade do consumo: comunicação: a velocidade de consome-se signos transmissão gera a espetaculares como se antecipação do signo. fossem produtos. Obra = produto; produto Arte é sistema de signos: industrial = produto estético. Domínio dos sentidos. Domínio da linguagem. • Baudrillard – Sociedade de • Adorno – Indústria cultural : consumo - a maneira como é cultura como bem de consumo inserida a cultura na lógica de – ênfase no conteúdo, consumo - objeto/signo – ênfase preocupação com a no sistema , preocupação com a mercantilização da cultura. estetização (organização semiológica) da cultura.
  • 10. • Distinção arte/estética Arte não é mais conteúdo; mas continente. O meio é o mais importante. Não tem valor estético, tem valor de signo, apenas nomeado como arte. • Indistinção dos papéis O artista é um produtor (é quem aponta é que é arte), é o observador e o conservador, marchand, júri. Desaparece o autor (Foucault, Barthes), se retira o sujeito. • Sistema da arte Esvazia o artista e a obra do seu conteúdo emocional e intencional. • A linguagem A arte não é mais retiniana, necessita outro suporte. O título é importante. A importância da linguagem não é a expressão do pensamento mas como pensamento dela própria. Marcel Duchamp “Fonte” 1917
  • 11. • Abandono da estética Dissocia a arte da beleza, do único, do gosto. • Comunicação Usa os mecanismos da publicidade • Repetição Saturação e repetição efeito publicitário • Paradoxo Despersonalização hiperpersonalizada, Warhol é a obra, uma marca e ao mesmo tempo o produtor e o negociante. Veja um vídeo de Andy Warhol “Brillo Box”, “Heinz box”
  • 12. Webteca História da arte contemporânea Para entender a Pós modernidade As linguagens pós modernas no Brasil Sociedade do Espetáculo de Guy Debord Industria cultural, revisando Adorno e Horkheimer Entrevista com Gilles Lipovetsky Bibliografia •CAUQUELIN, A. Arte Contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins, 2005. •DANTO, ARTHUR. After the end of Art. Princetown University Press. 1998. • LYOTARD, JEAN FRANÇOIS. A condição pós-moderna. São Paulo: José Olympio. 2002. •LIPOVETSKY, Gilles . La Era del Vacío: ensayos sobre el individualismo contemporáneo. Paris: Gallimard, 1983. Cap. IV e V